Cinologia
Bem-estar animal
5 liberdades
Todo animal deve:
1) livre de medo e stresse
2) livre de fome e sede
3) livre de desconforto
4) livre de dor e doenças
5) liberdade para expressar seu
comportamento natural
3R´s (para experimento em laboratório)
1) redução do número de animais
utlizados
2) replacement/ substituição por
alternativas sem animais
3) refinamento: alterando protocolos
de experiências para diminuição de dor
e sofrimento
centro de controle de zoonoses
- Controle de raiva
- Controle populacional através do
sacrifício de animais
- Fechamento das câmaras de gás
Aula 1
-O grupo mais basal em relação aos
lobos cinzentos, indicando uma origem
antiga de cães domésticos no sudeste
da Ásia 33.000 anos atrás.
-Há cerca de 15 mil anos, um
subconjunto de cães ancestrais
começou a migrar para o Oriente
Médio, África e Europa, chegando à
Europa em cerca de 10.000 anos atrás
-Uma das linhagens da Ásia também
migrou de volta para o leste, criando
uma série de populações misturadas
com as linhagens asiáticas endêmicas
no norte da China antes de migrar para
o Novo Mundo
Caracteristicas Neotênicas
- A criança e os filhotes representantes
da família leporidae, canidae e laridae
tem todos características neotênicas,
que despertam sentimentos paternos:
-Rostos breves;
-Testa proeminente;
-Olhos redondos;
-Faces cheias
Neotênia
-Neotenia é o meio que a natureza
encontrou para garantir que os
progenitores permanecessem próximos
aos filhotes
-Atraidos por uma força irresistível de
cuida-los e mante-los saudáveis e
seguros.
-Essas características presentes no
filhote do cão primitivo fizeram com
que esse tipo de morfologia fosse
selecionado
Domestificação e a mudança de
fenótipo
-Com a seleção de cães com
características neotênicas o fenótipo
dos cães mudou com o tempo
-Tamanho menor
-Pelagem com coloração diferente
Ex. Cães de pastoreio
-Variedade
>Subdivisão da raça, possuem
característica transmissível que o difere
dos demais animais da raça

-Formato do crânio
Grupos Raciais Reconhecidos pela
-Diminuição do cérebro
Confederação Brasileira de Cinofilia
-Dentição
-Grupo 1
> Pastores
-A Revolução Industrial levou ao êxodo -Grupo 2
rural, os cães de trabalho não tinham
mais função. O que aconteceu foi uma > Guarda, Trabalho
nova peneira: assim como na Pré- -Grupo 3
História os lobos mais gentis haviam
> Terriers
entrado nas aldeias, agora eram os
cachorros mais dóceis e adaptáveis que -Grupo 4
entravam nas primeiras metrópoles.
> Dachshunds
-Livre das obrigações da lida rural, os -Grupo 5
cães passaram a usufruir de mimos,
guloseimas e passeios. Transformado > Primitivos
em bibelô e símbolo de status, o -Grupo 6
cachorro deixou de ser avaliado pela
sua função, e passou a ser pela > Farejadores
aparência. -Grupo 7
> Apontadores

Aula 2 -Grupo 8
> Retrievers
Definições Zootecnicas
-Grupo 9
-Raça
> Companhia
>Conjunto de indivíduos que
apresentam características comuns, -Grupo 10
que se destacam dos outros
representantes de sua espécie e são > Galgos
geneticamente transmissíveis -Grupo 11
-Grupo > Não Reconhecidos
>Conjunto de raças com características
semelhantes, podem apresentar
variações morfológicas
Grupo 1 – Pastores
-Fortes e velozes, particularmente
resistentes às intempéries e longas
caminhadas, e que tivessem uma
pelagem clara, para que pudessem ser
facilmente identificados em meio ao
rebanho, mesmo à noite.
-Origem provável no continente
asiático, e é plausível afirmar que os
primeiros exemplares tenham chegado
a Europa acompanhando os
mercadores fenícios, que usavam esses
cães como objeto de troca.
Outras hipóteses propostas são que
esses cães teriam seguido às legiões
romanas que voltavam das expedições
ao Oriente, ou ainda migrado à Europa
com os Cumanos, povo de origem
tártara, que no século XI, vencidos
pelos Mongóis, retirou-se da região da
Moldávia até a Hungria.
-Graças à excepcional inteligência, vigor
físico e notável resistência, os cães
pastores e boiadeiros de hoje exercem
ainda inúmeras outras funções além de
suas tarefas tradicionais.
Grupo 2 – Guarda
-Neste segundo grupo das raças
caninas, a Cinofilia internacional
procurou reunir sobretudo aquelas que
cumprem tradicionalmente as funções
de cão de guarda e defesa desde
tempos distantes, e também as
chamadas raças de utilidade, isto é, os
cães trabalhadores, que exercem com
boa aptidão diversas atividades que
auxiliam o homem.
-Fazem parte deste grupo canino as
raças que participam nas exposições
das chamadas "provas de trabalho" e
que são classificadas pelos aspectos
físicos e psíquicos requeridos pelos
respectivos padrões.
Grupo 3 – Terrier
-O termo terrier provém da palavra
latina "terra" que define os cães
destinados a caçar em terra, ou seja, na
toca.
-Por serem pequenos, resistentes e,
portanto, fáceis de se manter, além de
serem úteis nas diversas atividades de
caça de toca.
Grupo 4 – Dachshund
-Embora sejam considerados raças
independentes, possuem um único
padrão oficial.
-Originalmente os Dachshunds são
conhecidos como cães de toca por
natureza. Devido ao apurado olfato e
seus dotes físicos, desempenham as
funções de caça de toca com extrema
aptidão. Apesar de conhecermos os
Dachshunds como afetuosos e
inteligentes cães de companhia, na
Alemanha e na Inglaterra, ainda hoje,
são utilizados para caçar animais de
toca.
-A característica física mais marcante
dos dachshunds, é a visível
desproporção entre o corpo alongado e
os membros curtos, típicos dos bassets
alemães.
Grupo 5 – Primitivos
-Conhecidos também como cães
nórdicos ou de cães de tipo primitivo,
apresentam mais coisas em comum do
que a região de origem.
-A vasta pelagem dupla, as orelhas de
forma triangular e o rabo pontudo,
geralmente dobrado acima do dorso
são apenas algumas das similaridades
destas raças de cães, que compartilham
ainda a aparência e o comportamento
semelhantes aos dos lobos.
-Os cães do quinto grupo das
classificações das raças são em geral
muito dóceis, sociáveis e não gostam
de viver sozinhos, preferindo sempre a
vida em matilha. Apesar de
inteligentes, são cães considerados
independentes e por vezes um pouco
teimosos, mais indicados para
proprietários experientes.
Grupo 6 – Farejadores
-Estes cães apresentam excepcional
resistência física, além de inigualável
olfato e capacidade de perseguição.
-Mais do que qualquer outro cão, os
sabujos conservaram o instinto para o
trabalho coletivo, isto é, em matilha,
típico, ainda hoje de muitos canídeos
selvagens. Enquanto outras raças
acenturam a individualidade, muitas
vezes em prezuizo de seus instintos
gregários, os sabujos e farejadores
manifestaram específicas condições
psíquicas que lhes tornam mais fácil a
convivência entre os seus semelhantes.
Grupo 7 – Apontadores
-Os cães de mostra, ou cães
apontadores foram desenvolvidos com
o a intenção de se criar um cão apto a
auxilar o caçador na chamada caça
moderna, ou seja, a atividade de caça
com a presença de armas de fogo.
-O cão apontador pode ser definido
como aquele que é capaz de mostrar ao
caçador quando adverte a presença da
presa, isto depois de haver explorado
atentamente o terreno, seja muito
extenso ou pouco vasto. Percebendo a
presença da presa, este tipo de cão
permanece imóvel como uma estátua,
tensionando cada músculo do corpo,
demonstrando sua total atenção, com a
cauda vibrante e apontando com o
focinho em direção a presa.
Grupo 8 – Retrievers
-Originalmente, os retrievers, ou
recuperadores de caça, são os cães
responsáveis em buscar a presa abatida
e trazê-la ao caçador. Os levantadores
de caça são aqueles cães que também
desempenham a função de espantar a
presa para que possa ser avistada à
distância.
Grupo 9 – Companhia
-Cães que pouco trabalham,
proporcionando apenas companhia
como um animal doméstico, ao invés
de fazer tarefas específicas com algum
propósito específico
Grupo 10 – Galgos
-O nome Lebrél deriva de "lebre", e foi
atribuído a este tipo de cão, talvez por
serem grandes velocistas, assim como o
pequeno animal silvetre, ou talvez
porque a caça à lebre tenha sido uma
das funções que no passado eram
confiadas a muitos cães deste tipo.
Grupo 11 – Não reconhecidas
-Estas são as raças de cães que não são
reconhecidas internacionalmente
(sistema FCI), mas podem obter o
registro no Brasil.
Aula 3
- Pitágoras, filósofo e matemático, já
falava sobre respeito animal, pois
acreditava na transmigração de almas.
- René Descartes argumenta que
animais não têm almas, logo não
pensam e não sentem dor, sendo assim
os maus-tratos não eram errados.
- Voltarie
- Que ingenuidade, que pobreza de
espírito, dizer que os animais são
máquinas privadas de conhecimento e
sentimento, que procedem sempre da
mesma maneira, que nada aprendem,
nada aperfeiçoam!
- Jeremy Bentham, argumenta que a
dor animal é tão real e moralmente
relevante como a dor humana e que
"talvez chegue o dia em que o restante
da criação animal venha a adquirir os
direitos dos quais jamais poderiam ter
sido privados, a não ser pela mão da
tirania".
Aristóteles, maltratar animais “não-
racionais” não faz o menor sentido, não
porque os animais sofram ou sejam
conscientes da dor, mas por serem
propriedade (patrimônio) do homem
livre. Tudo o que se faz ao animal
(propriedade de um homem), que o
possa estragar, ferir ou destruir, implica
dano ao patrimônio desse. Para
Aritosteles (viveu entre 482 e 422),
ainda nesta mesma categoria dos
animais, enquanto objetos de
patrimônio masculino, encontram-se as
mulheres, os escravos e as crianças.
Herança de uma ciência de base
cartesiana e legislações ocidentais que
consideram os animais como se
moventes objetos.
Darwin – Teoria da Evolução das
espécies.
Década de 70
– Movimento moderno de Direito dos
Animais Movimento social
– filósofos a frente do movimento.
Filósofos da Universidade de Oxford
Questionamento
– Por que o status moral dos animais
não-humanos era necessariamente
inferior à dos seres humanos
As origens da Questão Animal
- Movimento Filosófico:
-Peter Singer
- Tom Regan
Direitos dos Animais e Bem-estar
Animal
QUAL A DIFERENÇA?
“Direitos do Animais” é um movimento
de defesa e proteção dos animais como
seres vivos e possuidores de direitos
“Bem-estar Animal” é uma ciência que
busca aliar a vida animal sob domínio
da espécie humana
Direitos dos Animais
-É um movimento de defesa e proteção
dos animais que reivindica, em geral, o
exercício de direitos e de tratamento
humano aos animais, especialmente
para que não sejam considerados
propriedade ou recurso natural, nem
legalmente, nem moralmente. Em
1978, em uma reunião da UNESCO em
Bruxelas (Bélgica) foi aprovada a
Declaração Universal dos Direitos dos
Animais, já ratificada pelo Brasil.
-O Surgimento da Revisão Ética em
Pesquisas com Animais 1979
AMPLIAÇÃO DA ESFERA MORAL
AMBIENTE ANIMAIS HOMEM
Lei de crimes ambientais - 9605 -1998-
Tripla penalização penal administrativa
reparação do dano causado
Estatuto dos Animais
- Campinas
- Aspectos inerentes ao animal em si
– penalização administrativa casos de
maus tratos
-Inserção do animal na sociedade
- microchipagem e cadastramento
- Animal objeto
- Fiscalização e coibição de abusos na
comercialização de animais
- Fatores ambientais que causam
sofrimento aos animais
- Proibição de fogos
-Convivência pacífica com humanos
- Coleta de dejetos, prevenção de
mordidas
- Medicina veterinária preventiva
- Vacinação