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OVÁRIO-HISTERECTOMIA
DISCENTES:
CAROLLYNE PENHA CORDEIRO DE LIMA - MATRÍCULA 418140196
DANIELA DE SOUZA CESARINO - MATRÍCULA 416240107
GABRIELLE BARBOSA DA CUNHA - MATRÍCULA 418140208
LETÍCIA RAMALHO DE OLIVEIRA - MATRÍCULA 418140262
LUCAS LUCENA MEDEIROS DA SILVA - MATRÍCULA 418140152
VALDIR DA SILVA CUNHA - MATRÍCULA
VINICIUS MARQUES SILVEIRA DE ARAUJO - MATRÍCULA 418140220
PATOS - PB
2021
SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 3
2 PRÉ OPERATÓRIO........................................................................... 4
2.1 HISTÓRICO....................................................................................... 5
3 ANESTESIA E ANALGESIA...........................................................
4 ANATOMIA CIRÚRGICA................................................................
4.1 OVÁRIOS……………………………..………………………………….
4.2 TUBAS UTERINAS…………………...………………………………...
4.3 ÚTERO…………………………...……………………………………….
5 TÉCNICA CIRÚRGICA...................................................................... 9
6 COMPLICAÇÕES.............................................................................. X
7 PÓS OPERATÓRIO.......................................................................... x
8 CONCLUSÃO.................................................................................... x
REFERÊNCIAS........................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
A ovário-histerectomia é um procedimento invasivo bastante empregado nas
clínicas e nos hospitais veterinários. É utilizada principalmente para impedir a
reprodução das fêmeas, evitando assim, a superpopulação. Mas também é
recorrente a execução dessa cirurgia com fins de prevenir e tratar algumas
doenças, como distocia, piometra, pseudociese, metrite, prolapso uterino,
hiperplasia vaginal, neoplasias mamárias, e também é utilizada para estabilizar
doenças sistêmicas, como a diabetes e a epilepsia.
3. ANESTESIA E ANALGESIA
A medicação pré-anestésica (MPA) vai ser realizada alguns minutos antes
da indução anestésica, ela tem o objetivo de deixar o animal preparado para a
anestesia, facilitar a indução, ajudar na contenção, diminuir a quantidade fármacos
a serem aplicados na anestesia, potencializar a analgesia e reduzir atividade
reflexa autônoma arritmogênica. Na MPA, é utilizada associações de fármacos que,
juntos, proporcionam mais objetivos para o paciente. Os grupos utilizados são os
anticolinérgicos, fenotiazínicos, benzodiazepínicos, analgésicos opióides e
agonistas alfa-2-adrenérgicos (GRIMM ET AL, 2017).
A indução anestésica é mais empregada através de agentes anestésicos
injetáveis ou inalatórios. Os agentes injetáveis na via intravenosa são mais
utilizados devido a rápida perda de consciência e torna possível a intubação
endotraqueal. Os fármacos mais utilizados são: propofol, cetamina-midazolam,
alfaxalona e etomidato. Os agentes inalatórios que são mais utilizados são o
isoflurano e o sevofluorano. Esse meio de indução anestésica apresenta algumas
desvantagens, sendo a principal o prejuízo ao meio ambiente, já que ocorre a
liberação de gases residuais no local da cirurgia. A outra desvantagem se refere ao
modo como é disponibilizado ao animal, o que pode levar ao estresse, devido a
necessidade de colocar a máscara na face do animal (GRIMM ET AL, 2017).
4. ANATOMIA CIRÚRGICA
4.1. OVÁRIOS
4.3 ÚTERO
5. TÉCNICA CIRÚRGICA
O pedículo deve ter sua ligadura realizada com uso de fios absorvíveis
(como categute cromado, polidioxanona, ácido poliglicólico, polidioxanona,
poligliconato), cujo calibre varia entre as diversas espécies de animais domésticos.
Removido o ovário e corno esquerdos, com auxílio das mãos, guiados pelas
estruturas esquerdas, acompanha-se o corpo do corno uterino direito até
alcançar-se o ovário direito, o qual passará pelo mesmo procedimento descrito que
resultará na sua remoção.
6. COMPLICAÇÕES
Uma boa técnica cirúrgica pode evitar a maioria das complicações pós
cirúrgica, através de uma manipulação cuidadosa dos tecidos, uma boa
hemostasia, um bom protocolo anestésico, e uma boa técnica assépticas. Uma das
causa mais frequente de hemorragia esta associado à uma ligadura feita de forma
inapropriada, sendo os locais mais frequentes de ocorrer é a partir dos pedículos
ovarianos, vasos uterinos ou paredes uterinas. Em cães de grande porte a
hemorragia é uma das principais complicações que podem ocorrer. Outro fator que
pode predispor a uma hemorragia seria a realização da cirurgia no período de
estro(FOSSUM, 2014; OLIVEIRA, 2013).
7. PÓS OPERATÓRIO
Após o procedimento cirúrgico os animais devem ser internados e
acompanhados durante um período de 48 horas, a fim de monitorar a dor,
hemorragias e infeções. Os opioides são os principais analgésicos empregados no
pós-operatórios. A incisão deve ser verificada ao menos duas vezes ao dia em
busca de sinais de inflamação, tais como por exemplo: rubor, inchaço e/
exsudação. O animal deve ser mantido em ambiente calmo, seguro, de preferência
escuro e de espaço limitado, para que este não se machuque. Alimentos só devem
ser oferecidos após total recuperação deste, que pode variar dependendo do
protocolo anestésico utilizado, mas costuma se dar entre 6 à 12 horas após o
procedimento. Caso não ocorra vômito, a água pode ser oferecida após 4 ou 6
horas depois a castração. O animal deve ter suas atividades limitadas, para evitar
deiscência dos pontos, até que a sutura possa ser removida, que ocorre entorno de
14 dias(FOSSUM, 2014; OLIVEIRA, 2013).
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
KÖNIG, H.E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos animais domésticos: Texto e atlas
colorido. 4ª edição. Porto Alegre - RS. Editora Artmed. 2016. 788p.