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SINOPSE DO CASE: Consistências da sustentabilidade no ambiente Urbano1

Tayane Goudinho Dos Santos2


Juliana Da Silva Lima3

1 DESCRIÇÃO DO CASO

A crise ambiental consiste intrinsicamente o afeto árduo direto a saúde no meio


urbano hodierno, que persiste principalmente nos tempos de pandemia globalizada pela
COVID-19 que trouxe danos massivos a saúde humana refletindo de forma direta a
fragilidade das cidades onde exige uma crescente massa de soluções para reduzir os
impactos atribuídos pelo homem e posteriormente garantir qualidade de vida. Nesse âmbito
cabe ressaltar a importância e eficiência que a arquitetura e o urbanismo abrange através da
bioarquitetura onde contribui para com este senário prepotente.
Com isso visa-se o propagamento desses estudos para obter-se uma infraestrutura
verde nos centros urbanos advindas das aplicações sustentáveis as cidades somando também
com o conforto térmico e redução de custos pelas técnicas avançadas e materiais que
permitem na trabalhabilidade. Baseado nesse contexto é notório a situação presente e as
precedências para uma eventual melhoria no campo da infraestrutura. Desse modo permite-
se propostas de melhoria nos evidentes fatores problemáticos supracitados considerando os
impactos da pandemia de COVID-19, como a bioarquitetura corrobora para saúde urbana?

2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO

A arquitetura com preocupações sustentáveis está se mostrando importante e


vantajosa, visando o bem estar de seus usuários assim como o desperdício dos recursos e o
gasto com o uso deles (CAVALCANTI, 2013). Seguindo as especificações é notório a
dificuldade de adaptação se deve ao hábito geral da população de não se preocupar com o
uso e preservação dos recursos naturais. A ideia de desenvolvimento sustentável
compreende esfera bem maior do que apenas a questão ambiental, abrangendo também a

1
Case apresentado à disciplina de Bioarquitetura I, da Unidade de Ensino
Superior Dom Bosco - UNDB.
2
Aluna do 5º Período, de Arquitetura e Urbanismo, da UNDB.
3
Professora.
arquitetura, trazendo a inserção das práticas de sustentabilidade ao setor construtivo,
proporcionando qualidade, vantagens e soluções na concepção do projeto, manutenção e
mesmo na maneira de lidar com resíduos de demolição, e também no âmbito das cidades,
utilizado a sustentabilidade como forma de inserir atividades e políticas públicas no
planejamento urbano.

2.1 Descrições das decisões possíveis:

2.1.1 Metodologias de Sustentabilidade na construção:


2.1.2 Traçar diretrizes de mobilidade e planejamento urbano sustentável:

2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO:

2.2.1 Metodologias de Sustentabilidade na construção: Atividades que correlacionam


com a bioarquitetura sustentável se torna necessária na elaboração de projetos utilizando-se
de estratégias que levam em consideração o meio ambiente e a cultura local, como casas
construídas com um padrão de baixo consumo de energia, visa-se a melhoria de performance
ambientais onde os dispositivos solares podem ser instalados em novos projetos ou em
projetos reabilitados. Um exemplo disso é a cidade de Grenoble na Europa conduzindo
projetos em paralelo de bairros alardeados por seus esforços em matéria de energia, de
mobilidade ou de redução da impermeabilização dos solos. Com isso fica evidente que seja
possível fazer uma restruturação usando a bioarquitetura, a bio construção e qualidade
ambiental.
Os estudos preliminares aponta de forma sucinta que concernem a exposição solar
dos edifícios, como redução do consumo de energia em forma de investimentos em fontes
renováveis onde não trata de esquecer a conservação de energia, pois, é por meio da
eficiência energética que evitamos a necessidade de geração no curto prazo. Ao sermos
eficientes em relação ao consumo de energia, estamos contribuindo para o desenvolvimento
sustentável. Podemos ter como exemplo de inovação, responsabilidade ambiental o LEED
para novas construções e grandes reformas que fornece parâmetros para a construção ou
grande reforma de um edifício sustentável de certa forma solucionando intemperes
ambientais promovendo eficiência energética com ênfase em fontes alternativas.
Especificação de equipamentos e iluminação com menor consumo de energia possível,
desde a sua construção e durante sua operação como elementos arquitetônicos que reduzam
o consumo energético e aproveitem a iluminação/ventilação natural como os brises por
exemplo.
Uso racional e redução da extração dos recursos naturais. Também visa a Redução
do consumo de água como recuperação de aguas pluviais educação, tratamento e reuso dos
resíduos da construção e operação. Assim propõe que os princípios desse novo paradigma
projetual devem evitar danos ao meio ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a
fauna, e o ecossistema; avaliar o impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão; preservar
a herança e diversidade cultural; selecionar matérias atóxicas, recicláveis e reutilizáveis;
valorizar a inteligência nas edificações para aperfeiçoar o uso, incentivar o transporte
coletivo e alternativo descrito no tópico 2.2.2; projetar pensando em todo ciclo de vida da
edificação e possíveis promoções a mesma, incluindo, portanto sua reciclagem ou
demolição.
O projeto arquitetônico da Casa Eficiente na figura A, transmite toda a ideia de
construções fincadas pelas construções sustentáveis através da bioarquitetura, adotado pelas
arquitetas Alexandra Maciel e Suely Andrade para Universidade Federal de Santa Catarina
desenvolveram esses projeto com tecnologia de ponta que visando a redução do impacto
ambiental e o uso eficiente da água, a Casa Eficiente utiliza água da chuva para fins não
potáveis (máquina de lavar roupas, vaso sanitário, tanque e torneira externa). Além disso, ela
possui um sistema de reuso de águas, no qual os efluentes recebem tratamento biológico por
zona de raízes, as águas negras tratadas são encaminhas para a rede coletora e as águas
cinzas tratadas são armazenadas para uso na irrigação do jardim da Casa.

Figura A
Figura B

Figura B
2.2.2 Traçar diretrizes de mobilidade e planejamento urbano sustentável: Há grandes
dificuldades de traçar esses desafios de forma dinâmica para uma mobilidade urbana
sustentável pós pandemia. Prevendo a integração da conectividade entre regiões e possíveis
modificações de compartilhamento da rua. Observando o modo de deslocamento para
cumprir com esse paradigma sustentável No desenvolvimento do planejar se deve priorizar
por espaços livres urbanos que favoreçam grandiosamente no vasto aparecimento de
vegetação, além de preconizar no equilíbrio das moradias contidas nesse espaço. E até
implantação consciente e ordenada Estruturas morfológicas compactas ajudam nesse cenário
agravante; adensamento populacional; transporte público; resíduos e reciclagem; diversidade
impacto na qualidade do entorno imediato.

É importante favorecer a participação das comunidades, pois os residentes


valorizam seu entorno, utilizando e cuidando. Implementar projetos que tornam possível
reutilizar espaços em desuso. São necessários incentivos em políticas que promovam a
ocupação em áreas urbanas, o que evitaria a construção de novos lugares nos subúrbios.

Muitas cidades perceberam que não estão no contexto e encaixada de saúde urbana após
pandemia com a realidade e incluindo a sociedade civil na proteção do meio ambiente
O Restabelecimento do equilíbrio térmico nas cidades e polos urbanos e a
mitigação dos efeitos das mudanças climáticas é necessário adotar critérios sustentáveis de
desenho urbano, correlativamente visando construções de arborização no setor urbano, por
devido a problemáticas que eventualmente surgem e as mais recentes se destacam
justamente com a questão respiratória onde o asfalto e o concreto absorvem radiação solar e
devolvem a quentura para a superfície contribuindo de forma direta com os problemas de
COVID-19 que permitem desse modo que a diferença de temperatura pode variar em até 10
ºC do centro, onde se concentram os prédios, à periferia refletido no problemas de
desornamento urbano e falta de técnicas construtivas sustentáveis que gera danos a saúde,
como exemplo disso são problemas com risco de infecção como pneumonia causada em
climas frios que chegam a enfraquecer os mecanismos de defesa pelo resfriamento dos
pulmões onde o sistema de limpeza das vias aéreas é possivelmente alterado. Ademais nas
regiões quentes as problemáticas se destacam a desidratação causa pelo suor a partir do
momento que há perda de líquidos. Solução se destaca na ampliação de áreas verdes como
fontes renováveis e ampliações de espaços urbanos visando projetos que englobam o
conforto térmico e ambientais
2.3 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS E VALORES:

É importante atentar-se no modo de vida que obtivemos por meio da pandemia


onde muitas pessoas mudaram o seu jeito comportamental afetada nesse período de
afastamento fora a questão de saúde física quanto psicológica. De modo geral a percepção
sobre a busca por área abertas e parques urbanos aumentaram em busca de qualidade e vida.
Onde um dos principais itens apontados se trata da arborização e vegetação para
contemplação do ambiente com visão de mundo de mundo orientando a percepção das
pessoas para com as residência, polo urbano, mobilidade urbana onde a maioria
demostraram insatisfação com determinados ambientes ao não atender as necessidades
básicas fazendo com que as mesmas busquem outros ambientes ou reestruturem e envolva a
bioarquitetura como fator crucial para obter uma qualidade de vida.

Sendo assim, a bioarquitetura trabalha diretamente com a sustentabilidade buscando


difundir novas maneiras construtivas que minimizem os impactos ambientais, para maiores
ganhos tanto econômicos, quanto sociais e ambientais. Embora seja uma prática vantajosa
ainda é vista como um diferencial, mas no futuro vai fazer uma enorme diferença e
certamente se tornará uma necessidade. Onde o pensamento de projetos na trajetória que
influencia na necessidade de permanecer no ambiente como agradável e reservável, quanto
mais sustentável mais preventiva. Com isso fica evidente a importância de adaptações como
O Restabelecimento do equilíbrio térmico nas cidades e polos urbanos, traçar uma melhor
mobilidade e planejamento urbano sustentável aplicando formas de construções de
bioarquitetuta.
REFENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CORBELLA, Oscar, YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os


trópicos. Rio de Janeiro: Revan, 2009.

CANEPA, Carla – Cidades Sustentáveis: O Município como Locus da Sustentabilidade. São


Paulo: RCS Editora, 2007.

LAMBERTS, Roberto; GHISI, Enedir; PEREIRA, Cláudia Donald; BATISTA, Juliana


Oliveira. CASA EFICIENTE: Bioclimatologia e Desempenho Térmico. Florianópolis:
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), 2010.

LEITE, Luis Gustavo Tirado – Desenvolvimento Sustentável Ambiental: Parceria Público


privada Alternativa na Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos. Dissertação apresentada ao
Programa de Mestrado em Direito da Universidade de Marília, área de concentração
Empreendimentos Econômicos, Desenvolvimento e Mudança Socia. Marília, 2011.
Disponível para download em . Acesso em 09/04/2021.

SAMPAIO, Danusa Teodoro - Sustentabilidade Urbana: Conceitos e Controvérsias.


Disponível para download em . Acesso em 07/04/2021.

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