Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Meditacao
Apostila Meditacao
GUIA
BÁSICO DE
MEDITAÇÃO
2006
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
O que é meditação?
Como meditar?
Com certeza muitas dessas perguntas já vieram a sua mente, em muitos momentos
distintos, baseadas em suas experiências individuais ou coletivas.
Vamos analisar melhor esse processo, de modo bem simples, direto e objetivo.
Num sentido amplo, nossa existência pode ser entendida em três níveis distintos,
em três planos imediatos, embora existam sete, onde nos movemos e existimos1.
Como nosso objetivo é um curso básico, começaremos pelo Corpo Mental que é um
veículo por meio do qual o espírito se manifesta como intelecto concreto, em que se
desenvolvem poderes mentais de memória e imaginação criativa, sendo um corpo
perecível.
O terceiro corpo é o que mais conhecemos, chamado de corpo físico, com qual
temos a idéia de existir, de sentir, de ver, de construir nossos sonhos materiais.
1
Narcí Castro de Souza – Projetando Luz: Um Guia de Aprendizado Espiritual. Editora Francisco de Assis. Rio de Janeiro.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
Os hábitos de nossa vida física, as emoções que alimentamos e a vida mental que
construímos pelo modo de pensar, influenciam nosso corpo físico, conseqüentemente o
corpo astral e o depois o mental.
FINALIDADES DA MEDITAÇÃO
Grande parte dessa confusão é criada pela mente, mente objetiva, concreta.
Podemos dizer que ela é o instrumento de nossa consciência e contém a somatória de
nossos condicionamentos, padrões de pensamento, nossa memória e nosso lado racional.
A mente é como um lago agitado.
Quando dizemos sol, lua, marte, nossa mente vai construindo mecanismos que nos
permitam identificar e diferenciar cada astro. Mas, ao ouvirmos felicidades, amor universal,
custamos a “identificar” o que isso significa.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
Quando olhamos no espelho nossa imagem sabemos que não somos nós, embora
seja algo muito parecido, movimenta-se, tem a cor de nossos olhos, nossas características
particulares de olhos, nariz, boca, cor de pele.
Meditar nada mais é do que aquietar os pensamentos, serenar a mente para que
possamos reconhecer com clareza nossa essência. Durante esse processo de aquietar a
mente nos damos conta de nossos padrões de pensamento e de ação e, assim, podemos
transformá-los por meio de métodos reflexivos, contemplativos e espirituais sem nenhum
tipo de violência ou mecanismo artificial ou com entorpecentes.
TÉCNICAS DE RELAXAMENTO
Visualizar uma paisagem que você conheça ou não. Crie o máximo de detalhes
possível e sinta-se nesse lugar.
Imaginar que você está em uma sala preenchida por luz azul. Você inspira essa luz,
deixa que ela relaxe seu corpo e a devolve para o ambiente expirando.
EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS
Para auxiliar nas práticas de meditação, apresento uma proposta que pode ser feita
semanalmente, conjugando-se um exercício de mentalização, um outro de contemplação e
um de ampliação da capacidade mental. O tempo máximo dessa prática é de 5 minutos.
TÉCNICAS DE HARMONIZAÇÃO
Respiramos cerca de 20.000 vezes num dia. Em cada respiração, absorvemos por
volta de 300 ml de ar. Mas nossos pulmões foram planejados para muito mais, pois a
capacidade pulmonar de um adulto é de cerca de 4 litros. Nossa respiração cotidiana
movimenta apenas 10% do que nossos pulmões comportam. Assim, nosso corpo e nossa
mente funcionam com uma quantidade de combustível bem menor do que necessitam e
jamais poderemos expressar plenamente nossos potenciais e viver uma vida realmente
saudável se não aumentarmos nossa absorção de oxigênio.
1) NATUREZA
(a) Sente-se diante de uma janela e deixe que a claridade solar ou lunar
invada seu corpo. Sinta a luz penetrando pelo alto de sua cabeça e
fluindo por todo o corpo. Mantenha sua atenção nesse fluxo de energias
curativas.
3) MANTRAS
4) SÍMBOLOS SAGRADOS
(a) Sente-se em silêncio e preste atenção a cada som que surgir ao seu
redor. Dos pássaros, da natureza ou outros. Ouça tudo ao mesmo tempo.
Não se detenha em nenhum deles. Nenhum é mais importante do que os
outros, nenhum é melhor ou mais agradável. Não julgue, apenas ouça.
Evite relacioná-los com os objetos ou seres que os produzem. Permita-se
ouvir o som puro, o som divino, e perceber sua qualidade intrínseca.
(b) Música – ouça uma música e viaje pela historia harmoniosa de seus sons,
veja-se equilibrado e feliz, sinta e viva mentalmente a música.
6) CORES
(a) Você pode meditar com as cores também. Pergunte ao seu corpo de qual
cor ele necessita para estar em harmonia. Aceite qualquer cor que lhe
venha à mente. Imagine um grande jorro de luz dessa cor fluindo sobre
você ou mergulhe num oceano tingido com a cor escolhida. Não se
preocupe em "ver" a cor, você pode apenas senti-la com seus sentidos
interiores.
(c) Você pode repetir o exercício anterior, depois de se banhar nas diversas
cores veja-as irradiando de seu coração para pessoas que necessitem de
equilíbrio, saúde e paz, ou envie essa luz para a humanidade.
(a) Observe seus pensamentos e tente perceber o espaço que existe entre
um e outro. Mesmo numa mente completamente confusa, os
pensamentos surgem e desaparecem deixando um breve espaço entre si.
Descubra esse espaço, nem que seja apenas um segundo. Observe-o e
você vai perceber que ele começará a se ampliar. Ao penetrar nesse
espaço em branco, você estará além da mente.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
PREPARANDO A PRÁTICA
A prática da meditação, embora simples, requer bastante disciplina e regularidade.
Abaixo estão algumas dicas de como iniciar sua prática de meditação.
1. Escolha um lugar sereno onde você possa sentar-se de maneira confortável e com
a coluna ereta. Pode ser numa cadeira ou no chão com as pernas cruzadas. Sentar-
se sobre uma pequena almofada ajuda a manter as costas eretas. Use roupas que
não apertem nem incomodem.
5. Ao observar a respiração, vai ver que ela muda. Haverá variações na velocidade, no
ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por um momento. Não tente
provocar nenhuma alteração. Novamente, apenas observe.
6. Comece dando uma ordem mental e vá relaxando dos dedos dos pés, para o peito
do pé, as pernas, coxas, ventre, abdômen, costas, coluna, dedos das mãos,
antebraços, braços, ombros, pescoço, cabeça, nuca... Se quiser, relaxe também os
seus órgãos, músculo, nervos, articulações, e por aí vai.
7. Acender um incenso ou colocar uma música bem suave pode ajudar a criar um
clima de tranqüilidade no início. Depois de algum tempo, pode ser que você prefira
dispensá-los.
8. Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas
ou prestando atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção
para a respiração.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
10. Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Você se sentirá frustrado
por não conseguir se concentrar e desanimará de sua prática diária. Um bom
horário para meditar é pela manhã, quando estamos mais tranqüilos e
descansados. Porém, isso também é individualizável. Se você sentir que consegue
melhores resultados à noite, escolha esse horário.
11. Comece com quinze minutos diários. Coloque um relógio para despertar após esse
tempo, assim sua mente não poderá sabotá-lo fazendo-o acreditar que já se
passaram muito mais que quinze minutos.
12. Não se mova durante esse tempo. O corpo é como um pote e a mente é a água
dentro dele. Mover o recipiente faz com que a água também se mova e, lembre-se,
o que você quer é que sua mente permaneça quieta e imóvel.
13. A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação (a respiração, um símbolo,
um mestre, um grande pensamento universal, numa virtude divina, etc.) sem que
isso necessite de grandes esforços. Caso você disperse, reconduza sua atenção
suavemente ao objeto escolhido.
14. Qualquer coisa que aconteça estará bem. Se houver um monte de pensamentos
desfilando pela sua cabeça, se você tiver vontade de chorar ou de rir, se você achar
que nunca vai conseguir se concentrar, tudo bem.
15. Apenas continue sentado e, sempre que possível, volte a sua atenção para o objeto
sobre o qual está meditando, criando uma situação feliz, equilibrada e serena,
pensando no Cósmico.
16. Ao final, mantenha os olhos fechados e permaneça relaxado por dois ou três
minutos. Saia do estado de meditação gradualmente, abra os olhos e assuma sua
rotina.
REGULARIDADE DA MEDITAÇÃO
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
O ideal é uma prática no mesmo horário, num mesmo local. Caso isso não seja
possível, procure manter o tempo da meditação constante, ou seja, se você medita dez
minutos por dia, faça sempre dez minutos de meditação.
As pessoas perguntam sempre: Por quanto tempo devo meditar? E quando? Devo
praticar vinte minutos pela manhã e à noite, ou é melhor fazer várias sessões curtas, ao
longo do dia?
Sim, é bom meditar durante vinte minutos, mas isso não significa que vinte minutos
é o limite. A questão não é por quanto tempo você vai meditar, a questão é saber se a
meditação de fato lhe traz certo estado de presença mental em que você está um pouco
aberto e pode entrar em contato com a essência do seu coração. E cinco minutos de
prática sentado, plenamente consciente, têm valor muito maior do que vinte minutos de
cochilo!
Não existe um prazo. Pode ser por sua vida inteira, por anos, por meses. Sugerimos
que ela seja praticada por toda a sua vida, pois assim os benefícios espirituais se ampliam,
se consolidam e se mantém numa freqüência vibracional elevada e permanente.
Outra questão: é melhor dez minutos de boa meditação, do que duas horas de
meditação inconstante, não relaxada, não conectada, não inserida num contexto de
elevação espiritual.
MEDITAÇÃO E O COTIDIANO
Rinpoche (um sábio tibetano) diz que um iniciante em meditação deve praticar em
sessões curtas, ou seja, praticar por quatro ou cinco minutos e então fazer uma pequena
pausa de apenas um minuto. Durante a pausa não abandonar o estado desperto de sua
consciência. É curioso que às vezes, quando você está lutando para praticar corretamente,
no exato momento em que descansa — se ainda está alerta e no presente — é que a
meditação de fato acontece. Por isso a interrupção é parte tão importante da meditação
quanto se centrar no Cristo Interior.
Nunca será demais lembrar que você deve integrar meditação na ação diária, isto é
a base e o ponto central, o propósito da própria meditação: trazer ao cotidiano a
experiência mística. A violência e a tensão, os desafios e as distrações da vida moderna
fazem essa integração ainda mais urgente e necessária.
É comum ouvir pessoas dizerem “meditei por vários anos, mas não mudei”. Isto
porque há um abismo entre aquilo que você considera prática espiritual e seu cotidiano.
Eles parecem existir em dois mundos separados e nenhum desses mundos inspira o outro.
Como obter então essa integração, esse permear do quotidiano com o calmo estado
de espírito e o largo desapego da meditação? Não há substituto para a prática regular,
porque apenas através da prática real começaremos a experimentar de maneira
inquebrantável a tranqüilidade da natureza da nossa mente, sendo assim capazes de
sustentar essa experiência na vida de todo dia.
Então, após meditar, é importante não se entregar à tendência que temos para
solidificar o modo como percebemos as coisas. Quando você retorna à vida de todo dia,
deixe que a sabedoria, a percepção de si mesmo, a compaixão, o humor, a fluidez, o
espaço e o desapego que a meditação lhe trouxe penetrem na sua experiência
quotidiana.
Então o que importa de fato não é só a prática de sentar-se para meditar, mas muito
mais o estado da mente em que você se encontra depois da meditação.
Isso é integração. E se você quer consegui-la, o que precisa fazer não é praticar
apenas como remédio ou terapia ocasional, mas como se isso fosse seu sustento diário
ou alimentação. Por isso, um modo excelente de desenvolver a capacidade de integração
é praticar num ambiente de retiro, longe das tensões da vida urbana moderna.
Torne-se tão inspirado, elevado, místico no respirar para obter sua paz quanto você
está nas andanças neuróticas e competitivas do mundo. É muito simples ser destrutivo,
violento, paranóico e agressivo, embora seja muito difícil ser pacífico.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
Assim se achar que a meditação não chega fácil à sua sala na cidade, seja criativo
e saia para a natureza. Ela é sempre uma fonte infalível de inspiração. Para acalmar sua
mente, dê um passeio no parque ao nascer do sol, ou observe o sereno numa rosa do
jardim. Deite-se na grama e contemple o céu, deixando sua mente se expandir em sua
amplidão. Deixe que o céu de fora desperte o céu que há dentro de você. Entre num
riacho e misture sua mente à música da água; torne-se um com essa sonoridade
incessante. Sente-se ao lado de uma cascata e deixe seu riso purificador refrescar-lhe o
espírito. Caminhe numa praia e receba o vento do mar, em cheio, doce, em seu rosto.
Comemore e use a beleza do luar para equilibrar sua mente. Sente-se junto a um lago ou
num jardim e, respirando tranqüilamente, deixe sua mente quedar-se silenciosa enquanto
a lua sobe majestosa e lenta na noite sem nuvens.
Tudo pode ser usado como um convite à meditação. Um sorriso, um rosto no metrô,
a visão de uma pequenina flor crescendo numa rachadura do calçamento, um belo traje
numa vitrina, o modo como o sol banha vasos de flores em uma janela. Esteja desperto
para qualquer sinal de beleza e graça. Ofereça cada alegria, mantenha-se desperto em
todos os momentos para "as novidades que sempre estão chegando do silêncio".
Se a situação for aparentemente ruim, pare e respire, nada é ruim, mas a sua
percepção está equivocada. Sente-se com a atenção voltada para sua mente e sinta seu
bom humor e sua atmosfera cheia de alegria. Se o humor está inquieto ou a atmosfera
está sombria, ao inspirar absorva mentalmente tudo o que é insalubre ou prejudicial; e ao
expirar dê mentalmente calma, clareza e alegria, purificando e curando a atmosfera e o
ambiente da sua mente.
Simplesmente reconhecemos sua existência mais uma vez, com amizade incondicional,
rotulamos "pensando" e deixamos que elas se dissolvam continuamente.
Portanto, desde o início, é bom lembrar sempre que meditar relaciona-se com abrir
e relaxar, surja o que surgir, sem selecionar ou escolher. Definitivamente, não significa
reprimir nada e também não tem a finalidade de estimular o apego.
De qualquer forma, o objetivo não é tentar livrar-se dos pensamentos, mas ver sua
verdadeira natureza. Ficaremos dando voltas inúteis com nossos pensamentos se
acreditarmos em sua solidez. Na verdade, eles são como imagens de sonho. São como
uma ilusão — não são tão sólidos assim. Como dizemos, são apenas pensamentos.
Eles não estão confinados a um corpo físico impermanente, como nós, mas estão
livres da morte e do renascimento. Eles podem ficar em um estado de consciência pura,
ou aparecer de diversas formas — um pôr-do-sol, uma música, um mendigo, um professor
— para comunicar sua sabedoria e amor aos seres comuns. Eles são a própria essência
da compaixão e da sabedoria, e sua energia está ao nosso redor, todo o tempo.
Cada ser vivo, pela virtude de ter uma mente, é capaz de se tornar um buddha. A
natureza fundamental da mente é pura, clara e livre das nuvens de conceitos e emoções
perturbadores que a obscurecem. Enquanto nos identificarmos com os estados confusos
da mente, acreditando, "Eu sou uma pessoa raivosa, Eu sou deprimido, Eu tenho muitos
problemas, Eu sou sozinho, Eu sou doente, Eu sou sofredor", não nos daremos nem
mesmo a oportunidade para mudar.
É claro que nossos problemas são muito profundos e complexos, mas não são reais
e sólidos como pensamos. Também temos a sabedoria que pode reconhecer nosso
pensamento confundido, e a capacidade de dar e de amar. É uma questão de identificação
e desenvolvimento gradual destas qualidades, até chegar ao ponto em que elas surjam
espontaneamente e sem esforço. Não é fácil tornar-se iluminado, mas é possível.
A PREPARAÇÃO
Pense muito e irradie sempre amor e compaixão, refletindo brevemente sobre todos
os seres da humanidade, nossos irmãos de humanidade. Expresse seu desejo de
experimentar a verdadeira felicidade e seu desejo de evitar o sofrimento. Então pense que
de seu coração a compaixão se derrama para a humanidade, para ajudar a todos os seres
e conduzi-los à paz e felicidade perfeitas por meio do contato com a própria iluminação, de
Buddha, pois só assim eu poderei atingir a minha iluminação.
Por este objetivo, estou praticando esta meditação. Pelo mérito que criei através da
prática diária da generosidade e das outras virtudes, possa eu atingir o estado de
iluminação de Buddha para ajudar a todos os seres que vivem neste Universo.
LUIZ FRANKLIN DE MATTOS
A VISUALIZAÇÃO DO BUDDHA
Cada aspecto da visualização deve ser feito de pura luz dourada transparente,
intangível e radiante que sai do centro de seu coração. Veja-se completamente envolvido
nessa luz dourada dos pés até a cabeça, com um campo energético dourado de uns dois
metros.
Veja-se no Tibet, caminhando pelo Himalaia, num imenso vale verdejante, até uma
planície cercada por dois riachos de águas cristalinas. No Meio de um pequeno platô há
um grande trono dourado, adornado com jóias. Sobre a superfície plana do trono, está um
assento, constituído de um grande lótus aberto e dois discos radiantes, representando o
sol e a lua, um sobre o outro.
A PURIFICAÇÃO
Sinta a presença viva do Buddha e tome refúgio nele, recordando suas qualidades
perfeitas e sua disposição e habilidade para ajudá-lo. Faça um pedido, de coração, para
receber as bênçãos e se tornar livre de toda a energia negativa, enganos e outros
problemas, e para receber todas as realizações do caminho para a iluminação.
Seu pedido é aceito. Um fluxo de luz branca e dourada purificadoras, cuja natureza
é a mente iluminada, flui do coração de Buddha e entra em seu corpo, pela topo de sua
cabeça. Assim como a escuridão de uma sala é instantaneamente eliminada no momento
em que uma luz é ligada, assim também a escuridão de sua energia negativa é eliminada
sob o contato com esta luz branca radiante.
Quando você terminar, sinta que toda a sua energia negativa, problemas e
obscurecimentos sutis foram purificados. Seu corpo sente felicidade e luz. Concentre-se
nisto por um instante. Volte à consciência objetiva lentamente.