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TRABALHO COM EMPILHADORES MANUAIS

TIPOS DE EMPILHADORES

A mecanização da movimentação de cargas realiza-se, muitas vezes, com recurso a


empilhadores, que estão disponíveis no mercado em vários tipos e modelos.
No caso concreto do armazenamento em estiva ou em estantes, costuma utilizar-se o
chamado empilhador manual, ao qual nos iremos referir neste curso.

Os empilhadores elevadores, também chamados “touros”, são máquinas que transportam a


carga numa área apensa ao veículo, pelo que têm de estar fortemente equilibradas com
contrapesos. São muito utilizadas para o transporte e empilhamento de material.

Os porta-paletas manuais facilitam o transporte e a movimentação de materiais, assim como


o seu armazenamento ao nível do solo.

Os porta-paletas eléctricos permitem, exclusivamente, proceder à movimentação e ao


armazenamento ao nível do solo de materiais e cargas.
A vantagem que têm em relação aos porta-paletas manuais é o facto de eliminarem a
necessidade de esforço por parte do trabalhador, uma vez que este não precisa de as puxar.

Os empilhadores retrácteis são empilhadores sem contrapeso, que transportam a carga


entre dois braços portadores, e foram especialmente concebidos para o armazenamento de
materiais em estantes e com corredores e zonas de passagem estreitas.

Os empilhadores manuais são empilhadores eléctricos, sem contrapeso, que permitem a


movimentação de materiais e o seu armazenamento em altura. Este é o tipo de empilhador a
que nos referiremos ao longo deste curso.

Utilização de empilhadores manuais


O objectivo deste curso é formar e sensibilizar os trabalhadores para os riscos existentes no
trabalho com empilhadores manuais e para a necessidade de fazer uma utilização segura
destes equipamentos.
Veremos quais são os riscos mais significativos e quais as medidas de prevenção que devem
ser adoptadas.

UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES MANUAIS

• A máquina: Verificações anteriores à sua utilização

Um empilhador manual deve garantir a segurança e a saúde do trabalhador, a todo e a


qualquer momento.
Por isso, deve ser sujeito a manutenção adequada e deve ser feita, antes da sua utilização,
uma verificação das boas condições de funcionamento e do facto de que a sua utilização não
representa um perigo nem para o operador, nem para terceiros.
Antes da utilização do empilhador manual, deve verificar-se o seu bom estado e boas
condições de funcionamento.
COMUNIQUE TODA E QUALQUER ANOMALIA QUE ENCONTRE.
NUNCA DEVE UTILIZAR UM EMPILHADOR EM MAU ESTADO.

• A carga
A segurança no trabalho com empilhadores manuais não depende apenas do comportamento
do operador e do da própria máquina, mas também da carga que estiver a ser movimentada.
As cargas instáveis, mal acondicionadas, mal transportadas, etc., criam situações de risco de
lesão para o trabalhador, pelo que devem ser evitadas.

• O ambiente de trabalho
O ambiente de trabalho é outra das condicionantes da segurança e da saúde no trabalho com
empilhadores manuais. O estado do piso em que se circula, a existência de alçapões e grelhas
de escoamento, a largura dos corredores, esquinas, portas e zonas de pouca visibilidade, o
estado das estantes de armazenamento, entre outros, podem criar situações propícias ao
acidente.

RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES MANUAIS

Os empilhadores manuais, por si sós, não são perigosos. Os acidentes são provocados pelo
uso inadequado destes equipamentos, com danos para o próprio operador e/ou outros
trabalhadores, e danos materiais a máquinas e instalações.
Vejamos quais são os riscos mais significativos.

• Riscos para o operador

O operador de empilhadores manuais está exposto a acidentes que lhe podem, dependendo
das situações, provocar lesões mais ou menos graves. A sua segurança depende, por isso, da
utilização prudente que souber fazer do empilhador e das condições ambientais.

Os riscos mais significativos e sobre os quais deverão incidir as medidas mais robustas de
prevenção são:
Capotamento do empilhador
Queda da carga em altura (total ou parcial)
Pancadas e quedas do operador
Contacto eléctrico
Contacto com substâncias perigosas
Lesões por movimentação manual de cargas

Vejamos, agora, cada um destes riscos e as precauções a adoptar para os evitar.

Capotamento do empilhador

A estabilidade ou equilíbrio de um empilhador manual depende em absoluto das condições de


utilização e do ambiente de trabalho.
Capotamento do empilhador: Circular com a carga elevada

Circular com a carga elevada reduz, de forma muito significativa, a estabilidade do empilhador
manual, facilitando o seu capotamento – especialmente, devido a embates contra estruturas
da instalação, umbrais de portas, tubagens, etc.
Para que se mantenha sempre um ambiente seguro para o operador do empilhador,
recomenda-se que a circulação se faça sempre com a carga em baixo, a cerca de 15 – 20 cm
do chão.

Nunca se deve circular com os garfos elevados, nem com carga, nem sem carga.

Capotamento do empilhador: Descida de rampas ou declives

São de evitar as mudanças e inversões de sentido da marcha quando o empilhador esteja


numa rampa ou num declive, já que estas manobras podem provocar o capotamento lateral do
veículo. Nestas situações, deve sempre circular-se em linha recta.
NUNCA SE DEVE CURVAR A MEIO DE UMA RAMPA OU DE UM DECLIVE.

As precauções devem ser redobradas sempre que as rampas e os declives estejam húmidas
ou molhadas.

Capotamento do empilhador: Excesso de velocidade

O excesso de velocidade nas curvas pode provocar o capotamento lateral do empilhador, com
os riscos consequentes para o operador.
Assim sendo, a velocidade deve ser reduzida nas curvas. São ainda de evitar as mudanças
bruscas de direcção.

Capotamento do empilhador: Queda da carga

Os processos de armazenamento de determinados materiais em estantes altas pode favorecer


a ocorrência de situações de risco de queda destes materiais sobre o operador.
É, por isso, necessário tomar determinadas precauções e proteger o operador, em caso de
queda da carga.

Protecção do operador

A normativa em vigor exige que todos os empilhadores estejam equipados com um pórtico de
segurança que proteja o operador das consequências de uma eventual queda de carga.

Prevenção

O operador de empilhadores manuais deve, durante o processo de estiva, proceder sempre


com muita precaução e pela ordem seguinte:
1. Aproximar-se da zona de estiva, com os garfos para baixo
2. Chegando à zona de estiva, parar o empilhador, travar e elevar a carga cerca de 10 cm
acima da altura de depósito
3. Neste ponto, avançar o empilhador de forma a aproximar-se, o máximo possível, da
estante
4. Baixar a carga até libertar os garfos, deixando a carga depositada na estante
5. Recuar o empilhador, olhando sempre na direcção da marcha
6. Com o empilhador parado, baixar novamente os garfos
7. Nesta posição, o empilhador pode voltar a circular.

Pancadas e quedas do operador

As pancadas e as quedas constituem a mais frequente causa de lesões nos operadores de


empilhadores manuais. A adopção de medidas adequadas de prevenção ajudará a evitar estas
lesões.
Vejamos quais as causas mais frequentes destas situações e de que modo podem ser
prevenidas.

Pancadas e quedas do operador: Sair da plataforma

Saltar da plataforma de condução, independentemente do veículo estar parado ou em


andamento, pode provocar quedas e entorses dos pés ao operador.
NUNCA SE DEVE SALTAR DA PLATAFORMA DE UM EMPILHADOR MANUAL.

Pancadas e quedas do operador: Em circulação

Circular por zonas com material armazenado e pouco espaço de passagem pode ser um factor
de risco de pancadas para o operador. É importante que este se mantenha no centro da
plataforma de condução e disponha de elementos de protecção lateral.

Contacto com a corrente eléctrica

A mobilidade de um empilhador manual depende da bateria, a fonte de energia do motor.


Os trabalhos de manutenção e de substituição ou carregamento da bateria comportam risco de
contacto eléctrico.
Vejamos agora quais as situações de risco mais frequentes e quais as precauções a adoptar
para cada uma delas.
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Contacto eléctrico: Mau estado da bateria e/ou dos cabos

Para que se evite o contacto directo com a corrente eléctrica, é necessário assegurar que:
Todos os cabos de ligação da bateria estão em perfeitas condições de isolamento;
Não se depositam ferramentas ou peças metálicas na bateria;
Os bornes da bateria estão sempre secos e protegidos;
Quando montada no empilhador, a bateria deve estar dentro de um cofre em perfeitas
condições e perfeitamente fechado.
Contacto eléctrico: Contacto eléctrico: Má manipulação durante o processo de
carregamento da bateria

Durante as operações de carregamento da bateria, é conveniente agir da seguinte forma:


1. Desligar o carregador;
2. Ligar os cabos da bateria aos cabos do carregador;
3. Ligar o carregador.

Muito importante: nunca puxe directamente pelos cabos, para evitar estragos no isolamento.
Puxe antes pelos conectores.

Deve assegurar-se a correcta fixação dos ganchos de elevação (caso estes sejam metálicos),
quando se proceder à substituição da bateria, de forma a evitar que estes toquem em algum
borne da bateria, o que poderia provocar um curto-circuito e a sua explosão.

Contacto com substâncias perigosas

As baterias dos empilhadores contêm ácido, o que pode provocar lesões caso este chegue a
contactar com a pele, e lesões graves, caso o contacto seja feito com os olhos.
Para o evitar, é importante que todas as tampas da bateria estejam muito bem fechadas e
que o trabalhador utilize óculos de protecção sempre que fizer a sua manutenção.

Em caso de contacto com o ácido (sobretudo, se forem os olhos), lave a zona afectada
abundantemente com água (15 minutos, no mínimo) e dirija-se a um serviço de assistência
médica.
NUNCA SE DEVEM APLICAR POMADAS OU OUTROS PRODUTOS SEM PRESCRIÇÃO
MÉDICA.

Lesões por movimentação manual de cargas

A movimentação manual de cargas, tarefa a que os operadores de empilhadores manuais


estão muitas vezes sujeitos, pode comportar riscos de pancadas e cortes, assim como de
outras lesões, particularmente, músculo-esqueléticas.
Vejamos agora que precauções devem ser adoptadas para evitar este tipo de lesões.

Lesões por movimentação manual de cargas: Esforços excessivos

Os esforços excessivos na movimentação manual de cargas ocorrem, principalmente, em


consequência do excesso de peso transportado ou de uma postura de movimentação
inadequada.
Vejamos cada uma destas situações e as precauções adequadas a cada uma.

Os pesos máximos recomendados na movimentação manual de cargas são:


25 kg para a população geral
15 kg para maior protecção de mulheres jovens e de pessoas idosas
40 kg para a população treinada e fisicamente preparada.
Manter uma postura correcta durante o levantamento da carga reduz o risco de lesão. É
importante:
Dobrar sempre as pernas, rodeando a carga com os pés (ficando um deles ligeiramente
adiantado em relação ao outro).
Agarrar bem a carga (com toda a palma da mão e não apenas com a ponta dos dedos).
Manter sempre as costas direitas;
Suster a carga com os braços esticados e junto ao corpo.

Lesões por movimentação manual de cargas: Cortes

A carga pode, devido à sua própria natureza (arestas cortantes, pregos, etc.) provocar cortes
durante a sua movimentação, especialmente nos braços e nas mãos.
Assim sendo, é conveniente eliminar estes factores de risco e, como medida suplementar de
protecção pessoal, utilizar luvas de protecção em todas as operações de movimentação
manual de cargas.

Solicite e utilize sempre luvas de protecção.


E lembre-se, todos os equipamentos de protecção individual devem possuir a marca CE. Caso
não a tenham, não serão considerados legais.

Lesões por movimentação manual de cargas: Esmagamentos

Por outro lado, a possibilidade de queda da carga durante a sua movimentação manual
comporta riscos de lesão por esmagamento do pé. Como medida de protecção, deve utilizar-
se calçado de protecção (com biqueira metálica).

Solicite e utilize sempre calçado de protecção.


E lembre-se que todos os equipamentos de protecção individual devem possuir a marca CE.
Caso não a tenham, não serão considerados legais.

• Riscos para outros trabalhadores

A má utilização de um empilhador manual comporta riscos não só para a segurança do


operador, mas também para a segurança dos trabalhadores que desenvolvem os seus
trabalhos nas zonas de circulação do empilhador.
Vejamos agora quais os riscos mais significativos.

Queda da carga

O operador de um empilhador manual é responsável pela sua utilização, cabendo-lhe a ele


assegurar de que não estão presentes pessoas nas imediações do veículo durante a
movimentação de cargas em altura.

Atropelamentos

Os empilhadores manuais são máquinas que operam, normalmente, dentro de instalações e


recintos fechados, partilhando espaço com outros trabalhadores.
O risco de atropelamento pode ser significativo, caso não sejam tomadas as precauções
necessárias. Vejamos quais são.

Atropelamentos: Má visibilidade devido às instalações

Estantes, máquinas, esquinas, portas, material empilhado, entre outros, dificultam e reduzem a
visibilidade do operador de empilhadores manuais, constituindo um factor de risco para os
trabalhadores que desenvolvem o seu trabalho nessa zona.
É necessário tomar precauções.

Quando estiver em situação de visibilidade reduzida:


Reduza a velocidade
Faça soar a buzina (é melhor vários toques curtos do que apenas um, mais longo)
Sinalize a zona como medida de chamada de atenção

ATENÇÃO, fazer soar a buzina NÃO lhe dá direito de passagem.

Atropelamentos: Má visibilidade devido à carga

O volume da carga transportada limita, muito frequentemente, a visibilidade do operador de


empilhadores manuais. Nesta situação, deverá conduzir-se em marcha atrás (a carga atrás do
operador). O CONDUTOR DEVERÁ OLHAR SEMPRE NA DIRECÇÃO DA MARCHA.

Atropelamentos: Sinalização

A sinalização é uma boa medida complementar de segurança.


Diferentes sinais alertando para a passagem de empilhadores ou de pessoas, de proibição de
passagem para uns ou para outros, linhas delimitadoras de corredores e de áreas de trabalho,
etc., são altamente recomendáveis.

Como forma de prevenir acidentes, o empilhador manual deve estar equipado de sinalização
acústica e luminosa.
SOLICITE-A E PROCURE MANTÊ-LA EM BOAS CONDIÇÕES.

Pancadas e entalões

A circulação simultânea de empilhadores e de pessoas nos mesmos corredores comporta um


factor de risco importante de pancadas e de entalões, pelo que se deve, sempre que possível,
delimitar-se e sinalizar-se as zonas reservadas à passagem de pessoas.
Nestas situações, os operadores de empilhadores deverão redobrar os cuidados.

Quedas em altura

Os empilhadores manuais nunca devem ser utilizados no transporte ou na elevação de


pessoas.
Estas situações de elevação de pessoas directamente sobre os garfos, sobre as paletas, etc.,
embora frequentes, constituem um factor de risco significativo de queda em altura.
É ABSOLUTAMENTE PROIBIDO UTILIZAR O EMPILHADOR MANUAL PARA ELEVAR
PESSOAS.

Pancadas e quedas ao mesmo nível

Seja durante as pausas ou no final do dia de trabalho, o empilhador deve ficar estacionado de
forma a não constituir qualquer tipo de obstáculo perigoso para os outros trabalhadores, e
evitando que estes possam tropeçar ou bater nele.

O empilhador deve deixar-se sempre:


Travado e sem a chave de contacto
Com os garfos totalmente rebaixados
Num local onde não constitua obstáculo, nem perigo para os outros trabalhadores.

Nunca deve deixar-se um empilhador numa rampa ou num declive.

• Risco de danos materiais em máquinas e instalações

Os empilhadores manuais podem causar danos não só a pessoas, mas também danos
próprios (ao próprio empilhador), a outras máquinas e às instalações, danos esses que
poderão ter custos significativos.

Queda da carga

A queda da carga, além de representar um risco para a segurança do operador e dos outros
trabalhadores, implica danos materiais que podem atingir valores de custo elevados, sendo
algo que o operador pode evitar.
Vejamos as causas mais frequentes desta situação e quais as precauções a tomar para as
evitar.

Queda da carga: Instabilidade da própria carga

É importante assegurar que a carga a transportar está numa situação estável (correctamente
colocada sobre paletas, elementos bem acondicionados mediante a colocação de aros ou
embalagem em vácuo, não ultrapassando os limites do contentor, caso algum seja utilizado,
etc.). O operador deverá procurar empilhar cargas estáveis de altura razoável e colocá-las
correctamente nas estantes, evitando que as cargas fiquem presas a algum lado, evitando
bater-lhes, etc.

Queda da carga: Deslizamento da carga sobre os garfos

A descida de rampas e de declives com a carga orientada no sentido descendente, pode


provocar a perda da carga com o deslizamento desta sobre os garfos (especialmente quando
se tratem de paletas metálicas ou quando a carga é composta de vários elementos
acondicionados em embalagens de plástico, empilhados sobre a paleta).

Na subida de uma rampa, a carga deve estar sempre em frente ao operador.


Na descida de uma rampa, a carga deve estar sempre atrás do operador.
Colisões entre empilhadores

A co-existência de vários empilhadores manuais na mesma área de trabalho pode provocar


colisões entre eles.
Para as evitar, convém respeitar sempre as normas internas da organização, bem como as
regras gerais de circulação, e manter uma distância de segurança equivalente, pelo menos, à
comprimento de três empilhadores carregados.

Choques contra instalações

Os incidentes provocados por empilhadores costumam ser frequentes, especialmente dentro


das instalações, e podem resultar em danos de custos elevados.
Ainda que o ambiente de trabalho seja determinante, o operador de empilhadores pode, com o
seu comportamento, contribuir para uma diminuição do número deste tipo de situação.

É recomendável que existam corredores e zonas de trabalho com a dimensão suficiente,


devendo os corredores ter uma largura equivalente à largura de um empilhador mais um
metro, caso a circulação só se faça num sentido, e à largura de dois empilhadores mais 1,40
m, caso a circulação se faça nos dois sentidos.

Incêndio e explosão

O processo de carregamento da bateria liberta gases, sobretudo, oxigénio e hidrogénio. O


hidrogénio é um gás altamente explosivo, podendo qualquer faísca, chama ou outro tipo de
fonte de ignição, provocar uma explosão.
É necessário que se adoptem as medidas necessárias para que seja possível evitar situações
semelhantes.

Nas zonas de carregamento e substituição de baterias:


Não se deve fumar (colocar sinalização)
Caso se trate de recintos fechados, deve assegurar-se uma ventilação adequada e
eficiente
Deve haver extintores, para cuja utilização deverá solicitar-se formação adequada

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