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Instruções de serviço / Peças

KBK Aluline
Monovias e pontes rolantes suspensas

07-2014 PT-BR 257 793 57 720 IS 152


Instruções de serviço originais
Fabricante/Filial
Terex Latin America
Caixa Postal 806-0
Rodovia Raposo Tavares km 31
CEP: 06703-030 Cotia-São Paulo-Brasil
Fone (+55) 11 2145-7800
www.demagcranes.com.br

Para além das presentes instruções de serviço existem ainda mais documentos r
elativos a módulos/componentes. Se neces‐
sário, os documentos em questão (mesmo no caso de versões especiais ou do recurso a opções de encomenda adicionais,
diferentes do que consta destas instruções de serviço) serão também fornecidos ou, em alternativa, poderão ser solicitados à
parte.

Proprietário

Local de utilização

Tipo de ponte rolante

Data de fabricação

Capacidade de carga

Número de série da ponte rolante

Código da forma construtiva do talha de corrente

Número de série da talha de corrente

N.º do desenho

Tensão de serviço

Tensão de comando

Frequência

Número do esquema de circuitos

Comando por contatores / comando directo

Tab. 1
Fornecedor

Montagem efectuada por

Assinatura Data

Documento de referência 211 259 44 220514


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Índice

1 Generalidades ............................................................................................................................................................. 7
1.1 Sistema de construção modular KBK.......................................................................................................................... 7
1.2 Documentos KBK ........................................................................................................................................................ 7
1.3 Símbolos / Palavras sinalizadoras .............................................................................................................................. 7
1.4 Informações sobre as instruções de serviço ............................................................................................................... 8
1.5 Responsabilidade e garantia....................................................................................................................................... 9
1.6 Direitos de autor .......................................................................................................................................................... 9
1.7 Utilização de peças sobressalentes ............................................................................................................................ 9
1.8 Definição dos grupos de pessoas ............................................................................................................................... 9
1.9 Livro de revisões ....................................................................................................................................................... 10
1.10 Serviço de assistência técnica .................................................................................................................................. 10

2 Segurança ................................................................................................................................................................. 11
2.1 Disposições gerais relativas à segurança ................................................................................................................. 11
2.2 Sinalética de segurança na instalação...................................................................................................................... 11
2.3 Utilização prevista ..................................................................................................................................................... 11
2.4 Perigos que podem resultar da instalação ................................................................................................................ 12
2.5 Responsabilidade do usúario ..................... .............................................................................................................. 13
2.6 Requisitos relativos ao pessoal operador ................................................................................................................. 14
2.7 Equipamento de protecão pessoal .......................................................................................................................... 14
2.8 Dispositivo de paragem de emergência .................................................................................................................... 15
2.9 Inspecções regulares ................................................................................................................................................ 15

3 Dados técnicos .......................................................................................................................................................... 16


3.1 Monovias / vigas para pontes rolantes KBK ............................................................................................................ 16
3.2 Dispositivo de elevação............................................................................................................................................. 16
3.3 Comando ................................................................................................................................................................... 16
3.4 Emissão de ruído/nível de pressão acústica............................................................................................................. 16
3.5 Transporte, embalagem, volume de entrega, armazenamento ................................................................................ 16
3.6 Condições de utilização ............................................................................................................................................ 17

4 Descrição técnica ...................................................................................................................................................... 18


4.1 Generalidades relativas à descrição técnica............................................................................................................. 18
4.2 Partes integrantes da instalação da monovia /ponte rolante suspensos KBK.......................................................... 20

5 Montagem ................................................................................................................................................................. 22
5.1 Generalidades relativas à montagem........................................................................................................................ 22
5.2 Indicações de segurança para a montagem ............................................................................................................ 22
5.3 Torque de aperto ........................................................................................................................................................ 24
5.4 Lista de verificação da montagem............................................................................................................................. 25
5.5 Designações dos componentes ................................................................................................................................ 26
5.6 Bloqueios de cavilhas................................................................................................................................................ 29
5.7 Montagem de um caminho de rolamento.................................................................................................................. 29
5.7.1 Indicações ................................................................................................................................................................. 29
5.7.2 Suspensão vertical .................................................................................................................................................... 30
5.7.2.1 Generalidades relativas à suspensão vertical........................................................................................................... 30
5.7.2.2 Fixação da presilha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas em I ............ .......... 30
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5.7.2.3 Encurtamento do tirante roscado ............................................................................................................................... 31


5.7.2.4 Prolongamento do tirante roscados............................................................................................................ .............. 31
5.7.2.5 Parafusos em U chumbados em placas maciças ..................................................................................................... 31
5.7.2.6 Suspensões em calhas perfiladas para tetos.......................................................................................................... 32
3
5.7.2.7 Fixação da presilha de teto A às placas maciças com tirantes roscados e chapas de reforço................................ 32
5.7.2.8 Placas do fundo......................................................................................................................................................... 32
5.7.2.9 Suspensão com fixação por buchas ......................................................................................................................... 33
5.7.2.10 Suspensão em superestruturas inclinadas ............................................................................................................... 33
5.7.2.11 Suspensão curta com compensação da altura ......................................................................................................... 33
5.7.2.12 Suspensão vertical em perfis U................................................................................................................................. 34
5.7.3 Fixações especiais para suspensões (de acordo com a folha de dados 203 071 44).............................................. 34
5.7.3.1 Presilha de teco H para calhas perfiladas para tetos (Halfen) ............................................................................... 34
5.7.3.2 Presilhas de teto A. B e S........................................................................................................................................ 36
5.7.4 Reforço lateral, transversal e longitudinal / reforço em V.......................................................................................... 38
5.7.5 Suspensões dos caminhos KBK Aluline ergo ........................................................................................................... 40
5.7.6 Aparafusamento dos segmentos do caminho de rolamento............................................................................................. 40
5.7.6.1 Generalidades relativas ao aparafusamento dos segmentos do caminho de rolamento ................................................. 40
5.7.6.2 União roscada para juntas em segmentos e caminhos .................................................................................................. 41
5.7.7 Pára-choques do caminho de rolamento, tampa com pára-choques........................................................................ 42
5.7.7.1 Generalidades ........................................................................................................................................................... 42
5.7.7.2 Pára-choques do caminho de rolamento .................................................................................................................. 42
5.7.7.3 Tampa com pára-choques, amortecedor .................................................................................................................. 43
5.8 Linha de contaco interior .......................................................................................................................................... 44
5.8.1 Generalidades ........................................................................................................................................................... 44
5.8.2 União roscada para juntas em segmentos de caminhos .................................................................................................. 44
5.8.3 Alimentação eléctrica na extremidade ...................................................................................................................... 44
5.8.4 Tampa final................................................................................................................................................................ 45
5.8.5 Carro colector de corrente......................................................................................................................................... 45
5.8.6 Retromontagem com linha de contato..................................................................................................................... 46
5.9 Linha de contato exterior ......................................................................................................................................... 46
5.9.1 Utilização ................................................................................................................................................................... 46
5.9.2 Linha de contato pequena DCL-Pro ........................................................................................................................ 46
5.10 Montagem de trilhos suspensos ................................................................................................................................ 47
5.10.1 Trabalhos preparatórios ............................................................................................................................................ 47
5.10.2 Ponte rolante monoviga com suspensão articulada.................................................................................................. 47
5.10.2.1 Generalidades ........................................................................................................................................................... 47
5.10.2.2 Montagem ................................................................................................................................................................. 48
5.10.3 Pontes rolantes rígidas.............................................................................................................................................. 49
5.10.4 Chassis do carro ....................................................................................................................................................... 50
5.11 Alinhamento do caminho de rolamento e da ponte rolante....................................................................................... 51
5.12 Mecanismos de translação, accionamentos de translação eléctricos....................................................................... 52
5.12.1 Mecanismos de translação e as suas combinações ................................................................................................. 52
5.12.2 Accionamentos de translação ................................................................................................................................... 53
5.12.2.1 Generalidades ........................................................................................................................................................... 53
5.12.2.2 Mecanismo de translação RF 125 e acionamento por roda de fricção DRF 200.................................................... 54
5.12.2.3 Montagem do accionamento de translação por roda de fricção RF 100 PN............................................................. 54
5.12.2.4 Montagem RF 125 com accionamento E22 .............................................................................................................. 59
5.12.2.5 Montagem DRF 200 .................................................................................................................................................. 60
5.12.3 Dispositivo de desengate manual no RF 125............................................................................................................ 62
5.12.4 Interruptor de fim-de-curso de translação RF 125 .................................................................................................... 63
5.12.5 Montagem do acionamento de translação nas travessas KBK ergo....................................................................... 64
5.12.6 Elementos de acoplamento e espaçadores .............................................................................................................. 65
5.12.7 Pára-choques em carros e pontes rolantes KBK classic .......................................................................................... 66
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5.12.8 Pára-choques e placa refletora de impacto no mecanismo de translação simples A18 / A22................................ 67
5.13 Alimentação eléctrica através de cabo...................................................................................................................... 68
5.13.1 Alimentação eléctrica Aluline .................................................................................................................................... 68
5.13.1.1 Montagem do sistema de alimentação eléctrica por cabo de arrasto ....................................................................... 68
4
5.13.1.2 Montagem do pára-choques do caminho de rolamento............................................................................................ 69
5.13.1.3 Montagem do cabo chato......................................................................................................................................... 69
5.13.1.4 Montagem do cabo redondo ..................................................................................................................................... 70
5.13.1.5 Caixa de bornes ........................................................................................................................................................ 71
5.13.1.6 Interruptor-seccionador ............................................................................................................................................. 71
5.13.2 Energia pneumática .................................................................................................................................................. 72
5.14 Suspensão do dispositivo de elevação ..................................................................................................................... 74
5.14.1 Indicações de segurança relativas à suspensão do dispositivo de elevação ........................................................... 74
5.14.2 Talha de corrente .................................................................................................................................................... 74
5.14.3 Travessa D-BP .......................................................................................................................................................... 75
5.14.4 Manipulador............................................................................................................................................................... 75
5.15 Chapa da capacidade de carga e placa do fabricante .............................................................................................. 76
5.16 Inspeco após a montagem .................................................................................................................................... 76

6 Primeira colocação em funcionamento ..................................................................................................................... 77


6.1 Indicações de segurança sobre a colocação em funcionamento pela primeira vez ................................................. 77
6.2 Prescrições em matéria de inspeções..................................................................................................................... 78
6.3 Inspecões prévias à colocação em funcionamento pela primeira vez .................................................................... 78
6.4 Inspeções na colocação em funcionamento, entrega ............................................................................................. 78

7 Operação................................................................................................................................................................... 80
7.1 Indicações de segurança para a operação ............................................................................................................... 80
7.2 Ligação ...................................................................................................................................................................... 81
7.2.1 Inspeções prévias ao início dos trabalhos............................................................................................................... 81
7.2.2 Testes de funcionamento .......................................................................................................................................... 82
7.3 Operação................................................................................................................................................................... 82
7.3.1 Segurança durante o serviço .................................................................................................................................... 82
7.3.2 Elevação da carga..................................................................................................................................................... 83
7.3.3 Movimentação da carga ............................................................................................................................................ 83
7.4 Paragem de emergência ........................................................................................................................................... 84
7.5 Colocação fora de serviço......................................................................................................................................... 85
7.5.1 Colocação fora de serviço em caso de falhas........................................................................................................... 85
7.5.2 Colocação fora de serviço no final dos trabalhos...................................................................................................... 85
7.5.3 Colocação fora de serviço para manutenção e conservação ................................................................................... 85
8 Manutenção/conservação ......................................................................................................................................... 86
8.1 Indicações de segurança relativas à manutenção ................................................................................................... 86
8.2 Assistência técnica .................................................................................................................................................... 87
8.3 Princípios de manutenção......................................................................................................................................... 87
8.4 Inspecões periódicas............................................................................................................................................... 88
8.4.1 Inspecões previstas por lei ...................................................................................................................................... 88
8.4.2 Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura ............................................................................... 89
8.5 Plano de manutenção.............................................................................................................................................. 90
8.6 Trabalhos de conservação ........................................................................................................................................ 92
8.6.1 Disposições gerais relativas a trabalhos de manutenção ........................................................................................ 92
8.6.2 Desmontagem e substituição segmentos do perfil .................................................................................................. 92
8.6.3 Suspensões da ponte deslizante, suspensões de caminhos de rolamento ............................................................ 93
8.6.4 Instalação eléctrica.................................................................................................................................................... 93
8.6.5 Dispositivos de elevação e acionamentos de translação ......................................................................................... 93
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8.6.6 Desmontagem de mecanismos de translação e similares de caminhos de rolamento compridos ou fechados ...... 94
8.6.7 KBK ergo ................................................................................................................................................................... 94
9 Anomalias/falhas ....................................................................................................................................................... 95
5
9.1 Indicações de segurança sobre falhas...................................................................................................................... 95

10 Desmontagem/descarte ........................................................................................................................................... 96
10.1 Desmontagem/descarte ........................................................................................................................................... 96

11 Peças sobressalentes ............................................................................................................................................... 97


11.1 Disposições gerais relativas a peças sobressalentes ............................................................................................... 97
11.2 Visão geral ................................................................................................................................................................ 97

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1 Generalidades

1.1 Sistema de construção modular KBK


O sistema de construção modular KBK é um sistema de componentes de construção modular que, através da
combinação de diferentes peças / módulos, apresenta uma ampla gama de opções de aplicação. Nosso
pessoal têm todo o prazer de lhes prestar assistência na utilização dos componentes e compõem consigo uma
instalação que lhe traga a maior vantagem possível.

O nosso documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” Tab. 2, página 7 e as folhas de dados
fornecem informações sobre a composição de cada um dos componentes e módulos (pontes rolantes). O
documento e as folhas de dados (desde que sejam relevantes) são parte integrante destas instruções de serviço.
Os componentes encomendados são fornecidos avulsos ou embalados em grupos. Os componentes são monta‐
dos e colocados em funcionamento no local de utilização. A montagem pode ser efectuada pelo usúario ou pela
nossa assistência técnica.

1.2 Documentos KBK


Além das presentes instruções de serviço existem ainda mais documentos relativos a módulos/componen‐
tes. Se necessário, os documentos em questão (mesmo no caso de versões especiais ou do recurso a opções
de encomenda adicionais, diferentes do que consta destas instruções de serviço) serão também fornecidos ou,
em alternativa, poderão ser solicitados à parte.

.º de pedido
Documentos 1)
d
Alimentação por cabo chato KBK 0, 25, 100
Sistema modular de ponte rolante KBK, projeto e componentes06 020 81
Suspensões KBK, presilha de teto H, S, estribo de aperto S, V
Guincho DS 1
Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline
Dados técnicos / Catálogos
Fixação por buchas KBK
Redundâncias no KBK
Linha de contacto DCL-Pro
Linha de contato DKK
Montagem da DCL no KBK
Acionamento de translação DRF 200
Instruções de serviço / Peças indi‐ Talha de corrente DC-Pro 1-15
viduais Talha de corrente DC-Com
Balancim de cabo de aço D-BP
Dispositivo de desengate KBK4
Montagem - Ajuste – Dimensões Acionamento de translação E11-E34 DC (I)
Acionamento de translação E11-E34 DC (II) (esquemas eléctricos)
Livro de revisões Instalações KBK4
Tab. 2

1.3 Símbolos / Palavras sinalizadoras


As indicações importantes, tais como as que dizem respeito à segurança, surgem nestas instruções identificadas
por símbolos e palavras sinalizadoras.
As indicações relativas à segurança no trabalho têm impreterivelmente de ser respeitadas. Nestes casos é preci‐
so adoptar um comportamento bastante cauteloso, a fim de evitar acidentes, danos pessoais e materiais.
As prescrições locais em matéria de prevenção de acidentes e as disposições gerais no domínio da segurança,
válidas para o campo de aplicação, também têm de ser respeitadas.
Os símbolos e indicações que se seguem avisam-no sobre possíveis danos pessoais ou materiais, ou servem de
auxílio no seu trabalho.
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1) os documentos podem ser solicitados junto a nossa Mariz ou filiais. 7


PERIGO
Este símbolo representa um perigo iminente, que provoca ferimentos graves ou até mesmo a morte.
– Respeite sempre estas indicações e proceda com extrema atenção e cuidado.

ADVERTÊNCIA
Este símbolo representa uma situação potencialmente perigosa, que poderá provocar ferimentos graves ou até
mesmo a morte.
– Respeite sempre estas indicações e proceda com extrema atenção e cuidado.

CUIDADO
Este símbolo representa uma situação potencialmente perigosa, que poderá provocar ferimentos de média ou
ligeira gravidade, ou danos materiais.
– Respeite sempre estas indicações e proceda com extrema atenção e cuidado.

Segurança de funcionamento da máquina em perigo!


● Este símbolo fornece indicações para o manuseamento correcto da máquina.
● A sua inobservância pode provocar falhas ou danos.

1.4 Informações sobre as instruções de serviço


As presentes instruções de serviço proporcionam ao usúario informações importantes
para proceder ao transporte, instalação, colocação em funcionamento, operação e manutenção da instalação de ponte rolante
suspensas KBK. As instruções de serviço fazem parte da instalação de monoviass/ponte rolante
suspensas KBK.
O pessoal encarregado dos diversos trabalhos tem de ter conhecimento e respeitar as prescrições de segurança
e as instruções de serviço.
A instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK só pode ser operada por pessoas que conheçam as instru‐
ções de serviço na íntegra e que não tenham quaisquer dúvidas relativamente ao conteúdo. Isto aplica-se, em
particular, ao capítulo “Segurança” e às respectivas indicações de segurança incluídas nas secções destas ins‐
truções de serviço.
Para evitar erros de operação e assegurar um funcionamento sem falhas dos nossos produtos, as instruções de
serviço têm de estar sempre à disposição do pessoal operador. Deverão ser guardadas na proximidade imediata.

Máquina completa
Com base na directiva “Máquinas” 2006/42/CE, a instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK é designa‐
do a seguir também como máquina - no sentido de uma máquina incompleta.

Para uma instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK fornecida em estado operacional confirmamos, atra‐
vés da declaração de conformidade CE anexa, a correspondência com os requisitos da directiva 2006/42/CE.

Máquina completa
Estas instruções de serviço informam o fabricante de uma instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK so‐
bre:
● indicações técnicas fundamentais,
● alguns riscos típicos,
● a montagem e operação da instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK.
As indicações aqui referenciadas podem ser utilizadas como base da análise de riscos e das instruções de servi‐
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ço que têm de ser estabelecidas respeitando a directiva “Máquinas”.


No âmbito do funcionamento da instalação, em resultado da avaliação de risco, o fabricante da instalação deve,
se necessário, fornecer instruções de serviço adicionais e informar a entidade exploradora sobre os perigos resi‐
duais.
8
Para uma instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK na versão de quase-máquina, a qual é montada com
peças adicionais de modo a formar uma instalação pronta a funcionar, é necessário que a entidade exploradora
tome medidas adicionais antes da colocação em funcionamento no sentido de cumprir os requisitos de seguran‐
ça relativos à instalação.
A montagem de uma instalação de ponte rolante suspensos KBK incompleta ou não montada de modo a
formar uma instalação pronta a funcionar tem de ser realizada de acordo com as indicações do fabricante da ins‐
talação de ponte rolante suspensos KBK. As indicações para a montagem e a operação da instalação de
ponte rolante suspensos KBK incluídas nestas instruções, têm de ser respeitadas.
A instalação de carris/ponte rolante suspensos KBK montada e pronta a funcionar requer um exame de conformi‐
dade, efetuado de acordo com a diretiva “Máquinas”, devendo ser emitida uma declaração de conformidade.

1.5 Responsabilidade e garantia


Todos os dados e indicações contidos nestas instruções foram reunidos, tendo em consideração as prescrições
aplicáveis e o estado atual da técnica, e integram, além disso, os conhecimentos e a experiência de longos
anos.
Estas instruções de serviço devem ser lidas atentamente antes de iniciar os trabalhos na e com a instalação,
em especial antes da sua colocação em funcionamento! O fabricante não assume a responsabilidade por danos
que resultem das seguintes circunstâncias:
● inobservância das instruções de serviço,
● utilização inadequada,
● pessoal sem a formação exigida,
● alterações por conta própria,
● modificações de carácter técnico.

A responsabilidade por defeitos não abrange peças de desgaste.


Reservamo-nos o direito de introduzir alterações de teor técnico, no âmbito de uma melhoria das propriedades
de utilização e do aperfeiçoamento do produto.

1.6 Direitos de autor


Estas instruções de serviço destinam-se unicamente ao pessoal previsto para trabalhar com a instalação.
Todos os dados, textos, desenhos, imagens e restantes representações estão protegidos pela lei sobre direitos
de autor e estão sujeitos a outros direitos de propriedade industrial. Todo e qualquer aproveitamento abusivo é
punível por lei.
Não é permitida qualquer reprodução, difusão, divulgação pública ou outra forma de aproveitamento destes do‐
cumentos, mesmo que parcial, estando sujeitos a autorização por escrito. As infracções são puníveis e obrigam a
indemnização por danos. Outros direitos reservados.
Reservados todos os direitos de exercício da propriedade industrial.

1.7 Utilização de peças sobressalentes


Recomendamos expressamente a utilização exclusiva das peças sobressalentes e dos acessórios por nós aprova‐
das(os). Só deste modo podemos garantir a segurança e vida útil habitual da instalação.
Peças sobressalentes não aprovadas por nós podem envolver riscos imprevisíveis, causar danos, falhas de fun‐
cionamento ou a avaria total da instalação.
Se forem utilizadas peças sobressalentes não aprovadas, as reclamações em termos de garantia, assistência
técnica, indemnização e de responsabilidade civil apresentadas contra o fabricante poderão ser consideradas ile‐
gais.

1.8 Definição dos grupos de pessoas


Fabricante é aquele que:
1. fabrica equipamentos em seu nome e os coloca no mercado pela primeira vez;
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2. revende equipamentos de terceiros em seu nome, sendo que o revendedor não deverá ser considerado um
fabricante, desde que o nome do fabricante (em 1.) apareça no equipamento;

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3. introduz equipamentos pela primeira vez em um país e comercializa-os pela primeira vez
4. exporta equipamentos para outro país e fornece-o neste a um usúario.

Usário
Por usúario (empresário, empresa) entende-se quem explora a máquina e a utiliza para os fins pre‐
vistos ou encarrega para tal pessoas adequadas e instruídas.
Pessoal operador
Por pessoal operador entende-se quem está incumbido pelo usuário da operação da
instalação. A pessoa deve ser formada pelo usúario, de acordo com as tarefas que lhe são confia‐
das.
Pessoa instruída
Por pessoa instruída entende-se quem recebeu formação relativa às tarefas que lhe são confiadas e aos perigos
inerentes a um comportamento inadequado. A pessoa deve ser instruída sobre os dispositivos de proteção, as
medidas de segurança, as disposições legais aplicáveis, as prescrições de prevenção de acidentes e as condi‐
ções de funcionamento, tendo comprovado as suas habilitações. A pessoa deve ser formada pelo usúario, de acordo
com as tarefas que lhe são confiadas.
Pessoal especializado (profissional)
Por pessoal especializado entende-se quem está ao serviço do usário da máquina, desempenhando tarefas específicas,
tais como a instalação, o equipamento, a manutenção e a eliminação de falhas. A pessoa deve ser formada pela usário,
de acordo com as tarefas que lhe são confiadas.
Elecricista
Por eletricista entende-se quem, devido à sua formação técnica, possui conhecimentos e experiência em má‐
quinas elécricas, tem conhecimento das respectivas normas e prescrições válidas relacionadas com a avaliação
dos trabalhos que lhe são confiados e consegue detectar e eliminar possíveis perigos. A pessoa deve ser forma‐
da pelo usário, de acordo com as tarefas que lhe são confiadas.
Técnico especializado
Por técnico especializado entende-se quem, devido à sua formação técnica e experiência, possui conhecimentos
suficientes na área da máquina. Deve estar familiarizado com as respectivas prescrições relativas à segurança
no trabalho, prescrições de prevenção de acidentes, directivas e regras da técnica geralmente reconhecidas, que
lhe permitem avaliar se o estado das máquinas garante um trabalho seguro.
Perito mandatado para determinação dos períodos de operação segura - S.W.P.)
Por perito mandatado entende-se um técnico especializado com atribuições adicionais, que lhe foram conferidas
pelo fabricante, a fim de determinar a vida útil restante e para efectuar a revisão geral de máquinas (S.W.P. =
Safe Working Periods).

Livro de revisões
Para instalação de ponte rolante tem de existir um livro de revisões completamente preenchido. (válido para a
Alemanha, segundo BGV D6 # 28.º). Os resultados das inspecções regulares têm de ser registados no livro de
revisões e certificados pelo inspector. N.º de encomenda do livro de revisões ver  Tab. 2, página 7

Serviço de assistência técnica


O nosso serviço de assistência técnica encontra-se ao dispor para responder a todas as questões, nomeada‐
mente para prestar esclarecimentos de carácter técnico.
Ao pedir esclarecimentos ou ao encomendar peças sobressalentes, tenha ao dispor o número de série ou de en‐
comenda (livro de revisões, etiqueta da capacidade de carga na ponte rolante). Fica, assim, garantido que lhe
serão dadas as informações correctas ou que chegarão até si as peças sobressalentes de que necessita.
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Telefone:(5) 11 2145 7800 Cotia-SP-Brasil


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2 Segurança

2.1 Disposições gerais relativas à segurança


O capítulo “Segurança” contém uma visão geral sobre todos os aspectos importantes relacionados com a segu‐
rança, visando a optimização da proteção do pessoal e o funcionamento sem falhas da instalação.
No momento da introdução no mercado, a instalação encontra-se construída de acordo com as boas práticas de
engenharia reconhecidas em vigor, oferecendo todas as condições de segurança para funcionar. Ainda assim, a
sua utilização poderá envolver perigos, caso seja utilizada por pessoal sem a formação profissional exigida, de
forma inadequada ou para fins diferentes daqueles para que foi construída.
O conhecimento do teor das instruções de serviço é uma das condições prévias para que o pessoal se possa
proteger dos perigos e evitar cometer erros e, por conseguinte, operar a instalação de uma forma segura e sem
falhas.
Não é permitido introduzir modificações, adicionar elementos ou fazer alterações na instalação sem a autorização
por escrito da Demag.

2.2 Sinalética de segurança na instalação


Respeite os pictogramas, as placas e as inscrições afixados na instala‐
ção e nunca os retire. Os pictogramas, as placas e as inscrições que
tenham ficado ilegíveis deverão ser substituídos imediatamente.

Fig. 1 Exemplo: Placa da capacidade de car‐


ga

2.3 Utilização prevista


A utilização da instalação só será considerada adequada aos fins previstos se forem cumpridas, por parte do u
usuuário, as obrigações resultantes destas instruções de serviço, e se as seguintes restrições forem
cumpridas. Qualquer utilização divergente pode, em certas circunstâncias, envolver perigos tanto para a vida co‐
mo para a integridade física e/ou causar danos materiais na máquina e/ou na carga.
● A instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK destina-se unicamente a executar operações de eleva‐
ção, abaixamento e movimentação de cargas, podendo a utilização ser estacionária como móvel.
● A construção da instalação tem de estar preparada para suportar as cargas originadas pelo funcionamento. A
capacidade de carga indicada na etiqueta de capacidade de carga corresponde à carga máxima. Esta não po‐
de ser ultrapassada. A capacidade de carga máxima permitida compreende a carga e o respectivo equipa‐
mento de elevação.
● A instalação só pode ser montada, utilizada, operada, efectuada a sua manutenção e desmontada quando es‐
tiver em perfeitas condições técnicas e por pessoal com a formação adequada. O pessoal terá de cumprir os
requisitos previstos de acordo com  “Requisitos relativos ao pessoal operador”, página 14.
● A utilização prevista contempla o cumprimento das indicações de segurança, assim como todas as outras indi‐
cações relativas à montagem e desmontagem, colocação em funcionamento, funcionamento e operação, ma‐
nutenção e eliminação de falhas, além do cumprimento das indicações sobre os dispositivos de segurança da
máquina, potenciais riscos (residuais) e protecção contra perigos.
● A instalação só pode ser utilizada cumprindo os dados técnicos permitidos,  “Dados técnicos”, página 16
● A instalação deve ser sujeita a uma manutenção regular, programada e de acordo com as boas práticas, por
pessoal com a formação apropriada, e de acordo com  “Plano de manutenção e conservação”, página 90.
As peças de desgaste devem ser substituídas atempadamente.
● É preciso respeitar o disposto nas normas pertinetes.
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Não é assumida a responsabilidade no caso de uma utilização imprópria


Fica excluída a responsabilidade do fabricante caso a utilização exceda a finalidade prevista nestas instruções
de serviço como tecnicamente possível e inquestionável. O fabricante não assume a responsabilidade por danos
que fiquem a dever-se a uma utilização indevida ou de outra forma não permitida para a instalação, no âmbito da
seção “Utilização prevista”. 11
Não será assumida qualquer responsabilidade em caso de modificações estruturais
O fabricante não se responsabiliza por modificações estruturais efectuadas por conta própria, não acordadas
com o fabricante. Isto aplica-se, por ex., ao encurtamento dos perfis. Inclui-se aqui a ligação incorreta da insta‐
lação a equipamentos instalados a montante do respectivo dispositivo, que não façam parte do nosso volume de
entrega e de trabalhos, ou da montagem ou utilização de acessórios, equipamentos ou módulos de outros fabri‐
cantes, que não tenham sido autorizados pelo fabricante.
Antes da instalação ser entregue àao usuário, esta deve ser eventualmente examinada por um perito,
em função do tipo e do volume de fornecimento da instalação.
A instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK só pode ser utilizada respeitando os “Dados técnicos” e as
“ Condições de utilização” permitidos. No caso de temperaturas extremas e em atmosferas agressivas ou em di‐
vergência com o capítulo “Condições de utilização”, o usário deve adotar medidas especiais, a acordar com a Demag.

2.4 Perigos que podem resultar da instalação


A instalação foi sujeita a uma avaliação de risco. As formas de construção e de execução adoptadas com base
nesta estão de acordo com o estado actual da técnica. Apesar disso, há riscos residuais que permanecem!
A instalação de monovias/ponte rolante suspensas KBK é constituída por equipamentos que funcionam com energia
elétrica oriunda de redes de baixa tensão até 1000 V. A alimentação é efetuada através do fornecimento de
corrente eléctrica: condutores móveis, sistemas de abastecimento de enrgia descobertos ou protegidos. Estes
sistemas conduzem a corrente até aos bornes de ligação do interruptor de ligação à rede das instalações. Duran‐
te a operação ou se o interruptor de ligação à rede não estiver desligado, há componentes elétricos dentro de
caixas, motores, armários de distribuição, caixas de bornes, etc., que continuam sob tensão. Esta tensão repre‐
senta perigo de vida.

PERIGO

Componentes condutores de tensão elétrica


Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
A energia elétrica pode provocar ferimentos muito graves. Se o isolamento ou componentes individuais estive‐
rem danificados, existe perigo de vida devido a corrente eléctrica.
– Antes de realizar trabalhos de manutenção, limpeza e concertos, desligar a instalação e protegê-la contra
reativação.
– Todos os trabalhos na instalação eléctrica exigem que a alimentação de tensão seja desligada. É necessá‐
rio verificar se não existe tensão nem corrente nos componentes a substituir.
– Caso seja preciso realizar trabalhos em peças sob tensão, é necessário a colaboração de uma outra pes‐
soa que aciona o botão de paragem de emergência ou o interruptor de ligação à rede com função de cor‐
te de tensão, em caso de emergência.
– Antes de serem desconetados ou conetados (com exceção de ligações à rede, desde que não haja o
risco de contato directo, em conformidade com o disposto nas prescrições de segurança) os conectores
eléctricos têm de ser sempre colocados fora de tensão.
– Não retirar quaisquer dispositivos de segurança nem desativar através de modificações.

ADVERTÊNCIA

Perigo de esmagamento
Existe perigo de ferimentos devido ao esmagamento / corte de partes do corpo ou ao aprisionamento de vestu‐
ário ou cabelos:
Se a instalação for utilizada dentro da zona ao alcance da mão, têm de ser previstos dispositivos de proteção.

ADVERTÊNCIA
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Perigo de esmagamento
Ao levantar, baixar ou deslocar cargas, existe perigo de esmagamento de partes do corpo.

12
Antes de levantar ou baixar cargas é preciso verificar se não está ninguém dentro da zona de perigo imediato.

ADVERTÊNCIA
Carga suspensa! Queda de peças!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso as cargas levantadas se soltem e caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Nunca passar por baixo de uma carga suspensa.

Há determinados trabalhos e actividades que não são permitidos durante o manuseamento da máquina, dado
em certas circunstâncias envolverem perigo para a vida e integridade física, seja pelos danos irreversíveis cau‐
sados na instalação. Respeite as indicações de segurança nos capítulos:
●  “Montagem”, página 22
●  “Primeira colocação em funcionamento”, página 77
●  “Operação”, página 80
●  “Manutenção”, página 86

2.5 Responsabilidade do usuário


Os dados relativos à segurança no trabalho dizem respeito a requisitos internacionais em vigor no
momento de fabricação da instalação. O usuário tem a obrigação de controlar, durante todo o tempo de
utilização da instalação, a conformidade das medidas de segurança no trabalho citadas com a versão actual das
regulamentações aplicáveis e a respeitar as novas prescrições. Fora do espaço da União Europeia deverão ser
respeitadas as leis sobre segurança no trabalho em vigor no local de utilização da instalação, assim como as
prescrições e disposições regionais.
Paralelamente às indicações relativas à segurança no trabalho, contidas nestas instruções de serviço, deverão
ser respeitadas ainda as prescrições de segurança, de prevenção de acidentes e de proteção do meio ambiente
geralmente aplicáveis na área de aplicação da instalação.
O usuário e o pessoal por ela autorizado são responsáveis pelo funcionamento da instalação sem
falhas, bem como pela definição inequívoca de competências em termos de instalação, operação, manutenção e
limpeza. As informações contidas nas instruções de serviço deverão ser seguidas na íntegra e sem restrições!
Condições locais especiais ou casos de utilização podem pressupor ou provocar situações que não estão previs‐
tas nestas instruções de serviço. Nestes casos, o usúario deve determinar e tratar das medidas de
segurança necessárias. As medidas necessárias podem surgir devido, por ex., ao manuseamento de substânci‐
as perigosas ou de ferramentas e à disponibilização/uso de equipamentos de proteção pessoal. Se necessário,
ao usúario deve completar as instruções de serviço com outras relacionadas com a organização do
trabalho, os ciclos de trabalho, o pessoal autorizado, o dever de supervisão e de notificação, etc. Mais indicações
a este propósito “Indicações de segurança para a operação”, página 80.
Além disso, cabe ao usuário assegurar que:
● nas instruções de serviço sejam estabelecidas todas as restantes indicações de trabalho e de segurança re‐
sultantes de uma avaliação de perigos associados aos locais de trabalho na instalação.
● seja colocado equipamento de primeiros socorros à disposição do pessoal encarregado da instalação, à medi‐
da das necessidades. O pessoal deve receber formação no manuseio do equipamento de primeiros socorros.
● as instruções de serviço sejam guardadas sempre na proximidade direta da instalação, de forma a poderem
ser consultadas, a qualquer momento, pelo pessoal encarregado das tarefas de instalação, operação, manu‐
tenção e limpeza.
● seja dada formação ao pessoal, de acordo com as atividades.
● a instalação seja utilizada apenas em perfeitas condições técnicas e sem riscos para a segurança de funcio‐
namento.
● os dispositivos de segurança possam ser alcançados sem dificuldade e testados regularmente;
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● as prescrições nacionais aplicáveis à utilização de pontes rolantes e dispositivos de elevação sejam cumpri‐
das.
● a realização a tempo das inspecções prescritas por lei e a respectiva documentação;
13
O usuário deve redigir modos de procedimento e diretivas para casos de falhas, instruir os utiliza‐
dores nesse sentido e afixar essas instruções em local adequado e bem visível.

2.6 Requisitos relativos ao pessoal operador


Na instalação só poderá trabalhar pessoal especializado devidamente autorizado e formado. O pessoal deverá
ter recebido instruções relativamente aos perigos que possam surgir e às funções da instalação.
Qualquer pessoa que esteja incumbida da execução de tarefas na ou com a instalação deverá ter lido e entendi‐
do as instruções de serviço antes de iniciar os trabalhos.
As pessoas que se encontrem sob o efeito de estupefacientes, álcool ou medicamentos que influenciem a capa‐
cidade de reacão não podem trabalhar na ou com a instalação.
No que se refere à seleção do pessoal, deverão ser respeitadas as prescrições específicas sobre a idade míni‐
ma para trabalhar e as restantes regras do código do trabalho em vigor no local de utilização da instalação.
O pessoal tem a obrigação de comunicar imediatamente ao usuário quaisquer modificações que
ocorram na instalação e que possam prejudicar a segurança.
Para operar ou proceder a trabalhos de manutenção (profissional) na instalação KBK por conta própia, o usuário apenas
pode contratar pessoas que
● tenham completado 18 anos de idade,
● tenham capacidades físicas e mentais adequadas,
● tenham recebido instruções sobre a operação ou manutenção da instalação KBK e que tenham apresentado
provas das suas habilitações ao usuário.

2.7 Equipamento de protecção pessoal


De acordo com a avaliação de perigos efetuada pelo usuário, nos trabalhos na e com a instalação
recomenda-se o uso do seguinte equipamento de protecão pessoal:
● Vestuário profissional de proteção, vestuário de trabalho justo ao corpo (baixa resistência ao rasgamento,
mangas estreitas, ausência de anéis e de outros objectos de adorno, etc.);
● Calçado de segurança que ofereça protecção contra a queda de peças e o escorregamento em pisos que não
sejam antiderrapantes;
● Capacete de proteção para todas as pessoas na zona de perigo.

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14
2.8 Dispositivo de parada de emergência

Fig. 2 Localização do dispositivo de parada de emergência (13)

Para proteção contra danos pessoais e materiais, a instalação está equipada com um dispositivo de parada
de emergência (13). Este dispositivo encontra-se na botoeira de comando. O funcionamento do dispositivo de
paragem de emergência deverá ser testado com regularidade.

2.9 Inspeções regulares


O usuario da instalação poderá estar obrigada a realizar inspeções regulares por imposição da legislação
nacional, no domínio da segurança no trabalho, bem como devido a prescrições e disposições regio‐
nais. Estas prescrições determinam que
● a inspeção de uma instalação deverá ter lugar antes da colocação em funcionamento,
● a instalação deve ser submetida a inspeções regulares,
● é preciso apurar a proporção de vida útil teórica já consumida,
● os registos devem ser efetuados num livro de revisões.
O usuário tem a obrigação de controlar, a qualquer momento, a conformidade da instalação com a
versão atual das regulamentações aplicáveis e a respeitar as novas prescrições.
Caso não sejam aplicadas no local de utilização quaisquer prescrições locais equivalentes em matéria de inspec‐
ções ou requisitos impostos à utilização da instalação, recomendamos o cumprimento das prescrições supra cita‐
das.
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15
3 Dados técnicos

3.1 Perfis / vigas para pontes rolantes KBK


Todos os dados técnicos, como sejam dimensões, pesos, cargas permitidas, gamas de temperaturas, constam
do nosso documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” ver  Tab. 2, página 7.
As dimensões das pontes rolantes, caminhos de rolamento e monovias, bem como as capacidades de carga,
distâncias entre centros dos perfis são indicadas no desenho aprovado e no livro de revisões.

3.2 Dispositivo de elevação


Todos os dados técnicos, como sejam dimensões, pesos, cargas permitidas, gamas de temperaturas, constam
do nosso documento do aparelho de elevação.

3.3 Comando
O comando é efetuado por intermédio de contatores.
A botoneira de comando, suspensa na posição de utilização, tem a classe de proteção IP65, de acordo com a
norma ABNT/DIN VDE.

3.4 Emissão de ruído/nível de pressão acústica


Ver instruções de serviço do aparelho de elevação e/ou do acionamento de translação.

3.5 Transporte, embalagem, volume de entrega, armazenamento

Indicações de segurança

ADVERTÊNCIA
Queda de peças
Durante o transporte ou as atividades de carga e descarga existe o perigo de ferimentos devido à queda de
peças.
– Não passe por baixo de uma carga suspensa. Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Delimite a área onde irão decorrer os trabalhos, deixando espaço suficiente.

ADVERTÊNCIA
Danos de transporte
A instalação KBK pode sofrer danos ou ser mesmo destruída se o transporte for efetuado de forma inadequa‐
da.
Engate os meios de elevação e de transporte somente nos pontos assinalados para esse efeito.

Inspecção do transporte
● Imediatamente após a chegada da mercadoria, verifique se está completa e não apresenta danos decorrentes
do transporte.
● Se forem visíveis danos de transporte, não aceite a mercadoria ou aceite-a apenas na condição de a poder
devolver. Anotar a extensão dos danos nos(a) documentos de transporte/guia de remessa da empresa de
transportes. Apresente uma reclamação.
● As deficiências que não tenham sido detectadas no início deverão ser reclamadas imediatamente
após a sua detecção, uma vez que os direitos a indemnização por perdas e danos só serão acei‐
tes caso sejam invocados dentro dos prazos de reclamação fixados.
Embalagem
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Se não tiver acordado com a empresa de transportes a recolha da embalagem, os materiais deverão ser separa‐
dos por tipo e tamanho e encaminhados para o ecoponto ou reaproveitados de qualquer outra forma.

16
Para bem do ambiente:
● Eliminar os materiais das embalagens sempre de uma forma ecológica e em conformidade com as prescri‐
ções de descarte em vigor no local.
● Caso se justifique, contratar os serviços de uma empresa de reciclagem de materiais.

Volume de fornecimento
Em determinadas circunstâncias, o volume de entrega efetivo pode diferir dos dados e indicações aqui descri‐
tos, bem como das representações aqui reproduzidas. Caso tenha questões que queira ver respondidas, entre
em contacto com o fabricante.
Armazenagem
Manter os componentes da instalação e os acessórios fechados até serem instalados e armazená-los somente
nas seguintes condições:
● Não guardar ao ar livre.
● Guardar em local seco e protegido do pó, humidade relativa do ar: máx. 60%.
● Não expor a líquidos agressivos.
● Evitar a exposição à radiação solar directa.
● Evitar vibrações mecânicas.
● Temperatura de armazenamento: -20 °C a +70 °C, se houver fornecimento junto com aparelhos de elevação
ou acionamentos de translação têm de ser respeitadas também as respectivas prescrições destes compo‐
nentes.
● Evitar elevadas avariações térmicas (formação de condensação).
● Aplicar óleo em todas as partes não revestidas da máquina (proteção anticorrosiva).
● Controlar regularmente o estado de todas as peças contidas na embalagem. Se necessário, aplicar mais pro‐
duto conservante ou renová-lo.
● Em caso de armazenamento em espaços húmidos, o equipamento tem de ser embalado de forma hermética e
protegido contra a corrosão (exsicador).

3.6 Condições de utilização

CUIDADO
Segurança de funcionamento em risco
Somente nas condições de utilização descritas será possível garantir uma operação segura. Entre em contato
com o fabricante caso as condições de utilização sejam diferentes  “Serviço de assistência técnica”,
página 10

A instalação de monovias/ponte rolante suspensas KBK pode ser utilizada nas seguintes condições:

Temperatura ambiente: -20 °C até +50 °C 2)


Humidade do ar: máx. 80 % de humidade relativa do ar
Tab. 3

Se a instalação for operada ao ar livre, têm de ser tomadas, eventualmente medidas especiais para garantir um
serviço seguro, por exemplo, a imobilização de mecanismos de translação sob condições de vento.
Recomendamos que resguarde as instalações com um abrigo, sempre que sejam operadas ao ar livre, para as
proteger dos efeitos atmosféricos, ou então que as desloque para debaixo de um abrigo, sempre que não este‐
jam a ser usadas.
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2) Gamas de temperatura divergentes de accionamentos e aparelhos de elevação têm de ser deduzidas das respectivas instruções de serviço. 17
4 Descrição técnica

4.1 Generalidades relativas à descrição técnica


Os nossos componentes KBK constituem um sistema modular de ponte rolante, que permite montar rapidamente
instalações completas de pontes rolantes. Os perfis especiais são os componentes elementares das
instalações KBK. Os tamanhos desses perfis possuem as designações abreviadas Aluline A12, A16, A18 e A22.
Perfis com condutores internos possuem a designação abreviada KBK …-R.
Todos os módulos KBK são produzidos em grande escala como componentes padronizados.
As medidas de conexão uniformes garantem a rapidez de montagem, remodelação e desmontagem da ponte ro‐
lante, independentemente da data em que tenha sido fabricada. As uniões aparafusadas e de encaixe entre ca‐
da um dos elementos permitem acelerar a montagem.

No documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline” e nas folhas de dados, ver  Tab. 2, página 7,
encontram-se descritos todos os componentes e módulos do sistema modular de ponte rolante e especificadas
todas as dimensões. O documento contém uma descrição genérica do sistema modular de ponte rolante, meios
auxiliares para a elaboração do projeto e tabelas de seleção para monovias e pontes rolantes. Esse docu‐
mento inclui ainda os números de identidade e o modo de procedimento para encomendar as peças em questão.
A seguir são listados estes módulos/componentes disponíveis.
Para obter mais informações, consulte o documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”, ver
 Tab. 2, página 7.

Exemplo: ponte rolante monoviga

Fig. 3

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


1 Suspensão do caminho de rola‐ 3 Ponte rolante 5 Comando
mento
2 Caminho de rolamento 4 Carro/mecanismo de translação
Tab. 4
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18
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19
4.2 Partes integrantes da instalação de monovias/ponte rolante suspensos KBK.
Carro
O componente carro compõe-se dos subgrupos referidos a seguir:

Subgrupo componentes disponíveis


Meios de elevação de carga ver, se necessário, a instalação
Mecanismo de elevação ver as instruções de serviço da talha de corrente de elos / de cabo de aço Demag
Chassis do carro (construção Chassis do carro
metálica)
Mecanismos de translação do carro
Travessas, espaçadores
Mecanismos de translação especiais
Carro monoviga, de altura reduzida
Mecanismo de translação do Combinações de mecanismos de translação
carro Elementos de acoplamento e espaçadores
Espaçadores com articulações
Espaçadores KBK
Pára-choques no carro
Acionamentos de translação
Tab. 5

Ponte rolante
O componente ponte rolante compõe-se dos subgrupos referidos a seguir:

Subgrupo componentes disponíveis


Elementos de caminho rolante segmentos retilíneo viga da ponte rolante
União parafusada, conexão de perfis condutores
Pára-choques do caminho de rolamento
Viga principal da ponte rolan‐
Tampa com pára-choques
te
Suspensão da ponte rolante
Pontes rolantes telescópicas KBK
Placas e adesivos
Mecanismos de translação de pontes rolantes, articulados
Mecanismos de translação de pontes rolantes, rígidos
Pontes rolantes KBK em posição elevada
Mecanismos de translação
Mecanismo de translação para ponte rolante
para pontes rolantes
Combinações de mecanismos de translação
Elementos de acoplamento e espaçadores
Pára-choques em pontes rolantes
Tab. 6
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20
Grupo principal componentes disponíveis
Sistema elétrico padrão KBK, tabela de selecão
Comando
Representação do traçado e dos fixadores de cabos elétricos
Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Espaçador
Pára-choques
Golpilhas beta e buchas de fixação das suspensões,
Dispositivos de segurança
Retenção por pinos de fixação para pinos em mecanismos de translação, travessas, chassis do carro. Tenha
em conta as possibilidades de aplicação em mecanismos de translação, chassis, travessas, chassis de carros,
fins-de-curso
Retenção por trava BoClip para pinos em mecanismos de translação, travessas, chassis do carro, Tenha em
conta as possibilidades de aplicação em mecanismos de translação, chassis, travessas, chassis de carros, fins-
-de-curso
Alimentação de energia por cabo chato
Linha de contato integrada
Linha de contaco exterior
Alimentação de energia Alimentação de energia, componentes e peças de montagem
Alimentação elétrica na extremidade
Trecho de desmontagem
Carro colector de corrente
Elementos de caminho rolante, segmentos retilíneos
União parafusada
Caminho de rolamento Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Placas e adesivos
Elementos de caminho rolante, segmentos retilíneos
União parafusada, junção dos trilhos
Monovia Pára-choques do caminho de rolamento
Tampa com pára-choques
Placas e adesivos
Suspensão em perfis de construção metálica
Suspensão curta
Suspensão em parafusos em U
Suspensão do caminho de Suspensões em calhas perfiladas para tetos
rolamento Suspensão em tetos maciços
Suspensão do caminho de rolamento em superestrutura inclinada, reforço, suspensão em V, montagem
da suspensão em V / reforço
Peças para a suspensão no teto
Ver documentos pertinentes
Outros:
Outros documentos “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”  Tab. 2, página 7
Tab. 7
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21
5 Montagem

5.1 Generalidades relativas à montagem


Estas instruções de montagem oferecem ao usuário a possibilidade de, ele próprio, montar, voltar a montar ou
substituir peças e componentes KBK. Antes de iniciar os trabalhos de montagem, o usuário designa um coorde‐
nador com os necessários poderes para dar instruções.
Apesar de todo o detalhe nas instruções dadas, não são de excluir eventuais erros associados a uma activida‐
de de montagem por iniciativa própria. Por isso, recomendamos expressamente que estes trabalhos sejam executa‐
dos pelos nossos profissionais com formação especializada ou por pessoas por nós encarregadas da execução
dessas actividades.

A aplicação da instalação KBK está de acordo, em todos os pontos, com as normas DIN, as disposições VDE e
as prescrições em matéria de prevenção de acidentes aplicáveis neste momento. Intervenções inadequadas
anulam esta conformidade.
Os números de peças que aparecem representados nas figuras correspondem aos que constam do nosso docu‐
mento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”, ver  Tab. 2, página 7. Neste documento poderá encon‐
trar ainda indicações e representações de peças que podem ajudar na montagem.
Para cada montagem deve existir um desenho (ou, pelo menos, um bom esboço). Neste desenho aprovadoo
(com carimbo de aprovação do usuário) podemos ver a instalação da ponte rolante representada por meio de símbolos
facilmente legíveis e com todas as dimensões. Em caso de necessidade, os dados
orientadores em relação ao projecto técnico poderão ser consultados nos documentos da série KBK.
O desenho aprovado constitui a base para o livro de revisões da instalação da ponte rolante a ser criado. Todas
as modificações, adições e ampliações devem ser registados no desenho da instalação (desenho de monta‐
gem) e no livro de revisões.
O usuário da instalação da ponte rolante deve apresentar prova da capacidade de carga da supe‐
restrutura, na qual a instalação da ponte rolante é suspensa.

5.2 Indicações de segurança para a montagem

PERIGO
Montagem inadequada
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Uma instalação inadequada pode dar origem a graves danos pessoais e/ou materiais. Por esse motivo, estes
trabalhos só deverão ser executados por pessoal devidamente autorizado, formado e familiarizado com o modo
de funcionamento do equipamento, atendendo a todas as prescrições de segurança pertinentes.
– Arranjar espaço suficiente para proceder à montagem, ainda antes de dar início aos trabalhos.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Caso seja utilizada uma plataforma de trabalho para efetuar a montagem, instalar unicamente sistemas
de transporte de pessoas previstos para esse efeito, de modo a garantir um equilíbrio seguro e um traba‐
lho sem perigos.
– Para efeitos de montagem só podem ser utilizadas ferramentas e meios auxiliares adequados, testados e
calibrados.
– Usar equipamento de protecção!
– Cuidado com os componentes com arestas vivas! Perigo de ferimentos!
– Mantenha o posto de trabalho sempre limpo e arrumado. As máquinas ou as peças e ferrammentas que não sejam ne
necessárias devem ser armazenadas, de maneira a excluir o risco de queda.
– Montar os componentes de acordo com as boas práticas. Respeitar os torques de aperto dos parafusos
prescritos. Os componentes que estejam indevidamente fixados correm o risco de cair e provocar ferimen‐
tos graves.
– Modificações estruturais em relação ao estado original podem provocar uma capacidade de carga reduzi‐
da dos componentes / da instalação.
– Os trabalhos de soldad só podem ser executados por pessoas com qualificação especializada para o
efeito. É preciso cumprir os requisitos relativos aos trabalhos de solda segundo a normas. Para os
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trabalhos de solda, a pinça de solda e a terra têm de estar ligadas ao mesmo componente, caso
contrário podem ocorrer danos graves na instalação.
– Efetue a instalação apenas se todos os requisitos relativos ao local de instalação forem cumpridos (ver
 “Dados técnicos”, página 16).
– Respeitar as prescrições específicas do cliente.

PERIGO
Componentes condutores de tensão eléctrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
A alimentação elétrica deverá poder ser desligada por um dispositivo destinado a cortar a alimentação de cor‐
rente (por ex. interruptores de ligação à rede ou secionadores com cadeado).
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação eléctrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
secionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.

PERIGO
Perigo de esmagamento
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Imobilize as partes móveis e adote as medidas necessárias para que não possam ser colocadas em movimen‐
to enquanto decorrerem os trabalhos de montagem.

Segurança mecânica
Todas as uniões roscadas têm de ser bem apertadas, ver também a seção "Torques de aperto”
As porcas autoblocantes não poderão ser substituídas por porcas de outro tipo. As porcas autoblocantes devem
ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes. O torque de auto-retenção de uma porca
autoblocante não pode ser inferior ao torque de desaperto estabelecido de acordo com a norma EN ISO 2320.
Só com o torque de aperto correto será possível obter um nível de segurança suficiente contra desaperto.
As uniões roscadas não podem ser lubrificadas, caso contrário, as forças de pré-carga aumentam demasiado.
As peças pré-montadas (como por ex. suspensão para ponte rolante e suspensão curta) não podem ser soltas
nem modificadas.
As suspensões para pontes rolantes não podem ser usadas como articulação giratória.
Parte-se do princípio de que todos os trabalhos de montagem foram realizados de acordo com as instruções de
serviço.
Todas as alterações que afetem a segurança devem ser imediatamente comunicadas ao responsável imedia‐
tamente superior. A eliminação de defeitos só pode ser efectuada por técnicos especializados.
É preciso que fique garantido o livre acesso ou a possibilidade de o obter facilmente em todas as fixações, de
modo a levar a cabo verificações e trabalhos de inspecção.
O dispositivo de comando (por ex. botoeira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.
Segurança eléctrica
O equipamento eléctrico para monovias e pontes rolantes suspensas KBK está de acordo, em todos os pontos, com
as prescrições ABNT e as prescrições em vigor no domínio da prevenção de acidentes.
Condutor de proteção
O condutor de protecão, integrado em linhas e cabos isolados, deve estar identificado com as cores verde/
amarelo em toda a extensão do seu comprimento.
O condutor de protecão não pode ser ligado a parafusos de fixação.
As ligações e conexões do condutor de proteção devem estar devidamente protegidas contra desaperto (por ex.
por meio de anilhas de aperto dentadas segundo a norma DIN 6798). As ligações devem poder ser desmontadas
individualmente.
O condutor de proteção não pode conduzir corrente eléctrica.
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O número de pontos de conexão do condutor de proteção tem de ser igual ao número de entradas e saídas
elétricas.
É preciso verificar a continuidade o condutor de proteção.

23
Interruptor de ligação à rede
Para a alimentação elétrica principal da monovia ou da ponte rolante suspensas é indispensável um interruptor de
ligação à rede. O interruptor de ligação à rede permite colocar a instalação KBK fora de rede em todos os pólos.
Assegure-se de que o interruptor de ligação à rede se encontra num local de fácil acesso, na zona da instalação
KBK, e de que está identificado como tal.
Interruptor-secionador
Se dois ou mais dispositivos de elevação forem abastecidos por uma alimentação elétrica principal, cada um
deles deve estar equipado com um interruptor-secionador próprio. Dessa forma, depois de desligar o seciona‐
dor, pode fazer a manutenção de um único dispositivo de elevação, independentemente do ciclo de trabalho.
Alimentação de corrente eléctrica
O cabo chato utilizado deve ser do tipo cabo plano em PVC resistente a baixas temperaturas.
As linhas de contato KBK …-R, DEL, DCL pro e DKK-AL são linhas de contato de segurança. Tipo de prote‐
ção: IP 23 segundo a norma DIN 40050.
Alimentação de ar comprimido
Qualquer instalação KBK, na qual sejam utilizados aparelhos operados com ar comprimido, tem de estar equipa‐
da com uma fecho de corte. Se houver dois ou mais aparelhos operados com ar comprimido, que sejam ali‐
mentados com ar comprimido a partir de um ponto de conexão, cada um deles deverá possuir uma fecho de
corte próprio.
Interruptor da ponte rolante
Qualquer ponte rolante deve estar equipada com um interruptor que permita parar, a partir do posto de comando,
todos os movimentos da ponte rolante.
O interruptor da ponte rolante pode ser dispensado em pontes rolantes em que só o dispositivo de elevação seja
acionado electricamente ou em carrinhos com uma potência de motor até 0,5 kW.
KBK ergo
Ao contrário dos mecanismos de translação KBK classic, a carga é sempre ligada de forma rígida a mecanismos
de translação KBK ergo.
Devido à concepção construtiva de mecanismos de translação KBK ergo e suspensões KBK ergo, já não é ne‐
cessário prevenir um levantamento das pontes rolantes e dos caminhos de rolamento.
Se houver forças contrárias à gravidade nos mecanismos de translação, nestes locais têm de ser utilizados, por
regra, mecanismos de translação KBK ergo.
Se houver a possibilidade de compensar as forças contrárias à gravidade nas suspensões através do peso pró‐
prio dos trilhos, podem utilizar-se as suspensões KBK classic. Caso contrário, a opção deverá ser as suspensões
KBK ergo.

5.3 Torques de aperto


M6 10 Nm Presilha de suspensão KBK Aluline A12 / A16
M8 25 Nm Presilha de suspensão KBK Aluline A18 / A22
Pára-choques do caminho de rolamento KBK Aluline A18 / A22
Tampa final KBK Aluline
45 Nm União parafusada de impacto KBK Aluline A12 / A16
M10 20 Nm Pára-choques do caminho de rolamento KBK Aluline A12 / A16
45 Nm Suspensão KBK Aluline A12 / A16
Mecanismos de translação KBK Aluline A12 / A16
85 Nm União parafusada KBK Aluline A18 / A22
M12 80 Nm Mecanismos de translação KBK Aluline A18 / A22
M16 120 Nm Suspensão KBK Aluline A18 / A22
Tab. 8

CUIDADO
Uniões soltas
Uniões soltas representam perigo para a integridade física e perigo de vida ou ainda risco de danos na máqui‐
na.
Nas instalações KBK são utilizadas, sobretudo, porcas totalmente metálicas com elemento de travamento (por‐
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cas autoblocantes).
– Estas não poderão ser substituídas por porcas normais.
– As porcas autoblocantes devem ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes.
24
5.4 Lista de verificação da montagem
N.º de encomenda.:
Responsável pela montagem: Nome
Data
Dep.

1. Documentos ⃞ Desenho da instalação / de montagem, esquemas elétricos


⃞ Instruções de serviço / de montagem, descrição do funcionamento  Tab. 2, página 7
⃞ Listas de expedição / plano de prazos / lista de verificação da montagem
⃞ Livros de revisão / Declaração de conformidade  Tab. 2, página 7
⃞ Certificado relativo à construção de suporte / fundações
2. Ferramentas ⃞ Caixa de ferramentas (padrão) com jogo de brocas HSSE
⃞ Verificador de tensão / cabo de extensão
⃞ Furadeira manual / serra de mão / grampos roscados
⃞ Chave dinamométrica
⃞ Dispositivo de furação pa para tirante roscados, n.º de encomenda: 982 017 44
⃞ Nível de bolha de ar, nível de mangueira, laser
⃞ Lata de spray de tinta / 1 kg de tinta(pincel, diluente)
conforme o local de montagem:
⃞ Andaimes / escads / plataformas aéreas
⃞ Fechos para o armazém do material
⃞ Contentor de ferramentas / contentor material de escritório:
3. Preparação ⃞ Serviços efetuados pelo cliente, por ex. estruturas / fundações
⃞ Acessibilidade à zona de montagem
⃞ Integridade do material de acordo com a lista de expedição
⃞ Pré-montagem de suspensões, carrinhos e pontes rolantes
⃞ Montagem da instalação em sequência
- Suspensões, caminhos de rolamento
- Pontes rolantes, carrinhos
- Alimentação de corrente elétrica / complementos elétricos
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25
4. Versão Caminho de rolamento / suspensões,
⃞ Uniões parafusadas uniformemente apertadas
⃞ Caminho de rolamento alinhado ao nível
⃞ Paralelismo do caminhos de rolamento lKr =
⃞ Distâncias corretas entre suspensões lw =
⃞ A carga nas suspensões é uniforme (não há folga na vertical)
⃞ As golpilhas beta atravessam completamente a barra de rótula / tirante roscado
⃞ Distâncias entre juntas correta st
⃞ Juntas sem desalinhamento dos perfis (apalparos) e livres de torção
⃞ Ângulo de abertura de reforços de acordo com os valores preestabelecidos
⃞ Tampas finais e pára-choques
⃞ Em caso de KBK …-R: disposição correta das fases (continuidade)
⃞ Distâncias de segurança em relação a estruturas contíguas
⃞ Ensaio de passagem / teste de funcionamento
⃞ No caso de utilização de buchas expansivas: Protocolo relativo à montagem de buchas
Carrinhos / pontes rolantes
⃞ Uniões parafusadas uniformemente apertadas
⃞ Montagem e ajuste da ponte rolante / acionamento de translação do carrinho
⃞ Distância da suspensão das vigas para pontes rolantes lKr = de acordo com os valores pré-estabelecidos (co‐
mo o caminho de rolamento)
⃞ Uniões entre os componentes com boa mobilidade e livres de tensões
⃞ Uniões entre os componentes fixadas, por ex. através de bloqueio de travas BoClip
⃞ Pára-choques / placas de pára-choques
⃞ Teste de funcionamento
Alimentação de corrente elétrica / comando
⃞ Carro de arrasto com boa mobilidade e não torcido
⃞ Coletor de corrente em contato de forma segura
⃞ Designações dos bornes / disposição das fases
⃞ Assentamento fixo de todos os complementos para o comando da instalação
⃞ Colocação correta das linhas / cabos
⃞ Interruptores, interruptores-seccionadores, fusíveis corretos
5. Conclusão Vistoria da instalação com o cliente
⃞ Demonstração, próxima da produção real, das funções da instalação, (se necessário, prova de tempos de ci‐
clo)
⃞ Aceitação e entrega (certificado assinado)
⃞ Iniciação do pessoal;
⃞ Documentação completa entregue ao cliente
⃞ Alterações da documentação caso necessário
Tab. 9

5.5 Denominação dos componentes


Todos os componentes do sistema modular de ponte rolante são identificados por números. Nestas instruções
de serviço são utilizados parcialmente os números dos componentes para a identificação. Em seguida encontra
uma lista completa dos números de componentes.
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26
Componente Índice Denominação do componente Componente Índice Denominação do componente
nº nº
1 Segmento retilíneo 39 Porca sextavada para tirante roscado
2 União parafusada do caminho de rolamento 40 Barra de rótula
3 União de perfis condutores 41 Tirante roscado
a União de perfis condutores 42 Presilha de suspensão
b Cobre junta a Encaixe da rótula
4 Segmento curvo b Peça lateral da presilha de suspensão / presilha
de pressão
5 Dispositivo de furação / broca c Parafuso
6 Pára-choques do caminho de rolamento 43 Golpilha “beta”
7 Tampa final 44 Parafuso com esfera
a União roscada da tampa final 45 Suspensão, curta, (não regulável).
b Tampa final para perfil condutor 46 Presilha de teto em V
e Tampa final ergo 47 Presilha de suspensão em V
8 Alimentação eléctrica na extremidade a Chapa intermédia para braço oblíquo
9 Alimentação por segmento recto intermédio 48 Esticador
10 Peça de introdução 49 Elemento de articulação
11 Troço de desmontagem 50 Acoplamento para tirante roscado
b Tala de reforço 51 Placa de base para presilha de teto
c Tampa de proteção 52 Presilha de suspensão KBK II/M 10
d Pinos de segurança 53 Complemento do mecanismo de translação com
pino
f Grampo 54 Pino
g Peça intermédia do perfil condutor 55 Mecanismo de translação
h Placa de aviso a Placa lateral
12 Coletor de corrente / carcaça b Rodízio
a Chassis de proteção DEL c Anilha de apoio
e Arrastador, coletor de corrente ergo. d Anel de retenção
h Acoplamento e Mecanismo de translação ergo
13 Parada de emergência / desativação de f Roda
emergência
14 Chapa do fabricante g Parafuso de cabeça cilíndrica
15 Chapa da capacidade de carga h Bucha
16 Plaqueta da marca i Travessa
20 Desvio j Parafuso sextavado
21 Disco giratório k Porca de segurança
22 Estação de abaixamento l Anilha
23 Sistema de bloqueio m Anilha
25 Presilha de teto n Cavilha elástica
26 Estribo de aperto s Cinta de trava
27 Parafuso em U 56 Mecanismo de translação duplo pré-montado
28 Travessa do teto 57 Chassis articulado
29 Jogos de buchas 58 Travessa apta para trechos curvos
30 Suspensão completa com tirante roscado 59 Travessa, translação retilínea.
31 Suspensão completa, curta, regulável 60 Travessa de ponte rolante 600 com mecanismos
de translação
e Suspensão ergo 61 Presilha para mecanismo de translação simples
32 Placa de base 62 Travessa rígida da ponte rolante
33 Porca de segurança a Apoio
34 Fixação à parede b União de aperto
35 Placa do fundo e Travessa de ponte rolante ergo
36 Cobertura para placa do fundo 63 Chassis para ponte rolante de duas vigas Aluline
37 Pino elástico 64 Mecanismo de translação para cargas ligeiras,
aço
38 Dispositivo de furação para tirante roscado 65 Mecanismo de translação para cargas ligeiras,
plástico.
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Tab. 10

27
Componente Índice Denominação do componente Componente Índice Denominação do componente
nº nº
66 Travessa para ponte rolante de duas vigas 90 Chapa de montagem para interruptor
67 Travessa em posição elevada 91 Fixação da linha
68 Travessa para dispositivos de elevação especiais a Suporte de perfis condutores de corrente,
encurtados.
69 Mecanismo de translação trator 92 Chapa de montagem para caixa, completa
b Pino, comprida / parafuso introduzido mecanismo 93 Chapa de montagem para caixa
de translação Aluline A18 / A22
c Barra de acoplamento 94 Caixa de bornes
f Pino curto 95 Chapa de montagem
70b Acionamento por roda de fricção / acionamento de 96 Carros empilhadores
translação
a Contrapeso RF PN 98 Encosto / para-choques
b Conjunto de molas prato a Parafuso sextavado M10
c Bucha b Prolongamento do pára-choques
d Porca 100 Mangueira de proteção para cabo
e Pino com olhal 101 Boquilha da ponta para mangueira de proteção
f Suporte tipo forquilha 102 Mangueira de plástico para ar comprimido
71 Barra de acoplamento 103 Montagem com fixador de mangueira
a Barra de acoplamento 120 104 Carro porta-cabos e tubagens com fixador de
mangueira
e Peça de ligação RF ergo 105 Conjunto de fixador de mangueira 1 e 2
72 Elemento de articulação, peça de ligação 106 a Conexão angular para balancim
73 Espaçadores com articulações b União roscada de encaixe dupla
74 Distanciadores para mecanismos de translação c Cotovelo de encaixe
de pontes rolantes
75 Suspensão da ponte rolante 107 Unidade de manutenção
a Encaixe da rótula de olhal de suspensão 108 Cantoneira para união roscada de encaixe dupla
b Presilhas de suspensão / presilha de pressão 110 Montagem de ponto fixo de aço
76 Distanciador, não serve para segmentos curvos. 113 Bloco pneumático básico do acionamento RF
77 Chassis do carro, com ponto de fixação do 114 Válvula pneumática
mecanismo de elevação acima da viga.
78 Chassis do carro 115 Comando elétrico
e Chassis do carro ergo 117 Chassis extensível A1/1
79 Estrutura diagonal 118 Chassis extensível B1/1
80 Fixador de cabos à viga para pontes rolantes 119 Chassis extensível B2/1
81 Fixador de cabos ao chassis do carro 121 Segmento retilíneo DEL
82 Fixador de cabos ao mecanismo de translação RF 122 Segmento curvo DEL
83 Fixador de cabos na extremidade do caminho de 123 Placa de ponto fixo
rolamento, grampo final com placa de aperto
84 Linhas 125 Ponto de secionamento
85 Sapata deslizante 128 Compensação do potencial
86 Carro porta-cabos 130 Redundância para suspensão
a Mecanismo de translação 131 Redundância para mecanismo de translação
b Chapa de aperto 132 Redundância para suspensão da ponte rolante
c Chapa de aperto 135 Balancim RF 125
d Suporte de cabos 137 Dispositivo de desengate mecânico
e Abraçadeira de cabos 138 Dispositivo de desengate elétrico
87 Estribo com chapa de aperto 141 Interruptor de fim-de-curso
88 Interruptor de ligação à rede / interruptor- 142 Lingueta de comutação do interruptor de fim-de-
seccionador -curso
a Perfil em C 150 Teto de abrigo
b Parafuso
89 Complemento do perfil
a Eclissa complementar
b Eclissa de aparafusar
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c Peça de aperto
Tab. 11

28
5.6 Trava de pinos

Exemplos

Fig. 4

Para a trava de pinos são utilizadas pinos elásticos ou trava tipo BoClip.
Assegure-se de que os rasgos dos pinos elásticos ficam virados para fora, para que não provoquem desgas‐
te.

O BoClip pode ser montado à mão sem recorrer a ferramentas. O assentamento fixo da trava BoClip deve ser
verificado retirando o estribo de arame.

5.7 Montagem de um caminho de rolamento

5.7.1 Indicações

CUIDADO
Fixação
No caso de uma fixação inadequada podem soltar-se componentes.
Respeite o momento de aperto prescrito.

Recomendamos que a suspensão KBK seja montada previamente no solo.


Aplique uma boa quantidade de graxa lubrificante nos encaixes das rótulas das presilhas de teto, presilhas de
suspensão e nas articulações do reforço em V e reforço lateral. Utilize graxa para rolamentos sem resina e não
lubrificantes contendo MoS2.

Todas as uniões roscadas têm de ser apertadas com o respectivo momento de aperto segundo  “Momentos de

aperto”, página 24 destas instruções de serviço.


211 259 44/220514

29
5.7.2 Suspensão vertical
5.7.2.1 Generalidades relativas à suspensão vertical

Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Grampo roscado (só para facilitar a montagem) X X
Chave dinamométrica X X
SW 10 (estrela ou boca) SW 13 (estrela ou boca)
Chave de parafusos
2x SW 17 (estrela ou boca) 2x SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 12

5.7.2.2 Fixação da presilha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas
em I

Fig. 5 Montagem das suspensões dos caminhos de rolamento

● As suspensões verticais têm de estar alinhadas na vertical.


● Posição oblíqua máx. da viga ± 1,5°
Os parafusos têm de estar aapoiados sobre o banzo da viga e posicionados perpendicularmente a este, ou en‐
tão, no caso de vigas muito estreitas, o mais perto possível do banzo da viga. (distância máx. 8 mm) Quando os
banzos das vigas forem muito estreitos, pode suceder, em casos extremos, que a golpilha beta interfira com os
parafusos do estribo de aperto. Nestes casos, recomendamos a utilização de pinos elásticos, tal como pre‐
visto em  Fig. 11, página 32. Também existe a possibilidade de introduzir os parafusos dos estribos de aper‐
to (26) a partir de baixo, de maneira a que os parafusos não interfiram com as golpilhas beta (43).

1. Aperte a fixação do estribo de aperto (26) por igual, de ambos os lados.


A presilha de teto pode ser mantida fixa por meio de grampos.
Momento de aperto M10: 45 Nm; M16: 120 Nm
2. Faça deslocar a presilha de suspensão (42) na calha, desde a extremidade do carril até à posição prevista.
3. Enrosque o tirante roscado (41) tão profundamente na barra de rótula (40) até que seja possível introduzir a
golpilha beta (43) no furo oblongo da barra de rótula e no furo do tirante roscado.
Fixe o perfil (1) nas suspensões pré-montadas e segure a presilha de suspensão (42) na sua posição aper‐
tando os parafusos (42c).Momento de aperto M6: 10 Nm; M8: 25 Nm
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30
5.7.2.3 Encurtamento do tirante roscado

Fig. 6

Pos. Designação N.º de encomenda


A) Dispositivo de furação 982 017 44
Tab. 13

Se um tirante roscado de série tiver de ser encurtado, para fixar as golpilhas beta, deve-se fazer um furo transver‐
sal na extremidade do tirante roscado. Para tal pode-se usar o dispositivo de furação.

5.7.2.4 Prolongamento de tirantes roscados

Se o acoplamento for utilizado para tirantes roscados com golpilha beta,


são necessárias duas golpilhas beta por acoplamento.
Enrosque os tirantes roscados (41) no acoplamento (50) e introduza as
golpilhas beta (43)
● no furo oblongo do acoplamento e
● nos furos dos tirantes roscados.

43206944.eps

Fig. 7 Prolongamento de tirantes roscados

5.7.2.5 Parafusos em U chumbados em lajes maciças

As porcas planas atarraxadas até à extremidade da rosca têm de ficar


niveladas com a placa da laje. Nesta união aparafusada, só se pode
usar a presilha de teto A(25).
Os parafusos em U têm de ser chumbados perpendicularmente ao sen‐
tido do caminho de rolamento, para que este possa ser alinhado.
27 Momento de aperto M10: 45 Nm; M16: 120 Nm
25
40
27
41
43
211 259 44/220514

43206244.eps

Fig. 8 Parafusos em U chumbados em lajes


maciças

31
5.7.2.6 Suspensões em calhas perfiladas para tetos

A aplicação destas suspensões exige a obtenção de uma licença espe‐


cial junto da entidade competente de fiscalização de obras. Nestee caso,
é possível usar a presilha de teto A (25) em combinação com
a placa de base(51) e os parafusos especiais do fabricante, necessá‐
rios para fixar as calhas perfiladas ao teto. A placa de base (51) tem
51
de ficar assente sobre a calha perfilada para tetos. Poderá ser neces‐
sário desbastar concreto com uma talhadeira.
40
25 Momento de aperto em conformidade com as indicações do fabricante.
32 Também fornecemos presilhas de teto especiais destinadas às calhas
perfiladas para tetos, ver  “Fixações especiais para suspensões (de
41 acordo com a folha de dados 203 071 44)”, página 34. As capacida‐
43 des de carga das duas formas de execução têm de ser testadas na fa‐
43206344.eps se de projecto da instalação.

Fig. 9 Suspensões em calhas perfiladas para


tetos

5.7.2.7 Fixação da presilha de teto A às lajes maciças com tirantes roscados e chapas de reforço.

Para facilitar o alinhamento do caminho de rolamento, a presilha de


teto deve ser disposta transversalmente ao sentido do caminho.
A união tem de ser bem apertada quando a montagem e travada
com contraporca. Só assim ficará garantida uma capacidade de carga
41 suficiente. Momento de aperto M10: 45 Nm; M16: 120 Nm
25
40
32
33
41
43
43206444.eps

Fig. 10 Fixação da presilha de teto

2.8 Placas do fundo


36 Na utilização das placas do fundo (35), a união superior barra de rótula/
35 tirante roscado é fixada com pino elástico tipo pesado (37), em vez
de uma golpilha beta.

37
40
41

43
43206544.eps

Fig. 11 Utilização das placas do fundo


211 259 44/220514

32
5.7.2.9 Suspensão com fixação por buchas expansivas

As instalações KBK podem ser fixas à laje de concreto através


de buchas expansivas. Nesta operação devem ser utilizadas buchas
homologadas para cargas dinâmicas.

PERIGO
Queda da carga devido a montagem incorrecta
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
A montagem tem de ser efectuada por pessoal com for‐
mação e deve ser executado um protocolo de montagem.

Para isso, há que observar a folha de dados “Fixação por buchas


expansivas KBK”  Tab. 2, página 7.

Fig. 12 Fixação por buchas

5.7.2.10 Suspensão em superestruturas inclinadas

Para que a presilha de teto (46) não escorregue neste tipo de suspen‐
são, é necessário soldar um encosto.
O plano de fixação deve estar apenas inclinado transversalmente em
relação ao eixo dao pino. O eixo do pino tem de estar em posição
26 horizontal. Indicações de montagem ver  “Reforço lateral, transversal
46 e longitudinal / reforço em V”, página 38
46
26
43
49
41
43206644.eps

Fig. 13 Suspensão em superestruturas inclina‐


das

5.7.2.11 Suspensão curta com compensação da altura

Nesta aplicação enrosque o parafuso com esfera (44) tão profunda‐


mente na barra de rótula (40) até que seja possível introduzir a golpilha
beta (43)
● no furo oblongo da barra de rótula e
● no furo do parafuso com esfera.
Fixação da presilha de teto ( 25) com estribos de aperto (26) em ban‐
zos superiores de vigas em I Fig. 5, página 30
211 259 44/220514

Fig. 14 Suspensão curta com compensação da


altura

33
5.7.2.12 Suspensão vertical em perfis U

A presilha de teto em U superior pode ser utilizada em perfis U de


estruturas(DIN 1024) desde os tamanhos U80 a U220.
Devido ao perfil da construção em aço, o ângulo pendular livre da sus‐
pensão pode ser limitado. Para evitar colisões durante o serviço, têm
de ser eventualmente aplicados reforços.
A união barra de rótula/tirante roscado será estabilizada com uma cavi‐
lha elástica fornecida (ver “X”).
A aresta “Y” da presilha de teto deve ficar bem encostada ao perfil.
Momento de aperto M10: 45 Nm; M16: 120-150 Nm

Fig. 15 Suspensão vertical em perfis U

5.7.3 Fixações especiais para suspensões (de acordo com a folha de dados 203 071 44)

5.7.3.1 Presilha de teto H para calhas perfiladas para tetos (Halfen)

Fig. 16 Calhas perfiladas para tetos (Halfen)

Os dados aplicam-se a suspensões verticais.

Perfil simétrico Parafuso de cabe‐ ød Aluline A12 / A16 Aluline A18 / A22
Halfen ça em T Halfen 3) carga admissível e carga admissível e
sobre a suspensão sobre a suspensão
GAB GAB
[mm] [kN] [mm] [kN] [mm]
HTA 40/22 - Q M 16 17,5 4 250 4 250
HTA 50/30 - Q M 16 17,5 4,8 250 4,8 250
HTA 52/34 - Q M 20 22 7,5 280 14 300
HTA 72/48 - Q M 24 26 7,5 280 14 300
Tab. 14

Utilize somente parafusos de cabeça em T Halfen originais. A espessura e o momento de aperto devem ser consi‐
derados! Momentos de aperto com parafuso de cabeça em T Halfen 4.6:
● M 16: 60 Nm
● M 20: 120 Nm
● M 24: 200 Nm
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34 3) 2 unid. por presilha de teto


211 259 44/220514

35
5.7.3.2 Presilhas de teto A. B e S

Tipos de fixação e utilização


Os dados aplicam-se a suspensões verticais. É preciso prestar particular atenção à posição e quantidade de pla‐
cas de base fornecidas para os estribos de aperto.

Selecção

Tipo Perfil Placas de base


IPE 550 – 600 1
220 – 320 -
340 – 450 1
HE-A
500 – 650 2
700 – 1000 3
220 – 320 1
Aluline A12 / A16 340 – 450 2
HEB
500 – 650 3
700 – 1000 4
200 2
220 3
HE-M
240 – 280 4
300 – 1000 5
475 – 500 1
I
B 550 – 600 2
550 -
IPE
600 1
230 – 360 -
400 – 500 1
HE-A
550 – 800 2
900 – 1000 3
Aluline A18 / A22
220 – 280 -
300 – 360 1
HE-B 400 – 500 2
550 – 800 3
900 – 1000 4
220 2
HE-M 240 – 280 3
300 – 1000 5
Aluline A12 / A16 HE-A 100 – 200 1
C 100 – 120 1
Aluline A18 / A22 HE-A
140 – 200 2
D Aluline A18 / A22 HE-A 220 – 260 1
280 – 400 1
I
Aluline A12 / A16 425 – 550 2
E
HE-M 100 – 180 2
Aluline A18 / A22 HE-M 100 – 200 1
Tab. 15

O teste da capacidade para cargas adicionais (que consiste na fixação e colocação de cargas, do lado de fora,
no banzo da viga de perfil) é absolutamente indispensável no caso das vigas de perfil largos. O respectivo certi‐
ficado deverá ser assinado por um especialista em análise estática de estruturas, a contratar pelo cliente.
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36
Dimensões

Fig. 17

Tipo Descrição
B Presilha de teto S, estribo de aperto S
C Presilha de teto A e B, estribo de aperto S
D Presilha de teto S, estribo de aperto S
E Presilha de teto A e B, estribo de aperto S
Tab. 16

Peças de aperto com presilha de teto B em V

43207544.eps

Fig. 18

Para a fixação especial de presilhas de teto em V para reforços em V e reforços laterais segue juntamente com
o fornecimento uma fixação intermédia especial. A peça de construção especial é fixada com 4 estribos de aper‐
to.
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37
5.7.4 Reforço lateral, transversal e longitudinal / reforço em V

43207744.eps

Fig. 19 Reforços laterais

Fig. 20 Reforço em V

A) Reforço lateral, longitudinal ou B) Reforço lateral em V, longitudinal x sem golpilha “beta”


transversal ou transversal
Tab. 17

Os reforços laterais têm de ser executados de acordo com  Fig. 19, página 38.
Os tirantes roscados devem ser sujeitos somente a esforços de tração; por isso a sua disposição é feita aos pa‐
res.
Os reforços laterais em caminhos de rolamento para pontes rolantes são previstos só exteriormente para evitar
esforços de pressão e deformação.
Se não houver pontos de suspensão disponíveis para suspensões verticais, estas podem ser substituídas por
suspensões em V. Neste caso, as suspensões em V têm de ser executadas simetricamente em relação à sus‐
pensão vertical. Escolhe um ângulo de abertura entre 30° e 90°.
As fixações da presilha de teto em V ((46), dimensões idênticas às da presilha de teto B) na superestrutura são
efectuadas como é o caso nas peças correspondentes das suspensões verticais.
A presilha de teto em V foi concebida apenas para uma ligação com um tirante roscado. Duas ou mais ligações
exigem igual número de presilhas de teto em V ao lado umas das outras.
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O eixo do pino da presilha de teto em V deve estar sempre:


● na horizontal,
● paralelo ao eixo dao pino da presilha de suspensão articulada em V e
38 ● perpendicular ao eixo do tirante roscado.
No caso de superestruturas inclinadas, o nível deve ficar rodado apenas pelo eixo do pino da presilha de teto
em V.
Se houver esforços de tracão em sentido longitudinal dos perfis da estrutura metálica, as presilhas de teto em
V têm de ser fixas contra um eventual deslizamento.
Se não suspender em perfis da estrutura em aço tem de utilizar a placa de base.

Estrutura da presilha de suspensão em V

A presilha de suspensão em V é unida de forma rígida com o perfil.


A presilha de suspensão articulada em V foi concebida para um máxi‐
mo de três ligações por tirante roscado (esticador ou articulação).
No caso de uma suspensão em V, a fixação efetua-se nos furos exte‐
riores, no caso de um reforço lateral, no furo central e num furo exteri‐
or.
A articulação em V pode ser ajustada na presilha de suspensão por
qualquer ângulo relativo ao caminho de rolamento, o eixo do pino
tem de estar, no entanto, sempre num ângulo perpendicular ao eixo
tirante roscado.

Fig. 21

Continuação da montagem do reforço lateral

Ver também  Fig. 20, página 38:


1. Pendure a peça articulada (49) na presilha de teto em V. Para isso, retire o pino e volte a fixá-lo após
terminar a montagem.
2. Enrosque o tirante roscado (41) tão profundamente na peça articulada (49) até que seja possível introduzir a
golpilha beta (43) no furo oblongo da peça articulada e no furo do tirante.
3. Enrosque no esticador (48) as seguintes peças até uma profundidade de 45 mm (Aluline A12 / A16) ou 60
mm (Aluline A18 / A22):
- de um lado o tirante com rosca à direita que sai do esticador e,
- do outro lado a peça de articulação com rosca à esquerda do esticador.
O lado com rosca à esquerda é marcado com um “L”.
4. Pendure a peça de articulação do esticador na presilha articulada de suspensão em V, fixe e alinhe-a.
5. Gireo a porca do esticador até que a união roscada esteja apertada, de modo a que o tirante deixe
de ter folga. Em seguida, a porca do esticador é fixada unilateralmente através da peça de retenção e da
golpilha beta.
No lugar marcado com (x) não está prevista uma golpilha beta.
6. No caso do tirante vertical, enrosque a peça articulada no tirante tão profundamente até que
seja possível introduzir a golpilha beta no furo oblongo da peça articulada e no furo do tirante.
Para cada ligação peça articulada/tirante é necessária uma golpilha beta.
Só a união entre a porca do esticador e o tirante roscado (x) é que não necessita de uma golpilha “beta”.
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39
5.7.5 Suspensões dos caminhos KBK Aluline ergo

Fig. 22

Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave dinamométrica X X
SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca)
Chave de parafusos SW 14 (boca) SW 22(boca)
2x SW 16 (estrela ou boca) 2x SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 18

Comece por controlar a uniformidade do nivelamento e a altura da superestrutura. Os desvios não podem ser
superiores ao máx. ± 4 mm Aluline A12 / A16 ou ± 12 mm Aluline A18 / A22 (possibilidade de ajuste da suspen‐
são).
As suspensões KBK Aluline ergo estão pré-montadas.
● Introduza o número previsto de suspensões no perfil.
● Eleve o perfil sob estrutura.
● Fixe as suspensões à estrutura em aço com os estribos de aperto, tal como descrito em  “Fixação da presi‐
lha de teto (25) com estribos de aperto (26) em banzos superiores de vigas em I”, página 30
● Aperte os parafusos nas presilhas de suspensão. Momento de aperto 25 Nm.
Para efetuar o ajuste em altura é preciso soltar a contraporca no elemento tipo cabeça de cogumelo roscado.
Desaperte os parafusos na presilha de suspensão até conseguir girar o elemento tipo cabeça de cogumelo ros‐
cado.
Para ajustar em altura é só uma questão de girar o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado. Depois de termi‐
nar o ajuste, aperte novamente as contraporcas e os parafusos na presilha de suspensão.
As suspensões KBK Aluline ergo podem ser combinadas com suspensões KBK Aluline classic ajustáveis em al‐
tura curtas.
Na série KBK Aluline A12 / A16 é preciso ter presente que se usa uma presilha de teto tipo A com um elemento
de borracha modificado, da série KBK Aluline A18 / A22.

5.7.6 Aparafusamento dos segmentos do caminho de rolamento

5.7.6.1 Generalidades relativas ao aparafusamento dos segmentos do caminho de rolamento


Os segmentos do caminho de rolamento suspensos têm de ser alinhados ao mesmo nível.
● Para tal enrosque, até à profundidade correspondente, o tirante na barra de rótula superior e inferior
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Observando a profundidade de enroscamento mínima (ver  “Alinhamento do caminho de rolamento e da


ponte rolante”, página 51).
● Alinhe a altura dos segmentos de caminho de rolamento (ver  “Alinhamento do caminho de rolamento e da ponte
40 rolante”, página 51).
Aparafusamento dos segmentos do caminho de rolamento

CUIDADO
Defeito de montagem
Perigo devido a uma montagem dos perfis que não foi efetuada por um profissional.
– Os segmentos de caminho rolante têm de ser aparafusados de modo a que, nas transições do caminho e late‐
ralmente na fenda de transição, não se produza um escalonamento. Deverá ser possível fazer passar
manualmente com leveza o mecanismo de translação.

5.7.6.2 União roscada para juntas em segmentos de caminhos

Fig. 23

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


a Perfil b Chapa para união rosca‐ c Parafuso sextavado d Porca para ranhura em T
da
Tab. 19

Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave de parafusos SW 13 (estrela ou boca) SW 15 (estrela ou boca)
Tab. 20

– Enfie as porcas para a ranhura (d) nos perfis (a).


– Una os perfis com a ajuda das chapas para união roscada (b) e dos parafusos sextavados (c). Posicione as
chapas para união roscada (b) no centro para união.
– Os parafusos (c) devem ser apertados com o momento correto:
Aluline A12 e A16: 45 Nm
Aluline A18 e A22: 85 Nm
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41
5.7.7 Pára-choques do caminho de rolamento, tampa com pára-choques
5.7.7.1 Generalidades
1. Fixe a combinação do mecanismo de translação, as sapatas deslizantes ou o carro porta-cabos e o pá‐
ra-choques no caminho de rolamento.
2. Monte no lado da alimentação de energia o pára-choques do caminho de rolamento, de acordo com o com‐
primento da estação de acumulação de cabos (medida projetada do pára-choques). O pára-choques é
uma proteção de impactos para os porta-cabos.
Em acionamentos de translação elétricos deve ser colocado igualmente um pára-choques no lado do a‐
cionamento de translação.
3. Feche as extremidades do caminho rolante com um pára-choques.
4. Coloque o grampo final no lado da alimentação de energia da tampa com pára-choques mediante o qual a
linha é fixada no perfil.

Ferramenta necessária no caso do pára-choques do caminho de rolamento:


Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Furadeira com broca ø 8,0 mm ø 10,5 mm

Ferramenta necessária no caso da tampa com pára-choques, amortecedor


Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave de parafusos SW 13 (estrela ou boca) SW 13 (estrela ou boca)
Tab. 21

5.7.7.2 Pára-choques do caminho de rolamento

Fig. 24

Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22


ø d [mm] 8,0 10,5
h [mm] 65,0 91,0
Tab. 22

1. Com o gabarito de furação (a) marque um furo na distância pré-definida. Fure as paredes laterais com
uma broca.
2. Fixe os pára-choques do caminho de rolamento (c) com uma pino (d) e o clipe de segurança (b).
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42
5.7.7.3 Tampa com pára-choques, amortecedor

Tampa com pára-choques


● Coloque a tampa final pré-montada (c) no perfil (a), de forma a que
o pára-choques fique virado para dentro do perfil.
Inserir os parafusos de cabeça de martelo nas ranhuras dos perfis.
● Apertar as porcas (b) com um momento de 25 Nm.

Fig. 25

Amortecedor
● A montagem é feita de forma igual à da “tampa com pára-choques”.

Fig. 26
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43
5.8 Linha de contato interior
5.8.1 Generalidades

Além das indicações segundo  “Montagem de um caminho de rolamento”, página 29 tenha também em aten‐
ção os detalhes das seções seguintes.

5.8.2 União roscada para juntas em segmentos de caminhos

Fig. 27

A montagem dos segmentos é realizada como mostra a figura.


A união do perfis condutores é constituída por cobrejuntas (3a) e pela eclissa (3b).

5.8.3 Alimentação elétrica na extremidade

Fig. 28
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● Na alimentação elétrica na extremidade (8), todas as peças necessárias se encontram na caixa de bornes.
Montagem conforme apresentado anteriormente.
● Ligue os condutores de acordo com as posições L1 a L4.
44
5.8.4 Tampa final

Fig. 29 Exemplo: Tampa final KBK II-R

No final do caminho de rolamento, desloque a tampa final (7b) sobre o perfil condutor. Feche depois o perfil com
a tampa do pára-choques (7).

5.8.5 Carro coletor de corrente


O carro coletor de corrente deve ser sempre utilizado entre dois mecanismos de translação ou entre o mecanis‐
mo de translação trator e o mecanismo de translação.
Desta forma, fica protegido contra impactos devido a colisão com mecanismos de translação ou pára-choques.
Na inserção do carro coletor de corrente no perfil do caminho de rolamento, deve ser assegurada a disposição
correta dos condutores L1 a L4.

Montagem:
1. Insira o acoplamento do carro coletor de corrente entre as placas do mecanismo de translação da carga.
Suspenda o acoplamento no furo oblongo e fixe-o.
2. Conecte o mecanismo de translação da carga e o mecanismo de translação de proteção com a barra de
acoplamento longa e duas eclissas. Substitua o pino do mecanismo de translação pelo pino mais com‐
prido da eclissa e insira-a no furo ainda livre da eclissa.
Em caso de utilização com o chassis do carrinho, o carro coletor de corrente é acoplado entre os eixos do chas‐
sis do carrinho com um mecanismo de translação. O carro coletor de corrente KBK II-R 5 só deve ser utilizado
em instalações com perfil condutor contínuo de 5 pólos.
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45
5.8.6 Retromontagem com linha de contato

Fig. 30

Para a retromontagem de uma linha de contato do tipo DFL, por cada perfil é necessário o perfil reto da linha
de contato no respectivo comprimento nominal e 4 pontos fixos.
A linha de contato é inserida e posicionada unilateralmente contra um batente a 1,5 mm da extremidade. No
outro lado são inseridos e cunhados dois pontos fixos conforme apresentado. Em seguida é feita a inserção dos
pontos fixos no lado oposto e a colocação de uma cunha.

5.9 Linha de contato exterior

5.9.1 Utilização
Sempre que não seja possível integrar cabos chatos no perfil Aluline A12 / A16 ou Aluline A18 / A22, a solução
passa por fixar uma linha de contato compacta por fora no perfil Aluline.

5.9.2 Linha de contato pequena DCL-Pro

Fig. 31

Para obter mais informações, tabela de seleção e indicações de montagem consulte o documento “Adição
dea linha DCL no sistema modular KBK”, ver  Tab. 2, página 7.
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46
5.10 Montagem dos perfis suspensos
5.10.1 Trabalhos preparatórios

A montagem dos caminhos de rolamento é realizada como descrito em  “Montagem de um caminho de rola‐
mento”, página 29 Todos os caminhos de rolamento devem estar à mesma altura,  “Alinhamento do caminho
de rolamento e da ponte rolante”, página 51.

5.10.2 Ponte rolante monoviga com suspensão articulada

5.10.2.1 Generalidades

Fig. 32

As suspensões móveis para pontes rolantes são usadas unicamente para as pontes rolantes monoviga no sis‐
tema KBK Aluline classic.

Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22
Chave dinamométrica X X
Chave de parafusos SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca)
Tab. 23
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47
5.10.2.2 Montagem

Forma construtiva até meados de 2014

Fig. 33

Forma construtiva a partir de meados de 2014

Fig. 34

A montagem pode ser efetuada através da inserção da extremidade do perfil ou da rotação das metades de
presilhas de suspensão (d) em qualquer ponto a partir de cima.
– Coloque uma na outra ambas as metades de presilha de suspensão (d).
– Fixe a presilha de suporte (a) entre ambas as metades de presilha de suspensão(d) com o pino com sali‐
ência (c).
– Inserir e posicionar a suspensão da ponte rolante no perfil (e).
Observe as saliências e a distância entre centros dos perfis!
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48
– Guie a chapa de aperto (b) sobre a presilha de suporte (a) e fixe-a com os parafusos (f).
– Os parafusos (f) devem ser apertados com o momento correto:
Aluline A12 e A16: 10 Nm
Aluline A18 e A22: 25 Nm

5.10.3 Pontes rolantes rígidas

Ferramenta necessária
Tamanho de perfil: KBK Aluline A12 e A16 A18 e A22 A18 e A22 ergo
Chave dinamométrica X X X
Chave de parafusos SW 10 (boca) SW 13 (estrela ou boca) SW 24 (estrela ou boca)
Tab. 24

Chassis para ponte rolante de duas vigas

Fig. 35 Exemplo: KBK Aluline classic A12

● Introduza o chassis (a) na viga da ponte e posicione-o.


● Colocar o chassis nos mecanismos de translação (b) e fixar com o pino (c) e a trava do pino.
● Alinhar a ponte rolante, observando as extremidades em consola.
● Os parafusos das placas de pressão (d) devem ser apertados com o momento correto.
Aluline A12 e A16: 10 Nm
Aluline A18 e A22: 25 Nm

Travessa rígida para pontes rolantes monoviga e de duas vigas


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Fig. 36 Exemplo: KBK Aluline classic A12


49
A) Travessa rígida para pontes rolan‐ a Travessa da ponte rolante c Placa de pressão
tes monoviga
B) Travessa rígida para pontes rolan‐ b Mecanismo de translação da pon‐
tes de duas vigas te rolante
Tab. 25

A montagem é efetuada de forma igual à dos “chassis para pontes rolantes de duas vigas”.

Travessa para ponte rolante de duas vigas KBK Aluline ergo

Aluline A12 / A16

Fig. 37 Exemplo: KBK-Aluline ergo A12

● Introduzir a travessa (a) juntamente com os mecanismos de translação (b) na viga da ponte e posicionar.
● Alinhar a ponte rolante, observando as extremidades em consola.
● Os parafusos das placas de pressão (c) têm de ser apertados com o momento correto.
Aluline A12 e A16: 10 Nm.

Aluline A18 / A22

● Deslocar a travessa (a) com os mecanismos de translação (b) e as


placas de suporte aparafusados com folga, na viga da ponte (c)
e posicionar.
● Alinhar a ponte rolante, observando as extremidades em con‐
sola.
● As porcas de fixação devem ser apertadas nas placas de suporte (c)
com o momento de aperto correto:
Aluline A18 e A22: 120 Nm.

Fig. 38 Exemplo: KBK-Aluline ergo A18

5.10.4 Chassis do carro


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Fig. 39

50
Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação
A) Aluline A12 / A16 B) Aluline A18 / A22 até 1200 kg C) Aluline A18 / A22 até 2600 kg
Tab. 26

● Complete o chassis do carro com os mecanismos de translação.


● Desloque os mecanismos de translação nos eixos e/ou chapas portantes.
● Fixe os mecanismos de translação com os pinos e trave os pinos.

5.11 Alinhamento do caminho de rolamento e da ponte rolante

Fig. 40

Medida Designação
C Diferença de altura entre as suspensões dos caminhos de rolamento: ± 10 mm, mas sem exceder C = ± 2 mm num comprimento de
medição de 2 m
lw Distância de suspensão do caminho de rolamento
A Desvios dimensionais em relação ao vão nominal centro a centro da ponte rolante:
KBK Aluline classic → A máx. = lKr + 12 mm; A mín. = lKr – 12 mm
KBK Aluline ergo → A máx. = lKr + 1 mm; A mín. = lKr – 1 mm
lKr Distância entre centros dos perfis da ponte rolante
D Diferença de altura entre os caminhos de rolamento: ± 1‰ de lKr contudo máx. ± 5 mm
Tab. 27

Somente os caminhos de rolamento que estejam devidamente montados poderão garantir uma movimentação
suave e correta do carro e da ponte rolante, bem como contribuir para uma longa vida útil dos mecanismos de
translação.

CUIDADO
Perigo devido a erros de montagem
Existe o perigo de um deslocamento autónomo e inadvertido da ponte rolante e do carro.
Nos caminhos de rolamento sem carga, os desvios não poderão ser superiores aos valores apresentados ante‐
riormente. Se estes valores não forem cumpridos, a ponte rolante e o carro poderão deslocar-se inadvertida‐
mente.

Alinhe eventualmente o caminho de rolamento suspenso conforme  “Montagem de um caminho de rolamento”,


página 29, utilizando, nesse caso o seguinte:
● Instrumento nivelador,
● Nível de bolha de ar,
● mangueira transparente cheia de água, em substituição do nível de bolha de ar
● comportamento dinâmico observado de um mecanismo de translação retraído com carga.
Os tirantes roscados com golpilhas beta permitem compensar diferenças de altura:
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± 9 mm na série KBK Aluline A12 / A16 classic


± 14 mm na série KBK Aluline A18 / A22 classic

51
Certifique-se de que todos os tirantes ficam suspensos na vertical e de que suportam em igual medida o
peso próprio do caminho de rolamento. Depois de ajustar a altura, nenhum tirante poderá apresentar folga

na perpendicular.

Os reforços são alinhados através de esticadores (48)  Fig. 20, página 38:
± 30 mm na série KBK Aluline A12 / A16
± 40 mm na série KBK Aluline A18 / A22
Depois de ajustar o reforço, nenhum reforço poderá apresentar folga na perpendicular.
Após o alinhamento, verifique se os mecanismos de translação das pontes rolantes e dos carros permitem uma
movimentação à mão, ao longo de toda a extensão do perfil do carril, sem prenderem nalgum ponto.
KBK Aluline ergo
No sistema KBK Aluline, os desvios em relação à distância entre centros dos perfis especificados deverão ser
mais reduzidos do que no caso da série KBK Aluline classic (perm. ± 1 mm).
O ajuste em altura da suspensão rígida é feito girando o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado. Podem ser
comparadas diferenças de altura de ± 4 mm (Aluline A12 / A16) e ± 12 mm (Aluline A18 / A22).
Após o ajuste em altura, o elemento tipo cabeça de cogumelo roscado terá de ser bloqueado pela contraporca
para que não gire.
Após o alinhamento, verifique se os mecanismos de translação das pontes rolantes e dos carros permitem uma
movimentação à mão, ao longo de toda a extensão do perfil do carril, sem prenderem nalgum ponto.

5.12 Mecanismos de translação, accionamentos de translação elétricos

5.12.1 Mecanismos de translação e as suas combinações

Fig. 41

Se for utilizada a eclissa para mecanismos de translação individuais KBK Aluline A18 / A22: Substitua o pino
do mecanismo de translação pelo pino mais comprida da eclissa. Introduza-o no furo que ainda estiver livre
na eclissa.
Os mecanismos de translação tandem são constituídos por duas travessas para pontes rolantes monoviga e um
espaçador.
– Para montar mecanismos de translação múltiplos a partir de mecanismos de translação individuais e de
chassis articulados ou travessas, desaperte os pinos correspondentes.
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– Depois de terminada a montagem, os pinoa devem ser travados novamente.


Mecanismos de translação KBK Aluline ergo
52
Os mecanismos de translação KBK ergo possuem furos para unir travessas e chassis do carro. A união apara‐
fusada com estes é sempre fixa.
Um mecanismo de translação KBK ergo não pode ser utilizado como mecanismo de translação simples.
No KBK Aluline A18 / A22 ergo as travessas possuem de furos de ligação. Nos furos de ligação das travessas
podem ser ligadas placas de encosto, espaçadores, acionamentos, etc.
Os mecanismos de translação tandem são constituídos por duas travessas para pontes rolantes monoviga e um
espaçador.

Mecanismo de translação KBK Aluline ergo A18 / A22


A distância do rolete de contrapressão do mecanismo de translação KBK
Aluline ergo A18 / A22 para o canto inferior do perfil é ajustável.
O rolete de contrapressão e as rodas de carga no perfil não devem estar
simultaneamente em contacto com o perfil. O rolete de contrapressão de‐
ve ser ajustado, de forma a que, no caso do mecanismo de translação
sem carga, exista um entreferro de aprox. 0,5 mm.
O ajuste ocorre após desaparafusar o parafuso pelo sextavado interior
no eixo do excêntrico.
A seguir o parafuso deve ser novamente apertado. Momento de aper‐
to: 10 Nm.
Fig. 42

5.12.2 Acionamentos de translação

5.12.2.1 Generalidades

Fig. 43

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


A) Acionamento de translação RF B) Accionamento de translação RF C) Acionamento de translação DRF
100 125 200
por via pneumática por via eléctrica por via eléctrica
Tab. 28

Quando o acionamento de translação por roda de fricção é unido a um:


● Mecanismo de translação simples, a fixação é efetuada com a eclissa (61)
● No mecanismo de translação duplo, é efetuada uma fixação direta da barra de acoplamento do mecanismo
de translação (69c)  Fig. 54, página 61 com o chassis articulado (57).
● Chassis do carro (78), a barra de acoplamento (69c)  Fig. 54, página 61 é fixada igualmente com um me‐
canismo de translação no eixo do chassis do carro.
No caso das pontes rolantes de duas vigas acionadas eletricamente, fixe a barra de acoplamento (69c)
 Fig. 54, página 61 nos furos externos do espaçador ou do chassis articulado.
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53
5.12.2.2 Mecanismo de translação RF 125 e acionamento por roda de fricção DRF 200

Fig. 44

A) Aluline A12 / A16 com mecanismo de translação RF 125 e B) Aluline A18 / A22 com acionamento de translação por ro‐
acionamento de translação E11-E34 DC da de fricção DRF 200
Tab. 29

No sistema KBK Aluline A18 / A22, coloque um pára-choques do caminho de rolamento de 40 mm antes da ex‐
tremidade do caminho, destinado a proteger a tampa final (7)  “Tampa com pára-choques, amortecedor”, pági‐
na 43 contra o eventual impacto de um mecanismo de translação RF.

5.12.2.3 Montagem do acionamento de translação por roda de fricção RF 100 PN

Fig. 45

Pos. Designação Pos. Designação Medida Designação


a Roda de fricção b Cilindro de desengate X (265 (295 com comando)
Tab. 30

A roda de fricção é apertada por um cilindro pneumático contra o banzo inferior do perfil, só nas fases durante as
quais também o motor está com ar comprimido. Deste modo, o mecanismo de translação acoplado pode ser des‐
locado manualmente sem pressão pneumática.
O acionamento é comandado pneumática ou eletricamente e destina-se principalmente a auxiliar na partida
do equipamento.
Dados técnicos do motor

Velocidade de trans‐ Velocidade nominal Potência Pressão de Pressão de ser‐ Consumo de ar com FS carga máx. des‐
lação serviço viço recomen‐ 4 bar locável
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dada
[m/min] [m/min] [W] [bar] [bar] [l/s] [%] [kg]
aprox. 10 - 50 20 80 3-6 aprox. 4 4,5 50 500
Tab. 31
54
Montagem do mecanismo de translação

Fig. 46

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


a Mecanismo de translação c Barra de acoplamento e Anilhas de apoio
Buchas distanciadoras para pino Acionamento de translação por
b pino comprido d f
comprido roda de fricção
Tab. 32

1. Substitua o pino mais comprido dos dois pinos (b) do mecanismo de translação (a) do lado do acopla‐
mento.
2. Una através do pino (b) o mecanismo de translação ao acionamento de translação por roda de fricção
(f).
3. A disposição da barra de acoplamento (c), das anilhas de apoio (e) e das buchas distanciadoras (d) consta
de  Fig. 46, página 55 (representação sem motor e elemento tensor).
Assegure-se de que os rasgos dos pinos elásticas ficam virados para fora, para que não provoquem desgas‐
te.
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55
Montagem do cilindro de aperto

Fig. 47

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


a Mecanismo de translação j Elo de ligação m Pino com cabeça de garfo
Buchas distanciadoras para pino
e Anilhas de apoio k n Chapa de fixação
curto
g pino curto
Tab. 33

1. Remova o pino curto (g) do mecanismo de translação (a).


2. Una através do pino curto (g) o elo de ligação (j) e o mecanismo de translação. A disposição do elo de
ligação (j), das anilhas de apoio (e) e das buchas distanciadoras (k) consta de  Fig. 47, página 56.
3. Ajuste a distância do pino com cabeça de garfo (m) da chapa de fixação (n) do elemento tensor (ajuste de
fábrica l = 40 mm).
4. Certifique-se de que o cilindro está isento de pressão
5. Coloque o acionamento de translação por roda de fricção no perfil KBK.
Assegure-se de que os rasgos dos pinos elásticos ficam virados para fora, para que não provoquem desgas‐
te.

Montagem do contrapeso
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Fig. 48

56
Pos. Designação Pos. Designação
a Contrapeso b Cilindro de desengate
Tab. 34

O acionamento de translação RF 100 PN com cilindro de desengate(b) necessita de um contrapeso (a) se for
utilizada a barra de acoplamento articulada.
● Componha as peças individuais do contrapeso (a).
● Fixe o contrapeso (a) na placa lateral do accionamento de translação RF 100 PN. O momento de aperto é de 40
Nm.

Montagem do bloco pneumático básico do acionamento RF

Fig. 49

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


Placa de conexões padrão para válvulas ISO
a Anilha d Limitador de torção g
1.
b Acionamento de translação e Motor h Cotovelos roscados
c Parafuso sextavado f Bloco básico
Tab. 35

O bloco pneumático básico pode ser montado de ambos os lados do acionamento por roda de fricção.
● Solte os dois parafusos sextavados (c) e retire o motor (e) com o limitador de torção (d).
● Remova as anilhas 13x20x2 (a).
● Substitua as anilhas (a).pelo bloco básico (f).
● Volte a aparafusar o motor (e) com o limitador de torção (d). O momento de aperto é de 40 Nm.
● Monte os cotovelos roscados (h).
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57
Montagem da válvula direcional / bloco de comando

Fig. 50

Pos. Designação Pos. Designação


a Válvula direcional c Bobina magnética
b Bloco de comando 24 V DC ou 230 V AC d Tomada
Tab. 36

Válvula direcional
● Fixe a válvula direcional (a) com os quatro parafusos existentes (M5) na placa de conexões padrão para vál‐
vulas ISO 1 do bloco pneumático básico.
Utilize para tal uma chave sextavada interna tamanho 4.
Bloco de comando
● Efetue a pré-montagem do bloco de comando (b) como ilustrado.
● Fixe o bloco de comando (b) com os quatro parafusos existentes (M5) na placa de conexões padrão para vál‐
vulas ISO 1 do bloco pneumático básico.
Utilize para tal uma chave sextavada interna tamanho 4.

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58
5.12.2.4 Montagem RF 125 com acionamento E22

Fig. 51

Observe também o documento “Dados técnicos do acionamento de translação E11-E34 DC” Tab. 2, página 7.
1. Retire os pinos do mecanismo de translação.
2. Una o balancim (135) ao mecanismo de translação trator (69). Use, para esse efeito, o parafuso de cabe‐
ça com tirante comprido do balancim. Não é necessário o pino de suporte comprido do mecanismo de
translação. A parte achatada da cabeça tem de ficar do lado onde se pretende fixar o acionamento. Monte
as buchas distanciadoras.
3. Desaperte a porca da mola de pressão, de maneira a que o balancim desça.
4. Una a chapa bifurcada com parafuso ao mecanismo de translação trator através do pino curto. Preste
atenção à ordem correta das anilhas distanciadoras.
5. Ponha o balancim para cima e aperte a mola de pressão e a porca à mão.
6. Coloque o acionamento de translação por roda de fricção no perfil l KBK.
7. Abra o acionamento E 22. Introduza o eixo de acionamento no cubo da roda de fricção e fixe o aciona‐
mento com os parafusos incluídos.
8. Tensione a mola de pressão até atingir um comprimento de 47 mm.
9. Para a ligação elétrica ver o documento “Dados técnicos do acionamento de translação E11-E34
DC” Tab. 2, página 7.
10. A caixa da ponte rolante pode ser fixada ao balancim por meio da chapa de montagem adicional cor‐
respondente.
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59
Observe as medidas de aproximação para evitar colisões!

Fig. 52

Necessária uma barra de acoplamento com‐ Respeitar a medida de apro‐ Respeitar a altura de cons‐
A) B) C)
prida! ximação! trução!
Tab. 37

5.12.2.5 Montagem DRF 200

Posição das anilhas de ajuste

A) Lado acoplamento
B) Lado parafuso com olhal
a Anilhas de ajuste
Tab. 38

ADVERTÊNCIA
Risco de danos na máquina devido a erros de montagem.
Preste especial atenção à posição correta das anilhas
distanciadoras e anilhas de ajuste de acordo com
Fig. 53  Fig. 53, página 60 e  Fig. 54, página 61.

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60
Montagem do acionamento por roda de fricção RF com mecanismos de translação KBK Aluline

Fig. 54

1. Remova os dois pinos (69b e 69f) do mecanismo de translação (69a).


2. Una através do pino mais comprido (69b) o mecanismo de translação ao acionamento por roda de fric‐
ção (70).
3. Una através do pino curto (69f) o parafuso com olhal (70e), que funciona como guia, ao mecanismo de
translação.
4. Desaperte as porcas (70d) para relaxar o conjunto de molas prato (70b).
5. Coloque o acionamento de translação por roda de fricção no perfil KBK Aluline.
6. Ajuste o comprimento do conjunto de molas prato para L = 76, ver instruções de serviço “Acionamentos
de translação por roda de fricção DRF 200” Tab. 2, página 7.
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61
5.12.3 Dispositivo de desengate manual no RF 125

Fig. 55

1. Remova a porca, anilha e parafuso (a) do mecanismo de translação.


2. Monte o dispositivo de desengate manual.

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62
5.12.4 Interruptor de fim-de-curso de translação RF 125

Fig. 56

N.º da peça Designação N.º da peça Designação


141 Interruptor de fim-de-curso, compl. 142 Vareta de comutação, compl.
Tab. 39

Generalidades
O elemento para interruptor de fim-de-curso destina-se a ser utilizado em conjunto com o RF 125 no KBK. Po‐
de ser empregado para a comutação segura da velocidade de translação rápida para lenta e/ou de velocidade de
translação lenta para parada (Stop).
Utilização na ponte rolante
Se for montado um interruptor de fim-de-curso num acionamento de translação da ponte rolante, o sinal do in‐
terruptor deve ser transmitido também para o segundo acionamento de translação.
Conteúdo
O interruptor de fim-de-curso completo inclui o interruptor, o elemento a montar no mecanismo de translação e
o cabo de alimentação pré-fabricado para o acionamento.
A lingueta de comutação completa inclui duas linguetas de comutação para a atuação e os meios de fixação ao
perfil.
Montagem
A lingueta de comutação é fixada no perfil com ajuda da eclissa de aparafusar que acompanha o fornecimento.
O interruptor de fim-de-curso é fixado com 4 parafusos M6 na face frontal do mecanismo de translação.
A ligação elétrica ao acionamento de translação é feita de acordo o documento “Acionamento de translação
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E11-E34 DC”ver seção “Documentos KBK”.

63
5.12.5 Montagem do acionamento de translação nas travessas KBK ergo

Fig. 57 Exemplo: RF 100 PN

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


a Mecanismo de translação RF b Mecanismos de translação KBK c barra de acoplamento rígida,
ergo compl.
d Acionamento de translação RF
100 PN
Tab. 40

Se forem utilizadas barras de acoplamento rígidas não é necessário um contrapeso nem um jogo de pinos.
● Aparafuse a articulação da barra de acoplamento (c) à travessa.
Monte a barra de acoplamento rígida (c) na articulação.
● Una através dao pino previsto o mecanismo de translação para o sistema de roda de fricção RF (a) ao accio‐
namento de translação RF 100 PN (d) e à barra de acoplamento rígida (c). Preste atenção à ordem correcta
das anilhas distanciadoras e/ou buchas distanciadoras.
● Introduza a unidade no caminho de rolamento.
● Ajuste corretamente o rolete de contra-pressão.
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64
5.12.6 Elementos de acoplamento e espaçadores

Componentes, espaçadores com articulações

Fig. 58 Componentes, espaçadores com articulações

a) Elemento de articulação b) Elemento de articulação RF c Espaçador para articulações


Tab. 41

Exemplos de espaçadores com articulações

Fig. 59 Exemplos de espaçadores com articulações

a) Espaçadores em mecanismo de b) Espaçador em mecanismo de c Espaçadores em mecanismo de


translação simples para Aluline translação duplo para Aluline A12 / translação RF (de um lado ou am‐
A12 / A16 A16 bos os lados) para Aluline A12 /
A16
d Espaçadores em mecanismo de e) Espaçador em mecanismo de f) Espaçador em mecanismo de
translação simples para Aluline translação duplo para Aluline A18 / translação por roda de fricção
A18 / A22 A22 DRF 200 (de um lado ou ambos
os lados) para Aluline A18 / A22
Tab. 42
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65
Componentes, espaçadores em caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22

Fig. 60 Componentes, espaçadores em caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22

a) Espaçador com garfo de um lado b) Espaçador com garfo dos dois lados
Tab. 43

Exemplos de espaçadores para caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22

Fig. 61 Exemplos de espaçadores para caminho de rolamento reto Aluline A18 / A22

a) Espaçador em mecanismo de translação simples b) Espaçador em mecanismo de translação duplo para


para ponte rolante de duas vigas, com garfo de dois ponte rolante de duas vigas, com garfo dos dois la‐
lados dos
Tab. 44

Para pormenores ver documento “Sistema modular de ponte rolante KBK Aluline”  Tab. 2, página 7. A monta‐
gem é feita através de pinos ou uniões roscadas.

5.12.7 Pára-choques em carros e pontes rolantes KBK classic

Componentes do pára-choques KBK

Fig. 62 Componentes do pára-choques KBK


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a) Encosto de borracha b) Pára-choques com adicional de c Pára-choques com adicional de


montagem (poliuretano expandido) montagem para RF (poliuretano
expandido)
d Placa do pára-choques e) Placa do pára-choques para RF
66 Tab. 45
Exemplos de pára-choques KBK

Fig. 63 Exemplos de pára-choques KBK

a) Montagem da placa do pára-cho‐ b) Montagem da placa do pára-cho‐ c Montagem do pára-choques com


ques ou do pára-choques em ques ou do pára-choques em eclis‐ adicional de montagem RF em
eclissa para mecanismo de trans‐ sa para mecanismo de translação mecanismo de translação RF
lação simples Aluline A12 / A16 simples Aluline 18 / A22
d Montagem da placa do pára-cho‐ e) Montagem da placa do pára-cho‐ f) Montagem do pára-choques com
ques ou do pára-choques em ques ou do pára-choques no chas‐ adicional de montagem RF em
eclissa para mecanismo de trans‐ sis articulado Aluline A18 / A22 mecanismo de translação RF
lação duplo Aluline A12 / A16
Tab. 46

5.12.8 Pára-choques e placa defletora de impacto no mecanismo de translação simples A18 / A22

Fig. 64

No mecanismo de translação simples A18 / A22 podem ser fixas diretamente:


● a placa de encosto.
● o pára-choques de borracha,
● o pára-choques de celulose,
Para isso é pré-completado o módulo a colocar e inserido no espaço intermédio do mecanismo de translação a
partir de cima. Através da geometria, a porca é mantida na sua posição e o módulo pode ser fixo.
Apertar à mão o pára-choques de borracha.
Apertar o pára-choques de celulose e a placa de encosto com um momento de aperto de 45 Nm.
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67
5.13 Alimentação elétrica através de cabo

5.13.1 Alimentação eléctrica Aluline

5.13.1.1 Montagem do sistema de alimentação elétrica por cabo de arrasto

Fig. 65

Fazem parte de um sistema de alimentação elétrica (desde a ligação à rede até ao mecanismo de elevação):
● Interruptor de ligação à rede/interruptor-secionador (88) Fig. 71, página 71, eventualmente fusíveis com
aneis de ajuste
● Cabo chato (84),
● Sapatas deslizantes (85) ou carro porta-cabos (86),
● Fixadores de cabos na extremidade do caminho de rolamento (83), na viga da ponte rolante (80)  Fig. 67,
página 69, no chassis do carro (81)  Fig. 68, página 70, no mecanismo de translação para RF (82)
 Fig. 69, página 70,
● Cabo redondo para ser instalado na ponte rolante.
Os seguintes itens de equipamento fazem parte do equipamento elétrico básico para o sistema elétrico KBK
padrão:
● Conjuntos de aparelhagem,
● Caixas de bornes e respetivos complementos,
● Cabos de interligação,
● Entradas dos condutores (prensa-cabos, porcas),
● Elementos de união (terminal de cabo, conetores terminais, contacto de pressão).
Certifique-se de que o cabo chato não fica torcido em nenhum ponto do seu traçado durante a montagem. Enros‐
que firmemente os parafusos das fixações do cabo.
1. Escolha um comprimento de cabo no qual com exceção dos porta-cabos (sapatas deslizantes (85) e/ou
carro porta-cabos (86)) esforços de tração adicionais não podem atuar no cabo.
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2. Distribua os porta-cabos em intervalos regulares ao longo do comprimento do cabo. Estes intervalos deve‐
rão corresponder sensivelmente ao dobro do comprimento da flecha.

68
3. Aperte as porcas no carro porta-cabos para evitar que o cabo chato (84) se desloque nos porta-cabos.
4. Introduza os porta-cabos no perfil do caminho de rolamento (1).
Una os carros porta-cabos com arames de compensação de tracção, de modo a conseguir alcançar uma boa
característica de marcha. Os arames são suspensos nos orifícios dos carros. O seu comprimento deve ser inferi‐
or ao do cabo.

Montagem do sistema de alimentação elétrica por cabo de arrasto no carro porta-cabos com fecho de engate
rápido

Não se esqueça de que os suportes de cabos (86d) e as


abraçadeiras de cabos (86e) estão previstos para ser utili‐
zados apenas uma vez. Utilizar outra vez, por ex. em ca‐
so de montagem errada, não é possível.

● Passe uma abraçadeira de cabos (86e) através dos dois rasgos in‐
feriores do apoio do suporte de cabos (86d).
● Distribua os suportes de cabos em intervalos regulares ao longo do
comprimento do cabo.
● Coloque o(s) cabo(s) nas abraçadeiras e aperte-as bem.
● Faça engatar os suportes de cabos no mecanismo de translação
(86a).

Fig. 66

5.13.1.2 Montagem do pára-choques do caminho de rolamento


Como proteção contra impactos para os porta-cabos, no lado da alimentação de corrente é fixado um pára-cho‐
ques do caminho de rolamento (6)  Fig. 65, página 68 no perfil do caminho (no caso de caminhos de rolamento
em ambos os perfis do caminho de modo a que a ponte rolante ou o carro encoste ao mesmo tempo).
● Ver  “Pára-choques do caminho de rolamento”, página 42
Distância “a”: Extremidade do caminho de rolamento até ao centro do furo = número dos porta-cabos x com‐
primento máximo de um porta-cabos com cabo(s). Na utilização com acionamento de translação por roda de
fricção a medida aumenta em 150 mm.
● Fixe o cabo chato, do lado do sistema de alimentação elétrica com o grampo terminal (83) na extremidade do
caminho de rolamento / viga da ponte rolante.

5.13.1.3 Montagem do cabo chato

Fixador de cabos à viga para pontes rolantes

No caso de translação manual de pontes rolantes monoviga ou de du‐


as vigas:
● Monte o cabo chato na viga da ponte rolante com o fixador de cabos
para pontes rolantes (80), diretamente ao lado da suspensão da
ponte rolante. Desse modo, consegue-se alcançar um arrastamento
mais seguro do cabo. Partindo do ponto fixo descrito, leve o cabo
chato até ao grampo final,
Em instalações com comando por contatores para os movimentos de
translação elétricos e com contator geral, a montagem é feita no a‐
cionamento do caminho de rolamento.
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Nas pontes rolantes de duas vigas acionadas por energia elétrica, as


partes elétricas dos dois acionamentos de translação por roda de
fricção estão unidas por um cabo redondo.
Fig. 67

69
Fixador de cabos elétricos ao chassis do carro, mecanismo de translação duplo

Fig. 68

● Suspenda o cabo chato com o fixador de cabos para chassis do carro (81) no mecanismo de translação para
compensar a força de tracção exercida sobre as conexões dos bornes.

Fixador de cabos elétricos ao mecanismo de translação RF

Fig. 69

Nos carros ou pontes rolantes acionados eletricamente:


● Passe o cabo chato através do fixador de cabos para o mecanismo de translação por roda de fricção RF (82)
e/ou o fixador de cabos para chassis do carro por baixo do acionamento de translação por roda de fricção até
à caixa de bornes.

5.13.1.4 Montagem do cabo redondo


No KBK Aluline encontra-se o cabo redondo para a ligação de ambos os acionamentos de translação da ponte
rolante no entalhe superior do perfil.
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70
5.13.1.5 Caixa de bornes

Fig. 70

No final do caminho de rolamento é possível fixar uma caixa de bornes (94), n.º de identidade 504 650 44, utilizando
a chapa de montagem (92) e a eclissa de aparafusar, para efetuar a transição do cabo chato para o cabo redon‐
do.

5.13.1.6 Interruptor-seccionador

Quando em um caminho de rolamento trabalham diversas pontes rolantes


com alimentação comum, cada ponte rolante deverá então dispor de
um interruptor-seccionador (88) próprio, que possa ser trancado. Fixe o
interruptor-seccionador ao perfil usando o elemento de montagem pa‐
ra interruptores (90).
Instale os cabos de acordo com os nossos esquemas de circuitos e os
esquemas de ligações eléctricas.

ADVERTÊNCIA
Choque eléctrico, componentes condutores de tensão
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida
no caso de contato com componentes condutores de
tensão.
Assegure-se de que o interruptor-seccionador se encon‐
tra num local de fácil acesso, na zona da instalação KBK,
e de que está identificado como tal e pode ser alcançado
rapidamente.
A conexão dos cabos segue o que está determinado nos
esquemas de circuitos e os esquemas de ligações elétri‐
Fig. 71 cas da Demag Cranes & Components, devendo ser reali‐
zada unicamente por profissionais.

Os nossos documentos “Sistema modular de ponte rolante KBK”, “Alimentação elétrica por cabo de arrasto KBK
0, 25, 100”, “Linha de contato DKK” e “Linha de contato DCL-Pro” Tab. 2, página 7 contêm mais informa‐
ções importantes sobre o sistema de alimentação elétrica.
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71
5.13.2 Energia pneumática

Fig. 72 Exemplo: Ponte rolante monoviga

Detalhe X: Separação de energia transição → viga / caminho de rolamento


Detalhe Y: Interface da energia na extremidade do caminho de rolamento
Os cabos e as tubagens são colocados numa mangueira de proteção e presos em pontos fixos especiais do ca‐
minho de rolamento e na viga da ponte rolante, assim como no carro porta-cabos e tubagens. A mangueira de
protecão está sempre enrolada em espiral à direita e apresenta uma flecha de aprox. 500 mm.
Comprimento da mangueira de proteção = caminho de translação [m] x 1,3 + comprimento de ligação, de am‐
bos os lados [m]
Número de carros porta-cabos/tubagens = comprimento do caminho de translação (arredondado para unidades
de metro) -1
Comprimento da estação de acumulação de cabos = (número de carros porta-cabos + reserva) x comprimento
do carro porta-cabos
Para pormenores ver documento “Sistema modular KBK Aluline” e “Sistema de alimentação elétrica por cabo de
arrasto KBK 0, 25, 100” Tab. 2, página 7.

A alimentação com ar comprimido pode ser efetuada também por uma


mangueira de espiral guiada mediante um cabo de aço esticado em pa‐
ralelo ao perfil. No caso de pontes rolantes e carros de translação ma‐
nual, o caminho de translação é limitado a um máximo de 4 metros. O
cabo de aço tem de ficar bem esticado entre dois perfis em C. O cabo
de arame tem de ser enrolado uma vez em volta da alma do perfil em
C como ilustrado em  Fig. 73, página 72.
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Fig. 73

72
Conjunto de fixador de mangueira 1

Fig. 74

a Placa de suporte d Suporte de mangueira g Carro porta-cabos/tubagens com 1 conjunto de fixador de


mangueira 1
b Disco com entalhes a e com PG21 (AD27) h Carro porta-cabos com 2 conjuntos de fixador de manguei‐
cada 22,5° ra 1
c Peça de aperto f com PG29 (AD36) j porca superior
k porca inferior
Tab. 47

O conjunto de fixador de mangueira 1 permite a fixação em todos os carros porta-cabos com uma distância de
pino roscado (M6) de 58 mm. Num só carro porta-cabos podem ser montados até dois suportes de mangueira.
Se forem utilizadas placas de suporte (a), é possível variar os ângulos no disco com entalhes a cada 22,5°. O
conjunto de fixador de mangueira abrange uma gama de aperto de ø 18 mm até ø 36 mm.
1. Para montar o conjunto de fixador de mangueira 1 no carro porta-cabos girar as porcas (j) para cima.
2. Desloque a placa de suporte (a) para cima e gire as porcas inferiores (k) nos pinos roscados.
3. Desloque a placa de suporte (a) sobre as porcas inferiores (k).
4. Gire as porcas superiores (j) de cima contra estas.

Conjunto de fixador de mangueira 2

Fig. 75

a Placa de suporte c+d Peça de aperto f com PG29 (AD36)


b Disco com entalhes a cada 22,5° e com PG21 (AD27) g Parafusos sextavados M6x25
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Tab. 48

O conjunto de fixador de mangueira 2 permite a montagem em chapas de suporte ou paredes.


Se forem utilizadas placas de suporte (a), é possível variar os ângulos no disco com entalhes a cada 22,5°. O
conjunto de fixador de mangueira abrange uma gama de aperto de ø 18 mm até ø 36 mm.
73
Os parafusos sextavados M6x25 (g) que acompanham o fornecimento são apropriados para gamas de aperto
até 12 mm.

5.14 Suspensão do dispositivo de elevação

5.14.1 Indicações de segurança relativas à suspensão do dispositivo de elevação

ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida no caso de sobrecarga dos componentes.
– A seleção do mecanismo de elevação com a capacidade de carga correta deverá permitir evitar a ocor‐
rência de situações de sobrecarga na ponte rolante ou na monovia.

PERIGO
Sentido de movimentação errado
Se o sentido de movimentação estiver errado, existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Depois de uma intervenção no sistema de alimentação elétrica principal, antes de começar a trabalhar, é ne‐
cessário controlar se os dispositivos de comando funcionam sem quaisquer problemas. Se as fases estiverem
eventualmente trocadas, os elementos de comando e os interruptores de fim-de-curso não funcionarão da forma
prevista.

O dispositivo de comando (por ex. botoeira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.

5.14.2 Talha de corrente


Se a instalação KBK for operada em combinação com uma talha de corrente Demag, têm de ser respeitadas
as correspondentes instruções de montagem e serviço (ver  Tab. 2, página 7) das talhas de corrente! Em
particular têm de ser respeitadas e cumpridas as indicações de segurança.
Segue-se a forma correta de suspender o mecanismo de elevação:
1. O mecanismo de elevação tem de estar suspenso de forma a que a abertura da alimentação elétrica no
mecanismo de elevação aponte para o sentido longitudinal dos perfis de rolamento.
2. Coloque o estribo de suporte entre as placas do mecanismo de translação, introduza o pino e imobilize-o.

ADVERTÊNCIA
Risco de queda da carga.
Desgaste prematuro da instalação KBK!
O mecanismo de elevação, o equipamento de elevação de carga e a própria carga devem estar engatados de
forma articulada. As ligações rígidas geram forças descontroladas e provocam a ruptura por fadiga.
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5.14.3 Travessa D-BP

Fig. 76

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


Travessa (ponto fixo para cone‐
a xões pré-montado de série à es‐ b Anilha c Anilhas de apoio
querda)
Mangueira de proteção AD 27 ou Conjunto de fixador de mangueira
d Balancim e f
AD 36 2
Tab. 49

1. Posicione a travessa (a) e fixe-a no balancim (d)


Ao fazê-lo, respeite a posição das anilhas de apoio (c).
2. Suspenda os mecanismos de translação (não fazem parte do volume de fornecimento da travessa).
Monte o conjunto de fixador de mangueira 2 (f).
3. Fixe a mangueira de proteção (e) AD 27 ou AD 36 para as linhas de alimentação de energia.

5.14.4 Manipulador
O manipulador é fixado, de acordo com a forma e o tamanho de construção, a uma placa de recepção aparafu‐
sada no chassis do carro. Esta etapa poderá ser executada tanto com o carrinho montado, como antes da mon‐
tagem. Os momentos de aperto constam de  “Momento de aperto”, página 24.
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5.15 Placa da capacidade de carga e placa do fabricante

ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Em princípio, é proibido exceder as cargas indicadas na placa da capacidade de carga!
A indicação da capacidade de carga apresentada na ponte tem de coincidir com a do mecanismo de elevação.

As placas da capacidade de carga têm de ser colocadas de ambos os lados de cada ponte rolante.
No caso dos carros de translação monoviga, a capacidade de carga admissível tem de ser indicada no blocol
inferior.
Em cada carro de translação e cada ponte rolante terá de existir uma placa do fabricante. Nos carros de transla‐
ção manual basta que haja a placa do fabricante do dispositivo de elevação.
As placas autocolantes com a indicação da capacidade de carga e do fabricante são coladas no perfil e pressio‐
nadas com firmeza para não se descolarem.
A sinalização de segurança e de aviso, seja sob a forma de placas, seja sob a forma de autocolantes e de mar‐
cas, presente na ponte rolante, não pode ser retirada ou adulterada. Tudo isso terá de ser mantido completo e
perfeitamente legível.

5.16 Inspeção após a montagem

ADVERTÊNCIA
Queda de peças!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso haja peças a serem montadas que se soltem e
caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Usar equipamento de proteção!

Nas suspensões é necessário verificar se estão presentes as golpilhas beta e se têm um assentamento correto.
As golpilhas beta devem estar introduzidas, de um lado ao outro, nos furos da barra de rótula e do tirante ros‐
cado. Só dessa forma é que ficará garantida uma efetiva segurança contra o desaperto. Se a barra de rótula e o
tirante girarem entre si, significa que a golpilha beta não foi bem introduzida.
É preciso verificar se as ligações por pinos têm um assentamento fixo. Os rasgos dos pinos elásticas têm
de ficar virados para fora para não provocarem desgaste.
Os encaixes das rótulas de presilhas de teto, presilhas de suspensão, bem como as articulações encaixadas
nos respectivos alojamentos, têm de ser bem lubrificados com graxa. Utilize graxa para rolamentos sem resi‐
na, e não lubrificantes contendo MoS2. A mobilidade das articulações (barra de rótula, elemento de articulação,
suspensão curta, suspensão para ponte rolante) não pode ficar comprometida. Os dispositivos de elevação, o
equipamento de elevação de carga devem ser suspensos de forma flexível nos mecanismos de translação. As
ligações rígidas geram forças descontroladas e provocam a ruptura por fadiga.
Deve-se controlar, de forma a que as pontes rolantes não levantem se houver uma carga suspensa na saliência.
É preciso que fique garantido o livre acesso ou a possibilidade de o obter facilmente em todas as suspensões,
para levar a cabo verificações e trabalhos de inspeção.
O dispositivo de comando (por ex. botoneira de comando) terá de estar identificado de maneira inequívoca para
que não haja trocas do sentido de movimentação. A orientação das setas junto aos elementos de comando terá
de corresponder ao sentido de movimentação.
Depois de efetuada a montagem, é preciso realizar um controlo de deslocamento.
Verificar os seguintes aspectos:
● deslocamento correto nas juntas dos caminhos de rolamento
● coletor de corrente encostado de forma segura
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● Boa mobilidade do cabo de arrasto


● Distâncias de segurança em relação às partes do edifício, maquinaria e outros equipamentos

76
6 Primeira colocação em funcionamento

6.1 Indicações de segurança sobre a colocação em funcionamento pela primeira vez


A instalação só pode ser entregue caso o aspecto da segurança tenha sido devidamente comprovado mediante
uma inspeção  “Inspeções quando a colocação em funcionamento, entrega”, página 78.

ADVERTÊNCIA
Por ocasião da primeira colocação em funcionamento, a segurança de funcionamento da máquina ainda não
estágarantida.
As instalações KBK só podem ser colocadas em serviço caso se encontrem montadas de acordo com as instru‐
ções de serviço correspondentes.
– A colocação em funcionamento deve ser executada unicamente por pessoal profissional.
– Antes da colocação em funcionamento, verificar se os dispositivos de segurança estão montados e funcio‐
nais.
– Controle as distâncias de segurança.
– Certificar-se de que a tensão e frequência de rede indicadas na placa de características correspondem às
da rede eléctrica.
– Certificar-se de que a pressão indicada na placa de características corresponde à pressão da rede do ar
comprimido.
– Arranjar espaço suficiente para proceder à montagem, ainda antes de dar início aos trabalhos.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Usar equipamento de proteção!
– Deslocar à mão os mecanismos de translação e verificar se os mesmos se deslocam ao longo de todo o
comprimento do perfil (caso exista) sem prenderem em nenhum lado.

Por norma, a colocação em funcionamento pela primeira vez deve estar reservada ao pessoal especializado com
a formação adequada, porque
● no decurso da colocação em funcionamento, poderá ser necessário desativar os dispositivos ou funcionalida‐
des de segurança, para efeitos de ajuste ou teste de funções,
● nessa ocasião poderá ser necessário realizar trabalhos na zona de perigo.

CUIDADO
Sobrecarga, dimensionamento errado
Sob carga, estando o carro na extremidade da ponte rolante, esta não poderá levantar-se do lado
oposto, na suspensão da ponte rolante.
No caso de um levantamento têm de ser adotadas as seguintes medidas:
– Verificar a capacidade carga máxima admissível e a carga suspensa.
– Ajustar as distâncias entre suspensões, a distância entre centros dos perfis da ponte rolante de acordo
com o desenho de projeto.
– Ajustar o comprimento da viga da ponte rolante e os balanços de acordo com o desenho de projeto.
Se necessário deve ser feita uma verificação pelo projetista.
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6.2 Prescrições em matéria de inspeções

ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de serviço e de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
O cumprimento de todas as prescrições em matéria de inspeções constitui uma parte essencial da garantia da
segurança de funcionamento da instalação.
As inspeções prescritas devem ser estritamente cumpridas.
Compete ao usário tratar de todas as inspeções dentro dos intervalos ou com a regularidade es‐
pecificados e registá-las no livro de revisões.
– Inspecção de acordo com as prescrições do país de utilização, por ex., prescrições de prevenção de aci‐
dentes UVV/BGV D6 para pontes rolantes, e UVV/BGV D8 para guinchos, aparelhos de elevação e de
tração (em Alemanha).
Compete ao usúario zelar para que as talhas de corrente motorizadas sejam inspecionados por
um perito antes da primeira colocação em funcionamento e após alterações de grande envergadura pre‐
viamente à sua recolocação em funcionamento. O mesmo se aplica a talhas de corrente de aciona‐
mento manual ou parcialmente motorizados com uma capacidade de carga de mais de 1000 kg.
– Os trabalhos de ajuste, manutenção e inspecão programados, os respetivos prazos, incluindo as indica‐
ções para a substituição de peças/partes de equipamento, mencionados nas presentes instruções de ser‐
viço, têm de ser cumpridos.
– Os valores para a medição do nível de pressão acústica segundo a norma DIN 45635 constam das instru‐
ções de serviço do dispositivo de elevação e, se for o caso, do mecanismo de translação.
Estas atividades são da exclusiva responsabilidade de profissionais competentes!

6.3 Inspecções prévias à colocação em funcionamento pela primeira vez


O usário está obrigado a levar a cabo as seguintes inspeções antes da colocação em funcionamento pela
primeira vez:
● Verificar a continuidade da ligação do condutor de proteção
● Verificar o dispositivo de parada de emergência
● Verificar o sentido de movimentação
● Verificar o funcionamento do freio

6.4 Inspeções quando a colocação em funcionamento, entrega

ADVERTÊNCIA
Operação não autorizada
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida se a instalação for operada sem ter sido submetida a
uma inspeção prévia.
As instalações só podem ser postas ao serviço se tiverem sido inspecionadas de acordo com as prescrições
em matéria de prevenção de acidentes correspondentes.

O usúario garante, a propósito da colocação em funcionamento pela primeira vez, que os equipamentos de ele‐
vação de carga e as máquinas estão aptos(as) a funcionar sem quaisquer restrições do ponto de vista da segu‐
rança, desde que sejam adotadas por si ou por terceiros sob sua ordem as medidas adequadas. Essas medi‐
das devem ter em consideração as características estáticas e dinâmicas da instalação.
Uma vez que as instalações KBK só são incorporadas ou montadas no local de instalação, esta inspeção é reali‐
zada “in loco”.
Quando a colocação em funcionamento é preciso verificar:
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● Se a estrutura de suporte se encontra em bom estado e a capacidade de carga da instalação KBK.


● Todos os dispositivos de segurança previstos têm de estar presentes e operacionais.
● As medidas livres e as distâncias de segurança têm de ser cumpridas.
78
● O dispositivo de parada de emergência tem de ser testado através do acionamento do respetivo botão.
● Depois de efetuada a montagem, é preciso realizar um controle de deslocamento.
- Passagem correta nas emendas dos caminhos de rolamento
- Coletor de corrente elétrica encostado de forma segura
- Boa mobilidade do cabo de arrasto
Por ocasião da primeira colocação em funcionamento, é preciso testar todas as possibilidades de utilização pre‐
vistas, de cada vez, sempre com a carga máxima permitida. O funcionamento dos dispositivos de segurança tem
de ser testado (por ex. tentar levantar uma carga excessiva), verificando, ao mesmo tempo, o comportamento da
instalação em caso de utilizações anómalas.
Antes da entrega é necessário tratar de diversas inspeções da máquina:
● Teste da adequação para uso
● Ensaio de recepção
Os protocolos de teste podem ser redigidos assim que esteja garantido um estado da instalação que assegure o
seu funcionamento seguro.
Os protocolos das inspeções (livro de revisões; atender às prescrições específicas do país de utilização) são
fornecidos no acto de entrega da instalação.
Após a entrega da instalação, esta poderá ser utilizada para os fins previstos.
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79
7 Operação

7.1 Indicações de segurança para a operação

ADVERTÊNCIA
Manuseio inadequado
Existe perigo de ferimentos em caso de manuseio inadequado.
O manuseio inadequado pode originar graves danos pessoais e/ou materiais. A instalação só poderá ser
operada por pessoal devidamente autorizado e instruído, atendendo a todas as prescrições em matéria de se‐
gurança e de prevenção de acidentes. Observar e cumprir as prescrições nacionais aplicáveis à utiliza‐
ção de pontes rolantes e dispositivos de elevação.
– Compete ao usúario tratar da formação para o pessoal operador.

ADVERTÊNCIA
Perigo de esmagamento e cisalhamento, entalamento, aprisionamento
Ao elevar ou baixar cargas existe perigo de ferimentos devido ao esmagamento / cisalhamento de partes do
corpo ou ao aprisionamento de partes do vestuário ou dos cabelos.
No caso de uma altura de suspensão dentro da zona da acessibilidade manual, existe o perigo de lesão, se as
mãos forem introduzidas entre peças móveis entre si e peças fixas.
– Têm de ser previstos dispositivos de proteção.
– Não agarre no acessório de suporte.
– Não coloque as mãos nos pontos inferior e superior de entrada do acessório de suporte.
– Não coloque as mãos entre a carga e o equipamento de elevação ao levantar as cargas.
– Ao pousar a carga não poderá haver pessoas na zona de perigo circundante.
– As distâncias de segurança têm de ser mantidas.
– O momento de rotação (tombamento) na recepção e movimentação de cargas não deve ser ultrapassado.

ADVERTÊNCIA
Carga suspensa! Queda de peças! Perigo de impacto!
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso as cargas levantadas se soltem e caiam.
É proibida a presença de pessoas na zona de perigo
– Mantenha uma distância de segurança suficiente.
– Nunca passar por baixo de uma carga suspensa.
– É proibido fazer passar cargas sobre pessoas.
– Usar equipamento de proteção!

ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de funcionamento/prescrições sobre segurança no trabalho
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida se as regulamentações aplicáveis pertinente em vigor
forem desrespeitadas.
Para a utilização de instalações KBK é preciso respeitar as prescrições de funcionamento específicas do país.
acidentes.
– Coloque um exemplar das prescrições de funcionamento, em local visível, de maneira a que os operadores
as possam consultar em qualquer momento (por ex. próximo do interruptor de ligação à rede).
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A instalação não pode ser colocada em funcionamento ou terá de ser colocada imediatamente fora de serviço,
caso se detectem deficiências ou irregularidades que afetem a segurança operacional ou de funcionamento.
Não se deve anular a função dos dispositivos de segurança, muito menos modificá-los ou utilizá-los para um fim
alheio ao previsto.
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Garantia da segurança de funcionamento
Especificidades locais ou circunstâncias de trabalho excepcionais podem ocasionar situações desconhecidas no
momento da redação do presente capítulo. Cabe, neste caso, ao usúario garantir o funcionamento isento de
perigos, ou então, manter a máquina parada até terem sido definidas e implementadas, em consonância com a
Demag ou outras entidades competentes, as medidas competentes para garantia do funcionamento seguro da
instalação.
Em caso de paralisação (por ex. ao serem detetadas deficiências em termos de segurança e fiabilidade de fun‐
cionamento, em situações de emergência, em caso de falhas de funcionamento, de trabalhos de conserto ou
de manutenção, sempre que se tenham detetado danos ou após o final dos trabalhos), o operador tem de colo‐
car em prática todas as medidas de segurança prescritas ou monitorizar a sua execução automática.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser executados por um eletricista.
Evite chamas desprotegidas, calor extremo (por ex. em trabalhos de soldadura) ou a formação de faíscas quan‐
do lidar com produtos de limpeza e na proximidade de partes inflamáveis ou deformáveis (por ex. madeira, peças
em plástico, óleos, graxas, instalações elétricas). Se assim não fizer, corre o risco de provocar incêndios, de
originar gases nocivos ou de destruir os isolamentos.
Os meios de refrigeração, como sejam os rasgos de ventilação, não podem ficar inoperantes (seja por terem
sido cobertos, seja por terem sido obstruídos).

7.2 Ligação

7.2.1 Inspeções prévias ao início dos trabalhos


Antes do início dos trabalhos, o operador tem de se certificar de que a instalação está em condições, nomeada‐
mente do ponto de vista da segurança.
Antes de ligar/colocar a instalação KBK em serviço, tem de estar garantido que ninguém corre perigo com a en‐
trada em funcionamento do dispositivo de elevação! Se o operador percebe da existência de pessoas que,
de alguma forma, corram perigo, deve parar imediatamente o serviço, retomando-o só depois de as pessoas em
questão terem abandonado a zona de perigo.
Caso se detetem deficiências, que possam comprometer a segurança e fiabilidade de funcionamento, a instala‐
ção KBK deve ser imediatamente imobilizada. Consideram-se deficiências relevantes do ponto de vista da segu‐
rança, por ex.:
● Danos em equipamentos, e condutores elétricos ou isolamentos,
● resposta demorada ou falha dos freios e dispositivos de segurança,
● falta de coberturas ou partes da caixa ou
● Danos na corrente ou nas partes de suporte.
Quem detetar uma situação de perigo iminente para as pessoas deve pressionar imediatamente o botão de pa‐
rada de emergência. O mesmo se aplica para as circunstâncias em que a ocorrência de danos em partes da
máquina ou do equipamento requeiram a sua paralisação imediata.
Se a instalação KBK tiver sido imobilizada, através de parada de emergência, devido a uma deficiência com‐
prometedora em termos de segurança, esta terá de permanecer fora de serviço até um técnico especializado se
ter assegurado de que a causa que esteve na origem da situação perigosa foi eliminada e de que, portanto, o
serviço normal pode ser retomado sem riscos.
Antes de iniciar os trabalhos:
● Usar equipamento de proteção.
● Certificar-se de que não há pessoas na zona de perigo do equipamento.
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81
7.2.2 Testes de funcionamento

Indicações para o usúario previstas na prescrição em matéria de prevenção de acidentes (norma internacional)
Nos termos das prescrições referidas, antes de iniciar os trabalhos, o gruísta tem de verificar, entre outras coi‐
sas, o funcionamento do dispositivo terminal de paragem de emergência. Excluem-se daqui os acoplamentos de
fricção com função de dispositivo terminal de paragem de emergência que dispensem verificação antes do início
dos trabalhos.
As funções essenciais da instalação têm de ser testadas antes do início do trabalho:

Módulo Teste de funcionamento


Dispositivos de comando Desbloqueie o botão de paragem de emergência no painel de comando (isso faz com que o interruptor da
ponte rolante seja ligado).
Interruptor de fim-de-curso Verifique o funcionamento dos interruptores de fim-de-curso embatendo com cuidado, fazendo-os alcançar
as posições de activação. Este procedimento é válido para os interruptores de fim-de-curso de elevação
(ver as instruções de serviço correspondentes) e para os interruptores de fim-de-curso dos movimentos da
ponte rolante e de translação do carro (desde que estejam disponíveis).
Freios Verifique os cursos de inércia dos freios dos mecanismos de elevação e dos freios dos mecanismos de
translação. Se as distâncias de frenagem forem desmesuradamente longas, significa que os freios têm de
voltar a ser ajustados.
Consulte as correspondentes instruções de serviço relativas ao ajuste do freios.
Dispositivos de segurança Verificar as dispositivos de paragem de emergência terminal e de parada de emergência.
A existência de dispositivos de segurança não dispensa o gruísta do seu dever de prudência. Só se estive‐
rem operacionais é que estará garantida a necessária segurança, em caso de manobra errada por parte do
gruísta.
Botoneiras (comando a partir do A unidade de comando deve ser operada com perícia.
solo – comando via rádio) A botoeira permite que o operador seleccione os movimentos de elevação e translação.
Nos comandos via rádio, as baterias terão de ser recarregadas oportunamente.
Pára-choques A ponte rolante e o carro, bem como outras pontes rolantes e outros carros da instalação, estão equipados
com pára-choques elásticos próprios para estes equipamentos. Os pára-choques amortecem as forças
exercidas pela ponte rolante ao impacto contra os batentes do caminho de rolamento da ponte rolante/do
carro ou contra outras pontes rolantes/outros carros da instalação.
Os pára-choques da ponte rolante/do carro não podem ser solicitados durante a operação normal.
A operacionalidade dos pára-choques deverá ser testada regularmente. A existência de fissuras e de defor‐
mação permanente são indicadoras de umaoperação deficiente.
Tab. 50

PERIGO
Função defeituosa após os trabalhos de montagem
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida caso os trabalhos de montagem não tenham sido efe‐
tuados correctamente.
Depois de uma intervenção no sistema de alimentação elétrica principal, antes de começar a trabalhar, é ne‐
cessário controlar se os dispositivos de comando funcionam sem quaisquer problemas. Se as fases estiverem
trocadas, os elementos de manobra e os interruptores de fim-de-curso não funcionarão da forma prevista.

7.3 Operação

7.3.1 Segurança durante o serviço

ADVERTÊNCIA
Sobrecarga
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Em princípio, é proibido exceder as cargas indicadas na etiqueta da capacidade de carga!
– Respeite as capacidades de carga máximas admissíveis da ponte rolante.
– Utilize equipamentos de elevação de carga corretamente dimensionados.
– Utilize equipamentos de elevação de carga para os fins previstos.
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Indicações importantes sobre o funcionamento


Respeite as seguintes indicações durante o funcionamento:

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– Coloque a instalação imediatamente fora de serviço se detectar deficiências ou irregularidades no funciona‐
mento.
– O operador tem a obrigação de verificar, no mínimo uma vez por turno, se a ponte rolante tem alguns danos
visíveis e a comunicá-los de imediato, caso existam.
– Não desative os dispositivos de segurança.
– Não é permitido bater contra os limitadores durante a operação normal, regularmente: Os dispositivos
elementos de parada de emergência (interruptor de fim-de-curso de emergência), o limitador de emergên‐
cia (acoplamento de fricção ou interruptor de fim-de-curso de emergência), o pára-choques terminal e do
caminho de rolamento como meio de parada do movimento do carro ou da ponte rolante; deixar o acessó‐
rio do gancho ou o bloco inferior bater contra os batentes/amortecedores.
– Respeite as prescrições que estipulem quais as cargas legais permitidas para correntes e cabos.
– Nunca agarre em peças que se encontrem em movimento e mantenha uma distância de segurança suficien‐
te, de forma a excluir a possibilidade de peças de vestuário, partes do corpo ou cabelo serem apanhados.

7.3.2 Elevação da carga


– Os equipamentos de elevação e a carga devem ser suspensos de forma flexível nos Mecanismos de trans‐
lação KBK classic. As ligações rígidas geram forças descontroladas e provocam a ruptura por fadiga.
Em Instalações KBK ergo a ligação entre carga e o respectivo equipamentos de elevação pode ser rígida.
– A carga tem de ser lingada de modo a ficar excluído o risco de ela cair, se desmontar, deslizar ou rolar aci‐
dentalmente.
– O transporte de pessoas não é permitido.
– A carga máxima permitida indicada na placa da capacidade de carga não deve ser excedida.

7.3.3 Movimentação da carga


– Durante os movimentos de elevação e translação, posicione-se de maneira a ter uma perspectiva desimpe‐
dida sobre a zona de perigo, ou então, peça a uma outra pessoa para controlar o que se passa na zona
de perigo.
– Os dispositivos de elevação/carros/pontes rolantes de translação manual só podem ser manobrados à mão,
puxando ou empurrando a carga, o bloco inferior ou o acessório do gancho. Para esse efeito, nunca pu‐
xe pela botoeira.
– As cargas no caso de translação manual não podem ser "jogadas", mas sim levadas à mão até ao local pretendido.
– As cargas suspensas não podem ser movimentadas por cima de pessoas.
– As cargas suspensas não podem ser puxadas ou arrastadas obliquamente.
– As cargas presas ou entaladas não podem ser soltas à força com o dispositivo de elevação.
– As cargas suspensas não podem ser deixadas sem vigilância.
– A corrente não pode passar por arestas vivas nem ser usada como linga.
– Não se pode deixar cair as cargas com a corrente frouxa.
– Não é permitido que as vibrações provenientes do material transportado cheguem ao equipamento (por
ex. ao pousar a carga sobre vibradores que estejam em funcionamento).
– Evite levantar a carga com toda a velocidade.
– Evite o modo de operação por impulsos ("toques").
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7.4 Parada de emergência

Fig. 77 Localização do dispositivo de paragem de emergência (13)

ADVERTÊNCIA
Recolocação em funcionamento inadvertida, inconsciente ou não autorizada.
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Antes de recolocar a máquina em funcionamento é preciso verificar se a causa que esteve na origem da para‐
da de emergência já foi eliminada.
O dispositivo de parada de emergência não pode ser utilizado para parar a máquina em serviço normal.

O botão de parada de emergência encontra-se integrado de forma bem visível na botoeira, ver também as
instruções de serviço dos dispositivos de elevação. Quem detectar uma situação de perigo iminente para as pes‐
soas deve pressionar imediatamente o botão de parada de emergência. O mesmo se aplica às falhas de fun‐
cionamento e aos danos ocorridos em partes do sistema ou do equipamento que exijam a sua paralisação ime‐
diata, bem como a proteção da instalação.
● Para acionar o botão de parada de emergência pressione-o até ao fim. O botão fica automaticamente blo‐
queado e o dispositivo de elevação é imobilizado.
● Para desbloquear o botão de parada de emergência acionado basta girar o botão no sentido da seta (no
sentido dos ponteiros do relógio) e soltá-lo.
Após uma parada de emergência, a instalação só deverá voltar a ser ligada depois de um profissional se ter
assegurado de que:
● a causa que esteve na origem da activação desta função foi eliminada,
● a continuação do serviço normal da máquina não representa quaisquer perigos.
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7.5 Colocação fora de serviço

7.5.1 Colocação fora de serviço em caso de falhas

A máquina terá de ser imediatamente parada em presença de qualquer uma das seguintes situações anómalas:
● Em caso de danos nos equipamentos elétricos, cabos, bem como em partes do isolamento,
● Em caso de falha dos freios e/ou dos dispositivos de segurança.

7.5.2 Colocação fora de serviço no final dos trabalhos


No final dos trabalhos ou ao sair da área de trabalho adotar as seguintes medidas:
● Posicione o dispositivo fora da zona de circulação.
Deposite no chão os equipamentos de elevação de carga, do tipo garras ou ímanes.
● Reconduza a ponte rolante à posição de estacionamento prevista, desde que haja garras ou ímanes.
● Acione a parada de emergência.
● Desligue o dispositivo de elevação no interruptor de ligação à rede ou no secionador.

7.5.3 Colocação fora de serviço para manutenção e conserto


1. Antes de realizar trabalhos de manutenção e conserto, desligue o interruptor de ligação à rede ou o
secionador.
2. Proteja o interruptor de ligação à rede contra um religamento inadvertido ou não autorizado, bloqueando-o
com um cadeado.
3. Realize os trabalhos de manutenção e conserto só quando a ponte rolante estiver sem qualquer carga.
4. Imobilize as partes móveis e adote as medidas necessárias para que não possam ser colocadas em movi‐
mento enquanto decorrerem os trabalhos de manutenção.
5. Durante a operação e manutenção, respeite as prescrições aplicáveis em matéria de prevenção de aciden‐
tes, as instruções para uma utilização adequada, bem como as disposições regulamentares das autoridades
competentes.
6. No caso de consertos de equipamentos elétricos, respeite as prescrições da ABNT.
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85
8 Manutenção/concertos

8.1 Indicações de segurança relativas à manutenção/consertos


Nas seções seguintes encontram-se descritos diversos trabalhos de manutenção indispensáveis a um funciona‐
mento impecável e isento de falhas da instalação.

PERIGO
Componentes condutores de tensão elétrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação elétrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
secionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.
Aparelhos operados com ar comprimido têm de ser desligados da rede através de uma torneira de corte.

ADVERTÊNCIA
Trabalhos de manutenção inadequados
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Perigo de danos materiais.
Os trabalhos nos equipamentos elétrios só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
– Circunscrever a zona de trabalho e de perigo.
– Caso seja utilizada uma plataforma de trabalho para efetuar a manutenção e concertos, instalar unica‐
mente sistemas de transporte de pessoas previstos para esse efeito, de forma a garantir um equilíbrio se‐
guro e um trabalho sem riscos.
– Para efeitos de manutenção e conserto só podem ser utilizadas ferramentas e meios auxiliares adequ‐
ados, testados e calibrados.
– Utilize somente peças sobressalentes homologadas, ver também  “Utilização de peças sobressalentes”,
página 9.
– Usar equipamento de proteção!
– Cuidado com os componentes com arestas vivas! Perigo de ferimentos!
– Mantenha o posto de trabalho sempre limpo e arrumado. As máquinas ou as peças adicionais e ferra‐
mentas que não sejam necessárias devem ser armazenadas, de maneira a excluir o risco de queda.
– Montar os componentes de acordo com as boas práticas. Respeitar os momentos de aperto dos parafusos
prescritos. Os componentes que estejam indevidamente fixados correm o risco de cair e provocar ferimen‐
tos graves.
– Os trabalhos de solda só podem ser executados por pessoas com qualificação especializada para o
efeito. É preciso cumprir os requisitos relativos aos trabalhos de soldad segundo a norma ABNT/ISO. Para os
trabalhos de solda, a pinça de solda e a terra têm de estar fixadas no mesmo componente, caso contrário
podem ocorrer danos graves no dispositivo de elevação. Não é permitido soldar ou furar os
mecanismos de translação.
– Respeitar as prescrições específicas do cliente.

CUIDADO
Uniões soltas
Uniões soltas representam perigo para a integridade física e perigo de vida ou ainda risco de danos na máqui‐
na.
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Porcas autoblocantes não poderão ser substituídas por porcas normais.


As porcas autoblocantes deverão ser substituídas por outras novas depois de terem sido apertadas/desaperta‐
das cinco vezes.

86
CUIDADO
Perigo de ferimentos!
Os óleos e as graxas lubrificantes podem ser nocivos à saúde!
O contato com estes produtos pode provocar lesões graves (intoxicações, alergias, irritações cutâneas, etc.).

CUIDADO
Perigo de ferimentos!
O derrame de óleos e graxas lubrificantes constitui uma fonte de perigos devido ao risco de escorregamento
que representa.
Os óleos e as graxas lubrificantes que tenham sido derramados terão de ser logo recolhidos com um material
absorvente e eliminados de forma ambientalmente compatível.

8.2 Assistência técnica


Em condições de operação normais, as monovias KBK e as pontes rolantes suspensas KBK necessitam
de pouca manutenção.
Possuímos profissionais com formação especializada para tratar destas questões, como serviço individual
ou no âmbito de um contrato de manutenção preventiva a preços vantajosos, ver  “Serviço de assistência
técnica”, página 10. Os nossos especialistas possuem uma vasta experiência e uma gama de ferramentas de
primeira categoria. Levam consigo as peças de desgaste convencionais ou adquirem-nas, de uma forma bas‐
tante rápida.

A manutenção da instalação só é permitida a profissionais. Tenha o cuidado de as pessoas executantes estarem


profissionalmente aptas e terem a devida autorização para efetuar a manutenção de pontes rolantes. Se possí‐
vel, faça a manutenção por um parceiro autorizado Demag.

8.3 Princípios de manutenção

Indicações gerais sobre manutenção/conserto

Os tempos de inspeção e de consertos indicados ( “Plano de manutenção”, página 90)


dizem respeito a condições de serviço normais da instalação. No âmbito da inspecção anual, todas as peças
de desgaste são examinadas.
Se, no decurso da manutenção se chegar à conclusão de que os intervalos deveriam ser menos espaçados, é
preciso adatá-los às condições reais de serviço.
Componentes eléticos
Nos circuitos elétricos só podem ser utilizados fusíveis com a amperagem e característica de ativação prescri‐
tas! Os fusíveis defeituosos não podem ser ser contornados/eliminados no circuito.
Ao trabalhar em máquinas ou equipamentos da máquina há que ter em conta o seguinte:
1. Use equipamento de proteção individual.
2. Antes de começar os trabalhos de manutenção, desligue o interruptor de ligação à rede e proteja-o contra
uma ligação inadvertida ou não autorizada, bloqueando-o com um cadeado.
3. Realize os trabalhos de manutenção só quando a ponte rolante estiver sem cargas.
4. Circunscreva a zona de trabalho por meio de uma corrente com elos vermelhos e brancos ou de uma faixa
com essas cores e afixando placas de aviso.
5. Arranje espaço suficiente para poder movimentar-se à vontade. Mantenha o posto de trabalho sempre limpo
e arrumado. A existência de componentes e ferramentas espalhados constitui uma potencial fonte de aci‐
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dentes!
6. Imobilize as partes móveis e adote as medidas necessárias para que não possam ser colocadas em movi‐
mento enquanto estiverem sendo feitos os serviços.
87
7. Respeite as prescrições em matéria de prevenção de acidentes e as disposições regulamentares aplicáveis
durante a operação e manutenção.
8. Respeite as prescrições ABNT quando sejam feitos trabalhos nos equipamentos elétricos.
9. Ao desmontar um perfil: Prenda as duas extremidades da junta dos perfis por cabos de aço antes de soltar
a união parafusada.
10. Após os trabalhos de manutenção, volte a instalar os dispositivos de protecção da forma prevista e teste a
sua funcionalidade.
Os trabalhos de manutenção que não sejam possíveis efetuar a partir do piso, deverão ser levados a cabo so‐
mente a partir de plataformas de trabalho ou andaimes. Se houver o risco de queda de peças, é necessário vedar
o acesso à zona de perigo sob a ponte rolante.
Indicações para trabalhos de manutenção durante o funcionamento
Se for necessário executar trabalhos de manutenção na instalação, dentro de uma unidade em operação, têm de
ser adotados procedimentos de segurança especiais adaptados à circunstância de operação. O usário, ou quem
tiver sido incumbido por ele, deve se certificar sempre de que a manutenção pode ser levada
a cabo durante o funcionamento, sem que isso represente riscos para as pessoas, cabendo-lhe adotar todos os
procedimentos de segurança que julgue necessários, tendo em conta as condições locais.
As golpilhas beta ou elementos de retenção, tais como pinos cilíndricas ou BoClip, que estejam danificados
ou deformados têm de ser substituídos.
Os rasgos naos pinos elásticas ocos têm de ficar virados para fora.
As uniões parafusadas com defeito têm de ser substituídas.
As porcas autoblocantes não poderão ser substituídas por porcas de outro tipo. As porcas autoblocantes devem
ser substituídas após terem sido apertadas/desapertadas cinco vezes.
Não é permitido soldar ou furar em partes de suporte e mecanismos de translação.
Os consumíveis e produtos auxiliares e as peças substituídas terão de ser eliminados em segurança, de forma a
não prejudicar o meio ambiente.

8.4 Inspecções periódicas

8.4.1 Inspecções previstas por normas

ADVERTÊNCIA
Desrespeito das prescrições de serviço e de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
As inspecções prescritas devem ser estritamente cumpridas.
– Está prescrita uma inspeção anual pelas normas de segurança.
– Os trabalhos de ajuste, manutenção e inspecção programados, os respetivos prazos, incluindo as indica‐
ções para a substituição de peças/partes de equipamento, mencionados nas presentes instruões de ser‐
viço, têm de ser cumpridos.
Estas atividades são da exclusiva responsabilidade de profissionais competentes!

As instalações de pontes rolantes têm de ser inspecionadas, pelo menos, uma vez por ano por um profissional.
As inspeções periódicas consistem essencialmente em testes de funcionamento e controlos visuais, com os
quais se pretende avaliar o estado dos componentes no que diz respeito a danos, desgaste, corrosão, assim co‐
mo verificar outros dispositivos de segurança.
A inspeção periódica tem de ser executada em conformidade com as prescrições pertinentes.
Os resultados da inspeção têm de ser registados num livro de revisões.
Em casos pontuais, poderá ser necessário proceder a uma desmontagem para avaliar melhor o estado das pe‐
ças de desgaste. Durante a inspeção, os elementos portantes devem ser examinados em todo o seu compri‐
mento, inclusive as peças que se encontram cobertas.
Os componentes e as peças individuais defeituosos(as) ou próximos disso têm de ser substituídas.
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Preste igualmente atenção ao  “Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura”, página 89
e  “Plano de manutenção”, página 90.
Compete ao usúario tratar de todas as inspeções e registá-las no livro de revisões.
88
8.4.2 Medidas S.W.P. para alcançar períodos de operação segura
Os requisitos em matéria de higiene e segurança no trabalho da directiva CE “Máquinas” determinam a anulação
de perigos especiais que podem surgir, por ex., em resultado de fenómenos de fadiga e de envelhecimento.
As pontes rolantes e os caminhos de rolamento KBK foram projectados tomando por base o método de cálculo
estabelecido nas normas DIN 15018 sobre pontes rolantes, DIN 4132 sobre caminhos de rolamento, e DIN
18800 sobre construções em aço. Tal como sucede com qualquer máquina, as pontes rolantes foram concebidas
para um tempo de vida útil limitado.
Este fenómeno é influenciado por:
● Fadiga,
● Corrosão,
● Incidentes de montagem e operação,
● Sobrecargas e
● manutenção insuficiente.

Observe, por isso, nomeadamente as seguintes indicações dadas em  “Manutençãoo”, página 86.
Na acepção da norma DIN 15018, as pontes rolantes KBK pertencem à categoria de elevação H1 e ao grupo de
esforço B3. Dependendo do espectro de tensões (S0 – S3, ver tabela), temos para os grupos de esforço diferen‐
tes amplitudes do número de ciclos.
A tabela seguinte, que contém explicações sobre os espectros de tensões S0 – S3, poderá servir de instrumento
auxiliar na avaliação da vida útil e na determinação prática da classificação:

Estado de solicitação (Conforme ABNT)

a a a a
b g
L

L
S0 S1 S2 S3
c c f
d e

LZ LZ LZ LZ
42518844.svg

Fig. 78

Pos. Designação Pos. Designação Pos. Designação


L Carga LZ Tempo de funcionamento a Plena carga
b carga parcial média c carga parcial pequena a média d carga morta pequena
e carga morta pequena a média f carga morta grande g carga morta muito grande
Tab. 51

N.º máx. de ciclos de tensão/dia (segundo a norma DIN 15018, quadro 14) Tempo de funcionamento da ponte rolante: 10 anos; 250 dias de
trabalho/ano
Estado de solicitação Grupo de esforço
B1 B2 B3
S0 muito leve 80 240 800
S1 leve - 80 240
S2 médio - - 80
S3 pesado - - -
S0 4 12 24
Com um tempo médio de ciclo de 3 min = 20 ciclos / h (lingagem-levantamento- S1 - 4 12
-translação do carro-translação da ponte rolante-deposição e regresso) resulta
um tempo de operação em horas/dia de: S2 - - 4
S3 - - -
Tab. 52

Um ciclo de tensão da estrutura de suporte corresponde a um ciclo de trabalho da ponte rolante.


As indicações relativas à vida útil do mecanismo de elevação encontram-se nas respectivas instruções de servi‐
ço.
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89
8.5 Plano de manutenção
Os intervalos entre inspeções mencionados dizem respeito a instalações KBK operadas em regime de funcio‐
namento normal de um só turno. Se no decurso da manutenção se chegar à conclusão de que os intervalos
deveriam ser menos espaçados, é necessário adaptá-los de acordo com as presentes instruções de serviço.
Em caso de funcionamento contínuo sob condições extremas ou em regime de vários turnos, bem como em
circunstâncias especiais (nomeadamente em unidades de fundição e unidades de tratamentos térmicos), é pre‐
ciso encurtar os intervalos entre inspeções.

De acordo com as normas DIN 15018 e DIN 4132, as instalações KBK pertencem, regra geral, ao grupo de es‐
forço B3. Isso significa que a amplitude do número de ciclos de tensão vai desde 2 x 10 5 ciclos de carga, para
serviço pesado, até 2 x 10 6 ciclos de carga, para serviço muito leve.
A tabela seguinte serve de ajuda na deteção de danos que poderão advir da operação regular da instalação.
Ela poderá ser usada como referência para a manutenção preventiva e servir de base para o estabelecimento de
um plano de manutenção. Nesta tabela não estão contempladas as inspeções regulares e os controlos, que, em
alguns casos, têm de ser efetuados em uma base diária.
Para informações adicionais, consulte as instruções da talha de corrente e do acionamento de translação
por roda de fricção.
Um a dois meses após a primeira colocação em funcionamento, e por ocasião das inspeções periódicas, todas
as uniões parafusadas dos componentes seguintes terão de ser reapertadas para anular folgas de assentamento e
perdas de pré-carga.
● Suspensões,
● Uniões parafusadas dos caminhos de rolamento e tampas finais,
● Golpilhas beta das suspensões,
● Ligações por pino entre o dispositivo de elevação e o mecanismo de translação,
● Ligações por pinos entre a viga da ponte rolante e o mecanismo de translação do caminho,
● Mecanismo de translação sobre o caminho de rolamento.

Respeitar, a este propósito, os momentos de aperto  “Momentos de aperto”, página 24.


Controle se em cada barra de rótula, parafuso de esferas, suspensão curta e suspensão para ponte rolante exis‐
tem meias-luas deslizantes ou instale-as.

N.º corr. Componente Ponto de controle Intervalos de inspecção em meses


N.º 3 6 12
1 Instalação completa Impressão geral, estado geral, consulta junto do pessoal operador, ■
Placas e adesivos ■
2 Sistema de caminhos de rolamento
Peças individuais da sus‐ Fixação, dano, desgaste ■
pensão
Uniões parafusadas à superestrutura (por ex. estribo de aperto) ■
União parafusadas entre (KBK ergo): ■
- mecanismo de translação e travessa,
- travessa e chapa de reforço
Assentamento das golpilhas beta (ver n.º corr. 2.5 e 5.1) ■
Profundidade de enroscamento (furos de controlo) e assentamento fixo das gol‐ ■
pilhas beta
Assentamento e desgaste da meia-lua deslizante; eventualm. desapertar as presi‐ ■
lhas de suspensão para fins de verificação
Suspensões dos cami‐ suspensão curta sem compensação da altura: em caso de desgaste da meia-lua ■
2.1
nhos de rolamento deslizante, substituir a suspensão completa
Suspensões das pontes Uniões parafusada da presilha de suspensão, união roscada do alojamento da arti‐ ■
rolantes culação
Esforço do tirante de suspensão (folga vertical) ■
Suspensão da ponte com meia-lua deslizante Assentamento, desgaste, lubrifica‐ ■ ■
ção da meia-lua deslizante, em caso de constantes mudanças de carga ou circun‐
stâncias especiais (por ex. unidade de fundição, unidade de tratamentos térmi‐
cos); em caso de desgaste da meia-lua deslizante, substituir a totalidade da sus‐
pensão da ponte rolante
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Suspensão da ponte com mancais articulados ■


Bloqueio de pinos no caso de reforços e suspensões em V, desgaste ■
Lubrificação das articulações (graxa isenta de resina) ■

90
N.º corr. Componente Ponto de controle Intervalos de inspecão em meses
N.º 3 6 12
2.2 Segmentos retilíneos e Sujeira ■
curvos Desgaste do caminho de rolamento ■
Desgaste na fenda de translação do perfil ■
Largura da fenda ■
Aluline A12 / A16: 23 ±0,5 mm
Aluline A18 / A22: 31 ± 0,5 mm
Se os valores medidos forem excedidos é necessário proceder à substituição
2.3 União par. emendas Uniões parafusadas (eventualmente reapertar), assentamento dos pinos de ajuste ■
Transições na emendas dos perfis ■
Tampas finais, pára-cho‐ Fixação segura, desgaste, substituição em caso de desgaste ■
ques do caminho de rola‐
mento, pára-choques nos
carros e pontes rolantes
Amortecedor Fixação segura, desgaste, substituição em caso de desgaste ■
3 Sistema de perfis condutores de corrente
3.1 Perfil de suporte Resíduos ■
Ponto fixo ■
Desvio lateral e vertical máx. 1 mm ■
3.2 Carril condutor de corren‐ Desgaste ■
te Queima ■
Corrosão ■
Fixação no perfil de suporte em PVC ■
3.3 Ligação topo a topo Posição e colocação do perfil condutor de corrente, eclissa e perfil de suporte em ■
PVC
3.4 Suspensão Fixação ■
3.5 Peças de introdução Desvio lateral máx. 1 mm ■
Fixação ■
3.6 Alimentação Ligação dos cabos ■
Assentamento dos conetores ■
3.7 Tampa final Fixação ■
3.8 Ponto de secionamento Desgaste ■
Resíduos ■
4 Carro coletor de corrente
4.1 Contatos deslizantes e Desgaste (máx. 7 mm, até ao isolamento) ■
balancim Pressão de aperto ■
Centragem ■
Mobilidade ■
Fixação ■
4.2 Régua de bornes Ligação dos cabos ■
4.3 Cabo de ligação Ruptura de cordões ■
Isolamento ■
Compensação de tracão ■
4.4 Rodas e roletes de guia Desgaste, estanquicidade, mobilidade ■
laterais
4.5 Acoplamento Fixação ■
5 Carros e pontes rolantes
5.1 Mecanismo de translação Mobilidade, desgaste e danos nas rodas ■
e mecanismo de transla‐ Bloqueio dos pinos ■
ção para RF 200, DRF
125 Desgaste do pino de suporte (máx. 1 mm); ■
desgaste da placa de suporte (máx. 0,5 mm)
Se os valores medidos forem excedidos é necessário substituí-los
Mobilidade e desgaste dos roletes de apoio ■
Vedante de roletes de guia laterais, travessas, mecanismos de translação da pon‐ ■
te rolante, chassis do carro
Desgaste das articulações, elementos de acoplamento, espaçadores ■
Movimento livre ■
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aperto seguro dos pinos elásticas ■


União parafusada entre (KBK ergo): ■
- mecanismo de translação e travessa,
travessa e cantoneira L para a fixação da coluna
união parafusada da coluna em cantoneiras L
91
N.º corr. Componente Ponto de controle Intervalos de inspecção em meses
N.º 3 6 12
5.2 Acionamento de transla‐ ver instruções de serviço Acionamento de translação por roda de fricção ■ ■
ção por roda de fricção Força de aperto da roda de fricção ■ ■
DRF 200, RF 125
5.3 Mecanismo de elevação ver instruções de serviço Mecanismo de elevação ■
5.4 Carro coletor de corren‐ ver n.º corr. N.º 4 ■
te
6 Sistema elétrico do carro
6.1 Comando por contato‐ Erosão por queima dos contatos de contatores ■
res
6.2 Interruptor limitador do Distância de actuação (aprox. 25 mm no caso dos interruptores sem contato) ■
movimento de subir
d
6.3 Ligação dos fios na régua Assentamento fixo ■
de bornes
6.4 Peças dadicionais Assentamento fixo de uniões parafusadas ■
7 Sistema elétrico do caminho de rolamento
7.1 Comando por contato‐ Erosão por queima dos contatos de contacores ■
res
7.2 Sensores-atuadores Distância de atuação aprox. 15 a 25 mm ■
7.3 Desligamento de emer‐ através de acionamento diariam.
gência
7.4 Comando das distâncias Translação com 2 carros ■
7.5 Ligação dos fios na régua Assentamento fixo ■
de bornes
8 Alimentação de corrente Traçado do cabo (vincos) ■
por cabo de arrasto, Desgaste do carro porta-cabos ou da sapata deslizante ■
Tubo de ar comprimido
Distância do carro porta-cabos ou da sapata deslizante ■
Dano no cabo ■
Desgaste do tubo de ar comprimido ■
Fixação e esticamento do cabo de guia
9 Construção em aço Parafusos e meios de bloqueio de elementos roscados, corrosão segundo as indicações do fabricante
Tab. 53

8.6 Trabalhos de manutenção

8.6.1 Disposições gerais relativas a trabalhos de manutenção

ADVERTÊNCIA
Execução de trabalhos de manutenção
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Existe o perigo de que componentes soltos caiam.
Por ocasião dos trabalhos de inspeção, observe que devem ser efetuados com toda segurança.
– Antes de começar os trabalhos de manutenção, desligue o interruptor de ligação à rede e proteja-o contra
uma ligação inadvertida ou não autorizada, bloqueando-o com um cadeado.
– Delimite a área onde serão feitos os trabalhos, deixando espaço suficiente.

Os componentes completos pré-montados (suspensão da viga da ponte rolante, suspensão curta) que apresen‐
tarem desgaste terão de ser substituídos na sua totalidade. Essas partes não poderão ser desmontadas e equi‐
padas com elementos individuais novos.

8.6.2 Desmontagem e substituição de segmentos do perfil


● Nas emendas de segmentos do perfil a desmontar, proteja as duas extremidades contra queda (por ex. por meio
de cabos de aço).
● Desaperte os parafusos da emenda dos perfis.
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● Separe as duas partes da emenda. Devido à suspensão articulada, não será preciso desmontá-la.
KBK …-R: A emenda dos trilhos deverá ser separada até as cobrejuntas terem saído dos perfis condutores e es‐
tarem expostas.
92
● Empurre uma extremidade do perfil para o lado, até as extremidades dos perfis ficarem lado a lado.
KBK …-R: Retire as cobrejuntas dos perfis condutores.
● Desaperte agora a união parafusada da segunda emenda.
KBK …-R: Puxe a seção do trilho a desmontar no sentido do trilho para fora das cobrejuntas dos perfis con‐
dutores.
● A montagem realiza-se pela ordem inversa.
Preste igualmente atenção ao capítulo  “Generalidades relativas ao aparafusamento dos segmentos do caminho
de rolamento”, página 40

8.6.3 Suspensões da ponte com meia-lua deslizante, suspensões de caminhos de rolamento

Proteja a viga da ponte rolante contra a queda (por ex. mediante um


cabo)

43213645.eps

Fig. 79

Inspecione na suspensão da viga da ponte rolante a ligação parafuso


com olhal-encaixe da rótula: Assentamento, desgaste, lubrificação
(aprox. 1 cm3 graxa para rolamentos sem resina) e meias-luas desli‐
zantes defeituosas ou em falta.
Nas suspensões de ponte rolante para vigas de ponte rolante dos sis‐
tema KBK Aluline deve-se soltar as presilhas de suspensão do perfil e
passar o olhal para baixo para fins de inspeção.
A porca esférica e/ou a porca com olhal não pode ser solta, nem para
fins de inspecção.
Estas inspeções têm de ser efetuadas também nas suspensões do
caminho de rolamento.
Fig. 80

8.6.4 Instalação elétrica

Na instalação elétrica é necessário verificar se os carros coletores de corrente ou as sapatas deslizantes apre‐
sentam desgaste, bem como se os isoladores, as caixas de bornes e os cabos estão danificados(as). Os cabos
que eventualmente estejam danificados terão de ser substituídos de imediato.

8.6.5 Dispositivos de elevação e acionamentos de translação


A inspeção ao dispositivo de elevação deverá seguir o que está previsto nas instruções de serviço correspon‐
dentes, enquanto que a inspeção aos acionamentos de translação deverá basear-se nas instruções de serviço
Acionamentos de translação por roda de fricção RF 200, DRF 125 e/ou Acionamento de translação E11-E34
DC, ver documentos  Tab. 2, página 7.
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93
8.6.6 Desmontagem de mecanismos de translação e similares de caminhos de rolamento compridos ou fechados

Os mecanismos de translação têm rodas com lubrificação vitalícia. Não


são desmontáveis. No caso de defeitos na chapa do mecanismo de
translação e nas rodas, os mecanismos de translação têm de ser com‐
pletamente substituídos. Todas os pinos podem ser substituídos.
Se não for possível desmontar uma unidade de translação, retirando
uma tampa final, então a desmontagem também poderá ser feita por
uma emenda dos perfid.
● Abra a a emenda dos perfis como descrito em  “Desmontagem e substi‐
tuição de segmentos do perfil”, página 92.
● Puxe a unidade de translação para fora do caminho de rolamento.
● A montagem realiza-se pela ordem inversa.
Fig. 81

8.6.7 KBK ergo


Os seguintes momentos de aperto têm de ser verificados por ocasião da manutenção:

Designação da união parafusada Tamanho Momento de aperto


[Nm]
KBK Aluline A12 / A16 45
Mecanismo de translação - travessa
KBK Aluline A18 / A22 130
Travessa - chapa de reforço 80
Travessa - cantoneira de aço em L para montagem da coluna 80
KBK Aluline A12 / A16 10
Presilhas de suspensão
KBK Aluline A18 / A22 25
Estribo de aperto suspensão 120
Tab. 54

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94
9 Anomalias/falhas

9.1 Indicações de segurança sobre falhas

ADVERTÊNCIA
Eliminação incorreta de falhas
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida. Risco de danos na máquina.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.

PERIGO
Componentes condutores de tensão elétrica
Existe perigo para a integridade física e perigo de vida.
Os trabalhos nos equipamentos elétricos só podem ser realizados por pessoal especializado devidamente
qualificado ( “Definição dos grupos de pessoas”, página 9 ) atendendo às prescrições de segurança pertinen‐
tes.
Antes de começar os trabalhos, desligar a alimentação elétrica. Bloquear os interruptores de ligação à rede ou
seccionadores com um cadeado para excluir a possibilidade de poderem vir a ser acionados por engano ou
por pessoas não autorizadas.

ADVERTÊNCIA
Perigo de queimaduras.
Depois da operação da instalação existe perigo de queimaduras em caso de contato com os motores.
Não toque na carcaça do motor quente. Antes de proceder à eliminação de falhas primeiro é preciso deixar o
motor esfriar.

Comportamento em caso de falhas


1. Em caso de falhas, que representem um perigo iminente para pessoas, bens e/ou para a segurança de fun‐
cionamento, a máquina deverá ser imobilizada de imediato por meio da parada de emergência.
2. Corte a alimentação elétrica da máquina e proteja-a contra uma nova ligação inadvertida.
3. Informe os responsáveis presentes no local de utilização da existência da falha.
4. Peça a pessoal especializado e autorizado para verificar a falha e a respectiva causa e proceder à sua
eliminação.

Comportamento após a eliminação de falhas

ADVERTÊNCIA
Verifique se tudo está montado da forma prevista
Antes de voltar a ligar, assegure-se de que
– A falha e o problema que esteve na sua origem foram eliminados.
– todos os dispositivos de segurança foram montados de acordo com as prescrições pertinentes e que se
encontram em perfeitas condições técnicas, garantido a sua operacionalidade;
– não há pessoas na zona de perigo do equipamento.
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95
10 Desmontagem/descarte

10.1 Desmontagem/descarte
A modularidade do sistema da ponte rolante facilita consideravelmente a montagem e a desmontagem.

ADVERTÊNCIA

Antes de dar início à desmontagem leia as indicações de segurança em  “Indicações de segurança para a
montagem”, página 22 destas instruções de serviço, em particular as que dizem respeito à proteção para que
as segmentos dos perfis desmontados, não caiam.

Para desmontar componentes consulte as indicações em  “Montagem”, página 22 das presentes instruções de
serviço. A desmontagem das restantes partes é realizada pela ordem inversa à da montagem. depois de desmontadas
de acordo com as boas práticas, as partes constituintes terão de ser encaminhadas para centros onde se faça o seu rea‐
proveitamento:
● Resíduos metálicos para a sucata,
● Elementos em plástico para a reciclagem,
● Restantes componentes separados e descartados em função da natureza do seu material.

As normas obrigam que os resíduos de material elécrico e eletrónico, os componentes eletrónicos, os lubri‐
ficantes e outros produtos de serviço sejam tratados como resíduos especiais em centros de reciclagem e trata‐
mento próprios devidamente licenciados.

A legislação em matéria de reciclagem de resíduos em vigor no Brasil tem de ser impreterivelmente


respeitada, com vista a assegurar um tratamento ecológico dos resíduos. Para mais informações sobre esta ma‐
téria, entre em contacto com as entidades competentes no local.

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96
11 Peças sobressalentes

11.1 Disposições gerais relativas a peças sobressalentes


Na encomenda de peças individuais e/ou sobressalentes KBK consulte o nosso documento “Sistema modular de
ponte rolante KBK Aluline”  Tab. 2, página 7. Facilite-nos uma entrega rápida indicando os seguintes números
ao fazer a encomenda:
● o nosso número de encomenda para a entrega da ponte rolante e
● o n.º de pedido da peça individual / sobressalente.
Listas de peças individuais destinadas a carros empilhadores, carros monoviga, dispositivos de desengate ver as
instruções de serviço especiais.

11.2 Visão geral

Fig. 82

Pos. Designação ø d [mm] K [mm] N.º de encomen‐


da
Mecanismo de translação
Chassis articulado
16 31 851 305 44
Presilha de suspensão em V
Fixação do chassis do carro no teto
Espaçador ponte rolante de duas vigas
16 41 851 306 44
Redundância mecanismo de translação simples
Aluline
Travessa apta para segmentos curvilíneos 20 44 851 317 44
A12 / A16
Pára-choques com elementos de montagem
Espaçador 20 54 851 318 44
Chassis do carro
16 41 851 306 44
Eclissa, mecanismo de translação simples
20 44 851 317 44
Mecanismo de translação trator 130 / 270 20 44 851 317 44

Trava de pinos Mecanismo de translação


1 BoClip, Chassis articulado
utilizado em: Presilha de suspensão em V
20 44 851 317 44
Eclissa, mecanismo de translação simples
Espaçador ponte rolante de duas vigas
Barra de acoplamento 270
Barra de acoplamento 130
Aluline Pára-choques com elementos de montagem
A18 / A22 Espaçador 20 54 851 318 44
Chassis do carro
Redundância mecanismo de translação simples
Travessa 220 ergo 20 64 851 319 44
Placa de encosto ergo
20 97 851 320 44
Balancim RF 125
20 44 851 317 44
Mecanismo de translação trator 130 / 270
20 64 851 319 44
211 259 44/220514

Meia-lua deslizante para barra de rótula, 25 Aluline A12 / A16 980 815 44
2 (não para suspensão da ponte rolante, suspensão curta; substituir sempre na totalidade, porque já vem pré-
-montado de fábrica) Aluline A18 / A22 851 394 44

Tab. 55
97
Salvo modificações

Reprodução: Unicamente com autorização expressa da Terem Latin America .

Terex Latin America


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