Você está na página 1de 1

Felipe Lopes Pereira – 1º B

18.04.2013
IGB
Análise Crítica
Gerhard F. Hasel, Revista teológica do SALT-IAENE (jul-dez 2000) [A Inspiração Divina e o
Canon da Bíblia], 47-75.
1. Que problema(s) ou tema(s) enfoca o autor? O que procura provar? O autor, em seu
texto, fala a respeito do relacionamento inegável entre a inspiração divina e o cânon da Bíblia.
Dentre as principais questões está a origem do cânon. É o cânon das Escrituras baseado em
agentes humano ou no Agente divino? Dentre as questões levantadas, a principal é com relação a
quem ou o que determina o que faz parte do cânon das Escrituras. Para o autor, na verdade, a
Igreja não determina o que faz parte do cânon sagrado, ela apenas reconhece quais livros fazem
parte do cânon. Para Hasel, o que determina o que faz parte do cânon é a própria inspiração dos
livros sagrados.
2. Assinale os aspectos fortes e fracos do escrito, de acordo com o seu ponto de vista.
Aspectos fortes: Em sua busca por clarear a questão sobre o que determina a base da
canonicidade, o autor aprofunda sua argumentação em favor da inspiração do Antigo e Novo
Testamento – inspiração que, para o autor, é determinante no processo de canonização das
Escrituras. Para o autor, “os escritos divinamente inspirados são canônicos desde o começo
devido a sua natureza inerente como documentos inspirados” (52). Na verdade, “canonicidade
não é uma autoridade atribuída a Bíblia a partir do exterior. Ao contrario, é derivada da Bíblia
e inerente na própria natureza dos documentos que pertencem a Bíblia” (57) De forma bem
clara em seu artigo, o autor enfatiza que a palavra de Deus “é autoritativa não porque seres
humanos lhe conferiram autoridade. Autoridade não lhe é atribuída pela comunidade. É
autoritativa porque a Escritura se originou através do Espirito Santo por meio da inspiração e
foi registrada por profetas e apóstolos inspirados” (65).
Aspectos fracos: Não encontrei aspectos fracos.
3. O que mais agradou na leitura? Por quê? Mais uma vez fica claro que acima de qualquer
autoridade, humana ou eclesiástica, está a autoridade suprema das Escrituras. “O reconhecimento
de que a Escritura inspirada tem status canônico não é o que a faz canônica. A Bíblia é canônica
antes que a canonicidade seja reconhecida por qualquer comunidade de fé” (74). Assim sendo,
“os livros bíblicos se tornam canônicos por ninguém pode impedi-los de assim se tornarem” (75).

Você também pode gostar