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NORMA ABNT NBR

BRAS,1LElRA /'

16150
/'

.1

Primeira edição
04.03.2013

Válida a partir de
04.04.2013

Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características


da interface de conexão com a rede elétrica
de distribuição - Procedimento de ensaio de
contorrn idade
Pnotovolteic (P.V)systems - Characteristics ot the utility interface -
Contormity test procedure

,
C\l
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> ICS 27.160 ISBN 978-85-07-04088-0
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C\l ASSOCIAÇÃO Número de referência
mo. BRASILEIRA ABNT NBR 16150:2013
m DE NORMAS
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TÉCNICAS 24 páginas
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©ABNT 2013

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ABNT NBR 16150:2013

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.~ ©ABNT 2013
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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o reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
O
escrito da ABNT.
o
(f)
Q)
:::J ABNT
ãS Av.Treze de Maio, 13 - 282 andar
o 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
> Tel.: + 55 21 3974-2300
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U Fax: + 55 21 3974-2346
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Q) abnt@abnt.org.br
o www.abnt.org.br
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jj © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR 16150:2013

\
I

Sumário Página

Prefácio iv
1 Escopo : 1
2 Referências normativas 1
3 Termos e definições 2
4 Instrumentos de medição : 3
4.1 Medição da forma de onda 3
4.2 Medição da tensão, frequência, corrente e potência .4
4.3 Medição dos parâmetros de qu~lt<!ade de energia elétrica .4
4.4 Medição do tempo de ,recohexãô': .................................................................•................... 4
o
(j)
(j) 5 Requisitos para eqQi amentos.; ..•...........•.
' 4
~ . i',k~~," .c:::' .~'- "s:---:-:L,~____ ;i--:':::;:".«;~
Q.

E
5.1 Simulador de..reSJc~ ~'l,~,
.....;'~{
••.......•f;;j: ....•.• ,.~ •• ;;':: .............................•.......................•
1 ••• 4
5.2 • C"j-" ."< ,Ct,i~."c.'
Simulador ~,eigerad()r ()çpV?ltalcc>•.,•......,;,.: .•......;.;.....;ri •.,•.•..•....................•................•.....••4
"" ,"'.'
.' ,', " """", ~'" ' """'j" d

6 Procedimento de·eosaiQ' ' .....................•....; :.:l' :';,••..'.•............................................. 5


· til -.' """ '. ." 5
6.1 CIn I açao .......•....y ...........................•.. ;.....• :., ;j •.• ,.•• ;~•.••..
"i. .••• L"
?.'J.iy...:""
'i •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

6.2 Injeção de .componentec,c; :: ~.;.;;i0 f~;;' :0 6


.T" •...•...•.
,, .
6.3
, ' .'.}". .,;1
Harmôni.~~.~e.9i~~prçã~.~Elfor~~de
.'i . ?" ..."'.'
..
o)~a ..
'
;"~? ~..,~"r 7
6.4 Fator de ·pq~ênc.ia :..'..:~:~
.•;:: i, ~n •••• i ••••••~,:~••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7
6.4.1
~~_0'j
Fator de.potêncla
n,:.t -. >':::) (i'<>:
fixo .......•...
,
~~,!"~
'..:
-:'::(:liw:~ ~~:t}
~ 7
l." .~..." .' .

6.4.2 Fator de po~ênCià com.~~rva do FP n ••••••••••••••••••••• / •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 8


6.5 Injeção!derrl'anda de pol~'ncia reativa:..,;:..J •..•••• X.. .r•••••• I'.:•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9
6.6
- '\ ; l·:.
Variaçao d.~•.t~nsao
-13;\,,"
~.~
..........•
~.;............••.;••;·
.",i:'l •.i'~
&.•.•••••••••
i~';.
i~;.~ , 9
ro • i •. ", "",.: "'. E.~ 'I' . •
B
...l
6.6.1 Medição da.:~~[1~ªPde d~~cqhexão Rorsobretensão·.X ....•l 1O
~ 6.6.2 Medição do têmpó'de dê~conex:.ªOpor ª9bretensão : 1O
o
"O
ro 6.6.3 Medição da tens.ãqt:le:de~c~ne:kão porsubtensão 11
15
Q. 6.6.4
" '''''1',,'''/:>,

Medição do tempodedesc·o~nexãoporJ.subte!'ls'ão
""«'%,~__ _

12
.j;r

X .----.x- .;
W
(]) 6.7 Variação de frequência ,..•.........:':'::: 13
~ 6.7.1 Medição da frequência de desconexão por sobrefrequência 14
o
"O
ro 6.7.2 Medição do tempo de desconexão por sobrefrequência : 14
t:
o
Q.

E 6.7.3 Medição da frequência de desconexão por subfrequência ......................................•.. 15


6.7.4 Medição do tempo de desconexão por subfrequência 16
6.8 Controle da potência ativa em sobrefrequência 17
6.9 Reconexão 19
6.10 Religamento automático fora de fase 19
6.11 Limitação de potência ativa 20
o
I
6.12 Comando de potência reativa 20
>
'üj
::J 6.13 Desconexão e reconexão do sistema fotovoltaico da rede ........................•.......•.........21
Ü
X
(])
6.14 Requisitos desuportabilidade a subtensões decorrentes de faltas na rede
o
(j)
::J
(fault ride through - FRT) 22
ro Bibliografia : 24
ro
Q.
~
ro
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E
(])
x
w
© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii
ABNT NBR 16150:2013

\, /

;/
Figuras ~:'
Figura 1 - Inversor com múltiplos SPMP 5
Figura 2 - Diagrama de ligações para os ensaios 6
Figura 3 - Procedimento de variação da rede para medição da tensão de desconexão
por sobretensão 10
Figura 4 - Representação gráfica do tempo de desconexão por sobretensão 11
Figura 5 - Procedimento de variação da rede para medição da tensão de desconexão
por subtensão 12
Figura 6 - Hepresentação gráfica do tempo de desconexão por subtensão 13
Figura 7 - Procedimento de variação da rede para medição da frequência de desconexão
por sobrefrequência 14
o
C/l
C/l Figura 8 - Representação gráfica do tempo de desconexão por sobrefrequência 15
~
o-
E Figura 9 - Procedimento de variação da rede para medição da frequência de desconexão
por subfrequência ,.....••............................................................................................. 16
Figura 10 - Representação gráfica do tempo de desconexão por subfrequência 17
Figura 11 - Representação gráfica do controle da potência ativa em sobrefrequência 18
Figura 12 - Falta trlfáslca simétrica (5 %) .•........................... ;: 23
Figura 13 - Falta trifásica simétriêâ"'(45%) ·; ' : 23

Tabelas ~
Tabela 1 - Requisitos do simuladbr de rede c.a 4
Tabela 2 - Especificação do simulador de gerador fotovoltaico 5
C\l
"O Tabela 3 - Especificações da falta bifásica assimétrica 23
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iv © ABNT 2013 . Todos os direitos reservados


ABNT NBR 16150:2013

.
\

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas.


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos TécnicosABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem sêFõbjeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
o considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
C/)
C/)

~
o,
E A ABNT NBR 16150 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Sistemasge Convéisão-Fotovoltalca de Energia Solar.(CE-03:082.01). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme'Edital nQ08, de 30.08.2012 a 29.10,2012, com o número de Projeto
03:082.01-003. O seu 2~.Projeto circulou em Consulta Nacional coritorrne Edital nº 12, de 07.12.2012
a 07.01.2013, com o número de 2º Projeto 03:082.01-003.

"
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
"-

"
Thís Standard speclties test procedures for verífyíng conformíty of PV utílíty interface equípment to
the ABNT NBR 16149.
C\l
"O
.:í
Thís Standard applíes to single or multi-phase static convertere used ín grid-connected photovo/taic
~
o
"O
systems, known as gríd-connectêdjnverters, and to other componetits used in the interface connection
C\l
"§ of PV systems to the e/eqtríc utilíty distríbution systems.
o,
X
W
Q)
Thís Standard does not dea/ with anti~islanding test, whích is subject of the ABNT NBR /EC 62116
~ and a/so does not deal with test procedures of /EC 62109-1 and /EC 62109-2.
o
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© ABNT 2013 • Todos os direitos reservados v
Exemplar para uso exclusivo - Blue Sol Comercial, Importadora e Exportadora Ltda - 11.167.539/0001-56 (Pedido 426378 Impresso: 12/08/2013)

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\
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16150:2013
\
J' ,

Sistemas fotovoltaicos (FV) --"::/Características da interface de conexão


com a rede elétrica de distribuição - Procedimento de-ensaio de
conformidade

1 Escopo
Esta Norma especifica os procedimentos de ensaio para verificar se os equipamentos utilizados
na interface de conexão entre o sistema fotovoltaico e a rede de distribuição de energia estão em
conformidade com os requisitos da ABNT NBR 16149,

o
(/)
Esta Norma se aplica aos conversores estáticos mono ou polifásicos utilizados em sistemas
(/)

e:a. fotovoltaicos de conexão à rede elétrica, conhecidos como inversores de conexão à rede e, aos outros
E componentes utilizados na intérface de conexão entre o slstema'fotovoltaico e a rede de distribuição
de energia.

Esta Norma não trata dos procedimentos de ensaio contra ilhamento, os quais são tratados na
ABNT NBR IEC 62116 bem como não trata dos procedimentos de ensaio referentes às IEC 62109-1
e IEC 62109-2.

2 Referências normativas r

Os documentos relacionados a s~guir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ro
"O
.:í ABNT NBR 16149, Sistemas fotovoltalcos (FV) - Características da interface de conexão com a rede
~ elétrica de distribuição
o
"O I
ro
"§ ABNT NBR IEC 62116, Procedimento de ensaio de anti-ílhamento para inversores de sistemas
a.
x fotovoltáicos conectados à rede elétrica
w
Q)

~ IEC 61000-3-3, Electromagnetic compatibílíty (EMC) - Part 3-3: Límits - Limitetion of voltage changes,
o
"O
ro voltage fluctuations and flícker in publíc low-voltage supply systems, for eouipment with rated current
t
o
a.
:::;16 A per phase and not subject to conditional connection
E
Cii
IEC 61000-3-5, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-5: Limite - Límítation of voltage fluctuations
-~
Q)
and flícker ln low-voltage power supply systems for equipment with rated current greater than 75 A
E
o
o IEC 61000-3-11, Electromagnetic compatibilíty (EMC) - Part 3-11: Límits - Límitatíon of voltage
(5 changes, voltage fluctuatíons and flícker in public low-voltage supply systems - Equipment wíth rated
(/)
Q)
~ current s; 75 A and subjet to conditional connection
i:õ
,
o IEC 61000-4-7, .Electromagnetic compatibílíty (EMC) - Part 4-7: Testíng and measurement techniques-
>
'êii
~ General guide on harmonics and interharmonics measurements and instrumentation, for power supply
I
U systems and equipment connected thereto
x
Q)

o
(/)
~ IEC 62109-1, Safety of power converters for use in photovoltaic power systems - Part 1: General
ro
roa. requirements
~
ro
o.. IEC 62109-2 Safety of power converters for use in photovoltaic power systems - Part 2: Particular
E
Q) requirements for invertere
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

\ /'

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
fator de potência
FP
fator calculado dividindo-se a energia ativa pela raiz quadrada da soma dos quadrados da energia
ativa e da energia reativa, obtidas em um período de tempo determinado. É definido por:
ê<)
.,-
o
N
FP = EATIVA .
roo ~EATlV/:-+ EREATlV/
N
o
rfJ onde
rfJ
~
o,
E ATIVA é a energia ativa, expressa em quilowatt-hora (kWh);

EREATlVA é a energia reatíva. expressa em quilovolt-ampêre hora (kvarh).

3.2
gerador totovoltalcog . '. T

gerador que utiliza o;~feito fotovoltaieo para converter a luz elo sol em eletricidade

NOTA Um gerador fotovoltaico não inclui dispositivos de armazenamento de energia ou acondicionamento


de potência.

3.3
ponto de máxima potência
<Il PMP
B
-l potência em um ponto da curva característica de um gerador fotovoltaico, no qual o produto da corrente
~ pela tensão é máximo, no quadrarjte de geração
o , ,"- -~-~." - _._._
..,,""->,,"
"O
<Il

15o, 3.4 ~.
>< fator de forma
w
Q)
FF
~
o
"O
razão entre o ponto de máxima potência e o produto da tensão de circuito aberto pela corrente
<Il
1::: de curto-circuito, relativos à mesma curva característica, especificada na forma de porcentagem
o
o,
E
e calculada por:
Cii
'13
Q;
FF(%)= PMP x100
E
vocstsc
o
Ü'
(5 onde
(J)
Q)
::J
iD PMP é o ponto de máxima potência;
o
>
'üj
::J Voe é.a tensão de circuito aberto do gerador fotovoltaico;
13
>< I
Q)
o
rfJ
tsc é a corrente de curto-circuito do gerador fotovoltaico.
::J
~ NOTA Termo equivalente, em inglês, fil! factor (FF).
<Il
o,
ro
"õ.
E
Q)
><
w
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•••
... _-.---------------------------------------

ABNT NBR 16150:2013

-:

./

3.5
distorção harmônica total
THD
composição das distorções harmônicas individuais que expressa o grau de desvio da onda em relação
ao padrão ideal, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental. É definida por:

THO = ~I ~=2 X~
X1
~ onde
.•...
o
N
roo X1 é o valor eficaz da tensão ou corrente na frequência fundamental;
N
Xn é o valor eficaz da tensão ou corrente na frequência de ordem n.
o
cn
cn
~ 3.6
Q.

E inversor
conversor estático de potência que converte a corrente contínua do-qerador fotovoltaico em corrente
alternada apropriada par~ a utilização pela rede elétrica
NOTA 1 É todo conversor estático de potência com controle, proteção e filtros, utilizado para a conexão
à rede elétrica de uma fonte de energia. Às vezes é denominado subsistema de condicionamento de potência,
sistema de conversão de potência, conversor 9 semicondutor ou unidade de acondicionamento de potência.

NOTA 2 Devido à sua natureza de interligação, o inversor somente pode ser desconectado por completo
da rede elétrica em casos de serviço ou manutenção. Recomenda-se que, durante todo o restante do tempo,
injetando ou não energia na rede, õs circuitos de controle doihversor-contlnuern conectados à rede para
monitorar as suas condições, Com a frase "cessar o forneciment6à rede",utilizada ao longo desta Norma, ter
em mente que o inversor não fica totalmente desconectado da rede, apenas deixa de fornecer energia, por
exemplo, durante um desligamento devido à sobretensão. O inversor pode ser totalmente desconectado da
ro rede, em caso de manutenção ou serviço, através da abertura deum dispositivo de seccionamento adequado.
"O
.:í
3.7
~
o
"O
seguimento do ponto demáxima potêricla
ro SPMP ,~
t o. ""

o
Q.
X estratégia de controle utilizada para maximizar a potência fornecida pelo gerador fotovoltaico
W
(j) em função das condições de operação
~
o
"O NOTA Termo equivalente, em inglês,
ro
t
o
Q.
maximum power point tracking (MPPT).
E
(ii
.~
3.8
(j) equipamento sob ensaio
E
o ESE
Ü
o equipamento a ser ensaiado
(J)
(j)
::J
ãi
o
4 Instrumentos de medição
>
'Vi
U
::J 4.1 Medição da forma de onda
X I
(j)

o
cn
As formas de onda devem ser medidas por um instrumento de medição com armazenamento
::J de dados, por exemplo, um osciloscópio com memória ou um sistema de aquisição de dados, com
~
ro
Q.
taxa de amostrageni de 10kHz ou superior. A exatidão de medida deve ser melhor ou igual a 1 %
•...
ro
o.. da tensão nominal de saída do inversor e melhor ou igual a 1 % da corrente de saída nominal
E do inversor.
(j)
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

/
Para ESE polifásico, todas as fases devem-ser monitoradas.

4.2 Medição da tensão, frequência, corrente e potência


Para a medição da tensão, frequência, corrente e potência de entrada e saída do ESE, devem-se
utilizar instrumentos de medição com exatidão de medida melhor ou igual a 0,2 % da leitura de tensão,
melhor ou igual a 0,01 Hz, melhor ou igual a 1 % da corrente nominal do ESE e melhor ou igual
a 0,5 % da leitura de potência, respectivamente.

Para um ESE polifásico, os equipamentos de ensaio e medida devem registrar cada corrente de fase
e cada tensão fase-neutro ou fase-fase, de acordo com o que for mais apropriado ao ensaio.
-
4.3 Medição dos parâmetros de qualidade de energia elétrica
Para a medição do fator de potência e componente contínua, deve-se utilizar um instrumento
de medição, por exemplo, um analisado r de qualidade de energia ou sistema de aquisição de dados,
que seja capaz de medir esses ~arâmetros com exatidão melhor ou igual a 0,5 %.

O instrumento de medição da THDideve estar em conformidade comalEC 61000-4-7.


"'\, .. "".. "<X'
O instrumento de medição do ângulo de fase da tensão deve ter exatidão melhor ou igual a 1 0

4.4 Medição do tempo de reconexão


-
Para a medição do tempo de reconexão, deve ser utilizado um cronômetro ou instrumento de medição
equivalente, com exatidão melhor ou igual a 1 s.

5 Requisitos para equipamentos ,


5.1 Simulador de rede.c.a,
rn
'O
:::í O simulador de rede c.a. utilizado nos ensaios deve satisfazer as condições especificadas na
~ Tabela 1 e ser capaz de variar a tensão eJrequênciâ em degraus, nos quais o valor final deve ser
o
'O
ro
atingido em um período máximo de 16 ms. "'0
'§ \''t
o.
x O simulador de rede c.a deve ser capaz de produzir deslocamentos de fase (da tensão) de 90 e 180 0 0

W
(!)
ro
NOTA O simulador de rede c.a. pode ser uma fonte de quatro quadrantes ou uma fonte de um quadrante
o
'O
com uma carga resistiva em paralelo que seja capaz de absorver a potência de ensaio.
eo
t::
o
o.
Tabela 1 - Requisitos do simulador de rede c.a.
E
Cii
.~ Itens Especificação
(!)
E
o Tensão (passo mínimo) 0,4 % da tensão de ensaio
Ü
o
o: THD de tensão <2,5%
(!)
:::
õS
, Frequência (passo mínimo) 0,1 Hz
o
>
.ü) Erro de defasagem a ± 1,5 0

:::
U a
><
(!)
Somente em equipamentostrifásicos.
o
(/)
:::
~ 5.2 Simulador de' gerador fotovoltaico
ro
o.
'-
ro
Ci.. O simulador de gerador fotovoltaico, utilizado nos ensaios, deve ser capaz de simular as características
E
(!)
de corrente x tensão e tempo de resposta de um gerador fotovoltaico, conforme especificado na
x
W

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ABNT NBR 16150:2013
/'
,
..f
»:
Tabela 2 e não pode suprimir o ripple inserido pelo inversor no lado C.C., quando ele utilizá-Io em seu
algoritmo de SPMP, ..'

NOTA 1 O equipamento pode ser uma fonte c.c. capaz de simular um gerador fotovoltaico de acordo com
as especificações desta Norma.

NOTA 2 Para a realização do ensaio, pode-se utilizar um equipamento que reúna duas ou mais funções,

Deve-se utilizar, simultaneamente, um simulador de gerador fotovoltaico para cada conjunto de entra-
das de um mesmo SPMP do ESE, conforme Figura 1.

o
cn
cn
~
o,
E

Figurà,1 - Inversor com múltiplos SPMP

Tabela 2 - Especificação do simulador de gerador fotovoltaico


eu
"O
::í
~ Itens , Espeçificação
o
"O
eu ~uficiente para fornecer a máxima potência de saída do ESE
'§ Potência de saída
o, e outros' níveis especificados pelas condições de ensaio
x
W
Q) o tempo de resposta do simulador a um degrau na tensão de
eu saída, devido a uma variação de 5 % de potência, deve resultar na
o
"O Velocidade de resposta
eu acomodação da corrente de saída dentro de 10 % do seu valor final em
t
o
o, menos de 1 ms
E
Excluindo as variações causadas pelo SPMP do ESE, a potência de
Cii
.~ Estabilidade saída do simulador deve permanecer estável dentro de 1 % do nível de
Q)
E potência especificado durante o ensaio
o
o Fator de forma 0,25 a 0,8
o
(j)
Q)
::J
ai,
o
> 6 Procedimento de ensaio
'00
::J
U
X 6.1 Ointilação
Q)

o
cn
::J O procedimento de ensaio de conformidade com relação à cintilação faz parte do conteúdo das
~
eu
IEC 61000-3-3 (para sistemas com corrente inferior a 16 A), IEC 61000-3-11 (para sistemas com
o,
corrente superior a 16 A e inferior a 75 A) e IEC 61 000-3-5 (para sistemas com corrente superior
ro
o.. a 75 A),
E
Q)
x
W
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ABNT NBR 16150:2013
/'

Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se os valores de cintilação medidos não excederem os limites


das Normas citadas em 6.1.

6.2 Injeção de componente c.c.

É de inteira responsabilidade do fabricante do ESE fornecer uma forma de deslocar a corrente


de saída (produzir uma injeção de componente contínua).
c;;
..--
o
N
a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar
OC; os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
o
N
..--
o b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 33 % da sua potência c.a.
If)
If)
EI:
nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são·arbitrários.
o.
E
co
r-,
c) p
Configurar o simulador dê re"de 1ra. absorver até 11 O o/~ da potência c.a. máxima do ESE,
(") a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
ss»
N
'<t
o
"O
d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
'6 a estabilização do SPMP.Se a estabilização
,.. do SPMP não for observada, esperar pelo menos
<lJ
n,
5 mino
se
"?
~
o
o
e) Deslocar a corrente de saída, de forma que a componente contínua seja superior a 0,5 %
o da corrente nominal do ESE. ' :-
Ô)
«:
1.0 'X
r-- f) Medir e registrar tempo decqrrido até a. desconexão (contado a partir da aplicação
so
'"-: do deslocamento da corrente).
~
~
(I)
"O
:.í
g) Repetir do passo b) ao f) com o simulador de gerador fotovoltaico configurado para o ESE fornecer
66 % de sua potência nominal.
~
o
"O
19 h) Repetir do passo b) ao f) cQmo simulador de gerador fotovoltaico configurado para o ESE fornecer
oo. 100 % de sua potência nominal.
x
W
<lJ Osciloscópio
(I)

o
"O
C\l
t::
o
o.
E

"13
Q;
E .;
o
Ü
(5
(J)
<lJ
::::l
õJ . GeradorFV Chave 1 ESE Chave 2 Rede elétrica
,
o
>
"üi
::::l
U
X
Q)

o
If)
Analisador de energia
::::l

~
(I)
o.
êõ
Ci.. Figura 2 - Diagrama de ligações para os ensaios
E
<lJ
X
W

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ABNT NBR 16150:2013

Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se os valores de tempo de deséonexão medidos devido


à injeção de componente contínua não excederem os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149.

NOTA O ESE com transformador com separação galvânica em 60 Hz não precisa ser ensaiado.

6.3 Harmônicos e distorção de forma de onda

a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar


os instrumentos de medição conforme a Figura 2.

b) car as potências de entrada dC>"ESEeqúivalentes a 1O %, 20 %, 30 %, 50' %, 75 % e1 00 %


o
C/)
da potência nominal de saíd ,h~cessitando, dessa forma, simular seis diferentes curvas de um
C/) gerador FV. F~~ .• .

~
CL
E
c) Configurar o tensão da faixa de operação
do SPMP e para gamento identificados no passo
b). O fator de

d) Configurar o sim,uladór.de
a 60 Hz e na ténsão nOll1inlallje,',en~;ai():,
,,:

e) Fechar as "h'=>ill:'c .nc.rirlb pelo fabricante e esperar


a estabilização esperar pelo menos
5 mino

f)
ro
"O
:J g) Repetir do passo outrOl5cinc()l1íveiscle "'~rr".n",rnant,, do ESE definidos
~ no passo b).
o
"O

o
CL
Critério de aceitação:
x
w
(J)
O ESE é considerado em conformidade valores de THDi medidos não excederem os limites
~
o
"O
estabelecidos na ABNT NBR 16149.
ro
t
o
CL
6.4 Fator de potência
E
m
.~ 6.4.1 Fator de potência fixo
(J)
E
o a) Configurar o ESE para operar com fator de potência capacitivo mínimo definido
O
o
(j)
na ABNT NBR 16149.
(J)
:::J
ã5 b) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar
,
§: os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
'üj
:::J
U
X c) Identificar aSI potências de entrada do ESE equivalentes a 10 %, 20 %, 30 %, 50 %, 75 %
(J)
o e ..100 % da potência nominal de saída, necessitando, dessa forma, simular seis diferentes curvas
C/)
:::J de um gerador FV.
~
ro
CL
•... d) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para que o ESE forneça um dos seis níveis
ro
o..
de carregamento identificados no passo c). O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
E
(J)
x
W
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ABNT NBR 16150:2013

\ /'

- /'

e) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.

f) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5 mino

g) Medir e registrar o valor do fator de potência.

h) Repetir do passo d) ao g) para cada um dos outros cinco níveis de carregamento do ESE definidos
no passo ci.;

i) Repetir do passo a) ao h), porém com o ESE configurado para operar com fator de potência
o indutivo mínimo definido na ABNT NBR 16149.
(/J
(/J
~
o. j) Repetir do passo a) ao h), porém com o ESE configurado para operar com fator de potência
E
unitário. -

Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se a diferença entre os valores de fator de potência medidos


e os valores esperados estiver dentre da tolerância de ± 0,025.

6.4.2 Fator de potência com curva do FP


r
a) Configurar o ESE para operar com fator de potência segundo a curva do FP em função da potência
,
ativa de saída do sistema fotovoltaico, estabelecido na ABNT NBR 16149.

b) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e ale rede e, em seguida, acoplar
(ll os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
B
-l

~ c) Identicar as potências de "entradJ do ESE equívatentes-a 10 %, 20 %, 30 %, 50 %, 75 %


o
"O
(ll e 100 % da potência nd{T1inal dE;;" saída, necessitando, dessa forma, simular seis diferentes curvas
1::
o
o. de um gerador FV. \
x
W
Q)
(ll
d) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para que o ESE forneça um dos seis ruvers
(;
"O
de carregamento identificados no item c). O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
(ll
1::
o
o. e) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
E
a 60 Hz e com tensão superior à tensão de ativação da curva do FP.

f) Fechar as' chaves seguindo a ordem de conexão aoESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5min.

g) Medir e registrar o valor do fator de potência.


I

~ h) Repetir do passo d) ao g) para cada um dos outros cinco níveis de carregamento do ESE definidos
·00
::J
TI no passo c)./
x
Q)

o
(/J
::J Critério de aceitação:
~
(ll
o. O ESE é considerado em conformidade se a diferença entre os valores de fator de potência medidos
•....
(ll
o.. e os valores esperados (curva FP) estiver dentro da tolerância de ± 0,025.
E
Q)
x
W

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\ /'
;
I
..i

6.5 Injeção/demanda de potêncíareatlva

a) Configurar o ESE para fornecer potência reativa igual a 48,43 % da potência ativa de ensaio
(operação capacitiva).

b) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar


os instrumentos de medição conforme a Figura 2.

c) Identificar as potências de entrada do ESE equivalentes a 10 %, 20 %, 30 %, 50 %, 75 %


«) e 100 % da potência nominal de saída, necessitando, dessa forma, simular seis diferentes curvas
..-o
N de um gerador FV.
roo
N d) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para que o ESE forneça um dos seis níveis
o
I/J de carregamento identificados no item c). O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
I/J
Q)
'-
O-
E e) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
co
r-, a 60 Hz e na tensão nominal de. ensaio.
r')
co
N
""" f) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
o
"O a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
'6
e;.
Q)
5 mino
co , ·"';'i'
l!(
..-
o
g) Medir e registrar 8Nalor da potência reativa na saída do ESE.
o
o
fi h) Repetir do passo d) ao g) para cq.da um dos outros cinco níveis de carregamento do ESE definidos
r')
11)
i'- no passo c).
co
.
..-..-
'"":
i) Repetir do passo a) ao h), porém com o ESE configurado para demandar potência reativa igual
ro a 48,43 % da potência ativa de.ensaio (operação indutiva).
"O
.:í
~ j) Repetir do passo a) ao h), porém .corn oESE conliqurado para fornecer apenas potência ativa
o
"O
ro (operação resistiva). "",,,,'

O-
X
W Critério de aceitação:
Q)

ro
o
"O
O ESE é considerado em conformidade se a diferença entre os valores de potência reativa medidos
ro
t::
o
e os valores esperados estiver dentro da tolerância de ± 2,5 % da potência nominal do ESE.
O-
E
(ij
6.6 Variação de tensão
'0
ID
E a) Conectaro ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar
o .!
O os instrumentos de medição conforme a Figura 2. A tensão deve ser medida o mais próximo
(5 possível dos terminais do ESE.
(j)
Q)
~
õJ b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
o nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
>
'(j)
~
13
x
Q)
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
o
I/J
a 60 Hz e a 108 % da tensão nominal de ensaio.
~
~
ro
0-
d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
ro a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
o.
E 5 mino
Q)
x
W
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,. /

t ,

»"
6.6.1 Medição da tensão de desconexão por sobretensão

a) Elevar a tensão do simulador de rede, em passos de até 0,4 % da tensão nominal de ensaio,
até que o ESE cesse de fornecer corrente à rede, conforme mostrado na Figura 3.

b) Medir e registrar o valor de tensão eficaz que provocou a desconexão.

c) Reduzir a tensão do simulador de rede para a tensão nominal de ensaio e esperar que o ESE
volte a injetar corrente na rede.

V Desconexão

<ti
"O
::í
~
o
"O
<ti
108
% I------:-"--~

o,
x V Nominal
W
(l)
~ 2x tempo de desconexão
~ fornecido pelo fabricante
o
"O
co
t
o
n.
E
ro
.~
Figura 3 - Procedimento de variação da rede para medição da tensão de desconexão
(l) , por sobretensão
E.
o
o
(5 Critério de aceitação:
(f)
)
(l)
:::l
ãi O ESE é considerado em conformidade se a tensão de desconexão por sobretensão não exceder
o
os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de + 2 % da tensão nominal de ensaio.
>
"êij
:::l
"O 6.6.2 MediçãO' do tempo de desconexão por sobretensão
x
(l)
o
in
:::l a) Elevar a tensão do simulador de rede para um valor 2 V abaixo da tensão que provocou
~
co
a desconexão.
o,
~
<ti
Q. b) Elevar a tensão do simulador de rede, aplicando um único degrau, para um valor superior ao que
E provocou a desconexão do ESE.
(l)
x
W

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/'
.U

, /.

c) Medir e registrar a tensão e a co,'!.ente desde a aplicação do degrau até a desconexão do ESE.

d) Com os valores de tensão e corrente registrados, verificar qual 'foi o tempo de desconexão.
A Figura 4 ilustra o tempo de desconexão, o qual é medido a partir do momento em que a tensão
atinge o valor final do degrau até o momento em que a corrente injetada na rede é interrompida.

e) Reduzir a tensão do simulador de rede para a tensão nominal de ensaio e esperar que o ESE
reconecte.
,~~-----------------------
,
,
I

I
I
lESE
I
I eficaz
I
I
I
VRedO
eficaz

VRede
m
-o
::í
~
o
-o
m I

'Ea. I • ~I •
1(1)"
"Tempode desconexão-:
x I E I
W

~~~W:;=:::-::'::::=JGnmoQj
I '" I
(I)
II ~
VI Ir.
~ I
o
-o
ro
t::
o
a.
E Figura 4 - Representação gráfica do tempo de desconexão por sobretensão
(ij
'u Critério de aceitação:
Q;
E
o
Ü O ESE é considerado em conformidade se o tempo de desconexão por sobretensão não exceder
o
(f)
os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de + 2 %.
(I)
:::J
õ3 6.6.3 Medição da tensão de desconexão por subtensão

~
'üj
a) Configurar.o simulador de rede para operar a 88 % da tensão nominal de ensaio.
:::J
] b) Reduzir a tensão do simulador de rede, em passos de até 0,4 % da tensão nominal de ensaio,
~ até que o ESE cesse de fornecer corrente à rede, conforme mostrado na Figura 5.
:::J

~
a.
c) Medir e registrar o valor de tensão eficaz que provocou a desconexão.
•..
~ d) Elevar a tensão do simulador de rede para a tensão nominal de ensaio e esperar que o ESE volte
~ a injetar corrente na rede.
x
w
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c • ,,-i

c;:)
.,-
o
N :"'V Rede
ro
o
N ~ 2x tempo de desconexão
o fornecido pelo fabricante
88 % 1--------,...,
'"'"~ VNominal
Q.

V Desconexão

ro Figura 5 - Procedimento de variação da rede para medição da tensão de desconexão


"
:::í por subtensão
~
o
"
-ê Critério de aceitação:
l~
o
Q. ,
W
X
O ESE é considerado, em conformidade se a tensão, de desconexão por subtensão não exceder
Q)

ro
os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de ± 2 % da tensão nominal de ensaio.
o
"ro
t:: 6.6.4 Medição do tempo de desconexão por subtensão
o
Q.

E
a) Reduzir a tensão do simulador de rede para um valor 10 % acima da tensão que provocou
Cii
.~ a desconexão .
Q)
E
o . b) Reduzir a tensão do simulador de rede, aplicando um único degrau, para um valor inferior ao que
o
o provocou a desconexão do ESE.
(f)
Q)
::l
ãi c) Medir e registrar a tensão e a corrente desde a aplicação do degrau até a desconexão do ESE.
~
'00 d) Com os valore.s de tensão e corrente registrados, verificar qual foi o tempo de desconexão.
::l
U
X
A Figura 6 ilustr,a o tempo de desconexão, o qual é medido a partir do momento em que a tensão
Q)

o atinge o valor final do degrau até o momento em que a corrente injetada na rede é interrompida.
'"::l
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til
Q.
•...
til
Ci
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E

v.:

C\l
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~
o
por subtensão
""O
C\l

~ Critério de aceitação:
x
w
(!) O ESE é considerado em conformidade se têrnpo de desconexão por subtensão não exceder
~
o os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de ± 2 %.
"O
C\l
t::
~ 6.7 Variação de frequência
(ii
.~ a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar
(!)
E
os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
o
o
(5 b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
(j)
(!) nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
::J
i:õ
o c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
>
'ü)
::J
a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
(3
X
(!)

o d) Fechar as chaves, seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante, e esperar
(/)
::J a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
~ 5 mino
C\l
o.

ro
o..
E
(!)
x
W
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/'

6.7.1 Medição da frequência de desconéxâo por sobrefrequência

a) Elevar a frequência do simulador de rede, em passos de até 0,1 Hz, até que o ESE cesse
de fornecer energia, conforme mostrado na Figura 7. -

b) Medir e registrar a frequência que provocou a desconexão.

c) Reduzir a frequência do simulador de rede para o valor nominal e esperar que o ESE reconecte.

o
(f)
(f)

~
c,
o
E
00
f'o-
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v
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"O
.::í fNominal f-----..;..-..J,
I ~O,1:Hz
I
I
I
~ I
o
"O
(\l ~ 2Xi{empO de desconexão :
I
t:: fornecido pelo~fabricante I
o
o, I
><
W
Q)
t
(\l
o Figura 7 - Procedimento de variação da rede para medição da frequência de desconexão
"O
ro por sobrefrequência •
t
o
o,
E Critério de aceitação:
ro
.~
Q)
O ESE é considerado em conformidade se a frequência de desconexão por sobrefrequência não
E
o
exceder os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de ± 0,1 Hz.
o
o
(f)
6.7.2 Medição do tempo de desconexão por sobrefrequência
QJ
::J
ãJ a) Elevar a frequência do simulador de rede, aplicando um único degrau, para um valor superior ao
o que provocou a desconexão do ESE.
>
-êij
::J
U b) Medir e registrar a frequência e a corrente desde a aplicação do degrau até a desconexão do ESE.
><
Q)

o
(j) c) Com os valores de frequência e corrente registrados, verificar qual foi o tempo de desconexão.
::J
(\l A Figura 8 ilustra o tempo de desconexão, o qual é medido a partir do momento em que a frequência
roo, atinge o valor final do degrau até o momento em que a corrente injetada na rede é interrompida.
"-
(\l
o.
E d) Reduzir a frequência do simulador de rede para o valor nominal e esperar que o ESE reconecte.
Q)
><
w
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I I
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I
I
lESE
I
I eficaz
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Q..

v-:
I'
I'

, I
---:-'Tempe de desconexão--
~""> - I
I
I

Figura 8 - Hepresentação'qráfica do tempo de desconexão por sobrefrequência

ro Critério de aceitação:
"O
.:í
~
o
o ESE é considerado ern.conformidaãese o tempo de descbpexão por sobrefrequência não exceder
"O
(Il
os limites estabelecidos na-ABNTNBR 16149, corntolerâncià de ± 2 %.
t
o
Q..
,
I""

W
X 6.7.3 Medição da frequência de desconexão por subfrequência
Q)

~ a) Configurar o simulador de rede para operar a 58 Hz.


o
"O
(Il
t
o
Q.. b) Reduzir a frequência do simulador de rede, em passos de até 0,1 Hz, até que o ESE cesse de
E fornecer energia, conforme mostrado na Figura 9.
êii
.~
Q) c) Medir e registrar a frequência que provocou a desconexão.
E
o
Ü
o d) Elevar a frequência do simulador de rede para o valor nominal e esperar que o ESE reconecte.
(f)
Q)
::J
ã)
o
>
'Cij
::J
U
X
Q)

o
'"
::J
~
ro
Q..

ro
o.
E
Q)
x
W

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/'

/
.J

2><tempo de desconexão

fNomina' 1------...... ~.. .


I
fO.rnecido Pél~ fabricante

~O,1 Hz Ii
f Desconexão

b .•.. . •••• • ~~
m Figura 9 - Procedimento de variação da rede paramedição dáfrequência de desconexão
'O
::í por subfrequência
~
o
'O
.l!l Critério de aceitação:
o
o..
I~

x
W
Q) o ESE é considerado em conformidade se a frequência de desconexão por subfrequência não exceder
m os limites estabelecidos na ABNT NBR 16149, com tolerância de ± 0,1 Hz.
o
'O
m
t
o
o, 6.7.4 Medição do tempo de desconexão por subfrequência
E
<ii a) Reduzir a frequência do simulador de rede, aplicando um único degrau, para um valor inferior
....
Tl
Q)
ao que provocou a desconexão do ESE.
E
o
o
(5
(f)
b) Medir e registrar a frequência e a corrente desde a aplicação do degrau até a desconexão do ESE.
Q)
:::l
ro c) Com os valores de frequência e corrente registrados, verificar qual foi o tempo de desconexão.
o
>
A Figura 10 ilustra o tempo de desconexão, o qual é medido a partir do momento em que
"00
:::l a frequência 'atinge o valor final do degrau até o momento em que a corrente injetada na rede
13
x
Q)
é interrompida.
o
<fJ
:::l
m
roo..
•...
m
a.
E
Q)
x
W

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I
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I
I

I
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I
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I
I

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v.:
I
I
I

I
I
I I I

:-:- Tempode desconexão-:


I (/) I I
I E I I
I.~ I I
I VI
I

-,
'{
Figura 10 - Representação gráfica do tempo de Clesconexão por subfrequência
ro
"O
::í Critério de aceitação:
~
o
"O
ro o ESE é considerado em conforrnldade se o tempo de desconexão por subfrequência não exceder
j- ,
15
Q. os limites estabelecidos na<!ABNTNBR 16149, com tolerância de ± 2 %.
X
W
(])

ro 6.8 Controle da potência ativa em sobrefrequência


o
"O
ro
t
o
a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de redê e, em seguida, acoplar
Q.

E
os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
Cii
"[5 b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
Cii
E nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
o
o
(5 c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
(/)
(])
::l
a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
ai
o
>
d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
"(j)
::l a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
U
X
(])
5 mino
o
cn
::l
e) Medir e registrar a frequência e a potência de saída do ESE.
~
ro
Q.

ro f) Elevar a frequência da rede para 60,2 Hz.


o..
E
(])
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

- ;/

g) Medir e registrar a frequência e a pot_~f.(ciade saída do ESE.

h) Elevar a frequência da rede para 60,5 Hz.

i) Medir e registrar a frequência e a potência de saída do ESE.

j) Elevar a frequência da rede para 61 Hz.

k) Medir e registrar a frequência e a potência de saída do ESE.


ê<)
~ I) Elevar a frequência da rede para 61,5 Hz.
roo
N m) Medir e registrar a frequência e a potência de saída do ESE.

n) Elevar a frequência da rede para 61,9 Hz.

o) Medir e registrar a frequência e apotência de saída do ESE.

p) Reduzir a frequência da rede para 60,2 Hz.

q) Medir e registrar a frequência e a potência de saída do ESE a cada 30 s por um período de 330 s.

r) Reduzir a frequência da rede para 60 Hz.

s) Medir e registrar a potência def~aída do ESE a cada 305 (começando no momento em que
a frequência voltou para 60 Hz)-até que a potência de saída do ESE retorne para o valor medido
" pontos de medição do passee) ao r).
no passo e). A Figura 11 ilustra os
\ .

t) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 50 % da sua potência c.a.
ro
B
....J nominal e esperar a estabilização~do SPMP. Se ~.•estabilIzação do SPMP não for observada,
~ esperar pelo menos 5 minoO fatorde forma e a tensão deentrad~ são arbitrários.
o
"O
ro
t
o u) Repetir do passo e) ao st'. •
o.
x
W
(I) P/ PN
ro [%]
o
"O
lU
t
o
o.
E

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(I)
E
o
Ü
o
(f)
(I)
::J
ro
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"f.ij
::J
Li
x
(I)
o
Ul
::J
~
lU
~------~----------~----------------------~ ~ -. F
o. 60 60,2 60,5 61 61,5 61,9 [Hz]
ro
o..
E Figura 11 - Representação gráfica do controle da potência ativa em sobrefrequência
(I)
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

\ .
Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se satisfizer as seguintes exigênciás:

a) A diferença entre os valores de potência ativa medidos e os valores esperados está dentro
da tolerância de ± 2,5 % da potência nominal do ESE.

b) O tempo necessário para o ESE começar a aumentar a potência ativa injetada, após a redução
da frequência da rede, é maior ou igual ao limite estabelecido na ABNT NBR 16149.
c:0
.'r" c) O gradiente de elevação da potência ativa injetada é inferior ao limite estabelecido
o
N na ABNT NBR 16149.
ro
52
N
'r" 6.9 Reconexão
o
(/)
(/)

~
Q.

E
co
r-,
medir e registrar
("')
<D
N
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o
"O

e:-
(!)

<D
U( '(

'r"
o O ESE é considerado
em ç()llfol-midá(je reconexâc nãô.exceder os limites estabelecidos
o
o na ABNT NBR 16149~'tj
Õ3 tC;''':'j2·fJ.
("')
li')
r-..
<D
'r"
'r"
'r"
a) rede e, em seguida, acoplar
C\J
"O
.:::í
~ b) o fornecer 100 % da sua potência c.a.
o
"O
C\J
1:: arbitrários.
o
Q.
% ~ •

X
W c) Configurar o simulador de Pélrª'.~bs9rveráté'11 O % da potência c.a. máxima do ESE,
(l)
C\J a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
o
"O
ro d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
1::
o
Q.
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
E
5 mino
C\J
'u
Qj e) Deixar o sistema operar por pelo menos 5 min ou o tempo necessário para estabilizar a temperatura
E
o ~ interna do ESE.
O
o
(j)
Q)
f) Aplicar um deslocamento no ângulo de fase da tensão igual a 90° e esperar o tempo de reconexão,
::J
õ5 caso o ESE desconecte-se.
I

o
>
'ü)
g) Medir e reqistrar a corrente de saída do ESE.
::J
t3
x h) Aplicar um deslocamento no ângulo de fase da tensão igual a 180°.
(l)
o
(/)
::J i) Medir e reqistrar a corrente de saída do ESE.
~
ro
Q.
NOTA Pode ser que as proteções do ESE atuem após a aplicação do deslocamento do ângulo de fase
ro
o.. e que seja necessária a troca de fusíveis.
E
Q)
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

/
Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se a corrente de saída estiver dentro dos parâmetros normais
de funcionamento.

6.11 Limitação de potência ativa

A limitação de potência ativa injetada na rede, por meio de sinal de controle externo, deve ser ensaiada
conforme as especificações de recepção e processamento de sinal fornecidas pelo fabricante do ESE.

É de inteira responsabilidade do fabricante do ESE fornecer uma forma de envio, recepção


e processamento do sinal de controle externo, para a realização do ensaio.

o a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar


C/)
C/)
os instrumentos de medição coKforme a Figura 2.
~
o..
E
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico parao ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
nominal. O fator de forma e a tensão ríe entrada são arbitrários.

c) Configurar o simulador de rede para absorver atê 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.

d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5 mino

e) Após 1 min de operação, envià(um comando externo para o ESE reduzir 10 % da potência ativa
de saída. '
(\J
-o f) Esperar 1 min, medir e reçlstrar apotência ativa de salda'tío ESE.
.::í
~ g) Repetir dopasso e) ao t) 8yezes.
o
-o
(\J
I,,,
15o, Critério de aceitação:
><
W
Q)
(\J
O ESE é considerado em conformidade se a diferença entre os valores de potência medidos
(;
-o e os valores esperados estiver dentro da tolerância de ± 2,5 % da potência n?minal do ESE.
~
o
o,
6.12 Comando de potência reativa
E

O comando de potência reativa por meio de sinal de controle externo deve ser ensaiada conforme as
especificações de recepção e processamento de sinal fornecidas pelo fabricante do ESE.

É de inteira responsabilidade do fabricante do ESE fornecer uma forma de envio, recepção e proces-
samento do sinal de controle externo, para a realização do ensaio.

o
. a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar
>
'(jj os instrumentos de medição conforme a Figura 2.
~
"ü I
x
Q)
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 50 % da sua potência c.a.
o
C/)
~ nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
(\J
euo,
•... c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
(\J
"õ. a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
E
Q)

w><
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ABNT NBR 16150:2013

- ./
d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5 mino

e) Após 1 min de operação, enviar um comando externo para o ESE operar com potência reativa
indutiva igual a 0,4358 (para ESE com potência nominal superior a 6 kW) vez a potência ativa
nominal.

f) Esperar 10 s, medir e registrar a potência reativa de saída do ESE.

g) Enviar um comando externo para o ESE operar com potência reativa nula.

h) Esperar 10 s, medir e registrar a potência reativa de saída do ESE.

i) Enviar um comando externo para o ESE operar com potência reativa capacitiva igual a 0,4358
(para ESE com potência nominal superior a 6 kW) vez a potência ativa nominal.

j) Esperar 10 s, medir e registrar q potência reativa de saída do ESE.

Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se a diferença entre os valores de potência medidos


e os valores esperados estiver dentro da tolerância de ± 2,5 % da potência nominal do ESE.

6.13 Desconexão e reconexãocfo


,- sistema fotovoltaico da rede

"
É de inteira responsabilidade do fabricante do ESE forneceri uma forma de envio, recepção
e processamento do sinal de controle externo, para a realização do ensaio.
ro
"'O

~ a) Conectar o ESE aos simuladores .de gerador fotovoltajco e de rede e, em seguida, acoplar
o
"'O
ro os instrumentos de medição conforme a Figura 2. -
t >'«
o
Q.
>< b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
W
(l)
ro
nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
o
"'O "
~ c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
o
Q.
a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.
E

d) Fechar as chaves seguindo a ordem de conexão ao ESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilizàção do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5 mino

e) Após 1 min de operação, enviar um comando externo para o ESE desconectar da rede elétrica.
,
o f) Esperar 1 mi~, medir e registrar a potência ativa de saída do ESE.
>
-tii
:::J
Ü
x
(l)
g) Após 1 min do evento de desconexão do ESE, enviar um comando externo para o ESE reconectar
o
(f) à rede elétrica.
:::J
ro
til
Q. h) Esperar 1 min, medir e registrar a potência ativa de saída do ESE.
'-
ro
Ci
E
(l)

w><
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ABNT NBR 16150:2013

Critério de aceitação:

o ESE é considerado em conformidade se desconectar-se e reconectar-se da rede após o comando


externo correspondente.

6.14 Requisitos de suportabilidade a subtensões decorrentes de faltas na rede (fault


ride through - FRT)

a) Conectar o ESE aos simuladores de gerador fotovoltaico e de rede e, em seguida, acoplar os


instrumentos de medição conforme a Figura 2.

b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para o ESE fornecer 100 % da sua potência c.a.
nominal. O fator de forma e a tensão de entrada são arbitrários.
o
<fl
<fl
~
Q. c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110 % da potência c.a. máxima do ESE,
E a 60 Hz e na tensão nominal de ensaio.

d) Fechar as chaves seguindo â ordem'de conexão ao .ESE sugerida pelo fabricante e esperar
a estabilização do SPMP. Se a estabilização do SPMP não for observada, esperar pelo menos
5 mino

e) Após 5 min de operação.rstrnutar uma falta trifásica simétrica na rede, de forma que a tensão caia
para 5 % do valor nominal de ensaio por um tempo de 190 rns e depois retorne à tensão para
o valor nominal de ehsaio, contorrne mostrado-na Figura 12.
, -

f) "
Medir e registrar de cada fase, aJ~nsão da rede (fase neutro), a corrente e as potências ativa
e reativa de saída do ESE durant~todo.o período de aplicação da falta.
ro
B
-l g) Simular uma falta trifásica simétrica na rede, de forma que a tensão caia para 45 % do valor
~ nominal de ensaio por -um tempo de.-290tms e depois retome, à tensão para o valor nominal
o
"O
ro de ensaio, conforme mostrildo na Figura 13.
15
Q.
X
W h) Medir e registrar cada fase, a tensão da rede (fase neutro), a corrente e as potências ativa
(1)

ro e reativa de saída do ESE durante todo o período de aplicação da falta.


o
"O
ro
t:: i) Simular uma falta bifásica assimétrica na rede, de forma que a tensão caia para 5 % do valor
o
Q.

E
nominal de ensaio por um tempo de 190 ms e depois retorne à tensão para o valor nominal
de ensaio, conforme mostrado na Figura 12.
ro
.~
(1)

E j) Medir e registrar, de cada fase, a tensão da rede (fase neutro), a corrente e as potências ativa
o
Ü e reativa de saída do ESE durante todo o período de aplicação da falta.
o
(f)

Simular uma falta bifásica assimétrica na rede, de forma que a tensão caia para 45 % do valor
(1)
::l k)
ãS nominal de ensaio por um tempo de 290 ms e depois retorne à tensão para o valor nominal
I

o
> de ensaio, conforme mostrado na Figura 13.
-Cii
::l
U
X
(1) I) Medir e registrar: de cada fase, a tensão da rede (fase neutro), a corrente e as potências ativa
o
<fl e reativa de saída do ESE durante todo o período de aplicação da falta.
::l
ro
ro
Q.

ro
o..
E
Q)
x
W

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ABNT NBR 16150:2013

/ .•..
\,
Á'
-:
<:

100%
VNomi'lal 1-------,

5%
o VNOminal
cn
cn
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E

VNominal

45%
(\) VNomlnal
"O
:;
~
o
"O
(\)

15
ti
X
W
QJ

~
o 290 ms
"O
(\)
t
o
ti
Figura 13 - Falta trifásica simétrica (45 %)
E
Durante a falta assimétrica bifásica, a tensão residual e os ângulos de fase das três fases devem

I~ atender aos valores mostrados na Tabela 3.
QJ
E
o
o Tabela 3 - Especificações da falta bifásica assimétrica
(5
(j)
QJ
::J Tensão fase neutro (% da tensão nominal) Ângulo de fase
iii Falta
o Fase 1 Fase 2 Fase 3 <1>1 <1>2 <1>3
>
.ü5
::J 5% 87 %±5 % 87 %±5 % 5%±5% 2r -14r 113°
U I
X
QJ 45% 90%±5% 90 %±5 % 45 %±5 % 15° -135° 115°
o
cn
::J
~
ro
ti
Critério de aceitação:
ro
o.. O ESE é considerado em conformidade se atender aos requisitos de suportabilidade a subtensões
E decorrentes de faltas na rede (fault ríde through - FRT) especificados na ABNT NBR 16149.
QJ
X
W

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ABNT NBR 16150:2013

\
,; ,
/

.:.Blblloqratla

[1] ABNT NBR 10899, Energia solar fotovoltaica - Terminologia

[2] IEEE 1547.1 , Standard for conformance tests procedures for equípment ínterconnecting distributed
resources with electric power systems

~
..-o [3] CEI 0-21, Reference technical rufes for the connection of active and passive users to the LV
--e
N
co electrical Utillties.
N

o
C/)
C/)

~
Q.

E
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l'-
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