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CARTA GEOLÓGICA
Folha SF.23-X-D-V - LEOPOLDINA
Escala 1:100.000 COMIG - 2002
SF.23-X-D-V
43°00` W 712 720 728 42°45` 736 744 752 42°30`
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204 D
Nγ2 + 3
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LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO GEOTECTÔNICO D
Na6
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48 339 (
.
A Folha Leopoldina (1:100.000) abrange a área delimitada pelos meridianos 42o 30’ - 43o 00’e paralelos 21o 30’ - 22o 00’, situada na região sudeste Pjf ( ( D
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Na6 ( 51 Cfc
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do Estado de Minas Gerais, junto à divisa, balizada pelo rio Paraíba do Sul, com o Estado do Rio de Janeiro. A área está inserida na Faixa Ribeira, Na6
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uma faixa móvel de idade neoproterozóica-cambriana, gerada durante as etapas finais da Orogênese Brasiliana (ca. 630-480 Ma). Este segmento da 85
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faixa é compartimentado em diferentes terrenos tectono-estratigráficos, justapostos de leste para oeste durante a etapa principal de convergência, Na6 be
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( e coluviais, cenozóicos
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FANEROZÓICO
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D 345
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denominados: Cabo Frio, Oriental, Paraíba do Sul e Ocidental. Cada um desses terrenos possui sua identidade lito-estratigráfica e pode ser
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subdividido em domínios tectônicos. Na Folha Leopoldina estão representados o Domínio Juiz de Fora do Terreno Ocidental e o Terreno Paraíba do ( D
Diques de diabásio
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Leopoldina Nγ2 + 3
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Sul que é interpretado como uma klippe posicionada sobre o Terreno Ocidental. 570
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ESTRATIGRAFIA
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Adotou-se, para ambos os terrenos, uma subdivisão em três grandes conjuntos litológicos: i) rochas do embasamento pré-1,8 Ga, retrabalhadas na 408 Cfc ( Nγ2 + 3 0,5Ga
( 7616
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Orogênese Brasiliana; ii) sucessões metavulcano-sedimentares neoproterozóicas; iii) granitos neoproterozóicos que foram agrupados também em Cfc Ü
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7616 D
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função de suas relações com a deformação.
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TERRENO OCIDENTAL: Domínio Juiz de Fora Na1 + 2
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Embasamento - O Complexo Juiz de Fora constitui o embasamento deste terreno, sendo composto por ortognaisses e metabasitos com Nγ2 + 3
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OROGÊNESE BRASILIANA
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430
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paragêneses da fácies granulito. Ocorre em escamas tectônicas de direção NE-SW, interdigitadas às rochas da cobertura neoproterozóica, ocupando Pjf ( Pq
0,56Ga
(
753 D
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¹
489
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D
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D
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a porção NW e o extremo sul da folha. Esta unidade compreende, predominantemente, tipos de composição tonalítica (enderbitos) a granítica 78 ( R ibe ir ã
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Na6
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(charnocktitos), com rochas gabróicas e dioríticas (piribolitos e pirigarnitos) subordinadas. Feldspatos, quartzo, hiperstênio e/ou bronzita
¹
Nγ3 l
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Na6
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(ortopiroxênios) são minerais essenciais nos tipos ácidos, enquanto que nos tipos intermediários a básicos ocorre também diopsídio (clinopiroxênio). (
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116
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Na6 311 ( Cfc (
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¹
D
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590
Hornblenda e biotita são subordinadas, geralmente formadas a partir dos piroxênios, pelo efeito retrometamórfico. Granada almandina ocorre como Roça R 80 ( 38
(
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407 Na6 q 315
Tebas R 24
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Na6 Cfc
(
D
coronas simplectíticas em piroxênios das rochas básicas. Zircão, monazita, apatita, ilmenita e sulfetos são minerais acessórios. Nas zonas de ( Pjf Nγ2 + 3
bá
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0,58Ga
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Grande (
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Jato
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cisalhamento, os ortogranulitos transicionam para gnaisses bandados com alternância de faixas claras e escuras, em virtude de maior deformação e 411 Nγ3 l
(
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(
Granada charnokito foliado
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Na6 ( Pq
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Cfc Pq
(
retrometamorfismo. Na porção NW da folha, as rochas variam desde granoblásticas, no centro das escamas, a miloníticas ou ultramilonítcas, nas (
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42 Abaíba
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Cfc ( Nps a
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porções mais externas das mesmas. No extremo sul da folha, a unidade compreende, predominantemente, ortognaisses e anfibolitos miloníticos a
¹ Na6 ti ng ( R Nγ2 p
R
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Na6
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ultramiloníticos pelo efeito cumulativo das deformações associadas às zonas de cisalhamento D2 e D3 . Nessa região, parte deste conjunto adquire e ir Pjf ( ( 63 ( ( 39 ir a p ( (
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Nγ2 + 3
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30 ( r aD Granito porfiróide foliado
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coloração bastante clara e aspecto fosco, levando a sua denominação local de Pedra Madeira. Estudos petrológicos realizados na folha Juiz de Fora Nγ3 l 439
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Pjf peti (
NEOPROTEROZÓICO
D
382 n ga
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indicam que o Complexo Juiz de Fora é constituído de duas suítes magmáticas básicas (toleiítica e transicional), de distribuição restrita, e três suítes ( (( ir
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358 D ( ( Cfc
R
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Argirita (
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Na6 ((
Rio
calcioalcalinas (alto, médio e baixo K), de ampla ocorrência. As idades U-Pb e Rb/Sr disponíveis indicam geração desta unidade no
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658
Nγ2 + 3 Taruaçu o Be n t o Cfc
¹
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Nγ2 + 3 0,60Ga
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( 382
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Paleoproterozóico. ( Pq
686
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Cfc
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7608
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Cobertura Neoproterozóica - A cobertura metassedimentar no Terreno Ocidental é a Megasseqüência Andrelândia, subdividida nas seguintes 496 Na6 r 499
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( 0,79Ga
(
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60
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unidades litológicas: ( ( (
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Biotita gnaisse bandado - Caracteriza-se pela alternância métrica a centimétrica de camadas leucocráticas quartzo-feldspáticas e camadas Pjf ( Megasseqüência Andrelândia
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mesocráticas ricas em biotita. A mineralogia é constituída por plagioclásio, quartzo, microclina pertítica e biotita e os acessórios são granada, zircão,
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Na6
(
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turmalina, monazita e apatita. Estruturas migmatíticas, pricipalmente estromáticas, mostram a diferenciação do gnaisse em paleossoma e neossoma,
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630 q
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Cfc Cfc
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Nγ3 l
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628
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cujos leucossomas graníticos de granulação grossa são bordejados por melanossomas ricos em biotita e plagioclásio. O conjunto é cortado por stocks ( ( (
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D 454
Sillimanita-granada-biotita gnaisse migmatítico,
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de biotita granito fino isotrópico, pegmatitos e aplitos. Ocorrem diversas intercalações de rochas calcissilicáticas e quartzitos impuros. Na6 (
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Pjf
( ( ( com intercalações de quartzito impuro (q),
( ( Nps
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D
Na6
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823 ( ( m
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Sillimanita-granada-biotita gnaisse - Constitui a unidade superior da Megasseqüência Andrelândia, englobando gnaisses de derivação pelítica a Na6 622 35 ( (
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666 591
( (
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h rochas calcissilicáticas e anfibolito
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¹
D
semipelítica, ricos em biotita, granada e sillimanita, localmente com ortopiroxênio e feldspatos verdes. Estruturas migmatíticas estromáticas
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661
( ( I D
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ng Grupo Paraíba do Sul:
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392
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caracterizam, principalmente, os gnaisses semipelíticos, configurando metatexitos de leucossomas aluminosos, esbranquiçados a esverdeados, ( ( (
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( Sillimanita-granada-muscovita-biotita gnaisse,
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116
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( 69 Na1 + 2
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descritos a seguir em granitóides neoproterozóicos. Esses gnaisses possuem intercalações métricas a centimétricas de quartzitos, rochas Ü((
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com intercalações de mármores (m), rochas
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( Pjf 29
manganesíferas (gonditos), biotita gnaisses bandados e rochas calcissilicáticas. Bancos de quartzitos foram individualizados, variando desde muito
(
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( ( ( Pq calcissilicáticas, anfibolito e gondito
((
Biotita gnaisse bandado, com intercalações
( (
¹
(
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puros a feldspáticos, podendo ainda conter mica branca, sillimanita, turmalina, zircão, magnetita e ilmenita. ( ( ( Pq Nps Pq
Nγ2 + 3 Cfc
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Pjf ( (
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( ( 85 Na6 60 de quartzito impuro, rochas calcissilicáticas
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Granitóides Neoproterozóicos ( ( 822
( Ü
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Pjf a
R
( D
( (
Granada leucogranito foliado - Corpos lenticulares de granitos foliados, de pequeno porte, se encaixam nos gnaisses pelíticos da Megasseqüência ( ( ( ( 15 in h e anfibolitos
(
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Andrelândia, indicando derivação in situ, a partir da fusão parcial do conjunto metassedimentar. São rochas leucocráticas compostas principalmente
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Rio
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Providência
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¹ 72
D
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por quartzo, plagioclásio, álcali-feldspato, granada e biotita. ( ( ( Na6 80 Nps
(
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D ( ( 671
Granada charnockito foliado - Corpos lenticulares, stocks e batólitos de granitóides foliados se encaixam na Megasseqüência Andrelândia e no ( (
(
( ( Na1 + 2 ( Nγ3 l
D
Cfc
Cfc Água Viva 1,6
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( ( D 644 Cfc
(
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Complexo Juiz de Fora, contendo enclaves de rochas destas duas unidades. Sua composição varia desde charnockítica a charno-enderbítica. Corpos ( ( Pjf 2 ibá
579
1,8Ga
R São rar
( ( ( 677 529 D
PALEOPROTEROZÓICO
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leucossomáticos menores, de derivação in situ indicam que este magmatismo está relacionado à fusão parcial, principalmente do conjunto ( ( 88 re g ego Ág u a Lim p a
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Cór 7600
( ( 267
( ( D
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metassedimentar. Quartzo, plagioclásio, álcali-feldspato, granada, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita e hornblenda compõem a mineralogia ( Domingos Pjf Pq
ór
(
(
C
principal. O contato entre os paragnaisses e o granada charnockito é, normalmente, gradacional, podendo-se observar os seguintes estágios: ( ( ( Cfc
( (
7600 ( ( ( 619 D
i) paragnaisse fortemente migmatizado (estromático); ii) diatexito com schlierens constituídos de biotita e granada; e iii) diatexito homogêneo
(granada charnockito) com enclaves de paragnaisses, rochas calcissilicáticas e ortogranulitos. Corpos diatexíticos de maior expressão ocorrem na
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Na6 q
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P Complexo Juiz de Fora:
Ortogranulito enderbítico a
Complexo Quirino:
Hornblenda-biotita ortognaisse
porção ENE da folha, onde apresentam-se, geralmente, isotrópicos a fracamente foliados e de estrutura mosqueada, dada pela alternância de porções Maripá de Minas ¹
¹
(
( ( do 60 charnockítico, com tipos granodiorítico a granítico, com
D 304
Q
R
esverdeadas escuras e branco-acinzentadas. ( ( Cfc Pq
85 454 gabróicos subordinados enclaves de rocha básica e
Cfc
Na1 + 2 648
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D 491
TERRENO PARAÍBA DO SUL S ant
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Cfc D
¹ 2,5Ga ultrabásica
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Embasamento - O Complexo Quirino é a unidade com maior área de ocorrência na Carta Leopoldina. A rocha típica desta unidade é um gnaisse
Na6
s pír ( Cfc R Trimonte D
401
oE Cfc Pq Pq
60
de grão grosso, meso a leucocrático, de composição tonalítica à granítica, com foliação descontínua marcada por aglomerados minerais de Cfc Ribe ir ã
hornblenda e enclaves máficos alongados. Na porção basal deste complexo os ortognaisses apresentam um elevado grau de migmatização. (
( Pq D
565
52
60
Cfc
¹ Cfc
F
( 80 36
Hornblenda, biotita, microclina, plagioclásio e quartzo formam sua mineralogia essencial, tendo titanita, apatita, opacos e zircão como acessórios. Nps
739
(
O Complexo Quirino é constituído de uma suíte calcio-alcalina de médio-K, que inclui ortognaisse tonalítico a granodiorítico, e uma suíte de alto-K, (
626 D
(
D
Nps
646
( ( 345
¹
D 531
que compreende ortognaisse granodiorítico a granítico. Os dados U-Pb disponíveis indicam idade paleoproterozóica, com herança arqueana. ( Cfc D
D
(
519
(
Cobertura Neoproterozóica - O conjunto metassedimentar deste terreno é representado pelas rochas do Grupo Paraíba do Sul. Ocorrem em
D
50 Na6 SÍMBOLOS ESTRUTURAIS
re ir o
(
D
670 261 ( (
tu
(
camadas no núcleo de dobras reviradas, entre flancos ocupados por gnaisses do Complexo Quirino. Na porção sudoeste destas faixa predomina um Cfc
(
D 249 (
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(
D
150
sillimanita-granada-biotita gnaisse, muito micáceo, com camadas ricas em sillimanita, quartzo e muscovita, e níveis de leucossoma. Estas rocha io d
oA D
668
Nps
( ( Contato litológico, inferido quando tracejado Foliação principal
Ü
¹ R (
R
passa gradualmente em direção NE para granada-biotita gnaisse rico em porfiroblastos arredondados de feldspato. Bancos métricos e lentes de
(
P
21°45` Cfc ( 21°45` 30
Santo Antônio ( (
(
mármore dolomítico, contendo flogopita, diopsídio e quartzo, ocorrem intercalados nos dois tipos de gnaisse. Lentes de rocha calcissilicática e Pq Falha indiscriminada, inferida quando tracejada Lineação de estiramento relacionada à foliação
Angustura
(
25
(
Cfc
( Pjf ( (( ( (
¹
anfibolito são frequentes. Em geral, os afloramentos desta unidade estão muito intemperizados, resultando em barrancos de saprólito xistoso rosa. Pq Pq D 673
do Aventureiro 7592
(
(
298 ( Zona de cisalhamento oblíqua destral (D 3 ) principal
(
(
Granitóides Neoproterozóicos
¹ ( de ((
Ó sai,qtz
B
( D
(
M
70
¹
630 Cfc ( (
da
Pq
(
Granito porfiróide foliado - Este tipo plutônico ocorre somente no domínio do Complexo Quirino. Trata-se de granitóide foliado com megacristais 7592 Cfc
D I (
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25
¹
55 Na6 Traço axial de sinformal (D 3 ) Rochas miloníticas (D 2 + D3 )
e go
450 ( F
(
de fedslpatos centimétricos e subhedrais, que predominam na rocha, envoltos por uma fina matriz contendo hornblenda e biotita.. rr
Cfc Nps
(
D
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Cfc 30 Có (
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F
672 35 Na6 Na6
Biotita leucogranito - Ocorre como corpos tabulares, de espessuras métricas, em contato brusco com as rochas do Complexo Quirino. A nível de D
499
Nps (
¹
D
Volta Grande ( Traço axial de antiformal (D 3 )
(
697
afloramento, são também observados em meio aos paragnaisses do Grupo Paraíba do Sul. Apresenta composição granítica, contendo microclina, 359 ( (
(
D
Rio
P
D
Có
(
(
do
plagioclásio, quartzo, biotita, além de muscovita primária. Allanita e zircão são os principaos acessórios. Possui fraca orientação planar,
P
(
r.
Nps
¹
Cfc Traço axial de sinformal revirado (D 2 )
Av e
(
Bo
D
675 209 (
provavelmente de fluxo. Forma corpos alongados e sills paralelos à foliação dos gnaisses encaixantes, bem como ocorre como diques subverticais.
I
D
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( Traço axial de antiformal revirado (D 2 )
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Cfc
MESOZÓICO e CENOZÓICO
¹
sai,qtz ÓÓ sai
D
436
Cfc 312 ór
re
g
( ( (
((
(C
895
Diques de diabásio - Intrusões de rochas básicas cretácicas afloram como diques de espessura centimétrica a métrica, com orientação mais Pq
( ( ( Empurrão, inferido quando tracejado (D 2 )
¹ D
876
63 83
D
Na6 Pq
(
D
F
725
I (
M
frequente na direção NNE. I ( (
( (
((
D
Sedimentos fluviais e coluviais - Ocorrem diversos depósitos quaternários na forma de alvéolos sedimentares encaixados nos fundos dos vales Senador 25 ( ( Empurrão basal dos domínios tectônicos (D2 ),
(
(
Pq (
Rib e ir ã Pq 337 ( ( ( Pjf
(
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fluviais. Compreendem basicamente depósitos associados as planícies e terraços fluviais e, subordinadamente, sedimentos relacionados as rampas/ ¹ D
F
Cortes (
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Cfc
(
¹ M(
530 nh ( inferido quando tracejado
al
leques colúvio-alúviais junto aos sopés das encostas. Pq agu er
(
o N ovo
Ó 41 Pjf
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30 Nγ2 p
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GEOLOGIA ESTRUTURAL Cfc
Ribe ir ã
831
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D
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Nps Pq 81 Na6
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116
A convergência neoproterozóica nesses terrenos da Faixa Ribeira, subdivide-se em duas principais etapas, datadas pelo método U-Pb: Pq
Ri
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Cfc
gr
510 do
( ( ( ( Na6
( 87 DEPÓSITOS E OCORRÊNCIAS MINERAIS
Ó
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i) deformação principal (D1 + D2 ), 595-565 Ma, e ii) deformações tardias, 535-480 Ma. A deformação principal representa a etapa de maior D
M
Pjf (
Ó
655 750 ( Ó
Cfc (
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D ( Minas ou garimpos ativos Minas ou garimpos inativos Ocorrências minerais
encurtamento crustal, sendo constituída por duas fases geométricas de deformação (D1 +D2 ), que geraram as estruturas mais importantes observadas C D
( ¹
e
(
nt u
Cfc
( (
(
(
447
¹ (
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re
¹
nas rochas dos dois domínios tectônicos. A exceção ocorre nas zonas de cisalhamento tardias, onde D1 +D2 são mascaradas por fases de deformação D Nγ2 p
( 7584 Al: Alumínio; agu: Água mineral; br: Brita; cau: Caulim; ck: Charnockito; gn: Gnaisse;
Ó
mar gn
(
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mais jovens (D3 e D4 ). Em escala regional, a deformação principal é responsável pela compartimentação tectônica da faixa, gerada através ¹ 35
Ó ( 86 76 ( (
(
(
( 60
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692 Na6 ( gr: Granito; mar: Mármore; peg: Pegmatito; qzt: Quartzito; sai: Saibro
7584 Pq
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350
( (255 (
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D
do empilhamento de diversas escamas de empurrão com transporte tectônico rumo à área do Cráton do São Francisco. mar 40
( D
(
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Ó
D
¹
Deformação Principal no Domínio Juiz de Fora - Caracteriza-se pelo intenso imbricamento tectônico entre os metassedimentos da cobertura (
F (
Nγ2 p ( (
¹ ( ( Pq ( ( Pjf (
e os ortogranulitos do embasamento. Esta interdigitação pode ser verificada tanto em escala de afloramento, como na escala de mapa, resultando em
¹ D
( (
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( ( 84 ( Na6
35 (
¹
(
Cfc ( ( (
¹
um conjunto de lentes amendoadas na direção NE-SW, limitadas por empurrões. A foliação principal, em geral, é milonítica, apresentando, 30 D 897 55 ( Pjf Pq
(
Pq C ór r
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Na6
¹
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Pq
(
¹
normalmente, mergulhos íngreme para SE. A lineação mineral e/ou de estiramento associada à foliação milonítica, caracterizam a deformação 48 o Li ( (
principal. A atitude desta lineação é variável, embora predomine caimento subhorizontal para NE-SW, indicando a importância da componente de 751 mar
Ó
12
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31
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( Na6
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CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
¹
D
movimentação lateral. Em algumas áreas deste domínio, a lineação apresenta atitude down dip, indicando ainda a componente de encurtamento para
¹
34
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Pq Nps Nγ2 p lt o 240
Pq
R Distrito
279 (
Nps
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¹
NW. Dobras reviradas apertadas também são relacionadas à esta etapa de deformação. D
85 Drenagem Ponto cotado Sede Municipal
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Na6 D
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30 c (
Ran
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Deformação Principal do Terreno Paraíba do Sul - As estruturas mais evidentes são a xistosidade grossa, definida pelo arranjo planar dos re Cfc (
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Npsm
( ( Pjf
Ó 516
( ( Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada Ferrovia
minerais constituintes dos diversos litotipos, bem como as dobras fechadas reviradas D2 . Os núcleos das grandes dobras sinformais D2 são peg
¹Ü C órre
383
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¹
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ocupadas, geralmente, pelos metassedimentos do Grupo Paraíba do Sul. A foliação apresenta mergulhos moderados para SE, principalmente, ou para peg
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Cfc ão d
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NW. Milonitos associados à deformação principal são encontrados, principalmente, na região de contato com o Domínio Juiz de Fora, subjacente, ( 88
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750
84 13
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Ü Cfc Ü
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Na6
onde a foliação assume mergulhos mais íngremes, especialmente, a sul, próximo ao rio Paraíba do Sul. Nesta área, a lineação mineral e/ou de ( ( 385
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( Pq
Ü 80
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15
( 21
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( 299
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estiramento e os indicadores cinemáticos encontrados indicam movimentação oblíqua, destral e inversa. A assimetria das dobras D2 e outros (
88
( 5
¹
¹
indicadores cinemáticos apontam para uma componente de transporte inverso para NW, apesar da componente direcional destral. 646
D
14
873
Nps
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( Na6
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Além Paraíba
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21
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Deformações Tardias (D3 e D4 ) - A deformação D3 acomodou a contínua compressão através de redobramento e cisalhamento das estruturas Ó
cau
Ü 78 ia J oa
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previamente formadas pelo intenso encurtamento crustal. Foram geradas na fase D3 , dobras empinadas abertas a apertadas, com eixos subhorizontais
¹ (
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19 ( Ü 81 263
(
para NE-SW e planos axiais íngremes para SE ou NW. Ocorrem também zonas de cisalhamento transpressivas de direção NE, com componente
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D
¹
58 Cfc 30
¹ (
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¹
Cfc 10 ( 7576
direcional destral. Uma importante estrutura desta fase, situada na extremidade sul da carta, é a zona de cisalhamento do rio Paraíba do Sul, que
(
(
24
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D (
apresenta um conjunto de dobras antiformais e sinformais associadas. A deformação D4 gerou zonas de cisalhamento dúctil-rúpteis íngremes de
(
(
(
7576 Ü 73
direção NW e dobras abertas associadas. Estas zonas D4 possuem movimentação direcional preferencial, com componentes de rejeito vertical, ¹ D
Pq 410
(
( 14
(213 Cfc
(
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normalmente, com bloco abatido a leste. Falhas e fraturas, principalmente de direção NW, marcam a reativação tectônica rúptil e extensional mais
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D
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jovem. 10
45 ( Pjf
D
142
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pedra para calçamento, principalmente nos ortognaisses, granulitos e granitos. As saibreiras situam-se nos quartzitos e gnaisses quartzosos (
¹
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intemperizados. Registra-se ainda caulim, feldspato e quartzo em veios pegmatíticos, além de bauxita relacionada à alteração intempérica das rochas 30 D
476
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¹
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granulíticas. Lentes de mármores, tanto para uso industrial como ornamental, ocorrem nos paragnaisses do Grupo Paraíba do Sul. Embora ainda (
¹
84
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726 Nps
muito pouco explorada, a área possui grande potencial para rochas ornamentais, destacando-se os ortogranulitos e granada charnockito. Ocorrências D
(
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42 Ü 70
de água mineral também são registradas.
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54
551
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7568 km N
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( 330 78
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-22:00
( D
333
22°00`
- 43:00 712 km E 720 728 42°45` 736 744 752 42°30`
NW SE
1000m 1000m
? .
? . ? . 500
PROJETO SUL DE MINAS - ETAPA I
500
Nps
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Na6 Nps Nps 0
D
0
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Na6 q Pjf Nps
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Na6 Na6
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Na6 Pjf Pjf Pq
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Na1 + 2 Na6 Pjf
Nγ3 Pq Pjf
D
D
D
D
Na6
A B
ARTICULAÇÃO DA FOLHA
Ö
NG
LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO PROJETO NM
RIO POMBA UBÁ MURIAÉ
SF.23-X-D-I SF.23-X-D-II SF.23-X-D-III
Escala 1:100.000 Coordenação do Projeto:
Antônio Carlos Pedrosa Soares Autoria do Mapa:
SÃO JOÃO
LAVRAS UBÁ
2000m 0 2000 4000 6000m
DEL REI MURIAÉ
O
22 24`30`` Carlos Maurício Noce Monica Heilbron
JUIZ DE FORA LEOPOLDINA PIRAPETINGA
SF.23-X-D-IV SF.23-X-D-V SF.23-X-D-VI Rudolph Allard Johannes Trouw Miguel Tupinambá
CAXAMBU ANDRELÂNDIA JUIZ DE FORA LEOPOLDINA PIRAPETINGA
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR Monica Heilbron Beatriz Paschoal Duarte
MG DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina
DATUM HORIZONTAL: Córrego Alegre - Minas Gerais Luiz Guilherme do Eirado
RIO PRETO
SANTA RITA
CHIADOR
CHIADOR ANTA Origem da quilometragem UTM: "Equador e meridiano 45 W.Gr.", Cartografia Digital: José Renato Nogueira
POUSO ALTO DO
SF.23-Z-B-I SF.23-Z-B-II
SF.23-Z-B-III
acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. 2002
Base cartográfica compilada da JACUTINGA
RJ Eliane Voll João Antônio da Silva Prado
Carta do Brasil, IBGE, escala 1:50.000 impressão 2003 A declinação magnética
cresce 8` anualmente Britaldo Silveira Soares Filho Mariangela Mazzei Sucena