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Mecânica das Vibrações - Lista de Exercícios - Capítulo 2 – 2a Parte

Seção 2.5 e 2.7


Exercícios
2.61 - Um oscilador harmônico possui massa m = 1,2 kg, constante de amortecimento c = 12 N.s/m e
constante de mola k = 0,5 kN/m. Determinar:
a) A frequência natural amortecida.
b) O fator de amortecimento e o decremento logarítmico.
2.62 - Um oscilador harmônico possui massa m = 30 kg e constante de rigidez k = 1 x 105 N/m. Determinar:
a) A constante de amortecimento para um fator de amortecimento ζ = 0,1.
b) O decremento logarítmico e a frequência natural amortecida.
2.63 - Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 45 gr, constante de amortecimento c = 3,8
N.s/m, e constante de rigidez k = 1500 N/m. Determinar:
a) O fator de amortecimento, o decremento logarítmico, e a frequência natural amortecida.
b) A resposta a um deslocamento inicial de 1 mm.
2.64 - Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 3 kg e constante de rigidez k = 500 N/m. O
decremento logarítmico medido foi 0,05. Determinar:
a) O fator de amortecimento.
b) A frequência natural amortecida.
2.65 - Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 8 kg e constante de rigidez k = 1,2 MN/m.
Determinar:
a) A constante de amortecimento para um decremento logarítmico 0,05.
b) O fator de amortecimento e a frequência natural amortecida.
Problemas
2.66 - Uma máquina possui massa m = 250 kg e seu suporte tem constante de amortecimento c = 1450 N.s/m
e rigidez k = 1,3 x 105 N/m. Se a máquina e sua base é modelada para vibração vertical como um sistema de
um grau de liberdade, determinar:
a) A frequência natural amortecida.
b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm na direção vertical.
2.67 - Uma máquina possui massa m = 250 kg e frequência natural amortecida para vibração vertical ωd =
5140 rad/s. Através da medição do decremento logarítmico achou-se um fator de amortecimento ζ = 0,12. Se
a máquina e sua base é modelada como um sistema de um grau de liberdade para vibração vertical,
determinar:
a) A rigidez k do suporte elástico.
b) O movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical, imposta por um
impacto.
2.68 - Uma máquina possui uma base com rigidez k = 5,5 x 104 N/m e uma frequência natural de vibração
vertical amortecida ωd = 255 rad/s. Medindo-se o decremento logarítmico, determinou-se um fator de
amortecimento ζ = 0,18. Se a máquina e sua base é modelada como um sistema de um grau de liberdade em
vibração vertical, determinar:
a) A massa da máquina.
b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na
direção vertical.
2.69 - Um instrumento eletrônico possui massa m = 3,4 kg e está apoiada em quatro coxins de elastômero
com rigidez k = 5400 N/m cada um. O fator de amortecimento, medido a partir do decremento logarítmico, é
ζ = 0,20. Se o instrumento e seus apoios é modelado como um sistema de um grau de liberdade em vibração
vertical, determinar:
a) A frequência natural.
b) Uma ferramenta pesada cai sobre o instrumento a mediu-se a amplitude da vibração resultante em 1,7
mm. Determinar a velocidade inicial devido ao impacto da ferramenta.
2.70 - Um instrumento eletrônico possui massa m = 3,4 kg e está apoiada em quatro coxins de elastômero
com rigidez desconhecida. O fator de amortecimento, medido a partir do decremento logarítmico, é ζ = 0,46.
O instrumento e seus apoios é modelado como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical.
Durante um teste, uma massa m1 caiu sobre o instrumento com velocidade desconhecida. O impacto foi
plástico e mediu-se uma amplitude de vibração de 2,2 mm e a frequência do movimento vertical resultante foi
325 rad/s. Determinar:
a) A rigidez de cada um dos coxins.
b) A velocidade inicial da massa m1 imediatamente antes do impacto.
2.71 - O cilindro de um servomecanismo mostrado na Figura P2.26 possui um pistão com m = 0,3 kg e é
suportado por uma mola helicoidal de d = 1 mm, D = 10 mm, G = 1,05 x 1011 N/m2 e possui 10 espiras.
Determinar a frequência natural amortecida da vibração do pistão e o decremento logarítmico se há óleo de
lubrificação no cilindro, preenchendo a folga de 0,05 mm entre o cilindro e o pistão que possui 51,6 mm de
diâmetro, comprimento de 20 mm. A viscosidade do óleo é 10 x 10-3 N.s/m2.
2.72 - Um voltímetro mostrado na Figura P2.72 possui um ponteiro de comprimento l = 50 mm, largura 3
mm, e espessura 1 mm. A mola restauradora tem uma constante de mola rotacional k = 100 N.mm/rad. Um
amortecedor para amortecimento crítico é posicionado a um raio r = 8 mm. Durante uma medida o
instrumento mostra 80 volts. Quando a voltagem é desligada, determinar o tempo requerido para o ponteiro
retornar à indicação de 1 volt.

Figura P2.72 Figura P2.73


2.73 - Um medidor de nível de água mostrado na Figura P2.73 possui uma bóia cilíndrica de 100 mm de
diâmetro, massa 0,5 kg, l = 70 mm e L = 420 mm. Determinar a constante de amortecimento requerida para
produzir amortecimento crítico.
2.74 - No relé do problema 2.41, um óleo leve com viscosidade 4 x 10–3 N.s/m2 é introduzido entre o núcleo e
o cilindro. Determinar a folga requerida para um amortecimento crítico se o cilindro possui l = 40 mm e d =
10 mm.
2.75 - Foi realizado um teste com o compressor do Problema 2.31, encontrando-se um decremento
logarítmico de 0,9. Determinar a constante de amortecimento de cada uma das quatro montagens.

Seção 2.8
Exercícios
2.76 – Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de
rotação J = 1,2 kg.m2 e rigidez torsional k = 8500 N.m/rad. Determinar a frequência natural torsional em
rad/seg, Hz, e COM (ciclos por minuto).
2.77 – Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de
rotação J = 10 kg.m2 e seu período natural de vibração foi medido em um osciloscópio, sendo igual a 35 ms.
Determinar a sua rigidez torsional.
2.78 – Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de
rotação J = 1 kg.m2 e rigidez torsional k = 40000 N.m/rad possui uma frequência natural muito próxima à
frequência excitadora. Decidiu-se que tanto o momento de inércia quanto a rigidez deveriam mudar para
diminuir a frequência natural em 30%. Determinar a mudança requerida.
2.79 – Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de
rotação J = 1 kg.m2 e rigidez torsional k = 40000 N.m/rad possui uma frequência natural muito próxima à
frequência excitadora. Decidiu-se que tanto o momento de inércia quanto a rigidez deveriam mudar na mesma
proporção para diminuir a frequência natural em 30%. Determinar a mudança requerida.
2.80 – Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de
rotação J = 1 kg.m2 e rigidez torsional k = 10000 N.m/rad possui uma frequência de oscilação torsional igual a
96 rad/seg, ao invés dos 100 rad/seg esperados. Suspeitou-se que alguma forma de amortecimento foi
introduzida no sistema diminuindo a frequência de oscilação. O fator de amortecimento para estes sistemas é,
normalmente, da ordem de 0,05 a 0,1. Determinar o fator de amortecimento real e comentar a hipótese de
amortecimento adicional no sistema.
Problemas
2.81 – O eixo de manivelas de um motor de combustão interna mono-cilíndrico (Figura P2.81) está conectado
a um volante pesado por um eixo de rigidez torsional de 10000 N.m/rad. O eixo de manivelas consiste de dois
pratos com momento de inércia de massa em torno do eixo de rotação J0 = 3 x 10-4 kg.m2 cada. A massas
alternativas, que se pode assumir concentradas na manivela 2, somam 1,5 kg, o raio da manivela é 80 mm e
pode-se assumir que o volante gira com velocidade angular constante. Determinar a frequência natural
torsional do eixo de manivelas.

Figura P2.82 Figura P2.83


2.82 – O rotor P de uma bomba centrífuga (Figura P2.82) está conectada um motor que gira com velocidade
angular constante ω, através de um acoplamento flexível com constante de rigidez torsional KT e um par de
engranagens com raios r1 e r2 e momentos de inércia de massa polares J1 e J2, respectivamente. O rotor da
bomba possui momento de inércia de massa polar JP. Determinar a frequência natural da oscilação torsional,
assumindo que os os eixos de conexão são rígidos.
2.83 – Resolver o problema 2.82 considerando a flexibilidade torsional dos eixos de conexão se eles possuem
comprimento 1 m, diâmetro 20 mm, módulo de elasticidade transversal 0,9 x 1011 N/m2 e KT = 2000 N.m/rad,
J1 = 0,0012 kg.m2, J3 = 0,0050 kg.m2, os diâmetros das engrenagens são d1 = 100 mm e d2 = 200 mm.
2.84 – O transdutor torsional mostrado na Figura P2.84 possui um pequeno volante de momento de inércia
polar de massa J e está conectado a uma polia muito leve com uma mola torsional helicoidal de rigidez KT. A
polia, por sua vez é acionada por uma correia flexível de seção transversal A e módulo de elasticidade E. A
distância entre os eixos é 0,80 m. Assumindo que o eixo principal se move com velocidade angular constante,
determinar a frequência natural torsional do transdutor.
2.85 – Um motor que gira com velocidade angular constante está conectado a um par pinhão-engrenagem
através de um acoplamento flexível de rigidez torsional KT. O pinhão possui inércia desprezível e a
engrenagem possui momento de inércia polar de massa e a relação de velocidades é R = 10. A engrenagem
está rigidamente conectada a dois outros pares de engrenagens com relações de velocidades e momentos de
inércia polares de massa RA1 , JA1 e JA2 e RB1 , JB1 e JB2 , respectivamente. Determinar a frequência natural
torsional do sistema.

Figura P2.84

Figura P2.86
2.86 – Determinar a frequência natural de oscilação do pêndulo duplo composto mostrado na Figura P2.86
para pequenas oscilações em torno da posição de equilíbrio.

Seção 2.6
Exercícios
2.87 – A massa m = 2 kg de um oscilador harmônico linear com k = 500 N/m desliza em uma superfície
horizontal com coeficiente de atrito estático µs = 0,2 e cinético µ = 0,08.
a. Determinar o máximo valor do deslocamento inicial que não resultará em qualquer movimento
devido à força de atrito.
b. Determinar o número de ciclos para a vibração iniciada por um deslocamento inicial de 25 mm até
parar completamente.
c. Fazer um gráfico para o movimento no plano fase.
2.88 – A massa m = 2 kg de um oscilador harmônico linear com k = 500 N/m é feita de aço endurecido e
desliza em uma guia de ferro fundido horizontal lubrificada.
a. Achar os coeficientes de atrito estático e cinétido.
b. Determinar a velocidade inicial necessária para iniciar o movimento com amplitude máxima de 12
mm.
c. Determinar o número de ciclos para a vibração resultante parar completamente
d. Fazer um gráfico para o movimento no plano fase.
Problemas
2.89 – Um rotor com massa m = 550 kg e momento de inércia de massa em torno de seu eixo de rotação
desconhecido é colocado em dois mancais de rolamento de diâmetro 60 mm e o coeficiente de atrito é medido
µs = µ = 0,03. O rotor é então colocado em movimento de rotação a 500 rpm e desligado o acionamento. A
velocidade cai para 100 rpm em 35 seg. Determinar o momento de inércia de massa do rotor.
2.90 – Um pêndulo tem uma massa m = 3 kg, comprimento l = 0,5 m, e o pino de pivotamento possui um
diâmetro de 5 mm. Se o pêndulo perde 3o em cada oscilação completa, calcular:
a. O coeficiente de atrito cinético do pino.
b. O pêndulo recebe um ângulo inicial de 30o e seu movimento para após oito ciclos. Determinar o
coeficiente de atrito estático.

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