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03.019
PROJETO DE LINHAS A~REAS DE TRANSMISSÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA
NBR 5422
Procedimento FEV/1985
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas e/ou documentos complementares
3 Definições
4 Parâmetros meteorológicos e correções
5 Cabos condutores e cabos pára-raios
6 Isoladores e ferragens
7 Suportes e fundações
8 Esforços mecân icos
9 Aterramento
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
10 Distâncias de segurança
11 Travessias
12 Faixas de segurança
13 Limpeza de faixa
14 Aproximação de aeroportos e sinalização
ANEXO A - Figuras
ANEXO B - Medição e tratamento de dados de temperatura ambiente
ANEXO C - Recomendações para obtenção e tratamento de dados de vent~
OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as cond i ções bás iCas para o projeto de 1 inhas de - aereas
transmissão de energia elétrica com tensão máxima, valor eficaz fase-fase, acima
de 38 kV e não superior a 800 kV, de modo a garantir níveis mínimos de segurança
e 1 imitar perturbações em instalações próximas.
1.2 Para simpl ificar a redação, onde não houver possibil idade de dGvida, as 1 i-
nhas aereas de transmissão de energia elétrica serão abreviamente designadas por
1 i nhas.
1.3 Esta Norma apl ica-se também a projetos de reisolamento e/ou de reforma de
1 inhas aéreas de transmissão.
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1.5 As prescrições desta Norma nao são válidas para os projetos de:
a) redes de distribuição urbana e rura I;
b) linhas de transmissão com condutores isolados;
c) I i nhas de contato pa ra tração elétrica;
d) I i nhas de telecominucação.
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NBR 5909 - Cordoalhas de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos
mensageiros e usos similares - Especificaç~o
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3 DEFINiÇÕES
Para os-efeitos desta Norma sao adotadas as definições 3.1 a 3.7 e comp1ement~
das pelos termos t~cnicos das NBR 5456, NBR 5464, NBR 5472, N~~15471, NBR 5460,
NBR 6547,e NBR 6548.
Distância entre os pontos com tangente.horizonta1 das caten~rias dos vãos adj~
centes ao suporte.
3.3 Reisolamento
Conjunto das modrficações necess~rias para permitir que a linha possa opera r,
continuamente, em tensão superior à de seu projeto original.
3.4 Reforma
Construç~o e/ou substituição, em car~ter permanente, de trechos e/ou compone.!:!.
tes da linha, com a finalidade de restabelecer, manter ou melhorar as condições
de operação da instalação. Os serviços ordin~rios de manutenção não s~o conside
rados como reforma.
3. 7 SÍ-mbo los
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4. 1 'Temperatura média
Valor médio da distribuição das temperaturas com taxa de amostragem hurária (Fi
gura 23 do Anexo A).
Valor considerado como média das temperaturas mínimas diirias e suposto coinci
dente com a ocorrência da velocidade do vento de projeto (Figura 27 do Anexo A).
dos resultados.
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4. 8. 1 CorY'e~?ão de rugosidade
Quatro categorias de terreno são aqui definidas com seus respectivos coeficintes
de rugosldade (K l, podendo ainda, a partir dos valores da Tabela 1, ser obti
r
dos, por interpola~ão, outros coeficientes para rugosidades intermediárias.
Categoria
Coeficiente de
do Características do terreno rugosidade
terreno K
r
Vastas extensões de água; areas pla:-
A nas costeiras; desertos planos 1,08
sentadas na Tabela 1.
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R.n[-R,n
! ,.
Onde:
/FIGURA 1
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- - -------
Kd 1,9
\
1,8
1'\
1,7 I\. Coteg or i O do
\ terreno
1,6 '\
I' I\.C
" r\
" "'
1,5
1\
C 1\
1,4
f'... "", Í\.
"\
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~
-.........
........
1,3
I"- r--.. ~
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1,2
.......... A ~
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"- " "
1, 1
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~ r-.~
~~
1,0
~: ~
0,9 ~ r--.... r-A8
~ C
0,8 ~D
2 ia 20 30 2 5 10 1h
~-------'vr--------~' ~----""'V.--_--,I
Segundos Minutos
4. 8. 4 Correç!ão de a Ztu:r>a
V =V . (_H_) 1/ n
H 10 10
Onde:
V velocidade de vento a 10 m de altura
10
VH = velocidade de vento a altura H
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Categoria n
do
terreno t = 2 seg t = 30 seg
-
A 13 12
B 12 11
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C 10 9,5
D 8,5 8
5.1 Geral
5.1.1 Os cabos devem atender as prescrições das NBR 5111, NBR 5159, NBB 5349,
NBR 7270, NBR 7271, NBR 5118, NBR 6756, NBR 7430, NBR 5908, NBR 5909 e' NBR 8449.
5.2.2 A temperatura máxima dos condutores deve ser determinada a partir das con
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5.2.2.1 Devem ser verificadas ainda outras condições nas quais, com base nos da
dos disponíveis, seja possível a ocorrencia de temperaturas mais elevadas.
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5.2.2.3 Na falta dos dados acima mencionados, recomenda-se a uti lização simultâ
nea dos seguintes valores:
5.3.2 No cálculo da flecha máxima dos cabos deve ser considerado o alongamento
devido ã fluência dos mesmos num período mínimo de 10 anos.
5.4.1 As cargas nos cabos decorrem de seu peso pr6prio, da pressão de vento ho
rizontal, uniformemente distribuída ao longo do vão e da componente hor i zonta 1
da tração axial.
5.4.2 A pressão do vento sobre a area projetada dos cabos deve ser calculada
utilizando o m~todo apresentado em 8.2.2.
5.4.3.2 Na condição de trabalho de maior duração, caso não tenham sido adotadas
medidas de proteção contra os efeitos da vibração, recomenda-se limitar o esfor
ço de tração nos cabos aos valores máximos indicados na Tabela 3.
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TABELA 3 - Cargas máximas recomendadas para cabos na condição de trabalho de maior duração,
sem dispositivos de proteção contra vibração
Aço .'. AR 16
Aço EAR 14
Aço-cobre 14
Aço-alumínio 14
CA 21
CAA 20
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CAL 18
CALA 16
CAA-EF 16
5.4.4 Para maior proteção dos cabos contra danos devidos à vibração eólica, de
ve ser prevista a uti lização de dispositivos especiais ou amortecedores de vi
bração, principalmente nos cisos de grandes vãos situados em regi~es planas,
traves~iasde grandes rios e de lagos, ou ainda quando as características dos
ventos locais, aliadas à tensão mecânica e diâmetro do cabo, favorecerem a ocor
r~ncia-de vibração eól ica.
6 ISOLADORES E FERRAGENS
6.3 Os isoladores para cadeias e seus acessórios não devem ser submetidos a um
esforço de tração superior a 49% da: cargarinominal de r.uptura para cargas de du
ração prolongada, a 50% para cargas de montagem ou de manutenção e a 60% para
cargas de curta duração.
7 SUPORTES I: FUNDAÇÕES
Os suportes e suas fundaç~es devem atender às prescriç~es das NBR 6134,NBR 6229,
NBR 6231, NBR 6232, NBR 6124, NBR 6118 e NBR 6122.
7. 1 Cargas de projeto
são as seguintes as cargas de projeto a serem consideradas:
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7.1.1 o vento deve ser considerado atuando na direção que resultar na condição
mais severa de carregamento. O vento é considerado agindo horizontalmente.
7.1.2 Todas as cargas devem ser consideradas atuando ~obre o suporte nos po~
tos reais de aplicação. Entretanto, podem ser feitas simplificaç~es, desde que
conservadoras, com relação ~s cargas indicadas em b) e d) de 7.1.
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7. 3 Fundaçô'es
7.3.1 Os suportes devem ser fixados ao solo de maneira a garantir sua estabi l~
-se:
a) no cálculo da estabilidade da fundação, considerar a redução de peso
da fundação e do solo, devida ~ sub-pressão hidrostática, na condição
mais desfavorável do nível do lençol;
b) no cálculo das tens~es de compressão no terreno, considerar o I:ençol
dfágua situado no nível da base da fundação.
8 ESFORÇOS MECÂNICOS
• NBR 5422/1985 13
Onde:
Onde:
a) perTodo de integraç~o:
- adoção de 2 segundos para a açao do vento nos suportes e nas ca
deias de isoladones;
- adoção de 30 segundos para a açãe do vento nos cabos, podendo ser
adotados outros valores a critério da proprietária da linha;
b) altura de atuação - vet 8.2.2.3, 8.2.3.1 e 8.2.4;
c) período de retorno - adoção do valor mín'i'mo de 50 anos para as car
gas de vento utilizadas no dimensionamento mec~nico dos suportes.
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Z 2
A q . C • a . d . -2 • sen e (N)
c o xc
Onde:
qo = pressão dinâmica de referência (seção 8.2.1)
C
xc
= coeficiente de arrasto, igual a 1,0
a = fator de efetividade, adimensional, conforme 8.2.2.1
d = diâmetro do cabo, em metros
Z = comprimento de vão considerado, em metros
0
e ângulo de incidência do vento (~ 90 ) em relação à direção do vão.
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Categor ia do
terreno
~9r----~~~=-------~------~~~~~--------~------~
ort)'"
VI 0,8
..
o
o
Q.
·0
'O
'0 0,7
>
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Onde:
qo press~o din~mica de referincia (seç~o 8.2.1)
CXI. = coeficiente de arrasto, igual a 1,2
s.I = área de cadeia de isoladores, projetada ortogonalmente sobre um plano
• 1 , em m2 .
vertlca
8.2.3.1 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do centro ,de
gravidade da cadeia de isoladores.
2
q (1 + 0,2 sen 28) (N)
o
Onde:
pressao din~mita de referiQcia ~seção 8.2.1)
ângulo delncidincia do vento, ,cooforl]e,6igura 3
= área 1,Iquida total de uma.fac~'PÍojetada ortogonalmente sobre
plano vertical sLtuado na direç~o das faces 1 e 2~ respectiv~
2
mente, em m
CxTl,CxT2 = coeficiente de arrasto próprio das faces·1 e 2, para um vento
perpendicular a cada face, tomado conforme Figura 4, que já le
va em conta as faces a sotavento e à barlavento.
qo . CxTC .• d . ~ . sen 3 y ( N)
Onde:
qo pressao din~mica de referincia (seç~o 8.2.1)
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Onde:
P massa específica do ar tseção 8.2.1) (kg/m 3 )
-5 m2 Is a 150 e)
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~I
C·
Q)
~I
u r-----~------~
.f
- - . -----. ----711-
,/
Face 2
4,0
1. Painéis compostos
de cantoneiras
r-..... ......
3,0 ...... 2. Painéis compostos
....... ...... de peças com seção
.........
....... reta circular
..............
i'....
-
-
2,0 """'- I
~ ~
...............
t= órea I~uida r--. 2
orea rufa
1,0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 f 0,6
NBR 5422/1985 17
,
1,2
\
1,0 \
\
0,75 ---,--- --- -- _\:
I
I
ii
0,5
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I
!
I
I
i
I
I
!
i
i
2 3 4 5 2 3 4 5
Onde:
qo = pressao dinimica de ~eferincia (seç~o 8.2.1)
a = dimens~o da coluna na face de incidincia do vento, obtida da -
seçao
transversal ao nível do centro geométrico do trecho do elemento, em
metros.
1 comprimento do tronco
CxTP = coeficiente de arrasto para um vento perpendicular ~ face~, tomado
da Figura 6, em função da relação a/b, sendo b a dimensão da coluna
na direç~o paralela ao vento, na mesma seç~o de a.
18 N B R 5422/1985
2,5
C
xTP
. /~
,.",- -
/
ti""
/
2,0
V
/
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J/'
f ,5
v
0,5 1,0 1,5 2,0
aO
o/b
b
FIGURA 6 - Coeficiente de arrasto para suportes constituídos de elementos prismáticos
8.3 Cargas permanentes
Recomenda-se multiplicar os valores obtidos para as cargas permanentes pelos se
guintes fatores mínimos:
~N.~R 5422/1985 19
lizada nos cabos em movimento e 1,5 vezes' a tração utilizada nos cabos em repo~
so nas ro I danas.
vis6ria seja considerada a uma distincia horizontal superior a tr~s vezes a altu
ra do cabo no suporte.
centes. Todo ponto de suspensão de cabos deverá apresentar uma capacidade verti
cal não inferior a 2 vezes os esforços presentes na posição normal de repouso.
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9 ATERRAMENTO
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Nota: A. recomendação de 9.8 nao se aplica aos suportes de madeira quando esta
for utilizada como dielétrico.
10 DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
1 O. 1 Condiçi5es gerais
10.1.3 A flecha dos cabos, quando em repouso, deve ser considerada na condição
mais desfavorável, no que se refere à verificacão das distâncias de segurança.
10.1.4.1 Nas. seçoes 10.2 e 10.5 deve-se adota r uma velocidade de vento de proj~
to (seção 4.13) com um período de retorno igual a 10 anos e com um per'podo de i n
tegração de 30 segundos.
10.1.4.2 Nas seções 10.3 e 10.4 deve-se adotar uma velocidade de vento de proj~
21
Onde:
K va lo r 1 i do da Fig u r a 7
SR ângulo de balanço teórico dado pela exoressão:
q . d
o
p. (V/H)
Onde:
qo pressao dinâmica de referência (seção 8.2.1)
d = diâmetro do condutor, em metros
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Nota: A relação vão de peso/vão de vento adotada deve ser a mais desfavorável.
1,0
K
~
'\
0,9
'.
,. 0,8
0,7
\ ",
\~
"'-"-
0,6
.
0,5
~
0,4
............... ~
•
0,3
10 15 20 25 30 35
Velocidade de vento de projeto
(m/s)
22 NBR 5422/1985
As distâncias nos suportes com cadeias de ancoragem nao deverão ser inferiores
as calcúladas segundo as f6rmulas apresentadas na Tabela 4.
."
Descri ção Distâncias mínimas
NBR 5422/1985 23
10.2.1.1 Quando o condutor for suportado por uma cad~ia com liberdade de movi
mento num plano transversal ã linha, as distâncias calculadas devem ser mantidas
para uma posição da cadeia correspondente à condição de deslocamento indicada em
10.1.4 (se for distância entre fases, a outra cadeia permaneGe na posição de re
pouso).
10.2.1.2 Quando a distância ~ dada em função da flecha, esta dever~ ser conside
rada na condição de trabalho de maior duração e referir-se ao vão de vento para
o qual o suporte ~ projetado.
ser acrescido de 3% para cada 300 metros de altitudes' acima- de 1000 metros.
As distâncias calculadas pelo m~todo alternativo não poderão ser menores que as
calculadas por 10.2.1, para U igual a 169 kV. Caso sejam menores, deverão ser
adotados os valores calculados conforme 10.2.1 para U igual a 169 kV.
Aplicam-se ao m~todo de c~lculo alte~nativo as considerações de 10.2.1.1 e, no
caso de dist~ncias horizontais entre fases, as considerações de 10.2.1.4.
Para circuitos deferentes, quando um ou ambos excederem 169 kV, corrente altern~
. Pu . a } 1,667
. b
o-
500.k
Onde:
V valor, em metros, numericamente igual ao valor m~ximo de crista em kV,
entre fases de circuitos diferentes ou igual ao valor m~ximo de crista,
em kV, para a terra, nos casos de distâncias entre partes vivas e ater
I~
24 NBR 5422/1985
Para circuitos diferentes, quando um ou ambos excederem 169 kV, corrente alter
nada, fase-fase, os espaçamentos verticais entre condutores poderão ser reduzi
dos para circuitos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se
a f0rmula do item 10.3.2.
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Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa
tor de surto de manobra conhecido, os espaçamentos entre a fase e o . p~rapra~os
a 0,00
1
c = 1,20
k 1,40
VL = 0,00
Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e te~ham fa
tor de surto de manobra conhecido, o espaçamento entre a fase e os elementos
aterrados do suporte poderá ser calculado usando-se a fórmula do rtem 10.2.2.1
e fazendo:
NBR 5422/1985 25
DU
D = a + 0,01 ( - - 50), se U > 87 kV
13
ou
D = a se, U < 87 kV
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Seç~o de . f.i.'guna
Natureza da regi~o ou obst~culo atraves- Distincia no
sado pela linha ou que dela se aproxime b~s ica a Referência
(m)
Anexo A
26 NBR 5422/1985
°= . 150
10.3.2.1: As distâncias calculadas pelo método alternativo nao podem ser meno
res do que as calculadas por 10.3.1, para U igual a 169 kV. Caso sejam menores,
devem ser adotados os valores calculados conforme 10.3.1 para U Igual a
169 kV.
NBR 5422/1985 27
1,667
. b . c
D=
500 . k
Onde:
a
'r ~ dist~ncia bisica, apresentada na Tabela 6
Du = valor, em metros, numericamente igual a tensão máxima de operação em
kV. Nos casos de travessias de linhas de energia elétrica, DU refere-se
~ tensão mais ~levada das linhas consideradas.
valor, em metros, numericamente igual à tensão máxima de crista
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para
terra, em kV, da 1 i nha de tensão menos e 1evada (só se ap 1 i ca a dist~n
TABEL.A 6 - Distância básica, coeficiente de segurança e fator de forma para método alternativo
28 NBR 5422/1985
Para tensões máximas de operação superiores a 169 kV, corrente alternada entre
fases, o espaçamento vertical deve ser aumentado ou o campo elétrico reduzido
por outros meios de forma a 1 imitar a corrente devida a efeitos eletrostáticos
a 5,0 mA, valor eficaz, quando o maior veículo ou equipamento prevr.sto para op~
10.4.1 Para períodos de emergência de duração de até 4 dias e desde que o soma
tório de tais períodos não ultrapasse 5 % do tempo anual de operação de linha,
admitem-se distâncias de segurança inferiores às estabelecidas em 10.3.1. As
prescrições desta seção só se aplicam aos ítens da Tabela 7 e para U : 242 kV.
10.4.2 As distâncias mínimas de segurança, em metros, são dadas pela equação:
o a + L
CAD
+ 0,7
1
Onde:
L = comprimento da penca de isoladores (metros)
CAD
NBR 5422/1985 29
DH = 0,22 + 0,01 DU
àdotando-se para DH o valor mínimo de 1,5 m. Para DU' aplica-se a definição con
t i da em 1 O. 2. 1 • 4.
i 1 TRAVESSIAS
11.1.1 As disposiç~es desta seção reLacionam-se com as condiç~es que devem ser
satisfeitas nas travessias de linhas aireas sobre outras linhas elitricas ou de
telecomúnicaç~es, vias de transporte, edificaç~es, florestas e demais formas de
vegetação consideradas de preservação permanente, etc.
velo
11.1.4 No caso de travessia sobre linha de telecomunicação; deve ser dada esp~
cial atenção ã possibilidade de inversão da flecha desta linha pela ação do ven
to, devido ã utilização de condutores de bitolas pequenas.
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11.1.6 As travess ias sobre f'l órestas, dema i s formas de vegetação cons i deradas de
preservação permantente, em áreas de parque nacional, estadual ou municipal, de
reserva bi616gica ou de instituição equivalente, devem respeitar as disposTç6es
legais vigentes.
11.1.8 Nas travessias onde sao empregadas cadeias de suspensao em ambas as extre
midades, ou cadeia de suspensão numa extremidade e de ancoragem na outra, "deve
ser verificado o deslocamento vertical da fase devido ao rompimento da mesma no
vao adjacente ã travessia.
11.1.8.2 Nos casos de travessias sobre outras 1 inhas de energia e1étrica, deve
ser verificado o deslocamento vertical dos cabos de cada uma das 1 inhas, devendo
ser mantida a distância de segurança DU/150, tomando-se para DU o valor correspo~
dente à tensão da linha que permanece energizada, não podendo ser' infêri'or à
1,2 m.
11.1.8.3 Nos casos de ferrovias e1etrificadas, a distân~ia do cabo deve ser veri
ficada em relação ã 1 inha de energia e1étrica de suprimento de ferrovia, adotando
se o mesmo critério indicado em 11.1.8.2.
11.1.9 Travessias sobre 1 inhas aéreas de tensão nominal até 34,5 kV e 1 inhas de
te1ecom~nicaç6es não necessitam de apresentação de projetos de travessia, devend~,
caso seja sol icitado pelos propfiefá~ios dessas 1 inhas, ser apresentado rpfojeto
de plotação (perfil e planta) da 1 inha aérea de transmissãõ, com indicação das
alturas dos cabos das instalaç6es atravessadas no eixo de cruzamento.
11 .2 ÁnguZo de travessia
o ângulo de travessia é o menor ângulo formado pelo eixo da 1 inha com o eixo do
obstáculo atravessado.
Impresso por: BA - CIMATEC (ADM.)
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-BA
NBR 5422/1985 31
11.3.1 Os suportes devem ser colocados fora das faixas de domínio das rodovias.
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11.3.2 No caso de suportes estaiados, os estais devem ser fixados ao solo fora
da fáixa de domínio da estrada.
tas mGltiplas. Os pes dos suportes colocados dentro das faixa~ de domínionao
podem situar-se na faixa constituída pela pista, acostamento e sarjeta, devendo
guardar uma distância mínima de 10 m das crista§ dos cortes e das saias ri ~ dos
aterros. Havendo possibi lidade de choque dos veículos com os suportes, os pes
destes devem ser, protegidos convenientemente.
11.4.1 Os suportes devem ser colocados fora das faixas de domínio das ferro
vias.
32 NBR 5422/1985
11.5.1 Planta do local da travessia na escala mínima 1 :2500. Nesta- planta devem
estar indicados o nome da via de transporte, prefixo ou equivalente, a . P9§t~~0
quilomitrica do iocal da travessia e os nomes das localidades mais pr6ximas da
travessia, situadas ao longo da via atravessada, 9 ângulo formado pelos dois ei
xos no ponto da travessia, posiç~o dos suportes do v~o de travessia, I inhas de
telecomunicações existentes e os I imites da faixa de domínio atravessada.
11.5.4 Detalhes, na escala mínima 1:25, da fixação dos condutores e dos babos
pára-raios aos suportes da travessia, com indicação da quantidade, tipo e carac-
teristicas principais dos isoladores (material, dimensões, carga de ruptura).
12.2 No caso de uma Gnica linha, a largura mínima da faixa de segurança i dada
pela expressao (ver Figura 19 do Anexo A);
L = 2 (b ~ d ~ D)
Onde:
b = distância horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixação do condutor
mais afastado deste eixo, em metros~
NBR 5422/1985 33
12.2.1 A velocidade do vento de projeto (seção 4.8) util izada no cálculo do des
locamento angular 6 deverá ter um perfodo de retorno igualou superior a 10
anos e um perTodo de integração de 30 segundos.
12.2.2 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura média dos cabos.
12.3 No caso de circuito simples, com condutores dispostos num mesmo plano ver-
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Onde:
L: ds.
I
= distância conforme Figúra 21 (Anexo A), observando-se 10.5;
d" Dl, d n , Dn = distâncias indicadas na Figura 21 (Anexo A), calculadas con
forme 12.2;
= distâncias horizontais dos eixos dos suportes mais externos
aos seus pontos de fixªção do condutor mais afastado~ con-
forme Figura 21 (Anexo A).
12.5 No caso de tensão nominal superior a 230 kV, a faixa de segurança deve ser
verificada quanto aos'aspectos referentes i
.. ..-..ol •
ignição de comb6stfvel, aos n I·ve., s
de rádio-interferência, ao ruTdo audTvel e i interferência na recepção de TV,
compatTveis com a região atravessada pela 1 inha.
12.6 Recomenda-se que as fundações dos estais fiquem situadas dentro da faixa
de segurança. Nos casos necessárfós, a largura da faixa poderá ser aumentada nos
locais de instalação dos suportes.
13.1 Onde for necessário deverá ser prevista uma faixa 1 impa com largura. "süfi
ciente para permitir a implantação, operação e manutenção da 1 inha.
34 NBR 5422/1985
13.5 Recomenda-se manter as árvores situadas fora da região de balanço dos con
dutores com altura tal que, caso a árvore possa vir a cair em direção à llnha,
em moment0 algum sua distância aos condutores seja inferior a 0,5 + 0,0025 OU' em
metros, e aos suportes e/ou estais seja inferior a 0,5 metros.
13.7 Após a montagem da 1 inha é permitida a util ização do terreno da faixa para
culturas, desde que a distância entre o topo das culturas e o condutor na condi-
ção de flecba máxima, sem vento, fique, no mínimo, igual à distância H defi~iaa
no item 13.2.
N B R 5422/1985 35
IANEXOA
NBR 5422/1985 37
ANEXO A - FIGURAS
38 NBR 5422/1985
~,
Nível móximo
atingido pela àgua
P.R_---=-DL..-
Ponto de cruzamento
CD
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35m
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40 NBR 5422/1985
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P.RAIOS -.
DETALHE 8 TENSÃO NOMINAL lao kV MATERIAL
* -" . 9 ISOLADORES DE 254 lC 146 """
DE PORCELANA. TIPO CONCH~àoLA,
NIiI DE FASES
Na OE CIRCUITOS
a
2
.EÇÃO
BITOLA
...cc
ao
UI
CAR9A .ORMAL
~ COEF. SE8URANÇA
g
1 ~~ --r COEF. EXP, LINEAR FINAL
42 NBR 5422/1985
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D d
L
- NBR ~422/1985 43
~-
;:t~o_o
--- --
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
o
ãi
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N
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u..
44 NBR 5422/1985
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A Corte transversal
L/2
Perfil longitudinal
Z0''z/~.L,0.Z/.LZaZ2Z/..R2Z?Z?Z?ZZZ2Z22ZL~J
I
t . ----e--- .- - . . . . 181 .
. I
!
77ZZ77/?7777/7Z7ZZ7/ZZ7ZZ7/727Z/LZZT/ZZ
Planta
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52 0 48 0
40----t_------~~----~~~~~--~--------t_--------~~~--~----4°
36 0
oo---1----i--~~------~+_--------t_--~----r_------~rt~----_+--------_+--------_+--------1_--00
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40'--~--~f_·--4_--------~------~~------_iL-------_+--~----_r~------_r----T*~i_~~----r_---4°
48 0
46 N B R 5422/1985
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Oo'----r---1-----t--------+-----~Lf--------+_------~~~----~--------+_------_4--------4_----00
~--~--~~---~+_------~--~~~~~,~,~~------~-----+--+-~~~~~~~~~-Lr--=~l---80
\
',- :
- --- ---,
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Oo----r_--~,~~~~~--_t~------_r--------+_--------r_~------r_------~r_------_f--------_r---o0
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48 NBR 5422/1985
6 o 560
4o----t_-------_1------~~~~~--~~------t_------~~r_----_1-----4°
440 40 0
oa---+_--~--'--~~~~-1--------~----~--~--------+-~~----~--------~------~---------+---OO
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40----~_=~--_+--------_+--------+_--------+_------~--------_+~~~~:;==------~~~----4_--- 40
36
'\ ,
'-
~----t_-------_t----~~~------~------_+--------~--~--~~~--~~~----~_?~l3~--120
NBR 5422/1985 49
4°--~~------4-------~~~~---H~------r--------HRr------+---4°
40 0
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00'---+--~r---.+---~~~------.4-+-------~--------~~------t- ·----~r-------_+--------T_--OO
50 NBR 5422/1985
52° 48°
40°
--~--~~-~~------~----~~----~-1--f-~--r,~----+-~~--~-------i--------t-----OO
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
18
20
22
28Io-+------F~----t\--\-fr----~8°
152°
NBR 5422/1985 51
4o----~------~------~~~~~~\_------4_------_+~------+_-4°
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OO----~--~.--~--------~~--=-~~c I__~------~~~----~~~----~------~--------~--OO
52 N B R 5422/1985
60 0
680
156 0
40--~~------~------~~~~--f\-------+--------tl~-----t--4°
44 0 400
oo--~--~--~-------4--------~--~--~~----~.I~--~--------t--------r-------t--~·oo
Exemplar para uso exclusivo - SENAI DN - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAIDN - 33.564.543/0001-90
16°'~----~~~------~------+4----~~~~~1-------~-f-----+---L6°
/ANEXO B
NBR 5422/1985 53
B.2 Para os fins aesta Norma, sao necesários os seguintes registros de tempera-
tura do ar, coletados por um período de 10 anos.
a) mínima diária;
b) máxima diária;
c) média diária.
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B.4 A temperatura média do ar será determinada pela média das temperaturas me-
dias diárias.
B.5 Temperatura máxima média do ar será determinada pela média das temperatUras
máximas diárias.
t - = t max
- + 2,59 a -
50max max
Onde:
-t - média das temperaturas máximas anuais (oc);
max
- = desvio-padrão da distribuição de temperaturas máximas anuais (oC).
amax
B.7 A temperatura mínima (t
. ), para um períódo de retorno (T) de 50 anos,
50mln
sera determinada através da seguinte equação:
2,59 amln
.
Onde:
t.
mln média das temperaturas mínimas anuais (oC);
/ANEXO C
NBR 5422/1985 55
C-1.3 Para an~lise da altura efetiva de anem6grafos nao i'nstalados de ·aoordo .'
com as recomendaç6es anteriores, sugere-se:
a) se o anem6grafo estiver localizado'pr6ximo a numerosas pequenas obstr~
ç6es, tais como vegetação de pequena altura (sebes, cerrados, etc) ou
construç6es esparsas (de um pavimento), a altura efetiva deve ser con
siderada igual ~ altura do anem6grafo decrescida da altura m~dia dos
obst~culos ~ sua volta;
b) quando o anem6grafo estiver montado em cima de altas edificaç6es, sua
altura efetiva deve ser tomada igual a metade da altura da edificação,
acrescida de sua altura sobre a mesma.
-e V- V+ 0,45 . 0V
p(V) = 1 - e (- TI
/6 (JV
T ---
1
p (V)
Onde:
-\1- valor médio das velocidades de vento m~ximas anuais registradas durante
n anos. Para uma boa aproximação, deve-se dispor de dados obtidos duran
te pelo menos uma dezena de anos.
(JV desvio-padrão das velocidades de ventom~ximas anuais registradas dura~
te n anos. Neste caso deve-se dispor de dados obtidos durante pelo me
nos 20 anos.
C-2.2 Caso a altura de obtenção das velocidades de vento (O) seja diferente de
10 metros, deve-se proceder conforme a expressao a seguir:
56 NBR 5422/1985
1ln
V
10m
· v (_1_0)
H
Onde:
H = ãltura efetiva de obtençio de O, em metros;
n = coeficiente de variaçio da velocidade do vento com a altura, obtido atra
vês da Figura 30, funçio da categoria de rugosidade do local de obten~ão
de Oe do seu período de integraçi6.
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0,30
o C JB A
I/n ..... f ...Yr 1--
.... ~. Categoria do terreno c:b local do anemógrafo
........
1' .... 1 hora
0,25
"I'
".... .....~
I'~
I'.
0,20
~~
10minutos
~"'" ~
~t-- ,...."
r-
I-- "r-.
0,15
1""""
""'' ' ' ""'r-. "" 1'"
l"'- I--"", 1'"",
~ .... 30 segundos r-
i"'r-"" I'
I""" r-r-
J-I'Oo
2 segundos
i""""
I"""~
~~
0,10
-r- ~~ i -
i-
~ r-r-
r-
Q05
0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10
Coeficiente de rugosidade - Kr
NBR 5422/1985 57
Onde:
Kd = fator que correlaciona os valores midios de vento a 10 metros de altura
do solo, para diferentes periodos de integraç~o, funç~o da categoria de
rugosidade do local de obtenç~o de O, atravis da Figura 1 (seç~o 4.8.3).
V10m, 10 1
V10m, 10 1 ,B
K
r
Onde:
K
r
= coeficiente de rugosidade de solo do local de obtenç~o de V, obtido a
través da Tabela 1, (seç~o 4.8.1).
C-2.5· De posse de V10m ,10 1 B obtém-se V , corrigindo seu periodo de retorno (T)
b
para 50 anos, conforme a seguir:
(J
V
b
= V10m ,10 ,B • {1
1
+ 2,59 ~
V
Sendo:
(J
A = 1 - 0,45 ~
V
/6
B =,-- °v
TI
V (J
C = 1 + 2,59 ~
V