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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO


CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

PONTE DE MACARRÃO

SÃO PAULO
2015

1
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

INTEGRANTES DO GRUPO:

Antides Rodrigues dos Santos Junior RA: C0131D-4


Daniel Walisson Santos Guimarães RA: C03779-6
Gildemar Almeida da Silva RA: C076GI-7
Rafael Tadeu de Freitas RA: C049DB-0
Rodrigo Viera de Souza RA: C129BG-0
Yago de Oliveira Teixeira RA: B98BAF-7

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA


Orientador Professor Marcio Frugoli

SÃO PAULO
2015
2
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA

APROVADO EM:

BANCA EXAMINADORA

/__/__
Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

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Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

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Prof. Nome do Professor - Universidade Paulista – UNIP

SÃO PAULO
2015
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DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ELE nada seria possível,
dedicamos as nossas famílias pela força e compreensão nos momentos de ausência e
estresses, a todos os professores pela força, e ao grupo que se manteve unido e
organizado.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos em primeiro lugar a DEUS por ser à base de nossas conquistas; aos
nossos familiares por acreditarem e terem interesse em nossas escolhas, aos professores,
pela dedicação em suas orientações prestadas na elaboração deste trabalho.

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“A arte de "engenhar" consiste em
transformar números, cálculos, formulas
e desenhos em realidade”.
Júlio Ap.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 08

1. ORIGEM DA PONTE........................................................................................................... 09

1.1 Significado da palavra...................................................................................................... 09

1.2 História................................................................................................................................ 10

2. PONTE DE MACARRÃO..................................................................................................... 11

2.1 Objetivo principal....................................................................................................... 12

2.1.1 Objetivo especifico................................................................................................... 12

3. CONTRUINDO A PONTE DE MACARRÃO............................................................. 13

3.1 Materiais Utilizados.................................................................................................. 13

3.2 Ponte em Viga........................................................................................................... 13

4. CALCULOS - PONTE DE MACARRÃO.................................................................. 16

CONCLUSÃO......................................................................................................................... 20

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................... 21

SUMÁRIO DE FIGURAS

Fig. 1 Ponte Golden Gate................................................................................................... 10

Fig. 2 Ponte de Madeira............................................................................................................ 10

Fig. 3 Pontes de Macarrão...................................................................................................... 11

Fig. 4 Ponte em Viga.......................................................................................................... 14

Fig. 5 Ponte em Viga de Macarrão I................................................................................... 15

Fig. 6 Ponte em Viga de Macarrão II................................................................................. 15

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho descreve a construção de ponte de macarrão como objetos de


aprendizagem nas disciplinas do curso de engenharia. Dando oportunidade de aplicação
prática dos conhecimentos até então adquiridos em sala de aula. A finalidade desta
pesquisa é destacar a necessidade dos cálculos estruturais para o desenvolvimento de
projetos, e aplicar os conhecimentos através de protótipos, simular o comportamento de
estruturas nos aspectos teóricos e práticos e compreender as possíveis diferenças e quais
suas causas.
Este propósito consiste na criação de uma ponte de macarrão do tipo espaguete e a
destruição da mesma; as regras são: Não vencer um vão livre de 1m com o peso não
superior a 1 kg seguindo as especificações detalhadas do regulamento e aguentar uma
carga mínima de 2 kg (20 Newtons).

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1. ORIGEM DA PONTE

Ponte é uma construção que permite interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis
separados por rios, vales, ou outros obstáculos naturais ou artificiais.

As pontes são construídas para permitirem a passagem sobre o obstáculo a transpor, de


pessoas, automóveis, comboios, canalizações ou condutas de água (aquedutos).

Quando é construída sobre um curso de água, o seu tabuleiro é frequentemente situado


a altura calculada de forma a possibilitar a passagem de embarcações com segurança sob a
sua estrutura. Quando construída sobre um meio seco costuma-se chamar pontes
de viaduto como uma forma de apelidar pontes em meios urbanos. Do contrario não pode
ser usado já que um viaduto é uma ponte que visa não interromper o fluxo rodoviário ou
ferroviário, mantendo a continuidade da via de comunicação quando esta se depara e têm
que transpor um obstáculo natural constituído por depressão do terreno (estradas, ruas,
acidentes geográficos, etc.), cruzamentos e outros sem que este seja obstruído.

Viadutos são muito comuns em grandes metrópoles, onde o intenso tráfego de veículos
normalmente de grandes avenidas ou vias expressas não podem ser ligeiramente
interrompidos. Além de cidades que possuem muitos acidentes geográficos, onde o viaduto
serve para ligar dois pontos mais altos de uma determinada região e relevo.

1.1 SIGNIFICADO DA PALAVRA

A palavra Ponte provém do Latim Pons que por sua vez descende do Etrusco Pont, que
significa "estrada".1 .Em grego πόντος (Póntos), derive talvez da raiz Pent que significa uma
ação de caminhar.2

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1.2 HISTÓRIA

As primeiras pontes que surgiram aconteceram por causa de troncos que caíram sobre os
rios de forma natural. Com isso, o homem passou a copiar, assim surgindo às pontes, que
eram feitas de troncos de árvores.

Assim, em 1912, surgiram pontes em vigas e pontes em pórtico. Fazendo com que as
pontes em arco de concreto atingissem dimensões cada vez maiores.

Há vários tipos de ponte: Pontes ferroviárias, pontes rodoviárias, passarelas, pontes


oleodutos (para o transporte de produto químico ou de água), pontes móveis entre outras.

Analisando a história, logo vemos que ela é de fato permeada de significativos


desenvolvimentos que marcaram o destino da humanidade.

Figura 1 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte Figura 2 – Fonte: http://pt.photaki.com/picture-ponte-de-madeira

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2. PONTE DE MACARRÃO

Uma ponte de macarrão, é uma maquete feita de espaguete ou outro tipo de macarrão duro
seco e reto, é construída basicamente com propósito experimentais e competitivos.

A finalidade é construir uma ponte sobre um vão específico, com certa quantidade de
macarrão, fazendo com que ela seja capaz de sustentar uma carga, nesse caso, no mínimo
5kg.

Figura 3 Fonte: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/10/concurso-desafia-estudantes

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2.1 OBJETIVO PRINCIPAL

Esse trabalho tem como objetivo principal motivar os alunos a desenvolver suas
habilidades e executa-las, fazendo com que possa desenvolver: Trabalho em equipe.

Projetar estruturas simples a partir de conhecimentos básicos em física, matemática,


vetores, cálculo com geometria analítica, e resistência de materiais.Justificar o projeto
de forma oral e escrita.

2.1.1 OBJETIVO ESPECIFICO

• Demonstrar cálculos utilizados para a construção do protótipo.

• Detalhar passo a passo a construção.

• Relatar os resultados finais.

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3. CONSTRUINDO A PONTE DE MACARRÃO

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

• Macarrão Spaghettoni Barilla Nº 7


• Cola Quente
• Cano PVC ½
• Vergalhão de Aço CA50/60 (5/16") 8mm
• Tesoura
• Fita Adesiva
• Estilete
• Réguas e Esquadros
• Paquímetro
• Balança
• Trena

3.2 PONTE EM VIGA:

Uma ponte em viga é basicamente uma estrutura horizontal rígida colocada sobre duas
colunas, uma em cada extremidade. O peso da ponte e qualquer tráfego que houver sobre
ela são suportados diretamente pelos postes. O peso vai diretamente para baixo.

A estrutura em viga tem menor capacidade de atravessar de uma extremidade a outra, mas
como nossa distância estava pré-estabelecida em 1 metro de vão livre, a ponte em viga era
o suficiente para executar esse trabalho.

Cada tipo de ponte lida com duas forças importantes, compressão e tração.

• Compressão: é a força que age para comprimir ou diminuir algo sobre o qual está
agindo.

• Tração: é uma força que age para expandir ou aumentar algo sobre a qual está
agindo.

• Resistência à Tração: a carga de ruptura por tração para um fio de espaguete,


independe do comprimento do fio, isso foi determinada através do ensaio de 6 corpos
de prova submetidos a tração até a ruptura. A carga média de ruptura obtida nestes
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ensaios foi de 4,267 kgf (42,67 N). Quando o resultado do cálculo for menor que três,
arredondar para três. Então a quantidade mínima necessária de fios será três. É
possível determinar quantos fios são necessários para compor uma barra,
independente do seu comprimento. Sabendo apenas qual o esforço normal (tração)
dividido pela carga média de ruptura (4,267kgf), obtém-se a quantidade de fios
necessários, esses dados são baseados de acordo com os ensaios realizados pelo
professor Inácio Morsch da UFRGS.

• Resistência à Compressão: A carga de ruptura por compressão dos fios de


espaguete está relacionada com o fenômeno da flambagem.

O tamanho da viga, e especialmente sua altura, controla a distância que essa viga pode
atingir sem precisar de uma nova coluna. Ao aumentar a altura da viga, há mais material
para dissipar a tração. Para criar vigas bem altas, os projetistas de pontes adicionam redes
de apoio, ou tesouras, à viga da ponte. Essa tesoura de suporte adiciona rigidez à viga
existente, aumentando bastante sua capacidade de dissipar tanto a compressão como a
tração. Assim que a viga começar a comprimir, a força será dissipada por meio da tesoura.

Escolhemos o modelo de tesoura proposto por Warren (figura 4), para que o nosso protótipo
ficasse rígido e com boa resistência.

Figura 4 (http://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes2.htm).

Dimensionamento das barras: Baseando nas informações de tração e compressão,


definimos a geometria da ponte, agora bastava dimensionar as barras que formariam a
ponte. Decidimos utilizar de modelos definidos como treliças.

Treliça Plana - é o conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas,


cantoneiras, etc.), interligados entre si, sob forma geométrica triangular, através de pinos,
soldas, colas, rebites, parafusos, que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade de
resistir a esforços normais apenas.

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Há dois métodos de dimensionamento que podem ser usados para as treliças:

• Método dos Nós ou Método de Cremona.

• Método de Ritter ou Método das Seções.

O método utilizado foi: Método de Nós, ou Método de Cremona.

Figura 5 (Foto câmera Rafael Tadeu – São Paulo 2015)

Figura 6 (Foto câmera Rafael Tadeu – São Paulo 2015

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4. CALCULOS - PONTE DE MACARRÃO

Cálculos detalhados das reações e das forças solicitantes (tensão e compressão) nas
barras:

(a) Cálculo das reações de apoio:

Devido à simetria da estrutura e do carregamento,

Pd
Va = Vb =
2

P= m.g P= 28,5__.9,81 P = 280N


N Pd= 1,4__.

399
P Pd = 1,4__.280 Pd=392
Pd Va= Vb = _

Va = Vb = 196N
N

(b) Cálculo dos esforços nas barras:

Para determinar a carga axial nas barras 1 e 2 isolamos o nó A e para determinar a carga
axial nas barras 3 e 4 isolamos o nó E.
Para os cálculos adotam os P = 392N o equivalente a aproximadamente 28,5kg.

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• Nó A

Σ f y= 0
Ra + F1 Sen 60° = 0
F1= −Ra/Sen 60"
F1 = _-226.32N (barra comprimida)
Σ f x= 0
F2 - F1 cos 60° = 0
F2= −f1 cos60° = 0
F2 = _-f1 cos 60°
F2 = _113,16N (barra tracionada)

• Nó E
Σ f y= 0
-F3Sen 60° -F1SEN60°=0
F3= -F1
F3 = _226,32 (barra tracionada)
Σ f x= 0
F3 - F1 cos 60° + F3COS60°=0
F3= f1 cos60° − F3COS60°
F3 = _-226,32N (barra comprimida)

Devido à simetria da estrutura e do carregamento,

F1=f7

F2=f6

F3=f5

Através dos testes realizados pelo Professor Inácio Morsch da UFRGS ,como descrito acima
em resistência à tração, foi o que determinou para encontrar o número de fios de espaguete

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necessário para compor as barras, bastou dividir o esforço normal de tração calculado, pela
resistência de cada fio, independente de seu comprimento:

NÚMERO DE FIOS: Carga (N)


42,67 (N)

Usamos esta equação para determinar a quantidade de fios que as nossas barras
tracionadas (F2, F3, F5, e F6) deveriam ter, para suportarem a tração a qual seriam
solicitadas, sem se romperem:

Barras F2 e F6: NÚMERO DE FIOS: 113,16 ~ 3 Fios


42,16

Barras F3 e F5: NÚMERO DE FIOS: 226,32 ~ 6 Fios


42,16

• Resistência à Compressão:

Para definir a quantidade de fios que iriam compor as barras comprimidas, entramos no
estudo da flambagem.

Flambagem é o nome que se dá ao fenômeno pelo qual uma estrutura comprimida pode
perder a forma original, acomodando-se em outra posição de equilíbrio, com geometria
diferente da inicial.

Para o estudo da flambagem, recorremos ao software SolidWorks.

Para encontrar o numero de fios de espaguete necessários para compor as barras


comprimidas, chegou à seguinte equação:

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Números de Fios = Carga (N) l² (mm)
27966r²(mm)
Onde:

B = Comprimento da Barra 8

Raio do macarrão: Usamos esta equação para determinar a quantidade de fios que as
nossas barras comprimidas (F1, F4, e F7) deveriam ter, para suportarem a compressão a
qual seriam solicitadas, sem se romperem.

Barras F1, F4 e F7:

Números de Fios = (226,332).(500)² ~ 50 Fios


27906.(0,95)4

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CONCLUSÃO

Foi de extrema importância à realização desse trabalho, através dele colocamos em pratica
tudo aquilo que já tínhamos estudado em aula e também foi uma forma de buscar novos
conhecimentos, conseguimos experiências que não seriam possíveis apenas em sala de
aula.

A ponte escolhida foi a Ponte em Viga, que possui dois tipos de forças: Tração e
Compressão . O macarrão por ser um material frágil possui mais resistência a tração,
fizemos cálculos e analises de qual seria a melhor forma de distribuir e construir esse
modelo de ponte.

Para a construção das vigas utilizamos cola quente, por ser uma liga de boa fixação e que
não resseca as vigas.

Concluímos o trabalho em uma semana, sendo pesquisas, analises e construção da ponte.

O trabalho em grupo nos mostra que apesar das adversidades e opiniões distintas
conseguimos chegar a um bom resultado.

Portanto a união de conhecimentos e a troca de informações adquiridas é a chance de


construir coletivamente novos conhecimentos e consequentemente alcançarmos o sucesso.

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BIBLIOGRAFIA

http://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes8.htm

http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/

http://technologies.ouc.bc.ca/events/spaghettibridge/index.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_espaguete

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