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Introdução........................................................................................................................................3
Escudos antigos...............................................................................................................................6
Bacias sedimentares.........................................................................................................................6
Erosão eólica....................................................................................................................................7
Erosão pluvial..................................................................................................................................7
Erosão fluvial...................................................................................................................................8
Erosão antrópica..............................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................................9
Bibliografia....................................................................................................................................10
Introdução
Quanto a metodologia aplicada para a resolução dos conteúdos foi a de consultas bibliográficas,
obedecendo a estrutura de organização dos trabalhos científicos e das normas de elaboração de
trabalhos científicos vigente na universidade católica de Moçambique pois, encontra-se a
introdução, desenvolvimento, conclusão e a bibliografia.
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1.Geomorfologia no quadro geral das ciencias da Terra
O conceito de vertente lato sensu trata das relações entre os processos inerentes à vertente stricto
sensu e suas relações com o sistema hidrográfico, correspondente ao nível de base local. Assim,
ao mesmo tempo em que qualquer alteração no nível de base produz modificações nos processos
erosivos sobre a vertente stricto sensu, também estes podem gerar consequências no nível de
base ou até mesmo no sistema hidrográfico. No primeiro caso, os ajustamentos tectônicos e as
alterações climáticas geram alterações processuais, a exemplo do provável soerguimento
ocorrido entre o final do Pleistoceno e início do Holoceno, responsável pelo alçamento de
terraços fluviais, que por sua vez activaram os processos erosivos locais.
Essa relação pode ser evidenciada no sistema de referência de Penck (1924), quando afirma que
a vertente evolui em função da disposição do talvegue, correspondente ao nível de base para o
comportamento dos processos morfogenéticos. Também pode ser considerada na teoria
biorresistásica de Erhart (1956), tanto na condição de biostasia quanto na de resistasia. Na
condição de biostasia, a cobertura vegetal é responsável pelo domínio da componente
perpendicular, responsável pela pedogenização. Essa, por sua vez, permite o armazenamento de
grande potencial hídrico, que por efluência abastecerá o curso d´água que deverá ser perene. Na
condição de resistência associada à ocupação humana da vertente, os processos se alteram.
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3.Sistema Processos – respostas
Sistema processos – respostas: são formados pela combinação de sistemas morfológicos (forma)
sistemas em sequência (processo). Ex: aumentando a capacidade de infiltração de determinada
área, haverá diminuição no escoamento superficial e na drenagem, o que reflecte na diminuição
da declividade das vertentes, que facilita a capacidade de infiltração e o escoamento superficial,
este mecanismo é chamado de retro alimentação;
Retroalimentação directa: relacionamento directo entre ida e volta da acção entre duas
variáveis;
Retroalimentação em circuito: quando envolve mais de duas variáveis;
Retroalimentação negativa: quando uma variação extremamente produzida, estabilizando
o efeito da mudança original;
Retroalimentação positiva: quando os circuitos entre as variáveis reforçam o efeito da
acção, acção em “ bola de neve”.
Constituem a porção mais rígida da crosta, formada de rochas ígneas de consolidação intrusiva
(pré-cambriana ou mesmo paleozóico), metamorfizados e incorporados aos escudos de antiga
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consolidação. São materiais que sofreram dobaremos, falhamentos e soerguimentos várias vezes
(cristalinos e cristalofilianos-escudo canadense, escudo das Guianas e brasileiro, ocidental
australiano e Decan; sedimentares ou metamórficos-montanhas Apalaches, maciço Hercínio na
Alemanha, maciço central francês e Sinoinsulíndio);
Bacias sedimentares
São depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas. Este
processo se deu nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, contudo ainda ocorrem nos dias
actuais. Associam-se à presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural. O Brasil possui
6.430.000 km² de bacias sedimentares, dos quais 4.880.000 km² em terra e 1.550.000 km² em
plataforma continental que corresponde a 64% do território, constituindo grandes bacias como a
Amazônica, a do Parnaíba, a do Paraná, a São-franciscana e a do Pantanal Mato-grossense e
outras pequenas bacias
Cadeias dobradas ou Dobramentos Modernos
São estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes; foram
afectadas por forças tectônicas durante o Terciário provocando o enrugamento e originando as
cadeias montanhosas ou cordilheiras. Em regiões como os Andes, as Montanhas Rochosas, os
Alpes, o Atlas e o Himalaia, são frequentes os terremotos e as atividades vulcânicas. Apresentam
também as maiores elevações da superfície terrestre. Os dobramentos resultam de forças laterais
ou horizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras. As falhas
resultam de forças, pressões verticais ou inclinadas, provocando o desnivelamento das rochas
resistentes
6.Tipos de erosão e suas características
Os tipos de erosão são: Erosão eólica, erosão marinha ou abrasão, erosão pluvial, erosão fluvial
erosão Glacial e erosão antrópica.
Erosão eólica
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transportadas pelo vento. O fato destes alvéolos estarem preferencialmente no lado oeste indica
que é deste lado que vem o vento predominante. A acumulação dos sedimentos originados pela
erosão eólica forma Loess, duna e Ergs.
Erosão marinha ou abrasão
O embate das ondas é capaz de desgastar as rochas, ocorrendo intemperismo devido à energia
dissipada e às partículas de areia transportadas em suspensão pela água. As correntes marinhas
litorâneas distribuem o material erodido ao longo da crosta.
Erosão pluvial
É através das chuvas que essa erosão acontece. Apesar de demorar muitos anos para essa
mudança ser notada, a chuva é um agente da erosão.
Erosão fluvial
Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem, o solo vai se modificando como modelo
do rio. Este também é um processo muito lento. Erosão glacial
A Erosão Glacial é realizada através da neve (que é água também mas em outro estado) ou gelo.
A erosão forma fiordes, enquanto a acumulação desta forma as morainas ou também chamadas
morenas.
Erosão antrópica
Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural, Nós temos consciência e
controle desse tipo de erosão.
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Conclusão
Chegado a parte do final do trabalho da Cadeira de Geomrofologia conclui-se que segundo Davis
a evolução teórica do relevo que se inicia por uma erosão que acaba por criar condições idênticas
às do ponto de partida. Assim, numa região de relevo acentuado, os rios que nela têm a sua bacia
hidrográfica provocam a sua erosão, acabando o relevo por se atenuar e tornar insignificante se o
trabalho erosivo persistir durante tempo suficiente e sem interrupção.
Portanto, a evolução geomorfológica de uma ampla área continental, soerguida por orogênese ou
por epirogénese.
Conclui-se ainda, que o relevo terrestre não foi sempre o mesmo e que continuará evoluindo
visto que ao longo de milénios a superfície da Terra foi-se alterando e dando origem a diferentes
formas de relevo. Na superfície terrestre as formas do relevo são muito variadas, no entanto
destacamos quatro principais: planície, planalto, depressão e montanha. assim, o assoreamento
do sistema de drenagem resulta do aumento da erosão laminar e da concentração que promove o
assoreamento do sistema de drenagem, podendo colocar em risco a vida útil de barragens e
açudes e provocar problemas em todo o sistema fluvial.
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Bibliografia