3 - Problemas - Trabalho - Soluções

1. (a) O trabalho é,

Z
RT Z Z
dv
W = pdv = dv = RT ,
v−b v−b
lembrando que temos aqui T constante. O resultado é,

vf − b
W = RT ln .
vi − b

(b) Temos,

RT B dv dv
Z Z   Z Z
W = pdv = 1− dv = RT − RT B ,
v v v v2
pois T é constante. Calculando as integrais acima,

! !
vf 1 1 vf 1 1
W = RT ln − RT B − + = RT ln + RT B − .
vi vf vi vi vf vi

2. Calculando o trabalho,

 
Z Z
−γ
Vf−γ+1 Vi−γ+1 
W = pdV = KV dV = K  − ,
−γ + 1 −γ + 1
K  1−γ 
W = Vf − Vi1−γ ,
1−γ

pois K e γ são constantes. Esse já é o resultado, mas podemos escrevê-lo em

outra forma. Usando pi Viγ = pf Vfγ = K,

K  1−γ  1  
W = Vf − Vi1−γ = KVf1−γ − KVi1−γ ,
1−γ 1−γ
1 h i 1
W = (pf Vfγ )Vf1−γ − (pi Viγ )Vi1−γ = [pf Vf − pi Vi ] ,
1−γ 1−γ
pf Vf − pi Vi pi Vi − pf Vf
W = = .
1−γ γ−1

Para os valores numéricos obtemos W ∼

= 932 J.

3. (a) Como L é uma função de T e T ,

1
 ! !
∂L ∂L
dL = dT + dT .
∂T T ∂T T
Substituindo as definições do módulo de Young isotérmico Y e da expansivi-
dade linear α,

! !
L ∂T 1 ∂L
Y ≡ , α≡ ,
A ∂L T
L ∂T T
temos,

L
dL = dT + αLdT .
YA
Para um processo isotérmico,

L
dL = dT ,
YA
e o trabalho correspondente é,

Z
L Z
W =− T dL = − dT . T
YA
Como temos aqui um processo com T, L, A, Y constantes,

L Z L
W =− T dT = − (T 2 − Ti2 ) .
YA 2Y A f
(b) Para os valores dados temos W = −0, 198 J.

4. Calculando o trabalho,

!
Z
L Z
L2
W = − T dL = − K T − 02 dL .
L0 L
Como temos um processo isotérmico e L0 = L0 (T ),

!
KT 2 1 1
W =− (Lf − L2i ) + KT L20 − + .
2L0 Lf Li
Substituindo Li = L0 e Lf = L0 /2,

!
KT L20 2 1
 
W =− − L20 + KT L20 − + ,
2L0 4 L0 L0
KT L0 5
 
W =− − L0 + KT (−2L0 + L0 ) = − KT L0 .
2 4 8

2
5. O trabalho é, usando unidades SI,

Z Z
W = −µ0 Hdm = −µ0 V HdM ,
em que m é a magnetização total do sistema, m = M V . Supomos V constante.
Usando a equação de Curie, e como temos um processo isotérmico,

Z
MT T Z µ0 V T  2 
W = −µ0 V dM = −µ0 V M dM = − Mf − Mi2 ,
C C 2C
ou,

µ0 V T  2 
W = Mi − Mf2 .
2C
Em termos do campo magnético,

µ0 CV  2 
W = Hi − Hf2 .
2T

6. No vácuo temos m = 0, logo,

Z H1
H ′ dH ′ = − µ0 V H 2 .
W = −µ0 V
0 2
Usando ∆U = −W , a densidade de energia é,

∆U 1
= µ0 H 2 .
V 2
Para escrevermos o resultado em unidades Gaussianas substituı́mos (ver p.
ex., Wangsness, Electromagnetic Fields),

H → (4πµ0 )−1/2 H ,
logo,

∆U 1 2
= H .
V 8π