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análise espacial
INTRODUÇÃO
1
Graduando do segundo ano do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina e bolsista do
projeto PIBID desde 2014 (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência).
2
Graduando do segundo ano do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina e bolsista do
projeto PIBID desde 2013 (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência).
3
Graduanda do quarto ano do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina e bolsista do
projeto PIBID desde 2012 (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência).
4
Professora colaboradora do curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina/UEL
Para a concretização do artigo realizou um levantamento bibliográfico com
autores que demonstram a importância do trabalho de campo na ciência geográfica e no
ensino de geografia, e como pode ser útil como instrumento de percepção espacial.
Dentre as principais obras estão, o texto de Paulo R. R. Alentejano e Otávio M. Rocha-
Leão, intitulado Trabalho de campo: uma ferramenta essencial para os geógrafos ou
um instrumento banalizado? (2006) e o texto Trabalho de campo como instrumento de
ensino em Geografia (1999), de Luzia M. Saito Tomita.
A terceira parada (Rua Ademar Pereira de Barros – Jardim Bela Suíça) foi
desempenhada em um bairro nobre de Londrina, que possui uma população com alta
concentração de renda. Os aspectos trabalhados foram a segregação no espaço
geográfico e as características tanto do bairro quanto dos moradores, assim como os
principais objetos geográficos ali encontrados, como o 6º Distrito Policial de Londrina,
por exemplo. Os alunos demonstraram muito interesse, pois o bairro apresenta
construções de luxo e de grande porte, ruas monitoradas com câmeras de segurança e
seguranças particulares. Grande parte dos alunos não conhecia o lugar, mesmo se
localizando ao lado do Lago Igapó, um dos principais pontos turísticos de Londrina.
A quarta parada (Av. Madre Leônia Milito – Gleba Palhano) foi realizada em
um bairro de classe média/alta em que há uma grande quantidade de prédios de
tamanhos elevados e que atualmente está em constante expansão. Um ponto importante
a ressaltar, é que mesmo se tratando de um lugar mais habitual aos alunos, pelo fato das
ruas percorridas serem vias de acesso a shoppings centers da cidade, os alunos ficaram
admirados com os tamanhos e quantidade dos prédios. Também foi enfatizado a
quantidade de comércio existente no lugar.
A quinta parada (Avenida da Maratona - Jardim Olímpico) foi realizada em um
contexto contrário até então percorrido, levamos aos alunos em uma região próxima a
que nos encontrávamos, porém com concentração de população de baixa renda, com
moradias simples e até mesmo precárias. Assim, trabalhamos o conceito de periferia e
de contradições produzidas no espaço geográfico, o que de certo modo introduziu as
correlações para a última parada. Os alunos ficaram impressionados com o lugar,
principalmente pelo fato de que algumas casas precárias às condições básicas de
moradia se encontram em terrenos com grande declividade.
A sexta e última parada foi em uma região bem próxima a quarta parada,
contudo com um contexto totalmente inverso. Áreas de condomínios residenciais de
luxo, com pessoas que apresentam alta concentração de renda, o que permitiu
demonstrar as características do conceito periferia e que nem sempre é sinônimo de
pobreza, bem como as contradições encontradas no espaço, pois os bairros praticamente
são vizinhos. Também foi abordado o shopping center que se encontra na região, com
lojas de alto padrão, e que atua como um subcentro da cidade de Londrina e à região.
Nesta parada solicitou aos alunos que produzirem um croqui com o objetivo de
representarem a área em que é possível a visualização dos condomínios de luxo com a
região de moradias simples (Imagem 3).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SILVA, Kássia Nunes da.; ALVES, Lidiane Aparecida; LOPES, Michelly de Lourdes.
A importância de se praticar o trabalho de campo na ciência geográfica. A MARgem
Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Artes. Uberlândia, nº 1, p. 10-19,
jan./jun. 2008.