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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA
CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA
TURMA: ANGICOS
DOCENTE: ANDRÉA FRANCISCA FERNANDES
BARBOSA

PRÁTICA 04: Densidade dos gases

DISCENTES

Aldaci Moura dos Santos Cunha

ANGICOS
2021
SUMÁRIO

1. Introdução.....................................................................................................................02
2. Objetivos.......................................................................................................................03
3. Materiais e Métodos......................................................................................................03
4. Resultados e Discussões................................................................................................05
5. Conclusão......................................................................................................................08
6. Referências....................................................................................................................08
7. Pós-Laboratório.............................................................................................................09
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1. Introdução

Os gases são fluidos que não possuem forma, nem volume próprio, ou seja, a forma e o
volume dos gases dependem diretamente do recipiente no qual estão inseridos. Isso ocorre
porque as moléculas dos gases, diferente dos sólidos, estão separadas umas das outras.
A equação de Clapeyron, também conhecida como equação de estado dos gases perfeitos ou
ainda equação geral dos gases, criada pelo cientista parisiense Benoit Paul Emile Clapeyron
(1799-1864). É extremamente útil na determinação de quantidades de matéria e a massa de
substâncias no estado gasoso. Não existe nenhum gás exatamente ideal, mas há
vários gases que são próximos o bastante para que o conceito de gás ideal seja uma
aproximação extremamente útil para várias situações, mas em condições de baixas pressões
ou elevadas temperaturas, a maioria dos gases apresentam o comportamento do gás ideal. A
equação de estado que descreve o comportamento de um gás ideal. E dada por:

p.V = n.R.T
Sendo que:
p = pressão do gás;
V = volume do gás;
n = quantidade de matéria do gás (em mols);
T = temperatura do gás, medida na escala kelvin;
R = constante universal dos gases perfeitos.

v1 M2
v2
=
√M1
A Equação Geral dos Gases Perfeitos é utilizada para os gases que possuem massa constante,
número de mols e variação de alguma das grandezas: pressão, o volume e a temperatura.

Ela é estabelecida pela seguinte expressão:

Onde,
P: pressão P1: pressão inicial
V: volume V1: volume inicial
T: temperatura T1: temperatura inicial
K: constante molar P2: pressão final
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V2: volume final T2: temperatura final

2. Objetivos
 Determinar a densidade do gás CO2

3. Materiais e Métodos
- Materiais e reagentes
 Erlenmeyer 125 mL,
 béquer
 proveta de 100mL,
 mangueira de borracha,
 rolha de borracha e
 recipientes com água.

- Métodos

 Montagem do equipamento

Para montar o aparato para o experimento foi necessário utilizar um Erlenmeyer


com uma rolha e no orifício da mesma encaixe uma mangueira, adicione água
destilada dentro do Erlenmeyer até cerca de 1/3 de seu volume, encha uma cuba com
água, conforme mostra a figura 1 e verifique a temperatura da água, pegue a proveta
de 100mL e encha-a. A proveta deve estar bem cheia para que não reste ar dentro dela.
Tampe a boca da proveta com a mão e vire dentro da cuba com água, coloque a
extremidade livre da mangueira por baixo e dentro da proveta invertida
Figura 1: Aparato do conjunto desenvolvido para a determinação da densidade de gases
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Fonte: Apostila das aulas práticas.

 Procedimento experimental

Foi efetuar a pesagem do Erlenmeyer contendo água, sem a rolha, numa balança
adequada, determinando a massa do conjunto e anotado o valor (Mc). Foi quebrado
um comprimido de sonrisal em 05 pedaços e pesado um dos pedaços inteiros, cerca de
0,400g a 0,600g. Lembrando de anotar o valor da massa (Ms). Depois de efetuada as
pesagens preparem-se para adicionar o Sonrisal dentro da água do Erlenmeyer; após a
adição tampe-o imediatamente com a rolha da mangueira conectada, após pesagem da
massa total do conjunto (Erlenmeyer + água + Sonrisal) será: Mt = (Mc + Ms). O gás
CO2(g) gerado pela dissolução do Sonrisal será coletado dentro da
proveta invertida na cuba d’agua. Durante a coleta do gás, não mexa na mangueira do sistema
sob risco de efetuar determinações erradas do volume. Agite o tubo de ensaio ou até mesmo
aquecê-lo para coletar o máximo possível de gás gerado pelo Sonrisal. Determine o volume de
gás gerado dentro da proveta, após terminada a coleta do gás, retire o conjunto do suporte e
efetue, novamente, a sua pesagem e, assim, será obtida a massa final (Mf) do conjunto
(erlenmeyer + água + restos de Sonrisal). Isto permite calcular a massa do item 3 (Ms) de
CO2(g), gerado no experimento, pela seguinte equação: Mg = (Mt – Mf) = (Mc + Ms) – Mf.

4. Resultados e Discussões
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Nesse experimento iremos determinar a densidade do gás CO2 e discutir sobre o


comportamento deste gás nas condições do laboratório (ideal versus real). O gás será
gerado através da reação que ocorre ao colocar um sonrisal em água. Observar que a
composição de cada comprimido (4 gramas) de sonrisal é a seguinte: carbonato de sódio
400 mg, carbonato ácido de bicarbonato de sódio 1,700 g; ácido acetilsalicílico 0,325 g;
ácido cítrico 1.575 mg. A massa do gás CO2 gerado será determinada pela estequiometria
da reação e da consideração de que a reação está completamente deslocada para os
produtos.

5. Conclusão

O conhecimento do comportamento dos gases e de suas propriedades é de


suma importância para a Química, e fazem parte do nosso cotidiano. O estudo dos
gases não se seguiu apenas pelas descobertas de leis empíricas que regem esse estado
da matéria. Mas sim desenvolvimento conceituais espetaculares foram também
observados ao longo dos tempos, com proposição, formulação e aprimoramento de
modelos do estado gasoso da matéria que, em última análise, oferece um amplo
panorama do comportamento macroscópico e microscópico desses sistemas.
A equação de J.D. van de Waals (vdW) é uma equação de estado para gases
compostos de partículas que têm um volume diferente de zero e forças de interação (atrativas
e repulsivas). A equação foi desenvolvida por Johanner Diderik van der Waals em 1873,
baseado em uma modificação da lei dos gases ideais. A equação tem uma aproximação
melhor para comportamento de gases em condições onde as interações que ocorrem entre as
partículas não podem ser desprezadas.

6. Referências

CASTELLAN, GILBERT. Fundamentos de Físico-Química, LTC, Rio de Janeiro, 2008

FELTRE, R. Química: Físico-Química. v. 2, 6. ed. São Paulo: Moderna, 2009.


UBERCO, J.; SALVADOR, E. Química: volume único. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
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MAGALHÃES, W, F., FERNANDES, N. G., CESAR, A, Físico-Químico: Termodinâmica


do Equilíbrio, Coleção de Livros do Curso de Licenciatura em Química, modalidade a
Distância. UFMG, 2009.
SOUZA, Líria Alves de. "Equação geral dos gases"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/equacao-geral-dos-gases.htm.

7. Pós-laboratório
1 – Calcule a densidade utilizando a quantidade de gás obtido no experimento.

2– Utilize a equação do gás ideal para determinar a quantidade de matéria de CO2(g).

3– Qual será a densidade absoluta do gás carbônico (CO 2) quando ele apresentar uma
pressão de 1,5 atm e estiver submetido a uma temperatura de 47 oC. Dados: Massa molar
do CO2 = 44 g/mol.

4– Compare os seus resultados com o valor esperado utilizando a temperatura do


experimento.
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Prática 5 – Determinações experimentais da relação Cp\Cv

Introdução

8. Objetivos

 Conhecer e conduzir experimentos simples para a determinação do coeficiente de


Poisson para gases.

9. Materiais e Métodos

- Materiais e reagentes

 Frasco kitassato de 2 L ou bombona de 5 ou 10 L ou tanque de igual capacidade;


 Manômetro com água e com glicerina;
 Bomba de vácuo ou pode ser substituído por um balão ou bomba de encher pneu e/ou
bicicleta
 Torneira, rolha de borracha, régua ou papel milimetrado.

- Métodos

 Montagem do equipamento

Figura 02 - Aparelhagem utilizada na experiência.


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Fonte: Apostila das aulas práticas.

 Procedimento experimental
Foi injetado com uma pequena bomba manual, um pouco de ar no frasco
provocando um pequeno excesso de pressão (desnível entre 10 e 15cm no
manômetro). Foi aguardado alguns segundos para que haja o equilíbrio térmico, e ler,
então, o excesso de pressão (Δp). Abriu-se rapidamente a torneira de expansão
observando o líquido descer no manômetro. Esta expansão, por ser tão rápida, é
considerada adiabática, e provoca um resfriamento no gás. Assim que os níveis do
líquido atingirem a mesma altura nos dois ramos do manômetro, fechar rapidamente a
torneira e aguardar até que o equilíbrio térmico seja alcançado. Será observado um
novo desnível no manômetro. Anotar, então, o novo excesso de pressão (Δp’). Repetir
as operações anteriores mais cinco vezes, e procurar variar as pressões iniciais, para
dispor de um conjunto de medidas de diversas faixas de pressão. Tenha sempre o
cuidado de esperar a ocorrência do equilíbrio térmico, não só no início da expansão,
mas também, no fim do processo. Ao terminar, deixar o frasco com a torneira fechada
e voltar a pera para a posição original.

10. Resultados e Discussões

11. Conclusão

12. Referências
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13. Pós-laboratório
01 - Anotar os valores obtidos experimentalmente na tabela 1 e os valores
calculados.

Tabela 1: Valores medidos de variação de pressão e g calculados.


Medida ∆ P(cm) ∆ P (cm) γ
1
2
3
4
5
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02 - Usando os dados de cada medida calcular g do ar. Calcular g médio.

03 - Determinar o erro experimental do γ do ar seco, considerando a composição em


mol, para o mesmo igual a 78% N2, 21% O2 e 1% de Ar: CVar = x CVnitrogênio + y
CVoxigênio + z CVargônio e Cpar = x Cpnitrogênio + y Cpoxigênio + z Cpargônio, onde x, y e z são as
frações molares. Os gases monoatômicos ideais possuem Cv = 1,5R e Cp = 2,5R e os
diatômicos possuem Cv = 2,5R e Cp = 3,5R ou gases monoatômicos Cv = 3/2 R e Cp = 5/2 R e
gases diatômicos Cv = 5/2 R e Cp = 7/2 R

Cv ar = x Cv nitrogênio + y Cv oxigênio + z Cv argônio


Cp ar = x Cp nitrogênio + y Cp oxigênio + z Cp argônio

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