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TEOLÓGICA
AULA 3
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Segundo Rudolf von Sinner,
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TEMA 2 – LEITURA CRÍTICA
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Vários autores consideram o comportamento de ler criticamente como
uma aplicação do pensamento crítico, e descrevem esta habilidade
como relacionada com três fatores: a) questionamento; b) funcional; c)
avaliativo. O questionamento leva o leitor a verificar os pressupostos
de um texto. O fator funcional ou conotativo leva o leitor a usar métodos
de inquisição lógica e de solução de problemas, a selecionar palavras
ou frases significantes em uma afirmação, a identificar aspectos
emocionais e a levantar os vieses do texto. O fator avaliativo, que
requer padrões fornecidos pelas experiências anteriores e inclui a
distinção entre o relevante e o irrelevante, a avaliação do mérito de um
texto e a apresentação de justificativas baseadas em evidências.
(Hussein, 1987)
Perceba que devemos ser críticos com nossa argumentação. Para que
ela seja considerada eficiente, não devemos fazer generalizações que não
podem se provadas. Muitos trabalhos são bastante prejudicados por apresentar
informações cuja realidade não se pode comprovar.
Outro ponto importante na construção da argumentação é o uso da lógica.
A escrita teológica deve ter uma construção racional, isto é, perceber que as
premissas de uma argumentação devem levar racionalmente a uma conclusão
comprovada. Segundo Moreland e Graig:
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saber transitar entre esses dois mundos, pois a comunicação requer a
compreensão de como se expressar em cada um deles.
Não é uma questão de elitismo; pelo contrário: é respeito ao público para
quem se está escrevendo. Se estamos escrevendo para a academia, a escrita,
além de mais formal, é mais técnica, pois os termos usados devem ser de
domínio dos leitores e expressar com mais clareza os conceitos do que se está
argumentando. Já o público leigo não tem a obrigação de conhecer expressões
teológicas complexas, e usá-las nesse caso confundiria a todos e traria
desinteresse pelo assunto. Por isso, textos mais técnicos da academia devem
passar por uma reescrita, e alguns termos podem ser substituídos ou mais bem
explicados no próprio texto.
Outro ponto muito importante: tenha cuidado ao citar um texto no seu
trabalho. Todo texto citado, isto é, copiado de alguma fonte, seja bibliográfica ou
não, deve ser devidamente referenciado, caso contrário, podemos incorrer em
plágio, que além de ser uma ação ilegal, desqualifica o trabalho (veremos esse
assunto com mais detalhes futuramente).
Para um bom texto, é preciso saber usar conectivos, isto é, palavras que
possibilitem sua fluidez. Seguem a seguir conceitos que podem ajudá-lo na hora
da escrita (Massêo, 2019).
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então; assim; enfim; por isso; por conseguinte; de modo que; dessa forma;
em resumo; em síntese; assim sendo.
Colocando em prática, temos algumas aplicações desse tipo:
• “A aprovação da Lei Maria da Penha foi um grande avanço, porém ela não
surtiu todos os efeitos esperados”;
• “Thiago conseguiu tirar uma nota muito boa na prova. Entretanto, não foi
o suficiente para atingir a média em matemática”.
Para comparar ideias e estabelecer uma relação com o que já foi dito,
você pode usar os conectivos a seguir: que; do que; mais que; menos que;
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tão… quanto; tão… como; tanto… quanto; tão… como; tal qual; da mesma
forma; da mesma maneira; igualmente; bem como.
Confira os exemplos a seguir:
Enfim, quando for elaborar seu texto, tenha em mente: ele é o resultado
de uma pesquisa elaborada e, dessa forma, deve apresentar todo seu trabalho,
possibilitando ao leitor uma compreensão clara, que o conduza a conclusões
baseadas em premissas consistentes.
NA PRÁTICA
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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