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MAPA GEOLÓGICO - FOLHA LEOPOLDINA

CARTA GEOLÓGICA
Folha SF.23-X-D-V - LEOPOLDINA
Escala 1:100.000 COMIG - 2002

SF.23-X-D-V
43°00` W 712 720 728 42°45` 736 744 752 42°30`

¹Ü
21°30` (
A
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¹ 201
( 21°30`

¹
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365 37

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Na1 + 2 (
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204 D
Nγ2 + 3

Rib
D
LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO GEOTECTÔNICO D
Na6
(
48 339 (

.
A Folha Leopoldina (1:100.000) abrange a área delimitada pelos meridianos 42o 30’ - 43o 00’e paralelos 21o 30’ - 22o 00’, situada na região sudeste Pjf ( ( D
(

I
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Na6 ( 51 Cfc

(
(
43

(
(

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Pq

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do Estado de Minas Gerais, junto à divisa, balizada pelo rio Paraíba do Sul, com o Estado do Rio de Janeiro. A área está inserida na Faixa Ribeira, Na6

¹
Na6 (
Cfc (

oC
( 52

co
Pjf (

(
( Cfc

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uma faixa móvel de idade neoproterozóica-cambriana, gerada durante as etapas finais da Orogênese Brasiliana (ca. 630-480 Ma). Este segmento da 85
( (
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_ Sedimentos fluviais

ru
(

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510

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116

(
¹
Cfc

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D (
faixa é compartimentado em diferentes terrenos tectono-estratigráficos, justapostos de leste para oeste durante a etapa principal de convergência, Na6 be

R ibe ir ão do

Ri
Pjf (

Mo
( e coluviais, cenozóicos
409 irã nh
(

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¹
(
116
Cfc

(
Na1 + 2

FANEROZÓICO
( ( a a
42 o J c o

i
D 345

(
m (

(
denominados: Cabo Frio, Oriental, Paraíba do Sul e Ocidental. Cada um desses terrenos possui sua identidade lito-estratigráfica e pode ser

(
(
D (
82
(

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Sa
( ca 261

(
( Nγ2 + 3
(

e
subdividido em domínios tectônicos. Na Folha Leopoldina estão representados o Domínio Juiz de Fora do Terreno Ocidental e o Terreno Paraíba do ( D
Diques de diabásio

(
Pjf ng

o
¹ !

((
Leopoldina Nγ2 + 3

(
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(

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249 ( a

ir
(
( Na6 319

(
D

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(

e
Sul que é interpretado como uma klippe posicionada sobre o Terreno Ocidental. 570

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( Na6 0,13Ga
(
D
Pjf Cfc

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609

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¹
Pjf
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D

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(
Pjf Cfc

(
(
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288

(
( 678 28 Pjf 36

(
ESTRATIGRAFIA

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(
363 ( D 239

((

(
D
Ituí (

(

D
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(
Pq

ão
(
I
Adotou-se, para ambos os terrenos, uma subdivisão em três grandes conjuntos litológicos: i) rochas do embasamento pré-1,8 Ga, retrabalhadas na 408 Cfc ( Nγ2 + 3 0,5Ga
( 7616

oR

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(

¹
R
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Nγ2 + 3

(
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Ri b

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Óck (
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ir ã
e ( 17

ir
(
Orogênese Brasiliana; ii) sucessões metavulcano-sedimentares neoproterozóicas; iii) granitos neoproterozóicos que foram agrupados também em Cfc Ü

(
( (

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ho
e
368
(

(
Rib

(
(

ac
7616 D

(
função de suas relações com a deformação.

(
74
( ( 11

C
(
Cfc da

(
Na6

( (
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Nγ2 + 3

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421
My text Na6 ( go ( 0,54

(
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Cfc

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Pjf N γ3 l

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Ó
P

¹
TERRENO OCIDENTAL: Domínio Juiz de Fora Na1 + 2

C ór
(
(
( ( ( Pq

( (

(
¹
Al 519
Embasamento - O Complexo Juiz de Fora constitui o embasamento deste terreno, sendo composto por ortognaisses e metabasitos com Nγ2 + 3
(

(
Al 20 D

(
84

OROGÊNESE BRASILIANA
(
(
Ó ck

Ü
70 Na6 47

r
( (

m bo
430

¹
paragêneses da fácies granulito. Ocorre em escamas tectônicas de direção NE-SW, interdigitadas às rochas da cobertura neoproterozóica, ocupando Pjf ( Pq
0,56Ga

(
753 D

(
( (

¹
489

(
D

(
D

o Ta

(
a porção NW e o extremo sul da folha. Esta unidade compreende, predominantemente, tipos de composição tonalítica (enderbitos) a granítica 78 ( R ibe ir ã

(
(
Na6

(
(

(
279 (

(
88 ( o S ã o Lo u
o (
D (
g r e nç o
(
osse

d
(

(
(charnocktitos), com rochas gabróicas e dioríticas (piribolitos e pirigarnitos) subordinadas. Feldspatos, quartzo, hiperstênio e/ou bronzita

¹
Nγ3 l

(
oS

(
( (

(
ão
Na6 (
Na6
`
_
( (

(
(

r
(ortopiroxênios) são minerais essenciais nos tipos ácidos, enquanto que nos tipos intermediários a básicos ocorre também diopsídio (clinopiroxênio). (

(
116

d
Ribe i
Na6 311 ( Cfc (

(
(

(
¹

go
293

(
( D

(
( ( Biotita leucogranito

¹
D

re
590
Hornblenda e biotita são subordinadas, geralmente formadas a partir dos piroxênios, pelo efeito retrometamórfico. Granada almandina ocorre como Roça R 80 ( 38

(
(

Cór
¹

(
D D
407 Na6 q 315
Tebas R 24

(
(
Na6 Cfc

(
D
coronas simplectíticas em piroxênios das rochas básicas. Zircão, monazita, apatita, ilmenita e sulfetos são minerais acessórios. Nas zonas de ( Pjf Nγ2 + 3


(

(
0,58Ga

(
Grande (

(
(
Jato
`
_

e
cisalhamento, os ortogranulitos transicionam para gnaisses bandados com alternância de faixas claras e escuras, em virtude de maior deformação e 411 Nγ3 l

(
(

nd
D ( 267 (

(
Granada charnokito foliado

ra
Na6 ( Pq

(
Cfc Pq

(
retrometamorfismo. Na porção NW da folha, as rochas variam desde granoblásticas, no centro das escamas, a miloníticas ou ultramilonítcas, nas (

Rib e ir ã
42 Abaíba
M

aG

(
¹ (

(
oç Pjf
( (
(

(
Cfc ( Nps a

(
(

(
porções mais externas das mesmas. No extremo sul da folha, a unidade compreende, predominantemente, ortognaisses e anfibolitos miloníticos a
¹ Na6 ti ng ( R Nγ2 p

R
ão

¹
Na6

(
(

(
e

(
ultramiloníticos pelo efeito cumulativo das deformações associadas às zonas de cisalhamento D2 e D3 . Nessa região, parte deste conjunto adquire e ir Pjf ( ( 63 ( ( 39 ir a p ( (

(
a
Ri b

Rio
Nγ2 + 3

P
¹

(
Na6
(

g
(
(

(
73

Rio

e t in
30 ( r aD Granito porfiróide foliado

M
coloração bastante clara e aspecto fosco, levando a sua denominação local de Pedra Madeira. Estudos petrológicos realizados na folha Juiz de Fora Nγ3 l 439

Pi
(
(

(
!
Pjf peti (

NEOPROTEROZÓICO
D
382 n ga

ap
( (

(
indicam que o Complexo Juiz de Fora é constituído de duas suítes magmáticas básicas (toleiítica e transicional), de distribuição restrita, e três suítes ( (( ir

(
(
358 D ( ( Cfc
R

(
(
(

P
D
Argirita (

(
(
(
Na6 ((

Rio
calcioalcalinas (alto, médio e baixo K), de ampla ocorrência. As idades U-Pb e Rb/Sr disponíveis indicam geração desta unidade no

(
658
Nγ2 + 3 Taruaçu o Be n t o Cfc

¹
( D (

(
Nγ2 + 3 0,60Ga

( 382

( (

(
(
Paleoproterozóico. ( Pq
686
(
D
( o

(
Cfc

(
(
D ( ( D
7608

g
Cobertura Neoproterozóica - A cobertura metassedimentar no Terreno Ocidental é a Megasseqüência Andrelândia, subdividida nas seguintes 496 Na6 r 499

re
( 0,79Ga

(
( Pjf

(
(

(
D D
(

((

(
M
60

Rio
unidades litológicas: ( ( (
Pq
(

( (
(

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Pa r d o
7608 ((
Biotita gnaisse bandado - Caracteriza-se pela alternância métrica a centimétrica de camadas leucocráticas quartzo-feldspáticas e camadas Pjf ( Megasseqüência Andrelândia
F
(

(
(
(

(
( ( ( Cfc

M
(
mesocráticas ricas em biotita. A mineralogia é constituída por plagioclásio, quartzo, microclina pertítica e biotita e os acessórios são granada, zircão,
¹ 78
(

( (
(((

(
( (

(
(

or
Na6

(
(

(
turmalina, monazita e apatita. Estruturas migmatíticas, pricipalmente estromáticas, mostram a diferenciação do gnaisse em paleossoma e neossoma,

( (( (
630 q

mb

F
(
Cfc Cfc

(
(
Q
D
(
R
( Pq Cfc

( (
o Ta
Nγ3 l

(
628

(
cujos leucossomas graníticos de granulação grossa são bordejados por melanossomas ricos em biotita e plagioclásio. O conjunto é cortado por stocks ( ( (
F
(
(

(
D 454
Sillimanita-granada-biotita gnaisse migmatítico,
¹ Pq

(
(

¹
(

(
( ! ((
Nps (

(
(
de biotita granito fino isotrópico, pegmatitos e aplitos. Ocorrem diversas intercalações de rochas calcissilicáticas e quartzitos impuros. Na6 (

((
509 389

ir ão
40

(
Pjf
( ( ( com intercalações de quartzito impuro (q),
( ( Nps

(
D

(
D
Na6

(
823 ( ( m

(
Sillimanita-granada-biotita gnaisse - Constitui a unidade superior da Megasseqüência Andrelândia, englobando gnaisses de derivação pelítica a Na6 622 35 ( (

Rib e
D

( (
a
666 591
( (
D
h rochas calcissilicáticas e anfibolito

(
( ( (
(

(
D ( ( ! 659 ( uin

¹
D
semipelítica, ricos em biotita, granada e sillimanita, localmente com ortopiroxênio e feldspatos verdes. Estruturas migmatíticas estromáticas

( (

( (
661
( ( I D

e ti
ng Grupo Paraíba do Sul:

(
( (
D (
( !
392
o Jatobá
`
_
caracterizam, principalmente, os gnaisses semipelíticos, configurando metatexitos de leucossomas aluminosos, esbranquiçados a esverdeados, ( ( (
e ir ã

ap
D
( Sillimanita-granada-muscovita-biotita gnaisse,

(
( Ri b
116
ir (

(
(
( 69 Na1 + 2

( (
descritos a seguir em granitóides neoproterozóicos. Esses gnaisses possuem intercalações métricas a centimétricas de quartzitos, rochas Ü((

P
o
Ri

M
( Cfc

(
com intercalações de mármores (m), rochas
P
( Pjf 29
manganesíferas (gonditos), biotita gnaisses bandados e rochas calcissilicáticas. Bancos de quartzitos foram individualizados, variando desde muito

(
F
( ( ( Pq calcissilicáticas, anfibolito e gondito

((
Biotita gnaisse bandado, com intercalações

( (

¹
(

( (
puros a feldspáticos, podendo ainda conter mica branca, sillimanita, turmalina, zircão, magnetita e ilmenita. ( ( ( Pq Nps Pq
Nγ2 + 3 Cfc

(
Pjf ( (

¹
( ( 85 Na6 60 de quartzito impuro, rochas calcissilicáticas

((
Granitóides Neoproterozóicos ( ( 822
( Ü

(
Pjf a
R
( D

( (
Granada leucogranito foliado - Corpos lenticulares de granitos foliados, de pequeno porte, se encaixam nos gnaisses pelíticos da Megasseqüência ( ( ( ( 15 in h e anfibolitos

(
u
ting
Andrelândia, indicando derivação in situ, a partir da fusão parcial do conjunto metassedimentar. São rochas leucocráticas compostas principalmente
(
( ((
( ( ( ( (
(
( ¹ 489
Rio
Pir
ape 559
Providência

(
D
Na6 (
¹ 72
D
1,0

( ((
por quartzo, plagioclásio, álcali-feldspato, granada e biotita. ( ( ( Na6 80 Nps

(
( (
D ( ( 671
Granada charnockito foliado - Corpos lenticulares, stocks e batólitos de granitóides foliados se encaixam na Megasseqüência Andrelândia e no ( (
(
( ( Na1 + 2 ( Nγ3 l
D
Cfc
Cfc Água Viva 1,6
Pq
R
( ( D 644 Cfc
(
¹Ü

( ((
Complexo Juiz de Fora, contendo enclaves de rochas destas duas unidades. Sua composição varia desde charnockítica a charno-enderbítica. Corpos ( ( Pjf 2 ibá
579
1,8Ga
R São rar
( ( ( 677 529 D

PALEOPROTEROZÓICO
(
oA
D D
leucossomáticos menores, de derivação in situ indicam que este magmatismo está relacionado à fusão parcial, principalmente do conjunto ( ( 88 re g ego Ág u a Lim p a
`
_
819 598

(
Cór 7600
( ( 267
( ( D
( D

r
metassedimentar. Quartzo, plagioclásio, álcali-feldspato, granada, ortopiroxênio, clinopiroxênio, biotita e hornblenda compõem a mineralogia ( Domingos Pjf Pq

ór
(
(

C
principal. O contato entre os paragnaisses e o granada charnockito é, normalmente, gradacional, podendo-se observar os seguintes estágios: ( ( ( Cfc

( (
7600 ( ( ( 619 D

i) paragnaisse fortemente migmatizado (estromático); ii) diatexito com schlierens constituídos de biotita e granada; e iii) diatexito homogêneo
(granada charnockito) com enclaves de paragnaisses, rochas calcissilicáticas e ortogranulitos. Corpos diatexíticos de maior expressão ocorrem na
( (
Na6 q
((
(
(
( (
( ( (
(
(
Pq
Nγ3 l
D
678

Rio
Par
Nps ¹
D

D
659 ¹ 40 299
D
Cfc
P Complexo Juiz de Fora:
Ortogranulito enderbítico a
Complexo Quirino:
Hornblenda-biotita ortognaisse
porção ENE da folha, onde apresentam-se, geralmente, isotrópicos a fracamente foliados e de estrutura mosqueada, dada pela alternância de porções Maripá de Minas ¹
¹
(
( ( do 60 charnockítico, com tipos granodiorítico a granítico, com
D 304

Q
R
esverdeadas escuras e branco-acinzentadas. ( ( Cfc Pq
85 454 gabróicos subordinados enclaves de rocha básica e
Cfc
Na1 + 2 648
ngu
My text ( A 658 21
R io
D 491
TERRENO PARAÍBA DO SUL S ant
o ( D
Cfc D
¹ 2,5Ga ultrabásica

¹Ü ¹
ito Pq
Embasamento - O Complexo Quirino é a unidade com maior área de ocorrência na Carta Leopoldina. A rocha típica desta unidade é um gnaisse
Na6
s pír ( Cfc R Trimonte D
401

oE Cfc Pq Pq
60
de grão grosso, meso a leucocrático, de composição tonalítica à granítica, com foliação descontínua marcada por aglomerados minerais de Cfc Ribe ir ã
hornblenda e enclaves máficos alongados. Na porção basal deste complexo os ortognaisses apresentam um elevado grau de migmatização. (
( Pq D
565
52
60
Cfc
¹ Cfc

F
( 80 36
Hornblenda, biotita, microclina, plagioclásio e quartzo formam sua mineralogia essencial, tendo titanita, apatita, opacos e zircão como acessórios. Nps
739
(
O Complexo Quirino é constituído de uma suíte calcio-alcalina de médio-K, que inclui ortognaisse tonalítico a granodiorítico, e uma suíte de alto-K, (
626 D
(
D
Nps
646
( ( 345

¹
D 531
que compreende ortognaisse granodiorítico a granítico. Os dados U-Pb disponíveis indicam idade paleoproterozóica, com herança arqueana. ( Cfc D
D

(
519

(
Cobertura Neoproterozóica - O conjunto metassedimentar deste terreno é representado pelas rochas do Grupo Paraíba do Sul. Ocorrem em
D
50 Na6 SÍMBOLOS ESTRUTURAIS
re ir o

(
D
670 261 ( (

tu

(
camadas no núcleo de dobras reviradas, entre flancos ocupados por gnaisses do Complexo Quirino. Na porção sudoeste destas faixa predomina um Cfc
(
D 249 (

ve n

(
D
150
sillimanita-granada-biotita gnaisse, muito micáceo, com camadas ricas em sillimanita, quartzo e muscovita, e níveis de leucossoma. Estas rocha io d
oA D
668
Nps
( ( Contato litológico, inferido quando tracejado Foliação principal

Ü
¹ R (

R
passa gradualmente em direção NE para granada-biotita gnaisse rico em porfiroblastos arredondados de feldspato. Bancos métricos e lentes de
(
P
21°45` Cfc ( 21°45` 30
Santo Antônio ( (

(
mármore dolomítico, contendo flogopita, diopsídio e quartzo, ocorrem intercalados nos dois tipos de gnaisse. Lentes de rocha calcissilicática e Pq Falha indiscriminada, inferida quando tracejada Lineação de estiramento relacionada à foliação
Angustura

(
25

(
Cfc
( Pjf ( (( ( (

¹
anfibolito são frequentes. Em geral, os afloramentos desta unidade estão muito intemperizados, resultando em barrancos de saprólito xistoso rosa. Pq Pq D 673
do Aventureiro 7592
(

(
298 ( Zona de cisalhamento oblíqua destral (D 3 ) principal
(
(
Granitóides Neoproterozóicos
¹ ( de ((
Ó sai,qtz
B
( D

(
M
70

¹
630 Cfc ( (

da
Pq

(
Granito porfiróide foliado - Este tipo plutônico ocorre somente no domínio do Complexo Quirino. Trata-se de granitóide foliado com megacristais 7592 Cfc
D I (
Tr
( ( (

(
in
25

¹
55 Na6 Traço axial de sinformal (D 3 ) Rochas miloníticas (D 2 + D3 )
e go
450 ( F

(
de fedslpatos centimétricos e subhedrais, que predominam na rocha, envoltos por uma fina matriz contendo hornblenda e biotita.. rr
Cfc Nps
(
D

(
Cfc 30 Có (
(( (
F
672 35 Na6 Na6
Biotita leucogranito - Ocorre como corpos tabulares, de espessuras métricas, em contato brusco com as rochas do Complexo Quirino. A nível de D
499
Nps (

¹
D
Volta Grande ( Traço axial de antiformal (D 3 )
(
697
afloramento, são também observados em meio aos paragnaisses do Grupo Paraíba do Sul. Apresenta composição granítica, contendo microclina, 359 ( (

(
D

Rio
P
D


(
(

do
plagioclásio, quartzo, biotita, além de muscovita primária. Allanita e zircão são os principaos acessórios. Possui fraca orientação planar,

P
(

r.
Nps

¹
Cfc Traço axial de sinformal revirado (D 2 )

Av e

(
Bo
D
675 209 (
provavelmente de fluxo. Forma corpos alongados e sills paralelos à foliação dos gnaisses encaixantes, bem como ocorre como diques subverticais.
I
D
t
(

to
D
I Pq (

Vis t

en
B

ur
My text ão
( Traço axial de antiformal revirado (D 2 )

e
oS
(

a
50
¹

ir o
Cfc
MESOZÓICO e CENOZÓICO
¹
sai,qtz ÓÓ sai
D
436
Cfc 312 ór
re
g
( ( (
((
(C
895
Diques de diabásio - Intrusões de rochas básicas cretácicas afloram como diques de espessura centimétrica a métrica, com orientação mais Pq
( ( ( Empurrão, inferido quando tracejado (D 2 )
¹ D
876
63 83
D
Na6 Pq

(
D

F
725
I (
M
frequente na direção NNE. I ( (
( (
((
D

Sedimentos fluviais e coluviais - Ocorrem diversos depósitos quaternários na forma de alvéolos sedimentares encaixados nos fundos dos vales Senador 25 ( ( Empurrão basal dos domínios tectônicos (D2 ),

(
(
Pq (
Rib e ir ã Pq 337 ( ( ( Pjf

(
o
fluviais. Compreendem basicamente depósitos associados as planícies e terraços fluviais e, subordinadamente, sedimentos relacionados as rampas/ ¹ D

F
Cortes (
( (

do
ge
¹Ü
En

Cfc
(
¹ M(
530 nh ( inferido quando tracejado

al
leques colúvio-alúviais junto aos sopés das encostas. Pq agu er

(
o N ovo
Ó 41 Pjf
D (
(

I
Ó
D
sai,qtz G F (
¹

o Alto
ão ( 77
My text Cfc ( (

¹
30 Nγ2 p
¹ 6
(

oS
45 Nps ( (

h
GEOLOGIA ESTRUTURAL Cfc

Ribe ir ã
831
( (
( (

nc
`
_
D
(
P
Nps Pq 81 Na6

o Ra
F
116
A convergência neoproterozóica nesses terrenos da Faixa Ribeira, subdivide-se em duas principais etapas, datadas pelo método U-Pb: Pq
Ri
o ( (
(
(
Cfc
gr
510 do
( ( ( ( Na6
( 87 DEPÓSITOS E OCORRÊNCIAS MINERAIS
Ó

eg
i) deformação principal (D1 + D2 ), 595-565 Ma, e ii) deformações tardias, 535-480 Ma. A deformação principal representa a etapa de maior D

M
Pjf (
Ó
655 750 ( Ó
Cfc (

rr
I

(
ó

¹
(

Av
D (
(
D ( Minas ou garimpos ativos Minas ou garimpos inativos Ocorrências minerais
encurtamento crustal, sendo constituída por duas fases geométricas de deformação (D1 +D2 ), que geraram as estruturas mais importantes observadas C D
( ¹

e
(

nt u
Cfc
( (

(
(
447
¹ (
( (

re
¹
nas rochas dos dois domínios tectônicos. A exceção ocorre nas zonas de cisalhamento tardias, onde D1 +D2 são mascaradas por fases de deformação D Nγ2 p
( 7584 Al: Alumínio; agu: Água mineral; br: Brita; cau: Caulim; ck: Charnockito; gn: Gnaisse;
Ó
mar gn
(

ir o
mais jovens (D3 e D4 ). Em escala regional, a deformação principal é responsável pela compartimentação tectônica da faixa, gerada através ¹ 35
Ó ( 86 76 ( (
(
(
( 60

(
692 Na6 ( gr: Granito; mar: Mármore; peg: Pegmatito; qzt: Quartzito; sai: Saibro
7584 Pq
(
350
( (255 (
F
D
do empilhamento de diversas escamas de empurrão com transporte tectônico rumo à área do Cráton do São Francisco. mar 40
( D

(
( (
Ó
D

¹
Deformação Principal no Domínio Juiz de Fora - Caracteriza-se pelo intenso imbricamento tectônico entre os metassedimentos da cobertura (
F (
Nγ2 p ( (
¹ ( ( Pq ( ( Pjf (
e os ortogranulitos do embasamento. Esta interdigitação pode ser verificada tanto em escala de afloramento, como na escala de mapa, resultando em
¹ D
( (
(
( ( 84 ( Na6
35 (

¹
(
Cfc ( ( (

¹
um conjunto de lentes amendoadas na direção NE-SW, limitadas por empurrões. A foliação principal, em geral, é milonítica, apresentando, 30 D 897 55 ( Pjf Pq

(
Pq C ór r

(
Na6
¹

( eg ( (

P
Pq
(
¹

normalmente, mergulhos íngreme para SE. A lineação mineral e/ou de estiramento associada à foliação milonítica, caracterizam a deformação 48 o Li ( (
principal. A atitude desta lineação é variável, embora predomine caimento subhorizontal para NE-SW, indicando a importância da componente de 751 mar
Ó
12
¹ Cfc ( Na6
m oe i
(
ro
31
Ü( 79
(
( ( ( ( (
(
( Na6
( (
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

¹
D
movimentação lateral. Em algumas áreas deste domínio, a lineação apresenta atitude down dip, indicando ainda a componente de encurtamento para

¹
34
(
(
(
Pq Nps Nγ2 p lt o 240
Pq
R Distrito
279 (
Nps
(
(

¹
NW. Dobras reviradas apertadas também são relacionadas à esta etapa de deformação. D
85 Drenagem Ponto cotado Sede Municipal

A
( D
Na6 D

(
(
h ( (

o
30 c (
Ran
ia

Deformação Principal do Terreno Paraíba do Sul - As estruturas mais evidentes são a xistosidade grossa, definida pelo arranjo planar dos re Cfc (
go (
uA (
F ( 70 (Na (
Npsm
( ( Pjf
Ó 516
( ( Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada Ferrovia
minerais constituintes dos diversos litotipos, bem como as dobras fechadas reviradas D2 . Os núcleos das grandes dobras sinformais D2 são peg
¹Ü C órre
383
o

¹
D (

¹
D
( ( 6
re

(
(
(
(
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(
st

¹
ocupadas, geralmente, pelos metassedimentos do Grupo Paraíba do Sul. A foliação apresenta mergulhos moderados para SE, principalmente, ou para peg
Ri

Ócau Ó 67
pe

M
ir (
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D
Cfc ão d
o Pe ixe (
( ( (
(
NW. Milonitos associados à deformação principal são encontrados, principalmente, na região de contato com o Domínio Juiz de Fora, subjacente, ( 88
oC
750
84 13

|
Ü Cfc Ü

(
C ór r e g
D
Na6
onde a foliação assume mergulhos mais íngremes, especialmente, a sul, próximo ao rio Paraíba do Sul. Nesta área, a lineação mineral e/ou de ( ( 385
(
( Pq
Ü 80
B
¹Ü

(
(
D
15
( 21
F
( 299

M
estiramento e os indicadores cinemáticos encontrados indicam movimentação oblíqua, destral e inversa. A assimetria das dobras D2 e outros (
88
( 5

¹
¹

indicadores cinemáticos apontam para uma componente de transporte inverso para NW, apesar da componente direcional destral. 646
D
14
873
Nps
C
ór r e
( (
( Na6
D
Além Paraíba
go M
(
D
21
( Pjf

¹
ar (
Deformações Tardias (D3 e D4 ) - A deformação D3 acomodou a contínua compressão através de redobramento e cisalhamento das estruturas Ó
cau
Ü 78 ia J oa
qu ( Pq
(
(
previamente formadas pelo intenso encurtamento crustal. Foram geradas na fase D3 , dobras empinadas abertas a apertadas, com eixos subhorizontais
¹ (
Ó
cau
ina

19 ( Ü 81 263
(
para NE-SW e planos axiais íngremes para SE ou NW. Ocorrem também zonas de cisalhamento transpressivas de direção NE, com componente

(
D
¹

58 Cfc 30
¹ (
(

¹
Cfc 10 ( 7576
direcional destral. Uma importante estrutura desta fase, situada na extremidade sul da carta, é a zona de cisalhamento do rio Paraíba do Sul, que
(

(
24
(
D (
apresenta um conjunto de dobras antiformais e sinformais associadas. A deformação D4 gerou zonas de cisalhamento dúctil-rúpteis íngremes de
(

(
(

7576 Ü 73
direção NW e dobras abertas associadas. Estas zonas D4 possuem movimentação direcional preferencial, com componentes de rejeito vertical, ¹ D

Pq 410
(
( 14
(213 Cfc
(
(

normalmente, com bloco abatido a leste. Falhas e fraturas, principalmente de direção NW, marcam a reativação tectônica rúptil e extensional mais
!

D
Ü

jovem. 10
45 ( Pjf
D
142

My text Pq ( S UL
!

OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS MINERAIS ( DO


Í BA
666
RA
D
A maioria das ocorrências e depósitos minerais refere-se a minerais industriais e a materiais de construção. Destacam-se as pedreiras de brita e
Cfc
( RIO
P A
Cfc Pjf

pedra para calçamento, principalmente nos ortognaisses, granulitos e granitos. As saibreiras situam-se nos quartzitos e gnaisses quartzosos (
¹

r r eg

intemperizados. Registra-se ainda caulim, feldspato e quartzo em veios pegmatíticos, além de bauxita relacionada à alteração intempérica das rochas 30 D
476
(
o Ca

¹
al

granulíticas. Lentes de mármores, tanto para uso industrial como ornamental, ocorrem nos paragnaisses do Grupo Paraíba do Sul. Embora ainda (
¹

84
¹
u r iç

Pq
mpes

726 Nps
muito pouco explorada, a área possui grande potencial para rochas ornamentais, destacando-se os ortogranulitos e granada charnockito. Ocorrências D
(

¹
g o Lo

42 Ü 70
de água mineral também são registradas.
tr e ou A

( 10
C ór r e

54
551
(
r e ia

( Na6
(
(
Nps
(
(
(
Pq
( Pjf
418
( (

7568 km N
¹ 60
D

(
Pjf (
(
( Na6
7568

Pq
( (

¹¹
( ( ( Pjf
¹
45
Ü

( 330 78
85 85 ( D
(

-22:00
( D
333
22°00`
- 43:00 712 km E 720 728 42°45` 736 744 752 42°30`

NW SE
1000m 1000m
? .
? . ? . 500
PROJETO SUL DE MINAS - ETAPA I
500
Nps

D
Na6 Nps Nps 0

D
0

D
Pjf

D
Na6 q Pjf Nps

D
Pjf

D D
Pq

D
Na6 Na6

D
Na6 Pjf Pjf Pq
Na6

D
Na1 + 2 Na6 Pjf
Nγ3 Pq Pjf

D
D
D

D
Na6

A B
ARTICULAÇÃO DA FOLHA

Ö
NG
LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO PROJETO NM
RIO POMBA UBÁ MURIAÉ
SF.23-X-D-I SF.23-X-D-II SF.23-X-D-III
Escala 1:100.000 Coordenação do Projeto:
Antônio Carlos Pedrosa Soares Autoria do Mapa:
SÃO JOÃO
LAVRAS UBÁ
2000m 0 2000 4000 6000m
DEL REI MURIAÉ
O
22 24`30`` Carlos Maurício Noce Monica Heilbron
JUIZ DE FORA LEOPOLDINA PIRAPETINGA
SF.23-X-D-IV SF.23-X-D-V SF.23-X-D-VI Rudolph Allard Johannes Trouw Miguel Tupinambá
CAXAMBU ANDRELÂNDIA JUIZ DE FORA LEOPOLDINA PIRAPETINGA
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR Monica Heilbron Beatriz Paschoal Duarte
MG DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina
DATUM HORIZONTAL: Córrego Alegre - Minas Gerais Luiz Guilherme do Eirado
RIO PRETO
SANTA RITA
CHIADOR
CHIADOR ANTA Origem da quilometragem UTM: "Equador e meridiano 45 W.Gr.", Cartografia Digital: José Renato Nogueira
POUSO ALTO DO
SF.23-Z-B-I SF.23-Z-B-II
SF.23-Z-B-III
acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. 2002
Base cartográfica compilada da JACUTINGA
RJ Eliane Voll João Antônio da Silva Prado
Carta do Brasil, IBGE, escala 1:50.000 impressão 2003 A declinação magnética
cresce 8` anualmente Britaldo Silveira Soares Filho Mariangela Mazzei Sucena

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