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A Live #01 foi com o Thiago Lara!

Ele está no mercado desde 2014 e


atua no mercado P2P.

Conversamos bastante sobre a história dele, como ele começou


nisso, quais foram as dificuldades que ele teve que enfrentar, já que
em 2014 o Bitcoin não tinha o mercado que tem hoje.

A primeira pergunta que surge quando falamos de P2P é: o que


afinal é isso?

De forma muito direta, P2P (peer-to-peer), pessoa pra pessoa, é a


operação direta de Bitcoins entre as duas partes, comprador e
vendedor.

A realidade é que o conceito original do Bitcoin tratava exatamente


dessa operação, na qual o usuário da moeda seria capaz de usá-la
para fazer transações e trocar os valores por mercadorias ou algo
que o interessasse. É claro que a gente sabe que Bitcoin não é só
isso hoje, mas o conceito básico é isso ai.

A verdade é que o P2P é um grande apoio ao conceito original do


Bitcoin, de que você é o dono do seu próprio dinheiro.

Por isso, quando a gente fala de alguém que trabalha no mercado


P2P, nós estamos falando de dois cenários possíveis:
• Pessoas que intermediam a compra e a venda entre duas
pessoas e ganham uma comissão por isso;

• Pessoas que compram e vendem seus próprios bitcoins com o


seu dinheiro.

No primeiro caso, podemos falar que esse intermediador é um


fornecedor de liquidez para o vendedor de Bitcoins e é bem comum
que essas operações sejam realizadas por lotes, já que na maioria
dos casos é realizada para compras maiores e de maior valor.

Quando a compra é de menor valor, as corretoras realmente valem


mais a pena, já que são preparadas para isso. Hoje existem algumas
que aceitam um investimento mínimo de R$ 25,00!

Mas no início nem existiam corretoras. Todas as operações eram


realizadas via P2P e mais do que isso, o bitcoin nem tinha cotação!
Já imaginou? As pessoas vendiam o Bitcoin no preço que queriam,
e as pessoas compravam se quisessem. A cotação da maneira que
conhecemos, que nos dá um preço "tabelado", só surgiu com o
aparecimento das corretoras.

Quando entramos nisso, surgiu uma pergunta muito interessante...


Será que o Bitcoin estaria onde está se não fossem as corretoras?
Será que se o mercado ficasse apenas no P2P o Bitcoin seria tão
conhecido?
A resposta é bem clara, né?! Tenho certeza que você também já
percebeu isso. Provavelmente não. As corretoras são elos de
confiança, porque deram segurança para as operações. Com o
tempo, pessoas mal intencionadas começaram a usar o conceito do
P2P para aplicar golpes e prejudicar muita gente. As corretoras
acabaram com isso...

O que eu quero dizer é que as corretoras são grandes responsáveis


pelo Bitcoin se tornar famoso, mas o conceito, a ideia principal,
baseia-se no mercado P2P. E na verdade, o processo de compra no
P2P não é muito diferente do que nas corretoras. Assim como nas
exchanges, existe uma necessidade de comprovação de
documentos, e análises financeiras para conclusão da operação.

Historicamente, a primeira operação P2P da história foi o famoso


Pizza Day em 2010. Lógico que aquele dia não era chamado de Pizza
Day, mas hoje comemora-se esse dia dessa forma, porque a primeira
transação foi para a compra de duas pizzas no valor de 10 mil
Bitcoins. Hoje isso valeria uma grana! Mais de 600 milhões de reais.

A Live continuou com com muita conversa e histórias com muito


aprendizado sobre as dificuldades e os desafios que o Thiago tem
enfrentado nesse mercado. Finalizamos respondendo vááárias
perguntas boas demais!

Se você perdeu a Live, relaxa! Não perde a de hoje. Será incrível!

Hoje nos vemos de novo às 19:00!

Felippe Percigo

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