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KBK Aluline
Monovias e pontes rolantes suspensas
Para além das presentes instruções de serviço existem ainda mais documentos r
elativos a módulos/componentes. Se neces‐
sário, os documentos em questão (mesmo no caso de versões especiais ou do recurso a opções de encomenda adicionais,
diferentes do que consta destas instruções de serviço) serão também fornecidos ou, em alternativa, poderão ser solicitados à
parte.
Proprietário
Local de utilização
Data de fabricação
Capacidade de carga
N.º do desenho
Tensão de serviço
Tensão de comando
Frequência
Tab. 1
Fornecedor
Assinatura Data
2
Índice
1 Generalidades ............................................................................................................................................................. 7
1.1 Sistema de construção modular KBK.......................................................................................................................... 7
1.2 Documentos KBK ........................................................................................................................................................ 7
1.3 Símbolos / Palavras sinalizadoras .............................................................................................................................. 7
1.4 Informações sobre as instruções de serviço ............................................................................................................... 8
1.5 Responsabilidade e garantia....................................................................................................................................... 9
1.6 Direitos de autor .......................................................................................................................................................... 9
1.7 Utilização de peças sobressalentes ............................................................................................................................ 9
1.8 Definição dos grupos de pessoas ............................................................................................................................... 9
1.9 Livro de revisões ....................................................................................................................................................... 10
1.10 Serviço de assistência técnica .................................................................................................................................. 10
2 Segurança ................................................................................................................................................................. 11
2.1 Disposições gerais relativas à segurança ................................................................................................................. 11
2.2 Sinalética de segurança na instalação...................................................................................................................... 11
2.3 Utilização prevista ..................................................................................................................................................... 11
2.4 Perigos que podem resultar da instalação ................................................................................................................ 12
2.5 Responsabilidade do usúario ..................... .............................................................................................................. 13
2.6 Requisitos relativos ao pessoal operador ................................................................................................................. 14
2.7 Equipamento de protecão pessoal .......................................................................................................................... 14
2.8 Dispositivo de paragem de emergência .................................................................................................................... 15
2.9 Inspecções regulares ................................................................................................................................................ 15
5 Montagem ................................................................................................................................................................. 22
5.1 Generalidades relativas à montagem........................................................................................................................ 22
5.2 Indicações de segurança para a montagem ............................................................................................................ 22
5.3 Torque de aperto ........................................................................................................................................................ 24
5.4 Lista de verificação da montagem............................................................................................................................. 25
5.5 Designações dos componentes ................................................................................................................................ 26
5.6 Bloqueios de cavilhas................................................................................................................................................ 29
5.7 Montagem de um caminho de rolamento.................................................................................................................. 29
5.7.1 Indicações ................................................................................................................................................................. 29
5.7.2 Suspensão vertical .................................................................................................................................................... 30
5.7.2.1 Generalidades relativas à suspensão vertical........................................................................................................... 30
5.7.2.2 Fixação da presilha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas em I ............ .......... 30
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5.12.8 Pára-choques e placa refletora de impacto no mecanismo de translação simples A18 / A22................................ 67
5.13 Alimentação eléctrica através de cabo...................................................................................................................... 68
5.13.1 Alimentação eléctrica Aluline .................................................................................................................................... 68
5.13.1.1 Montagem do sistema de alimentação eléctrica por cabo de arrasto ....................................................................... 68
4
5.13.1.2 Montagem do pára-choques do caminho de rolamento............................................................................................ 69
5.13.1.3 Montagem do cabo chato......................................................................................................................................... 69
5.13.1.4 Montagem do cabo redondo ..................................................................................................................................... 70
5.13.1.5 Caixa de bornes ........................................................................................................................................................ 71
5.13.1.6 Interruptor-seccionador ............................................................................................................................................. 71
5.13.2 Energia pneumática .................................................................................................................................................. 72
5.14 Suspensão do dispositivo de elevação ..................................................................................................................... 74
5.14.1 Indicações de segurança relativas à suspensão do dispositivo de elevação ........................................................... 74
5.14.2 Talha de corrente .................................................................................................................................................... 74
5.14.3 Travessa D-BP .......................................................................................................................................................... 75
5.14.4 Manipulador............................................................................................................................................................... 75
5.15 Chapa da capacidade de carga e placa do fabricante .............................................................................................. 76
5.16 Inspeco após a montagem .................................................................................................................................... 76
7 Operação................................................................................................................................................................... 80
7.1 Indicações de segurança para a operação ............................................................................................................... 80
7.2 Ligação ...................................................................................................................................................................... 81
7.2.1 Inspeções prévias ao início dos trabalhos............................................................................................................... 81
7.2.2 Testes de funcionamento .......................................................................................................................................... 82
7.3 Operação................................................................................................................................................................... 82
7.3.1 Segurança durante o serviço .................................................................................................................................... 82
7.3.2 Elevação da carga..................................................................................................................................................... 83
7.3.3 Movimentação da carga ............................................................................................................................................ 83
7.4 Paragem de emergência ........................................................................................................................................... 84
7.5 Colocação fora de serviço......................................................................................................................................... 85
7.5.1 Colocação fora de serviço em caso de falhas........................................................................................................... 85
7.5.2 Colocação fora de serviço no final dos trabalhos...................................................................................................... 85
7.5.3 Colocação fora de serviço para manutenção e conservação ................................................................................... 85
8 Manutenção/conservação ......................................................................................................................................... 86
8.1 Indicações de segurança relativas à manutenção ................................................................................................... 86
8.2 Assistência técnica .................................................................................................................................................... 87
8.3 Princípios de manutenção......................................................................................................................................... 87
8.4 Inspecões periódicas............................................................................................................................................... 88
8.4.1 Inspecões previstas por lei ...................................................................................................................................... 88
8.4.2 Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura ............................................................................... 89
8.5 Plano de manutenção.............................................................................................................................................. 90
8.6 Trabalhos de conservação ........................................................................................................................................ 92
8.6.1 Disposições gerais relativas a trabalhos de manutenção ........................................................................................ 92
8.6.2 Desmontagem e substituição segmentos do perfil .................................................................................................. 92
8.6.3 Suspensões da ponte deslizante, suspensões de caminhos de rolamento ............................................................ 93
8.6.4 Instalação eléctrica.................................................................................................................................................... 93
8.6.5 Dispositivos de elevação e acionamentos de translação ......................................................................................... 93
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8.6.6 Desmontagem de mecanismos de translação e similares de caminhos de rolamento compridos ou fechados ...... 94
8.6.7 KBK ergo ................................................................................................................................................................... 94
9 Anomalias/falhas ....................................................................................................................................................... 95
5
9.1 Indicações de segurança sobre falhas...................................................................................................................... 95
10 Desmontagem/descarte ........................................................................................................................................... 96
10.1 Desmontagem/descarte ........................................................................................................................................... 96
6
1 Generalidades
O nosso documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” Tab. 2, página 7 e as folhas de dados
fornecem informações sobre a composição de cada um dos componentes e módulos (pontes rolantes). O
documento e as folhas de dados (desde que sejam relevantes) são parte integrante destas instruções de serviço.
Os componentes encomendados são fornecidos avulsos ou embalados em grupos. Os componentes são monta‐
dos e colocados em funcionamento no local de utilização. A montagem pode ser efectuada pelo usúario ou pela
nossa assistência técnica.
.º de pedido
Documentos 1)
d
Alimentação por cabo chato KBK 0, 25, 100
Sistema modular de ponte rolante KBK, projeto e componentes06 020 81
Suspensões KBK, presilha de teto H, S, estribo de aperto S, V
Guincho DS 1
Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline
Dados técnicos / Catálogos
Fixação por buchas KBK
Redundâncias no KBK
Linha de contacto DCL-Pro
Linha de contato DKK
Montagem da DCL no KBK
Acionamento de translação DRF 200
Instruções de serviço / Peças indi‐ Talha de corrente DC-Pro 1-15
viduais Talha de corrente DC-Com
Balancim de cabo de aço D-BP
Dispositivo de desengate KBK4
Montagem - Ajuste – Dimensões Acionamento de translação E11-E34 DC (I)
Acionamento de translação E11-E34 DC (II) (esquemas eléctricos)
Livro de revisões Instalações KBK4
Tab. 2
ADVERTÊNCIA
Este símbolo representa uma situação potencialmente perigosa, que poderá provocar ferimentos graves ou até
mesmo a morte.
– Respeite sempre estas indicações e proceda com extrema atenção e cuidado.
CUIDADO
Este símbolo representa uma situação potencialmente perigosa, que poderá provocar ferimentos de média ou
ligeira gravidade, ou danos materiais.
– Respeite sempre estas indicações e proceda com extrema atenção e cuidado.
Máquina completa
Com base na directiva “Máquinas” 2006/42/CE, a instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK é designa‐
do a seguir também como máquina - no sentido de uma máquina incompleta.
Para uma instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK fornecida em estado operacional confirmamos, atra‐
vés da declaração de conformidade CE anexa, a correspondência com os requisitos da directiva 2006/42/CE.
Máquina completa
Estas instruções de serviço informam o fabricante de uma instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK so‐
bre:
● indicações técnicas fundamentais,
● alguns riscos típicos,
● a montagem e operação da instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK.
As indicações aqui referenciadas podem ser utilizadas como base da análise de riscos e das instruções de servi‐
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2. revende equipamentos de terceiros em seu nome, sendo que o revendedor não deverá ser considerado um
fabricante, desde que o nome do fabricante (em 1.) apareça no equipamento;
9
3. introduz equipamentos pela primeira vez em um país e comercializa-os pela primeira vez
4. exporta equipamentos para outro país e fornece-o neste a um usúario.
Usário
Por usúario (empresário, empresa) entende-se quem explora a máquina e a utiliza para os fins pre‐
vistos ou encarrega para tal pessoas adequadas e instruídas.
Pessoal operador
Por pessoal operador entende-se quem está incumbido pelo usuário da operação da
instalação. A pessoa deve ser formada pelo usúario, de acordo com as tarefas que lhe são confia‐
das.
Pessoa instruída
Por pessoa instruída entende-se quem recebeu formação relativa às tarefas que lhe são confiadas e aos perigos
inerentes a um comportamento inadequado. A pessoa deve ser instruída sobre os dispositivos de proteção, as
medidas de segurança, as disposições legais aplicáveis, as prescrições de prevenção de acidentes e as condi‐
ções de funcionamento, tendo comprovado as suas habilitações. A pessoa deve ser formada pelo usúario, de acordo
com as tarefas que lhe são confiadas.
Pessoal especializado (profissional)
Por pessoal especializado entende-se quem está ao serviço do usário da máquina, desempenhando tarefas específicas,
tais como a instalação, o equipamento, a manutenção e a eliminação de falhas. A pessoa deve ser formada pela usário,
de acordo com as tarefas que lhe são confiadas.
Elecricista
Por eletricista entende-se quem, devido à sua formação técnica, possui conhecimentos e experiência em má‐
quinas elécricas, tem conhecimento das respectivas normas e prescrições válidas relacionadas com a avaliação
dos trabalhos que lhe são confiados e consegue detectar e eliminar possíveis perigos. A pessoa deve ser forma‐
da pelo usário, de acordo com as tarefas que lhe são confiadas.
Técnico especializado
Por técnico especializado entende-se quem, devido à sua formação técnica e experiência, possui conhecimentos
suficientes na área da máquina. Deve estar familiarizado com as respectivas prescrições relativas à segurança
no trabalho, prescrições de prevenção de acidentes, directivas e regras da técnica geralmente reconhecidas, que
lhe permitem avaliar se o estado das máquinas garante um trabalho seguro.
Perito mandatado para determinação dos períodos de operação segura - S.W.P.)
Por perito mandatado entende-se um técnico especializado com atribuições adicionais, que lhe foram conferidas
pelo fabricante, a fim de determinar a vida útil restante e para efectuar a revisão geral de máquinas (S.W.P. =
Safe Working Periods).
Livro de revisões
Para instalação de ponte rolante tem de existir um livro de revisões completamente preenchido. (válido para a
Alemanha, segundo BGV D6 # 28.º). Os resultados das inspecções regulares têm de ser registados no livro de
revisões e certificados pelo inspector. N.º de encomenda do livro de revisões ver Tab. 2, página 7
PERIGO
ADVERTÊNCIA
Perigo de esmagamento
Existe perigo de ferimentos devido ao esmagamento / corte de partes do corpo ou ao aprisionamento de vestu‐
ário ou cabelos:
Se a instalação for utilizada dentro da zona ao alcance da mão, têm de ser previstos dispositivos de proteção.
ADVERTÊNCIA
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Perigo de esmagamento
Ao levantar, baixar ou deslocar cargas, existe perigo de esmagamento de partes do corpo.
12
Antes de levantar ou baixar cargas é preciso verificar se não está ninguém dentro da zona de perigo imediato.
ADVERTÊNCIA
Carga suspensa! Queda de peças!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso as cargas levantadas se soltem e caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Nunca passar por baixo de uma carga suspensa.
Há determinados trabalhos e actividades que não são permitidos durante o manuseamento da máquina, dado
em certas circunstâncias envolverem perigo para a vida e integridade física, seja pelos danos irreversíveis cau‐
sados na instalação. Respeite as indicações de segurança nos capítulos:
● “Montagem”, página 22
● “Primeira colocação em funcionamento”, página 77
● “Operação”, página 80
● “Manutenção”, página 86
● as prescrições nacionais aplicáveis à utilização de pontes rolantes e dispositivos de elevação sejam cumpri‐
das.
● a realização a tempo das inspecções prescritas por lei e a respectiva documentação;
13
O usuário deve redigir modos de procedimento e diretivas para casos de falhas, instruir os utiliza‐
dores nesse sentido e afixar essas instruções em local adequado e bem visível.
14
2.8 Dispositivo de parada de emergência
Para proteção contra danos pessoais e materiais, a instalação está equipada com um dispositivo de parada
de emergência (13). Este dispositivo encontra-se na botoeira de comando. O funcionamento do dispositivo de
paragem de emergência deverá ser testado com regularidade.
15
3 Dados técnicos
3.3 Comando
O comando é efetuado por intermédio de contatores.
A botoneira de comando, suspensa na posição de utilização, tem a classe de proteção IP65, de acordo com a
norma ABNT/DIN VDE.
Indicações de segurança
ADVERTÊNCIA
Queda de peças
Durante o transporte ou as atividades de carga e descarga existe o perigo de ferimentos devido à queda de
peças.
– Não passe por baixo de uma carga suspensa. Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Delimite a área onde irão decorrer os trabalhos, deixando espaço suficiente.
ADVERTÊNCIA
Danos de transporte
A instalação KBK pode sofrer danos ou ser mesmo destruída se o transporte for efetuado de forma inadequa‐
da.
Engate os meios de elevação e de transporte somente nos pontos assinalados para esse efeito.
Inspecção do transporte
● Imediatamente após a chegada da mercadoria, verifique se está completa e não apresenta danos decorrentes
do transporte.
● Se forem visíveis danos de transporte, não aceite a mercadoria ou aceite-a apenas na condição de a poder
devolver. Anotar a extensão dos danos nos(a) documentos de transporte/guia de remessa da empresa de
transportes. Apresente uma reclamação.
● As deficiências que não tenham sido detectadas no início deverão ser reclamadas imediatamente
após a sua detecção, uma vez que os direitos a indemnização por perdas e danos só serão acei‐
tes caso sejam invocados dentro dos prazos de reclamação fixados.
Embalagem
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Se não tiver acordado com a empresa de transportes a recolha da embalagem, os materiais deverão ser separa‐
dos por tipo e tamanho e encaminhados para o ecoponto ou reaproveitados de qualquer outra forma.
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Para bem do ambiente:
● Eliminar os materiais das embalagens sempre de uma forma ecológica e em conformidade com as prescri‐
ções de descarte em vigor no local.
● Caso se justifique, contratar os serviços de uma empresa de reciclagem de materiais.
Volume de fornecimento
Em determinadas circunstâncias, o volume de entrega efetivo pode diferir dos dados e indicações aqui descri‐
tos, bem como das representações aqui reproduzidas. Caso tenha questões que queira ver respondidas, entre
em contacto com o fabricante.
Armazenagem
Manter os componentes da instalação e os acessórios fechados até serem instalados e armazená-los somente
nas seguintes condições:
● Não guardar ao ar livre.
● Guardar em local seco e protegido do pó, humidade relativa do ar: máx. 60%.
● Não expor a líquidos agressivos.
● Evitar a exposição à radiação solar directa.
● Evitar vibrações mecânicas.
● Temperatura de armazenamento: -20 °C a +70 °C, se houver fornecimento junto com aparelhos de elevação
ou acionamentos de translação têm de ser respeitadas também as respectivas prescrições destes compo‐
nentes.
● Evitar elevadas avariações térmicas (formação de condensação).
● Aplicar óleo em todas as partes não revestidas da máquina (proteção anticorrosiva).
● Controlar regularmente o estado de todas as peças contidas na embalagem. Se necessário, aplicar mais pro‐
duto conservante ou renová-lo.
● Em caso de armazenamento em espaços húmidos, o equipamento tem de ser embalado de forma hermética e
protegido contra a corrosão (exsicador).
CUIDADO
Segurança de funcionamento em risco
Somente nas condições de utilização descritas será possível garantir uma operação segura. Entre em contato
com o fabricante caso as condições de utilização sejam diferentes “Serviço de assistência técnica”,
página 10
A instalação de monovias/ponte rolante suspensas KBK pode ser utilizada nas seguintes condições:
Se a instalação for operada ao ar livre, têm de ser tomadas, eventualmente medidas especiais para garantir um
serviço seguro, por exemplo, a imobilização de mecanismos de translação sob condições de vento.
Recomendamos que resguarde as instalações com um abrigo, sempre que sejam operadas ao ar livre, para as
proteger dos efeitos atmosféricos, ou então que as desloque para debaixo de um abrigo, sempre que não este‐
jam a ser usadas.
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2) Gamas de temperatura divergentes de accionamentos e aparelhos de elevação têm de ser deduzidas das respectivas instruções de serviço. 17
4 Descrição técnica
No documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” e nas folhas de dados, ver Tab. 2, página 7,
encontram-se descritos todos os componentes e módulos do sistema modular de ponte rolante e especificadas
todas as dimensões. O documento contém uma descrição genérica do sistema modular de ponte rolante, meios
auxiliares para a elaboração do projeto e tabelas de seleção para monovias e pontes rolantes. Esse docu‐
mento inclui ainda os números de identidade e o modo de procedimento para encomendar as peças em questão.
A seguir são listados estes módulos/componentes disponíveis.
Para obter mais informações, consulte o documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”, ver
Tab. 2, página 7.
Fig. 3
18
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4.2 Partes integrantes da instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK.
Carro
O componente carro compõe-se dos subgrupos referidos a seguir:
Ponte rolante
O componente ponte rolante compõe-se dos subgrupos referidos a seguir:
20
Grupo principal componentes disponíveis
Sistema elétrico padrão KBK, tabela de selecão
Comando
Representação do traçado e dos fixadores de cabos elétricos
Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Espaçador
Pára-choques
Golpilhas beta e buchas de fixação das suspensões,
Dispositivos de segurança
Retenção por pinos de fixação para pinos em mecanismos de translação, travessas, chassis do carro. Tenha
em conta as possibilidades de aplicação em mecanismos de translação, chassis, travessas, chassis de carros,
fins-de-curso
Retenção por trava BoClip para pinos em mecanismos de translação, travessas, chassis do carro, Tenha em
conta as possibilidades de aplicação em mecanismos de translação, chassis, travessas, chassis de carros, fins-
-de-curso
Alimentação de energia por cabo chato
Linha de contato integrada
Linha de contaco exterior
Alimentação de energia Alimentação de energia, componentes e peças de montagem
Alimentação elétrica na extremidade
Trecho de desmontagem
Carro colector de corrente
Elementos de caminho rolante, segmentos retilíneos
União parafusada
Caminho de rolamento Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Placas e adesivos
Elementos de caminho rolante, segmentos retilíneos
União parafusada, junção dos trilhos
Monovia Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Placas e adesivos
Suspensão em perfis de construção metálica
Suspensão curta
Suspensão em parafusos em U
Suspensão do caminho de Suspensões em calhas perfiladas para tetos
rolamento Suspensão em tetos maciços
Suspensão do caminho de rolamento em superestrutura inclinada, reforço, suspensão em V, montagem
da suspensão em V / reforço
Peças para a suspensão no teto
Ver documentos pertinentes
Outros:
Outros documentos “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” Tab. 2, página 7
Tab. 7
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21
5 Montagem
A aplicação da instalação KBK está de acordo, em todos os pontos, com as normas DIN, as disposições VDE e
as prescrições em matéria de prevenção de acidentes aplicáveis neste momento. Intervenções inadequadas
anulam esta conformidade.
Os números de peças que aparecem representados nas figuras correspondem aos que constam do nosso docu‐
mento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”, ver Tab. 2, página 7. Neste documento poderá encon‐
trar ainda indicações e representações de peças que podem ajudar na montagem.
Para cada montagem deve existir um desenho (ou, pelo menos, um bom esboço). Neste desenho aprovadoo
(com carimbo de aprovação do usuário) podemos ver a instalação da ponte rolante representada por meio de símbolos
facilmente legíveis e com todas as dimensões. Em caso de necessidade, os dados
orientadores em relação ao projecto técnico poderão ser consultados nos documentos da série KBK.
O desenho aprovado constitui a base para o livro de revisões da instalação da ponte rolante a ser criado. Todas
as modificações, adições e ampliações devem ser registados no desenho da instalação (desenho de monta‐
gem) e no livro de revisões.
O usuário da instalação da ponte rolante deve apresentar prova da capacidade de carga da supe‐
restrutura, na qual a instalação da ponte rolante é suspensa.
PERIGO
Montagem inadequada
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Uma instalação inadequada pode dar origem a graves danos pessoais e/ou materiais. Por esse motivo, estes
trabalhos só deverão ser executados por pessoal devidamente autorizado, formado e familiarizado com o modo
de funcionamento do equipamento, atendendo a todas as prescrições de segurança pertinentes.
– Arranjar espaço suficiente para proceder à montagem, ainda antes de dar início aos trabalhos.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Caso seja utilizada uma plataforma de trabalho para efetuar a montagem, instalar unicamente sistemas
de transporte de pessoas previstos para esse efeito, de modo a garantir um equilíbrio seguro e um traba‐
lho sem perigos.
– Para efeitos de montagem só podem ser utilizadas ferramentas e meios auxiliares adequados, testados e
calibrados.
– Usar equipamento de protecção!
– Cuidado com os componentes com arestas vivas! Perigo de ferimentos!
– Mantenha o posto de trabalho sempre limpo e arrumado. As máquinas ou as peças e ferrammentas que não sejam ne
necessárias devem ser armazenadas, de maneira a excluir o risco de queda.
– Montar os componentes de acordo com as boas práticas. Respeitar os torques de aperto dos parafusos
prescritos. Os componentes que estejam indevidamente fixados correm o risco de cair e provocar ferimen‐
tos graves.
– Modificações estruturais em relação ao estado original podem provocar uma capacidade de carga reduzi‐
da dos componentes / da instalação.
– Os trabalhos de soldad só podem ser executados por pessoas com qualificação especializada para o
efeito. É preciso cumprir os requisitos relativos aos trabalhos de solda segundo a normas. Para os
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trabalhos de solda, a pinça de solda e a terra têm de estar ligadas ao mesmo componente, caso
contrário podem ocorrer danos graves na instalação.
– Efetue a instalação apenas se todos os requisitos relativos ao local de instalação forem cumpridos (ver
“Dados técnicos”, página 16).
– Respeitar as prescrições específicas do cliente.
PERIGO
Componentes condutores de tensão eléctrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
A alimentação elétrica deverá poder ser desligada por um dispositivo destinado a cortar a alimentação de cor‐
rente (por ex. interruptores de ligação à rede ou secionadores com cadeado).
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação eléctrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
secionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.
PERIGO
Perigo de esmagamento
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Imobilize as partes móveis e adote as medidas necessárias para que não possam ser colocadas em movimen‐
to enquanto decorrerem os trabalhos de montagem.
Segurança mecânica
Todas as uniões roscadas têm de ser bem apertadas, ver também a seção "Torques de aperto”
As porcas autoblocantes não poderão ser substituídas por porcas de outro tipo. As porcas autoblocantes devem
ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes. O torque de auto-retenção de uma porca
autoblocante não pode ser inferior ao torque de desaperto estabelecido de acordo com a norma EN ISO 2320.
Só com o torque de aperto correto será possível obter um nível de segurança suficiente contra desaperto.
As uniões roscadas não podem ser lubrificadas, caso contrário, as forças de pré-carga aumentam demasiado.
As peças pré-montadas (como por ex. suspensão para ponte rolante e suspensão curta) não podem ser soltas
nem modificadas.
As suspensões para pontes rolantes não podem ser usadas como articulação giratória.
Parte-se do princípio de que todos os trabalhos de montagem foram realizados de acordo com as instruções de
serviço.
Todas as alterações que afetem a segurança devem ser imediatamente comunicadas ao responsável imedia‐
tamente superior. A eliminação de defeitos só pode ser efectuada por técnicos especializados.
É preciso que fique garantido o livre acesso ou a possibilidade de o obter facilmente em todas as fixações, de
modo a levar a cabo verificações e trabalhos de inspecção.
O dispositivo de comando (por ex. botoeira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.
Segurança eléctrica
O equipamento eléctrico para monovias e pontes rolantes suspensas KBK está de acordo, em todos os pontos, com
as prescrições ABNT e as prescrições em vigor no domínio da prevenção de acidentes.
Condutor de proteção
O condutor de protecão, integrado em linhas e cabos isolados, deve estar identificado com as cores verde/
amarelo em toda a extensão do seu comprimento.
O condutor de protecão não pode ser ligado a parafusos de fixação.
As ligações e conexões do condutor de proteção devem estar devidamente protegidas contra desaperto (por ex.
por meio de anilhas de aperto dentadas segundo a norma DIN 6798). As ligações devem poder ser desmontadas
individualmente.
O condutor de proteção não pode conduzir corrente eléctrica.
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O número de pontos de conexão do condutor de proteção tem de ser igual ao número de entradas e saídas
elétricas.
É preciso verificar a continuidade o condutor de proteção.
23
Interruptor de ligação à rede
Para a alimentação elétrica principal da monovia ou da ponte rolante suspensas é indispensável um interruptor de
ligação à rede. O interruptor de ligação à rede permite colocar a instalação KBK fora de rede em todos os pólos.
Assegure-se de que o interruptor de ligação à rede se encontra num local de fácil acesso, na zona da instalação
KBK, e de que está identificado como tal.
Interruptor-secionador
Se dois ou mais dispositivos de elevação forem abastecidos por uma alimentação elétrica principal, cada um
deles deve estar equipado com um interruptor-secionador próprio. Dessa forma, depois de desligar o seciona‐
dor, pode fazer a manutenção de um único dispositivo de elevação, independentemente do ciclo de trabalho.
Alimentação de corrente eléctrica
O cabo chato utilizado deve ser do tipo cabo plano em PVC resistente a baixas temperaturas.
As linhas de contato KBK …-R, DEL, DCL pro e DKK-AL são linhas de contato de segurança. Tipo de prote‐
ção: IP 23 segundo a norma DIN 40050.
Alimentação de ar comprimido
Qualquer instalação KBK, na qual sejam utilizados aparelhos operados com ar comprimido, tem de estar equipa‐
da com uma fecho de corte. Se houver dois ou mais aparelhos operados com ar comprimido, que sejam ali‐
mentados com ar comprimido a partir de um ponto de conexão, cada um deles deverá possuir uma fecho de
corte próprio.
Interruptor da ponte rolante
Qualquer ponte rolante deve estar equipada com um interruptor que permita parar, a partir do posto de comando,
todos os movimentos da ponte rolante.
O interruptor da ponte rolante pode ser dispensado em pontes rolantes em que só o dispositivo de elevação seja
acionado electricamente ou em carrinhos com uma potência de motor até 0,5 kW.
KBK ergo
Ao contrário dos mecanismos de translação KBK classic, a carga é sempre ligada de forma rígida a mecanismos
de translação KBK ergo.
Devido à concepção construtiva de mecanismos de translação KBK ergo e suspensões KBK ergo, já não é ne‐
cessário prevenir um levantamento das pontes rolantes e dos caminhos de rolamento.
Se houver forças contrárias à gravidade nos mecanismos de translação, nestes locais têm de ser utilizados, por
regra, mecanismos de translação KBK ergo.
Se houver a possibilidade de compensar as forças contrárias à gravidade nas suspensões através do peso pró‐
prio dos trilhos, podem utilizar-se as suspensões KBK classic. Caso contrário, a opção deverá ser as suspensões
KBK ergo.
CUIDADO
Uniões soltas
Uniões soltas representam perigo para a integridade física e perigo de vida ou ainda risco de danos na máqui‐
na.
Nas instalações KBK são utilizadas, sobretudo, porcas totalmente metálicas com elemento de travamento (por‐
211 259 44/220514
cas autoblocantes).
– Estas não poderão ser substituídas por porcas normais.
– As porcas autoblocantes devem ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes.
24
5.4 Lista de verificação da montagem
N.º de encomenda.:
Responsável pela montagem: Nome
Data
Dep.
25
4. Versão Caminho de rolamento / suspensões,
⃞ Uniões parafusadas uniformemente apertadas
⃞ Caminho de rolamento alinhado ao nível
⃞ Paralelismo do caminhos de rolamento lKr =
⃞ Distâncias corretas entre suspensões lw =
⃞ A carga nas suspensões é uniforme (não há folga na vertical)
⃞ As golpilhas beta atravessam completamente a barra de rótula / tirante roscado
⃞ Distâncias entre juntas correta st
⃞ Juntas sem desalinhamento dos perfis (apalparos) e livres de torção
⃞ Ângulo de abertura de reforços de acordo com os valores preestabelecidos
⃞ Tampas finais e pára-choques
⃞ Em caso de KBK …-R: disposição correta das fases (continuidade)
⃞ Distâncias de segurança em relação a estruturas contíguas
⃞ Ensaio de passagem / teste de funcionamento
⃞ No caso de utilização de buchas expansivas: Protocolo relativo à montagem de buchas
Carrinhos / pontes rolantes
⃞ Uniões parafusadas uniformemente apertadas
⃞ Montagem e ajuste da ponte rolante / acionamento de translação do carrinho
⃞ Distância da suspensão das vigas para pontes rolantes lKr = de acordo com os valores pré-estabelecidos (co‐
mo o caminho de rolamento)
⃞ Uniões entre os componentes com boa mobilidade e livres de tensões
⃞ Uniões entre os componentes fixadas, por ex. através de bloqueio de travas BoClip
⃞ Pára-choques / placas de pára-choques
⃞ Teste de funcionamento
Alimentação de corrente elétrica / comando
⃞ Carro de arrasto com boa mobilidade e não torcido
⃞ Coletor de corrente em contato de forma segura
⃞ Designações dos bornes / disposição das fases
⃞ Assentamento fixo de todos os complementos para o comando da instalação
⃞ Colocação correta das linhas / cabos
⃞ Interruptores, interruptores-seccionadores, fusíveis corretos
5. Conclusão Vistoria da instalação com o cliente
⃞ Demonstração, próxima da produção real, das funções da instalação, (se necessário, prova de tempos de ci‐
clo)
⃞ Aceitação e entrega (certificado assinado)
⃞ Iniciação do pessoal;
⃞ Documentação completa entregue ao cliente
⃞ Alterações da documentação caso necessário
Tab. 9
26
Componente Índice Denominação do componente Componente Índice Denominação do componente
nº nº
1 Segmento retilíneo 39 Porca sextavada para tirante roscado
2 União parafusada do caminho de rolamento 40 Barra de rótula
3 União de perfis condutores 41 Tirante roscado
a União de perfis condutores 42 Presilha de suspensão
b Cobre junta a Encaixe da rótula
4 Segmento curvo b Peça lateral da presilha de suspensão / presilha
de pressão
5 Dispositivo de furação / broca c Parafuso
6 Pára-choques do caminho de rolamento 43 Golpilha “beta”
7 Tampa final 44 Parafuso com esfera
a União roscada da tampa final 45 Suspensão, curta, (não regulável).
b Tampa final para perfil condutor 46 Presilha de teto em V
e Tampa final ergo 47 Presilha de suspensão em V
8 Alimentação eléctrica na extremidade a Chapa intermédia para braço oblíquo
9 Alimentação por segmento recto intermédio 48 Esticador
10 Peça de introdução 49 Elemento de articulação
11 Troço de desmontagem 50 Acoplamento para tirante roscado
b Tala de reforço 51 Placa de base para presilha de teto
c Tampa de proteção 52 Presilha de suspensão KBK II/M 10
d Pinos de segurança 53 Complemento do mecanismo de translação com
pino
f Grampo 54 Pino
g Peça intermédia do perfil condutor 55 Mecanismo de translação
h Placa de aviso a Placa lateral
12 Coletor de corrente / carcaça b Rodízio
a Chassis de proteção DEL c Anilha de apoio
e Arrastador, coletor de corrente ergo. d Anel de retenção
h Acoplamento e Mecanismo de translação ergo
13 Parada de emergência / desativação de f Roda
emergência
14 Chapa do fabricante g Parafuso de cabeça cilíndrica
15 Chapa da capacidade de carga h Bucha
16 Plaqueta da marca i Travessa
20 Desvio j Parafuso sextavado
21 Disco giratório k Porca de segurança
22 Estação de abaixamento l Anilha
23 Sistema de bloqueio m Anilha
25 Presilha de teto n Cavilha elástica
26 Estribo de aperto s Cinta de trava
27 Parafuso em U 56 Mecanismo de translação duplo pré-montado
28 Travessa do teto 57 Chassis articulado
29 Jogos de buchas 58 Travessa apta para trechos curvos
30 Suspensão completa com tirante roscado 59 Travessa, translação retilínea.
31 Suspensão completa, curta, regulável 60 Travessa de ponte rolante 600 com mecanismos
de translação
e Suspensão ergo 61 Presilha para mecanismo de translação simples
32 Placa de base 62 Travessa rígida da ponte rolante
33 Porca de segurança a Apoio
34 Fixação à parede b União de aperto
35 Placa do fundo e Travessa de ponte rolante ergo
36 Cobertura para placa do fundo 63 Chassis para ponte rolante de duas vigas Aluline
37 Pino elástico 64 Mecanismo de translação para cargas ligeiras,
aço
38 Dispositivo de furação para tirante roscado 65 Mecanismo de translação para cargas ligeiras,
plástico.
211 259 44/220514
Tab. 10
27
Componente Índice Denominação do componente Componente Índice Denominação do componente
nº nº
66 Travessa para ponte rolante de duas vigas 90 Chapa de montagem para interruptor
67 Travessa em posição elevada 91 Fixação da linha
68 Travessa para dispositivos de elevação especiais a Suporte de perfis condutores de corrente,
encurtados.
69 Mecanismo de translação trator 92 Chapa de montagem para caixa, completa
b Pino, comprida / parafuso introduzido mecanismo 93 Chapa de montagem para caixa
de translação Aluline A18 / A22
c Barra de acoplamento 94 Caixa de bornes
f Pino curto 95 Chapa de montagem
70b Acionamento por roda de fricção / acionamento de 96 Carros empilhadores
translação
a Contrapeso RF PN 98 Encosto / para-choques
b Conjunto de molas prato a Parafuso sextavado M10
c Bucha b Prolongamento do pára-choques
d Porca 100 Mangueira de proteção para cabo
e Pino com olhal 101 Boquilha da ponta para mangueira de proteção
f Suporte tipo forquilha 102 Mangueira de plástico para ar comprimido
71 Barra de acoplamento 103 Montagem com fixador de mangueira
a Barra de acoplamento 120 104 Carro porta-cabos e tubagens com fixador de
mangueira
e Peça de ligação RF ergo 105 Conjunto de fixador de mangueira 1 e 2
72 Elemento de articulação, peça de ligação 106 a Conexão angular para balancim
73 Espaçadores com articulações b União roscada de encaixe dupla
74 Distanciadores para mecanismos de translação c Cotovelo de encaixe
de pontes rolantes
75 Suspensão da ponte rolante 107 Unidade de manutenção
a Encaixe da rótula de olhal de suspensão 108 Cantoneira para união roscada de encaixe dupla
b Presilhas de suspensão / presilha de pressão 110 Montagem de ponto fixo de aço
76 Distanciador, não serve para segmentos curvos. 113 Bloco pneumático básico do acionamento RF
77 Chassis do carro, com ponto de fixação do 114 Válvula pneumática
mecanismo de elevação acima da viga.
78 Chassis do carro 115 Comando elétrico
e Chassis do carro ergo 117 Chassis extensível A1/1
79 Estrutura diagonal 118 Chassis extensível B1/1
80 Fixador de cabos à viga para pontes rolantes 119 Chassis extensível B2/1
81 Fixador de cabos ao chassis do carro 121 Segmento retilíneo DEL
82 Fixador de cabos ao mecanismo de translação RF 122 Segmento curvo DEL
83 Fixador de cabos na extremidade do caminho de 123 Placa de ponto fixo
rolamento, grampo final com placa de aperto
84 Linhas 125 Ponto de secionamento
85 Sapata deslizante 128 Compensação do potencial
86 Carro porta-cabos 130 Redundância para suspensão
a Mecanismo de translação 131 Redundância para mecanismo de translação
b Chapa de aperto 132 Redundância para suspensão da ponte rolante
c Chapa de aperto 135 Balancim RF 125
d Suporte de cabos 137 Dispositivo de desengate mecânico
e Abraçadeira de cabos 138 Dispositivo de desengate elétrico
87 Estribo com chapa de aperto 141 Interruptor de fim-de-curso
88 Interruptor de ligação à rede / interruptor- 142 Lingueta de comutação do interruptor de fim-de-
seccionador -curso
a Perfil em C 150 Teto de abrigo
b Parafuso
89 Complemento do perfil
a Eclissa complementar
b Eclissa de aparafusar
211 259 44/220514
c Peça de aperto
Tab. 11
28
5.6 Trava de pinos
Exemplos
Fig. 4
Para a trava de pinos são utilizadas pinos elásticos ou trava tipo BoClip.
Assegure-se de que os rasgos dos pinos elásticos ficam virados para fora, para que não provoquem desgas‐
te.
O BoClip pode ser montado à mão sem recorrer a ferramentas. O assentamento fixo da trava BoClip deve ser
verificado retirando o estribo de arame.
5.7.1 Indicações
CUIDADO
Fixação
No caso de uma fixação inadequada podem soltar-se componentes.
Respeite o momento de aperto prescrito.
Todas as uniões roscadas têm de ser apertadas com o respectivo momento de aperto segundo “Momentos de
29
5.7.2 Suspensão vertical
5.7.2.1 Generalidades relativas à suspensão vertical
Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Grampo roscado (só para facilitar a montagem) X X
Chave dinamométrica X X
SW 10 (estrela ou boca) SW 13 (estrela ou boca)
Chave de parafusos
2x SW 17 (estrela ou boca) 2x SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 12
5.7.2.2 Fixação da presilha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas
em I
30
5.7.2.3 Encurtamento do tirante roscado
Fig. 6
Se um tirante roscado de série tiver de ser encurtado, para fixar as golpilhas beta, deve-se fazer um furo transver‐
sal na extremidade do tirante roscado. Para tal pode-se usar o dispositivo de furação.
43206944.eps
43206244.eps
31
5.7.2.6 Suspensões em calhas perfiladas para tetos
5.7.2.7 Fixação da presilha de teto A às lajes maciças com tirantes roscados e chapas de reforço.
37
40
41
43
43206544.eps
32
5.7.2.9 Suspensão com fixação por buchas expansivas
PERIGO
Queda da carga devido a montagem incorrecta
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
A montagem tem de ser efectuada por pessoal com for‐
mação e deve ser executado um protocolo de montagem.
Para que a presilha de teto (46) não escorregue neste tipo de suspen‐
são, é necessário soldar um encosto.
O plano de fixação deve estar apenas inclinado transversalmente em
relação ao eixo dao pino. O eixo do pino tem de estar em posição
26 horizontal. Indicações de montagem ver “Reforço lateral, transversal
46 e longitudinal / reforço em V”, página 38
46
26
43
49
41
43206644.eps
33
5.7.2.12 Suspensão vertical em perfis U
5.7.3 Fixações especiais para suspensões (de acordo com a folha de dados 203 071 44)
Perfil simétrico Parafuso de cabe‐ ød Aluline A12 / A16 Aluline A18 / A22
Halfen ça em T Halfen 3) carga admissível e carga admissível e
sobre a suspensão sobre a suspensão
GAB GAB
[mm] [kN] [mm] [kN] [mm]
HTA 40/22 - Q M 16 17,5 4 250 4 250
HTA 50/30 - Q M 16 17,5 4,8 250 4,8 250
HTA 52/34 - Q M 20 22 7,5 280 14 300
HTA 72/48 - Q M 24 26 7,5 280 14 300
Tab. 14
Utilize somente parafusos de cabeça em T Halfen originais. A espessura e o momento de aperto devem ser consi‐
derados! Momentos de aperto com parafuso de cabeça em T Halfen 4.6:
● M 16: 60 Nm
● M 20: 120 Nm
● M 24: 200 Nm
211 259 44/220514
35
5.7.3.2 Presilhas de teto A. B e S
Selecção
O teste da capacidade para cargas adicionais (que consiste na fixação e colocação de cargas, do lado de fora,
no banzo da viga de perfil) é absolutamente indispensável no caso das vigas de perfil largos. O respectivo certi‐
ficado deverá ser assinado por um especialista em análise estática de estruturas, a contratar pelo cliente.
211 259 44/220514
36
Dimensões
Fig. 17
Tipo Descrição
B Presilha de teto S, estribo de aperto S
C Presilha de teto A e B, estribo de aperto S
D Presilha de teto S, estribo de aperto S
E Presilha de teto A e B, estribo de aperto S
Tab. 16
43207544.eps
Fig. 18
Para a fixação especial de presilhas de teto em V para reforços em V e reforços laterais segue juntamente com
o fornecimento uma fixação intermédia especial. A peça de construção especial é fixada com 4 estribos de aper‐
to.
211 259 44/220514
37
5.7.4 Reforço lateral, transversal e longitudinal / reforço em V
43207744.eps
Fig. 20 Reforço em V
Os reforços laterais têm de ser executados de acordo com Fig. 19, página 38.
Os tirantes roscados devem ser sujeitos somente a esforços de tração; por isso a sua disposição é feita aos pa‐
res.
Os reforços laterais em caminhos de rolamento para pontes rolantes são previstos só exteriormente para evitar
esforços de pressão e deformação.
Se não houver pontos de suspensão disponíveis para suspensões verticais, estas podem ser substituídas por
suspensões em V. Neste caso, as suspensões em V têm de ser executadas simetricamente em relação à sus‐
pensão vertical. Escolhe um ângulo de abertura entre 30° e 90°.
As fixações da presilha de teto em V ((46), dimensões idênticas às da presilha de teto B) na superestrutura são
efectuadas como é o caso nas peças correspondentes das suspensões verticais.
A presilha de teto em V foi concebida apenas para uma ligação com um tirante roscado. Duas ou mais ligações
exigem igual número de presilhas de teto em V ao lado umas das outras.
211 259 44/220514
Fig. 21
39
5.7.5 Suspensões dos caminhos KBK Aluline ergo
Fig. 22
Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave dinamométrica X X
SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca)
Chave de parafusos SW 14 (boca) SW 22(boca)
2x SW 16 (estrela ou boca) 2x SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 18
Comece por controlar a uniformidade do nivelamento e a altura da superestrutura. Os desvios não podem ser
superiores ao máx. ± 4 mm Aluline A12 / A16 ou ± 12 mm Aluline A18 / A22 (possibilidade de ajuste da suspen‐
são).
As suspensões KBK Aluline ergo estão pré-montadas.
● Introduza o número previsto de suspensões no perfil.
● Eleve o perfil sob estrutura.
● Fixe as suspensões à estrutura em aço com os estribos de aperto, tal como descrito em “Fixação da presi‐
lha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas em I”, página 30
● Aperte os parafusos nas presilhas de suspensão. Momento de aperto 25 Nm.
Para efetuar o ajuste em altura é preciso soltar a contraporca no elemento tipo cabeça de cogumelo roscado.
Desaperte os parafusos na presilha de suspensão até conseguir girar o elemento tipo cabeça de cogumelo ros‐
cado.
Para ajustar em altura é só uma questão de girar o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado. Depois de termi‐
nar o ajuste, aperte novamente as contraporcas e os parafusos na presilha de suspensão.
As suspensões KBK Aluline ergo podem ser combinadas com suspensões KBK Aluline classic ajustáveis em al‐
tura curtas.
Na série KBK Aluline A12 / A16 é preciso ter presente que se usa uma presilha de teto tipo A com um elemento
de borracha modificado, da série KBK Aluline A18 / A22.
CUIDADO
Defeito de montagem
Perigo devido a uma montagem dos perfis que não foi efetuada por um profissional.
– Os segmentos de caminho rolante têm de ser aparafusados de modo a que, nas transições do caminho e late‐
ralmente na fenda de transição, não se produza um escalonamento. Deverá ser possível fazer passar
manualmente com leveza o mecanismo de translação.
Fig. 23
Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave de parafusos SW 13 (estrela ou boca) SW 15 (estrela ou boca)
Tab. 20
41
5.7.7 Pára-choques do caminho de rolamento, tampa com pára-choques
5.7.7.1 Generalidades
1. Fixe a combinação do mecanismo de translação, as sapatas deslizantes ou o carro porta-cabos e o pá‐
ra-choques no caminho de rolamento.
2. Monte no lado da alimentação de energia o pára-choques do caminho de rolamento, de acordo com o com‐
primento da estação de acumulação de cabos (medida projetada do pára-choques). O pára-choques é
uma proteção de impactos para os porta-cabos.
Em acionamentos de translação elétricos deve ser colocado igualmente um pára-choques no lado do a‐
cionamento de translação.
3. Feche as extremidades do caminho rolante com um pára-choques.
4. Coloque o grampo final no lado da alimentação de energia da tampa com pára-choques mediante o qual a
linha é fixada no perfil.
Fig. 24
1. Com o gabarito de furação (a) marque um furo na distância pré-definida. Fure as paredes laterais com
uma broca.
2. Fixe os pára-choques do caminho de rolamento (c) com uma pino (d) e o clipe de segurança (b).
211 259 44/220514
42
5.7.7.3 Tampa com pára-choques, amortecedor
Fig. 25
Amortecedor
● A montagem é feita de forma igual à da “tampa com pára-choques”.
Fig. 26
211 259 44/220514
43
5.8 Linha de contato interior
5.8.1 Generalidades
Além das indicações segundo “Montagem de um caminho de rolamento”, página 29 tenha também em aten‐
ção os detalhes das seções seguintes.
Fig. 27
Fig. 28
211 259 44/220514
● Na alimentação elétrica na extremidade (8), todas as peças necessárias se encontram na caixa de bornes.
Montagem conforme apresentado anteriormente.
● Ligue os condutores de acordo com as posições L1 a L4.
44
5.8.4 Tampa final
No final do caminho de rolamento, desloque a tampa final (7b) sobre o perfil condutor. Feche depois o perfil com
a tampa do pára-choques (7).
Montagem:
1. Insira o acoplamento do carro coletor de corrente entre as placas do mecanismo de translação da carga.
Suspenda o acoplamento no furo oblongo e fixe-o.
2. Conecte o mecanismo de translação da carga e o mecanismo de translação de proteção com a barra de
acoplamento longa e duas eclissas. Substitua o pino do mecanismo de translação pelo pino mais com‐
prido da eclissa e insira-a no furo ainda livre da eclissa.
Em caso de utilização com o chassis do carrinho, o carro coletor de corrente é acoplado entre os eixos do chas‐
sis do carrinho com um mecanismo de translação. O carro coletor de corrente KBK II-R 5 só deve ser utilizado
em instalações com perfil condutor contínuo de 5 pólos.
211 259 44/220514
45
5.8.6 Retromontagem com linha de contato
Fig. 30
Para a retromontagem de uma linha de contato do tipo DFL, por cada perfil é necessário o perfil reto da linha
de contato no respectivo comprimento nominal e 4 pontos fixos.
A linha de contato é inserida e posicionada unilateralmente contra um batente a 1,5 mm da extremidade. No
outro lado são inseridos e cunhados dois pontos fixos conforme apresentado. Em seguida é feita a inserção dos
pontos fixos no lado oposto e a colocação de uma cunha.
5.9.1 Utilização
Sempre que não seja possível integrar cabos chatos no perfil Aluline A12 / A16 ou Aluline A18 / A22, a solução
passa por fixar uma linha de contato compacta por fora no perfil Aluline.
Fig. 31
Para obter mais informações, tabela de seleção e indicações de montagem consulte o documento “Adição
dea linha DCL no sistema modular KBK”, ver Tab. 2, página 7.
211 259 44/220514
46
5.10 Montagem dos perfis suspensos
5.10.1 Trabalhos preparatórios
A montagem dos caminhos de rolamento é realizada como descrito em “Montagem de um caminho de rola‐
mento”, página 29 Todos os caminhos de rolamento devem estar à mesma altura, “Alinhamento do caminho
de rolamento e da ponte rolante”, página 51.
5.10.2.1 Generalidades
Fig. 32
As suspensões móveis para pontes rolantes são usadas unicamente para as pontes rolantes monoviga no sis‐
tema KBK Aluline classic.
Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave dinamométrica X X
Chave de parafusos SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca)
Tab. 23
211 259 44/220514
47
5.10.2.2 Montagem
Fig. 33
Fig. 34
A montagem pode ser efetuada através da inserção da extremidade do perfil ou da rotação das metades de
presilhas de suspensão (d) em qualquer ponto a partir de cima.
– Coloque uma na outra ambas as metades de presilha de suspensão (d).
– Fixe a presilha de suporte (a) entre ambas as metades de presilha de suspensão(d) com o pino com sali‐
ência (c).
– Inserir e posicionar a suspensão da ponte rolante no perfil (e).
Observe as saliências e a distância entre centros dos perfis!
211 259 44/220514
48
– Guie a chapa de aperto (b) sobre a presilha de suporte (a) e fixe-a com os parafusos (f).
– Os parafusos (f) devem ser apertados com o momento correto:
Aluline A12 e A16: 10 Nm
Aluline A18 e A22: 25 Nm
Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22 A18 e A22 ergo
Chave dinamométrica X X X
Chave de parafusos SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca) SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 24
A montagem é efetuada de forma igual à dos “chassis para pontes rolantes de duas vigas”.
● Introduzir a travessa (a) juntamente com os mecanismos de translação (b) na viga da ponte e posicionar.
● Alinhar a ponte rolante, observando as extremidades em consola.
● Os parafusos das placas de pressão (c) têm de ser apertados com o momento correto.
Aluline A12 e A16: 10 Nm.
Fig. 39
50
Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação
A) Aluline A12 / A16 B) Aluline A18 / A22 até 1200 kg C) Aluline A18 / A22 até 2600 kg
Tab. 26
Fig. 40
Medida Designação
C Diferença de altura entre as suspensões dos caminhos de rolamento: ± 10 mm, mas sem exceder C = ± 2 mm num comprimento de
medição de 2 m
lw Distância de suspensão do caminho de rolamento
A Desvios dimensionais em relação ao vão nominal centro a centro da ponte rolante:
KBK Aluline classic → A máx. = lKr + 12 mm; A mín. = lKr – 12 mm
KBK Aluline ergo → A máx. = lKr + 1 mm; A mín. = lKr – 1 mm
lKr Distância entre centros dos perfis da ponte rolante
D Diferença de altura entre os caminhos de rolamento: ± 1‰ de lKr contudo máx. ± 5 mm
Tab. 27
Somente os caminhos de rolamento que estejam devidamente montados poderão garantir uma movimentação
suave e correta do carro e da ponte rolante, bem como contribuir para uma longa vida útil dos mecanismos de
translação.
CUIDADO
Perigo devido a erros de montagem
Existe o perigo de um deslocamento autónomo e inadvertido da ponte rolante e do carro.
Nos caminhos de rolamento sem carga, os desvios não poderão ser superiores aos valores apresentados ante‐
riormente. Se estes valores não forem cumpridos, a ponte rolante e o carro poderão deslocar-se inadvertida‐
mente.
51
Certifique-se de que todos os tirantes ficam suspensos na vertical e de que suportam em igual medida o
peso próprio do caminho de rolamento. Depois de ajustar a altura, nenhum tirante poderá apresentar folga
na perpendicular.
Os reforços são alinhados através de esticadores (48) Fig. 20, página 38:
± 30 mm na série KBK Aluline A12 / A16
± 40 mm na série KBK Aluline A18 / A22
Depois de ajustar o reforço, nenhum reforço poderá apresentar folga na perpendicular.
Após o alinhamento, verifique se os mecanismos de translação das pontes rolantes e dos carros permitem uma
movimentação à mão, ao longo de toda a extensão do perfil do carril, sem prenderem nalgum ponto.
KBK Aluline ergo
No sistema KBK Aluline, os desvios em relação à distância entre centros dos perfis especificados deverão ser
mais reduzidos do que no caso da série KBK Aluline classic (perm. ± 1 mm).
O ajuste em altura da suspensão rígida é feito girando o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado. Podem ser
comparadas diferenças de altura de ± 4 mm (Aluline A12 / A16) e ± 12 mm (Aluline A18 / A22).
Após o ajuste em altura, o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado terá de ser bloqueado pela contraporca
para que não gire.
Após o alinhamento, verifique se os mecanismos de translação das pontes rolantes e dos carros permitem uma
movimentação à mão, ao longo de toda a extensão do perfil do carril, sem prenderem nalgum ponto.
Fig. 41
Se for utilizada a eclissa para mecanismos de translação individuais KBK Aluline A18 / A22: Substitua o pino
do mecanismo de translação pelo pino mais comprida da eclissa. Introduza-o no furo que ainda estiver livre
na eclissa.
Os mecanismos de translação tandem são constituídos por duas travessas para pontes rolantes monoviga e um
espaçador.
– Para montar mecanismos de translação múltiplos a partir de mecanismos de translação individuais e de
chassis articulados ou travessas, desaperte os pinos correspondentes.
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5.12.2.1 Generalidades
Fig. 43
53
5.12.2.2 Mecanismo de translação RF 125 e acionamento por roda de fricção DRF 200
Fig. 44
A) Aluline A12 / A16 com mecanismo de translação RF 125 e B) Aluline A18 / A22 com acionamento de translação por ro‐
acionamento de translação E11-E34 DC da de fricção DRF 200
Tab. 29
No sistema KBK Aluline A18 / A22, coloque um pára-choques do caminho de rolamento de 40 mm antes da ex‐
tremidade do caminho, destinado a proteger a tampa final (7) “Tampa com pára-choques, amortecedor”, pági‐
na 43 contra o eventual impacto de um mecanismo de translação RF.
Fig. 45
A roda de fricção é apertada por um cilindro pneumático contra o banzo inferior do perfil, só nas fases durante as
quais também o motor está com ar comprimido. Deste modo, o mecanismo de translação acoplado pode ser des‐
locado manualmente sem pressão pneumática.
O acionamento é comandado pneumática ou eletricamente e destina-se principalmente a auxiliar na partida
do equipamento.
Dados técnicos do motor
Velocidade de trans‐ Velocidade nominal Potência Pressão de Pressão de ser‐ Consumo de ar com FS carga máx. des‐
lação serviço viço recomen‐ 4 bar locável
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dada
[m/min] [m/min] [W] [bar] [bar] [l/s] [%] [kg]
aprox. 10 - 50 20 80 3-6 aprox. 4 4,5 50 500
Tab. 31
54
Montagem do mecanismo de translação
Fig. 46
1. Substitua o pino mais comprido dos dois pinos (b) do mecanismo de translação (a) do lado do acopla‐
mento.
2. Una através do pino (b) o mecanismo de translação ao acionamento de translação por roda de fricção
(f).
3. A disposição da barra de acoplamento (c), das anilhas de apoio (e) e das buchas distanciadoras (d) consta
de Fig. 46, página 55 (representação sem motor e elemento tensor).
Assegure-se de que os rasgos dos pinos elásticas ficam virados para fora, para que não provoquem desgas‐
te.
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55
Montagem do cilindro de aperto
Fig. 47
Montagem do contrapeso
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Fig. 48
56
Pos. Designação Pos. Designação
a Contrapeso b Cilindro de desengate
Tab. 34
O acionamento de translação RF 100 PN com cilindro de desengate(b) necessita de um contrapeso (a) se for
utilizada a barra de acoplamento articulada.
● Componha as peças individuais do contrapeso (a).
● Fixe o contrapeso (a) na placa lateral do accionamento de translação RF 100 PN. O momento de aperto é de 40
Nm.
Fig. 49
O bloco pneumático básico pode ser montado de ambos os lados do acionamento por roda de fricção.
● Solte os dois parafusos sextavados (c) e retire o motor (e) com o limitador de torção (d).
● Remova as anilhas 13x20x2 (a).
● Substitua as anilhas (a).pelo bloco básico (f).
● Volte a aparafusar o motor (e) com o limitador de torção (d). O momento de aperto é de 40 Nm.
● Monte os cotovelos roscados (h).
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57
Montagem da válvula direcional / bloco de comando
Fig. 50
Válvula direcional
● Fixe a válvula direcional (a) com os quatro parafusos existentes (M5) na placa de conexões padrão para vál‐
vulas ISO 1 do bloco pneumático básico.
Utilize para tal uma chave sextavada interna tamanho 4.
Bloco de comando
● Efetue a pré-montagem do bloco de comando (b) como ilustrado.
● Fixe o bloco de comando (b) com os quatro parafusos existentes (M5) na placa de conexões padrão para vál‐
vulas ISO 1 do bloco pneumático básico.
Utilize para tal uma chave sextavada interna tamanho 4.
58
5.12.2.4 Montagem RF 125 com acionamento E22
Fig. 51
Observe também o documento “Dados técnicos do acionamento de translação E11-E34 DC” Tab. 2, página 7.
1. Retire os pinos do mecanismo de translação.
2. Una o balancim (135) ao mecanismo de translação trator (69). Use, para esse efeito, o parafuso de cabe‐
ça com tirante comprido do balancim. Não é necessário o pino de suporte comprido do mecanismo de
translação. A parte achatada da cabeça tem de ficar do lado onde se pretende fixar o acionamento. Monte
as buchas distanciadoras.
3. Desaperte a porca da mola de pressão, de maneira a que o balancim desça.
4. Una a chapa bifurcada com parafuso ao mecanismo de translação trator através do pino curto. Preste
atenção à ordem correta das anilhas distanciadoras.
5. Ponha o balancim para cima e aperte a mola de pressão e a porca à mão.
6. Coloque o acionamento de translação por roda de fricção no perfil l KBK.
7. Abra o acionamento E 22. Introduza o eixo de acionamento no cubo da roda de fricção e fixe o aciona‐
mento com os parafusos incluídos.
8. Tensione a mola de pressão até atingir um comprimento de 47 mm.
9. Para a ligação elétrica ver o documento “Dados técnicos do acionamento de translação E11-E34
DC” Tab. 2, página 7.
10. A caixa da ponte rolante pode ser fixada ao balancim por meio da chapa de montagem adicional cor‐
respondente.
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59
Observe as medidas de aproximação para evitar colisões!
Fig. 52
Necessária uma barra de acoplamento com‐ Respeitar a medida de apro‐ Respeitar a altura de cons‐
A) B) C)
prida! ximação! trução!
Tab. 37
A) Lado acoplamento
B) Lado parafuso com olhal
a Anilhas de ajuste
Tab. 38
ADVERTÊNCIA
Risco de danos na máquina devido a erros de montagem.
Preste especial atenção à posição correta das anilhas
distanciadoras e anilhas de ajuste de acordo com
Fig. 53 Fig. 53, página 60 e Fig. 54, página 61.
60
Montagem do acionamento por roda de fricção RF com mecanismos de translação KBK Aluline
Fig. 54
61
5.12.3 Dispositivo de desengate manual no RF 125
Fig. 55
62
5.12.4 Interruptor de fim-de-curso de translação RF 125
Fig. 56
Generalidades
O elemento para interruptor de fim-de-curso destina-se a ser utilizado em conjunto com o RF 125 no KBK. Po‐
de ser empregado para a comutação segura da velocidade de translação rápida para lenta e/ou de velocidade de
translação lenta para parada (Stop).
Utilização na ponte rolante
Se for montado um interruptor de fim-de-curso num acionamento de translação da ponte rolante, o sinal do in‐
terruptor deve ser transmitido também para o segundo acionamento de translação.
Conteúdo
O interruptor de fim-de-curso completo inclui o interruptor, o elemento a montar no mecanismo de translação e
o cabo de alimentação pré-fabricado para o acionamento.
A lingueta de comutação completa inclui duas linguetas de comutação para a atuação e os meios de fixação ao
perfil.
Montagem
A lingueta de comutação é fixada no perfil com ajuda da eclissa de aparafusar que acompanha o fornecimento.
O interruptor de fim-de-curso é fixado com 4 parafusos M6 na face frontal do mecanismo de translação.
A ligação elétrica ao acionamento de translação é feita de acordo o documento “Acionamento de translação
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63
5.12.5 Montagem do acionamento de translação nas travessas KBK ergo
Se forem utilizadas barras de acoplamento rígidas não é necessário um contrapeso nem um jogo de pinos.
● Aparafuse a articulação da barra de acoplamento (c) à travessa.
Monte a barra de acoplamento rígida (c) na articulação.
● Una através dao pino previsto o mecanismo de translação para o sistema de roda de fricção RF (a) ao accio‐
namento de translação RF 100 PN (d) e à barra de acoplamento rígida (c). Preste atenção à ordem correcta
das anilhas distanciadoras e/ou buchas distanciadoras.
● Introduza a unidade no caminho de rolamento.
● Ajuste corretamente o rolete de contra-pressão.
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64
5.12.6 Elementos de acoplamento e espaçadores
65
Componentes, espaçadores em caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22
a) Espaçador com garfo de um lado b) Espaçador com garfo dos dois lados
Tab. 43
Fig. 61 Exemplos de espaçadores para caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22
Para pormenores ver documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” Tab. 2, página 7. A monta‐
gem é feita através de pinos ou uniões roscadas.
5.12.8 Pára-choques e placa defletora de impacto no mecanismo de translação simples A18 / A22
Fig. 64
67
5.13 Alimentação elétrica através de cabo
Fig. 65
Fazem parte de um sistema de alimentação elétrica (desde a ligação à rede até ao mecanismo de elevação):
● Interruptor de ligação à rede/interruptor-secionador (88) Fig. 71, página 71, eventualmente fusíveis com
aneis de ajuste
● Cabo chato (84),
● Sapatas deslizantes (85) ou carro porta-cabos (86),
● Fixadores de cabos na extremidade do caminho de rolamento (83), na viga da ponte rolante (80) Fig. 67,
página 69, no chassis do carro (81) Fig. 68, página 70, no mecanismo de translação para RF (82)
Fig. 69, página 70,
● Cabo redondo para ser instalado na ponte rolante.
Os seguintes itens de equipamento fazem parte do equipamento elétrico básico para o sistema elétrico KBK
padrão:
● Conjuntos de aparelhagem,
● Caixas de bornes e respetivos complementos,
● Cabos de interligação,
● Entradas dos condutores (prensa-cabos, porcas),
● Elementos de união (terminal de cabo, conetores terminais, contacto de pressão).
Certifique-se de que o cabo chato não fica torcido em nenhum ponto do seu traçado durante a montagem. Enros‐
que firmemente os parafusos das fixações do cabo.
1. Escolha um comprimento de cabo no qual com exceção dos porta-cabos (sapatas deslizantes (85) e/ou
carro porta-cabos (86)) esforços de tração adicionais não podem atuar no cabo.
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2. Distribua os porta-cabos em intervalos regulares ao longo do comprimento do cabo. Estes intervalos deve‐
rão corresponder sensivelmente ao dobro do comprimento da flecha.
68
3. Aperte as porcas no carro porta-cabos para evitar que o cabo chato (84) se desloque nos porta-cabos.
4. Introduza os porta-cabos no perfil do caminho de rolamento (1).
Una os carros porta-cabos com arames de compensação de tracção, de modo a conseguir alcançar uma boa
característica de marcha. Os arames são suspensos nos orifícios dos carros. O seu comprimento deve ser inferi‐
or ao do cabo.
Montagem do sistema de alimentação elétrica por cabo de arrasto no carro porta-cabos com fecho de engate
rápido
● Passe uma abraçadeira de cabos (86e) através dos dois rasgos in‐
feriores do apoio do suporte de cabos (86d).
● Distribua os suportes de cabos em intervalos regulares ao longo do
comprimento do cabo.
● Coloque o(s) cabo(s) nas abraçadeiras e aperte-as bem.
● Faça engatar os suportes de cabos no mecanismo de translação
(86a).
Fig. 66
69
Fixador de cabos elétricos ao chassis do carro, mecanismo de translação duplo
Fig. 68
● Suspenda o cabo chato com o fixador de cabos para chassis do carro (81) no mecanismo de translação para
compensar a força de tracção exercida sobre as conexões dos bornes.
Fig. 69
70
5.13.1.5 Caixa de bornes
Fig. 70
No final do caminho de rolamento é possível fixar uma caixa de bornes (94), n.º de identidade 504 650 44, utilizando
a chapa de montagem (92) e a eclissa de aparafusar, para efetuar a transição do cabo chato para o cabo redon‐
do.
5.13.1.6 Interruptor-seccionador
ADVERTÊNCIA
Choque eléctrico, componentes condutores de tensão
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida
no caso de contato com componentes condutores de
tensão.
Assegure-se de que o interruptor-seccionador se encon‐
tra num local de fácil acesso, na zona da instalação KBK,
e de que está identificado como tal e pode ser alcançado
rapidamente.
A conexão dos cabos segue o que está determinado nos
esquemas de circuitos e os esquemas de ligações elétri‐
Fig. 71 cas da Demag Cranes & Components, devendo ser reali‐
zada unicamente por profissionais.
Os nossos documentos “Sistema modular de ponte rolante KBK”, “Alimentação elétrica por cabo de arrasto KBK
0, 25, 100”, “Linha de contato DKK” e “Linha de contato DCL-Pro” Tab. 2, página 7 contêm mais informa‐
ções importantes sobre o sistema de alimentação elétrica.
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71
5.13.2 Energia pneumática
Fig. 73
72
Conjunto de fixador de mangueira 1
Fig. 74
O conjunto de fixador de mangueira 1 permite a fixação em todos os carros porta-cabos com uma distância de
pino roscado (M6) de 58 mm. Num só carro porta-cabos podem ser montados até dois suportes de mangueira.
Se forem utilizadas placas de suporte (a), é possível variar os ângulos no disco com entalhes a cada 22,5°. O
conjunto de fixador de mangueira abrange uma gama de aperto de ø 18 mm até ø 36 mm.
1. Para montar o conjunto de fixador de mangueira 1 no carro porta-cabos girar as porcas (j) para cima.
2. Desloque a placa de suporte (a) para cima e gire as porcas inferiores (k) nos pinos roscados.
3. Desloque a placa de suporte (a) sobre as porcas inferiores (k).
4. Gire as porcas superiores (j) de cima contra estas.
Fig. 75
Tab. 48
ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida no caso de sobrecarga dos componentes.
– A seleção do mecanismo de elevação com a capacidade de carga correta deverá permitir evitar a ocor‐
rência de situações de sobrecarga na ponte rolante ou na monovia.
PERIGO
Sentido de movimentação errado
Se o sentido de movimentação estiver errado, existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Depois de uma intervenção no sistema de alimentação elétrica principal, antes de começar a trabalhar, é ne‐
cessário controlar se os dispositivos de comando funcionam sem quaisquer problemas. Se as fases estiverem
eventualmente trocadas, os elementos de comando e os interruptores de fim-de-curso não funcionarão da forma
prevista.
O dispositivo de comando (por ex. botoeira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.
ADVERTÊNCIA
Risco de queda da carga.
Desgaste prematuro da instalação KBK!
O mecanismo de elevação, o equipamento de elevação de carga e a própria carga devem estar engatados de
forma articulada. As ligações rígidas geram forças descontroladas e provocam a ruptura por fadiga.
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5.14.3 Travessa D-BP
Fig. 76
5.14.4 Manipulador
O manipulador é fixado, de acordo com a forma e o tamanho de construção, a uma placa de recepção aparafu‐
sada no chassis do carro. Esta etapa poderá ser executada tanto com o carrinho montado, como antes da mon‐
tagem. Os momentos de aperto constam de “Momento de aperto”, página 24.
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75
5.15 Placa da capacidade de carga e placa do fabricante
ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Em princípio, é proibido exceder as cargas indicadas na placa da capacidade de carga!
A indicação da capacidade de carga apresentada na ponte tem de coincidir com a do mecanismo de elevação.
As placas da capacidade de carga têm de ser colocadas de ambos os lados de cada ponte rolante.
No caso dos carros de translação monoviga, a capacidade de carga admissível tem de ser indicada no blocol
inferior.
Em cada carro de translação e cada ponte rolante terá de existir uma placa do fabricante. Nos carros de transla‐
ção manual basta que haja a placa do fabricante do dispositivo de elevação.
As placas autocolantes com a indicação da capacidade de carga e do fabricante são coladas no perfil e pressio‐
nadas com firmeza para não se descolarem.
A sinalização de segurança e de aviso, seja sob a forma de placas, seja sob a forma de autocolantes e de mar‐
cas, presente na ponte rolante, não pode ser retirada ou adulterada. Tudo isso terá de ser mantido completo e
perfeitamente legível.
ADVERTÊNCIA
Queda de peças!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso haja peças a serem montadas que se soltem e
caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Usar equipamento de proteção!
Nas suspensões é necessário verificar se estão presentes as golpilhas beta e se têm um assentamento correto.
As golpilhas beta devem estar introduzidas, de um lado ao outro, nos furos da barra de rótula e do tirante ros‐
cado. Só dessa forma é que ficará garantida uma efetiva segurança contra o desaperto. Se a barra de rótula e o
tirante girarem entre si, significa que a golpilha beta não foi bem introduzida.
É preciso verificar se as ligações por pinos têm um assentamento fixo. Os rasgos dos pinos elásticas têm
de ficar virados para fora para não provocarem desgaste.
Os encaixes das rótulas de presilhas de teto, presilhas de suspensão, bem como as articulações encaixadas
nos respectivos alojamentos, têm de ser bem lubrificados com graxa. Utilize graxa para rolamentos sem resi‐
na, e não lubrificantes contendo MoS2. A mobilidade das articulações (barra de rótula, elemento de articulação,
suspensão curta, suspensão para ponte rolante) não pode ficar comprometida. Os dispositivos de elevação, o
equipamento de elevação de carga devem ser suspensos de forma flexível nos mecanismos de translação. As
ligações rígidas geram forças descontroladas e provocam a ruptura por fadiga.
Deve-se controlar, de forma a que as pontes rolantes não levantem se houver uma carga suspensa na saliência.
É preciso que fique garantido o livre acesso ou a possibilidade de o obter facilmente em todas as suspensões,
para levar a cabo verificações e trabalhos de inspeção.
O dispositivo de comando (por ex. botoneira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.
Depois de efetuada a montagem, é preciso realizar um controlo de deslocamento.
Verificar os seguintes aspectos:
● deslocamento correto nas juntas dos caminhos de rolamento
● coletor de corrente encostado de forma segura
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6 Primeira colocação em funcionamento
ADVERTÊNCIA
Por ocasião da primeira colocação em funcionamento, a segurança de funcionamento da máquina ainda não
estágarantida.
As instalações KBK só podem ser colocadas em serviço caso se encontrem montadas de acordo com as instru‐
ções de serviço correspondentes.
– A colocação em funcionamento deve ser executada unicamente por pessoal profissional.
– Antes da colocação em funcionamento, verificar se os dispositivos de segurança estão montados e funcio‐
nais.
– Controle as distâncias de segurança.
– Certificar-se de que a tensão e frequência de rede indicadas na placa de características correspondem às
da rede eléctrica.
– Certificar-se de que a pressão indicada na placa de características corresponde à pressão da rede do ar
comprimido.
– Arranjar espaço suficiente para proceder à montagem, ainda antes de dar início aos trabalhos.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Usar equipamento de proteção!
– Deslocar à mão os mecanismos de translação e verificar se os mesmos se deslocam ao longo de todo o
comprimento do perfil (caso exista) sem prenderem em nenhum lado.
Por norma, a colocação em funcionamento pela primeira vez deve estar reservada ao pessoal especializado com
a formação adequada, porque
● no decurso da colocação em funcionamento, poderá ser necessário desativar os dispositivos ou funcionalida‐
des de segurança, para efeitos de ajuste ou teste de funções,
● nessa ocasião poderá ser necessário realizar trabalhos na zona de perigo.
CUIDADO
Sobrecarga, dimensionamento errado
Sob carga, estando o carro na extremidade da ponte rolante, esta não poderá levantar-se do lado
oposto, na suspensão da ponte rolante.
No caso de um levantamento têm de ser adotadas as seguintes medidas:
– Verificar a capacidade carga máxima admissível e a carga suspensa.
– Ajustar as distâncias entre suspensões, a distância entre centros dos perfis da ponte rolante de acordo
com o desenho de projeto.
– Ajustar o comprimento da viga da ponte rolante e os balanços de acordo com o desenho de projeto.
Se necessário deve ser feita uma verificação pelo projetista.
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77
6.2 Prescrições em matéria de inspeções
ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de serviço e de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
O cumprimento de todas as prescrições em matéria de inspeções constitui uma parte essencial da garantia da
segurança de funcionamento da instalação.
As inspeções prescritas devem ser estritamente cumpridas.
Compete ao usário tratar de todas as inspeções dentro dos intervalos ou com a regularidade es‐
pecificados e registá-las no livro de revisões.
– Inspecção de acordo com as prescrições do país de utilização, por ex., prescrições de prevenção de aci‐
dentes UVV/BGV D6 para pontes rolantes, e UVV/BGV D8 para guinchos, aparelhos de elevação e de
tração (em Alemanha).
Compete ao usúario zelar para que as talhas de corrente motorizadas sejam inspecionados por
um perito antes da primeira colocação em funcionamento e após alterações de grande envergadura pre‐
viamente à sua recolocação em funcionamento. O mesmo se aplica a talhas de corrente de aciona‐
mento manual ou parcialmente motorizados com uma capacidade de carga de mais de 1000 kg.
– Os trabalhos de ajuste, manutenção e inspecão programados, os respetivos prazos, incluindo as indica‐
ções para a substituição de peças/partes de equipamento, mencionados nas presentes instruções de ser‐
viço, têm de ser cumpridos.
– Os valores para a medição do nível de pressão acústica segundo a norma DIN 45635 constam das instru‐
ções de serviço do dispositivo de elevação e, se for o caso, do mecanismo de translação.
Estas atividades são da exclusiva responsabilidade de profissionais competentes!
ADVERTÊNCIA
Operação não autorizada
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida se a instalação for operada sem ter sido submetida a
uma inspeção prévia.
As instalações só podem ser postas ao serviço se tiverem sido inspecionadas de acordo com as prescrições
em matéria de prevenção de acidentes correspondentes.
O usúario garante, a propósito da colocação em funcionamento pela primeira vez, que os equipamentos de ele‐
vação de carga e as máquinas estão aptos(as) a funcionar sem quaisquer restrições do ponto de vista da segu‐
rança, desde que sejam adotadas por si ou por terceiros sob sua ordem as medidas adequadas. Essas medi‐
das devem ter em consideração as características estáticas e dinâmicas da instalação.
Uma vez que as instalações KBK só são incorporadas ou montadas no local de instalação, esta inspeção é reali‐
zada “in loco”.
Quando a colocação em funcionamento é preciso verificar:
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7 Operação
ADVERTÊNCIA
Manuseio inadequado
Existe perigo de ferimentos em caso de manuseio inadequado.
O manuseio inadequado pode originar graves danos pessoais e/ou materiais. A instalação só poderá ser
operada por pessoal devidamente autorizado e instruído, atendendo a todas as prescrições em matéria de se‐
gurança e de prevenção de acidentes. Observar e cumprir as prescrições nacionais aplicáveis à utiliza‐
ção de pontes rolantes e dispositivos de elevação.
– Compete ao usúario tratar da formação para o pessoal operador.
ADVERTÊNCIA
Perigo de esmagamento e cisalhamento, entalamento, aprisionamento
Ao elevar ou baixar cargas existe perigo de ferimentos devido ao esmagamento / cisalhamento de partes do
corpo ou ao aprisionamento de partes do vestuário ou dos cabelos.
No caso de uma altura de suspensão dentro da zona da acessibilidade manual, existe o perigo de lesão, se as
mãos forem introduzidas entre peças móveis entre si e peças fixas.
– Têm de ser previstos dispositivos de proteção.
– Não agarre no acessório de suporte.
– Não coloque as mãos nos pontos inferior e superior de entrada do acessório de suporte.
– Não coloque as mãos entre a carga e o equipamento de elevação ao levantar as cargas.
– Ao pousar a carga não poderá haver pessoas na zona de perigo circundante.
– As distâncias de segurança têm de ser mantidas.
– O momento de rotação (tombamento) na recepção e movimentação de cargas não deve ser ultrapassado.
ADVERTÊNCIA
Carga suspensa! Queda de peças! Perigo de impacto!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso as cargas levantadas se soltem e caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Nunca passar por baixo de uma carga suspensa.
– É proibido fazer passar cargas sobre pessoas.
– Usar equipamento de proteção!
ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de funcionamento/prescrições sobre segurança no trabalho
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida se as regulamentações aplicáveis pertinente em vigor
forem desrespeitadas.
Para a utilização de instalações KBK é preciso respeitar as prescrições de funcionamento específicas do país.
acidentes.
– Coloque um exemplar das prescrições de funcionamento, em local visível, de maneira a que os operadores
as possam consultar em qualquer momento (por ex. próximo do interruptor de ligação à rede).
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A instalação não pode ser colocada em funcionamento ou terá de ser colocada imediatamente fora de serviço,
caso se detectem deficiências ou irregularidades que afetem a segurança operacional ou de funcionamento.
Não se deve anular a função dos dispositivos de segurança, muito menos modificá-los ou utilizá-los para um fim
alheio ao previsto.
80
Garantia da segurança de funcionamento
Especificidades locais ou circunstâncias de trabalho excepcionais podem ocasionar situações desconhecidas no
momento da redação do presente capítulo. Cabe, neste caso, ao usúario garantir o funcionamento isento de
perigos, ou então, manter a máquina parada até terem sido definidas e implementadas, em consonância com a
Demag ou outras entidades competentes, as medidas competentes para garantia do funcionamento seguro da
instalação.
Em caso de paralisação (por ex. ao serem detetadas deficiências em termos de segurança e fiabilidade de fun‐
cionamento, em situações de emergência, em caso de falhas de funcionamento, de trabalhos de conserto ou
de manutenção, sempre que se tenham detetado danos ou após o final dos trabalhos), o operador tem de colo‐
car em prática todas as medidas de segurança prescritas ou monitorizar a sua execução automática.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser executados por um eletricista.
Evite chamas desprotegidas, calor extremo (por ex. em trabalhos de soldadura) ou a formação de faíscas quan‐
do lidar com produtos de limpeza e na proximidade de partes inflamáveis ou deformáveis (por ex. madeira, peças
em plástico, óleos, graxas, instalações elétricas). Se assim não fizer, corre o risco de provocar incêndios, de
originar gases nocivos ou de destruir os isolamentos.
Os meios de refrigeração, como sejam os rasgos de ventilação, não podem ficar inoperantes (seja por terem
sido cobertos, seja por terem sido obstruídos).
7.2 Ligação
81
7.2.2 Testes de funcionamento
Indicações para o usúario previstas na prescrição em matéria de prevenção de acidentes (norma internacional)
Nos termos das prescrições referidas, antes de iniciar os trabalhos, o gruísta tem de verificar, entre outras coi‐
sas, o funcionamento do dispositivo terminal de paragem de emergência. Excluem-se daqui os acoplamentos de
fricção com função de dispositivo terminal de paragem de emergência que dispensem verificação antes do início
dos trabalhos.
As funções essenciais da instalação têm de ser testadas antes do início do trabalho:
PERIGO
Função defeituosa após os trabalhos de montagem
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso os trabalhos de montagem não tenham sido efe‐
tuados correctamente.
Depois de uma intervenção no sistema de alimentação elétrica principal, antes de começar a trabalhar, é ne‐
cessário controlar se os dispositivos de comando funcionam sem quaisquer problemas. Se as fases estiverem
trocadas, os elementos de manobra e os interruptores de fim-de-curso não funcionarão da forma prevista.
7.3 Operação
ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Em princípio, é proibido exceder as cargas indicadas na etiqueta da capacidade de carga!
– Respeite as capacidades de carga máximas admissíveis da ponte rolante.
– Utilize equipamentos de elevação de carga corretamente dimensionados.
– Utilize equipamentos de elevação de carga para os fins previstos.
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– Coloque a instalação imediatamente fora de serviço se detectar deficiências ou irregularidades no funciona‐
mento.
– O operador tem a obrigação de verificar, no mínimo uma vez por turno, se a ponte rolante tem alguns danos
visíveis e a comunicá-los de imediato, caso existam.
– Não desative os dispositivos de segurança.
– Não é permitido bater contra os limitadores durante a operação normal, regularmente: Os dispositivos
elementos de parada de emergência (interruptor de fim-de-curso de emergência), o limitador de emergên‐
cia (acoplamento de fricção ou interruptor de fim-de-curso de emergência), o pára-choques terminal e do
caminho de rolamento como meio de parada do movimento do carro ou da ponte rolante; deixar o acessó‐
rio do gancho ou o bloco inferior bater contra os batentes/amortecedores.
– Respeite as prescrições que estipulem quais as cargas legais permitidas para correntes e cabos.
– Nunca agarre em peças que se encontrem em movimento e mantenha uma distância de segurança suficien‐
te, de forma a excluir a possibilidade de peças de vestuário, partes do corpo ou cabelo serem apanhados.
83
7.4 Parada de emergência
ADVERTÊNCIA
Recolocação em funcionamento inadvertida, inconsciente ou não autorizada.
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Antes de recolocar a máquina em funcionamento é preciso verificar se a causa que esteve na origem da para‐
da de emergência já foi eliminada.
O dispositivo de parada de emergência não pode ser utilizado para parar a máquina em serviço normal.
O botão de parada de emergência encontra-se integrado de forma bem visível na botoeira, ver também as
instruções de serviço dos dispositivos de elevação. Quem detectar uma situação de perigo iminente para as pes‐
soas deve pressionar imediatamente o botão de parada de emergência. O mesmo se aplica às falhas de fun‐
cionamento e aos danos ocorridos em partes do sistema ou do equipamento que exijam a sua paralisação ime‐
diata, bem como a proteção da instalação.
● Para acionar o botão de parada de emergência pressione-o até ao fim. O botão fica automaticamente blo‐
queado e o dispositivo de elevação é imobilizado.
● Para desbloquear o botão de parada de emergência acionado basta girar o botão no sentido da seta (no
sentido dos ponteiros do relógio) e soltá-lo.
Após uma parada de emergência, a instalação só deverá voltar a ser ligada depois de um profissional se ter
assegurado de que:
● a causa que esteve na origem da activação desta função foi eliminada,
● a continuação do serviço normal da máquina não representa quaisquer perigos.
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7.5 Colocação fora de serviço
A máquina terá de ser imediatamente parada em presença de qualquer uma das seguintes situações anómalas:
● Em caso de danos nos equipamentos elétricos, cabos, bem como em partes do isolamento,
● Em caso de falha dos freios e/ou dos dispositivos de segurança.
85
8 Manutenção/concertos
PERIGO
Componentes condutores de tensão elétrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação elétrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
secionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.
Aparelhos operados com ar comprimido têm de ser desligados da rede através de uma torneira de corte.
ADVERTÊNCIA
Trabalhos de manutenção inadequados
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Perigo de danos materiais.
Os trabalhos nos equipamentos elétrios só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Caso seja utilizada uma plataforma de trabalho para efetuar a manutenção e concertos, instalar unica‐
mente sistemas de transporte de pessoas previstos para esse efeito, de forma a garantir um equilíbrio se‐
guro e um trabalho sem riscos.
– Para efeitos de manutenção e conserto só podem ser utilizadas ferramentas e meios auxiliares adequ‐
ados, testados e calibrados.
– Utilize somente peças sobressalentes homologadas, ver também “Utilização de peças sobressalentes”,
página 9.
– Usar equipamento de proteção!
– Cuidado com os componentes com arestas vivas! Perigo de ferimentos!
– Mantenha o posto de trabalho sempre limpo e arrumado. As máquinas ou as peças adicionais e ferra‐
mentas que não sejam necessárias devem ser armazenadas, de maneira a excluir o risco de queda.
– Montar os componentes de acordo com as boas práticas. Respeitar os momentos de aperto dos parafusos
prescritos. Os componentes que estejam indevidamente fixados correm o risco de cair e provocar ferimen‐
tos graves.
– Os trabalhos de solda só podem ser executados por pessoas com qualificação especializada para o
efeito. É preciso cumprir os requisitos relativos aos trabalhos de soldad segundo a norma ABNT/ISO. Para os
trabalhos de solda, a pinça de solda e a terra têm de estar fixadas no mesmo componente, caso contrário
podem ocorrer danos graves no dispositivo de elevação. Não é permitido soldar ou furar os
mecanismos de translação.
– Respeitar as prescrições específicas do cliente.
CUIDADO
Uniões soltas
Uniões soltas representam perigo para a integridade física e perigo de vida ou ainda risco de danos na máqui‐
na.
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CUIDADO
Perigo de ferimentos!
Os óleos e as graxas lubrificantes podem ser nocivos à saúde!
O contato com estes produtos pode provocar lesões graves (intoxicações, alergias, irritações cutâneas, etc.).
CUIDADO
Perigo de ferimentos!
O derrame de óleos e graxas lubrificantes constitui uma fonte de perigos devido ao risco de escorregamento
que representa.
Os óleos e as graxas lubrificantes que tenham sido derramados terão de ser logo recolhidos com um material
absorvente e eliminados de forma ambientalmente compatível.
dentes!
6. Imobilize as partes móveis e adote as medidas necessárias para que não possam ser colocadas em movi‐
mento enquanto estiverem sendo feitos os serviços.
87
7. Respeite as prescrições em matéria de prevenção de acidentes e as disposições regulamentares aplicáveis
durante a operação e manutenção.
8. Respeite as prescrições ABNT quando sejam feitos trabalhos nos equipamentos elétricos.
9. Ao desmontar um perfil: Prenda as duas extremidades da junta dos perfis por cabos de aço antes de soltar
a união parafusada.
10. Após os trabalhos de manutenção, volte a instalar os dispositivos de protecção da forma prevista e teste a
sua funcionalidade.
Os trabalhos de manutenção que não sejam possíveis efetuar a partir do piso, deverão ser levados a cabo so‐
mente a partir de plataformas de trabalho ou andaimes. Se houver o risco de queda de peças, é necessário vedar
o acesso à zona de perigo sob a ponte rolante.
Indicações para trabalhos de manutenção durante o funcionamento
Se for necessário executar trabalhos de manutenção na instalação, dentro de uma unidade em operação, têm de
ser adotados procedimentos de segurança especiais adaptados à circunstância de operação. O usário, ou quem
tiver sido incumbido por ele, deve se certificar sempre de que a manutenção pode ser levada
a cabo durante o funcionamento, sem que isso represente riscos para as pessoas, cabendo-lhe adotar todos os
procedimentos de segurança que julgue necessários, tendo em conta as condições locais.
As golpilhas beta ou elementos de retenção, tais como pinos cilíndricas ou BoClip, que estejam danificados
ou deformados têm de ser substituídos.
Os rasgos naos pinos elásticas ocos têm de ficar virados para fora.
As uniões parafusadas com defeito têm de ser substituídas.
As porcas autoblocantes não poderão ser substituídas por porcas de outro tipo. As porcas autoblocantes devem
ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes.
Não é permitido soldar ou furar em partes de suporte e mecanismos de translação.
Os consumíveis e produtos auxiliares e as peças substituídas terão de ser eliminados em segurança, de forma a
não prejudicar o meio ambiente.
ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de serviço e de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
As inspecções prescritas devem ser estritamente cumpridas.
– Está prescrita uma inspeção anual pelas normas de segurança.
– Os trabalhos de ajuste, manutenção e inspecção programados, os respetivos prazos, incluindo as indica‐
ções para a substituição de peças/partes de equipamento, mencionados nas presentes instruões de ser‐
viço, têm de ser cumpridos.
Estas atividades são da exclusiva responsabilidade de profissionais competentes!
As instalações de pontes rolantes têm de ser inspecionadas, pelo menos, uma vez por ano por um profissional.
As inspeções periódicas consistem essencialmente em testes de funcionamento e controlos visuais, com os
quais se pretende avaliar o estado dos componentes no que diz respeito a danos, desgaste, corrosão, assim co‐
mo verificar outros dispositivos de segurança.
A inspeção periódica tem de ser executada em conformidade com as prescrições pertinentes.
Os resultados da inspeção têm de ser registados num livro de revisões.
Em casos pontuais, poderá ser necessário proceder a uma desmontagem para avaliar melhor o estado das pe‐
ças de desgaste. Durante a inspeção, os elementos portantes devem ser examinados em todo o seu compri‐
mento, inclusive as peças que se encontram cobertas.
Os componentes e as peças individuais defeituosos(as) ou próximos disso têm de ser substituídas.
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Preste igualmente atenção ao “Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura”, página 89
e “Plano de manutenção”, página 90.
Compete ao usúario tratar de todas as inspeções e registá-las no livro de revisões.
88
8.4.2 Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura
Os requisitos em matéria de higiene e segurança no trabalho da directiva CE “Máquinas” determinam a anulação
de perigos especiais que podem surgir, por ex., em resultado de fenómenos de fadiga e de envelhecimento.
As pontes rolantes e os caminhos de rolamento KBK foram projectados tomando por base o método de cálculo
estabelecido nas normas DIN 15018 sobre pontes rolantes, DIN 4132 sobre caminhos de rolamento, e DIN
18800 sobre construções em aço. Tal como sucede com qualquer máquina, as pontes rolantes foram concebidas
para um tempo de vida útil limitado.
Este fenómeno é influenciado por:
● Fadiga,
● Corrosão,
● Incidentes de montagem e operação,
● Sobrecargas e
● manutenção insuficiente.
Observe, por isso, nomeadamente as seguintes indicações dadas em “Manutençãoo”, página 86.
Na acepção da norma DIN 15018, as pontes rolantes KBK pertencem à categoria de elevação H1 e ao grupo de
esforço B3. Dependendo do espectro de tensões (S0 – S3, ver tabela), temos para os grupos de esforço diferen‐
tes amplitudes do número de ciclos.
A tabela seguinte, que contém explicações sobre os espectros de tensões S0 – S3, poderá servir de instrumento
auxiliar na avaliação da vida útil e na determinação prática da classificação:
a a a a
b g
L
L
S0 S1 S2 S3
c c f
d e
LZ LZ LZ LZ
42518844.svg
Fig. 78
N.º máx. de ciclos de tensão/dia (segundo a norma DIN 15018, quadro 14) Tempo de funcionamento da ponte rolante: 10 anos; 250 dias de
trabalho/ano
Estado de solicitação Grupo de esforço
B1 B2 B3
S0 muito leve 80 240 800
S1 leve - 80 240
S2 médio - - 80
S3 pesado - - -
S0 4 12 24
Com um tempo médio de ciclo de 3 min = 20 ciclos / h (lingagem-levantamento- S1 - 4 12
-translação do carro-translação da ponte rolante-deposição e regresso) resulta
um tempo de operação em horas/dia de: S2 - - 4
S3 - - -
Tab. 52
89
8.5 Plano de manutenção
Os intervalos entre inspeções mencionados dizem respeito a instalações KBK operadas em regime de funcio‐
namento normal de um só turno. Se no decurso da manutenção se chegar à conclusão de que os intervalos
deveriam ser menos espaçados, é necessário adaptá-los de acordo com as presentes instruções de serviço.
Em caso de funcionamento contínuo sob condições extremas ou em regime de vários turnos, bem como em
circunstâncias especiais (nomeadamente em unidades de fundição e unidades de tratamentos térmicos), é pre‐
ciso encurtar os intervalos entre inspeções.
De acordo com as normas DIN 15018 e DIN 4132, as instalações KBK pertencem, regra geral, ao grupo de es‐
forço B3. Isso significa que a amplitude do número de ciclos de tensão vai desde 2 x 10 5 ciclos de carga, para
serviço pesado, até 2 x 10 6 ciclos de carga, para serviço muito leve.
A tabela seguinte serve de ajuda na deteção de danos que poderão advir da operação regular da instalação.
Ela poderá ser usada como referência para a manutenção preventiva e servir de base para o estabelecimento de
um plano de manutenção. Nesta tabela não estão contempladas as inspeções regulares e os controlos, que, em
alguns casos, têm de ser efetuados em uma base diária.
Para informações adicionais, consulte as instruções da talha de corrente e do acionamento de translação
por roda de fricção.
Um a dois meses após a primeira colocação em funcionamento, e por ocasião das inspeções periódicas, todas
as uniões parafusadas dos componentes seguintes terão de ser reapertadas para anular folgas de assentamento e
perdas de pré-carga.
● Suspensões,
● Uniões parafusadas dos caminhos de rolamento e tampas finais,
● Golpilhas beta das suspensões,
● Ligações por pino entre o dispositivo de elevação e o mecanismo de translação,
● Ligações por pinos entre a viga da ponte rolante e o mecanismo de translação do caminho,
● Mecanismo de translação sobre o caminho de rolamento.
90
N.º corr. Componente Ponto de controle Intervalos de inspecão em meses
N.º 3 6 12
2.2 Segmentos retilíneos e Sujeira ■
curvos Desgaste do caminho de rolamento ■
Desgaste na fenda de translação do perfil ■
Largura da fenda ■
Aluline A12 / A16: 23 ±0,5 mm
Aluline A18 / A22: 31 ± 0,5 mm
Se os valores medidos forem excedidos é necessário proceder à substituição
2.3 União par. emendas Uniões parafusadas (eventualmente reapertar), assentamento dos pinos de ajuste ■
Transições na emendas dos perfis ■
Tampas finais, pára-cho‐ Fixação segura, desgaste, substituição em caso de desgaste ■
ques do caminho de rola‐
mento, pára-choques nos
carros e pontes rolantes
Amortecedor Fixação segura, desgaste, substituição em caso de desgaste ■
3 Sistema de perfis condutores de corrente
3.1 Perfil de suporte Resíduos ■
Ponto fixo ■
Desvio lateral e vertical máx. 1 mm ■
3.2 Carril condutor de corren‐ Desgaste ■
te Queima ■
Corrosão ■
Fixação no perfil de suporte em PVC ■
3.3 Ligação topo a topo Posição e colocação do perfil condutor de corrente, eclissa e perfil de suporte em ■
PVC
3.4 Suspensão Fixação ■
3.5 Peças de introdução Desvio lateral máx. 1 mm ■
Fixação ■
3.6 Alimentação Ligação dos cabos ■
Assentamento dos conetores ■
3.7 Tampa final Fixação ■
3.8 Ponto de secionamento Desgaste ■
Resíduos ■
4 Carro coletor de corrente
4.1 Contatos deslizantes e Desgaste (máx. 7 mm, até ao isolamento) ■
balancim Pressão de aperto ■
Centragem ■
Mobilidade ■
Fixação ■
4.2 Régua de bornes Ligação dos cabos ■
4.3 Cabo de ligação Ruptura de cordões ■
Isolamento ■
Compensação de tracão ■
4.4 Rodas e roletes de guia Desgaste, estanquicidade, mobilidade ■
laterais
4.5 Acoplamento Fixação ■
5 Carros e pontes rolantes
5.1 Mecanismo de translação Mobilidade, desgaste e danos nas rodas ■
e mecanismo de transla‐ Bloqueio dos pinos ■
ção para RF 200, DRF
125 Desgaste do pino de suporte (máx. 1 mm); ■
desgaste da placa de suporte (máx. 0,5 mm)
Se os valores medidos forem excedidos é necessário substituí-los
Mobilidade e desgaste dos roletes de apoio ■
Vedante de roletes de guia laterais, travessas, mecanismos de translação da pon‐ ■
te rolante, chassis do carro
Desgaste das articulações, elementos de acoplamento, espaçadores ■
Movimento livre ■
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ADVERTÊNCIA
Execução de trabalhos de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Existe o perigo de que componentes soltos caiam.
Por ocasião dos trabalhos de inspeção, observe que devem ser efetuados com toda segurança.
– Antes de começar os trabalhos de manutenção, desligue o interruptor de ligação à rede e proteja-o contra
uma ligação inadvertida ou não autorizada, bloqueando-o com um cadeado.
– Delimite a área onde serão feitos os trabalhos, deixando espaço suficiente.
Os componentes completos pré-montados (suspensão da viga da ponte rolante, suspensão curta) que apresen‐
tarem desgaste terão de ser substituídos na sua totalidade. Essas partes não poderão ser desmontadas e equi‐
padas com elementos individuais novos.
● Separe as duas partes da emenda. Devido à suspensão articulada, não será preciso desmontá-la.
KBK …-R: A emenda dos trilhos deverá ser separada até as cobrejuntas terem saído dos perfis condutores e es‐
tarem expostas.
92
● Empurre uma extremidade do perfil para o lado, até as extremidades dos perfis ficarem lado a lado.
KBK …-R: Retire as cobrejuntas dos perfis condutores.
● Desaperte agora a união parafusada da segunda emenda.
KBK …-R: Puxe a seção do trilho a desmontar no sentido do trilho para fora das cobrejuntas dos perfis con‐
dutores.
● A montagem realiza-se pela ordem inversa.
Preste igualmente atenção ao capítulo “Generalidades relativas ao aparafusamento dos segmentos do caminho
de rolamento”, página 40
43213645.eps
Fig. 79
Na instalação elétrica é necessário verificar se os carros coletores de corrente ou as sapatas deslizantes apre‐
sentam desgaste, bem como se os isoladores, as caixas de bornes e os cabos estão danificados(as). Os cabos
que eventualmente estejam danificados terão de ser substituídos de imediato.
93
8.6.6 Desmontagem de mecanismos de translação e similares de caminhos de rolamento compridos ou fechados
94
9 Anomalias/falhas
ADVERTÊNCIA
Eliminação incorreta de falhas
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Risco de danos na máquina.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
PERIGO
Componentes condutores de tensão elétrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação elétrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
seccionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.
ADVERTÊNCIA
Perigo de queimaduras.
Depois da operação da instalação existe perigo de queimaduras em caso de contato com os motores.
Não toque na carcaça do motor quente. Antes de proceder à eliminação de falhas primeiro é preciso deixar o
motor esfriar.
ADVERTÊNCIA
Verifique se tudo está montado da forma prevista
Antes de voltar a ligar, assegure-se de que
– A falha e o problema que esteve na sua origem foram eliminados.
– todos os dispositivos de segurança foram montados de acordo com as prescrições pertinentes e que se
encontram em perfeitas condições técnicas, garantido a sua operacionalidade;
– não há pessoas na zona de perigo do equipamento.
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10 Desmontagem/descarte
10.1 Desmontagem/descarte
A modularidade do sistema da ponte rolante facilita consideravelmente a montagem e a desmontagem.
ADVERTÊNCIA
Antes de dar início à desmontagem leia as indicações de segurança em “Indicações de segurança para a
montagem”, página 22 destas instruções de serviço, em particular as que dizem respeito à proteção para que
as segmentos dos perfis desmontados, não caiam.
Para desmontar componentes consulte as indicações em “Montagem”, página 22 das presentes instruções de
serviço. A desmontagem das restantes partes é realizada pela ordem inversa à da montagem. depois de desmontadas
de acordo com as boas práticas, as partes constituintes terão de ser encaminhadas para centros onde se faça o seu rea‐
proveitamento:
● Resíduos metálicos para a sucata,
● Elementos em plástico para a reciclagem,
● Restantes componentes separados e descartados em função da natureza do seu material.
As normas obrigam que os resíduos de material elécrico e eletrónico, os componentes eletrónicos, os lubri‐
ficantes e outros produtos de serviço sejam tratados como resíduos especiais em centros de reciclagem e trata‐
mento próprios devidamente licenciados.
96
11 Peças sobressalentes
Fig. 82
Meia-lua deslizante para barra de rótula, 25 Aluline A12 / A16 980 815 44
2 (não para suspensão da ponte rolante, suspensão curta; substituir sempre na totalidade, porque já vem pré-
-montado de fábrica) Aluline A18 / A22 851 394 44
Tab. 55
97
Salvo modificações