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2015 Seletividade Logica Iec61850
2015 Seletividade Logica Iec61850
Belém
Maio de 2015
UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO IEC61850 PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
SELETIVIDADE LÓGICA EM UM SISTEMA DE 13,8 kV COM MÚLTIPLAS
FONTES E TOPOLOGIA EM ANEL
Examinada por:
________________________________________________
Prof. Petrônio Vieira Júnior, D.Eng.
(PPGEP/ITEC/UFPA-Orientador)
__________________________________________
Prof. Walter Barra Júnior, Dr.
(FEE/ITEC/UFPA-Membro)
________________________________________________
Prof. Raimundo Nonato das Mercês Machado, Dr.
(IFPA-Membro)
BELÉM, PA - BRASIL
MAIO DE 2015
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Sistema de Bibliotecas da UFPA
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Este trabalho é dedicado aos amigos e
colegas que sempre apoiaram,
incentivaram e de alguma forma
contribuíram para a elaboração do mesmo.
Em particular à minha família pelo
incentivo incondicional.
iv
AGRADECIMENTOS
Dedico também aos meus pais José Luiz e Deuzarina Gonzaga, que sempre me
guiaram e orientaram no caminho certo.
v
Resumo da Dissertação apresentada ao PPGEP/UFPA como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Processos (M.Eng.)
Maio/2015
Cada vez mais as grandes empresas estão investindo em sistemas elétricos mais
robustos e seguros com o objetivo de aumentar a segurança e confiabilidade de suas
subestações elétricas e garantir a continuidade de seus processos produtivos. Um
componente primordial neste contexto é o sistema de proteção elétrica, que se bem
projetado consegue atuar de forma rápida e precisa minimizando os danos a
equipamentos e afetando a menor quantidade de carga possível. Este trabalho apresenta
as etapas para implantação de seletividade lógica através de uma rede de comunicação
IEC 61850, com um baixo custo de investimento com o objetivo principal de reduzir os
tempos de atuação das proteções para a faixa de 0,85 a 1,05 segundos para o tempo de
0,1 segundos. Este projeto foi implementado e, após uma ocorrência de um curto-
circuito ocorrido neste sistema elétrico pôde ser criteriosamente avaliado, levando em
consideração vários aspectos do mesmo.
vi
Abstract of Dissertation presented to PPGEP/UFPA as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master in Process Engineering (M.Eng.)
May/2015
More and more large companies are investing in more robust electrical systems
and insurance with the aim of increasing the safety and reliability of its electrical
substations and ensure the continuity of their production processes. A key component in
this context is the electrical protection system, which is well designed can act quickly
and accurately minimizing damage to equipment and affecting the least amount of load
as possible. This work presents the steps to implement logic discrimination through a
communication network IEC 61850, with a low investment cost with the main objective
of reducing the operating times of the order protections than 1 second to the order of 0.1
second. This project was implemented and after an occurrence of a short circuit
occurred in the electrical system might be carefully evaluated, taking into account
various aspects of it.
vii
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO………………………………………………….…..1
1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS…………………………………………………….1
1.2 - UM BREVE HISTÓRICO DA HYDRO ALUNORTE COM O ENFOQUE NA
TECNOLOGIA DE SUAS SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS……………………………2
1.3 - CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS………………………...4
1.3.1 - Fontes de curto-circuito em um sistema industrial……………………………….5
viii
4.2.2 - Topologia estrela redundante…………………………………………………...36
4.2.3 - Topologia em anel simples……………………………………………………...36
4.3 - ETAPA 3: ELABORAÇÃO DAS LÓGICAS “OFF-LINE”……………………..39
4.4 - ETAPA 4: MONTAGEM ELETROMECÂNICA………………………………..41
4.5 - ETAPA 5: CONFIGURAÇÃO DOS IEDs……………………………………….41
4.6 - ETAPA 6: VERIFICAÇÃO DAS POLARIDADES DOS TCs E TPs…………...44
4.6.1 - Determinação da direção da corrente de falta pelo relé……………………...…44
4.6.2 - Verificação das conexões do primário e secundário dos TCs e TPs……………45
4.6.3 - Ensaio de polaridade dos TCs e TPs……………………………………………46
4.6.4 - Injeção de corrente no primário dos TCs……………………………………….47
4.7 - ETAPA 7: TESTES DOS IEDs …………………………………………………..47
4.7.1 - Teste de atuação das funções de proteção………………………………………47
4.7.2 - Testes de envio e recebimento dos Gooses……………………………………..48
4.7.3 - Testes de recomposição da rede………………………………………………...48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………59
ix
LISTA DE FIGURAS
x
Figura 4.12 Configuração das sinalizações, indicações e display com
unifilar......................................................................................... 44
Figura 4.13 Determinação da direção de corrente pelo relé de proteção........ 45
Figura 4.14 Ligação dos TCs e TPs do PML-56C-1...................................... 46
Figura 4.15 Testador de relação de transformação (TTR).............................. 46
Figura 4.16 Teste de relação de transformação em TC.................................. 46
Figura 5.1 Configuração e fluxo de potência do sistema antes do curto-
49
circuito......................................................................................
Figura 5.2 Curto-circuito monofásico para terra nos cabos de força do
50
turbo gerador TG-57A-1.............................................................
Figura 5.3 Oscilografia do relé R10............................................................. 50
Figura 5.4 Horário da ocorrência registrado em cada IED........................... 51
Figura 5.5 Direções de sensibilização esperadas para um curto-circuito no
52
TG-1............................................................................................
Figura 5.6 Funções 67N sensibilizadas no evento........................................ 53
Figura I.1 Lógica do relé R2........................................................................ 61
Figura I.2 Lógica do relé R3........................................................................ 62
Figura I.3 Lógica do relé R4........................................................................ 63
Figura I.4 Lógica do relé R5........................................................................ 64
Figura I.5 Lógica do relé R6........................................................................ 65
Figura I.6 Lógica do relé R7........................................................................ 66
Figura I.7 Lógica do relé R8........................................................................ 67
Figura I.8 Lógica do relé R8........................................................................ 68
Figura I.9 Lógica do relé R10...................................................................... 69
xi
LISTA DE TABELAS
xii
NOMENCLATURA
xiii
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1
1.2 - UM BREVE HISTÓRICO DA HYDRO ALUNORTE COM O ENFOQUE
NA TECNOLOGIA DE SUAS SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS
2
vapor (TG1) e uma caldeira de alta pressão abastecida com óleo BPF. Este conjunto
Caldeira-gerador tem capacidade nominal produção de 240 t/h de vapor e 27,5 MW de
geração de energia elétrica. A segunda fase da cogeração foi finalizada no ano de 2009,
com a instalação de mais três caldeiras de alta pressão com capacidade total de geração
de vapor de 580 t/h e mais dois turbo geradores (TG2 e TG3) com potência nominal de
32 MW cada, aumentando o parque instalado de geração
Este trabalho ficará restrito à SE-56C-1 a qual através de dois transformadores
de 50/70 MVA rebaixam a tensão de entrada em 230 kV para alimentar em 13,8 kV as
linhas de produção 4 a 7. Em paralelo com o fornecimento de energia pela
concessionária de energia, estão conectados em 13,8 kV os turbo geradores TG2 e TG3
da área de co-geração de energia 57C que também foi expandida para atender esta
demanda adicional. Cada gerador tem potência ativa nominal de 32 MW e
complementam o fornecimento de energia para esta fase nova da Hydro Alunorte que
em condições normais é da ordem de 90 MW.
3
No entanto, este acréscimo considerável de carga (na sua grande maioria
motores de indução trifásicos) juntamente com o acréscimo da geração na SE-56C-1
acarretou um problema de elevação do nível de curto-circuito nesta subestação,
chegando a ultrapassar a capacidade dos equipamentos nela instalados, mesmo esta
sendo provida de dispositivo de limitação de corrente de curto-circuito. Este problema
foi detectado após uma revisão do estudo de curto-circuito realizada em 2011 que
apontou que a operação desta subestação e até mesmo as operações da companhia
estavam em risco caso ocorresse um curto-circuito, pois poderia haver inclusive perda
total dos equipamentos e grande parada para recomposição do sistema.
Para melhor entendimento sobre esta questão do curto-circuito e como os
elementos do sistema elétrico contribuem para esta corrente, este assunto será
sucintamente apresentado a seguir.
4
Normalmente em sistemas industriais são adotadas algumas simplificações e hipóteses
como:
− Desprezar a impedância dos barramentos dos quadros elétricos;
− O curto-circuito tem características indutivas, isto é, o valor da reatância
é bem superior ao valor da resistência no início do curto, de modo que
para máquinas síncronas sejam usados apenas a reatância subtransitória;
− A reatância do conjunto de motores assíncronos é adotada como 20%,
devido ao fato dos motores de indução terem sua contribuição cessada
logo após o curto, o que não acontece com as máquinas síncronas.
Nos dias atuais, para sistemas reais, utilizam-se alguns softwares específicos
para estes cálculos, estes são capazes de simular várias situações diferentes com dados
introduzidos pelo projetista de proteção que servem como parâmetros para os modelos
matemáticos do sistema elétrico.
Eg Icc
6
IV) SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA
O sistema elétrico da concessionária de energia é constituído de geradores,
transformadores, linhas de transmissão e distribuição e transformadores que adequam os
níveis de tensão para os utilizados nas instalações consumidoras.
Assim como é executado o cálculo de curto-circuito em instalações para
avaliação do sistema de proteção e dimensionamento dos equipamentos, a
concessionária de energia também executa seus cálculos, informando ao consumidor a
potência de curto-circuito no ponto de entrega de energia.
Além das fontes de contribuição de correntes de curto-circuito, outros fatores
essenciais para um cálculo ou simulação mais fiel possível são os elementos que devido
suas impedâncias atenuarão estas correntes de curto-circuito, cuja principais são os
transformadores, cabos, reatores, etc.
No capítulo seguinte, será exibido como o problema de adequação dos níveis de
curto-circuito foram resolvidos da SE-56C-1.
7
CAPÍTULO 2
8
Figura 2.1: Anel de 13,8 kV antes da adequação. [7]
9
dotados de sensores de corrente previamente ajustados para um determinado valor, que
quando atingido ativa o elemento pirotécnico que interrompe o fluxo de corrente no
primeiro semi-ciclo (em aproximadamente de 5 ms).
Dispositivo pirotécnico
10
Um dos problemas deste sistema é que ele trabalhava isoladamente, monitorando
apenas a corrente que passa por ele, e no caso da Hydro Alunorte, que possui cogeração
de energia (fonte de curto-circuito) os Clips atuavam mesmo em caso de curtos circuitos
externos à Hydro Alunorte, quando estes eram no sistema de 230 kV próximos da
região onde é localizada a refinaria, isolando a concessionária de energia antes da
atuação das proteções do sistema, ficando alimentada apenas com a energia da
cogeração, que não era suficiente para suprir as 4 linhas de produção relacionadas à
SE-56C-1, ocasionando grandes perdas de produção em eventos externos que não
necessariamente deveriam parar a produção da planta.
11
Clips
abertos
12
possível se projetar as situações em que cada um deverá atuar dependendo do ponto e da
intensidade do curto-circuito. Esta “lógica” é feita através da soma vetorial das
correntes dos TCs devidamente posicionados em pontos do sistema, onde o que o
atuador do Is-limiter “enxerga” é o resultado desta soma vetorial. Por este motivo o
sistema consegue definir qual Is-limiter deverá atuar em determinada situação.
Somadores
de
corrente
Is-‐Limiters
13
Este novo painel de distribuição foi denominado de PML-56C-1 e foi
especificado para suportar uma corrente de curto-circuito de 40 kA simétrico. Na Figura
2.6 pode-se observar a simulação de curto-circuito na barra A do AQF-56C-1 agora com
a nova configuração da subestação, nesta condição, considerando a abertura dos Is-
Limiters ISL-56C-1 e ISL-56C-2, interrompendo as contribuições dos turbos geradores
para o curto-circuito, a corrente no ponto de falta que antes era de 39,5 kA passa a ser
de 24,9 kA, a qual é suportada pelos equipamentos de 31,5 kA.
Outra vantagem desta nova configuração do anel de 13,8 kV é que mesmo com a
ocorrência de curtos-circuitos neste anel, o sistema permanece conectado à
concessionária de energia, aumentado assim a confiabilidade e robustez do mesmo, o
que não acontecia na configuração anterior, onde os Clips, que eram localizados nos
secundários dos transformadores de entrada, interrompiam o fluxo proveniente do SIN
(Sistema Integrado Nacional).
14
Icc3φ:15kA
PML-‐56C-‐1
Icc3φ: 24,3kA
Icc3φ: 26,1kA
15
CAPÍTULO 3
16
3.1.1 – Sensibilidade
3.1.2 – Seletividade
3.1.4 – Confiabilidade:
18
tenha tempo de isolar a falta. A temporização entre duas proteções sucessivas é
denominada intervalo de coordenação, corresponde ao tempo de abertura do disjuntor
adicionada ao tempo de “desexcitação” da proteção a montante e a uma margem de
segurança. Esta temporização usualmente varia entre 0,2 e 0,5 segundos [13].
Para exemplificar este tipo de seletividade, na Figura 3.1 é mostrado um
diagrama unifilar de um sistema modelo para este caso com as curvas das proteções de
sobrecorrente instantâneas (ANSI 50) e de sobrecorrente temporizadas (ANSI 51) para
este sistema.
19
Esta seletividade é mais utilizada em circuitos de baixa tensão, onde as impedâncias do
sistema elétrico são significativas, pois nestes casos os valores de corrente de curto-
circuito se alteram substancialmente à medida que o local de falta se aproxima da fonte
[10].
Como exemplo de aplicação deste tipo de seletividade tem-se a proteção
primária de um transformador, mostrada na Figura 3.2.
20
Este tipo de seletividade possui a grande vantagem da possibilidade de ajuste do
tempo de atuação bem baixo, porém, como já foi dito, nem sempre se consegue
discriminar o local do defeito através da corrente, ou seja, não é em todo sistema que
este esquema é aplicável.
21
Figura 3.4: Exemplo de sistema radial com seletividade lógica [2].
Quando uma proteção for sensibilizada por uma corrente de curto-circuito, esta
deverá proceder conforme abaixo:
− A primeira proteção à montante do local de defeito deverá, antes de
comandar a abertura do disjuntor, enviar um sinal lógico para bloquear a
atuação da segunda proteção a montante do local de defeito.
− Esta última, ao receber o sinal lógico, sua atuação permanecerá bloqueada
enquanto o sinal lógico persistir;
− Esta mesma proteção, já bloqueada, envia um sinal lógico de bloqueio para
a terceira proteção à montante do local de defeito e assim sucessivamente.
Neste caso do exemplo no sistema radial, todos os relés de proteção poderão ser
ajustados com a mesma temporização, não havendo mais a necessidade dos relés mais
próximos da fonte “aguardarem” a atuação dos relés mais próximos da carga. Na Figura
3.5 pode-se ver as curvas de atuação deste exemplo.
22
Figura 3.5: Curvas de atuação em um sistema com seletividade lógica.
23
Figura 3.6: Coodenograma de fase do sistema de 13,8 kV da Hydro Alunorte [7].
24
Figura 3.7: Coodenograma de terra do sistema de 13,8 kV da Hydro Alunorte [7].
25
CAPÍTULO 4
26
A primeira definição foi que a função de proteção direcional de sobrecorrente de
fase (ANSI 67) e a sobrecorrente direcional de sobrecorrente de terra (ANSI 67N)
seriam utilizados para a seletividade lógica e as demais funções de sobrecorrente
continuariam sendo utilizadas para a seletividade convencional.
Como o modelo do relé utilizado (7SJ64 – Siemens) tem três estágios de
sobrecorrente e ele permite configuração individual da direção de cada estágio da
proteção direcional de sobrecorrente tanto para de fase como para a terra. Sendo assim
foi definido que o primeiro e segundo estágios seriam utilizados exclusivamente para
seletividade lógica (67-1 e 67-2 para fase, 67N-1 e 67N-2 para terra) e o terceiro estágio
(67-3 para fase e 67N-3 para terra), quando necessário para a seletividade convencional.
Desta forma o primeiro e o segundo estágios foram configurados “forward” ou
“backward”.
Com esta definição, sabe-se então que pelo menos quatro informações deverão
ser enviadas separadamente por cada relé. A outra informação que precisou ser
conhecida era a quantidade de relés que deveriam receber estas informações. Para isto
foi analisado o diagrama unifilar do sistema em questão verificando-se as adjacências
entre os relés para cada direção. Na Figura 4.1 é mostrado o diagrama unifilar do
sistema com as direções definidas para cada função. Os relés de proteção estão
representados por R2, R3, R4, R5, R6, R7, R8, R9 e R10.
27
230K V LEGENDA:
1 8 9 -‐L 1 B
1 5 2 -‐L 1 1 8 9 -‐L 1 C
C S A -‐5 6 C -‐3 A
D J A -‐5 6 C -‐2 A
C S A -‐5 6 C -‐3 B
D J A -‐5 6 A -‐2 B
D IR
{ -‐
D I R E Ç Ã O
D E
A T U A Ç Ã O
D A S
F U N Ç Õ E S
A N S I
6 7
E
6 7 N
D O S
R E L É S .
V A I
P A R A
ALBRAS
R5
B A R R A
A I S L -‐5 6 C -‐2 B A R R A
B
P Á T I O
D A
S E -‐5 6 C -‐1
S S S
D J A -‐5 6 C -‐7 D J A -‐5 6 C -‐4 D J A -‐5 6 C -‐5 6 7 -‐1 D J A -‐5 6 C -‐6
D IR
D J A -‐5 6 C -‐8 A
D J A -‐5 6 C -‐8 B
6 7 -‐2 6 7 -‐1 6 7 -‐2 6 7 -‐1 6 7 -‐2
R1 D IR D IR R3 D IR R7 D IR D IR
FU TU R O
T C -‐4 . 1 T C -‐4 . 2
A Q F -‐5 7 C -‐1
S D J -‐5 7 C -‐5 S D J -‐5 7 C -‐1 5
P R É D I O
D A
S E -‐5 7 C -‐1
B A R R A
A B A R R A
B B A R R A
C B A R R A
D
S S S
D J -‐5 7 C -‐6 D J -‐5 7 C -‐1 1 D J -‐5 7 C -‐1 6
Figura 4.1: Diagrama unifilar com as direções definidas para cada relé [14].
28
Tabela 4.1: Envios de bloqueio direcional de fase (função 67).
SENTIDO
DE
ATUAÇÃO
ENVIA
BLOQUEIO
PARA:
FUNÇÃO 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2 67-‐1 67-‐2
29
Tabela 4.2: Recebimentos de bloqueio direcional de fase (função 67).
SENTIDO
DE
ATUAÇÃO
RECEBE
BLOQUEIO
DE:
IED
DE
PARA
R2
R3
R4
R5
R6
R7
R8
R9
R10
FUNÇÃO
67-‐1
67-‐2
67-‐1*1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
67-‐1
67-‐2
30
Tabela 4.3: Envios de bloqueio direcional de terra (função 67N).
SENTIDO
DE
ATUAÇÃO
ENVIA
BLOQUEIO
PARA:
FUNÇÃO
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
Logica
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
67N-‐2
67N-‐1
BARRA
A
BARRA
B
X
X
R2
67N-‐2
BARRA
B
BARRA
A
X
X
X
X
X
67N-‐1
PML-‐56C-‐1
AQF-‐56C
X
X
X
X
X
R3
67N-‐2
AQF-‐56C
PML-‐56C-‐1
67N-‐1 PML-‐56C-‐1
ALBRAS
X
X
X
X
X
R4
67N-‐2 ALBRAS
PML-‐56C-‐1
X
R5
Logica
X
X
X
X
X
X
67N-‐1
PML-‐56C-‐1
ALBRAS
X
X
X
X
X
R6
67N-‐2
ALBRAS
PML-‐56C-‐1
X
67N-‐1 PML-‐56C-‐1
AQF-‐56C
X
X
X
X
X
R7
67N-‐2
AQF-‐56C
PML-‐56C-‐1
67N-‐1 BARRA
B
BARRA
A
X
X
R8
67N-‐2 BARRA
A
BARRA
B
X
X
X
X
X
67N-‐1
AQF-‐57C
PML-‐56C-‐1
R9
67N-‐2
PML-‐56C-‐1
AQF-‐57C
X
67N-‐1
AQF-‐57C
PML-‐56C-‐1
R10
67N-‐2 PML-‐56C-‐1
AQF-‐57C
X
31
Tabela 4.4: Recebimentos de bloqueio direcional de terra (função 67N).
32
Como pode ser observado do diagrama unifilar da Figura 4.1 e nas Tabelas 4.1 a
4.4 por se tratar de um sistema em anel, cada IED tem interface normalmente com 3
outros IEDs dependendo da direção, ou seja, para função direcional de fase, a maioria
deles precisa de 3 envios para cada direção e deverá também receber na maioria dos
casos de 3 relés diferentes em pelo menos uma direção.
Para a função ANSI 67N (terra) a situação é um pouco mais complicada. O relé
R5 não possui TC GS (Groud sensor) para medição da corrente de terra. Por este
motivo os relés adjacentes a ele que enviariam bloqueio para R5 deverão enviar
bloqueio para as funções 67N dos relés da outra barra. Por exemplo, a função 67N-2 de
R2 deveria enviar bloqueio para a função 67N-1 de R5, como esta não existe por conta
da não existência do TC GS, ela deverá bloquear as funções 67N-2, 67N-1 e 67N-2 dos
relés R6, R7 e R8 respectivamente.
Pelo mesmo motivo, foi criada uma lógica em R5 denominada “lógica de terra”
para detecção e desligamento do DJA-56C-5 por sobrecorrente de terra mesmo sem
medição direta. Esta lógica recebe informações dos seis relés adjacentes a R5 (R2, R3,
R5, R6, R7 e R8) e caso a combinação destas informações aponte para a direção interna
do PML-56C-1, R5 entende que o curto é no PML-56C-1 e abre instantaneamente.
Pode-se dizer que esta lógica é uma espécie de “TC virtual”.
Todas estas necessidades indicaram que devido a grande quantidade de
informações que precisam ser enviadas e recebidas por cada IED, não haveria entradas e
saídas digitais suficientes nos mesmos, já que estas também são utilizadas para os
comandos e intertravamentos dos disjuntores. O resultado desta avalição foi que para
implantação da seletividade lógica conforme foi desejado seria necessário utilizar o
protocolo de comunicação diposnível nos IEDs, que no caso é o IEC 61850.
33
Um dos principais objetivos da criação desta norma foi padronizar entre os
diversos fabricantes a comunicação entre os dispositivos de proteção e controle dos
sistemas de automação de subestações, já que cada um desenvolvia se próprio protocolo
de comunicação. Esta norma tem como pilares garantir a “interoperabilidade”,
“intercambiabilidade” entre os dispositivos e “longa estabilidade” do protocolo, o que
eles intitulam de “a prova de futuro” [9]
A comunicação utiliza o padrão Ethernet e permite comunicação vertical (cliente
– servidor) e horizontal (diretamente entre os IEDs), apenas esta última foi utilizada
neste projeto para envio e recebimento dos bloqueios através de um telegrama
específico chamado GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event).
Definida a opção por utilização da rede IEC 61850 para comunicação entre os
IEDs, o próximo passo é definir a topologia desta rede, levando em consideração que
esta deverá ter uma boa confiabilidade mas mantendo o compromisso com o baixo custo
que o projeto deve ter.
Os IEDs utilizados (7SJ64 – Siemens) foram especificados com porta dupla em
fibra óptica. Esta placa de comunicação possui um switch interno que permite a
34
utilização em redes com topologia em “anel” ou “estrela”. O meio físico deverá ser fibra
óptica devido a especificação da placa de comunicação dos IEDs.
Na Figura 4.2 são mostrados o relé 7SJ64 e a placa de comunicação em IEC
61850.
Figura 4.2: IED 7SJ64 com a placa de comunicação em IEC 61850 [15].
Esta topologia possui um switch central e a ele são conectados todos os IEDs da
rede, conforme mostrado na Figura 4.3.
Esta rede apresenta a vantagem de ter uma montagem simples e permitir fácil
manutenção dos IEDs sem interferência nos demais. As desvantagens são a
concentração da rede no switch que em caso de falha a rede deixa de operar, a grande
quantidade de portas necessárias neste switch tornando-o um componente caro e a não
35
existência de uma rota alternativa em caso de falha em qualquer fibra óptica, deixando o
IED fora de comunicação.
Esta topologia possui dois switches onde cada IED é conectado uma porta em
cada switch, conforme mostrado na Figura 4.4.
36
Figura 4.5: Rede com topologia em anel simples
Esta rede apresenta a vantagem de ter uma montagem simples, redundância em
caso de falha em qualquer IED ou até mesmo no switch, pois a rede se recompõe pelo
outo lado que não está em falha; o switch precisa apenas de duas portas de
comunicação, podendo ser utilizado um switch mais barato. Em contrapartida, esta
topologia apresenta a desvantagem de não suportar mais de um dispositivo fora de
operação, caso exista algum ou alguns dispositivos entre estes dois que estão fora da
rede, estes perderão a comunicação com os demais.
Um resumo das vantagens e desvantagens destas três topologias avaliadas é
mostrado na Tabela 4.5.
37
Tabela 4.5: Vantagens e desvantagens das topologias avaliadas.
Topologia Vantagens Desvantagens
38
Figura 4.6: Arquitetura de rede do PML-56C-1 [14].
39
Figura 4.7: Lógica “off line”Relé R2.
40
4.4 – ETAPA 4: MONTAGEM ELETROMECÂNICA
Nesta etapa, foram feitas as montagens necessárias para que a rede pudesse
funcionar adequadamente. Nela foram contempladas as seguintes tarefas:
− Montagem do eletrodutos para lançamento das fibras ópticas externas
aos painéis;
− Montagem do switch no interior do PML-56C-1;
− Alimentação do switch através de fonte ininterrupta 125 Vcc;
− Lançamento das fibras ópticas para interligação dos IEDs e switch;
− Conexão das fibras ópticas em todos os componentes da rede;
41
Figura 4.8: Parte da lógica no Relé R2.
42
Figura 4.10: Configuração dos IPs através da IEC Station.
Figura 4.11: Configuração dos gooses através da IEC Station.
43
Figura 4.12: Configuração das sinalizações, indicações e display com unifilar.
O objetivo desta etapa é garantir que as direções das correntes lidas pelos relés
através dos transformadores de corrente (TCs) estejam de acordo com o que foi definido
na etapa 1 deste trabalho. Se pelo menos um dos relés não estiver com estas direções
corretas, todo o funcionamento da seletividade lógica é comprometido e em caso de
uma sobrecorrente que o sistema seja solicitado, possivelmente haverá ocorrência de
desligamento indevido por causa do bloqueio da função ter sido enviado para outros
relés.
44
três correntes de fase. No elemento de tensão, a tensão residual VN é usada como tensão
de referência se estiver conectada. Caso contrário, o dispositivo calcula como tensão de
referência, a tensão de sequência zero 3xV0 através da soma das tensões trifásicas.
Foi realizada a conferência visual das conexões do primário (P1 e P2) para
confirmar se estavam de acordo com o projeto. No secundário foram desconectados os
cabos dos bornes S1 e S2 e das entradas de corrente dos relés e identificada cada ligação
por meio de teste de continuidade.
45
Figura 4.14: Ligação dos TCs e TPs do PML-56C-1. Fonte: Arquivo técnico da Hydro
Alunorte.
46
4.6.4 – Injeção de corrente no primário dos TCs
Para ratificar todas estas verificações, foi feito o teste com injeção de corrente no
primário dos TCs e verificado se o sentido da corrente lido pelo relé estava de acordo
com o sentido injetado. Para este procedimento foi utilizada uma fonte de corrente e
tensão trifásica, com a qual foi aplicada tensão simulando os secundários dos TPs e
aplicando uma corrente no primário dos TCs. As correntes do secundário destes TCs
circulam pelo relé de proteção que indica a direção desta corrente. Esta direção é
compara com a direção aplicada pela fonte.
Nesta etapa foram realizados os testes finais nos IEDs. Estes testes forma
divididos em grupos conforme descrito a seguir.
Nestes testes foram checados através de injeção de corrente e tensão nos relés se
todas as funções de proteção estavam funcionando de acordo com o que foi definido no
estudo de seletividade. Os tempos de atuação são medidos e comparados com o tempo
esperado. As funções de proteção testadas foram:
− ANSI 50 / 51: Sobrecorrente não direcional de fase instantânea e
temporizada;
− ANSI 50N / 51N: Sobrecorrente não direcional de terra instantânea e
temporizada;
− ANSI 67: Sobrecorrente direcional de fase;
− ANSI 67N: Sobrecorrente direcional de terra;
− ANSI 50BF: Falha de disjuntor;
− ANSI 25: Verificação de sincronismo.
Nestes testes também são verificados se as indicações de atuação estão
funcionando corretamente.
47
4.7.2 – Testes de envio e recebimento dos Gooses
O objetivo deste teste é garantir que em caso de falha em uma fibra óptica ou
outro componente do anel, a comunicação seja roteada pelo outro lado do anel e se
mantenha funcionando normalmente.
Para realização deste teste, foi desconecta a fibra óptica uma de cada vez em
cada dispositivo da rede.
Um outro teste realizado foi o desligamento de um dispositivo de rede por vez
para verificação se a comunicação entre os demais era mantida.
Os testes também apresentaram um resultado satisfatório.
Após todas estas etapas de implantação, o painel PML-56C-1 foi liberado para a
energização e operação.
No capítulo 5 será mostrada uma análise de uma ocorrência real no sistema
elétrico da Hydro Alunorte, onde se pode avaliar a atuação da seletividade lógica.
48
CAPÍTULO 5
Este capítulo tem como objetivo avaliar um curto-circuito fase para terra real
ocorrido nos cabos de força do turbo gerador nº 1 (TG-57A-1). Este curto-circuito
mesmo fora da zona de autuação da seletividade lógica, foi importante para avaliar o
comportamento da mesma, já que todos os IEDs do anel de 13,8 kV foram
sensibilizados. Este curto-circuito ocorreu dia 18 de julho de 2014 às 07h54min e todas
as fontes de energia para a SE-56C-1 estavam em operação (TFA-56C-1A,
TFA-56C-1B, TG-57A-1, TG-57C-2 e TG-57C-3) e consequentemente contribuíram
para este curto-circuito. Na Figura 5.1 está representada a configuração do sistema antes
da ocorrência e o fluxo de potência no instante imediatamente anterior ao curto-circuito.
49
Todas as informações foram obtidas através dos registros de eventos e
oscilografias dos relés de proteção. Na Figura 5.2 é mostrado o ponto onde ocorreu o
curto-circuito e as correntes que circularam devido a contribuições de cada fonte para o
curto, e na Figura 5.3 mostra-se a oscilografia do relé R10.
PML-‐56C-‐1 84 A 83 A
134 A
217 A
50 A
50
A
50
A
50
A
Figura 5.2: Curto-circuito monofásico para terra nos cabos de força do turbo
gerador TG-57A-1.
50
5.2 – AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SISTEMA
Como o GPS sincroniza o relógio dos IEDs via rede de comunicação IEC 61850,
esta avaliação também foi considerada.
Na Figura 5.4 é mostrado o registro com o horário em que cada IED desta rede
percebeu o curto-circuito.
51
Como o evento analisado foi um curto fase-terra, a função de proteção que
sensibilizada foi a direcional de terra (ANSI 67N) detectada pelos TCs GS (ground
sensors) do sistema. Todos do IEDs foram sensibilizados neste curto-circuito, com
exceção do R5 que não possui TC GS e os relés R3 e R7 que alimentam cargas de
processo que não contribuem significativamente para o curto fase-terra.
Na Figura 5.5 são destacadas as direções que estavam previstas para serem
sensibilizadas para um curto-circuito no TG-1
Na Figura 5.6 são mostrados os registros dos IEDs com as funções que
realmente foram sensibilizadas neste evento.
52
Figura 5.6: Funções 67N sensibilizadas no evento.
53
Tabela 5.1: Envio de bloqueios com os respectivos tempos totais dos gooses.
SENTIDO DE
ENVIA BLOQUEIO PARA:
ATUAÇÃO
IED DE PARA R2 R3 R4 R6 R7 R8 R9 R10
FUNÇÃO 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2
OK
R2 67N-1 BARRA A BARRA B
11ms
R3 67N-2 AQF-56C PML-56C-1
OK OK OK OK OK
R8 67N-2 BARRA A BARRA B
5ms 9ms 6ms 14ms 11ms
R9 67N-1 AQF-57C PML-56C-1
OK
R10 67N-2 PML-56C-1 AQF-57C
10ms
54
Tabela 5.2: Recebimento de bloqueios com os respectivos tempos totais dos gooses.
SENTIDO DE ATUAÇÃO RECEBE BLOQUEIO DE:
FUNÇÃO 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2 67N-1 67N-2
55
Observando as tabelas, verifica-se que os envios e recebimentos foram
endereçados de acordo com as definições iniciais do projeto. Os tempos para envio até o
bloqueio efetivo das funções nos relés de destino ficaram entre 5 ms e 14 ms, com um
tempo médio de 9,42 ms. Considerando que as funções 67 e 67N têm o menor ajuste de
tempo em 100 ms, Este tempo máximo e médio é considerado aceitável.
No capítulo 6 serão feitas as considerações finais e as propostas de trabalhos
futuros.
56
CAPÍTULO 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 – CONCLUSÃO
57
6.2 – PROPOSTAS DE TRABALHOS FUTUROS
58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
59
[14] SANTOS, Sidnei José Gonzaga, Aplicação de Seletividade Lógica através de
rede de comunicação IEC61850 na subestação SE-56C-1 da Hydro Alunorte,
Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Automação e Controle de Processos
Industriais, 2013.
[15] SIEMENS, Energy and Automation, Ethernet & IEC 61850 Start Up Manual.
Release E50417-F1176-C324-A2, 2007.
60
ANEXO I - LÓGICAS DOS RELÉS DO PML-56C-1
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR 67N-1 PICKUP
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR) DISJUNTOR INSERIDO AND R2 ENVIA BLOQ. 67N-1
(ENVIA GOOSE P/ R9 67N-1 E
DISJUNTOR FECHADO
DISJUNTOR FECHADO R1 67N-1(FUTURO))
(ENVIA GOOSE 67N-1 PARA R5
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF LÓGICA DE PROTEÇÃO DE
TERRA EM R5)
GOOSE - TRIP 50BF - R9
AND R2 ENVIA BLOQ. 67N-2
GOOSE - TRIP 50BF - R4 (ENVIA GOOSE P/ R3 67N-2, R4
OR 50BF RECEBIDO 67N-2 PICKUP 67N-2, R6 67N-2 E R8 67N-1)
GOOSE - TRIP 50BF - R3
GOOSE - TRIP 50BF - R5 PARTIDA EXTERNA 50BF
GOOSE - TRIP 50BF - R1
(FUTURO)
BLOQUEIO 50BF
R3 67-1 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO
AND R2 ENVIA BLOQ. 67-2 OR R2 DISJUNTOR ABERTO
(ENVIA GOOSE P/ R3 67-2, R4 67-2 DISJUNTOR FECHADO (ENVIA GOOSE P/ R5)
67-2 PICKUP E R5 67-1)
61
ENTRADA RELÉ R3 SAÍDA ENTRADA RELÉ R3 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR)
67N-1 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO DISJUNTOR INSERIDO AND R3 ENVIA BLOQ. 67N-1
(ENVIA GOOSE P/ R2 67N-1, R4
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF DISJUNTOR FECHADO 67N-2, R6 67N-2 E R8 67N-1)
(ENVIA GOOSE 67N-1 PARA R5
LÓGICA DE PROTEÇÃO DE
TERRA EM R5)
GOOSE - TRIP 50BF - R2
GOOSE - TRIP 50BF - R4 OR 50BF RECEBIDO AND DISPONÍVEL - R3 NÃO ENVIA
GOOSE - TRIP 50BF - R5 PARTIDA EXTERNA 50BF BLOQ. 67N-2
67N-2 PICKUP
(A FUNÇÃO 67N-1 DO R7 ESTARÁ
COORDENADA COM A CARGA)
BLOQUEIO 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
SELETIVIDADE LÓGICA
R2 67N-2 PICKUP
67-1 PICKUP R4 67N-1 PICKUP OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67N-2 DO
DISJUNTOR INSERIDO AND R3 ENVIA BLOQ. 67-1 R5 LÓGICA DE TERRA R3
(ENVIA GOOSE P/ R2 67-1, R4 67-2 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO E R5 67-1)
Figura I.2: Lógica do relé R3.
62
ENTRADA RELÉ R4 SAÍDA ENTRADA RELÉ R4 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR) 67N-1 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO
DISJUNTOR INSERIDO AND R4 ENVIA BLOQ. 67N-1
(ENVIA GOOSE P/ R2 67N-1, R3
DISJUNTOR FECHADO 67N-2, R6 67N-2 E R8 67N-1)
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF
BLOQUEIO 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
R2 67-2 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO
AND OR R4 DISJUNTOR ABERTO
DISPONÍVEL - R4 NÃO ENVIA DISJUNTOR FECHADO (ENVIA GOOSE P/ R5)
BLOQ. 67-2
67-2 PICKUP
Figura I.3: Lógica do relé R4.
63
ENTRADA RELÉ R5 SAÍDA ENTRADA RELÉ R5 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP P7/P8
TRIP GERAL OR
50BF RECEBIDO
R7 67N-1 PICKUP
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR)
DISJUNTOR FECHADO
R6 67N-2 PICKUP
PARTIDA 50BF
OR
TRIP GERAL RELÉ
OR DISJUNTOR R6 ABERTO
PARTIDA EXTERNA 50BF
SELETIVIDADE LÓGICA
R6 67-1 PICKUP
Figura I.4: Lógica do relé R5.
64
ENTRADA RELÉ R6 SAÍDA ENTRADA RELÉ R6 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR) 67N-1 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO AND R6 ENVIA BLOQ. 67N-1
DISJUNTOR FECHADO (ENVIA GOOSE P/ R2 67N-1, R4
DISJUNTOR FECHADO 67N-2, R7 67N-2 E R8 67N-1)
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF
BLOQUEIO 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
R2 67N-2 PICKUP
SELETIVIDADE LÓGICA R3 67N-1 PICKUP
R4 67N-1 PICKUP
R5 LÓGICA DE TERRA OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67N-2 DO
R6
PICKUP
67-1 PICKUP
R7 67N-1 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO AND R6 ENVIA BLOQ. 67-1
R8 67N-2 PICKUP
(ENVIA GOOSE P/ R5 67-2, R7 67-2
DISJUNTOR FECHADO E R8 67-1)
Figura I.5: Lógica do relé R6.
65
ENTRADA RELÉ R7 SAÍDA ENTRADA RELÉ R7 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO 67N-1 PICKUP
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR)
DISJUNTOR INSERIDO AND R7 ENVIA BLOQ. 67N-1
(ENVIA GOOSE P/ R2 67N-1, R4
DISJUNTOR FECHADO DISJUNTOR FECHADO 67N-2, R6 67N-2 E R8 67N-1)
(ENVIA GOOSE 67N-1 PARA R5
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF LÓGICA DE PROTEÇÃO DE
TERRA EM R5)
BLOQUEIO 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
R5 67-1 PICKUP
PARTIDA 50BF
R8 67-2 PICKUP OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67-2 DO R7
TRIP GERAL RELÉ
OR R6 67-1 PICKUP
PARTIDA EXTERNA 50BF
SELETIVIDADE LÓGICA
R5 LÓGICA DE TERRA
PICKUP
67-1 PICKUP
R6 67N-1 PICKUP OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67N-2 DO
R7
R8 67N-2 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO AND R7 ENVIA BLOQ. 67-1
(ENVIA GOOSE P/ R5 67-2, R6 67-2
DISJUNTOR FECHADO E R8 67-1)
Figura I.6: Lógica do relé R7.
66
ENTRADA RELÉ R8 SAÍDA ENTRADA RELÉ R8 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO 67N-1 PICKUP
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR)
DISJUNTOR INSERIDO AND R8 ENVIA BLOQ. 67N-1
(ENVIA GOOSE P/ R10 67N-1)
DISJUNTOR FECHADO DISJUNTOR FECHADO
TAMBÉM ENVIA GOOSE 67N-1
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF PARA R5 LÓGICA DE PROTEÇÃO
DE TERRA EM R5
BLOQUEIO 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF R7 67-1 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO
R5 67-1 PICKUP OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67-1 DO R8
R6 67-1 PICKUP
PARTIDA 50BF
TRIP GERAL RELÉ
OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67-2 DO R8
PARTIDA EXTERNA 50BF R10 67-2 PICKUP
Figura I.7: Lógica do relé R8.
67
ENTRADA RELÉ R9 SAÍDA ENTRADA RELÉ R9 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR) 67N-1 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO
DISJUNTOR INSERIDO AND DISPONÍVEL - R9 NÃO ENVIA
BLOQ. 67N-1
DISJUNTOR FECHADO
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
PARTIDA 50BF
R2 67-1 PICKUP
TRIP GERAL RELÉ R1 67-2 PICKUP
OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67-1 DO R9
OR (FUTURO)
PARTIDA EXTERNA 50BF
SELETIVIDADE LÓGICA
R2 67N-1 PICKUP
R1 67N-2 PICKUP
OR BLOQUEIA A FUNÇÃO 67N-1 DO
67-1 PICKUP R9
(FUTURO)
DISJUNTOR INSERIDO AND DISPONÍVEL - R9 NÃO ENVIA
BLOQ. 67-1
DISJUNTOR FECHADO
Figura I.8: Lógica do relé R9.
68
ENTRADA RELÉ R10 SAÍDA ENTRADA RELÉ R10 SAÍDA
TRIP GERAL
TRIP GERAL
OR
50BF RECEBIDO
AND BO.3 (TRIP DESLIGA DISJUNTOR) 67N-1 PICKUP
DISJUNTOR FECHADO
DISJUNTOR INSERIDO AND DISPONÍVEL - R10 NÃO ENVIA
BLOQ. 67N-1
DISJUNTOR FECHADO
PARTIDA EXTERNA E TRIP 50BF
DISJUNTOR INSERIDO
AND BLOQUEIO FUNÇÃO 50BF
DISJUNTOR FECHADO
SELETIVIDADE LÓGICA
67-1 PICKUP
DISJUNTOR INSERIDO AND DISPONÍVEL - R10 NÃO ENVIA
BLOQ. 67-1
DISJUNTOR FECHADO
Figura I.9: Lógica do relé R10.
69