Você está na página 1de 61

PLANO MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO
RURAL SUSTENTÁVEL
2010-2013

MUNICÍPIO DE

TAQUARITINGA

Prefeitura Municipal de Taquaritinga


Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
Casa da Agricultura de Taquaritinga
Escritório de Desenvolvimento Rural de Jaboticabal

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Apresentação

O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de


Taquaritinga (PMDRS) é um documento norteador das ações a serem
executadas nos próximos anos visando o desenvolvimento rural do município.
Construído com a participação efetiva do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Rural apresenta um diagnóstico, principalmente da área
rural e mostra suas necessidades, problemas e potencialidades.
As principais cadeias produtivas identificadas são limão, laranja, manga,
goiaba e cana-de-açúcar e foi elaborado a partir da realidade e das
necessidades dos agricultores familiares.
Inclui ações para atender as demandas locais e apoiar o fortalecimento
da agricultura familiar, contribuindo para o acesso dos produtores rurais as
políticas públicas e o trabalho integrado com as principais cadeias produtivas a
nível municipal, buscando a melhoria econômica, social e ambiental. Propõe
ações e atividades que proporcionam o fortalecimento e a organização do setor
rural como o associativismo, a capacitação dos produtores rurais para o
desenvolvimento de uma agricultura competitiva, de forma sustentável
(econômica, ambiental e social). O município tem potencial para as
explorações atuais e a introdução de novas alternativas, e a agroindústria e a
organização rural são peças fundamentais no processo de desenvolvimento
sustentável da atividade agropecuária e da melhoria das condições
socioeconômicas dos produtores rurais.
O presente Plano foi elaborado após discussão com os membros do
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural sobre a situação atual da
agropecuária local. Houve a efetiva participação de todos incluindo também os
técnicos e auxiliares da Casa da Agricultura de Taquaritinga.
A necessidade de planejar o futuro diante da situação atual e passada
ficou clara a todos indistintamente, de maneira que se espera com implantação
do presente Plano uma agropecuária economicamente melhor, respeitando as
necessidades sócio-ambientais.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


1. Identificação e Caracterização do Município

1.1 Histórico:
O município de Taquaritinga, desde seu inicio, com a formação de
grandes fazendas cafeeiras, sempre teve na agricultura sua base econômica;
entretanto nas décadas de 50 até 70 (séc. passado), surgiram com expressão,
a agroindústria (tomate, goiaba) e a indústria móveis, que na atualidade
perderam a importância.
Hoje, o município é classificado como essencialmente agrícola, e essa
agricultura teve, como na maior parte do Estado de São Paulo, grande
modernização a partir dos anos 60, com gradativa substituição das lavouras de
café, algodão e grãos, por culturas como a do tomate (hoje praticamente
inexistente), goiaba, frutas cítricas, manga e cana de açúcar, com pequena
importância para a pecuária em geral.
Essa agricultura, centrada no uso de insumos químicos (adubos
industriais, defensivos agrícolas) e da mecanização, causou ao longo dos anos
erosão e certamente contaminações de solo e água, problemas de saúde nas
pessoas, ao mesmo tempo em que reduziu de maneira drástica a cobertura
vegetal nativa, com redução do potencial hídrico. Esses problemas muitas
vezes não são ainda bem avaliados, mas também não se pode negar que
aspectos positivos ocorreram para a economia local.
Na atualidade, o que vemos além das dificuldades econômicas e
fitossanitárias nas explorações agrícolas hoje importantes no município
(Exemplo: produção de frutas cítricas) é o aspecto de que temos grande
participação de pequenos e médios produtores, mas trabalhando isoladamente
dentro das diferentes cadeias produtivas, ou seja, sem organização.

1.2 Dados Geográficos:


Taquaritinga está localizada na unidade federativa de São Paulo, na
mesorregião de Ribeirão Preto e microrregião de Jaboticabal (Figura 1).

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Taquaritinga

Figura 1: Localização de Taquaritinga no Estado de São Paulo.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1polis

Latitude: 21° 35′ 45″ S (http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1polis)


Longitude: 48° 48′ 46″ W (http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1polis)
Altitude: 532 m
Área total do município: 59.400 hectares (IBGE)
Área rural: 55.824 hectares (CATI/IEA)
Área urbana: 3.576 hectares (CATI/IEA)

População:

População total População urbana População rural Densidade


demográfica
53.985 51.165 2.820 90,8 hab./km2

Fonte: IBGE (2010).

Clima (CEPAGRI, 2011):

De acordo com a classificação climática de Koeppen, o clima de


Taquaritinga é classificado como AW – Clima tropical com estação seca e com
temperaturas médias mensais superiores a 18° C.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Geologia e relevo:
O relevo do município de Taquaritinga está inserido nas unidades
geomorfológica denominada Planalto Ocidental Paulista classificado como
Planalto Centro Ocidental e Planalto Residual de São Carlos (Figura 2 e 3).

Figura 2: Mapa indicando os tipos de relevo do Estado de São Paulo.


Fonte:Embrapa Monitoramento por satélite, 2005.
http://www.abagrp.cnpm.embrapa.br/areas/geomorfologia.htm

Figura 3: Unidade geomorfológica a qual está inserido o município de Taquaritinga.


Fonte:Embrapa Monitoramento por satélite, 2005.
http://www.abagrp.cnpm.embrapa.br/areas/geomorfologia.htm

Planalto Ocidental Paulista: segundo Ross & Moroz (1997:42) citado por
Embrapa (2005), nesta unidade predominam as formas de relevo

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


denudacionais, marcadamente formadas por colinas amplas e baixas com
topos convexos, aplanados ou tabulares. Os entalhamentos médios dos vales
apresentam-se inferiores a 20 metros, as dimensões interfluviais médias estão
entre 1.750 e 3.750 metros, as altitudes variam entre 400 e 700 metros e as
declividades médias das vertentes entre 2% e 10%. Os rios apresentam padrão
paralelo com traçados ligeiramente inclinados em direção ao rio Paraná. A
densidade de drenagem é baixa e os vales são pouco entalhados,
apresentando baixa dissecação. Em geral, apresenta-se com baixo nível de
fragilidade potencial, no entanto, as vertentes mais inclinadas são
extremamente susceptíveis aos processos erosivos.
Planalto Residual de São Carlos: Segundo Ross & Moroz (1997:43)
citado por Embrapa (2005), esta unidade encontra-se no reverso da cuesta no
interflúvio Tietê/Mogi-Guaçu. As formas de relevo predominante são as
denudacionais, basicamente formadas por colinas de topos convexos e
tabulares. O entalhamento dos vales varia em torno de 20 a 80 metros e a
dimensão média dos interflúvios de 250 a 3.750 metros. As altitudes
predominantes estão entre 600 e 900 metros, a declividade das vertentes com
valores de 2 a 30% (nos setores mais dissecados, que apresentam um alto e
até muito alto nível de fragilidade). A densidade de drenagem é classificada
como média a alta.

Tipos de solos:
Observa-se na Figura 4 que o solo de Taquaritinga é classificado como
Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA2 e PVA10), e Latossolo Vermelho (LV45)
sendo as numerações indicativas da unidade de mapeamento realizada pelo
IAC e Embrapa Solos (1999).
Pela definição, argissolos são solos constituídos por material mineral,
apresentando horizonte B textural com argila de atividade baixa imediatamente
abaixo do horizonte A ou E, e satisfazendo, ainda, os seguintes requisitos:
-Horizonte plíntico, se presente, não está acima e nem é coincidente
com a parte superior do horizonte B textural;
-Horizonte glei, se presente, não está acima e nem é coincidente com a
parte superior do horizonte B textural.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


O Latossolo, classe de solos espessos com baixo gradiente textural
entre os horizontes A e B, baixa CTC, baixos ou nulos teores de minerais
primários de fácil intemperização, baixo índice ki, critérios (Camargo et al,
1987) e EMBRAPA (1999), corresponde à ordem dos Oxisols do sistema
americano (Soil Taxonomy).

Figura 4: Mapa pedológico do município de Taquaritinga.


Fonte: Instituto Agronômico de Campinas e Embrapa Solos, 1999.

Pluviometria:

Mês Precipitação média (mm)


Janeiro 251,8
Fevereiro 186,3
Março 161,4
Abril 74,9
Maio 58,0
Junho 29,1
Julho 25,1
Agosto 24,6
Setembro 58,0
Outubro 119,2
Novembro 137,2
Dezembro 237,6
Total 1363,2
Fonte: CEPAGRI (2010).
http://www.cpa.unicamp.br/outras-informaçoes/clima_muni_601.html

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Temperatura:

Temperatura (ºC)
Mês Máxima Mínima Média
Janeiro 30,4 19,1 24,7
Fevereiro 30,5 19,3 24,9
Março 30,3 18,6 24,4
Abril 29,0 16,0 22,5
Maio 27,2 13,4 20,3
Junho 26,2 12,1 19,2
Julho 26,5 11,6 19,0
Agosto 29,0 13,1 21,0
Setembro 30,1 15,2 22,6
Outubro 30,3 16,8 23,6
Novembro 30,3 17,5 23,9
Dezembro 30,0 18,6 24,3
Total 29,1 15,9 22,5
Fonte: CEPAGRI (2010).
http://www.cpa.unicamp.br/outras-informaçoes/clima_muni_594.html

Hidrografia:
Caracteriza-se pela presença de pequenos córregos ou riachos, sendo
os de maior expressão Rio São Lourenço que percorre a divisa com o
município de Matão e o Ribeirão dos Porcos, ambos com largura inferior a 10
metros.

Bacia hidrográfica (UGRHI):


O município de Taquaritinga está inserido na bacia hidrográfica do Tietê
Batalha (UGRHI 16). A Figura 5 e 6 mostram a situação da Bacia do Tietê
Batalha.

Figura 5: Situação da Bacia Tietê Batalha entre as demais bacias do estado de São Paulo.
Fonte: Plano da Bacia Hidrográfica Tietê Batalha (2008/2010).

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Figura 6: Sub-bacias da UGRHI 16.
Fonte: Plano da Bacia Hidrográfica Tietê Batalha (2008/2010).

Malha viária municipal:


O município de Taquaritinga apresenta uma malha viária em sua maior
parte perfeitamente transitável, com boa qualidade em mais de 95%. Sua
extensão total em estrada de terra é superior a 700 quilômetros. A Prefeitura
Municipal através do setor competente vem nos últimos anos recuperando ou
melhorando todas as estradas importantes para nossa agropecuária.
Citam-se as rodovias:
• SP-310 - Rodovia Washington Luís
• SP-319 - Rodovia Engenheiro Thyrso Micali - de SP-310 a SP-333
Taquaritinga
• SP-323 - Rodovia José Della Vechia - de SP-333 Taquaritinga a Monte
Alto
• SP-333 - Rodovia Nemesio Cadetti - de Jaboticabal a Taquaritinga SP-
310

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


1.3 Dados Socioculturais: Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

População rural:
A população rural que segundo o IBGE é de 2.702 habitantes,
representa 5% da população do municipio e a tendência evidenciada com
expansão da cultura da cana de açúcar é de que ocorrerá ainda uma redução
durante os próximos anos. Estima-se que aproximadamente 50% das
pequenas propriedades (921 propriedades, ou seja, 77% do total são menores
que 50 hectares, portanto pequenas propriedades) apresentam pelos menos
um morador, ou seja, 460 delas apresentam moradias habitadas. Entretanto,
nas médias e grandes a porcentagem com a presença de moradores é bem
pequena.

Acesso da População Rural a Serviços Básicos:

Assistência técnica e extensão rural:


A assistência técnica é prestada em boa parte pelas Cooperativas,
Empresas do setor de insumos agrícolas, Sindicato Rural e Casa da Agricultura
de Taquaritinga; já a extensão rural fica inteiramente ligada à Secretaria da
Agricultura do Estado de São Paulo que é representada pela Casa da
Agricultura.

Crédito rural e micro-crédito:


O crédito rural tem nas agências bancárias comuns (Banco do Brasil
SA., Nossa Caixa Nosso Banco, Santander, etc.) grande expressão a ele se
juntando os bancos cooperativos (Credicitrus e Coopecredi).

Educação:
O município possui um sistema eficiente de transporte coletivo para os
alunos do ensino fundamental e médio. Essas escolas estão localizadas em
sua maioria na zona urbana incluindo aí aquelas existentes nos distritos.
Ocorrem ainda três cursos superiores voltados para o setor agropecuário;
sendo dois para o Agronegócio (FATEC e UNIESP) e um outro diretamente

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


envolvido na formação de engenheiros agrônomos (ITES - Instituto
Taquaritinguense de Ensino Superior).

Saúde:
A população rural utiliza-se do sistema de saúde todo ele localizado na
área urbana (cidade de Taquaritinga) que conta com a existência de dois
Hospitais (Santa de Casa de Misericórdia e Hospital de Olhos Manoel Dante de
Oliveira Buscardi), existem ainda diversos Postos de Atendimento Médico
(UBS) incluindo-se aí os Distritos Urbanos. Além dos serviços de atendimento
do SUS (público), ocorre o Plano de Saúde Santa Casa e a UNIMED que
viabilizam um atendimento aos cooperados. O Sindicato Rural Patronal
também oferece atendimento médico aos agricultores sindicalizados.

Segurança:
O policiamento rural no município de Taquaritinga vem ocorrendo de
maneira satisfatória pela Policia Militar do Estado de São Paulo que utiliza
viaturas e o corpo policial lotado no Batalhão de Taquaritinga. Ela exerce seu
trabalho através de rondas diárias nos diferentes setores de toda área rural. Há
em andamento estudos avançados para ampliação desse trabalho, com a
utilização de viaturas e equipamentos de busca e localização dos mais
sofisticados.

Transporte:
Ocorre o transporte de munícipes entre os distritos e a zona urbana de
Taquaritinga, que é realizado por empresa privada de ônibus. Os produtores
rurais em sua grande maioria usam de veículos particulares para se
locomoverem.

Saneamento:
O meio rural não apresenta um sistema individual eficiente para
tratamento do esgoto doméstico. A maioria as estradas rurais asfaltadas ou em
terra, são semanalmente visitadas para a coleta de lixo.

Abastecimento de água:

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


As propriedades que apresentam moradores na suas respectivas áreas
são abastecidas pelo sistema de poço comum (cisterna) e em menor escala
por poço perfurado de maior vazão (maior profundidade).

Energia elétrica:
Praticamente 100% de nossas propriedades habitadas apresentam
energia elétrica disponível para o uso doméstico e agrícola.

Meios de Comunicação:
Todas as propriedades habitadas dispõem da possibilidade de utilizar a
TV, radio e em boa parte de telefonia e Internet.

Cultura:
Todos os distritos e bairros apresentam suas festas anuais, envolvendo
atividades diversas de lazer e que normalmente são festas de origens
religiosas.

Lazer:
São diversos os locais destinados ao lazer, principalmente nos bairros
rurais (distritos) que apresentam pequenas edificações especificas que são
chamadas de clubes. São diversos os campos de futebol onde se realizam
eventos esportivos durante os finais de semana.

Organização Rural
No Município de Taquaritinga possui uma associação de produtores, a
APROTAQ (Associação de Produtores Rurais de Taquaritinga).
A maioria dos produtores é cooperado nas cooperativas de cidades
vizinhas como COOPLANA, COOPERCITROS e uma cooperativa de crédito,
ligada a COOPERCITROS, de nome CREDICITROS.
Atuante ainda no município o Escritório de Desenvolvimento Rural de
Jaboticabal e o Sindicato Rural, em parcerias com a Prefeitura Municipal e a
Casa da Agricultura de Taquaritinga para a promoção de cursos e palestras
técnicas, ministrados aos agricultores e a população em geral, para
transferência de novas tecnologias, produtos e técnicas, tão necessárias para

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


se aumentar à produtividade das propriedades e a renda do agricultor,
preocupando-se sempre em seguir as premissas de um desenvolvimento
sustentável.

1.4 Caracterização ambiental

Áreas de proteção:
Não existe no municipio qualquer área especial de proteção ambiental
instituída por governos (estadual, federal ou municipal). As Áreas de
Preservação Permanente (matas ciliares) estão aquém do necessário ou
desejado, merecendo uma maior atenção dos produtores e dos órgãos
competentes.

Impactos ambientais:
Os resíduos sólidos e efluentes domésticos são alocados em fossas
comuns ou diretamente sobre o solo (a céu aberto) sem qualquer tratamento.
O processo erosivo do solo vem sendo constantemente trabalhado pelo setor
público e apresentou sensível melhora, muito embora ainda tenhamos algumas
situações que são principalmente geradas por estradas mal alocadas
(encaixadas) que acabam por formar voçorocas (grandes valetas no solo) de
grande porte. Logicamente esses processos acabam por gerar
comprometimentos as Áreas de Preservação Permanente, impedindo seu
desenvolvimento ou regeneração ou mesmo uma recomposição por
reflorestamento.
No que se refere ao uso de agrotóxicos e suas embalagens, já se
observa uma evolução positiva, com maiores cuidados nas aplicações quer
pelo uso do EPI ou pela maior atenção ao receituário agronômico. Também o
recolhimento de embalagens de defensivos agrícolas vazias avançou bastante,
inclusive pela existência de uma unidade de recepção coordenada pelo
Sindicato Rural de Taquaritinga.

1.5 Dados agropecuários: Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Área total das UPAs: 55.824,50 hectares

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Número de UPAs: 1.207
Módulo Rural: 14 hectares

a. Estrutura Fundiária

Estrato UPAs (unidade de produção Área total


(ha) agropecuária)
Nº % ha %
0 – 10 277 22,95 1.188,70 2,95
10 – 20 270 22,37 4.067,70 7,29
20 – 50 387 32,06 12.280,90 22,00
50 – 100 137 11,35 9.351,90 16,75
100 – 200 82 6,79 10.908,50 19,54
200 – 500 47 3,89 13.097,10 23,46
500 – 1000 6 0,50 3.396,00 6,08
1000 – 2000 1 0,08 1.077,10 1,93
2000 - 5000
> 5000
1.207 100,00 55.824,50 100,00
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

b. Ocupação do Solo

Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) %


Cultura Perene 672 12.748,60 22,84
Reflorestamento 53 68,70 0,12
Vegetação Natural 933 3.193,30 5,72
Área Complementar 1.191 3.538,80 6,34
Cultura Temporária 763 31.943,20 57,22
Pastagens 439 2.972,00 5,32
Área em descanso 102 501,40 0,90
Vegetação de brejo e várzea 606 858,50 1,54
55.824,50 100,00
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

c. Principais atividades agropecuárias

Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs


Cana de açúcar 31.062,50 660
Laranja 7.537,90 352
Gramas 1.995,40 370
Limão 1.856,80 378
Manga 1.373,10 204
Bráquiárias 921,50 73
Amendoim 848,90 23
Goiaba 688,20 136
Tangerinas 831,90 215
Milho 462,20 76
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs
Bovinocultura Mista 6.810 Cabeças 283
Avicultura de Corte 400.000 Cabeças / ano 2
Bovinocultura de Corte 400 Cabeças 3
Avicultura (ovos) 1.415 Mil dúzias / ano 1
Suinocultura 14.000 Arroba / ano 1
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Principais Atividades Econômicas Nº Unidade Nº Famílias


Não Agrícolas envolvidas
Pesque e Pague 2 unidade 2
Transformação Artesanal – leite 3 unidade 3
Transformação Artesanal – doces 2 unidade 2
Transformação Artesanal – pupunha 1 unidade 1
Apicultura 600 colméias 18
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

d. Participação da Agropecuária na Economia Municipal

Ao observarmos abaixo o gráfico do IBGE-2005, verifica-se que a


agropecuária é a 2ª força econômica do município, apenas perdendo para o
setor de serviços que por suas características é significativamente maior na
movimentação de recursos. Não se pode deixar de salientar que muito daquilo
que é gerado na agropecuária acabará por resultar em uma ampliação do
próprio setor serviços que agrega todo o comércio municipal.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Figura 7: Gráfico demonstrando os principais setores econômicos.
Fonte: IBGE - 2005

e. Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária

Exploração Produção Anual Unidade Valor da


produção (R$)
Cana de açúcar 2.322.000 Toneladas 81.246,70
Laranja 3.072.000 cx. 40,8 kg 16.281,60
Limão 1.650.000 cx. 40,8 kg 10.725,00
Manga 756.000 cx. 22 kg 4.656,90
Goiaba 16.400.000 kg 3.068,00
TOTAL – R$ 1.000 115.978,20
Fonte: CATI e Cooperativas (COOPERCITRUS E COPLANA)

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


f. Infraestrutura da Produção nas Propriedades

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs


Tratores de pneu 1042 511
Pulverizador tratorizado 692 445
Grade niveladora 692 465
Arado comum 403 347
Desintegrador, Picador, Triturador 182 152
Distribuidor de Calcário 105 88
Grade aradora 93 72
Conj. Irrigação /gotejamento e micro-aspersão 88 78
Semeadeira-adubadeira convencional 53 45
Arado subsolador 45 43
Conjunto de irrigação convencional 41 38
Carregadeira de cana 30 22
Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs


Casa de moradia total 1.466 731
Casa de moradia habitada 983 613
Barracão ou galpão 659 528
Açude ou represa 390 314
Poços semi artesiano 344 322
Almoxarifado/oficina 32 32
Silo para grãos 1 1
Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

g. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção /


Processamento / Comercialização

Armazéns: Não ocorre no municipio a presença de uma infraestrutura forte no


setor de armazenagem e isso se explica no fato de que a produção de grãos
tem sido pouco representativa em nossa agricultura no decorrer os últimos 30
anos. Dessa forma acabou inibindo ou desestimulando esse setor.

Patrulha agrícola: Esse serviço está presente no município há


aproximadamente seis (6) anos, é formada por um consórcio de seis
municípios (TIBITAN - Ibitinga, Tabatinga, Borborema, Itápolis, Novo Horizonte
e Taquaritinga) que adquiriram as máquinas e equipamentos por intermédio do
Governo do Estado. É composta por uma retro-escavadora, um trator de
esteira, uma moto-niveladora. Todo o conjunto permanece no município por
aproximadamente dois meses por ano, uma vez que deve atender aos seis
municípios envolvidos.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Entrepostos: Não ocorre no municipio.

Viveiros: São quatro (4) viveiros atuando em diferentes setores da produção de


mudas. O maior deles é localizado às margens da Rodovia W. Luiz - próximo
ao acesso para Vila Negri e denominado Sitio São João, produz mudas de alta
qualidade tendo as seguintes capacidades de produção por ano: lichia
(15.000), carambola (15.000), caqui (5.000), goiaba (100.000) e pessego
(5.000); sua técnica de produção envolve principalmente a estaquia em
ambiente controlado. Os outros tres são pequenos viveiros, que produzem
mudas de essencias florestais, ornamentais, frutas cítricas e também de lichia,
está última pelo método da alporquia (Viveiro do Sr. Aparecido Campopiano -
Rod. SP-333 - km 144).

Cozinha industrial: O municipio não dispõe de nenhuma unidade em operação.

Feira do produtor: É uma atividade ainda não organizada pelo setor produtivo
e/ou pela Prefeitura Municipal, embora já tenha ocorrido uma iniciativa no
passado recente que não obteve sucesso.

Energia elétrica: Praticamente todas as propriedades que apresentam


moradores efetivos ou qualquer tipo de infraestrutura necessária (poços,
irrigação, pequena agroindústria artesanal, trituradoras, etc..) à produção rural
tem disponivel energia elétrica.

Abastecimento de água: O abastecimento de água para uso familiar ou agricola


se faz de diversas maneiras. Ainda temos em bom percentual a presença de
"cistenas", mas cresceu muito os poços perfurados ("semi-artesiano"). A
irrigação agrícola utiliza em boa parte água de superficie (rios, riachos e
açudes) mas também de poços perfurados.

Serviço de inspeção municipal: Não ocorre no municipio.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


h - Identificação e descrição das principais cadeias produtivas

LIMÃO

1. Fornecedores de Insumos

a. Fertilizantes, defensivos, sementes e outros


• Coopercitrus (filial)
• Coplana (filial)
• Corpa
• Agrofito

b. Mudas
• Osmar Domingues – Candido Rodrigues
• Jair Aurélio Silva e outro – Candido Rodrigues
• Elizabeth Braguetto da Cruz – Candido Rodrigues
• Mudas Baptistella - Taquaritinga
• Mudas Sampaio - Taquaritinga
• Mudas Gavioli – Cândido Rodrigues/SP.

c. Máquinas e equipamentos
• Coopercitrus (filial)
• Pulvemar Implementos.
• Stéfani Comercial (Jaboticabal)

2. Produção agropecuária
a. Caracterização da produção
• Área cultivada de limão: 1.800 ha (600.000 árvores) – 3,4% da área
cultivada do município.
• Unidades de Produção Agropecuária – UPAs com a cultura: 300 – 25% das
UPAs do município, com área média de 20 hectares.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


• Produtividade média: 35 ton./hectare e em média 130 quilogramas por
planta:
• Variedades: IAC 4 e IAC 5 - ‘Peruano’ (10%) e ‘Quebra- galho’ (90%)
• Época de maior oferta: janeiro a março

b. Caracterização dos produtores


Aproximadamente 80% dos produtores são proprietários e 20%
parceiros ou arrendatários.
Estima-se que 60 % dos produtores de limão exploram área inferior a 10
hectares.
Nas operações rotineiras a mão-de-obra utilizada no geral é a familiar.
Há contratação de mão-de-obra na colheita (diversas épocas).
No município existe uma associação de produtores rurais (APROTAQ),
com 25 associados, dos quais 20 são produtores de limão.

3. Canais de comercialização

De 80 a 90% da produção destina-se ao comércio de frutas frescas, e o


restante à industrialização.
Praticamente toda a produção destinada ao comércio de frutas frescas é
entregue (comercializada) aos packing houses do município e região, onde os
frutos serão beneficiados e destinados ao comércio atacadista dos grandes
centros consumidores (SP, BH, RJ, Curitiba, etc).
A APROTAQ, dentre outros serviços, destina uma parte da produção de
limão de seus associados ao mercado externo. Utiliza para tal finalidade as
seguintes empresas exportadoras:
• Frutas Esmeralda, Gibran Frutas e Saave Frutas, todas pertencentes
ao município de Itápolis. A única empresa envolvida que não é de nossa região
é a Citros – Tree de Mogi Mirim/SP.

a. Agroindústrias beneficiadoras
Existe no município cerca de oito (8) packing houses, como exemplos
podem ser citados:

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


• Comércio de Frutas Del Grossi Ltda.
• Agnaldo S. Bombarda – Distrito de Vila Negri
• Frutícola Frutivida – Distrito de Vila Negri
• Comércio de Frutas Barão Real – Distrito de Vila Negri
• Há também a participação de packing houses de municípios vizinhos:
Monte Alto, Cândido Rodrigues, Vista Alegre do Alto e Itápolis.

b. Outras agroindústrias
As agroindústrias esmagadoras estão localizadas na região (Matão,
Araraquara, Itápolis). A maior parte da produção que se destina à moagem
primeiramente passa por intermediários, que no geral são os packing houses.

c. Distribuição
A distribuição é efetivada nos grandes centros através de atacadistas,
que em alguns casos incluem os proprietários de packing houses da região.

4. Identificação e quantificação das empresas prestadoras de serviço


Preparo, conservação do solo e erradicação de pomares: Fanelli
Serviços e DUDA Terraplanagem – Cândido Rodrigues.
Assistência técnica: Casa da Agricultura, Cooperativas, Sindicato Rural,
Revendas e Profissionais Autônomos.

5. Identificação e quantificação dos Agentes Financeiros que operam


com Credito Rural
• Banco do Brasil
• Santander
• Credicitrus
• Coopecredi

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


MANGA

1. Fornecedores de Insumos
a. Fertilizantes, defensivos, sementes e outros
• Coopercitrus (filial)
• Coplana (filial)
• Corpa
• Agrofito
b. Mudas
• Viveiros de outros municípios do Estado.

c. Máquinas e equipamentos
• Coopercitrus (filial)
• Stéfani Comercial (Jaboticabal)

2. Produção agropecuária

a. Caracterização da produção
Área cultivada de manga: 1.370 ha (274.000 árvores) – 2,4% da área
cultivada do município.
Unidades de Produção Agropecuária – UPAs com a cultura: 203 – 17%
das UPAs do município, com área média de 25 hectares.
Produtividade média: 20 toneladas por hectares correspondendo a 100
quilogramas por planta.
Variedades: Tommy Atkins, Palmer, Keitt, Espada Vermelha,
Bourbon, Parvin, Van Dyke, e outras pouco expressivas. A variedade mais
cultivada é a Palmer com mais de 70%.
Época de maior oferta: Dezembro a Fevereiro

b. Caracterização dos produtores


Praticamente 100% dos produtores são proprietários, sendo pouco
expressivo o arrendamento ou parceria.
Estima-se que 70% dos produtores exploram área inferior a 25 hectares.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Nas operações rotineiras a mão-de-obra utilizada no geral é a familiar.
Há contratação de mão-de-obra principalmente durante as operações de poda
(limpeza ou produção) e na colheita.
No município existe uma associação de produtores rurais (APROTAQ),
com 25 associados, dos quais 4 (quatro) são produtores de manga.

3. Canais de comercializações
Aproximadamente noventa por cento (90%) da produção é destinada ao
comércio de frutas frescas, e o restante à industrialização.
A produção destinada ao comércio de frutas frescas é entregue
(comercializada) aos packing houses do município e região, onde os frutos são
beneficiados e destinados ao comércio atacadista dos grandes centros
consumidores (SP, BH, RJ, Curitiba, etc). Estima-se que aproximadamente oito
por cento (8%) da produção comercializada como frutas frescas são destinadas
ao mercado externo (Europa), que tem como unidade embaladora a Fazenda
Santa Maria (Ogata).

a. Agroindústrias beneficiadoras
Existem no município cerca de 5 packing houses, como exemplos
podem ser citados:
• Fazenda Santa Maria (Ogata)
• Comércio de Frutas Del Grossi Ltda.
• Agnaldo S. Bombarda – Distrito de Vila Negri
• Fruticola Frutivida – Distrito de Vila Negri
• Comércio de Frutas Barão Real – Distrito de Vila Negri

Há também a participação de packing houses de municípios vizinhos:


Monte Alto, Cândido Rodrigues, Vista Alegre do Alto e Itápolis.

b. Outras agroindústrias

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


As agroindústrias processadoras estão localizadas nos municípios de
Taquaritinga (Via Nectare) e Monte Alto (Fugini). A totalidade da produção que
se destina à industrialização é adquirida diretamente do produtor rural.

c. Distribuição
A distribuição é efetivada nos grandes centros através de atacadistas,
que em alguns casos incluem os proprietários de packing houses da região.

4. Identificação e quantificação das empresas prestadoras de serviço


O preparo, conservação do solo e erradicação de pomares: Fanelli
Serviços e DUDA Terraplanagem – Cândido Rodrigues.
Assistência técnica: Casa da Agricultura, Cooperativas, Sindicato Rural,
Revendas e Profissionais Autônomos.

5. Identificação e quantificação dos Agentes Financeiros que operam


com Credito Rural
• Banco do Brasil
• Santander
• Credicitrus
• Coopecredi

CANA DE AÇÚCAR

1. Fornecedores de Insumos

a. Fertilizantes, defensivos,sementes e outros


• Coopercitrus (filial)
• Coplana (filial)
• Corpa
• Agrofito

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


b. Mudas
Todas as Usinas da região são atualmente produtoras e fornecedoras de
mudas. Há também a possibilidade de adquirir da CTC (Piracicaba) e da
Canavialis (Grupo Monsanto de Paulínia) e num futuro próximo a Syngenta
(Jorge – 19-97967208) (multinacional) também entrará no mercado com
proposta tecnológica avançada (cultura de meristema e prestação de serviço
na implantação de “viveiros”).

c. Máquinas e equipamentos
• Coopercitrus (Cooperativa – Filial)
• Stéfani Comercial – Jaboticabal/SP
• Coplana (Cooperativa – filial)
• Case – colheita mecanizada e transbordo (filial de São José do Rio
Preto).

2. Produção agropecuária

a. Caracterização da produção
• Área cultivada de cana de açúcar: 31.000 hectares – 56% da área rural total
(55.824 ha) do município ou 64% da área total cultivada (48.235 hectares).
• Unidades de Produção Agropecuária (UPA) com a cultura: 650 – com área
média de 47 hectares.
• Produtividade média: 90 toneladas / hectare.
• Variedades: Destacam-se as RB-72454, RB-855536, RB-857515, RB-
925345, RB-855156, RB-855453, SP-813250, SP-803280, SP-891115, SP-
911049.
• Colheita: Noventa e cinco por cento da safra é realizada de Maio a
Novembro.

b. Caracterização dos produtores


Os produtores detentores das maiores áreas (praticamente todos) atuam
na maior parte como fornecedores de matéria prima. Esses fornecedores

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


muitas vezes acabam por arrendar terra de outros pequenos produtores,
pagando por isso valores oscilantes (toneladas / alqueire) em função da
fertilidade do solo, distância das usinas, etc.
Nas áreas menores (<100 hectares) o arrendamento (pró-indústria)
ganho em importância; ocorre ainda a situação em que não se trata de
arrendamento, mas tampouco o produtor pode se qualificar como fornecedor.
Nessa situação o plantio, a colheita e alguns tratos culturais são de
responsabilidade de Usinas, que deslocam mão de obra e equipamentos para
realização das atividades. Logicamente, esses produtores pagam por esses
serviços, que lhes são descontados de suas receitas por ocasião da colheita.
Embora não tenhamos isso quantificado, os fornecedores utilizam a mão
de obra familiar própria e também contratam trabalhadores para as diferentes
operações, seja ela braçal ou para atividade mecanizada.
No município a associação de produtores rurais (APROTAQ), com 25
associados, tem em sua maioria, também, produtores de cana, mesmo que
seja uma pequena gleba, na forma de fornecedor ou arrendatário ou parceiro.

3. Canais de comercializações
Praticamente a totalidade da produção é destinada à indústria de açúcar
e álcool; volume insignificante serve a alimentação animal e produção de
aguardente em pequenos alambiques (menos que um por cento).

a. Agroindústrias beneficiadoras
As agroindústrias produtoras de açúcar e álcool estão localizadas na
região nos municípios de Jaboticabal (2 unidades), Guariba (1), Vista Alegre do
Alto (1), Aririnha (1).
Toda produção, portanto, é carreada às seguintes Usinas:
• Usina Santa Adélia SA. – (Jaboticabal).
• Grupo Cosan SA. – Usina Bonfim (Guariba)
• LDC Bioenergia SA. – Usina São Carlos (Jaboticabal).
• Nardini Agroindustrial Ltda. – (Vista Alegre do Alto).
• Usina Colombo – (Ariranha).

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


b. Distribuição
Toda a produção é entregue nas Usinas supracitadas.

4. Identificação e quantificação das empresas prestadoras de serviço


Preparo e conservação do solo: Fanelli Serviços (Taquaritinga) e DUDA
Terraplanagem (Cândido Rodrigues).
Assistência técnica: Casa da Agricultura, Cooperativas, Sindicato Rural,
Revendas, Autônomos

5. Identificação e quantificação dos Agentes Financeiros que operam


com Credito Rural
• Banco do Brasil
• Santander
• Credicitrus
• Coopecredi.

GOIABA

1. Fornecedores de Insumos
a. Fertilizantes, defensivos, sementes e outros
• Coopercitrus (filial)
• Coplana (filial)
• Corpa
• Agrofito

b. Mudas
• Viveiro Sítio São Sebastião (Mauro/João).

c. Máquinas e equipamentos
• Coopercitrus (filial)
• Stéfani Comercial (Jaboticabal)

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


2. Produção agropecuária

a. Caracterização da produção
• Área cultivada de goiaba: 690 hectares, num total de 174.000 árvores e
1,2% da área cultivada do município.
• São 130 unidades de produção agropecuária (UPA), com área média de 15
hectares, isso representando 11% das UPAs do município.
• A produtividade média é de 25 toneladas por hectare ou aproximadamente
cem (100) quilogramas por planta.
• As variedades cultivadas são: Paluma, Rica, Ogawa, Sassaoka, Pedro
Sato e Século XXI. A mais cultivada é a Paluma, que representa 75% do
cultivo, a mesma tem aptidão industrial, mas que em determinados períodos
do ano consegue atingir o mercado de frutas frescas.
• Época de maior oferta: Janeiro a Março.

b. Caracterização dos produtores


Em torno de 90% dos produtores são proprietários, sendo o restante
produzido em arrendamentos ou parcerias.
Estima-se que 90% dos produtores exploram área inferior a 20 hectares.
Nas operações rotineiras a mão de obra utilizada no geral é a familiar.
Há contratação de mão de obra principalmente durante as operações de poda
(limpeza ou produção) e na colheita.
No município existe uma associação de produtores rurais (APROTAQ)
com 25 associados, dos quais cinco (5) são produtores de goiaba.
É expressiva a quantidade de pomares irrigados (micro-aspersão).
É realizada a poda drástica dividindo-se o pomar em glebas menores, e
realizando-se a poda em cada gleba em épocas diferentes, com o objetivo de
se obter uma produção escalonada.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


3. Canais de comercializações

a. Agroindústrias beneficiadoras
Aproximadamente oitenta por cento (80%) da produção é destinada à
industrialização, e o restante ao comércio de frutas frescas. A tecnologia
utilizada é apropriada ao sistema de produção predominante (industrial).
A produção destinada ao comércio de frutas frescas é entregue
(comercializada) aos packing houses do município e região, onde os frutos são
beneficiados e destinados ao comércio atacadista dos grandes centros
consumidores (São Paulo, Belo Horizonte, Rio Janeiro, Curitiba, etc...)

b. Outras agroindústrias
As mais significativas agroindústrias processadoras estão localizadas
nos municípios de Taquaritinga (Guari), Monte Alto (Fugini), Val Frutas (Vista
Alegre do Alto) e Predilecta (Matão). Uma pequena parte da produção é
destinada à produção artesanal de doces e compotas. A totalidade da
produção que se destina à industrialização é adquirida diretamente do produtor
rural.

c. Distribuição
A distribuição da parcela da produção destinada ao mercado de frutas
frescas é efetivada nos grandes centros através de atacadistas, que em alguns
casos incluem os proprietários de packing houses da região.

4. Identificação e quantificação das empresas prestadoras de serviço


O preparo, conservação do solo e erradicação de pomares: Fanelli
Serviços e DUDA Terraplanagem – Cândido Rodrigues.
Assistência técnica: Casa da Agricultura, Cooperativas, Sindicato Rural,
Revendas e Profissionais Autônomos.

5. Identificação e quantificação dos Agentes Financeiros que operam


com Credito Rural

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


• Banco do Brasil
• Santander
• Credicitrus
• Coopecredi.

LARANJA

1. Fornecedores de Insumos
a. Fertilizantes, defensivos,sementes e outros
• Coopercitrus (filial)
• Coplana (filial)
• Corpa
• Agrofito

b. Mudas
• Mudas Baptistella - Taquaritinga
• Mudas Sampaio – Taquaritinga
• Elizabeth B. da Cruz – Candido Rodrigues
• Jair Aurélio Silva e outro – Candido Rodrigues
• Osmar Domingues – Candido Rodrigues
• Mudas Gavioli – Cândido Rodrigues/SP
• Outros viveiros de outros municípios da região

c. Máquinas e equipamentos
• Coopercitrus (filial)
• Stéfani Comercial (Jaboticabal)

2. Produção agropecuária
a. Caracterização da produção

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


• Área cultivada de limão: 7.530 hectares (2.200.000 árvores) – 15,6% da
área cultivada (48.235 há/total 55824 há) do município.
• Unidades de Produção Agropecuária – UPAs com a cultura: 350 – com
área média de 21,5 hectares.
• Produtividade média: 17 toneladas / hectare.
• Variedades: Pêra, Valencia, Natal, Hanlim, Folha Murcha, Westin, Lima
Verde, Baía.
• Época de maior oferta: Abril a Dezembro.

b. Caracterização dos produtores


Aproximadamente Praticamente a totalidade dos produtores são
proprietários, sendo o arrendamento ou parceria insignificantes.
Estima-se que 60 % dos produtores de laranja exploram área superior a
25 hectares.
Nas operações rotineiras (adubação, controle de pragas e do mato) a
mão-de-obra utilizada no geral é contratada (mensalista). Há também a
contratação de mão-de-obra temporária (sistema de condomínio) na colheita
(em diversas épocas da safra).
No município existe uma associação de produtores rurais (APROTAQ),
com 25 associados, dos quais cinco (5) são produtores de laranja.

3. Canais de comercializações

De 80 a 90% da produção destina-se à industrialização.


A produção destinada ao comércio de frutas frescas (10 a 20%) é
entregue (comercializada) aos packing houses do município e região, onde os
frutos serão beneficiados e destinados ao comércio atacadista dos grandes
centros consumidores (SP, BH, RJ, Curitiba, etc).

a. Agroindústrias beneficiadoras

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Existem no município cerca de 8 packing houses, como exemplos
podem ser citados:
• Comércio de Frutas Del Grossi Ltda.
• Agnaldo S. Bombarda – Distrito de Vila Negri
• Frutícola Frutivida – Distrito de Vila Negri
• Comércio de Frutas Barão Real – Distrito de Vila Negri
• Há também a participação de packing houses de municípios vizinhos:
Monte Alto, Cândido Rodrigues, Vista Alegre do Alto e Itápolis.

b. Outras agroindústrias

• As agroindústrias esmagadoras estão localizadas na região (Matão,


Araraquara, Itápolis).

o Citrosuco
o Cutrale
o Citrovita
o Louis Dreyfuss

c. Distribuição

• A distribuição da produção destinada ao mercado de frutas frescas é


efetivada nos grandes centros através de atacadistas, que em alguns casos
incluem os proprietários de packing houses da região.

4. Identificação e quantificação das empresas prestadoras de serviço


Paro o preparo, conservação do solo e erradicação de pomares existe a
empresa de Cândido Rodrigues, Fanelli Serviços e DUDA Terraplanagem.
A Assistência técnica é advinda da Casa da Agricultura (CATI),
Cooperativas, Sindicato Rural, Revendas e Profissionais Autônomos.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


5. Identificação e quantificação dos Agentes Financeiros que operam
com Credito Rural
• Banco do Brasil
• Santander
• Credicitrus
• Coopecredi

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


2. Diagnóstico do Município (análise participativa com a comunidade)

2.1 Análise geral do município

Toda abordagem feita e também os dados apresentados nos permitem,


colocar a agropecuária como um setor da maior importância para o município.
A cana de açúcar muito embora represente pela área plantada e volume
produzido o cultivo de maior renda bruta é a que apresenta menores problemas
em sua cadeia.
A fruticultura no geral e aí estamos incluindo a laranja, o limão, a goiaba
e a manga, excetuando-se essa última, são cultivos que apresentam problemas
fitossanitários preocupantes.
Muito embora a região seja detentora de um corpo significativo de indústrias
ligadas ao processamento de produtos agrícolas, o município de Taquaritinga
em si não tem como ponto forte essa característica.
O município que tem ainda boa predominância da agricultura familiar
necessita incentivar por todas as formas a união entre os mesmos, saindo do
individualismo que incapacita uma boa gestão de recursos. Isso significa dizer
que é desejável e porque não afirmar ser imperativo trabalhar em grupos,
sejam eles associações de produtores ou mesmo num grau mais avançado
como cooperativas de produtores rurais.
É notória a evasão rural com o conseqüente “inchaço” da zona urbana,
principalmente quando se trata do jovem, que atende prontamente aos apelos
a eles dirigidos pelas “vantagens” existentes na cidade. A eles no mínimo a
sociedade precisa orientar, formar mão de obra, até mesmo voltada para
atividades rurais (exemplo: formar bons operadores de máquinas).
Muitos produtores rurais, ainda não visualizam a importância do aspecto mão
de obra, entretanto, há importante necessidade de capacitação (treinamento)
da mesma, tanto ele próprio e sua família como dos demais trabalhadores
envolvidos nas diferentes atividades agropecuárias. Dentre os aspectos que
mais chamam a atenção poderíamos citar: gestão econômica da propriedade, o
uso de agroquímicos (fertilizantes, inseticidas, herbicidas, fungicidas, etc..),
manejo e conservação do solo e da água, processos de colheita e
armazenamento, utilização e conservação das máquinas agrícolas.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Ainda que não abordado nas cadeias produtivas, as Áreas de
Preservação Permanente, que é na forma da lei “intocável” necessitam de
recuperação, replantio, regeneração e isolamento definitivo para que assim
possam cumprir verdadeiramente seu papel na natureza.
Há no momento histórico da agricultura local muita insegurança, isso tudo
motivado pela situação da praticamente necessária mudança de atividade
(deixar a citricultura por razões econômicas e de “pragas importantes”). Julga-
se de grande interesse apresentar a comunidade rural outras possibilidades
(outros cultivos, etc.) para mantê-la forte.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


2.2 Análise das cadeias produtivas

a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e ambientais

Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos


Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
• Tradição de cultivo. • Amplo mercado. • Predomínio do • Exigências legais
• Predomínio de • Existência de crédito individualismo. quanto à mão de obra
agricultores (PRONAF, FEAP). • Pequena presença da (mais relacionada à
familiares. • Agroindústria na região. juventude no setor. colheita).
• Relativa facilidade • Razoável mercado • Concentração de safra • Aumento do custo de
de cultivo. externo e com (Janeiro a Março). produção (controle de
• Elevada renda por possibilidade de • Material genético sem “pragas”).
Limão unidade de área. expansão. padrão definido, • Disseminação de
apresentado problemas “pragas” de alto risco
(pomares pouco longevos e (greening).
queda precoce de • Limitação da
produção). disponibilidade de água
• Plantio em áreas onde já para irrigação de
existiam cítricos (gomose). pomares.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
• Presença da • Disponibilidade de linhas • Baixa produtividade. • Carência de pesquisa.
agricultura familiar. de crédito. • Falta maior atenção no • Poucos cuidados no
• Cultivo já • Mercado amplo. manuseio da fruta durante manuseio com a fruta
tradicional. • Excelente qualidade a colheita. no pós-colheita.
• Não utiliza grande nutricional da fruta. • Processo de podas
contingente de mão • Crescente presença da apresentando desajustes.
obra durante o ciclo. agroindústria na região. • Uso indiscriminado de
• Introdução de novas reguladores fisiológicos.
Manga
técnicas de produção • Nutrição mineral dos
(uso da poda; pomares, na maioria dos
reguladores fisiológicos, casos não embasada em
novas moléculas para parâmetros técnicos.
controle de “pragas”)
• Exportação com
possibilidades de
expansão.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
• Demanda estável • Veículos bi-combustivel. • Falta de mão obra • O setor industrial é
(álcool e açúcar). • Pesquisa cientifica no qualificada no setor. vulnerável à
• Solos e clima geral bem encaminhada • Poucos fornecedores de flexibilidade
adequados. (pragas, variedades, equipamentos agrícolas. governamental quanto
• Tradição de cultivo etc...) • Colheita de custos mais ao teor de álcool na
(domínio do sistema • Os subprodutos permitem elevados nas pequenas gasolina.
de produção). a obtenção de receitas propriedades (mecanização • Taxa de cambio.
(vinhaça, bagaço, etc....) e operacionalização). • Agrupamento de
Cana de açúcar • Forte presença de Usinas • Eliminação da infra- empresas ou formação
na região. estrutura (benfeitorias e de grupos
• Apelo ambiental. equipamentos) das empresariais.
propriedades. • Grandes investimentos
externos no setor
(novos projetos).
• Veículo elétrico.
• Pré-Sal.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
• Tradição de cultivo. • Mercado forte. • Predomínio do • Exigências legais
• Possibilidade de • Existência de crédito individualismo. quanto à mão de obra
colheita (PRONAF, FEAP). • Pequena presença da (mais relacionada à
escalonada. • Agroindústria na região. juventude no setor. colheita).
• Facilidade de • Cultivares praticamente • Preço instável. • Aumento do custo de
agregação de valor. de dupla aptidão • Alto custo de produção produção (controle de
• Predomínio de (indústria ou mercado de (mão de obra de poda, “pragas”).
agricultores fruta fresca). insumos). • Algumas pragas de
familiares. controle difícil (psilideo,
Goiaba nematóides,
bacteriose).
• Receituário agronômico
restrito a poucos
ingredientes ativos.
• Excesso de produção
em algumas épocas,
deprimindo preços.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


Cadeia Produtiva Pontos Positivos Pontos Negativos
Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças
• Tradição de cultivo. • Existência de crédito • Pequena presença da • Exigências legais
• Presença da (PRONAF, FEAP). juventude no setor. quanto à mão de obra
agricultura familiar. • Amplo mercado. • Predomínio do (mais relacionada à
• A região está • Agroindústria na região. individualismo colheita).
estruturada para o • Existência de um (principalmente na • Aumento do custo de
desenvolvimento da mercado externo. negociação das safras). produção (controle de
cultura sob muitos • A existência de bons • Baixa produtividade “pragas”).
aspectos (estradas, Centros de Pesquisa no (pomares velhos e / ou mal • Disseminação de
fornecedores de Estado de São Paulo. estado fitossanitário). “pragas” de alto risco
insumos e serviços, • Alteração no hábito de • O desestímulo geral do (greening) e de difícil
etc.) consumo de suco cítrico setor laranja. controle.
Laranja (migrando do • Falta padrão de qualidade • Taxa de cambio.
concentrado para o à fruta comercializada “in • Agrupamento de
natural). natura”. empresas ou formação
• A existência de um • Falta padrão para o suco de grupos empresariais
potencial mercado interno industrial (grande variação no setor industrial.
(por aumento do poder de sabor). • Diminuição do
aquisitivo da população e consumo internacional
a utilização na merenda do suco de laranja
escolar). concentrado.
• A difícil tarefa do
produtor em negociar
sua produção com as
indústrias do setor.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010 -2013


41

2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas


• Negociação • Ausência de • O setor não alcança a • Incentivar o
individualizada da associativismo ou rentabilidade possível associativismo /
produção. cooperativismo. e necessária. cooperativismo.
• Controle do HLB • Dificuldades no • A possibilidade de • Treinar produtores e
(Greening). reconhecimento da uma maior profissionais do setor
doença no campo. disseminação e a no reconhecimento da
• Diagnóstico elevação de custos doença no campo.
laboratorial lento. para o controle do • Demonstrar ao
HLB. Governo Estadual a
necessidade do
credenciamento de
mais laboratórios para
análise.
Limão • Manter os jovens no • Forte apelo exercido • Evasão Rural. • Incentivos em todas as
campo (na cultura do pelo setor urbano que • Há dificuldades na esferas de governo
limão) é extremamente gestão das (municipal, estadual e
atraente ao jovem. propriedades e federal), com ações a
também na mão de iniciar-se pelas
obra propriamente escolas de todos os
dita. níveis valorizando o
campo.
• Obter mudas com • Ao limão não tem sido • Redução de • Demonstrar ao
material genético de dado o valor que produtividade e da Governo Estadual a
qualidade. deveria ter em termos longevidade dos necessidade de uma
de pesquisas pomares. maior atuação do meio
científicas. • Redução no cientifico público nas
rendimento da cultura. questões atinentes do
limão.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


42

Continuação da tabela anterior (pág. 39).


• Exigências legais • Legislação • Redução na • Incentivar o
quanto à mão de obra extremamente contratação de mão associativismo /
(mais relacionada à “engessada” para as obra (menor oferta de cooperativismo.
colheita). exigências da cultura. trabalho). • Orientar produtores
• Problemas com a quanto aos aspectos
fiscalização legais mais
governamental. importantes
vislumbrando a
possibilidade de
formação de um
“condomínio” (ou
empresa) prestador de
serviço.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


43

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas


• Baixa produtividade. • Manejo inadequado • Menor rentabilidade da • Capacitação dos
dos pomares (nutrição, cultura. produtores (nutrição,
podas, espaçamento, tratos culturais,
controle de “pragas”, escolha de
etc.) espaçamento, etc...).
• Falta maior atenção no • Mão de obra utilizada • Produto final com • Capacitação da mão
manuseio da fruta não devidamente menor qualidade. obra.
durante a colheita. qualificada. • Desestímulo ao
• Falta conscientização consumidor final na
do produtor para o decisão pela compra
problema. da fruta.
• Processo de podas • Deficiências na • Redução da • Capacitação dos
apresentando qualificação dos produtividade e/ou da profissionais
Manga desajustes. profissionais que qualidade dos frutos. envolvidos no
realizam a poda processo de poda.
(condução) dos
pomares.
• Uso indiscriminado de • Pouco conhecimento • Redução de produção; • Treinar produtores.
reguladores quanto ao modo de distúrbios fisiológicos • Propor à Pesquisa
fisiológicos. ação dos produtos que comprometem até Oficial a realização de
indicados para ajustar mesmo a longevidade trabalhos na área.
o processo de dos pomares.
florescimento.
• Nutrição mineral dos • Desconhecimento do • Redução da • Estimular os
pomares, na maioria produtor para a real produtividade e/ou da produtores para a
dos casos não importância de qualidade dos frutos. realização periódica de
embasada em conhecer seu solo na análises de solo e
parâmetros técnicos. tomada de decisão. folhas.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


44

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas


• Falta mão de obra • Não existe • Queda de rendimento • Incentivar treinamento
qualificada nos setores capacitação definida e conseqüente da mão de obra para o
campo e usina. no setor. elevação de custos. setor sucroalcooleiro.
• Poucos fornecedores • Elevação de custos • Menor • Buscar todas as
de equipamentos para aquisição de aperfeiçoamento. formas de incentivo
agrícolas. máquinas e • Elevação de custos. governamental para o
equipamentos. setor.
• Custos mais elevados • Espaços limitados • Elevação de custos • Incentivar o
para colheita nas para operação com operacionais. associativismo.
pequenas máquinas.
propriedades.
Cana de açúcar
• Descaracterização das • O cultivo da cana de • Redução das chances
propriedades rurais açúcar exige (para ser de retorno para
(por eliminação das mais econômica) qualquer outro tipo de
benfeitorias e áreas contíguas ou cultivo.
maquinaria). maiores.
• Consolidação do setor • A própria contingência • Dificuldades para o • Propor legislação
(formação de grandes econômica busca produtor da matéria limitando a formação
grupos empresariais). maximizar prima (cana), ao de grandes grupos
rendimentos. trabalhador, para empresariais.
pequenas Usinas e ao
consumidor final.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


45

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas


• Preço instável. • Excesso de produção • Preços baixos na • Escalonar a produção
concentrada (janeiro a safra. com a poda e
março). irrigação.
• Pragas e doenças. • Pragas e doenças de • Diminuição da • Pesquisa para
difícil controle produtividade até obtenção de
(Nematóides, Morte das plantas variedades tolerantes
Psilídeos, Ferrugem e (Nematóides); ou resistentes
Bacteriose) • Queda de (principalmente
produtividade; e nematóides); e
• Alto custo de • Manejo da adubação
produção. (psilídeos).
Goiaba
• Alto custo de produção • Mão de obra • Diminuição da renda. • Organização de uma
(mão de obra de poda, especializada cara associação ou grupo
insumos). (Poda). de produtores para
• Insumos caros. formação de equipe de
poda; e
• Formação de grupos
ou associação de
produtores para
realização de compra
conjunta.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


46

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas


• A difícil tarefa do • Pequeno nº de • Desestímulo ao • Incentivar o
produtor em negociar indústrias produtor de laranja. associativismo /
sua produção com as esmagadoras. cooperativismo.
indústrias do setor. • Cambio desfavorável. • Criar outras formas de
• Concorrência com comercialização,
outros sucos (no inclusive agregando
mundo). valor (processamento
da fruta).
• Disseminação de • Não conscientização • Desestímulo ao • Agilizar e / ou ampliar
“pragas” de alto risco do produtor sobre a produtor de laranjas. pesquisas voltadas
(HLB ou greening) e gravidade da doença. • Redução drástica na para o controle da
de difícil controle. vida útil dos pomares. doença (resistência
• Não há mão de obra • Elevação de custos de genética, controle do
qualitativamente produção. vetor, etc...).
treinada para inspeção • Desestímulo a novos • Conscientização do
Laranja
de pomares. plantios e diminuição Produtor para a
da área plantada com gravidade da doença e
• Dificuldade no laranja. quanto a possíveis
reconhecimento de ações de controle.
plantas infectadas. • Capacitar mão obra
para a inspeção de
• A não erradicação de pomares.
plantas hospedeiras • Conscientizar a
(murta ou mesmo população urbana para
cítricos) no perímetro a importância da
urbano. eliminação da murta e
de eventuais cítricos
• Ausência de política contaminados.
publica eficiente nos
momentos de crise.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


47

Continuação da tabela anterior (pág. 44).


• Predomínio do • Ausência de • O setor não alcança a • Incentivar o
individualismo. associativismo ou rentabilidade possível associativismo /
cooperativismo. e necessária. cooperativismo.
• Baixa produtividade • As crises cíclicas no • Pomares inviáveis • Criação de linhas de
(pomares velhos e setor ao longo de economicamente, Financiamento da
muitas vezes em mal décadas, aliadas aos facilitando a troca para Secretaria da
estado fitossanitário). ainda recentes a monocultura (cana). Agricultura do Estado
problemas de São Paulo,
fitossanitários. inclusive com
subsídios mais amplos
e maior abrangência
que as atuais.
• Manter os jovens no • Forte apelo exercido • Evasão Rural. • Incentivos em todas as
campo (na cultura da pelo setor urbano que • Dificuldades na gestão esferas de governo
laranja) é extremamente das propriedades e (municipal, estadual e
atraente ao jovem. também na mão de federal), com ações a
obra propriamente iniciar-se pelas
dita. escolas de todos os
níveis valorizando o
campo.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


48

2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
Potencialidades
• Amplo mercado. • O amplo mercado não • Melhoria da renda do • Estimular a
é explorado em todo produtor. organização dos
seu potencial, porquê • Maior valorização do produtores, deixando o
Limão falta ao produtor uma cultivo do limão. individualismo para
melhor organização, galgar o
principalmente aos associativismo ou
pequenos. cooperativismo.
• Existência de crédito. • A inadimplência por • Melhor rentabilidade da • Melhorar a divulgação
parte de alguns cultura. das linhas de crédito
produtores. • Expansão da cultura. disponíveis.
• Burocracia bancária. • Esclarecer aos
• A dúvida em utilizar-se produtores os possíveis
do crédito disponível benefícios do bom uso
por parte de muitos do crédito rural
produtores. (orientação técnica).

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


49

• Agroindústria na região. • A presença da • Melhor rentabilidade • Estimular a organização


agroindústria não aos produtores dos produtores,
garante um volume familiares que deixando o
anual processado exploram a cultura. individualismo em busca
condizente com a • Expansão da cultura. do associativismo ou
produção cooperativismo.
principalmente no pico
da safra (Janeiro a
Março).
• O suco de limão tem
demanda limitada.
• A agroindústria tem
preferência por
citricultores que
ofereçam maiores
volumes da fruta.
• Razoável mercado • Falta ao produtor de • Melhor rentabilidade • Estimular a
externo com limão melhorar seus da cultura. organização dos
possibilidade de conhecimentos quanto • Expansão da cultura. produtores
expansão. às exigências do (associativismo ou
mercado importador cooperativismo).
(qualidade de fruta, • Motivar e treinar o
certificação, etc.) produtor de limão para
• Falta uma melhor melhor conhecer as
organização ao produ- exigências do mercado
tor (Associativismo). externo em relação à
fruta.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


50

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
Potencialidades
• Disponibilidade de • Desconhecimento • Melhor rentabilidade • Melhorar a divulgação
linhas de crédito. quanto à existência de da cultura. das linhas de crédito
linhas de crédito. • Expansão da cultura. disponíveis.
• Burocracia bancária. • Esclarecer aos
• Receio ao uso do produtores os
crédito bancário. possíveis benefícios
do bom uso do crédito
Manga rural.
• Mercado amplo. • O amplo mercado não • Melhoria da renda do • Estimular a
é explorado em todo produtor. organização dos
seu potencial, porque produtores, deixando o
falta ao produtor uma individualismo para
melhor organização, galgar o
principalmente aos associativismo ou
pequenos. cooperativismo.
• Excelente qualidade • O produtor de certa • Maior consumo da • Estimular ações de
nutricional da fruta. forma desconhece a fruta e conseqüente governos para a
questão nutricional da aumento da renda do divulgação das
fruta e dos benefícios produtor. qualidades nutricionais
gerados pelo seu das frutas, em especial
consumo rotineiro pela à da manga.
população.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


51

• Crescente presença • Falta ao produtor uma • Melhor rentabilidade • Estimular a


da agroindústria na melhor organização, aos produtores organização dos
região. pois a agroindústria familiares que produtores, deixando o
precisa de grandes exploram a cultura. individualismo em
volumes de produção, • Expansão da cultura. busca do
bem acima do que é associativismo ou
produzido cooperativismo.
individualmente. O
setor prefere contratar
com produtores
maiores.
• Introdução de novas • Falta ao produtor uma • Melhoria da renda do • Promover
técnicas de produção melhor percepção produtor. treinamentos técnicos
(uso da poda; quanto aos diferentes visando um melhor
reguladores aspectos técnicos que esclarecimento aos
fisiológicos, novas envolvem a produção produtores sobre
moléculas para de manga, e assim tecnologias
controle de “pragas”) utilizar-se melhor de disponíveis e de sua
tecnologia já utilização.
existentes.
• Exportação com • Ausência de • Melhor rentabilidade • Estimular a
possibilidades de organização no setor. da cultura. organização dos
expansão. • Expansão da cultura. produtores, deixando o
individualismo para
galgar o
associativismo ou
cooperativismo.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


52

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
Potencialidades
• Veículos bi-combustível. • Em exploração. • Crescimento do setor • Ações de
(industrial e agrícola). governamentais,
permitindo e
aprimorando incentivos
ao setor como um todo.
• Pesquisa científica bem • Em exploração. • Aumento da • Estimular a manutenção
encaminhada no setor produtividade e do e o crescimento do setor
de produção de matéria rendimento industrial. de pesquisas científicas.
prima.
• A existência de • Em exploração. • Agregação de valor e • Estimular a manutenção
subprodutos melhoria no meio e o crescimento do setor
Cana de açúcar
importantes (vinhaça, ambiente. de pesquisas científicas.
bagaço, torta de filtro).
• Presença forte de • Em exploração. • Expansão canavieira. • Zoneamento agrícola.
usinas na região.
• Apelo ambiental. • Em exploração. • Melhor aceitação por • Continuar divulgando os
parte da opinião pública. aspectos importantes do
processo de produção
da matéria prima e do
açúcar / álcool, bem
como da utilização dos
subprodutos.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


53

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
Potencialidades
• Mercado forte. •O amplo mercado não é • Melhoria da renda do • Estimular a organização
explorado em todo seu produtor. dos produtores,
potencial, porque falta ao • Maior valorização do deixando o
produtor uma melhor cultivo da goiaba. individualismo para
organização, principal- galgar o associativismo
mente aos pequenos. ou cooperativismo.
• Existência de crédito •A inadimplência por parte • Melhor rentabilidade • Melhorar a divulgação
(PRONAF, FEAP). de alguns produtores. da cultura. das linhas de crédito
•Burocracia bancária. • Expansão da cultura. disponíveis.
•A dúvida em utilizar-se do • Esclarecer aos
crédito disponível por produtores os possíveis
parte de muitos benefícios do bom uso
produtores. do crédito rural
(orientação técnica).
Goiaba • Agroindústria na região. •A presença da agroindús- • Estimular a • Estimular a organização
tria não garante um organização dos dos produtores,
volume anual processado produtores, deixando o deixando o
condizente com a produ- individualismo para individualismo em busca
ção principalmente no galgar o do associativismo ou
pico da safra. associativismo ou cooperativismo.
•A agroindústria tem prefe- cooperativismo.
rência por produtores que
ofereçam maiores volu-
mes da fruta.
• Cultivares praticamente •Em exploração. • Ampliação das • Melhorar a orientação
de dupla aptidão possibilidades de técnica sobre o manejo
(indústria ou mercado comercialização pelo da cultura.
de fruta fresca). produtor e melhoria da
renda do produtor.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


54

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas
Potencialidades
• Existência de crédito • A inadimplência por • Melhor rentabilidade • Melhorar a divulgação
(PRONAF, FEAP). parte de alguns produ- da cultura. das linhas de crédito
tores. • Expansão da cultura. disponíveis.
• Burocracia bancária. • Esclarecer aos
• A dúvida em utilizar-se produtores os
do crédito disponível possíveis benefícios
por parte de muitos pro- do bom uso do crédito
dutores. rural (orientação
técnica).
• Amplo mercado. • Falta ao produtor uma • Melhoria da renda do • Estimular a organi-
melhor organização, produtor. zação dos produtores,
principalmente aos • Maior valorização do deixando o indivi-
pequenos. cultivo da laranja. dualismo para galgar o
Laranja associativismo ou coo-
perativismo.
• Agroindústria na região.• O pequeno produtor • Melhoria da renda do • Estimular a organiza-
logicamente tem peque- produtor. ção dos produtores,
nos volumes a negociar • Maior valorização do deixando o individua-
e a agroindústria tem cultivo da laranja em lismo em busca do
preferência por citri- pequenas associativismo ou coo-
cultores que ofereçam propriedades. perativismo.
maiores volumes da fru-
ta.
• Alteração no hábito de • Ainda é uma tendência • Melhora na comer- • Conscientizar o pro-
consumo de suco cítrico recente. cialização e rentabi- dutor de laranja para
(migrando do concen- lidade dos produtores esse “novo mercado”.
trado para o natural). de laranjas.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


55

• A existência de um • O produtor de laranjas, • Melhoria da renda do • Estimular a


potencial mercado principalmente o produtor. organização dos
interno (por aumento do pequeno e médio não é • Maior valorização do produtores, deixando o
poder aquisitivo da suficientemente cultivo da laranja em individualismo em
população e a utilização organizado na pequenas e médias busca do
na merenda escolar). exploração desse propriedades. associativismo ou
mercado. cooperativismo.
• A existência de Centros • A pesquisa até o • Melhoria dos pomares • Estimular o
de Pesquisa em momento não tem com reflexos na intercâmbio entre a
Citricultura no Estado de encontrado soluções produtividade e lucros Pesquisa / Extensão
São Paulo. viáveis para os maiores ao produtor. Rural / Assistência
problemas Técnica.
fitossanitários da • Motivar o Governo
laranja. Estadual a contratar
• Não há forte interação mais pesquisadores
entre pesquisa / para esse setor
extensão. (cítricos).

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


56

3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal

Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidas


1. • Promover o Associativismo / • Produtores associados • Realizar eventos de • CATI
Cooperativismo dos produtores em associações e / ou incentivo e capacitação • Prefeitura Municipal
rurais. cooperativas. com os produtores • Sindicato Rural
rurais.
2. • Promover a capacitação dos • Produtores capacitados • Realizar a capacitação • CATI
produtores no manejo das no manejo das culturas dos produtores rurais • Prefeitura Municipal
culturas, comercialização e gestão e gestão de em gestão de • Sindicato Rural
das propriedades rurais. propriedades rurais. propriedades e no
manejo das diferentes
culturas.
3. • Promover a capacitação da mão • Trabalhadores rurais • Realizar treinamentos • CATI
de obra rural. capacitados nos técnicos com os • Prefeitura Municipal
diferentes processos de trabalhadores rurais • Sindicato Rural
produção (uso de (mão de obra).
agrotóxicos, colheita,
poda e principalmente
na inspeção
fitossanitária de
pomares)
4. • Promover treinamentos de • Propriedades • Realizar eventos de • CATI
produtores objetivando a certificadas em incentivo e capacitação • Prefeitura Municipal
certificação de suas propriedades. diferentes cultivos. com os produtores • Sindicato Rural
rurais.
5. • Manter em boas condições de • Quilômetros de • Realizar treinamentos • CATI
tráfego as estradas rurais do estradas rurais em boas com operadores de • Prefeitura Municipal
município. condições de tráfego. máquinas da Prefeitura • Sindicato Rural
Municipal.
• Realizar treinamentos
de capacitação com

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


57

produtores rurais
margeantes às
estradas.
6. • Promover a adequação e / ou • Áreas de Preservação • Realizar eventos de • CATI
recuperação das Áreas de Permanentes incentivo e capacitação • Prefeitura Municipal
Preservação Permanentes de Recuperadas. com os produtores • Sindicato Rural
nossas propriedades rurais. rurais.
• Produção municipal de
mudas de essências
florestais nativas.
7. • Estimular a diversificação da • Incorporação de novas • Realizar eventos de • CATI
produção agropecuária. atividades produtivas na incentivo para a • Prefeitura Municipal
área do município. diversificação • Sindicato Rural
agropecuária.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


58

4. Planejamento da Execução
4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento

Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários


1. Incentivo ao CATI, Prefeitura Promover oito (8) Até Dezembro de SAA, Prefeitura Produtores
associativismo e Municipal, eventos. 2013. Municipal. Rurais.
cooperativismo. Sindicato Rural.
2. Capacitação de CATI, Prefeitura Promover doze Até Dezembro de SAA, Prefeitura Produtores
produtores rurais Municipal, (12) eventos. 2013. Municipal. Rurais.
em manejo de Sindicato Rural.
culturas e gestão
das propriedades
rurais.
3. Capacitação da CATI, Prefeitura Promover oito (8) Até Dezembro de SAA, Prefeitura Produtores
mão de obra rural. Municipal, eventos. 2013. Municipal. Rurais.
Sindicato Rural.
4. Capacitação de CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Produtores
produtores com o Municipal, eventos 2013. Municipal. Rurais.
objetivo da Sindicato Rural. necessários para
obtenção da a finalidade.
certificação do
processo de
produção
agrícola.
5. Orientação de CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Toda a
produtores rurais Municipal, eventos 2013. Municipal. comunidade e o
para apoiar a Sindicato Rural. necessários para município.
manutenção das a finalidade.
boas condições
de tráfego das
estradas rurais.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


59

6. Capacitação de CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Toda a


produtores rurais Municipal, eventos 2012. Municipal. comunidade e o
para a adequação Sindicato Rural. necessários para município.
e / ou recupe- a finalidade.
ração das Áreas
de Preservação
Permanentes de
suas propriedades
rurais.
7. Orientação e / ou CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Toda a
capacitação do Municipal, eventos 2013. Municipal, comunidade e o
setor rural quanto Sindicato Rural. necessários para Sindicato Rural município.
aos aspectos a finalidade e
legais (legislação realizar
vigente) referen- levantamento de
tes ao meio AM- dados de APPs
biente (conserva- nas propriedades
ção de solo e rurais.
água, APP, Re-
serva Legal, Lixo,
etc)
8. Orientação e / ou CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Toda a
capacitação dos Municipal, eventos e / ou 2013. Municipal. comunidade e o
produtores rurais Sindicato Rural. visitas de município.
para a orientação
conservação do necessárias para
solo de da água. a finalidade.
9. Capacitação de CATI, Prefeitura Promover o nº de Até Dezembro de SAA, Prefeitura Toda a
produtores rurais Municipal, eventos 2013. Municipal. comunidade e o
objetivando a di- Sindicato Rural. necessários para município.
versificação das a finalidade.
atividades
produtivas.

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


60

4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano

Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos Beneficiários


01 Conservação e CATI, Prefeitura Promover o maior Até dezembro de Prefeitura População do
manutenção de Municipal número de 2013 município e
estradas rurais distância produtores rurais
necessário para o
desenvolvimento
da atividade rural
02 Estreitar o CATI, Instituições 4 reuniões Até dezembro de Instituições Produtores rurais
relacionamento Financeiras e realizadas 2013 Financeiras
entre C.A., Prefeitura
produtores rurais Municipal
e instituições
financeiras,
visando diminuir a
burocracia ao
acesso ao crédito
e a participação
dos produtores na
escolha de novas
linhas de crédito.
03 Apoiar a CATI, Prefeitura 8 reuniões Até dezembro de CATI e Prefeitura População do
divulgação dos Municipal realizadas 2013 Municipal município e
serviços produtores rurais
realizados pela
C.A. e divulgação
de seus produtos

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013


61

6. Instituições e Empresas Participantes

• Prefeitura Municipal de Taquaritinga


• Casa da Agricultura de Taquaritinga
• Sindicato Rural Patronal de Taquaritinga
• Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores do Estado de São Paulo
• Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba
• Usina Santa Adélia S/A
• Produtores Rurais Participantes: Agrônomo Antonio Américo Viesi, Agrônoma
Silvia Regina Silvestre, Médico Veterinário Paulo César Coletti.

A Prefeitura Municipal e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural


aprovam este plano.

Taquaritinga, 09 de Dezembro de 2009.

_________________________________
Dr. Paulo Delgado Júnior
Prefeito Municipal

_________________________________
Valentin Ocimar Gavioli
RG. 12.718.531
Presidente do CMDR - Taquaritinga

Plano Municipal de Desenvolvimento Rural de Taquaritinga – 2010-2013

Você também pode gostar