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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA CURSO


DE PEDAGOGIA

MIRIÃ SILVA DOS SANTOS

PROJETO DE ESTÁGIO

MIRACEMA – TO
2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO: 3

2. OBJETIVO: 4

3. METODOLOGIA: 4

4. REFERÊNCIAS: 5

5. APÊNDICES: 6

6. ANEXOS: 9
1. INTRODUÇÃO

Devido o contágio da Covid-19, o semestre no Campus Universitário de


Miracema/UFT, reiniciou-se no dia treze de outubro de 2020, virtualmente. Na
primeira aula, o professor da disciplina de “Projeto de Estágio”, perguntou-nos
sobre nossa vida durante a quarentena. Começamos, então, nosso trabalho nesta
disciplina, com o estudo dos seguintes textos: 13+45=75° (ROSSI, 2009) e Por que
quarta-feira? (VIANA, 2020), com base nos quais, mais adiante, elaboraríamos um
Projeto de Estágio, em realização com crianças do quarto ou quinto ano do Ensino
Fundamental da Escola Pública (Indígena, Campo e Urbana).
Primeiramente, encaminhou-nos para a construção de um plano de aula
interdisciplinar (APÊNDICE 1), baseado no texto de Rossi (2009) (ANEXO 1), tendo
em vista a finalidade do titulo por parte das crianças do quarto ou quinto ano do
Ensino Fundamental e à frente, cada estágiário realizaria, individualmente, sua
apresentação no Google Meet.
Feito o primeiro plano de aula, solicitou-nos a elaboração do segundo
(APÊNDICE 2), com base no texto de Viana (2020) (ANEXO 2). Neste plano de
aula, conceberíamos determinado encaminhamento em que, incentivássemos as
crianças, a perceberem o que havia nesse texto com o texto anterior e, em seguida,
prosseguimento nas curiosidades do texto de modo, também, interdiscipliar. Em
finalização, as crianças, então, engendrariam um texto em explicação ao título.

2. OBJETIVO

- Estruturar texto, individualmente, em determinação dos seguintes títulos:


13+45=75º (ROSSI, 2009) e Por que quarta-feira? (VIANA, 2020).

3. METODOLOGIA

Trabalharei com as crianças dois textos: 13+45=75°(ROSSI, 2009) e Por


que quarta-feira? (VIANA, 2020). O trabalho será realizado durante duas semanas,
com dedicação para alcançar o objetivo determinado acima. Realizarei este ensino
de forma teórica e prática, com o uso de equipamentos eletrônicos, materiais
escolares e contarei com a participação dos alunos durante a aula.
Em ambos os planos de aula, em Geografia serão expostos, às crianças,
mapas, de regiões apresentadas nos dois textos, em vista, ao discernirmento sobre
o espaço geográfico em que estão inseridas e, melhor compreensão do
funcionamento dos fatos ocorridos nos textos. Assim, como, também, aprenderão a
acessar e buscar nos endereços eletrônicos, os textos propostos, através de
computadores. Inicialmente, o texto trabalhado será 13+45=75° (ROSSI, 2009),
documento com conotação política, que capaz de absorver uma grande diversidade
de conteúdos interdisciplinares.
A aula será iniciada dando ao aluno o entendimento e a biografia sobre
quem escreveu a obra e com base em que material ela foi escrita. Após,
apresentarei o significado do termo politica, em História, e, como deu-se seu
surgimento no mundo, aproveitando para fazer uma biografia dos dois governantes
apresentados no texto: Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Seguirei, juntamente, com os estudantes certa dinâmica, para somarmos os
números apresentados no texto e o entendimento do porquê do resultado totalmente
contrário àquele que deveria ter como resultado segundo a Matemática, e, solicitar-
lhes-ei o entendimento sobre a adição presente no material.
Tratando do segundo texto: Porquê quarta-feira? (VIANA, 2020),
trabalharei da seguinte forma: exporei, em Português, História, Ciências, as
diversidades linguísticas, religiosas e, também, a quantidade de planetas já
descobertos no mundo, para que as crianças compreendam como se deu todo o
processo de nomeação para os dias da semana.
Em seguida, relatarei o processo da queda do Império Romano, presente no
texto e, finalmente, será relido, depois das análises e, juntamente, com os
estudantes, veremos a alteração que houve em cada palavra para transformá-las em
"feiras", tendo como objetivo final, avaliá-los através de seminários, onde explicarão
como se deram os nomes dos dias da semana, em viabilização para saber se cada
um conseguiu alcançar o objetivo desejado com o estudo do presente texto.
Em conjunto estudaremos todos os destaques de pontuações que ocorrem
nos dois escritos, pois, são de suma importância para que o aluno compreenda
aquilo que lê; pois, ler não é o bastante, é necessário ler, para ler bem e, quando se
trata de ler bem, trata-se, especialmente, de ler e entender e esse é o objetivo
metodológico para que através da boa leitura a criança consiga compreender os
títulos dos textos estudados.
4. REFERÊNCIAS

ROSSI, Clóvis. 13+45=75º Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 nov. 2009.


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1911200903.htm.
Acesso: 06 out. 2020.

VIANA, Marcelo. Por que quarta-feira? Folha de S. Paulo, São Paulo


reportar, 08 set. 2020. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloviana/2020/09/por-que-quarta-
feira.shtml?origin=uol. Acesso em: 10 out. 2020.

5:APÊNDICE

PLANO DE AULA I

Professora: Miriã Silva dos Santos


Ano: 5° ano
Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, História e Geografia.
Duração das aulas: 3 aulas de 50 minutos
Texto para ser trabalhado: 13+45=75° (ROSSI, 2009)

Objetivo Geral:
- Elaborar texto em determinação do seu título.

História:

Presidentes do Brasil, com destaque para Lula e Fernando Henrique

Geografia:
● Espaço geográfico do mundo;
● Espaço geografico do Brasil;
● Encontro de locais em mapas.

Recursos didáticos:
● Mapa do Brasil;
● Computador;
● Números de madeira;
● Quadro e Jiz;
● Sacos plásticos pequenos e caroços de feijões;

Metodologia:

Começar aula teórica explicando o texto que será trabalhado e buscar que o
aluno compreenda quem escreveu ao texto com base no material de Renato Janine
Ribeiro, mencionando brevemente uma biografia de ambos.
Detalhar, então, ao aluno o significado do termo política e como se deu o
surgimento da política no mundo e, em sequência, apresentar quem são e quem
foram Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Será exposto para a turma um mapa com as regiões do Brasil, para que os
estudantes compreendam onde o texto foi escrito.
De forma prática, somaremos o resultado da conta proposta no título e,
também, a indicação das espécies de números mencionados nele.
Por fim, o aluno deverá opinar a respeito do titulo, se ele compreendeu o
que o texto quis dizer, e explicar isto da forma na qual consiga melhor se expressar.

Avaliação:

Texto escrito para saber se a criança entendeu o título do texto.

Referência:

ROSSI, Clóvis. 13+45=75º Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 nov. 2009.


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1911200903.htm.
Acesso: 06 out.. 2020.

Plano de Aula II

Professora: Miriã Silva dos Santos


Ano: 5° ano
Disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia e
Ciências.
Texto para ser trabalhado: Por que quarta-feira? (VIANA, 2020)

Objetivo Geral:
✔Elaborar texto em determinação do seu título.

Língua Portuguesa:
A importância do emprego dos sinais de pontuações, pois são estes que
recuperam recursos específicos da língua falada.

Matemática:
Elaborar e resolver situações-problema com dados numéricos presentes no
texto.

História:

Mencionar para as crianças a história relatada no texto, de maneira


interativa, para que tais compreendam como todo o processo que deu nome aos
nossos dias da semana ocorreu.

Geografia:

Ensinar a criança a encontrar outros países além, do Brasil, nos mapas.

Ciências:
Apresentar-lhes os planetas existentes e comprovados, até
agora, em nosso universo.

Recursos didáticos:
● Mapa Mundial
● Computador
● Data Show
● Papel cartão, EVA
● Folhas A4 com o texto imprimido para cada aluno

Metodologia:
Trabalhar com as crianças em vista a compreenderem o respeito da
diversidade lingüística e dos planetas existentes. Será feito o uso do equipamento
datashow, para mostrar em desenho animado diferentes formas de dizer os dias da
semana, nos idiomas mencionados no texto, que será trabalhado, também, imagens
e vídeos dos planetas que conheceremos. Com materiais feito à mão, expondo os
sinais de pontuações, de forma interativa, será trabalhado, primeiramente, qual o
conhecimento dos alunos sobre estes sinais e após, ocorrerá as explicações sobre a
função de cada um deles; por fim, um vídeo ilustrativo sobre esse tema estudado.
Haverá uma exposição de mapa com as regiões mencionadas no texto, abrindo
espaço para o que foi a queda do Império Romano usando um conteúdo digital do
Youtube para crianças, depois as dúvidas serão esclarecidas para que seja possível
iniciar o acesso a biografia de São Martinho de Dume. Após toda essa abordagem,
acontecerá a releitura do texto, pausadamente para ressaltar algumas questões já
estudadas. Em conclusão, mostrarei a alteração que houve em cada palavra para
transformá-las em dias da semana, seja nos idiomas germânicos ou latinos.

Avaliação:

A avaliação será realizada, primeiramente, em forma de seminário em que, as


crianças farão uma apresentação de quem foi São Martinho de Dume e de como se
deu o nome dos dias da semana em Portugal, consequentemente, no Brasil. Por fim,
texto escrito para saber se houve entendimento do título do documento estudado.

Referência:

VIANA, Marcelo. Por que quarta-feira? Folha de S. Paulo, São Paulo, 08 set.
2020. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloviana/2020/09/por-que-quarta-
feira.shtml?origin=uol. Acesso em: 10 out. 2020.

5. ANEXOS:

ANEXO 1

13+45=75º
Clóvis Rossi

SÃO PAULO – Renato Janine Ribeiro, além de professor de ética e filosofia política
na USP, é um dos raros intelectuais brasileiros que não renunciaram ao dever de
pensar com a própria cabeça. A maioria prefere fazer propaganda do time que apoia
ou praticar o culto à personalidade do presidente da República de turno. Contraria o
próprio conceito de intelectual, nascido para a contestação.
Fiel a esse espírito livre, o professor Janine Ribeiro viaja no sonho de uma
coligação PT-PSDB em um instigante artigo para a revista trimestral “Interesse
Nacional” (www.interessenacional.com).
Resgato aqui apenas a afirmação do autor de que assume que “os dois
partidos são melhores, eticamente, que a média”.
Eu também assumiria isso, até que um e depois o outro chegaram ao poder
federal e abalaram imensamente tal convicção.
O abalo tornou-se irreversível depois da coincidência de ter lido o artigo e,
logo em seguida, tomado conhecimento do mais recente “ranking” da
Transparência Internacional, em que o Brasil figura no indecente 75º lugar no
quesito percepção da corrupção.
Ficamos, então, assim: depois de 15 anos de governo dos dois partidos
melhores que a média, eticamente, continuamos a passar imensa vergonha nessa
matéria. Quinze anos não é pouco tempo.
Aliás, os oito anos de Fernando Henrique Cardoso já seriam um bom prazo
para ter dado um choque ético, assim como os sete anos de Luiz Inácio Lula da
Silva.
É bom ter presente que há outro número 75 na história desses 15 anos: o
igualmente obsceno 75º lugar no “ranking” de desenvolvimento humano das
Nações Unidas.
É lugar-comum, mas ainda assim é preciso dizer que o excesso de
corrupção mina as chances de tirar o Brasil do poço em matéria de
desenvolvimento humano.
Tudo somado, são melhores ou farinha do mesmo saco?

ROSSI, Clóvis. 13+45=75º Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 nov. 2009. Disponível
em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1911200903.htm. Acesso: 06 out..
2020.
ANEXO 2

POR QUE QUARTA-FEIRA?


Marcelo Viana

Criança, em Portugal, causavam-me estranheza os nomes dos dias da


semana. Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira… Que feiras são essas? Por que
“terça” e não “terceira”? E por que não há primeira-feira? Dona Isaura, minha
professora e mãe, não sabia as respostas, mas ponderava feliz que “é melhor do
que nas outras línguas que dão nomes de deuses pagãos”.
Em inglês, alemão e demais idiomas germânicos, os dias da semana
levam nomes de divindades: Sol, Lua, Tiw, Woden (Odin), Thor, Frigga e Saturno.
Nas línguas latinas, como o francês, o espanhol e várias outras, “domingo” tem
origem cristã (“dies dominicus”, o dia do senhor), e “sábado” provém da tradição
judaica (“Shabbath”). Mas em quase todas essas, os demais dias continuam com
nomes de deuses: Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter e Vênus. A única exceção é o
português, e essa particularidade é atribuída a um indivíduo notável, que viveu no
século 6: São Martinho de Dume.
À época, após a queda do império romano, a Península Ibérica era
ocupada por dois grupos de povos germânicos: os suevos, na região noroeste,
atualmente ocupada pela Galiza e norte de Portugal, e os visigodos, no restante
do território. A capital sueva era a velha Bracara Augusta dos romanos, hoje a
cidade de Braga.
Nascido na atual Hungria, Martinho estudou na Terra Santa, Roma e
Paris, de onde se deslocou para o reino suevo. Lá, fundou diversos conventos, o
primeiro deles no povoado de Dume, próximo a Braga. Evidência de sua
extraordinária influência, em 556 esse convento tornou-se por si só uma diocese,
tendo Martinho como bispo, caso único na história da Igreja. Três anos depois, ele
acumulou Dume com a diocese da capital Braga.
Seu maior êxito foi a conversão do reino do arianismo ao catolicismo, o
que lhe valeu a denominação de “apóstolo dos suevos”. Certo de que era indigno
de um bom cristão invocar nomes de deuses pagãos, impôs a terminologia
eclesiástica para os dias da semana: “dies dominicus”, “secunda feria”, “tertia
feria”, “quarta feria”, “quinta feria”, “sexta feria” e “sabath”. Aqui “feria” significa “dia
livre” (tal como nas nossas férias) — e não feira. Também fica explicado o “terça”,
derivado do latim “tertia”.
É um tributo à notável força de Martinho que sua vontade tenha
prevalecido até os nossos dias, de tal modo que não restam praticamente
vestígios dos nomes dos dias da semana em português antigo (“domingo”, “lues”,
“martes”, “mércores”, “joves”, “vernes”, “sábado”). Já a língua galega, que na
época de Martinho estava unida à portuguesa e, portanto, adotou os novos nomes,
ao longo dos séculos acabaria voltando às velhas denominações.
Martinho tentou ir mais longe e mudar também os nomes dos planetas,
mas nisso não teve êxito. Morreu em 20 de março de 579, deixando diversos
escritos religiosos.

VIANA, Marcelo. Por que quarta-feira? Folha de S. Paulo, São Paulo, 08 set.
2020. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloviana/2020/09/por-que-quarta-
feira.shtml?origin=uol Acesso em: 10 out. 2020.

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