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Universidade Estadual de Londrina

Curso: Administração
Disciplina: 7ECO004 – Economia de empresas II
Prof. Dra. Sandra Lima
Alunos: Maria Julia da Silva

Ep. 04 da série: ECONOMIA BRASILEIRA: 1929 – 1973 – Desenvolvimentismo


Questão: Após assistir o vídeo, enumere e comente os efeitos da crise dos anos 1930 no
Brasil e no mundo.
PERÍODO DA GRANDE DEPRESSÃO
➢ Crise da bolsa de valores de NY - 1929
• As ações da bolsa caíram muito e com isso vários negócios que dependiam de
valores estabelecidos pela bolsa começam a cair também. Tudo que dependia do
financiamento de bancos e da economia que passava pela bolsa, começa a sofrer
com a crise.
• Ao invés do Banco Central Americano salvar os outros países e evitar a crise,
optou por não colocar dinheiro em nenhum banco, o que gerou uma crise
enorme nos bancos com o fechamento de vários destes.
• Houve contração do crédito e diminuição da atividade econômica. Isso foi se
alastrando para outros países do mundo que dependiam dos EUA.
• O comércio internacional foi reduzido a 1/3 em dois anos.
• Aumento do desemprego
• Os países que exportavam do Brasil, pararam de importar os produtos brasileiros

➢ Crise de abastecimento no Brasil


• Declínio dos preços do café e da atividade agrícola;
• O café que praticamente sustentava a economia brasileira estava em declínio,
com isso, houve o excesso da produção e redução excessiva do preço. Haja visto
essas condições, o governo brasileiro se viu obrigado a intervir e optou por fazer
grandes compras de sacos de café e queimar tudo num armazém, com o intuito
de manter o preço no exterior e ganhar rendas exteriores.

➢ Quando iniciou os anos 30, o Brasil se encontrava num cenário de muita


pobreza, a população com um alto índice de analfabetismo com poucas
oportunidades, nada favorecia o empreendedorismo e não tinha um sistema
financeiro. Totalmente despreparado para o crescimento.

➢ Apensar disso tudo, houve a instalação da indústria substitutiva de importação,


onde se substituía importação por produção no país;
• Revolução industrial brasileira começou em 1930 – 1980;
• Em 1933 a indústria já era maior que a agricultura no PIB brasileiro;
• Estado interveio na economia por meio de investimentos em obras de
infraestrutura, transporte, navegação, assim gerando empregos e impulsionando
a economia;

Ep.05 da série: ECONOMIA BRASILEIRA: 1973 – 1986 – Tropeços e crises


Questão: Após assistir o vídeo, aponte os eventos externos que prejudicaram a
economia brasileira e destaque os seus efeitos.
A DÉCADA PERDIDA
➢ 1º Problema: 1973 - 1ª Crise do Petróleo
• Ao invés de resseção, o Brasil se endividou junto a outros países.
• Criou-se o II PND – Plano Nacional de Desenvolvimento – que visava uma nova
etapa no processo de substituições de importações, mas em um nível mais
sofisticado.
• Iniciou-se o projeto de produção dos bens de capital.
• Investimento na Petrobrás, construção da usina de Angra, usina elétrica de Itaipu
e Proálcool, programa que substitui gasolina por álcool combustível.
• O Brasil continuou crescendo pois tinha crédito externo, mas ainda estava
acumulando a dívida interna e externa.
➢ 2º Problema: 1979 – 2ª Crise do Petróleo
• Alta dos juros e aumento da dívida externa, assim levando a inflação a 12% nos
EUA e o jutos a quase 20%
• No início da década de 80, houve o bloqueio do financiamento externo para o
Brasil, assim o quebrando financeiramente uma outra vez, que também
aconteceu com os outros países da américa latina, exceto a Colômbia.
➢ 3º Problema: Recessão dos países ricos
• O mundo inteiro estava endividado.
• Crise da dívida externa
• Os bancos que emprestaram o dinheiro queriam receber, e os países que
tomaram emprestado não tinham como pagar.
• Ninguém mais queria emprestar dinheiro para o Brasil, pois não havia
conseguido pagar sua dívida anterior.
• Chegou num ponto em que o petróleo e juros era maior do que total das
exportações, havendo assim, a necessidade de restringir as importações pela
metade.
• Operações de câmbio centralizada: todas as operações passavam pelo Banco
Central.
• Nesse período, qualquer importação passava pelo processo de autorização
controlado pelo governo.
• O PIB caia muito e a inflação chegava a quase 200%.
Ep. 06 da série: ECONOMIA BRASILEIRA: 1986 – 1987 – Plano Cruzado e
reformas
Questão: Após assistir o vídeo, explique o que é conta movimento e o que o vídeo
apresenta sobre esta conta.
➢ Conta movimento era o orçamento monetário, paralelo, que ligava o Banco
Central ao Banco do Brasil, de modo que o dinheiro do Banco Central era usado
pelo Banco do Brasil para gastos públicos. Na época o Banco do Brasil só
funcionava para isso, era uma conta de onde o governo emprestava o dinheiro
para qualquer fim e não tinha responsabilidade fiscal, poderia até nunca cobrar
pois a conta fechava com o dinheiro retirado do Banco Central.
• Era um meio que os políticos encontraram para exercer influência e apoiar o
comércio, a indústria e a agricultura.
• A consequência desse movimento da conta era a impossibilidade de fazer uma
gestão de finanças públicas adequada, já que qualquer desembolso do Banco
Central é emissão de papel moeda, o que aumentava a inflação.
• Na década de 80, o Concelho Monetário Nacional se reunia para decidir
programas, gastos públicos e o futuro do sistema financeiro brasileiro. Era
decidido, naquele momento, o aumento dos gastos públicos. Foi então, que o
poder de decidir sobre os investimentos sem a participação dos representantes do
povo terminou.
• De 1984 para 1985 foi decidido acabar com a conta movimento para melhoria
do controle fiscal. Foi o primeiro passo que levou a Lei de responsabilidade
fiscal. Quando se encerrou a ligação do Banco Central com o Banco do Brasil,
este deixou de mandar na política monetária.
• Com isso, todas as operações do interesse público saem do orçamento monetário
e são unificadas em um único orçamento aprovado pelo congresso nacional.
Sendo assim, o ministro da fazenda perdeu o poder de mandar fazer despesas
sem autorização legislativa.
• O Banco Central que antes fomentava a agricultura, passou a ter o
posicionamento de um banco central clássico, com responsabilidade de preservar
a estabilidade da moeda e do sistema financeiro.

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