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Campinas - SP
Setembro/2019
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO..................................................................................................................................... 3
2. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................................... 4
2.1. CROSS-LAMINATED TIMBER (CLT) ............................................................................... 4
2.1.1. Método γ ............................................................................................................................ 6
2.1.2. Método k ............................................................................................................................ 7
2.1.3. Método de Kreuzinger...................................................................................................... 7
2.2. FLECHA ELÁSTICA DA VIGA ........................................................................................... 9
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................ 10
3.1. MATERIAIS ......................................................................................................................... 10
3.2. MÉTODOS........................................................................................................................... 10
4. RESULTADOS ........................................................................................................................... 13
4.1. SOLUÇÃO DA ESTRUTURA ISOSTÁTICA .................................................................. 13
4.2. ESTIMATIVAS DA RIGIDEZ EFETIVA ........................................................................... 14
4.2.1. Método γ ...................................................................................................................... 14
4.2.2. Método k ...................................................................................................................... 14
4.2.3. Método Kreuzinger ..................................................................................................... 15
4.3. CÁLCULO DA RIGIDEZ PELA EN 408:2010 ................................................................ 15
4.3.1. Rigidez pelo módulo de elasticidade local .............................................................. 17
4.3.2. Rigidez pelo módulo de elasticidade global ........................................................... 18
4.4. CÁLCULO DA RIGIDEZ PELOS EXTENSÔMETROS E FLECHA ELÁSTICA ....... 19
5. DISCUSSÃO ............................................................................................................................... 21
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 22
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 23
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1. OBJETIVO
2. REVISÃO DE LITERATURA
iii. Aberturas como portas e janelas podem ser feitas de maneira simples, sem
qualquer interferência na resistência devido ao direcionamento das fibras;
iv. Em comparação com materiais de construção de base mineral, o alto grau de
pré-fabricação e grandes dimensões possíveis para as peças permitem a
construção da edificação de forma rápida, seca, leve e com alta precisão.
3𝑎𝑙 2 − 4𝑎3
𝐸𝑔 = [1]
𝑤 −𝑤 6𝑎
2𝑏ℎ3 (2 . 𝐹2 − 𝐹 1 − )
2 1 5𝐺𝑏ℎ
Figura 2 – Aparato experimental para obtenção do módulo de elasticidade global (EN 408:2010)
𝑎𝑙12 (𝐹2 − 𝐹1 )
𝐸𝑙 = [2]
16𝐼(𝑤2 − 𝑤1 )
6
Figura 3 – Aparato experimental para obtenção do módulo de elasticidade local (EN 408:2010)
3𝐹𝑎
𝑓𝑚 = [3]
𝑏ℎ2
Além dessa norma, existem ainda alguns outros métodos para estimativa da
rigidez de placas de CLT a partir das propriedades mecânicas da madeira utilizada, a
destacar o método γ, o método k e o método de Kreuzinger, sendo possível por meio
deste último cálcular também a rigidez ao cisalhamento efetivo. Todos estes métodos
se baseiam no fato de que, sendo as placas dispostas em sentidos transversais e
devido à sua anisotropia, o comportamento mecânico não é o mesmo de uma peça
com seção homogênea (RUAN, XIONG e CHEN, 2019; KARACABEYLI e DOUGLAS,
2013). A seguir são apresentados os principais pontos para o cálculo da rigidez de
peças de CLTs por meio dos métodos citados.
2.1.1. Método γ
Esta metodologia é uma adaptação para placas de CLT do que é apresentado
no anexo B do Eurocode 5 (EM 1995:2004) para cálculo da rigidez de peças de
madeira. Originalmente, este método havia sido desenvolvido para vigas conectadas
com fixadores mecânicos, e utilizava da relação entre o espaçamento entre fixadores
e o parâmetro de deslizamento entre eles (s/Kl). O desenvolvimento para placas de
CLT se deu a partir da análise a partir de uma rigidez efetiva dada pela Equação 4
seguinte (RUAN, XIONG e CHEN, 2019).
7
2.1.2. Método k
Este método foi desenvolvido e é muito conhecido pela indústria de madeira
compensada, onde as propriedades mecânicas perpendicular às fibras da madeira
são desconsideradas para efeito de cálculo. Para a aplicação em peças de CLT,
algumas modificações foram tomadas de acordo com a forma de aplicação da carga
sobre a placa. Para placa sob flexão, a Figura 6 descreve a numeração de camadas
e a Equação 5 a seguir o fator de minoração da rigidez (BLASS e FELLMOSER, 2004).
3
𝐸90 𝑎𝑚−2 3
− 𝑎𝑚−4 + … ± 𝑎13
𝑘1 = 1 − [(1 − ). 3 ] [5]
𝐸0 𝑎𝑚
são simuladas como duas vigas virtuais A e B, cada qual com sua rigidez (BA e BB,
respectivamente) dada pelas Equações 7 e 8 a seguir:
ℎ𝑖3
𝐵𝐴 = 𝐸𝑖 . 𝑏𝑖 . [7]
12
𝐵𝐵 = 𝐸𝑖 . 𝐴𝑖 . 𝑍𝑖2 [8]
Figura 5 – Parâmetros da seção de CLT para cálculo de rigidez pelo método de Kreuzinger
(KARACABEYLI e DOUGLAS, 2013)
∑𝑛𝑖=1(𝐸𝑖 . 𝐴𝑖 ) . 𝑌𝑖
𝑍= [9]
∑𝑛𝑖=1(𝐸𝑖 . 𝐴𝑖 )
𝑙 2 𝑙 𝑙 2
1 𝑀 𝑐𝑉 2 𝑁
𝑈 = . (∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 ) [11]
2 0 𝐸𝐼 0 𝐺𝐴 0 𝐸𝐴
𝑃. 𝑎 𝑐 . 𝑃. 𝑎
𝛿= . (3𝐿2 − 4𝑎2 ) + [12]
48 . 𝐸 . 𝐼 2 .𝐺 .𝐴
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
3.2. MÉTODOS
4. RESULTADOS
𝑃
. 800 . 80 . 40
𝜏= 2 = 0,00000586 . 𝑃 [13]
800 . 273066667
𝑃 𝑃
𝛿 = 1,078 .109 + 864 . [14]
𝐸𝐼 𝐺𝐴
14
4.2.1. Método γ
Na Tabela 1 são apresentados os parâmetros utilizados no cálculo de EIeff pelo
método gamma, resultando na rigidez igual a 2,930.1012 N.mm².
4.2.2. Método k
Na Tabela 2 são apresentados os parâmetros utilizados no cálculo de EIeff pelo
método k, resultando na rigidez igual a 3,250.1012 N.mm².
15
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
Os valores de EI obtidos por meio das leituras dos LVDTs se mostraram muito
abaixo quando comparados ao valor adotado como real, o que pode ser explicado
pelo fato da placa CLT já se encontrar rompida no centro do vão no momento do
ensaio, aumentando assim os deslocamentos desse ponto. Devido à isto, os métodos
para obtenção da rigidez por meio dessas leituras não podem ser classificados como
satisfatórios ou não neste trabalho.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. Resistência dos materiais. 3ª. ed. [S.l.]: McGraw-
Hill, v. 5, 1982.
BLASS, H. J.; FELLMOSER, P. Design of solid wood panels with cross layers.
Proceedings of the 8th World Conference on Timber Engineering. Lahti, Finland: [s.n.].
2004. p. 543-548.
RUAN, G.; XIONG, H.; CHEN, J. Bending and Rolling Shear Properties of Cross-
Laminated Timber Fabricated with Canadian Hemlock. SDHM, v. 13, n. 2, p. 227-246,
2019.