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por
Dedico este trabalho, a minha família, em especial a minha mãe Irina Guisolf, ao meu lindo marido
Luciano de Jesus, a minha melhor amiga Diana de Sá, que sempre acreditaram que um dia isso teria fim.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a DEUS, meu Senhor e meu Salvador. “A minha alma engrandece ao
Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.”(Lc 1: 45-46).
Aos meus pais: Antonio Martins e Irina Guisolfi, pela educação que me deram e pela oportunidade de
tornar este sonho em realidade.
Ao meu marido Luciano, o grande amor da minha vida pela sua paciência e pelo seu amor nos
momentos de alegrias e tristezas.
As minhas irmãs: Angela, Gislaine, Mirian, ao meu irmão Tiago e aos meus cunhados e sobrinhos que
apesar da distância sempre estiveram presentes com seu amor, carinho e muitas vezes com dinheiro.
A minha amiga Di, que me ajudou a viver momentos incríveis para que pudesse ter o que contar aos
netos.
A Viviani Beatriz Ludwig que emprestou a sua monografia para termos um ponto de partida.
A minha co-orientadora Dra Sheila, pela sua valiosa contribuição neste projeto.
Aos demais membros da banca Rudimar e Benjamim por compartilharem suas experiências
profissionais.
E a todos que diretamente ou indiretamente contribuíram de alguma forma para conclusão deste
trabalho, mas que não foram citados por algum motivo.
iii
SUMÁRIO
iv
3.3.1 Telas do sistema........................................................................................ 34
3.3.2 Telas dos relatórios .................................................................................. 41
3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA ....................................................... 46
3.4.1 Treinamento do usuário .......................................................................... 46
3.4.2 Testes e avaliação das funcionalidades do sistema ............................... 46
4 CONCLUSÃO..................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 49
APÊNDICE ................................................................................................................ 51
A GERAÇÃO DA IMAGEM ................................................................................ 52
B DICIONÁRIO DE DADOS ............................................................................... 55
C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO .............................................................. 61
ANEXOS .................................................................................................................... 62
v
LISTA DE ABREVIATURAS
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
LISTA DE TABELAS
viii
RESUMO
ix
ABSTRACT
The phonological awareness is one of the factors important to the learning of reading and writing and
also reading and writing are important for phonological awareness. The objective of this work was to
develop a computer system to aid the work of assessment of phonological awareness of a group and / or
a child and monitor the development through periodic applications of a protocol. This is done using the
CONFIAS, for this is one of the best books of application for assessment of phonological awareness. To
better evaluate the results, the system uses the concepts of visualization of information, it adds a set of
techniques, aiming to facilitate the understanding from visual representations, providing a simple and
intuitive to understand the data. One of these techniques of visualization of information is related to the
use of Glyphs or icons. The function of an icon is to act as a symbolic representation, which shows the
essential characteristics of a field of data to which the icon refers. In general, they are used to represent
multiple attributes associated with entities under study. Within the concept of Glyphs the technique used
is Faces of Chernoff. The language used was the PHP and database MySql, because the system has
access via web and this language provides the necessary resources. The modules are of the Protocol to
the CONFIAS generation, storage of results and generation of reports using the technique of Glyphs.
x
1 INTRODUÇÃO
Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade
metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades
constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na
formação das palavras.
Pavão (2008) diz que consciência fonológica trata da percepção de que a fala pode ser
decomposta em unidades menores (frases, palavras, sílabas e letras), e que a manipulação destas
unidades podem formar novas palavras e novos sentidos. Esta noção é essencial para a enunciação das
palavras, e para estabelecer o sentido das mesmas. Como exemplo, pode-se citar as palavras parto/prato
e gato/gota. Estas pequenas modificações exigem uma aprendizagem trabalhosa. É necessário não
somente identificar a presença de um som, mas perceber o valor sonoro que ele adquire naquela palavra,
exigindo funções da criança como atenção, percepção e memória.
Segundo Stanovich (apud MOOJEN et al.,, 2003), o nível de consciência fonológica é um dos
melhores preditores da facilidade de aquisição da leitura, tendo um papel causal e representando uma
condição necessária, mas não suficiente nesse processo. As habilidades metafonológicas também podem
ser um facilitador para a aquisição da escrita (MOOJEN et al.,, 2003). Garcia, Campos e Padovani
(2006) colocam que crianças com maior dificuldade em ler e escrever encontram maiores problemas em
testes fonológicos.
Além disso, o sistema gera as atividades para análise das reações, que hoje são estáticas. Ou
seja, a criança sempre executa a atividade com as mesmas palavras que estão no caderno de aplicação.
Este sistema tem como intuito gerenciar os resultados da avaliação fonológica, já que a
experiência de análise de uma criança fica armazenada. O comparativo do desempenho de cada criança
em separado ou do grupo todo em determinados períodos de tempo trará uma melhora significativa ao
processo. Hoje um fonoaudiólogo precisa escrever um relatório para definir em que fase da consciência
fonológica a criança se encontra. Com a visualização da informação será mais fácil para o
fonoaudiólogo saber qual é a fase atual, bem como a evolução da consciência fonológica ao longo do
tempo.
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A Figura 1 mostra uma visualização de Glyphs usando Faces de Chernoff. Os dados dos clientes
foram mapeados com atributos visuais de um rosto. O usuário pode interagir com o sistema, e pode
modificar a associação do ícone à outra situação. Por exemplo: a associação do cabelo, da boca e da cor
da face.
Neste exemplo foi associado o cabelo com a quantidade de acessos ao site da disciplina, a nota
com a expressão da boca e a cor da face com o sexo do cliente. Definido a ordem por nota, pode-se
perceber que os clientes com as notas mais baixas não acessaram o site do curso muitas vezes.
Atualmente, não existem sistemas similares que auxiliem a avaliação da consciência fonológica,
e a visualização da informação contribui com a rapidez e eficácia na comparação dos dados entre as
crianças e períodos determinados (análise temporal), podendo ser de extrema valia aos fonoaudiólogos.
A linguagem utilizada foi o PHP (Personal Home Page), por ser uma linguagem livre, gratuita,
seu código-fonte é aberto, serve para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara,
facilitando a conexão de suas páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001). É necessário que
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o sistema esteja disponível em qualquer lugar, pois os fonoaudiólogos nem sempre estarão em seus
consultórios para usar o sistema. Desta forma, os dados estarão sempre disponíveis, desde que possua
uma máquina com acesso a Internet. O banco de dados é o MySql.
1.1 OBJETIVOS
O objetivo geral deste projeto foi desenvolver um Sistema de acompanhamento para consciência
fonológica utilizando técnicas de visualização de informações, para uso em clínicas, consultórios de
fonoaudiologia e escolas em que haja atuação do fonoaudiólogo.
• Implementar o sistema;
• Treinar o usuário;
1.2 METODOLOGIA
Para a fundamentação teórica foram pesquisados livros, periódicos, publicações e anais.
Realizaram-se também entrevistas com profissionais que trabalham no setor de fonoaudiologia clínica
da UNIVALI. A metodologia utilizada no desenvolvimento deste projeto foi dividida em quatro etapas
principais: (1) estudo, (2) modelagem, (3) implementação e (4) testes.
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Os objetivos específicos referentes a determinar os requisitos exigidos pelo sistema, analisar
técnicas de visualização de informações e determinar a técnica a ser utilizada foram realizados na etapa
de estudo, envolvendo o estudo dos conceitos que envolvem a consciência fonológica, sua relação com a
leitura e escrita e verificação dos protocolos. Ainda na etapa de estudos foram realizadas pesquisas
sobre os conceitos de visualização de informação, técnicas utilizadas, vantagens da visualização e
Glyphs, um tipo de técnica da visualização da informação, e foram feitas várias leituras e entrevistas
com o especialista para definir os parâmetros do sistema.
Na etapa de testes e validação foram aplicados questionários para três fonoaudiólogas após o
treinamento e uso do sistema.
O texto ainda inclui dois anexos que complementam as informações apresentadas no trabalho.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Issler (1996), por língua entende-se um código, culturalmente herdado, uma
imposição de regras em diferentes níveis, um valor social, algo coletivo e uniforme para todos os
falantes, uma estrutura organizada que tem seus limites e é adquirida inconscientemente pelo indivíduo
imerso numa comunidade social.
Ainda segundo Issler (1996), por linguagem (parole) entende-se um ato de liberdade, uma
possibilidade de selecionar livremente dentro dos diversos elementos em estoque no código, seja
fonêmico, da sintaxe ou da semântica. É um valor individual, algo que não é uniforme para todos. É
uma criação da pessoa, própria de cada um. Sendo adquirida conscientemente. A linguagem é a criação
do indivíduo dentro dos limites da língua, é um sistema dinâmico de relações e associações. Por ela a
pessoa usa a liberdade de expressão dentro do código rígido.
A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pelo ensino fundamental. Ambas
implicam um duplo sistema simbólico, pois permite transcrever um equivalente visual em um
equivalente auditivo, ou o contrário. A leitura é considerada um sistema simbólico alicerçado na
linguagem falada. A relação entre a palavra escrita e o sistema simbólico é uma operação cognitiva. Por
sua vez, a escrita é um processo complexo que envolve habilidades diferentes da leitura, mas que
implica, na construção da mesma estrutura, a representação cognitiva (ZUCOLOTO; SISTO, 2002).
Para Roazzi e Dowker (1989), quanto mais a criança for atenta à estrutura fonológica das
palavras, antes do início da alfabetização, maior será o processo no aprendizado da leitura e da escrita.
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2.1.2 Leitura, escrita e consciência fonológica
A aprendizagem da leitura e escrita é talvez o maior desafio que as crianças têm que enfrentar na
fase escolar.
Sacaloski, Alavarsi e Guerra (2000) dizem que para que a criança adquira o domínio sobre o
código gráfico é necessário “normalmente” que apresente integridade dos órgãos sensoriais (audição e
visão) e do sistema nervoso central, maturidade para a alfabetização, que haja adequação do método de
alfabetização utilizado e que a criança fale corretamente. É importante lembrar que aspectos afetos-
emocionais, motivacionais e de saúde geral (nutrição, por exemplo) também exercem grande influência
sobre o processo de aquisição de qualquer conhecimento.
Ao iniciar o processo de escrita ou quando escreve uma palavra desconhecida, a criança utiliza a
habilidade de refletir e manipular os sons da fala, pois, ao escrever uma palavra, ela deve ser capaz de
segmentar essa palavra em seus sons constituintes (fonemas) antes de encontrar as letras (grafemas)
apropriadas.
Para a escrita e para a leitura a consciência fonológica exerce um papel fundamental. A criança
passa por estágios evolutivos durante o processo de aquisição da linguagem e da escrita, ou seja, antes
de compreender o sistema alfabético. Esses estágios são voltados para o tipo de relação que a criança
supõe existir entre a língua escrita e a língua falada. É importante salientar que um estágio não substitui
o outro e sim, o que é aprendido num estágio é aperfeiçoado e não, necessariamente, abandonado no
estágio seguinte, (ibidem).
Para Ferreiro (apud SACALOSKI, ALAVARSI; GUERRA, 2000) a criança pode passar por
diferentes hipóteses (estágios) na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita:
• Silábico-alfabético: ora uma letra pra cada sílaba, ora representa unidades menores que a
sílaba; e
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A consciência fonológica requer que a criança ignore o significado e preste atenção à estrutura
da palavra. Isso exige uma nova perspectiva, uma mudança na maneira como a criança “encara” a
palavra. Desde que a criança adquire esta consciência, então ela pode examinar e manipular a estrutura
fonológica de uma palavra; ela terá, então, consciência fonológica (GOUGH; LARSON, 1996).
Roazzi e Dowker (1989) dizem que é preciso considerar que a consciência fonológica não é algo
unitário e organizado, mas uma habilidade cognitiva geral, composta de combinações complexas de
diferentes habilidades, cada uma delas exige um nível de compreensão por parte da criança.
Para Morais (apud MOOJEN et al.,, 2003) a consciência fonológica é uma habilidade
metalingüística que se refere à representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades
constituintes da fala, incluindo a capacidade de refletir sobre os sons da fala e sua organização na
formação das palavras.
Grande parte das dificuldades das crianças na leitura e escrita está relacionada com problemas na
consciência fonológica. Crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita devem
participar de atividades para desenvolver a consciência fonológica com profissionais especializados,
como fonoaudiólogo.
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O instrumento proposto para avaliação da consciência fonológica o CONFIAS - consciência
fonológica: instrumento de avaliação seqüencial, tem como objetivo avaliar a consciência fonológica de
forma abrangente e seqüencial (MOOJEN et al.,, 2003).
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Tabela 2. Relação dos itens mais fáceis e mais difíceis
Níveis Mais difíceis Acertos Mais fáceis Acertos
(%) (%)
Pré-silábicos Transposição fonêmica 0 Síntese silábica 75
Segmentação fonêmica 8 Segmentação silábica 60
Exclusão fonêmica medial 8 Identificação silábica inicial 55
Exclusão do fonema dado 13 Identificação de rima 49
Silábicos Transposição fonêmica 0 Síntese silábica 66
Segmentação fonêmica 3 Identificação silábica inicial 58
Exclusão fonêmica medial 35 Produção silábica inicial 54
Exclusão do fonema dado 7 Produção fonêmica inicial 53
Silábico- Transposição fonêmica 10 Síntese silábica 84
alfabéticos Segmentação fonêmica 23 Exclusão silábica inicial 77
Exclusão fonêmica medial 35 Produção silábica inicial 75
Exclusão do fonema dado 38 Segmentação silábica 74
Produção fonêmica inicial 74
Alfabéticos Transposição fonêmica 48 Síntese silábica 100
Segmentação fonêmica 56 Produção fonêmica inicial 95
Exclusão fonêmica medial 76 Exclusão silábica final 95
Exclusão do fonema dado 76 Exclusão silábica inicial 95
Identificação silábica inicial 94
Fonte: Moojen et al.,, (2003, p.17).
Outros testes podem ser usados para avaliar a consciência fonológica. Pereira e Santos (1997)
mostram um tipo de protocolo, chamado de manual de avaliação. O caderno de aplicação de Carvalho,
Alvarez e Caetano (1998), também pode ser usado para avaliação da consciência fonológica.
A principal diferença entre os protocolos é que o CONFIAS está organizado em nível de sílaba e
de fonema de forma separada, enquanto os outros citados misturam os níveis de sílaba e de fonema em
um mesmo item. Desta forma, o CONFIAS organizado de forma hierárquica, facilita a aplicação, pois
inicia do mais fácil para o mais difícil.
Outra vantagem é que o CONFIAS tem figuras para dar apoio visual e de memória para a
criança e, conseqüentemente, minimiza os efeitos destes nas habilidades de consciência fonológica, isto
é, avaliam-se mais as habilidades de consciência fonológica e não os erros de alterações e/ou
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dificuldades em registrar a informação. Com o apoio visual a criança retoma o estímulo ouvido mais
vezes. O teste possibilita uma avaliação objetiva, e permite ainda, uma avaliação qualitativa do
desempenho da criança.
2.2.1 Definição
Para Cautela e Polloni (1996) o termo Sistemas de Informação tem os seguintes significados:
Um sistema de informação pode ser então definido como todo sistema usado para disponibilizar
informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação. Possui
vários elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),
disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.
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• Acesso rápido às informações;
É necessário salientar que informações de boa qualidade são essenciais para uma boa
tomada de decisão (CAUTELA; POLLONI, 1996).
2.3.1 Definição
Existem dois eixos principais para o estudo das técnicas de visualização de informações. O
primeiro eixo considera a exploração do substrato visual, as marcas e propriedades de cada desenho. No
segundo eixo, considera as características dos dados a serem visualizados. Desta forma, existem técnicas
adequadas para dados unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.
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• Zorzal et al.,, (2006) mostra a visualização sendo aplicada em rede de computadores, esta
visualização pode ocorrer de diversas formas, como interfaces textuais, gráficos tradicionais
e painéis de leds;
• Silva (2006) em sua tese de doutorado explora ambientes de educação à distância sendo
apoiado pela visualização da informação, representação gráfica da estrutura e conteúdo de
hiperdocumentos do ambiente WWW (World Wide Web), que se caracteriza como o mais
relevante ambiente hipertexto do contexto atual da ciência da computação;
Para Trautenmüller et al.,, (2006) nem toda forma de visualização é útil, devendo-se determinar
qual técnica é a mais adequada para a aplicação. Para isso deve-se levar em consideração dois atributos:
a expressividade – capacidade de apresentar todos os dados necessários para o usuário e a efetividade –
facilidade de se compreender os dados apresentados.
Para Freitas et al.,, (2006), esta escolha depende do tipo de informação que está sendo tratada e
das tarefas que precisam ser realizadas pelo usuário.
• Foco + Contexto: o conceito é apresentar uma visão geral dos dados a serem visualizados,
mas destacando uma região de interesse (foco) através de uma ampliação suave da mesma.
Geralmente, procura-se ampliar a região de interesse, enquanto se compacta o restante da
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imagem (contexto). Como essa técnica emprega uma distorção da imagem original, ela
demanda maior tempo para ser aprendida (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
• Overview + Detail: similar a técnica Foco + Contexto. Essa técnica mostra uma visão geral
dos dados como uma figura reduzida em uma região da tela (overview), enquanto apresenta
um subconjunto dos dados de modo ampliado e detalhado em outra região (o detail). A
técnica sincroniza a região ampliada com a visão geral através de uma pequena marca visual
na figura reduzia, indicando qual parte dos dados foi ampliada. Essa abordagem é
amplamente utilizada em editores e visualizadores de documentos de textos e de imagens.
• Tree-Map: faz uso de 100% do espaço disponível na tela para mostrar uma estrutura
hierárquica. Consiste em representar o nível mais alto da hierarquia como uma região
retangular. Os níveis mais baixos são desenhados recursivamente dentro da região maior.
• Browser Hierbólico: combina Foco + Contexto com desenho radial de árvores para auxiliar
na exploração de grandes hierarquias. Consegue disponibilizar cerca de dez vezes mais
vértices de uma árvore do que utilizando uma visualização no plano cartesiano. A navegação
é mais efetiva. Mudanças de foco podem ser realizadas através de movimentos simples do
mouse.
• Table Lens: é uma forma efetiva para entendimento de dados numéricos e categóricos
multidimensionais. Permite a visualização de uma tabela onde os dados de interesse
aparecem expandidos e os demais itens de forma compactada. As linhas da tabela são vistas
como linhas de pixels. Possibilita interação do usuário para focalizar linhas ou colunas, o
que causa a ampliação das mesmas enquanto mantém compactado o contexto ao seu redor.
• Gráficos de pizza, linhas e barras: é tipicamente utilizado para apresentar dados estatísticos,
descrever funções matemáticas ou visualizar informações geográficas.
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As técnicas de visualização de informações classificadas como Dados Multidimensionais
são:
• Glyphs: ou ícones, podem ser entendidos como uma representação simbólica que evidencia
características essenciais de um dado ao qual se refere. Este será detalhado na Seção 2.3.5
deste trabalho.
• Desenho de Grafos: são modelos matemáticos formados por estruturas simples que
consistem de um conjunto de vértices e um conjunto de arestas. Os vértices geralmente
representam objetos concretos ou abstratos em diversas áreas do conhecimento humano, e as
arestas indicam a relação entre esses objetos. Conforme Di Batista et al.,, (apud
NASCIMENTO; FERREIRA, 2005) desenho de grafos é uma das técnicas de visualização
mais comumente usadas para demonstrar relações entre objetos ou pessoas e estruturas
hierárquicas. Estas técnicas têm aplicações, por exemplo, na micro-eletrônica para desenho
de circuitos VLSI (Very Large Scale Integration), na Engenharia de Software para
representar estruturas modulares de programas e a hierarquia de classes e de objetos, e em
aplicações CAD (Computer Aided Design) para facilitar a análise e a manipulação de dados,
entre outros (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
O sentido humano possui a maior capacidade de captação de informações por unidade de tempo.
O sentido da visão é rápido e paralelo, sendo possível, inclusive, prestar atenção em um objeto de
interesse especial, sem perder de vista o que está acontecendo ao redor. Estas características do sistema
visual permitem identificar e lidar com situações complexas. A partir destas vantagens naturais da
capacidade visual humana, pode-se condensar uma grande quantidade de dados em uma visualização,
podem funcionar como uma extensão da memória. As imagens ajudam a compreender melhor o objeto
de estudo (NASCIMENTO; FERREIRA, 2005).
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Informações representadas graficamente tendem a ser processada de maneira mais automática
pela visão, em um processo mais superficial, paralelo (no sentido de obter várias informações
simultaneamente), rápido e de capacidade elevada. Dessa forma, representar graficamente os dados a
serem analisados é interessante do ponto de vista da obtenção de informação, pois faz com que não
apenas mecanismos computacionais sejam usados para análise de dados, mas também recursos da visão
e da cognição humana.
Silva (2007) enumera como a visualização pode ampliar a cognição humana: (1) aumenta os
recursos de memória e de processamento disponíveis para usuários, através do uso direto dos recursos
do sistema visual e da memória de trabalho externa e visual; (2) reduz a busca por informação, de
diversas formas: agrupando ou relacionando visualmente informações, compactando-as, exibindo uma
visão geral ou mesmo mostrando detalhes sob demanda; (3) usa representações visuais para melhorar a
detecção de padrões; (4) habilita operações de inferência perceptiva, como tornar óbvia a resposta de um
problema através de uma representação visual; (5) usa mecanismos de atenção perceptiva para efetuar o
monitoramento de uma grande quantidade de eventos potenciais; e (6) codifica informação numa mídia
manipulável.
Pode-se concluir que a visualização é uma linguagem familiar para a maioria das pessoas,
dispensando maiores explicações, enquanto que para relatórios com informações mais complexas é
necessário utilizar uma linguagem que o especialista compreenda, ou uma legenda condizente com os
dados.
2.3.5 Glyphs
Um ícone (ou glifo) é um objeto com geometria e aparência paramétricas, as quais podem ser
arbitrariamente vinculadas a dados, podem ser entendidos como uma representação simbólica.
Assim como as Coordenadas Paralelas, os ícones também são utilizados para a visualização de
dados multidimensionais e podem ser compostos por atributos geométricos, tais como forma, tamanho,
orientação, posição ou direção, e atributos de aparência, como cor, textura e transparência. Cada ícone
pode ser associado a um dado diferente, possibilitando, assim, uma visualização rápida e compacta de
vários ícones simultaneamente, representando, desta forma, o domínio de dados (NASCIMENTO;
FERREIRA, 2005). São construídos através de um mecanismo de codificação que associa atributos dos
dados a parâmetros do ícone. São bastante motivadoras, no entanto exigem um tempo maior para
treinamento do usuário, visto que é preciso habituar-se a interpretar cada atributo visual do ícone de
acordo com o mapeamento visual adotado.
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Conforme Wal (1996 apud ESTIVALET, 2000) existem alguns aspectos e características dos
ícones que são importantes, tais como:
• Forma: existem basicamente dois tipos: o ícone de modelo-fixo (forma básica pré-definida)
e ícone de modelo amorfo (forma não pré-definida);
• Domínio de referência: é a área que é representada por um único ícone. Podem ser de três
tipos: local (um ponto e seu ambiente imediato), global (todo o domínio), e intermediário
(subvolume, escala entre o local e o global);
• Escala: é o tamanho e a distinção de um ícone. Micro-ícones são discretos, mas não são
objetos individuais. Na macro-escala, ícones são objetos individuais representando atributos
de dados de um determinado domínio de referência.
A visualização por glyphs consiste na exibição de dados por meio de símbolos que podem ser
simples ou complexos.
Um dos primeiros trabalhos nesse tema foi apresentado por Chernoff (1973 apud
NASCIMENTO; FERREIRA, 2005), onde os atributos visuais dos ícones são explorados de uma forma
bastante particular. Faces de Chernoff é um método usado para representar graficamente dados de uma
maneira que seja discernida facilmente por seres humanos, Chernoff observou que os seres humanos são
muito sensíveis a uma grande variedade de expressões faciais. Ele então sugeriu a utilização de ícones
representando faces, onde algumas características como o tamanho dos olhos, a altura da sobrancelha e a
forma da boca pudessem ser associadas a cada atributo de dado. Além das características mostradas na
Figura 2, pode ocorrer variação no tamanho, na posição e na cor.
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Figura 2. Faces de Chernoff
Fonte: Adaptado de Mohr (2006).
Nesta técnica o usuário pode definir parâmetros como o grau de opacidade do glyphs, o fator de
escala, o número máximo de glyphs a serem exibidos na visualização, os tipos, a sua direção e a
indicação se estes serão coloridos.
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3 DESENVOLVIMENTO
Para os diagramas de caso de uso, de classes e de seqüência foi utilizada a notação UML. A
linguagem utilizada foi o PHP, por ser uma linguagem livre, gratuita, seu código-fonte é aberto, serve
para diversas plataformas, é estável, rápida, projetada de maneira clara, facilitando a conexão de suas
páginas da web ao banco de dados (TIM ; PARK, 2001).
3.1 REQUISITOS
Para a análise dos requisitos foram feitas reuniões com o especialista em fonoaudiologia. Foram
definidas as formas de apresentação dos relatórios e de que forma o usuário vai fazer os registros das
avaliações no sistema. Foi apresentada a forma atual de registro para que os testes fossem efetuados.
Requisitos funcionais são funções que o sistema realiza – ou seu comportamento perante os
usuários. Segue abaixo os requisitos desenvolvidos:
Requisitos não funcionais são propriedades ou qualidades do sistema que podem especificar os
aspectos que quantificam um determinado comportamento. A seguir têm-se os requisitos não funcionais:
• RNF01: O sistema via web possui um mecanismo de segurança para evitar que pessoas não
autorizadas tenham acesso à base de dados com acesso restrito;
• RNF02: Os relatórios contendo o resultados das avaliações dos clientes são confiáveis,
portanto, garantida a integridade dos dados armazenados;
• RNF05: O sistema é simples para que fonoaudiólogos sem muita experiência em informática
possam utilizar; e
Pender (2004) diz que o diagrama de Caso de Uso (Use Case) modela as expectativas dos usuários
para usar o sistema. As pessoas e os sistemas que interagem com o sistema alvo são chamados de atores.
Os recursos do sistema que os atores utilizam são chamados de casos de uso (use cases). O objetivo deste
diagrama é identificar todos os recursos que o sistema oferece, conforme Figura 3. As funcionalidades dos
casos de uso são sucintamente descritas a seguir:
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Cadastrar
Instituições
• UC 01: Cadastrar cliente: é a interface entre o usuário e o sistema para o cadastramento dos
clientes que serão avaliados;
• UC 04: Registrar avaliação: é a interface entre o usuário e o sistema para a inclusão dos
resultados da avaliação; e
• UC 05: Emitir resultados: é a interface entre o usuário e o sistema para a geração dos
relatórios para verificação do nível do cliente.
31
3.2.2 Diagrama de Seqüência
A abordagem ER foi criada em 1976 por Peter Chen, e é representada graficamente através de um
DER. Esta abordagem pode ser considerada como um padrão, pois, as técnicas de modelagem que
surgiram nos últimos anos baseiam-se nos conceitos da abordagem ER (HEUSER, 2004).
Heuser (2004) define entidade como conjunto de objetos da realidade modelada sobre os quais
deseja-se manter informações no banco de dados e, define relacionamento como conjunto de associações
entre ocorrências de entidades.
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entre instituições e fonoaudiólogos. Nele, uma instituição pode ter vários fonoaudiólogos, e um
fonoaudiólogo pode pertencer a várias instituições, conforme Figura 5. O dicionário de dados é mostrado
no Apêndice B.
Figura 5. Diagrama ER
3.3 IMPLEMENTAÇÃO
O sistema foi desenvolvido utilizando a linguagem PHP com banco de dados MYSQL e
compreende os módulos de cadastros de clientes, fonoaudiólogos, instituições, correlação entre
fonoaudiólogo e instituição, e também os módulos para registro do protocolo de respostas e
visualização dos resultados. Definiu-se um mínimo e um máximo para a idade, olhos e boca para não
deformar as imagens. Tendo os valores possíveis de se ter para a imagem, sabendo a faixa de valores
do item, por exemplo, a boca, que é de 40 aplica-se uma regra de três simples baseado no valor do
33
item a ser gerado (avaliação silábica), assim obtêm-se o tamanho proporcional que a imagem deve ter
para representar o valor graficamente.
Na Figura 6 pode-se observar a tela de acesso ao sistema, em que o usuário deverá entrar com
seu login e senha.
34
Figura 7. Filtragem de clientes.
35
Figura 9. Edição de clientes.
36
Figura 11. Exclusão de clientes.
37
Figura 13. Visualização de Fonoaudiólogo.
38
Figura 15. Exclusão de Fonoaudiólogo.
39
Figura 17. Visualização de Instituições.
40
Figura 19. Exclusão de Instituições.
Após a aplicação do CONFIAS é necessário inserir os resultados no sistema para que os relatórios
sejam gerados. A Figura 20 mostra a tela de registros de resultados, nela deve ser inserido o resultado de
cada item avaliado, por exemplo, o S1 refere-se ao primeiro item da avaliação silábica, a síntese
(considerado o nível mais fácil da avaliação, conforme anexo Protocolo CONFIAS) onde serão
executadas quatro palavras-alvo (S1_1, S1_2, S1_3 e S1_4), para cada acerto deve-se registrar 1 (um) e a
cada erro 0 (zero). Assim os preenchimentos dos resultados se darão conforme o protocolo de respostas
que está em anexo.
41
Figura 20. Registro dos resultados
A Figura 21 mostra como fica o cadastro de avaliações após a inserção do protocolo de respostas.
42
Figura 21. Cadastro de avaliações.
Como recurso de criação das faces para os relatórios, foi utilizada a biblioteca Graphic Design
(GD) que acompanha o PHP. Luis (2008) diz que a biblioteca GD é um recurso (ou um plug-in) para
o PHP desenvolvido em código aberto para a criação e manipulação de imagens.
Para a geração do relatório utilizando as Faces de Chernoff temos quatro variáveis: o tamanho da
face, a gravata e a flor, o tamanho dos olhos e o formato da boca, onde o tamanho dos olhos informam o
resultado da avaliação fonêmica e o formato da boca refere-se à avaliação silábica, ambos feitos através
do CONFIAS. O tamanho da face refere-se à idade e a gravata e a flor faz a distinção de gênero (sexo) do
cliente, bem como a cor do glyph (rosa para meninas e azul para meninos). Na Figura 22, o Cliente Masc
02, em sua primeira avaliação tem 12,5% de acertos na avaliação silábica e na avaliação fonêmica tem
33.33%. Neste relatório tem-se o resultado de uma avaliação individual em diversas datas.
43
Figura 22. Análise individual
Para cada data de avaliação é apresentado um resultado do cliente referente à avaliação silábica e
a fonêmica, que tem por objetivo é verificar se o cliente está desenvolvendo a consciência fonológica ou
não, sendo apresentado um somatório de pontos.
44
Figura 24. Análise da classe
Para a construção das faces foram utilizadas formas geométricas básicas, como círculos e
elipses. Esta tem os olhos (representando o fonema), a boca (representando a sílaba), o tamanho da face
(representando a idade) e cor (representado o sexo: rosa corresponde a feminino e azul a masculino). A
tabela 4 mostra algumas funções para as figuras geométricas e as descrições.
Quanto maior o tamanho dos itens citados acima, maior será o seu valor correspondente, os
valores para os itens são passados para o código através das variáveis de sessão do PHP ($_SESSION),
sendo elas olho, boca e sexo. A idade é manipulada externamente a este código, alterando simplesmente o
tamanho da imagem na visualização da página. No Apêndice A apresentamos maiores informações
referentes à geração da imagem.
45
3.4 TESTES E AVALIAÇÃO DO SISTEMA
Nesta etapa foram realizados testes de validação a partir dos requisitos funcionais citados no
item 3.1. Quanto aos cadastros estão de acordo com o proposto, permitindo inclusões, alterações e
exclusões. Os registros das avaliações e os relatórios individuais e de classe foram gerados com
sucesso.
Após o treinamento do usuário e uso do sistema foi aplicado um questionário que consta no
Apêndice C. As três fonoaudiólogas que utilizaram o sistema foram unânimes em dizer que as telas
de cadastros e os registros das avaliações são fáceis de manipular. Citaram pontos positivos como o
sistema ter acesso via web e também itens a serem melhorados como controle de acesso de usuários e
um tutorial do sistema, estes itens ficaram como trabalhos futuros. O item identificado como não
adequado referente à disposição das faces no relatório de avaliação de classe foram ajustados, as
faces estão dispostas do nível mais fácil para o mais difícil da avaliação feita utilizando o CONFIAS.
Foi constatado que o sistema é simples e utiliza nomenclatura compatível com o usuário.
46
4 CONCLUSÃO
Portanto, a identificação precoce deve ter o intuito de compreender a maneira pela qual a criança
trabalha diferencialmente os sons da língua, estudar seu perfil, ressaltar seu potencial e demarcar
possíveis dificuldades. É muito mais difícil modificar padrões alterados já estabelecidos do que aqueles
que ainda estão em processo de estabelecimento.
Com isto, o registro dos resultados da avaliação da consciência fonológica feita através dos
protocolos e armazenadas em um sistema são de extrema valia, pois as formas de apresentação de
resultados são mais consistentes e permitem monitorar a evolução da criança e compará-los com as
demais crianças, com isso os clientes com mais dificuldades terão avaliações com espaços de tempos
menores.
47
Os possíveis trabalhos futuros:
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Liberato. Perfil de habilidades fonológicas. São Paulo: Via Lettera, 1998.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa.
São Paulo: Nova Fronteira, (ISBN).
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http://72.14.203.104/search?q=cache:xoA4I7q5lP8J:www.inf.ufrgs.br/cg/publications/carla/Freitas-
RITA2001.pdf+%22visualiza%C3%A7%C3%A3o+de+informa%C3%A7%C3%B5es%22t%C3%A9cnic
as&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=2&lr=lang_pt>. Acesso em: 27 abril 2006.
GOUGH, Philip B.; LARSON, Kevin C. A estrutura da consciência fonológica. In: CARDOSO-
MARTINS, Cláudia (Org.). Consciência fonológica & alfabetização. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
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alfabetização. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, ano 7 n. 2, p.15-24, 2002.
49
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gestão de informação. In: SEMINÁRIO INTEGRADO DE SOFTWARE E HARDWARE, XXXIV, Rio
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hiperdocumentos apresentadosno ambiente world wide web. In: SEMINÁRIO INTEGRADO DE
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escrita. In: Tratado de fonoaudiologia, São Paulo: Roca, 1997.
TIM, Converse; PARK, Joyce. PHP 4 A Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
50
APÊNDICE
A GERAÇÃO DA IMAGEM
Neste exemplo vejamos com seria gerada a imagem para uma menina
Fonêmica : 30
Silábica : 20
Sexo : Feminino
Idade : 15
Imagem Linha de Código Comentário
$imagem = imagecreate(300, 300); Criação do canvas da
imagem.
Nada é gerada na
imagem, apenas a área
de desenho (instância).
52
imagefilledrectangle($imagem,0,0,300,300,$fundo); Desenha um fundo
retangular com a cor do
fundo da página.
53
imagefilledarc($imagem,150,160,220,180,0,180,$branco,IMG_A Desenha TODA a boca.
RC_PIE);
Cálculo da Idade:
54
B DICIONÁRIO DE DADOS
55
s8_3 smallint(6) Sim 0
s8_4 smallint(6) Sim 0
s8_5 smallint(6) Sim 0
s8_6 smallint(6) Sim 0
s8_7 smallint(6) Sim 0
s8_8 smallint(6) Sim 0
s9_1 smallint(6) Sim 0
s9_2 smallint(6) Sim 0
s9_3 smallint(6) Sim 0
s9_4 smallint(6) Sim 0
f1_1 smallint(6) Sim 0
f1_2 smallint(6) Sim 0
f1_3 smallint(6) Sim 0
f1_4 smallint(6) Sim 0
f2_1 smallint(6) Sim 0
f2_2 smallint(6) Sim 0
f2_3 smallint(6) Sim 0
f2_4 smallint(6) Sim 0
f3_1 smallint(6) Sim 0
f3_2 smallint(6) Sim 0
f3_3 smallint(6) Sim 0
f3_4 smallint(6) Sim 0
f4_1 smallint(6) Sim 0
f4_2 smallint(6) Sim 0
f4_3 smallint(6) Sim 0
f4_4 smallint(6) Sim 0
f4_5 smallint(6) Sim 0
f4_6 smallint(6) Sim 0
f5_1 smallint(6) Sim 0
f5_2 smallint(6) Sim 0
f5_3 smallint(6) Sim 0
f5_4 smallint(6) Sim 0
f6_1 smallint(6) Sim 0
f6_2 smallint(6) Sim 0
f6_3 smallint(6) Sim 0
f6_4 smallint(6) Sim 0
f7_1 smallint(6) Sim 0
f7_2 smallint(6) Sim 0
f7_3 smallint(6) Sim 0
f7_4 smallint(6) Sim 0
56
Estrutura da tabela cliente
57
Estrutura da tabela respostas
58
Estrutura da tabela v_data_avaliacao
59
Estrutura da tabela v_data_avaliacao
60
C QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
NOME:
FUNÇÃO:
61
ANEXOS
62
I PROTOCOLO CONFIAS
S1 – Síntese
“Nós vamos brincar com os sons das palavras. Eu vou dizer uma palavra separada em pedaços: so Palavras-alvo
– pa. Que palavra eu disse?” bi – co
Pronuncie a palavra ‘sopa’ com um breve intervalo entre cada sílaba: so – pa. sor – ve – te
“E agora pi – ja – ma. Que palavra eu disse?” má – gi – co
Exemplos: e – le – fan – te
so – pa = sopa
pi – ja – ma = pijama
S2 – Segmentação
Palavras-alvo
“Agora eu vou dizer uma palavra e quero que você separe em pedaços: sala.”
gato
“E esta outra: urubu.”
abacaxi
Exemplos:
cachorro
sala = sa – la
escova
urubu = u – ru – bu
S4 – Identificação de rima
“Que desenho é este? (mão). Eu vou dizer 3 palavras e Desenhos Alternativas
quero que você me diga qual delas termina (ou rima) flor pão – dor – trem
como mão?” martelo morango – tapete – castelo
Exemplos: abelha relógio – orelha – vestido
mão sal – cão – luz coração armazém – carnaval – injeção
63
S6 – Identificação de sílaba medial
“Que desenho é este? (girafa). Qual é o pedaço (ou Desenhos Alternativas
sílaba) do meio da palavra girafa? (‘ra’). Eu vou dizer 3 tomate fumaça – lanterna – espeto
palavras e só uma tem o pedaço (ou sílaba) do meio igual palhaço mochila – caneta – telhado
ao de ‘girafa’. Qual é?” cavalo soldado – gravata – vizinho
Aguarde que a criança evoque a sílaba do meio, antes de dizer as jacaré avental – macarrão – dominó
S7 – Produção de rima
“Que desenho é este? (chapéu) Que outra palavra termina (ou rima) como chapéu?” Desenhos
balão
Exemplos: café
chapéu = céu, véu (dependendo da região, estarão corretas respostas como ‘hotel’, ‘pastel’). rato
pente = quente, dente bola
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
S8 – Exclusão
“Se eu tirar ‘so’ de socorro fica? (corro)” Palavras-alvo
“Se eu tirar ‘be’ de cabelo fica? (calo)” “ci” de cipó
“pi” de piolho
Exemplos: “es” de escola
socorro = corro “té” de pateta
cabelo = calo “vê” de gaveta
*** “lê” de pele
“to” de gasto
“cól”de caracol
S9 – Transposição
“Eu vou dizer uma palavra que não existe. Essa palavra tem dois pedaços (ou sílabas) e você Palavras-alvo
vai trocar os pedaços: diga primeiro o pedaço do fim e depois o pedaço do começo. Você vai tapór
descobrir uma palavra que existe. Assim: darró fica? (roda). Chobí fica? (bicho).” lhomí
cafó
Aguarde a resposta da criança para ter certeza de que ela entendeu a tarefa de transposição. valú
Exemplos:
darró = roda
chobi = bicho
***
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
64
(F) NÍVEL DO FONEMA
[z]
Observação: o som de [z] corresponde ao ‘g’ .e ao ‘j’ (gente, jóia); o som de [v]
[f] corresponde ao ‘ch’ e ao ‘x’ (chave, xícara) [f]
[s]
Exemplos:
[a] = amigo, agulha
[f] = feijão, família
F4 – Exclusão
Palavras-alvo
“Se eu tirar o som [f] de ‘chama’ fica?” (ama)
som [r] de mar
“Se eu tirar o som [r]da palavra ‘barba’ fica?” (baba)
som [f] de jaula
som [v] de vida
Exemplos:
som [s] de pasta
som [f] de chama = ama
som [a] de peça
som [r] de barba = baba
som [u] de viúva
F5 – Síntese
“A palavra Eva tem estes sons: E – V – A . Eu vou dizer uns sons, e você vai descobrir que Palavras-alvo
palavra eles formam.” j–a
u–v–a
Pronuncie os sons com um breve intervalo entre cada um deles. A pronúncia deve ser curta para que não a – s – a
se tornem sílabas. Por exemplo, o som de [z] deve ser produzido como ‘zzz’ e não como ‘zã’ m–a–l–a
Exemplos:
E – v – a = Eva
m – e – s – a = mesa
65
F6 – Segmentação
“Agora você vai falar os sons das palavras.” Palavras-alvo
chá
Exemplos: osso
vó = v – ó lixo
lua = l – u – a mola
***
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
F7 – Transposição
Este item, devido à sua complexidade, gera dificuldades tanto na aplicação quanto no entendimento da Palavras-alvo
ordem por parte da criança. Sugere-se o uso de fichas durante toda a aplicação, conforme o seguinte ale (ela)
procedimento: ova (avó)
1°) diga as palavras inventadas, deslizando o dedo sobre as fichas; ôla (alô)
2°) diga os sons isoladamente, apontando uma ficha por vez; ias (sai)
3°) solicite que a criança diga os sons de trás para diante, juntando-os para formar uma palavra que
exista.
“Agora nós vamos falar de trás para diante. Eu vou dizer uma palavra esquisita como ‘amú’.
Ela tem três sons: a – m – u. Se você disser os sons de trás para diante nós vamos achar uma
palavra que existe: ‘uma’. E a palavra esquisita ‘ica’ – se dissermos os sons desta palavra de
trás para diante, que palavra formaríamos? (‘aqui’).”
Exemplos:
amú = uma
ica = aqui
***
*** Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
66
II PROTOCOLO DE RESPOSTAS
Nome:
Escolaridade Idade:
Hora Início: Hora Término: Data:
S2 0 1 F2 0 1
S3 0 1 F3 0 1
0 1
S4 0 1 F4
S5 0 1 Produção F5 0 1
S6 0 1 F6 0 1
S7 0 1 Produção F7 0 1
0 1 Produção
Possibilidades Acertos
S8
Sílaba 40
Fonema 30
Total 70
Observações Gerais
S9 0 1 Produção
67
III QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO
3
As telas de cadastramento são fáceis de manipular? X
As informações apresentadas pelo sistema são X
consideradas consistentes de acordo com os dados
4 fornecidos?
8
A disposição das faces na análise da classe está adequada? x
As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam x
9 em sua função?
69
NOME: Júlia Francisco de Souza
FUNÇÃO: Fonoaudióloga
3
As telas de cadastramento são fáceis de manipular? x
As informações apresentadas pelo sistema são x
consideradas consistentes de acordo com os dados
4 fornecidos?
8
A disposição das faces na análise da classe está adequada? x
As informações disponibilizadas pelos relatórios auxiliam x
9 em sua função?
70