Você está na página 1de 13

eLearning

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


Prof. Dr. Rodrigo Paiva Souza
AULA 1

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE
BALANÇOS

Aula 1 2
A necessidade de análise está relacionada com a necessidade do
ser humano de produzir relatórios para controle da variação em sua Ano de 3689 A.C. Ano de 3688 A.C.
dia da 3ª lua cheia dia da 3ª lua cheia
riqueza no tempo. Mesmo quando esses relatórios eram extremamente
primitivos e simples, o ser humano tinha a necessidade de analisar se Cabras 1.100 1.155
houve aumento ou redução de seus recursos, bem como se o “estoque Vacas 300 380
de recursos” existente em um dado momento seria suficiente para
Carneiros 50 40
atender às suas demandas de consumo.
Fonte: Iudícibus (2009)

Caso o interesse seja por aumentar a riqueza no tempo, a análise


Como se pode notar pelo relatório, há três tipos de recursos: Cabras,
dos relatórios proporciona uma medida de sucesso ou fracasso do
Vacas e Carneiros. Percebe-se também que no período analisado
proprietário do recurso. Além disso, é possível identificar problemas e
alguns recursos tiveram aumento e outros, redução.
corrigir os procedimentos para que se obtenha o objetivo pretendido.

Entretanto, há uma certa dificuldade em medir a variação da riqueza


Vejamos um exemplo bastante simplificado de um relatório simples e
do pastor quando há diversidade de “moedas” ou de recursos. Assim,
primitivo. Considere que em um determinado momento do tempo um
para facilitar a análise, com base nas regras do mercado à época, o
pastor possuiu uma certa quantidade de rebanho, e que ao final do
pastor pode realizar a conversão do seu rebanho por meio da seguinte
período de um ciclo ele esteja interessado em medir a variação de sua
regra: 1 vaca = 10 carneiros ou 11 cabras. Dessa forma, seria possível
riqueza:
medir a variação de sua riqueza em uma “moeda” única: “equivalente
vaca”.

Inventário Inicial Inventário Final

Equivalente em vacas 405 489


Fonte: Iudícibus (2009)

Aula 1 3
Conforme demonstra este segundo relatório, o pastor, que é o prazo tal análise torna-se indispensável (análise fundamentalista).
proprietário dos recursos (vacas, cabras e carneiros), pode ter uma
noção de variação de sua riqueza no tempo e constatar que houve um Os gestores das organizações também devem utilizar análises de

aumento em sua riqueza ao final do ciclo. demonstrações contábeis para avaliar o desempenho da empresa.
A grande diferença dos gestores em relação aos demais usuários
A Revolução Industrial na Europa, com início no século XVIII, motivou externos é que este necessita de um nível de detalhamento muito maior
a criação de instituições financeiras, que seriam instrumentos de para acompanhar o desempenho de áreas específicas. Além disso, a
financiamento de máquinas, equipamentos e da estrutura produtiva de periodicidade de análise do gestor interno costuma ser muito menor
muitas indústrias. Nesse contexto, os banqueiros foram responsáveis, do que a do analista externo (e.g. mensal, quinzenal, semanal, diário).
em boa parte, pela popularização daquilo que conhecemos hoje
como análise de balanços, inclusive com a utilização de indicadores A Análise de Demonstrações Contábeis pode ser definida como a “arte

contábeis que pretendiam facilitar a interpretação das demonstrações de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos

contábeis das empresas. em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e
detalhamentos, se for o caso” (Iudícibus, 2013, p. 5).
Desde fins do século XX, é prática relativamente comum das instituições
financeiras, a análise do relacionamento entre os valores a receber Pode-se dizer que a análise é uma arte porque requer habilidade e

e os valores a pagar de cada empreendimento, bem como outros competência para interpretar os resultados, ou seja, mesmo que

indicadores (e.g. liquidez, endividamento, ciclo operacional, etc.) a dois analistas utilizem os mesmos indicadores, é provável que eles

fim de determinar o risco envolvido em conceder empréstimos à uma cheguem a conclusões que podem ser parecidas ou até completamente

organização. diferentes.

Os acionistas também costumam utilizar as demonstrações contábeis Entender as premissas básicas contábeis que determinam a forma

para tomar decisões de investimento. Obviamente, nenhum investimento pela qual os próprios demonstrativos são levantados ou produzidos

em ações deve ser realizado com base exclusivamente em uma análise são condições necessárias para a análise de demonstrações contábeis

de demonstrações contábeis. Entretanto, em investimento de longo


É possível dividir a complexidade da análise de demonstrações

Aula 1 4
contábeis em três níveis:
ATIVO PASSIVO
o Nível introdutório: liquidez, endividamento e rentabilidade.
Circulante Ano 1 Ano 2 Circulante Ano 1 Ano 2

o Nível intermediário: giro, lucratividade, alavancagem. Disponível 120 190 Dívidas C.P. 850 1000

Contas a receber 480 510


o Nível avançado: setorial, EVA, EBITDA, índice padrão.
Disponível 500 600 Não Circulante

Por muito tempo, Análise de Demonstrações Contábeis foi chamada Total Circulante 1.100 1.300 Exigível L. P. 150 200

de Análise de Balanços, mas isso se explica porque no início todas as Não Circulante Patrimônio Líquido
demonstrações contábeis eram denominadas “Balanços”, por exemplo, Realizável L. P. 100 150 Capital 1.000 1.000
o DRE era conhecido como “Balanço Econômico” e a Demonstração dos
Investimentos 200 300 Reservas 400 500
Fluxos de Caixa como “Balanço Financeiro”.É muito importante para
Lucros
Imobilizado 800 800 100 150
o analista a compreensão das relações entre o Balanço Patrimonial e Acumulados*
outras demonstrações contábeis. Considere como exemplo o Balanço Intangível 300 300 Total do PL 1.500 1.650
Patrimonial abaixo: Total não
1.400 1.550
Circulante

Total 2.500 2.850 Total 2.500 2.850


*segundo a Lei 11.638/07 não deveria constar saldo na conta de lucros acumulados

Aula 1 5
Segue alguns exemplos de relações entre o Balanço Patrimonial Situações que requerem profundos cuidados:
e outras demonstrações contábeis: • Demonstrações não disponíveis publicamente.
• Sem o parecer de auditoria ou parecer com ressalvas.
o Variação da conta “Disponível” de $70 é explicada pela DFC. • Demonstrações que não atendam maior parte dos requisitos
o Variação do “Capital Circulante Líquido1” de $50 seria legais.
explicada pela DOAR.
o Variação em lucros acumulados de $50 é explicada pela DLPA Situação que compromete seriamente a análise:
o Variação do Patrimônio Líquido de $150 é explicada pela • Quando a empresa trabalha à base de Lucro Presumido, sem
DMPL. manter contabilidade.
o O Lucro líquido, principal variável do PL, é explicada pela • Quando há “exageros” e contradições nas demonstrações
DRE. identificáveis.
• Quando há evidências de que as demonstrações não refletem
Cenário ideal para realização de Análise de Demonstrações a realidade.
Contábeis: Passo a passo para a realização de Análise de Demonstrações
• Ter o conjunto completo de Demonstrações Contábeis Contábeis:
publicadas de acordo com requisitos legais vigentes, orientados Para se realizar uma análise de Demonstrações Contábeis de forma
por políticas e procedimentos adequados. completa, o primeiro passo é certificar-se da existência e disponibilidade
• Possuir assinatura de contador regulamentado e certificação do conjunto completo de Demonstrações Contábeis. Esse conjunto
por um auditor independente. completo contempla os seguintes relatórios:
• Conter parecer de auditor independente sem nenhuma • Balanço Patrimonial;
ressalva. • Demonstração dos Resultados do Exercício;
• Conter Notas Explicativas (NE) e Relatório da Administração • Demonstração dos Fluxos de Caixa;
(RA) completos e detalhados. • Demonstração do Valor Adicionado;
1 O Capital Circulante Líquido (CCL) é utilizando por muitos analistas como medida de liquidez de curto
prazo e representa a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. No exemplo em questão,
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
o CCL no Ano 1 era $250 ($1.100 - $850) e no Ano 2 era $300 ($1.300 - $1.000), resultando em uma
variação de $50. • Notas Explicativas;

Aula 1 6
• Relatório da Administração; A análise de qualquer indicador pode ser dividida em três
• Parecer dos auditores independentes. etapas:
Todas as demonstrações são igualmente importantes, todavia, nem 1. Cálculo
sempre podemos utilizar as demonstrações contábeis tal qual nos são 2. Interpretação
apresentadas. O analista poderá discordar de algumas políticas ou 3. Julgamento
procedimentos adotados pelos contadores das organizações de forma
que muitas vezes é necessário realizar “reclassificação de itens” das b) Análise Vertical e Horizontal:
demonstrações. Mais adiante, serão demonstrados alguns exemplos Análise Vertical: trata-se da divisão de duas grandezas dentro de
de possíveis reclassificações. um mesmo período ou mesmo relatório (e.g. Balanço Patrimonial
ou DRE). Por exemplo, no Balanço Patrimonial demonstrado
INTRODUÇÃO ÀS ANÁLISES: anteriormente é possível dividir o saldo de estoques do Ano 2
($600) pelo Ativo Total do Ano 2 ($2.850) e a interpretação seria
a) Indicadores: que os estoques representam aproximadamente 21% do Ativo.
São obtidos da divisão de duas grandezas, por exemplo:
Análise Horizontal: trata-se da divisão de duas grandezas de
Contas a receber 1.500 períodos diferentes. O objetivo é analisar uma tendência de
= = 1.5
Contas a pagar 1.000 comportamento. Por exemplo, no Balanço Patrimonial anterior,
é possível dividir o saldo de Estoques do Ano 2 ($600) pelo
Este indicador é conhecido como Índice de Liquidez e a saldo de Estoques do Ano 1 ($500) e a interpretação seria que
interpretação correta do quociente $1,50 é que para cada $1,00 o saldo de Estoques aumentou 20% no período.
de contas a pagar a empresa possui $1,50 de contas a receber.
Os indicadores resumem e simplificam a análise de c) Análise de taxas de retorno sobre o investimento.
Demonstrações Contábeis. São análises que tem o objetivo de analisar o desempenho dos
gestores e dos acionistas e mensuram quanto a empresa obteve
de retorno (lucro ou prejuízo) dado um nível de investimento.

Aula 1 7
d) Análise de outras demonstrações contábeis. ATIVO PASSIVOS

Fornecem subsídios para a interpretação da real situação Passivo


Ativo Circulante $51 $1
patrimonial, econômica e financeira da organização. Circulante

CUIDADOS NAS INTERPRETAÇÕES DOS ÍNDICES A situação financeira da empresa realmente melhorou? Não, mas o
índice de liquidez corrente aumentou de 2 para 51, podendo levar o
A análise através de índices facilita o trabalho do analista, ou seja, é
analista a uma interpretação equivocada de melhoria da situação.
mais simples analisar determinadas posições através de indicadores,
do que através de números absolutos. Por exemplo: é mais simples
Exemplo 2: Considere o lucro líquido em dois períodos distintos, com
informar e avaliar que uma empresa tem liquidez de 2,0 (ou seja,
redução de 30%:
para cada $1,00 de dívida, há $2,00 de recursos disponíveis), do que
informar que ela tem $396.420 de ativo circulante contra $198.210 de
passivo circulante. Demonstração dos resultados

Entretanto, alguns cuidados são necessários, pois os indicadores 20X1 20X2 Δ

podem induzir analistas a interpretações enganosas. Por exemplo, Lucro Líquido 1.000.000 700.000 -30%
considere a demonstração abaixo extraída no dia 29/12/X1:
Considere que no período seguinte o lucro líquido cresceu 30%,
conforme abaixo:
ATIVO PASSIVOS

Passivo
Ativo Circulante $100 $50 Demonstração dos resultados
Circulante

20X2 20X3 Δ
Considere ainda que, no dia 30/12/X1, ocorre pagamento de $49 de
dívida de curto prazo e a demonstração fica com os seguintes saldos: Lucro Líquido 700.000 910.000 +30%

Aula 1 8
Exemplo: Duas empresas (ALFA e BETA) possuem um Ativo Circulante
Houve a recuperação dos 30% dos lucros que haviam sido perdidos
de $2,0 milhões e um Passivo Circulante de $1,0 milhão.
em 20X1? Não, mas a interpretação dos números pode levar um
analista que esteja focado apenas no indicador de variação percentual
ALFA = Índice de Liquidez Corrente = 2,0
a interpretar que a redução de 30% no Lucro Líquido no período de
20X1 foi compensada com o aumento de 30% no período de 20X2. ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil

Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000


NECESSIDADE DE RECLASSIFICAÇÕES DE ITENS

As reclassificações têm o objetivo de: BETA = Índice de Liquidez Corrente = 2,0


(1) corrigir saldos causados por interpretações equivocadas
ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil
dos princípios contábeis,
(2) padronizar os registros e permitir comparações. Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000

Exemplo 1: Duplicatas descontadas


Ambas resolvem recorrer ao mercado financeiro para um reforço de
O desconto de duplicada é uma maneira de antecipar os recebíveis
caixa de $200 mil. A empresa ALFA realiza o desconto de duplicatas
junto a instituições financeiras com objetivo de utilizar recursos
(classificando como redutora do Ativo Circulante), enquanto BETA faz
imediatamente para financiar suas operações. Portanto, a operação de
novos empréstimos (classificando como Passivo Circulante). Dessa
desconto de duplicatas se assemelha a uma operação de financiamento
forma, os índices de liquidez ficam da seguinte forma:
de curto prazo.

Muitas empresas registram esse evento no Ativo Circulante como


Redutora de Contas a receber, entretanto, o procedimento correto
seria registrar como Passivo Circulante, portanto, surge a necessidade
de reclassificação por parte do analista.

Aula 1 9
ALFA = Índice de Liquidez Corrente = 2,0 ALFA = Índice de Liquidez Corrente = 1,83

ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil

Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000 Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000

Entradas 200 Entradas 200 Entradas 200

Duplic. Descont -200 Ativo Circulante 2.200 Passivo Circulante 1.200

Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000

BETA = Índice de Liquidez Corrente = 1,83


BETA = Índice de Liquidez Corrente = 1,83 ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil

ATIVOS $ mil PASSIVOS $ mil


Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000

Ativo Circulante 2.000 Passivo Circulante 1.000 Entradas 200 Entradas 200

Entradas 200 Duplic. Descont. 200 Ativo Circulante 2.200 Passivo Circulante 1.200

Ativo Circulante 2.200 Passivo Circulante 1.200

Exemplo 2: Despesa do exercício seguinte


Suponha que o analista realize a reclassificação do saldo de Desconto Trata-se da antecipação do pagamento de despesas que serão
de Duplicadas para o Passivo Circulante, com objetivo de corrigir a incorridas em exercícios futuros e são classificados no grupo de Ativo
distorção na interpretação do princípio contábil do contador da Empresa Circulante (e.g. Seguros Pagos antecipadamente). Conceitualmente,
ALFA e melhorar a comparabilidade. Após a reclassificação, os saldos não há nada de errado em classificar esses eventos no Ativo Circulante,
ficam expressos da seguinte forma: porém, muitos analistas preferem ajustar esses valores diretamente do
Patrimônio Líquido, pois não se trata de uma conta que será convertida

Aula 1 10
em dinheiro. Contudo, esse ajuste apenas faz sentido se o valor é porque consideram no Ativo apenas os itens que a empresa possui, a
relevante. propriedade jurídica.

Exemplo 3: Ativo Diferido PROCEDIMENTO DE ANÁLISE


A partir da publicação da MP nº 449/08 e Lei nº 11.940/09, as empresas
ficam proibidas de registrar ativos diferidos (despesas que devem Neste curso serão discutidos diversos indicadores de Análise de
contribuir para o resultado de mais de um período; exemplo: gasto pré- Demonstrações Contábeis, entretanto, para todos eles o procedimento
operacionais, gastos com P&D, gastos de reestruturações, etc.). de análise é semelhante:
Entretanto, caso exista saldos remanescentes, a lei permite que sejam 1. Escolha e calcule os indicadores que deseja analisar;
amortizados até o final (prazo máximo era de 10 anos). Caso exista 2. Compare com padrões (e.g. Padrões de mercado, Padrões
saldos nos balanços, os analistas costumam reclassificar para o PL. da empresa de anos anteriores, etc.)
3. Realize diagnóstico ou conclusões (e.g. o indicador está
Exemplo 4: Resultado de Exercício Futuro abaixo ou acima do esperado?)
Antes da MP nº 449/08 e Lei nº 11.491/09, as empresas poderiam 4. Fundamente as decisões com base na análise (e.g.
classificar em um grupo chamado Resultado de Exercício Futuro (entre argumente em favor de seu entendimento)
o Passivo não Circulante e PL) os valores já recebidos de clientes,
deduzidos dos custos incorridos ou a incorrer. Caso existam valores
nesse grupo, devem ser reclassificados para o Passivo Circulante ou
Exigível em Longo Prazo.

Exemplo 5: Leasing
Quando há máquinas, equipamentos, veículos, etc., objeto de leasing
financeiro, este deve ser classificado no grupo de Ativo Permanente
da Cia. Arrendatária. Muitos contadores ainda não classificam os itens
objetos de leasing no Ativo Permanente (contrapartida no Passivo),

Aula 1 11
INDICAÇÃO DE LEITURA: REFERÊNCIAS

IUDÍCIBUS, S. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2009.


MARION, J. C. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo,
Atlas, 2009.
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um Enfoque
Econômico-Financeiro. São Paulo: Atlas, 2010.
ANÁLISE DE BALANÇOS

Análise de balanços IUDÍCIBUS, S. Análise de


Balanços. São Paulo: Atlas, 2009. - Capítulo 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

MARION, J. C. Análise das Demonstrações


Contábeis. São Paulo, Atlas, 2009. - Capítulos 1 e 2

Aula 1 12
© FIPECAFI - Todos os direitos reservados.

A FIPECAFI assegura a proteção das informações contidas nesse


material pelas leis e normas que regulamentam os direitos autorais,
marcas registradas e patentes. Todos os textos, imagens, sons,
vídeos e/ou aplicativos exibidos nesse volume são protegidos pelos
direitos autorais, não sendo permitidas modificações, reproduções,
transmissões, cópias, distribuições ou quaisquer outras formas de
utilização para fins comerciais ou educacionais sem o consentimento
prévio e formal da FIPECAFI.

CRÉDITOS
Diretoria de Curso: Eliana Rodrigues
Coordenação Geral: Edgard Cornacchione
Coordenação Educacional: George Sales
Autoria: Prof. Dr. Rodrigo Paiva Souza
Supervisão Geral: Juliana Nascimento
Design Instrucional: Patricia Brasil
Design Gráfico e Diagramação: Gabriel Rosa
Captação e Produção de Mídias: Erika Alves e Daniel Ferreira
Revisão de Texto: Patricia Brasil

Aula 1 13

Você também pode gostar