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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CS

Antropologia da Religião

PROFESSORA: ROBERTA CAMPOS

- Disciplina: Antropologia da Religião (AM 081)

- Horário: terça-feira: 18:50 – 22:10 (lembrando a recomendação da reitoria que a aula deve ir
no máximo até às 9:30 por conta da precariedade dos transportes públicos e da falta de
segurança)

- Apresentação:

Compreender o fenômeno religioso a partir da abordagem específica à Antropologia. Analisar


os conceitos e categorias pertinentes ao fenômeno religioso e à Antropologia. Refletir sobre as
principais linhas teóricas que orientaram e orientam os estudos antropológicos do religioso.
Com um olhar etnográfico e analítico, abordar principais temáticas presentes no campo
religioso brasileiro.

Avaliação: o estudante deverá atender às aulas, comentar, debater os textos e ao final da


disciplina deve apresentar um ensaio sobre uma obra de um dos autores trabalhados em sala.
A participação em sala comporá 20% da nota geral, sendo restante derivado do
desenvolvimento do e qualidade do ensaio bibliográfico.

Conteúdo Programático:
1) Apresentação do curso

Módulo I - Clássicos, Contemporâneos e suas noções e ideias sobre o sagrado e o secular:

2) MARY, André.(2015) Introdução: Da antropologia religiosa, in Os Antropólogos e a Religião.


São Paulo: Editora Ideias, pp.9-29.

As Formas Elementares de Vida Religiosa: Capítulo 1 (Livro I): Definição do fenômeno religioso
e da religião.

Faustino Teixeira PPCIR-UFJF. Disponível em < http://fteixeira-


dialogos.blogspot.com.br/2011/09/religiao-e-busca-de-significado.html>

2) O sagrado e sua construção

DURKHEIM, Émile. 1989. As formas elementares de vida religiosa: O sistema totêmico na


Austrália. São Paulo: Edições Paulinas.

Textos de apoio: WEISS, Rachel. (2013). “Efervescência, Dinamogenia e a Ontogênese social do


sagrado”. MANA 19(1): 157-179.

3) O sagrado e a moral secular (sagrada)


DURKHEIM, Émile. 1989. O sistema totêmico na Austrália e Conclusão, in As Formas
Elementares de Vida Religiosa . São Paulo: Edições Paulinas.

Texto de apoio: WEISS, Rachel. “Do mundano ao sagrado: o papel da efervescência na teoria
moral durkheimiana”. Horizontes Antropológicos, ano 19, n. 40, p. 395-421.

4) Robert Hertz: A mecânica do mal e o mistério do perdão (capítulo 1 in André Mary (2015),
Os Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp.31-60)

5) Edward E. Evans-Pritchard. No começo era bruxaria (cap.2 in André Mary (2015), Os


Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp 61-90)

Livro base: EVANS-PRITCHARD, E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978.

6) Claude Lévi-Strauss: a morte do deus totêmico e o nascimento do simbólico ( cap. 3 in


André Mary (2015), Os Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp.11-30)

Texto base: LÉVI-STRAUSS, Claude. A Eficácia Simbólica, in: Antropologia Estrutural I, Tempo
Brasileiro, Rio de Janeiro, 1980.

7) Roger Bastide e o sagrado selvagem: do misticismo ao gênio do sincretismo. (cap.4 in André


Mary (2015), Os Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp.131-158)

8) Clifford Geertz . Descrever e interpretar a experiência religiosa ( cap.5 in André Mary (2015),
Os Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp.159-188)

Texto base: Religião como sistema cultural in GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1989

9) Jeanne Favret-Saada. Os mecanismos do engrenador da violência (cap.7 in André Mary


(2015), Os Antropólogos e a Religião. São Paulo: Editora Ideias, pp.245-275)

10) Maurice Halbwachs (1877-1945) (cap 6 in Danièle Hervieu-Léger e Jean Paul Willaime . Rio
de Janeiro: Ideias e Letras, 2009

11) Thomas Csordas ( texto a ser indicado)

Módulo II – Sagrado e Secular no campo religioso brasileiro


Neste módulo pesquisadores serão convidados para apresentarem pesquisas sobre as
temáticas
1) Secularismo ( aula 12 )
2) Religião nas Escolas (aula12)
3) Religiões afro-indígenas-pernambucanas (aula 13)

Aula 14: Avaliação


Aula 15: Segunda chamada

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