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Instruções de serviço e montagem Nº de ident.
do redutor HGL Edição
Dados técnicos
Dados técnicos gerais
Pesos
Áreas de medição do nível de pressão sonora
Indicações gerais
Introdução
Direitos de autor
Indicação de segurança
Utilização apropriada
Obrigações básicas
Protecção do meio ambiente
Indicações de advertência e símbolos destas BA
Riscos especiais
Transporte e armazenamento
Âmbito do fornecimento
Transporte
Conservação padrão
Descrição técnica
Descrição geral
Carcaça
Partes com dentes
Lubrificação
Apoios
Vedações dos eixos
Anéis de vedação de eixo radiais
Montagem
Indicações gerais de montagem
-
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Colocar em serviço
Medidas antes da colocação em serviço
Desconservação
Abastecer com lubrificante
Quantidades de óleo
Colocação em serviço
Retirar de serviço
Conservação interna em longos períodos de paralisação
Conservação interna com óleo de transmissão
Conservação interna com conservante
Efectuar a conservação interna
Conservação externa
Efectuar a conservação externa
Operação
Dados gerais de operação
Manutenção e reparação
Dados gerais de manutenção
Descrição dos trabalhos de manutenção e reparação
Examinar o teor de água no óleo
Efectuar a troca do óleo
Limpar o bujão de purga de ar
Limpeza da transmissão
Abastecer com óleo
Controlar o assento firme de todos parafusos de fixação
Exame visual da transmissão
Lubrificantes
Qualidade requerida
Tipos de óleo
Troca do óleo
1. Dados técnicos
A etiqueta de tipo da transmissão contém os dados técnicos mais importantes. Estes dados definem os limites
de utilização de acordo com os fins previstos.
p.ex:
HGL – 11 – M – 4 – K – C – 100 – 00
Dados sobre pesos e áreas de medição do nível de pressão sonora dos diversos tipos de transmissões
encontram-se no ponto 1.1.1 e 1.1.2.
1.1.1 Pesos
HGL-..-H-3-.... 380 440 605 690 955 1100 1535 1820 2400 2860
HGL-..-M-3-.... 370 430 595 675 890 1035 1475 1750 2270 2710
HGL-..-H-4-.... 385 445 615 700 975 1120 1565 1850 2445 2910
HGL-..-M-4-.... 375 435 605 685 910 1055 1505 1780 2315 2760
Indicação: Todos os dados sobre peso são para transmissões sem abastecimento de óleo e acessórios.
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A medição é efectuada segundo DIN 45635, parte 1 e parte 23, de acordo com o método de intensidade de
som.
O local de trabalho dos operadores é definido como local nas áreas de medição, que circunda a transmissão
em 1 metro de distância, onde se encontram as pessoas.
O nível de pressão sonora é aplicável a uma engrenagem quente com rotação de accionamento n1 e potência
de accionamento P1. No caso de múltiplos dados, é válida a rotação e potência mais altas.
Se não for possível obter condições de medição claras, a medição efectuada na bancada de ensaios será
considerada válida.
2. Indicações gerais
2.1 Introdução
As presentes instruções de serviço fazem parte do fornecimento da engrenagem / grua e devem ser
guardadas sempre junto da instalação.
A engrenagem deve ser utilizada somente no âmbito das condições estabelecidas no contrato de prestações
e fornecimento. Condições de serviço divergentes requerem uma alteração contratual.
A transmissão descrita aqui corresponde ao nível técnico mais moderno na época da impressão destas BA.
Estas IS não podem ser nem distribuídas, completas ou parcialmente, nem colocadas à disposição de
concorrentes ou terceiros, sem a nossa expressa autorização.
D-58286 Wetter
Tel.: 02335 / 92 - 0
Fax: 02335 / 92 - 7676
3. Indicação de segurança
S A transmissão é fabricada de acordo com as mais novas técnicas e é fornecida de forma segura para o
trabalho. Alterações não-autorizadas, que prejudiquem a segurança operacional, não são permitidas.
S O responsável deverá garantir que as pessoas encarregadas da montagem, operação, manutenção bem
como reparos tenham lido e entendido estas instruções de serviço e observem as mesmas nos seguintes
pontos para:
S A transmissão deverá ser operada, reparada e sofrer manutenção apenas por meio de pessoal autorizado
e treinado.
Para esse efeito, a entidade exploradora deverá encarregar o pessoal.
S O agregado de accionamento deverá ser paralisado imediatamente se forem localizadas alterações durante
a operação da transmissão, como p.ex. aumento da temperatura de serviço ou ruídos anormais no sistema.
S Avisos fixados na engrenagem, como por exemplo a placa de características, têm que ser cumpridos,
devendo estar isentos de tinta e sujidade. As placas faltantes devem ser substituídas.
S A montagem e/ou a utilização de peças de reposição ou acessórios não liberados e quaisquer remodelações
e modificações arbitrárias não são permitidas por motivos de segurança e excluem a responsabilização da
Demag por danos daí resultantes.
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Este símbolo indica medidas de segurança que devem ser observadas obrigatoriamente
Atenção! para evitar danos na transmissão.
Indicação: Esta nota indica informações sobre o comando que devem ser especialmente
observadas.
3.5 Riscos especiais
Conforme as condições operacionais, a engrenagem pode apresentar elevadas
temperaturas superficiais.
Risco de queimaduras!
S Durante a troca do óleo existe o perigo de queimaduras causadas por óleo quente que sair.
4. Transporte e armazenamento
HGL-..-H-.... HGL-..-M-....
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No caso de unidades de accionamento com componentes montados na transmissão, tais como motor de
accionamento, acoplamento montado, etc., podem tornar necessário mais um ponto de levantamento em
razão do deslocamento do centro de gravidade.
500004-12-2
com motor
A transmissão é dotada de uma conservação interna, as pontas livres do eixo estão pintadas. As superfícies
de junção devem ser limpas antes do processo de junção.
A pintura externa é resistente contra ácidos e alcalis diluídos, óleos e solventes. A mesma é resistente contra
água salgada, é tropicalizada e suporta temperaturas de até 140 °C.
5. Descrição técnica
A transmissão são fornecida como transmissão de engrenagem de dentes rectos de três ou quatro estágios.
A mesma é apropriada para a montagem horizontal.
São possíveis diferentes ordens de eixos (modelos e ordens de direcção de rotação), que são apresentadas
em seguida esquematicamente como eixos completos.
Modelo
Tipo
A B C D E F G H I
HGL-..-..-3-....
HGL-..-..-4-....
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As transmissões destacam-se pelo seu baixo nível de ruído, alcançado em razão das engrenagens dentes
rectos com alto grau de cobertura e carcaça com amortecimento de ruídos.
A boa relação de temperatura da transmissão é alcançada pelo seu bom grau de eficiência, pela grande
superfície de sua carcaça.
Indicação: As transmissões não devem ser submetidas, caso não tenha sido disposto de outra forma
no contacto, à efeitos nocivos, como p.ex. produtos químicos, ambientes com alto grau de
sujeira no ar, temperaturas ambientes fora do campo de -20 ... +50 °C.
MDE-1
2 3 1 11 3 9 4 12 6 7 5 14 5
15 10 13 8
HGL-..-H-....
MDE-2
2 3 1 11 3 9 4 12 6 7 5 14 5
15 8
HGL-..-M-....
Modelo saída
500005-12-3
5.2 Carcaça
A carcaça é bipartida e feita de ferro fundido. É fabricada à prova de torção possuindo proporções excelentes
de ruído e temperatura.
Estão presentes uma vareta de medição de óleo para o controle do nível do óleo, um bujão roscado de
drenagem de óleo para a troca do óleo e um bujão de purga de ar para ventilação e purga do ar da transmissão.
Indicações coloridas para purga do ar, enchimento de óleo, nível de óleo e drenagem do óleo:
As peças com dentes da transmissão são temperadas. Os dentes da engrenagem rectos são rectificados.
Através da alta qualidade dos dentes, o nível de ruído da transmissão é minimizado e se garante assim um
funcionamento seguro.
As rodas dentadas são ligadas aos eixos por meio de prensamento e chavetas.
5.4 Lubrificação
As endentações e mancais são alimentados com óleo mediante lubrificação por salpico, através das rodas
dentadas. Dessa forma as transmissões requerem uma manutenção especialmente reduzida.
Para a verificação do nível de óleo ver secções 7. e 10.
5.5 Apoios
Evita-se que o óleo saia da transmissão ou que entrem impurezas na mesma, conforme o caso, através de
anéis de vedação de eixo radiais ou juntas de vedação Taconite.
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6. Montagem
S Embutir os elementos de entrada e saída (p.ex. peças do acoplamento) nos eixos e bloqueá-los.
Se os mesmos devem ser montados à quente, então verificar as temperaturas requeridas para embutir nos
desenhos de medidas da documentação do acoplamento.
O aquecimento poderá ser efectuado por meio de maçarico ou no forno, de forma indutiva, caso não seja
prescrito outro processo.
Proteger-se contra queimaduras causadas por peças quentes.
Os componentes devem ser montados rapidamente e até ao ponto requerido no desenho dimensional do
respectivo contrato.
Embutir o acoplamento com auxílio de um dispositivo de embutir. O embutimento
Atenção! através de pancadas e golpes não é permitido, pois dessa forma poderão ser
danificadas as engrenagens, rolamentos de rolos, anéis de segurança e similares.
Indicação: Transmissões que requeiram um dispositivo de levantamento em razão de seu peso, devem
ser presas da forma descrita no capítulo 4. ”Transporte e armazenamento”. No caso de
peças montadas em anexo, deve-se prever eventualmente pontos de fixação adicionais.
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Para um alinhamento prévio da transmissão na direcção horizontal, pode-se utilizar as superfícies trabalhadas
na parte superior da carcaça.
Transmissões dos tamanhos 13 até 14 são dotadas de roscas de alinhamento nos pés da carcaça, para uma
maior facilidade de alinhamento.
500006-12-1
1 1
2 2
O alinhamento de precisão final deverá ser efectuado exactamente em relação aos agregados no lado de
accionamento e de saída, por meio dos eixos, com ajuda de
S réguas
S nível de bolha
S calibrador
Indicação: A vida útil dos eixos, rolamentos e acoplamentos depende em grande parte da exactidão do
alinhamento dos eixos. Por este motivo, tem de se tentar obter sempre um alinhamento zero.
Para isso deve-se, p.ex. verificar também as exigências dos acoplamentos nas instruções
de serviço especiais.
6.2 Transmissão de encaixe com eixo oco e perfil de cubo dentado segundo DIN 5480
6.2.1 Montagem
S Controle do eixo oco e do eixo da máquina, verificar se o assento, dentes ou cantos estão danificados.
Eventualmente rectificar as peças com uma ferramenta apropriada e limpar novamente.
Para evitar grimpamento nas superfícies de contacto, aplicar um meio lubrificante apropriado, p.ex. massa
lubrificante H 443 HD88, fabricante Calypsol.
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6.2.1.1 Embutir
S Embutir a transmissão através da porca e pinhão roscado. O escoramento é efectuado sobre o eixo oco.
Nesta oportunidade o eixo oco deverá estar alinhado com o eixo da máquina, de forma
Atenção! que não exista perigo de emperramento. Ao embutir deve-se prestar atenção à
posição correcta dos dentes entre o eixo da máquina e o eixo oco. A posição correcta
dos dentes pode ser localizada ao girar o eixo de accionamento ou oscilar levemente
a transmissão ao redor do eixo oco.
500006-10-6
3
7
1
fig. 1
Ao invés da porca e pinhão roscado mostrados, pode-se também utilizar p.ex. um aparelho elevador
hidráulico (Lucas).
Conforme o modelo, bloquear o eixo oco axialmente no eixo da máquina (p. ex. anel de segurança, disco final,
parafuso de ajuste, etc.).
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6.2.2 Desmontagem
S Remover o bloqueio axial do eixo oco.
S A extracção da transmissão do eixo da máquina pode ser efectuada no local (se possível) através de
parafusos extractores colocados em um disco final (ver figura 3), em um pinhão roscado central (ver figura 2)
ou, preferencialmente, através de um aparelho de elevação hidráulico (Lucas).
MDE-3
3
1
5
4
2
6
fig. 2
4
2
fig. 3
Caso não se escorar apenas no eixo oco como mostrado na figura 2 e sim
Atenção! adicionalmente também na carcaça, então as forças de extracção indicadas na tabela
em seguida não poderão ser ultrapassadas.
5 33000 10 82000
6 37500 11 97200
7 50000 12 113600
8 56000 13 140000
9 65000 14 160000
Tabela 6.1: Forças de extracção máx.
Se estes valores forem ultrapassados, isto poderá levar a danos no mancal do eixo
Atenção! oco ou outros componentes da transmissão. Em todos casos deve-se controlar o
mancal do eixo oco antes de colocar novamente a transmissão no eixo da máquina,
em relação a danos.
Indicação: Ao se utilizar parafusos de extracção ou pinhão roscado deve-se arredondar e lubrificar bem
neste ponto o fim da rosca que pressiona contra a máquina, para evitar risco de erosão.
6.3 Montagem do suporte de binário para carcaça da transmissão
Nos tipos HGL-..-H-.... e HGL-..-M-.... existem dois furos no lado de accionamento, para a montagem de
suportes de binário.
500006-12-2
1
”X” X X
1 Lado de saída
Os suportes de binário deverá ser efectuado de acordo com o binário de retrocesso e as forças gravitacionais.
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7. Colocar em serviço
500007-12-1
1 5 2 3 1 5 2 3
4 4
HGL-..-H-.... HGL-..-M-....
Indicação: O óleo dos diversos fabricantes de lubrificantes a utilizar consta da tabela de lubrificantes
da secção 10.3.
Dados tais como tipos de óleo, viscosidade do óleo e quantidade de óleo requerida podem
ser vistas na plaqueta de tipo da transmissão.
A quantidade de óleo indicada na placa de características deve ser considerada um valor
de referência. Determinante para a quantidade de óleo que deve ser abastecido são as
marcações na vareta de medição do óleo.
S Controlar o nível do óleo na carcaça da transmissão com a vareta de medição do óleo.
Indicação: O nível do óleo deverá estar na marcação superior da vareta de medição do óleo.
Óleo que porventura escorrer deverá ser imediatamente eliminado através de um
aglutinante de óleo.
S Colocar a tampa de inspecção com a junta de vedação novamente na carcaça e aparafusar e apertar os
parafusos de fixação (ver ponto 10.2.6).
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Tabela 7.1: Valores de referência para as quantidades de óleo necessárias na montagem horizontal
da transmissão
7.2 Colocação em serviço
S Controlar o nível de óleo da transmissão por meio da vareta de medição do óleo.
MDE-5
1 1
A marca superior da vareta de medição do óleo B marca inferior da vareta de medição do óleo
Em períodos de armazenamento superiores a 36 meses deve-se entrar em contacto antes com a Demag.
Tabela 7.3: Medidas de conservação ao empregar óleo sintético à base de PG
1) Tropicalizado, resistente à água salgada, temperatura ambiente até no –20 bis +50_C
7.3.1.3 Efectuar a conservação interna
S Colocar a transmissão fora de serviço e drenar o óleo como descrito no capítulo 10. ”Manutenção e
reparação”).
S Abastecer com meio conservante de acordo com a tabela 7.2 e 7.3 até a marcação superior da vareta de
medição de óleo, através do furo de purga de ar ou através da tampa de inspecção.
S Fechar novamente o furo de purga de ar ou a tampa de inspecção.
S Colocar a transmissão brevemente em serviço sem carga.
S Desaparafusar o bujão de drenagem de óleo e drenar o meio conservante em um recipiente apropriado e
eliminar de forma apropriada.
Existe o perigo de queimaduras causadas pelo meio conservante drenado.
Meio Espessura
Período Comentários
conservante da camada
Tabela 7.4: Conservação externa das pontas dos eixos e outras partes não pintadas.
7.3.2.1 Efectuar a conservação externa
S Limpar as superfícies.
S Aplicar massa lubrificante nos anéis de vedação do eixo para proteger os lábios de vedação contra o meio
conservante.
S Aplicar o conservante.
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8. Operação
Indicação: Avarias ocorridas durante o período de garantia que tornem necessário reparar a
engrenagem devem ser eliminadas apenas pelo serviço pós-venda da Demag ou pelo
serviço pós-venda contratado pela Demag.
Nós recomendamos aos nossos clientes, também após o encerramento da garantia, entrar
em contacto com a nosso serviço de assistência pós-venda no caso de defeitos que
surgirem cuja causa não seja possível de localizar claramente.
A montagem e/ou a utilização de peças de reposição ou acessórios não liberados e
Atenção! quaisquer remodelações e modificações arbitrárias não são permitidas por motivos
de segurança e excluem a responsabilização da Demag por danos daí resultantes.
Ruídos fortes na área da Fixação da transmissão está solta Apertar os parafusos / porcas ao binário
fixação da transmissão prescrito.
Ver secção 10.2.6
Substituir os parafusos / porcas
defeituosos.
Temperatura aumentada nos Nível do óleo insuficiente na Controlar o nível de óleo com
pontos dos mancais carcaça da transmissão temperatura ambiente,
se necessário, completar com óleo
Água no óleo Óleo com espuma no cárter de Examinar o estado do óleo através de
lubrificante teste no tubo de ensaio. Mandar analisar
o óleo em um laboratório.
Controlar o teor de água no óleo após aprox. 400 horas de serviço, ver ponto 10.2.1
no mínimo uma vez por ano
Primeira troca de óleo após a após aprox. 400 horas de serviço ver ponto 10.2.2
colocação em serviço
Limpar carcaça da transmissão depois de cada troca de óleo ver ponto 10.2.4
Controlar os parafusos de fixação quanto depois de cada troca de óleo ver ponto 10.2.6
ao seu assento firme
Efectuar um controle visual completo da aprox. 2 anos junto com a troca ver ponto 10.2.7
transmissão de óleo seguinte
Ao trocar o óleo a carcaça deverá ser lavada da mesma forma com óleo para eliminar lama de óleo, limalhas
e outros restos de óleo. Para isso deve-se utilizar o mesmo tipo de óleo que irá ser utilizado na transmissão.
Óleos de alta viscosidade deverão primeiro ser aquecidos. Apenas depois que todos resíduos tenham sido
eliminados é que pode-se abastecer com o novo óleo.
Indicação: A troca do óleo deverá ser feita logo após a colocação fora de serviço da transmissão,
enquanto o óleo ainda estiver quente.
S Colocar a transmissão fora de serviço ao desligar o agregado de accionamento.
Bloquear o agregado de accionamento contra ligação acidental.
Colocar uma placa informativa no local de ligação.
500007-12-1
1 5 2 3 1 5 2 3
4 4
HGL-..-H-.... HGL-..-M-....
O bujão de purga de ar deverá ser limpado após a deposição de uma camada de pó (no mínimo cada 3 meses).
Para isso deve-se desaparafusar o mesmo, lavar com gasolina de limpeza ou detergente equivalente e
secado com um trapo ou ar comprimido.
Atenção! A limpeza da transmissão com aparelhos de limpeza de alta pressão não é permitida.
S Afrouxar os parafusos de fixação da tampa de inspecção e retirar a tampa (inclusive a junta de vedação)
da carcaça. A junta de vedação será necessária novamente.
Indicação: Só se pode utilizar o mesmo tipo de óleo utilizado anteriormente (ver também ponto 10.2.2).
Dados tais como tipos de óleo, viscosidade do óleo e quantidade de óleo requerida podem
ser vistas na plaqueta de tipo da transmissão.
Indicação: O nível do óleo deverá estar na marcação superior da vareta de medição do óleo.
S Colocar a tampa de inspecção com a junta de vedação novamente na carcaça e aparafusar e apertar os
parafusos de fixação (ver ponto 10.2.6).
S Controlar todos os parafusos de fixação com uma chave dinamométrica quanto ao seu assento firme.
Binário de aperto
Tamanho da rosca Classe de rigidez
(com µ = 0.20)
M 20 8.8 500 Nm
M 24 8.8 870 Nm
M 30 8.8 1750 Nm
M 36 8.8 3050 Nm
M 42 8.8 4950 Nm
Tabela 10.2: Binários de aperto
Indicação: Parafusos que se tornarem imprestáveis devem ser substituídos por novos da mesma
classe de rigidez e modelo.
10.3 Lubrificantes
Determinante para a selecção do óleo é a viscosidade do óleo indicada na plaqueta de tipo (classe VG). A
classe de viscosidade é válida para as condições de serviço constantes no contrato.
Os óleos indicados no ponto 10.3.3 da tabela representam uma selecção dos óleos lubrificantes
recomendados. Estes óleos preenchem os requisitos obrigatoriamente prescritos.
Apenas os óleo CLP que contém substâncias para aumento da protecção anti-corrosiva e resistência ao
envelhecimento bem como redução de desgaste no gripamento segundo DIN 51517-3. A resistência ao
desgaste deverá ser 12 ou maior que 12 no test FZG A/8,3/90.
S alta capacidade de resistência à mancha cinza, de estágio 10 ou acima de 10 segundo o teste de mancha cinza
FVA 54
S compatibilidade com as juntas de vedação de elastómero dos anéis de vedação dos eixos
Segundo informações do fabricante, os seguintes óleos de transmissão listados abaixo são fabricados e/ou
fornecidos no mundo inteiro com a qualidade acima mencionada. (excepções: observar as notas de rodapé
na tabela A).
Indicação: A utilização de óleos de trasmissão que não correspondam à qualidade requerida pela
Flender, poderá cancelar nossa garantia. Realçamos ainda que cada fabricante ou
fornecedor do óleo é responsável pela qualidade de seu produto.
Determinante para a selecção do óleo é classe de viscosidade do óleo sempre indicada na plaqueta de
potência da transmissão. Ao se utilizar uma outra viscosidade ou mesmo um outro óleo de transmissão além
dos aqui recomendados, o proprietário assume a responsabilidade sobre a qualificação do lubrificante. Para
minimizar o risco técnico em tais casos, recomendamos a utilização de um óleo CLP de qualidade indicada
acima, que deverá ser confirmado pelo fabricante do óleo.
S óleos minerais
Os óleos sintéticos tem um campo de utilização térmico maior bem como um índice de viscosidade maior em
relação aos óleos minerais; ou seja: uma linha de viscosidade temperatura mais plana.
Valores de referência para o campo de utilizaçao térmico:
Indicação: As temperaturas de utilizaçao superior e inferior (ponto de inflamação, pourpoint) dos óleos
de trasmissão individuais podem divergir bastante dos valores indicados. Estes dados e
características dos óleos bem como dados suplementares podem ser vistos nas folhas de
dados do fabricante do óleo.
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Os seguintes períodos de utilização contínuos com uma temperatura média do óleo de 80 °C na transmissão
sem maiores alterações da qualidade do óleo são indicados pelos fabricantes de óleo como valores mínimos:
Os períodos de utilização contínuos reais podem ser maiores, porém podem também ser menores em
temperaturas acima de 80 °C. Aqui a regra válida é: um aumento de temperatura de apox. 10 °C diminui a vida
útil pela metade.
O grau de pureza do óleo influencia a segurança de serviço e a vida útil do óleo e da transmissão. Deve-se
sempre observar que o óleo da transmissão esteja sempre limpo.
No caso de troca do óleo, os restos na trasmissão devem ser mantidos o mais baixo possível. Pequenos restos
de óleo geralmente não causam problemas. Óleos de transmissão de diferentes tipos e fabricantes não podem
ser misturados entre si.A compatibilidade do óleo novo para com os restos do antigo deverá ser confirmada
pelo fabricante do óleo. Na mudança de óleo de poliglicóis para outro tipo de óleo de transmissão ou vice-versa,
a transmissão deverá ser bem lavada com o novo óleo. Os restos do óleo usado devem ser eliminados
completamente da transmissão.
Os óleos de transmissão não podem ser nunca misturados com outras substâncias.
Atenção! Não são permitidas lavagens com petróleo ou outros meios de limpeza pois sempre
permenecem, nestes casos, restos na transmissão.
A32 VG 680
Óleos
sintéticos A33 VG 460
A32 VG 680
Óleos
sintéticos A33 VG 460
A22 VG 680
3) TUNGEAR é liberado para o Brasil sob a denominação GEAROIL em VG 220, 320, 480 e 680. Representante:TRIBOTECHNICA Lubrificantes Sinteticos Sao Paulo.
TUNGEAR é liberado para a Índia sob a denominação Mox-Active Gear oil em VG 220, 320 e 480. Representante: OKS Speciality Lubricants Bombay.
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Uma estoque de peças de reposição e de desgaste mais importantes no local da instalação assegura a
contínua prontidão para operação da transmissão. Mediante solicitação, teremos todo o prazer em
recomendar-lhes peças de reposição.
Para encomendas de peças de reposição, favor utilizar a lista de aparelhos (ver ponto 11.3 e 11.4).
Apenas as peças de reposição originais fornecidas por nós estão cobertas pela garantia.
D-58286 Wetter
Tel.: 02335 / 92 - 0
Fax: 02335 / 92 - 7676
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302
150 132 100 400 451 402 351 200 232 250
100 133 151 551 102 451 400 351 402 233 251
101
100
302
150
132 500 550 450 502 300 350 200 232 250