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CORRENTE ALTERNADA
SPLIT - PHASE
GAIOLA DE
ESQUILO CAP. PARTIDA
ASSÍNCRONO CAP. PERMANENTE
ASSÍNCRONO RELUTÂNCIA
HISTERESE
TRIFÁSICO
SÍNCRONO DE GAIOLA
DE ANÉIS
IMÃ PERMANENTE
PÓLOS SALIENTES
PÓLOS LISOS
CONCEITOS BÁSICOS
CAMPO GIRANTE TRIFÁSICO
MOTOR CA
Neste tipo de motor, o fluxo magnético do estator é gerado nas bobinas
de campo pela corrente alternada da fonte de alimentação monofásica
ou trifásica, portanto trata-se de um campo magnético cuja intensidade
varia continuamente e cuja polaridade é invertida periodicamente.
Quanto ao rotor, há dois casos a considerar:
Motores Síncronos
nS = 120.f / P
Onde:
nS: velocidade síncrona (rpm)
f: freqüência da corrente do rotor (Hz)
p: número de pólos magnéticos do motor.
SÍNCRONO
Vantagens:
• Nos motores com rotor bobinado, a excitação do campo
permite auxiliar no controle do Fator de Potência da rede.
• São mais econômicos para elevadas potências e baixas
velocidades
• Apresentam bom rendimento mesmo com baixas cargas.
• Para baixas velocidades (maior número de pólos), tem
menor peso que o equivalente de Indução.
• Nos motores com rotor de imã permanente, a eletrônica
para variação e controle de velocidade é mais simples e
barata.
SÍNCRONO
Desvantagens:
• Elevado custo de aquisição.
• Devido a alta inércia do rotor, a entrada em
sincronismo é dificultada, e se fazem necessários
sistemas auxiliares de partida.
• Cuidados especiais com o enrolamento de campo, na
partida e na sincronização com a rede.
• O enrolamento de campo necessita de corrente
contínua.
• Exigem mais manutenção que os motores de indução.
Tipos de Motores
ASSÍNCRONOS
No motor assíncrono ou de indução, o rotor possui vários condutores
conectados em curto-circuito no formato de uma “gaiola de
esquilo”, conforme mostra a figura a seguir. O rotor pode também
ser bobinado (veja figura abaixo).
ASSÍNCRONOS
O campo magnético variável no estator, induz correntes senoidais nos
então há uma força no sentido de giro no rotor. O rotor gira com uma
trifásicos:
Motor de Indução Trifásico
de Rotor Gaiola de Esquilo
Histórico:
• Concepção independente por Nikola Tesla
(USA) e Galileu Ferrari (Itália) em 1894.
Evolução:
• Materiais magnéticos
• Isolantes
• Sistema de refrigeração
• Processos de cálculo
Tipos de Motores
Motor de Indução
Trifásico de Gaiola
Vantagens:
• Robusto, exige pouca manutenção
(única parte móvel sujeita a desgaste
são os mancais de rolamentos).
• Baixo custo de aquisição.
• Aceita bem as variações de carga
Tipos de Motores
Motor de Indução
Trifásico de Gaiola
Desvantagens:
• Altas correntes na partida.
• Baixo Fator de Potência e Rendimento
com pouca carga.
• Para utilização em velocidade variável,
necessita de variação no número de pólos,
ou variação da freqüência de alimentação.
Tipos de Motores
Motor de Indução Trifásico de Gaiola
Características Construtivas
Estator
• Pacote do Núcleo ferromagnético
• Isolação das ranhuras
• Bobinagem
• Carcaça
• Tampas
• Calota de proteção do ventilador
• Acessórios
Tipos de Motores
ESTATOR
Tipos de Motores
Motor de Indução Trifásico de Gaiola
Características Construtivas
Rotor
• Pacote do Núcleo ferromagnético
• Gaiola (Alumínio, Cobre, Latão)
• Eixo
• Chaveta
• Rolamentos
• Ventilador
Tipos de Motores
TRIFÁSICO DE INDUÇÃO
Tipos de Motores
ASSÍNCRONOS
Motores de Indução Trifásicos
É um motor elétrico de pequena, média ou grande potência que não
necessita de circuito auxiliar de partida, ou seja, é mais simples, menor,
e mais leve que o motor de indução monofásico de mesma potência,
por isso apresenta um custo menor. As figuras abaixo e da página
seguinte mostra o princípio de funcionamento do campo girante.
ASSÍNCRONOS
PM = (2π/60).n.M
velocidade do rotor.
ASSÍNCRONOS
ASSÍNCRONOS
Sem acionar nenhuma carga no eixo, a vazio, o motor fornece uma
torque de carga.
ASSÍNCRONOS
Podemos aumentar a carga no eixo do motor (torque de carga) além da
nominais;
de se ligar o motor.
ASSÍNCRONOS
ASSÍNCRONOS
ASSÍNCRONOS
A tabela a seguir mostra as características nominais de motores trifásicos de indução,
1800 rpm, 60 Hz, da WEG, que serve como exemplo de dados que o fabricante
normalmente disponibiliza para o projeto de motores.
Observe que:
Ao aumentar a potência, diminue-se o fator de serviço e o escorregamento, mas aumenta-se o rendimento e o fator de
potência melhora.
ASSÍNCRONOS
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
Ao contrário do que se possa imaginar, um motor é projetado para trabalhar em condições
de ambiente conhecidas (Temperatura, altitude, tipo de ambiente) e específicas. Assim, não
é qualquer temperatura, qualquer altitude, qualquer ambiente que todos os motores podem
trabalhar. Devemos levar em conta essas variáveis na hora de escolher o motor.
a) Altitude:
Acima de 1000 metros os motores apresentam problemas de aquecimento causados pela
rarefação do ar, e conseqüentemente problemas de arrefecimento. Com isso aumentam as
perdas, e diminui a potência máxima fornecida. Como regra geral, a capacidade de um
motor reduz 1% a cada 100m acima de 1000m.
b) Temperatura ambiente:
Temperaturas altas, acima de 40º C, dificultam o esfriamento do motor, aumentam as
perdas e diminui a potência fornecida, podendo danificar o isolamento das bobinas.
Temperaturas baixas (-20º C) apresentam problemas de excessiva condensação interna e
formação de gelo nos mancais provocando o endurecimento de graxas ou lubrificantes.
ASSÍNCRONOS
c) Ambientes Agressivos:
Os motores que irão trabalhar em ambientes agressivos precisam ser fabricados levando em
conta o tipo de agressão que irão sofrer (poeira, cavacos, água). A ABNT fixou os graus de
proteção dos motores através da norma NBR 6164, em dois tipos:
a) Contra o contato de corpos sólidos às partes vivas e móveis;
b) Contra a penetração de água no interior do invólucro (danoso ao funcionamento);
Para isso, confeccionou-se um código composto de 2 algarismos A e B e da palavra código P.
São destinados à trabalharem em ambientes perigosos, de tal forma que, caso o motor
exploda, não cause centelhas ou chamas para fora do mesmo. Sua temperatura externa deve
ser muito baixa de tal maneira que inflame a mistura que há no ambiente.
ASSÍNCRONOS
SELEÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
a) Introdução:
A seleção de motores elétricos leva em conta diversos elementos, dando-se destaque às
exigências da carga. Deve-se levar em conta:
· tipo de motor
· conjugado
· tensão de alimentação
· fator de serviço
· custo inicial
· capacidade da rede
· necessidade ou não de correção de fator de potência
· conjugado requerido
· necessidade ou não de regulação de velocidade
· tipo de ambiente (umidade, poluição, ambiente corrosivo, etc.)
Conjugado de Partida:
Conjugado de Aceleração:
Conjugado Nominal:
É o conjugado necessário para mover a carga em condições nominais
de rotação. O conjugado motor deve ser capaz de suprir a
necessidade da carga acoplada ao seu eixo.
ASSÍNCRONOS
Tensão / Freqüência:
partida.
Características Ambientais:
Compressores
Bombas Condições
Picos que Conjugado alto e pequena
Máquinas de partida Motor de Indução com
não excedem corrente de partida,
Ferramentas difíceis (2 capacitor de
a 2 vezes o velocidade constante,
Transportadores a 3 vezes o partida
nominal e freqüentes paradas
Compressores de nominal)
Ar
Ligação série-paralelo
Em determinados casos, é interessante dispor-se o enrolamento do
motor de tal forma que cada fase possa ser ligada a vontade, em série
ou então formando dois circuitos paralelos.
Essa forma de dispor as ligações do enrolamento é conhecida com o
nome de ligação série-paralelo e, é o principal objetivo de tornar
possível que um mesmo motor possa ser utilizado em localidades
com linhas de alimentação de tensões diferentes, sempre que uma das
tensões seja o dobro da outra.
MOTORES PARA VÁRIAS TENSÕES
ou, vice-versa.
e simples possível.
fases e os outros seis aos pontos de corte dos centros das fases.
MOTORES PARA VÁRIAS TENSÕES
Para facilitar o trabalho de instalação e alteração da tensão, o
configuração triângulo-paralelo.
MOTORES PARA VÁRIAS TENSÕES
Enrolamento de motores para quatro tensões
centros.
as seguintes ligações:
série.
a conexão estrela-série.
funcionando em triângulo-paralelo.
MOTORES PARA VÁRIAS TENSÕES
Quando ligado em 440 volts, o motor deve partir com o estator
série.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES
Como as características dos motores assíncronos, com rotor em curto-
circuito, podem ser mudadas variando-se a resistência e a reatância do
rotor e outras grandezas elétricas dos seus circuitos, a ABNT
estabeleceu designações específicas em função da construção do rotor,
ou seja, de acordo com a relação que apresenta entre suas correntes de
arranque e as de sua marcha normal.
Os motores assíncronos com rotor em curto-circuito são assim,
classificados por letras A, B, C, D, E e F.
Classe A
Rotor de alta resistência, conjugado de partida normal e corrente de
partida também normal, baixo deslizamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES
Classe B
Classe C
baixo deslizamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES
Classe D
normal.
Classe E
deslizamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES
Classe F
escorregamento.
Observação
10 ou mais pólos que podem ter escorregamento a plena carga > 5%.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES
Rotor Bobinado
etc.
O 50 ºC 90 ºC
A 65 ºC 105 ºC
E 80 ºC 120 ºC
B 90 ºC 130 ºC
F 115 ºC 155 ºC
H 140 ºC 180 ºC
C Sem limite estabelecido
Todo motor deverá funcionar satisfatoriamente com sua potência e
freqüência de placa, com variação de tensão de +/- 10%, porém não
necessariamente dentro do acréscimo de temperatura previsto. Em outras
palavras, eles puxarão sua carga total dentro de uma temperatura segura. A
vida do enrolamento e do isolamento dependem da temperatura do motor.
CONDIÇÕES DE SERVIÇO DOS MOTORES
metros.
zero até a nominal porque não o campo do estator não gira como no
220 V fase-neutro.
MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS
partida tem uma resistência maior, pois é feito de fio mais fino.
MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS
fino.
Fase dividida
MOTOR COM CAPACITOR
ao de um motor bifásico.
alto.
Capacitor permanente
Motor com Capacitor
1/8 a ¾ de HP.
Capacitor de partida
MOTOR COM CAPACITOR
campo.
MOTORES ESPECIAIS – Motor de Passo
Para atingir todo o seu torque, suas bobinas devem receber toda a
corrente marcada durante cada passo. Os seus controladores devem
possuir circuitos reguladores de corrente para poderem fazer isto. A
marcação de tensão (se houver) é praticamente sem utilidade.
O controle computadorizado de motores de passo é uma das formas
mais versáteis de sistemas de posicionamento, particulamente
quando digitalmente controlado como parte de um servo sistema.
Os motores de passo são usados em drives de disquete, scanners
planos, impressoras, injeção eletrônica nos automóveis e muitos
outros dispositivos.