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Tema:
Conteúdo da parte 8
1 Introdução
1 Introdução
a) Pavimentos rígidos
OBS(s).
a) Em pavimentos de asfalto a deformabilidade elástica do material é caracterizada
pelo módulo de resiliência (Mr), uma vez que nas misturas asfáticas, mesmo para
pequenos carregamentos, além de deformações elásticas ocorrem também
deformações plásticas (ou permanentes).
b) No concreto de cimento Portland, a menos da ruptura, não ocorrem deformações
plásticas; Por isso, a deformabilidade elástica para concreto de cimento Portland é
dada em termos de módulo de elasticidade (E).
b) A base
c) A subbase
d) O reforço do subleito
e) A camada de regularização
OBS(s).
a) Subleito é o solo que serve de fundação para o pavimento; e
b) A camada de regularização não constitui, propriamente, uma camada do
Pavimento, pois sua espessura pode ser nula em alguns pontos.
2.1 Introdução
OBS. A palavra macadame tem origem no nome MacAdam, que foi o inglês que
introduziu, no início do século 19, o macadame hidráulico na pavimentação.
Tolerância
Tipos de peneiras % em peso que passa
% em peso que passa
(malhas)
Bases Subbases Bases Subbases
2 in. (50,0 mm) 100 100 -2 -3
1 e 1/2 in. (37,5 mm) 95 a 100 90 a 100 5 +5
3/4 in. (19,0 mm) 70 a 92 Não definido 8 Não definido
3/8 in. (9,5 mm) 50 a 70 Não definido 8 Não definido
o
N. 4 (4,75 mm) 35 a 75 30 a 60 8 10
N.o 30 (0,6 mm) 12 a 25 Não definido 5 Não definido
N.o 200 (0,075 mm) 0a8 0 a 12 3 5
8
OBS. Embora, não seja apresentado nesta aula, sabe-se que, atualmente, existe um
estabilizante químico do solo denominado RBI (road building international) utilizados
para construção de bases e subbases rodoviárias.
A Figura 2.1 ilustra uma mistura solo-brita com 50% de brita, em peso, na
mistura.
9
OBS(s).
i) Um material com distribuição granulométrica dita bem-graduada ocorre quando
apresenta:
a) Uma distribuição granulométrica continua ou sem patamar; e
b) Apresenta uma curva de distribuição granulométrica próxima à curva de máximo
peso específico.
ii) Ainda, uma curva de distribuição granulométrica é dita bem-graduada ou densa,
quando há quantidade suficiente de finos para preencher os espaços deixados pelas
partículas maiores.
OBS(s).
a) Cascalho é um material de granulometria grossa, ou com grande porcentagem de
pedregulho, o cascalho é resultante da desintegração natural da rocha, e seus grãos
oscilam entre 2 mm e 76,2 mm; e
b) Saibro é o material areno-argiloso oriundo da decomposição das rochas granito
ou gnaisse, e que é usado nas camadas inferiores dos pavimentos.
Os solos arenosos finos laterítico é uma mistura natural de argila com areia.
São considerados solos arenosos finos lateríticos os solos LA, LA’ e LG’ da
classificação MCT, que possuem mais de 50% retidos na peneira número 200.
OBS(s).
a) Solos lateríticos são solos que geralmente apresentam a laterita na fração areia
e/ou silte; e
b) Segundo Schellmann (1981), a laterita é o produto do intenso intemperismo das
rochas e, consiste principalmente de ajuntamentos dos minerais: goetita, hematita,
hidróxidos de alumínio, minerais da caolinita e quartzo;
A base de solo arenoso fino laterítico é uma camada que apresenta baixo
custo de construção quando comparada com bases de outros materiais. A base de
solo arenoso fino laterítico chega a ser 65% mais barata do que a base de solo-brita.
A base de solo arenoso fino laterítico pode ser usada para tráfego com as
seguintes características:
a) Volume médio diário (VMD) ≤ 1500 veículos, com um máximo de 35% de veículos
comerciais (caminhões e ônibus), que corresponde a um tráfego entre leve e médio,
e
b) N ≤ 106 solicitações do eixo padrão 8,2 toneladas.
15
OBS(s).
a) Além das exigências granulométricas da Tabela 2.4, a norma do DER-SP (1991)
recomenda que os solos para bases e subbases de solos arenosos finos lateríticos,
também cumpra algumas outras exigências em relação às propriedades mecânicas,
as quais são:
Faixas granulométricas
Peneiras de malhas
Porcentagem que passa, em peso
quadradas
A B C
o
2,00 mm, N. 10 100 100 100
o
0,42 mm, N. 40 de 75 a 100 de 85 a 100 100
o
0,150 mm, N. 100 de 30 a 50 de 50 a 65 de 65 a 95
o
0,075 mm, N. 200 de 23 a 35 de 35 a 50 de 35 a 50
OBS(s).
a) A palavra concreção significa ajuntamento (ou cimentação);
b) O baixo volume de tráfego é caracterizado por N < 106 solicitações do eixo de
8,2 toneladas.
A Figura 2.8 ilustra a variação do CBR, de um solo tipo arenoso A-3 da HRB
(atual TRB), com o teor de cimento, em peso da mistura solo-cimento, e
considerando-se 7 (sete) dias de cura dos corpos-de-prova.
Pode-se observar, na Figura 2.8, que para teores de cimento acima de 6%,
em peso da mistura solo-cimento, são alcançados valores de CBR acima de 200%.
19
Figura 2.8 - Variação do CBR, de um solo tipo arenoso A-3 da HRB (atual TRB),
com o teor de cimento, em peso da mistura solo-cimento, e
considerando-se 7 (sete) dias de cura dos corpos-de-prova
A adição de cal ao solo para fins rodoviários remonta há 2.000 anos, quando
os romanos aplicavam a mistura solo-cal na construção de suas estradas. Nos EUA
(Estados Unidos da América) a mistura solo-cal foi utilizada para construir
camadas de pavimentos de aeroportos.
-> Serve para estabilizar a expansão de solos, que a princípio não são aproveitáveis
em pavimentos; e/ou
-> Aumentar da coesão do solo; e/ou
-> Aumentar a resistência do solo a compressão; e/ou
-> Aumentar o CBR do solo.
Na mistura do solo com a cal, o produto mais utilizado é a cal hidratada, que
tem forma de pó, e é vendida geralmente em sacos.
OBS. Cura é o período de tempo necessário para que haja as reações químicas
entre a cal e o solo, as quais são responsáveis pelo ganho de resistência da mistura
solo-cal.
A Figura 2.9 mostra a variação do CBR de um solo A-7-5 (HRB, atual TRB)
com o tempo de cura em dias, e para diferentes teores de cal (em peso de cal na
mistura de solo-cal). Pode-se observar, na Figura 2.9, que para mistura solo-cal com
um teor de cal de 6%, em peso da mistura, e um período de cura de 28 dias, tem-se
que o valor do CBR alcançado com a mistura foi de 90%; Enquanto que o solo
natural, sem misturar com cal, apresentou um CBR de apenas 11%.
OBS. Os teores de cal considerados nas misturas com o solo A-7-5, da Figura 2.9,
foram medidos em peso, e se relacionam à mistura com o solo seco ao ar.
Figura 2.9 - Variação do CBR de um solo A-7-5 (HRB, atual TRB) com o tempo
de cura em dias, e para diferentes teores de cal, em peso de cal na
mistura de solo-cal (Modificada de MENDONÇA et al.,1998)
22
Nas misturas solo-betume o teor de asfalto (ou betume) costuma variar entre
4 a 7%, em peso da mistura.
Muitas vezes, antes da construção da obra com o CCR é feita uma pista
experimental no campo, onde:
Maiores detalhes sobre CCR consulte BALBO (2007) e/ou RIOS (2009).
a) CBR ≥ 20%
b) IG (índice de grupo) = 0
c) Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de 4,54 Kg)
a) CBR ≥ 80%
b) Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 4,5 Kg)
c) Limite de liquidez ≤ 25%
d) Limite de plasticidade ≤ 6%
e) O material retido na peneira N.o 10 deve apresentar uma abrasão Los Angeles
(LA) 55%;
f) Podem ser empregados para base materiais, compactados na energia
intermediária ou modificada, e com CBR 60% e expansão 0,5%, desde que o
valor de N de projeto seja menor ou igual a 106 solicitações;
g) Para projetos com N > 106 solicitações deve-se utilizar a energia modificada de
compactação; e
h) Poderá ser aceito desgaste Los Angeles maior do que 55% para o material
graúdo, desde que haja experiência com o uso do material.
4.1 Introdução
1.o (primeira) fase: sondagem no eixo e nas bordas da estrada para identificação
das diversas camadas de solos por meio de verificações expeditas (ou rápidas), e
coleta de amostras para ensaios laboratoriais.
2.o (segunda) fase: realização dos ensaios laboratoriais com as amostras de solo,
que pertencem às diversas camadas do subleito, e assim traçar o perfil dos solos do
subleito.
28
- Trado; ou
- Pá e picareta.
OBS(s).
a) O espaçamento longitudinal para verificação expedita de campo pode ser
diminuída para 50 m, no caso de grande variação dos solos do subleito; e
b) Nos pontos de passagem de corte para aterro deverão ser realizadas sondagens.
Para identificação das diversas camadas do subleito são feitos 3 (três) furos
a cada 100 m de pista, sendo: 1 (um) furo no eixo central da estrada, 1 (um) furo no
bordo direito da estrada, e 1 (um) furo no bordo esquerdo da estrada; Os bordos da
estrada se localizam a 3,5 m do eixo central da estrada.
OBS. Camadas de solos do subleito com espessura menor que 2 cm não são
consideradas.
29
- Seção de corte = C;
- Seção de aterro = A;
- Seção mista = SM; e
- Raspagem = R, ou seja, não há necessidade nem de corte nem de aterro, apenas,
uma raspagem da matéria orgânica no local.
Furo
Posição do furo
Número Profundidade Seção Características do solo da
Estaca em relação ao
do furo do furo (m) transversal camada do subleito
eixo da estrada
510 195 Centro 0 a 0,60 Corte Cascalho, amarelo escuro
196 Direita 0 a 0,60 Corte Cascalho, amarelo escuro
197 Esquerda 0 a 0,25 Corte Cascalho, amarelo escuro
197 Esquerda 0,25 a 0,60 Corte Areia, cinza clara
À medida que for sendo realizada a verificação expedita (ou rápida) com os
solos das camadas do subleito da estrada; também podem ser retiradas as amostras
das camadas de solo subleito para realização dos ensaios laboratoriais.
b) Na amostragem do subleito, deve ser retirada 1 (uma) amostra para cada camada
de solo do subleito, até uma profundidade máxima de 0,60 m a contar do greide de
terraplenagem (ou da estrada).
OBS. Além da etiqueta que fica fixada externamente, no saco que contém a
amostra, é interessante preencher outra etiqueta e jogar dentro do saco, pois se a
etiqueta externa se perder; Então, dentro do saco contém mais uma etiqueta com os
dados da amostragem.
Antes de retirar as amostras das camadas dos solos do subleito “in situ”, ou
no campo, é necessário realizar os ensaios teor de umidade “in situ” e peso
específico aparente seco “in situ”; Posteriormente, deve-se determinar o grau de
compactação (GC) das camadas de solo do subleito “in situ” (ou no campo).
Para cada camada de solo do subleito o valor do CBR do solo será a média
obtida a partir da ruptura de 3 (três) corpos-de-prova, moldados com as seguintes
características:
-> O grau de compactação (GC) mínimo de cada corpo-de-prova deverá ser 100%,
em relação ao ensaio de Proctor na energia normal; e
-> O teor de umidade de cada corpo-de-prova deverá ser próximo ao teor ótimo do
ensaio de Proctor na energia normal.
OBS(s).
a) Caso o solo do subleito apresente CBR < 2%, ele deverá ser removido na
espessura de pelo menos 1 m, e substituído por solo com CBR ≥ 2%; e
b) Caso o solo do subleito apresente expansão > 2%; Então, o solo deverá ser
estabilizado com cimento Porland, cal, ou etc, para diminuir a expansão.
Referências bibliográficas
LIMA, D. C.; RÖHM, S. A.; BUENO. Tópicos em estradas. Apostila 205. Viçosa-
MG: Universidade Federal de Viçosa, 1985. 116p.
Tema:
5 Considerações finais
2
1 Canteiro de serviços
i) Regularização transversal
Deve-se sempre dar preferência pela regularização em aterros, pois este tipo
de regularização apresenta duas vantagens:
a) Aproveita a compactação já executada no subleito, que foi realizada pelo tráfego;
e
b) Evita a escarificação da casca do subleito já consolidada.
Para realização dos ensaios deverá ser colhida uma amostra a cada 200 m
de pista ou uma jornada diária de trabalho. Se o material for homogêneo (mesma
jazida) poderá ser colhida uma amostra para cada 400 m de pista.
O valor final obtido nos ensaios deverá ser uma média de, no mínimo, 5
determinações, que é o mínimo aceitável.
OBS. Forma aleatória, entende-se como sem critério, ou sem padrão de repetição,
por exemplo: a amostra pode ser colhida, no centro, ou a direita ou a esquerda do
eixo da estrada, ou um pouco do material em cada ponto (direita, esquerda e centro)
do eixo da estrada sem alternância, ou padrão repetitivo.
a) Unidade higroscópica
Os ensaios de massa específica seca “in situ” deverão ser feitos, em locais
aleatórios ao longo da pista. Para pistas com volume de, no máximo, 1250 m 3 de
material deverão ser feitas no mínimo 5 determinações.
A Figura 2.4 mostra uma planilha Excel que realiza o cálculo automático dos
comprimentos de pista, em metros, necessários para uma determinação do peso
específico seco de campo, ou do grau de compactação em campo, com base: na
espessura da pista (0,20 m), no peso especifico estimado para o material
compactado na pista, e com base na faixa de tráfego compactada (m). Tal planilha
satisfaz as exigências da norma no que se refere ao controle tecnológico do grau de
compactação.
Entada de dados
Cálculo automático
Espessura da camada de regulariação (m) 0,2
3
Volume de solo considerado na pista (m ) 1250
Peso específico seco da camada
compactada, valor aproximado (ton/m 3) 2,10 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70
Peso de solo seco da camada compactada
correspondente a 1250 m 3 (ton) 2625 2500 2438 2375 2313 2250 2188 2125
Figura 2.4 - Planilha Excel que realiza o cálculo automático dos comprimentos
de pista para necessários para determinação do GC (Viana 2014)
9
n
i=1 𝑋𝑖
X= (1.1)
n
𝑋𝑖 − 𝑋̅ 2
𝑠= (1.2)
𝑛−1
em que:
̅ = média dos valores do ensaio;
s = desvio padrão dos valores dos ensaios;
Xi = valores individuais dos ensaios; e
n = número de amostras em estudo ou número de ensaios.
Figura 3.1 - Seção típica de pavimento urbano com uma camada de reforço do
subleito sob uma camada de base
OBS. Anticravamento é uma camada que faz parte do tratamento superficial simples
invertido, e é aplicada sobre a imprimação, em base não coesiva, e serve para evitar
o rompimento da primeira camada asfáltica do tratamento superficial.
O valor mínimo obtido nos ensaios deverá ser uma média, de no mínimo, de 5
determinações. O número mínimo de ensaios ou determinações por camada, e por
segmento de pista com área inferior a 4000 m2, é 5.
13
a) Umidade higroscópica
d
GC .100 (3.1)
dmáx
em que:
GC = grau de compactação;
d = massa específica seca da pista compactada (ou “in situ”); e
dmáx = massa específica seca máxima do ensaio de compactação;
iii) A porcentagem que passa na peneira n.O 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n.O 40.
iv) O material retido na peneira n.O 10 deverá satisfazer as seguintes condições:
a) Ser constituído de partículas duras, resistentes isentas de fragmentos moles,
alongados ou achatados.
b) Ser isento de material vegetal ou outra substância prejudicial.
15
OBS. Será aceito material com desgaste superior a 55%, desde que o material já
tenha apresentado desempenho satisfatório.
iv) Para projetos com N ≤ 106 solicitações, poderão ser utilizados para base,
materiais compactados na energia intermediária, desde que apresentem:
a) CBR ≥ 60%; e
b) Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 4,54 Kg).
v) Para projetos com N > 106 solicitações, poderão ser utilizados para base,
materiais compactados na energia modificada, dede que apresentem:
a) CBR > 80%; e
b) Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 4,5 Kg).
i) Introdução
OBS(s).
a) Os ensaios de caracterização são: análise granulométrica por peneiramento,
limite de liquidez (LL) e limite de plasticidade (LP).
b) O ensaio de compactação será realizado na energia de projeto (intermediária
ou modificada).
c) Os ensaios CBR e expansão serão realizados na energia de projeto (intermediária
ou modificada).
a) Umidade higroscópica
5 Considerações finais
Referências bibliográficas
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
35
A C 1l50/5320-6D 7m95
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 5(3
3 4 5 678910 15 20 30 40 3>
0793
THICKNESS, IN.
36
7/7/95 AC 150/5320-6D
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
37
AC 150/5320-6D 7m95
CBR
3 4 5 6 78910 15 20 30 40 50
3 4 5 6 78910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
38
7l7195 AC 150/5320-6D
CBR
3 4 5 6 78910 15 20 30 40 50
I I I I I I I I
lmlThlIlI I I I I I I I I I I I I lllllllllllllllllllllliTmi
A-300 MODEL B4
CONTACT AREA = 217.08 SQ. IN.
DUAL SPACING = 36.17 IN.
TANDEM SPACING = 55.00 IN.
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
39
AC 150/5320-6D 7m95
CBR -
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
ttli i i i1
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
41
AC 150/5320-6D 717195
CBR -
3 4 5678910 15 20 30 40 50
3 4 5 6 78910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
CBR
3 4 5678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
FIGURE 3-10 FLEXIBLE PAVEMENT DESIGN CURVES, B-767
43
AC150/5320-6D 7/7/95
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
. 44
7/7/95 AC 150/5320-60
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
45 .
AC 150/5320-61) 7m95
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
CBR
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0793
THICKNESS, IN.
47
AC 150/5320-6D 7r7195
CBR -
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
3 4 5 678910 15 20 30 40 50
0’793
THICKNESS, IN.
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Método de dimensionamento de pavimentos flexíveis rodoviários do DNER (atual
DNIT)
a) CBR ≥ 2%;
b) Expansão ≤ 2% (medida no ensaio CBR com sobrecarga de 4,54 Kg).
OBS(s).
a) Caso o solo do subleito apresente CBR < 2, recomenda-se a substituição do solo
do subleito numa espessura, de pelo menos, 1 m por um material com CBR ≥ 2%; e
b) Caso o solo do subleito apresente expansão > 2%; Então, o solo deverá ser
estabilizado com cimento Porland, cal, ou etc, para diminuir a expansão.
a) CBR ≥ 20%;
b) Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de 4,54 Kg); e
c) Índice de grupo (IG) = 0.
3
a) CBR ≥ 80%
b) Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 4,5 Kg)
c) Limite de liquidez ≤ 25%
d) Limite de plasticidade ≤ 6%
1.3.1 Introdução
Eixo tandem são dois ou mais eixos consecutivos, distantes mais de 100 cm
e menos de 240 cm um do outro, ligados por um único dispositivo desuspensão que
distribui as cargas do veículo igualmente entre os eixos do conjunto tandem.
OBS(s).
a) Pode-se observar na Figura 1.1 que a passada na pista de um eixo tandem de 8,2
ton equivale a 0,03 passada do eixo padrão de 8,2 ton; Portanto, é viável que os
caminhões utilizem eixo tandem para solicitar mentos a pista;
b) Em caso de valores intermediários na Tabela 1.2 utilize interpolação; e
c) 1 ton = 1 tonelada = 1.000 kg.
N Vt .FE.FC.FR (1.1)
em que:
N = número de solicitações do eixo de 8,2 ton, no período de projeto (P);
Vt = volume total do tráfego em um sentido (veículos);
FC = fator de carga;
FE = fator de eixos; e
FR = fator climático regional.
Vt 365. P. Vm (1.2)
em que:
Vt = volume total do tráfego em um sentido, durante o período P (veículos);
P = período de projeto (anos); e
Vm = VMD = volume médio diário de tráfego em um sentido, após o período P
(veículos).
OBS. De acordo com Souza (1980), No Brasil tem sido utilizado para projeto de
pavimentos o cálculo de crescimento do tráfego em progressão aritmética. Além
disso, no Brasil, tem sido observadas taxas anuais de crescimento do tráfego que
variam de 8% a 18%.
Vt =
365.V1. (1 (t/100)) P 1
(1.4)
t/100
em que:
Vt = volume total do tráfego em um sentido, durante período P (veículos);
V1 = volume médio diário de tráfego em um sentido, no ano de abertura da rodovia
(veículos);
P = período de projeto (anos); e
t = taxa de crescimento anual do tráfego (%).
OBS(s).
a) Na Tabela 1.3, tem-se que VMD = volume médio diário de tráfego em um sentido;
b) Em seguida, serão dadas as características principais das vias consideradas na
Tabela 1.3; e
c) Detalhes para determinação do volume médio diário (VMD) de uma rodovia são
dados por Costa e Figueiredo (2001).
a) Via local:
=> Fornece acesso às propriedades locais (ex. casas e prédios);
=> Não devem atender ao tráfego de passagem, ou seja, o tráfego na via é
predominantemente dos moradores onde a via passa; e
=> Apresenta interseções sem semáforos.
b) Via coletora:
=> Fornece acesso do trânsito dos bairros às vias arteriais; e
=> Possibilita o tráfego de passagem, ou seja, possibilita o tráfego na via de não
moradores da região onde a via passa.
c) Via arterial:
=> Possuem interseções geralmente com semáforos;
=> Possibilita o trânsito entre as regiões da cidade, ou seja, possibilita a ligação
entre os bairros e entre as regiões da cidade (Ex: via de ligação norte-sul da cidade,
etc.);
=> Suportam altos volumes de tráfego.
OBS(s).
a) IPR = Instituto de Pesquisas Rodoviárias;
b) DNER = Departamento Nacional de Estradas de Rodagem; e
c) No caso de pavimentos flexíveis deve-se garantir que o nível do lençol freático (ou
de água) fique a, pelo menos, 1,50 m abaixo do greide (ou perfil) da estrada (ou do
perfil longitudinal da estrada).
OBS(s).
a) O método do DER-MG permite utilizar a espessura de 2,5 cm de tratamento
superficial betuminoso (ou asfáltico), até quando N < 5x106; e
b) No caso da utilização de tratamentos superficiais, as bases granulares devem
possuir alguma coesão, pelo menos aparente.
13
N R (CAUQ)
6
N < 10 5 cm
6 7
10 < N ≤ 10 7,5 cm
7
N > 10 10 cm
De acordo com Lima et al (1985), a Tabela 1.6 pode ser usada para
obtenção da espessura mínima de outros materiais betuminosos, desde que o valor
de R tabelado seja multiplicado por 2/KR (onde KR é o coeficiente estrutural do
revestimento a ser usado).
Por exemplo: Se for adotado tratamento superficial, que é uma mistura por
penetração, o valor de KR do tratamento superficial é 1,2; Então, para N < 106 a
espessura do tratamento superficial (ETS) será:
2 2
E TS .R .5 8,5 cm
KR 1,2
em que:
Hm = espessura total do pavimento necessária para proteger o subleito (cm);
Hn = espessura total do pavimento necessária para proteger o reforço do subleito
(cm);
H20 = espessura total do pavimento necessária para proteger a subbase (cm);
R = espessura do revestimento (cm);
B = espessura da base (cm);
h20 = espessura da subbase (cm);
hn = espessura do reforço do subleito (cm); e
KR, KB, KS e KREF = respectivamente, são os coeficientes estruturais do revestimento,
da base, da subbase e do reforço do subleito.
16
d
GC .100 (1.9)
dmáx
em que:
GC = grau de compactação (%);
d = peso específico seco da camada compactada (g/cm3); e
dmáx = peso específico seco máximo obtido no laboratório (g/cm3).
OBS(s).
a) A serventia é uma medida da capacidade do pavimento em cumprir suas funções
(conforto, segurança, etc.); e
b) O desempenho é a medida histórica da serventia ao logo do tempo.
OBS(s).
a) De acordo com o corpo de Engenheiros o subleito de pavimentos de aeroportos
deve ser compactado na Energia Modificada de Proctor; e
b) O corpo de Engenheiros, em questão, é o U.S. Corps of Engineers (apud
HORONJEFF, 1966).
Potêncial Possibilidade
Expansão
de de variação
medina no Tratamento dado ao solo
expansão de umidade
ensaio CBR (%)
do solo no solo
Compactar o solo em torno de +2% a +3% do teor de
Baixa umidade ótimo do solo, e com um peso específico seco
Baixo de 3% a 5% não maior que 90% do valor máximo.
Tolerância
Tipos de peneiras % em peso que passa
% em peso que passa
(malhas)
Bases Subbases Bases Subbases
2 in. (50,0 mm) 100 100 -2 -3
1 e 1/2 in. (37,5 mm) 95 a 100 90 a 100 5 +5
3/4 in. (19,0 mm) 70 a 92 Não definido 8 Não definido
3/8 in. (9,5 mm) 50 a 70 Não definido 8 Não definido
N.o 4 (4,75 mm) 35 a 75 30 a 60 8 10
o
N. 30 (0,6 mm) 12 a 25 Não definido 5 Não definido
N.o 200 (0,075 mm) 0a8 0 a 12 3 5
OBS. Pela norma brasileira pedra britada deve apresentar abrasão Los Angeles
menor ou igual a 40% (LA 40%).
Para HORONJEFF (1966) a pedra britada pode ser utilizada como base
pavimento de pista de aeroportos desde que apresente CBR maior ou igual a 80%
(CBR 80%).
Tabela 3.4 - Espessura mínima da base para vários tipos de aeronaves e/ou
trem de pousos, com base no peso máximo de decolagem da
aeronave
400.000 a 600.000 6 15
Boeing 747
600.000 a 850.000 8 20
75.000 a 125.000 4 10
C-130
125.000 a 175.000 6 15
Em que: Peso bruto da aeronave é o Peso Máximo de Decolagem da Aeronave (ou
Gross Aircraft Weight) em libras.
Parâmetros Pista de asfalto para aeronaves com Pista de asfalto para aeronaves com
pesso total (ou bruto) de 60.000 lb ou pesso total (ou bruto) de menos que
considerados na
mais; ou pressão no peneu de 100 60.000 lb; ou pressão no peneu de
dosagem Marshall PSI ou mais menos que 100 PSI
Estabilidade Marshall em
9564 N (ou 975 kgf) 6005 N (ou 613 kgf)
N (ou kgf); valor mínimo.
A Figura 3.2 ilustra o esquema do trem de poso principal: tipo simples, tipo
duplo (ou roda dupla), tipo duplo tandem e tipo duplo duplo tandem.
Figura 3.2 - Esquema do trem de poso principal: tipo simples, tipo duplo (ou
roda dupla), tipo duplo tandem e tipo duplo duplo tandem
3.3 Critical areas and noncritical areas (áreas criticas e áreas não criticas
A área crítica (critical areas) inclui o pavimento da pista de trânsito (ou rodagem,
ou taxiamento) da aeronave dentro do aeroporto, e também a parte central do
pavimento da pista do aeroporto, que serve para decolagens e aterrissagens.
A área não crítica (noncritical areas) inclui as bordas ou as extremidades do
pavimento da pista do aeroporto, que serve para decolagens e aterrissagens. Na
área não crítica a espessura do pavimento pode ser reduzida em 10%.
7.o (sétimo) passo: Determinar a maior espessura de pavimento, com base nas
várias aeronaves, que utilizarão o pavimento da pista do aeroporto;
26
8.o (oitavo) passo: Determinar o Fator de Trem de Pouso (FTP) de cada aeronave,
que utilizará o pavimento da pista do aeroporto, em relação ao trem de pouso da
aeronave principal de projeto (ou aeronave para a qual se obteve a maior
espessura de pavimento).
A Tabela 3.6 mostra os Fatores de Trem de Pouso (FTP), que servem para
transformar o número anual de decolagens de uma aeronave com um tipo de trem
de pouso, para o número anual de decolagens correspondente a uma aeronave
com o trem de pouso da aeronave principal de projeto.
Tabela 3.6 - Fatores de Trem de Poso, que servem para transformar o número
anual de decolagens de uma aeronave com um tipo de trem de
pouso, para o número anual de decolagens correspondente a uma
aeronave com o trem de pouso da aeronave principal de projeto
9.o (nono) passo: Para cada aeronave, que utilizará o pavimento do aeroporto,
determinar o valor do R2 (ou o número anual de decolagens da aeronave expresso
em trem de pouso correspondente ao da aeronave principal de projeto);
OBS(s).
a) Exemplos do cálculo do valor de R2 para as aeronaves, que utilizarão o
pavimento de um aeroporto a ser construído, serão dadas na próxima aula, através
da resolução de um exercício.
b) R2 (da aeronave) = FTP . (Número anual de partidas da aeronave em análise)
10.o (décimo) passo: Para cada aeronave, que utilizará o pavimento da pista do
aeroporto, determinar o valor do W2 (ou a carga por roda do trem de pouso principal
da aeronave);
27
A Tabela 3.7 mostra as equações para obtenção da carga por roda do trem
de pouso principal (ou W2), com base no tipo trem de pouso principal das
aeronaves, e com base no peso máximo de decolagem das aeronaves (PMDA).
Tabela 3.7 - Equações para obtenção da carga por roda do trem de pouso
principal (ou W2), com base no tipo trem de pouso principal das
aeronaves, e com base no peso máximo de decolagem das
aeronaves (PMDA)
Log(R2 ) x( W 2 / W1)1/ 2
R1 10 (3.5)
em que:
R1 = número anual de decolagens no aeroporto correspondente à aeronave principal
de projeto (obtido com base em cada aeronave em análise);
R2 = número anual de decolagens no aeroporto de uma aeronave em análise, o qual
é expresso em trem de pouso da aeronave principal de projeto;
W1 = Carga da roda da aeronave principal de projeto (libras); e
W2 = Carga da roda da aeronave em análise, que atuará no aeroporto (libras).
28
em que:
R1(total) = somatório dos valores dos R1 das aeronaves, que varia do R1 da
aeronave número 1, até o R1 da aeronave número n; R1(total) equivale ao total das
decolagens anual, que ocorrem no aeroporto e são correspondentes às decolagens
da aeronave principal de projeto; e
R1i = número anual de decolagens no aeroporto correspondente à aeronave
principal de projeto (para cada aeronave i em análise).
em que:
T1 = espessura do pavimento a partir da subbase (in);
T2 = espessura do pavimento a partir do subleito (in);
ECA = espessura da camada asfáltica (in);
Hb = espessura da base (in); e
Hsb = espessura da subbase (in).
Uma vez obtido o valor de T2; Então, com base na equação (3.8), anterior, é
determinada o Hsb (ou espessura da subbase).
A Figura 3.5 mostra uma aeronave modelo DC-3, fabricada pela empresa
Douglas dos EUA; Tal aeronave possui Trem de Pouso Simples (ou Roda
Simples). Seu primeiro vôo foi em 1935, e sua capacidade de transporte é de 21
passageiros.
Figura 3.5 - Aeronave com Trem de Pouso Simples (ou Roda Simples), modelo
DC-3, fabricada pela empresa Douglas dos EUA
A Figura 3.7 mostra uma aeronave modelo DC-6, fabricada pela empresa
Douglas dos EUA; Tal aeronave possui Trem de Pouso Duplo (ou Roda Dupla).
Seu primeiro vôo foi em 1946, e sua capacidade de transporte é de até 90
passageiros.
Figura 3.7 - Aeronave com Trem de Pouso Duplo (ou Roda Dupla), modelo DC-
6, fabricada pela empresa Douglas dos EUA
A Figura 3.8 mostra uma foto do ATR - 72, que é uma aeronave fabricada
pela empresa francesa ATR (Avions de Transport Regional), com capacidade para
até 72 passageiros; Seu primeiro vôo foi em 1988, e seu Peso Máximo de
Decolagem é 39.600 libras, ainda, destaca-se que:
Figura 3.8 - Aeronave com Trem de Pouso Duplo (ou Roda Dupla), do modelo
ATR - 72, fabricada pela empresa ATR (Avions de Transport
Regional) da França
OBS. Este ábaco para Trem de Pouso Duplo Tandem é válido para a maioria das
aeronaves que possuem Trem de Pouso Duplo Tandem, exceto para as aeronaves
tipo L-1011-100 e L-1011-200, as quais, mesmo apresentando Trem de Pouso Duplo
Tendem, possui um ábaco de dimensionamento especial.
A Figura 3.10 mostra uma aeronave modelo 707, fabricada pela empresa
Boeing dos EUA; Tal aeronave possui Trem de Pouso Duplo Tandem. Seu
primeiro vôo foi em 1954, e sua capacidade de transporte é de até 189 passageiros.
Figura 3.10 - Aeronave com Trem de Pouso Duplo Tandem, modelo 707,
fabricada pela empresa Boeing dos EUA
Figura 3.12 - Aeronave com Trem de Pouso Duplo Tandem, modelo L-1011-100,
fabricada pela empresa Lockheed dos EUA
A Figura 3.14 mostra uma aeronave modelo 747, fabricada pela empresa
Boeing dos EUA; Tal aeronave possui Trem de Pouso Duplo Duplo Tandem. Seu
primeiro vôo foi em 1969, e sua capacidade de transporte é de até 585 passageiros.
Figura 3.14 - Aeronave com Trem de Pouso Duplo Duplo Tandem, modelo 747,
fabricada pela empresa Boeing dos EUA
Referências bibliográficas
ASHFORD, N.; WRIGHT, P. H. Airport engineerig. New York: John Wiley & Sons,
1979. 449p
BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos solos. Apostila 69. Viçosa - MG:
Universidade Federal de Viçosa, 1980. 131p.
LIMA, D. C.; RÖHM, S. A.; BUENO. Tópicos em estradas. Apostila 205. Viçosa -
MG: Universidade Federal de Viçosa, 1985. 116p.
Resposta:
Es Ec. C (1.1)
S
em que:
Es = espessura da camada de solo da jazida solto na pista, antes de ser
compactado (cm);
Ec = espessura da camada de solo compactado na pista, que corresponde à
espessura da camada de base prevista no projeto (cm);
C = peso específico seco do solo compactado na pista, o qual será usado como
base no pavimento (g/cm3); e
S = peso específico seco do solo da jazida solto na pista, o qual será utilizado para
construir a base do pavimento (g/cm3).
Então:
1,80
Es 20 . 25,71 cm
1,40
i) Quantas viagens deverão ser realizadas pelo caminhão caçamba para construção
da base da rodovia, em questão?
3
Respostas:
Vs
Nv (2.1)
q
em que:
Nv = número de viagens dadas com o caminhão caçamba para construção da base
do pavimento (viagens);
Vs = volume de solo solto na pista para construção da base do pavimento no trecho
de pista em estudo (m3); e
q = capacidade de um caminhão caçamba, que transporta o solo da jazida para pista
para construção da base (m3/viagem).
Vs Es.B.Lb (2.2)
em que:
Vs = volume de solo solto na pista para construção da base do pavimento no trecho
de pista em estudo (m3);
Es = espessura da camada de solo da jazida solto na pista, antes de ser
compactado (m);
B = largura da camada de base do pavimento (m); e
Lb = comprimento do trecho de base a ser construído (m).
Vs 27 .767 m 3
Nv 2.777 viagens
q 10 m 3
viagem
4
Lb
E (2.3)
Nv
em que:
E = espaçamento de descarregamento do caminhão caçamba com o solo para
construção da base na pista (m/viagem);
Lb = comprimento do trecho de base a ser construído (m); e
Nv = número de viagens dadas com o caminhão caçamba para construção da base
do pavimento (viagens).
Então,
Lb 12 .000
E 4,32 m / viagem
Nv 2.777
3.o) Calcule o valor do N (número de solicitações do eixo de 8,2 ton) para projetar
um pavimento, considerando-se um período de projeto (P) com um alcance de 15
anos, e que de acordo com o estudo da Engenharia de Tráfego, tem-se que:
a) O volume médio diário de tráfego em um sentido, no ano de abertura da rodovia,
igual a 350 veículos;
b) Fator de carga (FC) igual a 1,65; e
c) Fator de eixos (FE) igual a 1,98.
OBS(s).
i) Face aos resultados de pesquisas desenvolvidas pelo IPR (Instituto de Pesquisas
Rodoviárias), adote para o cálculo de N um fator climático regional igual a 1,00; e
ii) No cálculo do volume total do tráfego (Vt), utilize volume médio diário de tráfego
em um sentido, após o período P de projeto (Vm), com um crescimento do tráfego à
taxa t = 12 % anual em progressão aritmética.
5
Resposta:
em que:
N = número de solicitações do eixo de 8,2 ton, no período de projeto;
Vt = volume total do tráfego (veículos);
FC = fator de carga;
FE = fator de eixos;
FV = FC.FE = fator de veículos; e
FR = fator climático regional.
Vt 365. P. Vm (3.2)
em que:
Vt = volume total do tráfego em um sentido, durante o período P (veículos);
P = período de projeto (anos); e
Vm = VMD = volume médio diário de tráfego em um sentido, após o período P
(veículos).
Logo:
350 .2 ((15 - 1).12 / 100 )
Vm VMD 644 veículos
2
6
Assim, tem-se:
Finalmente:
4.o) A Figura 4.1 (fora de escala) mostra um pavimento flexível de uma pista de um
aeroporto internacional, que foi dimensionado, com o ábaco da Federal Aviation
Administration AC/150/5320-6D - 7/7/95, para um número de decolagens ou partidas
(departures) anual igual a 25.000. Sabe-se que os ábacos da Federal Aviation
Federal Aviation Administration AC/150/5320-6D - 7/7/95 são limitados a um número
de decolagens anual igual a 25.000 decolagens ou partidas (ou departures); Assim
sendo, com base na Tabela 4.1, e no pavimento original da Figura 4.1, pede-se
dimensionar as espessuras finais da camada asfáltica, da base e da subbase do
pavimento flexível, do aeroporto em questão, para 120.000 decolagens ou partidas
anual.
OBS. Destaca-se que o aumento a ser feito no pavimento, com base na Tabela 4.1,
é distribuído da seguinte forma:
a) Inicialmente, é feito o aumento de uma polegada (2,54 cm) na superfície de
rolamento de concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ);
b) Finalmente, o aumento restante na espessura do pavimento é distribuído de
forma proporcional para a base e subbase; e
c) 1 in = 1 polegada = 2,54 cm.
Resposta:
i) Aspectos iniciais
A EMIN EO (4.1)
Em que:
A = espessura a ser acrescentada no pavimento projetado inicialmente (para 25.000
decolagens anual) (cm);
EMIN = espessura mínima para pavimento flexível de pista de aeroporto
recomendada pela Federal Aviation Administration (FAA) para 120.000 decolagens
anual (cm); e
EO = espessura total projetada, inicialmente, para o pavimento flexível da pista do
aeroporto, para 25.000 decolagens (cm).
Então:
2. Como dos 26,18 cm, para serem acrescentados ao pavimento flexível original (de
25.000 decolagens), 2,54 cm foram acrescentados na camada asfáltica; Então,
restaram 26,18 cm - 2,54 cm = 23,64 cm, para serem distribuídos,
proporcionalmente, para base e para subbase. Assim sendo, aplicando-se regra de
três simples, tem-se que:
73,66 cm (espessura total da base + subbase) 100%
20,32 cm (espessura da base) PHb (Porcentagem da espessura que
a base representa, na soma da
espessura total base + subbase.)
20,32 * 100
Phb 27,59 %
73,66
Logo, dos 23,64 cm restantes para base e subbase, tem-se que a base
deverá receber um acréscimo correspondente a 27,59% dos 23,64 cm, o qual é
obtido da seguinte forma:
Referências Bibliográficas
Conteúdo da aula
OBS.
a) lb = libras; 1 lb = 0,454 kg; e
b) A Figura 1.1 ilustra um trem de pouso duplo tandem de uma aeronave.
Figura 1.1 - Trem de pouso tipo duplo tandem (presente na aeronave tipo
Boeing 707-320-B)
2
Reposta:
OBS(s). A espessura mínima da base para aeronaves, com trem de pouso duplo
tandem e com peso máximo de decolagem da aeronave de 150.000 lb, é de Hb = 15
cm; Assim sendo, a espessura da base calculada de Hb = 7 in 18 cm está acima
do limite e ok!!. Destaca-se que 1 in = 2,54 cm.
4
OBS(s).
a) in = polegada;
b) 1 in =2,54 cm; e
c) lb = libras; 1 lb = 0,454 kg.
Reposta:
Sabendo-se que de todas as espessuras de pavimentos da pista do aeroporto
calculadas, para as aeronaves da Tabela 2.1, com base nos ábacos da Federal
Aviation Administration, a maior espessura de pavimento obtido foi para aeronave
tipo L-1011-100, que possui trem de pouso duplo tandem tipo L-1011-100; Assim
sendo, tem-se que:
Observação: Tabela 2.2 mostra os Fatores de Trem de Pouso (FTP), que servem
para transformar o número anual de decolagens de uma aeronave com um tipo de
trem de pouso, para o número anual de decolagens correspondente a uma
aeronave com o trem de pouso da aeronave principal de projeto. Assim sendo, o
número de decolagens de cada aeronave, que utilizará o pavimento do aeroporto
deverá ser multiplicado pelo Fator de Trem de Poso, que é obtido com base no trem
de pouso da aeronave que utilizará a pista (aeronave em análise) e no trem de
pouso da aeronave principal de projeto.
Tabela 2.2 - Fatores de Trem de Poso, que servem para transformar o número
anual de decolagens de uma aeronave com um tipo de trem de
pouso, para o número anual de decolagens correspondente a uma
aeronave com o trem de pouso da aeronave principal de projeto
A Tabela 2.4 fornece as equações para obtenção da carga por roda do trem
de pouso principal (ou W2), com base no tipo trem de pouso principal das
aeronaves, e com base no peso máximo de decolagem das aeronaves (PMDA).
8
Tabela 2.4 - Equações para obtenção da carga por roda do trem de pouso
principal (ou W2), com base no tipo trem de pouso principal das
aeronaves, e com base no peso máximo de decolagem das
aeronaves (PMDA).
A Tabela 2.5 mostra para cada aeronave, que utilizará o pavimento da pista
do futuro aeroporto, os valores de W2, os quais são calculados com base no tipo
trem de pouso principal das aeronaves, e com base no peso máximo de decolagem
das aeronaves (PMDA).
Tabela 2.5 - Valores de W2 (carga por roda do trem de pouso principal) para
cada aeronave, que utilizará o pavimento da pista do futuro
aeroporto
PMDA N W2
Aeronave W2 W1 1/ 2
(Tipo)
R2
(libras) (libras) R1 10 Log(R2) x( W 2 / W1)
727-100 2.256 38.000 53.438 672,6
727-200 5.448 45.244 53.438 2.740,8
707-320-B 3.050 38.831 53.438 933,6
DC-9-30 3.480 25.650 53.438 284,2
CV-800 400 21.909 53.438 46,4
737-200 1.590 27.431 53.438 196,6
L-1011-100 1.710 53.438 53.438 1.710,0
747-100 85 41.563 53.438 50,3
R1(Total) 6.634,5
Em que:
a) R1 é número anual de decolagens no aeroporto correspondente à aeronave principal de projeto;
b) R2 é número anual de decolagens da aeronave em análise, o qual expresso em trem de pouso
correspondente ao da aeronave principal de projeto;
c) W1 é a carga da roda da aeronave principal de projeto (libras); e
d) W2 é a carga da roda da aeronave em análise, que atuará no aeroporto.
10
OBS(s). A espessura mínima da base para aeronave (com trem de pouso duplo tandem tipo L-1011-
100, com peso máximo de decolagem de 450.000 lb, com número de partidas anual igual a 6.635) é
de Hb 13,5 in = 35 cm; Assim sendo, a espessura da base calculada está acima do limite, que é de
20 cm e ok!!.
Referências Bibliográficas
OBS(s).
i) Quando o material utilizado no pavimento for solo utilize coeficiente de
equivalência estrutural de camada granular (K = 1,0);
ii) Quando na utilização do gráfico, da Figura 1.1, use a reta do CBR = 20% se o
valor CBR do material de suporte for maior do que 20%; e
iii) A menos da camada asfáltica, a espessura mínima para qualquer camada do
pavimento é de 15 cm.
Resposta:
em que:
Hm = espessura total do pavimento necessária para proteger o subleito (cm);
Hn = espessura total do pavimento necessária para proteger o reforço do subleito
(cm);
H20 = espessura total do pavimento necessária para proteger a subbase (cm);
R = espessura do revestimento (cm);
B = espessura da base (cm);
h20 = espessura da subbase (cm);
hn = espessura do reforço do subleito (cm); e
KR, KB, KS e KREF = respectivamente, são os coeficientes estruturais do revestimento,
da base, da subbase e do reforço do subleito.
R.K R + B.K B + h 20 .K S ≥ Hn
Î Como base na Tabela 1.1, tem-se que: KR = 2,0, KB = 1,0, KS = 1,0 e KREF = 1,0;
Î Como base na Tabela 1.2 para N = 5,0.108, tem-se R = 12,5 cm; e
Î Como base na Figura 1.1 para N = 5,0.108 e CBR do subleito = 4%, tem-se que
Hm (espessura total do pavimento necessária para proteger o subleito) = 89 cm.
Referências Bibliográficas
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
2 Serventia
3 Irregularidade longitudinal
1 Introdução
OBS(s).
a) O item i, anterior, se relaciona à estrutura do pavimento; e
b) Os itens ii e iii, anteriores, se relacionam às características funcionais do
pavimento.
- Buracos ou panelas;
- Trilhas de roda (ou rodeiras);
- Trincas tipo couro de jacaré; e
- Etc.
4
2 Serventia
OBS. A avaliação é dita subjetiva, pois se baseia no senso crítico de pessoas (ou
avaliadores) e não em medidas com aparelhos.
- O tráfego; e
- As intempéries.
Ainda, observa-se, na Figura 2.1, que à medida que o tempo passa o valor
da serventia atual (VSA) do pavimento tende a diminuir até alcançar o limite de
aceitabilidade, onde o pavimento se torna desconfortável ao rolamento, e é
necessário uma manutenção no pavimento.
i) O tráfego
ii) O clima
iii) A temperatura
iv) O ar
3 Irregularidade longitudinal
3.1 Introdução
Pode-se observar, na Figura 3.1, que o IRI para pavimentos novos varia de
cerca de 1,5 a 3,5, e para pavimentos deteriorados o IRI varia de 4 até 11.
11
O nível e a mira;
O dipstick;
O perfilômetro APL (ou avaliador de perfil longitudinal);
O perfilômetro PTU (ou perfilômetro transverso à ultra-som);
O perfilômetro integrador (ou perfilômetro tipo IPR-USP); e
Etc.
OBS(s).
a) IPR = Instituto de Pesquisas Rodoviárias; e
b) USP = Universidade de São Paulo.
em que:
IRI = Índice de Irregularidade (roughness) Internacional (mm/m); e
QI = quociente de irregularidade medido com o perfilômetro Integrador.
4.1 Introdução
4.4.1 Microtextura
Figura 4.1 - Ensaio com o pêndulo britânico, após a sapata de borracha passar
pela pista molhada e mover a agulha do marcador pendular, a qual
indica o Valor da Resistência à Derrapagem (VRD) da pista
OBS. Destaca-se mais uma vez que para uma pista ser aceita deve apresentar um
Valor da Resistência à Derrapagem (VRD) igual ou superior a 47, ou seja, a pista
deve apresentar uma microtextura medianamente rugosa, ou rugosa, ou muito
rugosa.
19
em que:
= depressão ou profundidade da textura da pista (mm).
1.o (primeiro) passo: Tomar uma porção de 25.000 mm3 de uma areia uniforme e
arredondada, a qual passa na peneira número 60 (ou de malha (#) 0,177 mm) e seja
retida na peneira número 80 (ou de malha (#) 0,25 mm).
2.o (segundo) passo: Limpa-se o local do ensaio com um pincel; Então, a porção de
areia é espalhada na superfície da pista em forma de um círculo de forma
homogênea com o auxílio de um pistão de nivelamento e de um pincel.
4.o (quarto) passo: Com auxílio de uma trena ou régua mede-se o diâmetro do
círculo de areia, formado sobre a pista, em três direções distintas.
5.o (quinto) passo: Finalmente, calcula-se a Altura Média da Mancha de Areia (Hs)
com base na seguinte equação:
1,273 .V
Hs (4.1)
D2
em que:
Hs = = altura média da mancha de areia = depressão ou profundidade da textura
da pista (mm);
V = volume constante da porção de areia utilizada no ensaio = 25.000 mm 3; e
D = diâmetro médio do círculo de areia (mm).
OBS. No ensaio, além da porção de areia são utilizados: trena ou régua, pincel,
pistão de nivelamento.
0,60 mm Hs 1,20 mm
Valores da Altura Média da Mancha de Areia (Hs) menores que 0,60 mm,
para uma pista asfáltica, aumenta o risco de aquaplanagem (ou hidroplanagem) dos
veículos na pista nos períodos de chuva.
Valores da Altura Média da Mancha de Areia (Hs) maiores que 1,20 mm,
para uma pista asfáltica, causa os seguintes problemas:
Referências Bibliográficas
Tema:
2 Causas dos defeitos de forma geral, e importância do diagnóstico correto dos defeitos
(ou importância da descrição correta dos defeitos)
1 Introdução
OBS. Olho nu é uma expressão que indica a não utilização de lupas, ou lentes de
aumento, ou a observação com equipamentos especiais.
- Fendas (F);
- Afundamentos (A);
- Corrugações ou ondulações transversais (O);
- Exudação (Ex);
- Desgaste ou desagregação (D);
- Panela ou Buraco (P); e
- Remendos (R).
OBS. Maiores detalhes para o cálculo do IGG de pavimentos consulte Bernucci et al.
(2008) e as normas: DNIT 003/2003; DNIT 006/2003 e DNIT 007/2003.
i) As fendas (F)
OBS(s).
a) Bombeamento é o processo de expulsão pelas trincas de finos misturado com
água da base do pavimento; O bombeamento ocorre devido à pressão do tráfego
sobre a base saturada de água, e a existência de trincas no pavimento; e
b) No tópico 4 desta apresentação serão mostradas fotos, que ilustram os diversos
tipos de trincas descritas.
Nas corrugações a distância entre duas cristas das ondas varia da ordem de
centímetros a dezenas de centímetros.
Nas ondulações a distância entre duas cristas das ondas varia da ordem de
1 (um) metro ou mais.
v) A exudação (Ex)
A Figura 4.1 mostra a foto de uma trinca isolada longitudinal curta (TLC) na
camada asfáltica, a qual é indicada pela seta.
Figura 4.1 - Trinca isolada longitudinal curta (TLC) na camada asfáltica, a qual
é indicada pela seta
8
A Figura 4.5 mostra as trincas tipo couro de jacaré (J) na camada asfáltica,
que é um defeito, provavelmente, causado por:
A Figura 4.7 mostra uma trinca de retração térmica na camada asfáltica, que
é um defeito causado pela atuação de baixas temperaturas sobre a pista. Pode-se
observar na parte superior da Figura 4.7, que o talude da rodovia, ainda, se encontra
coberto neve.
11
A Figura 4.10 ilustra uma rodeira ou afundamento plástico nas trilhas de roda
(ATP) na camada asfáltica, que é um defeito no pavimento, provavelmente,
causado:
Figura 4.13 mostra a corrugação (O) na camada asfáltica, a qual são ondas
com espaçamento pequeno entre as cristas das ondas (espaçamento de
centímetros a dezenas de centímetros); Provavelmente, a corrugação (O) é um
defeito no pavimento causado pela aceleração e desaceleração de veículos lentos e
pesados em locais de rampa.
15
Figura 4.13 - Corrugação (O) na camada asfáltica, a qual são ondas com
espaçamento pequeno entre as cristas das ondas
(espaçamento de centímetros a dezenas de centímetros)
16
A Figura 4.17 mostra uma panela ou buraco (P) no pavimento na fase inicial,
quando ainda se concentra na camada asfáltica. A panela é um defeito no
pavimento causado por:
Figura 4.17 - Panela ou buraco (P) no pavimento na fase inicial, quando ainda
se concentra na camada asfáltica
A Figura 4.20 mostra a foto de uma pista com segregação (ou separação) de
material. Observa-se, na Figura 4.20, que uma parte da pista que é brilhosa, há
concentração de ligante, enquanto a outra parte da pista parece ocorrer
desagregação (ou soltura) de material ou agregado.
20
A Tabela 5.1 mostra uma série de defeitos que ocorrem nos pavimentos de
asfalto ou flexíveis, e indica algumas atividades de manutenção e reabilitação
recomendadas para o pavimento.
Referências Bibliográficas
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
1 Introdução
OBS. De acordo com Barros e Preussler 1985 (apud Nogami e Villibor 1995), tem-se
que:
a) O tráfego é leve, quando 1,0.104 < N 1,0.105 solicitações;
b) O tráfego é pesado, quando 1,0.107 < N 5,0.107 solicitações; e
c) N é o número de solicitações do eixo de 8,2 ton no período de projeto (P).
A Figura 1.4 mostra uma usina de concreto de alta produção, a qual tem a
capacidade de produzir 200 m3 de concreto por hora.
Ocorrem rotineiramente, e
Manunteção e Ocorrem raramente, o que
costumam interroper o
conservação favorece o fluxo do tráfego
tráfego
Textura (ou
A rugosidade da superfície A rugosidade da superficie é
rugosidade) da
oferece maior segurança mais lisa e pode ficar
superfície de
contra a derrapagem escorgadia quando molhada
rolamento
Permite melhor reflexão ou
A reflexão ou propagação da
propagação da luz que
luz que incide sobre o
Aproveitamento da incide sobre o pavimento,
pavimento é reduzida, pelo
luminosidade pode gerar uma economia
fato do pavimento ser escuro
de 30% em gastos com
e refletir pouco a luz
iluminação da via
Resistência ao As altas temperaturas ou as
intemperismo Muito resistente as altas chuvas abundantes podem
(resistência as altas temperaturas ou as chuvas provocar soltura dos
temperaturas ou as abundantes agregados da camada de
chuvas abundantes) rolamento
Absorve a água com rapidez
Praticamente impermeável;
e retém a água; Requer
Requer menores inclinações
Drenagem maiores inclinações
transversais para escoar a
transversais para escoar a
água superficial
água superficial
OBS. De acordo com Delatte (2008), o pavimento de concreto tem vida útil de 1,5 a
2 vazes mais do que o pavimento asfáltico projetado para tráfico similar.
8
OBS(s).
a) Os pavimentos dos itens i, ii, iii e iv podem ser projetados pelo método da PCA
(1984), o qual será apresentado neste curso; e
b) Os pavimentos dos itens i, ii, iii e iv trabalham sob atuação de esforços de tração,
mas sem a utilização de armaduras para combater os esforços de tração, por isso
apresentam maiores espessuras em relação ao pavimento estruturalmente armado.
b) São pavimentos em que existe uma junta de retração (ou contração) entre as
placas de concreto.
b) São pavimentos em que existe uma junta de retração (ou contração) entre as
placas de concreto.
em que:
AsL = armadura de retração disposta na placa no sentido longitudinal (cm2/m);
AsT = armadura de retração disposta na placa no sentido transversal (cm2/m);
L = comprimento da placa (m);
h = espessura da placa (cm); e
F = coeficiente de atrito entre a placa de concreto e a subbase.
OBS. O coeficiente de atrito entre a placa de concreto e a subbase (F) pode ser
adotado como sendo igual a 2.
Comprimento
Designação
Transvers.
Transvers.
Transvers.
Largura
(kg/m )
Longit.
Longit.
Longit.
2
Série
b) São pavimentos formados por uma única placa de concreto com as seguintes
características:
Placa com sem juntas de retração;
Placa com comprimento indeterminado (só depende da capacidade de execução
diária);
Placa com 3 a 5 m de largura; e
Placa com espessura variando entre 12 a 34 cm.
13
OBS(s).
a) Cura do concreto é o conjunto de medidas para evitar a evaporação da água
presente no concreto fresco (ou recém lançado), e para garantir que a água do
concreto reaja com o cimento hidratando-o, o que aumenta a resistência do
concreto; e
b) Souza (1971) recomenda um período de cura para o concreto de 7 a 10 dias.
A Figura 4.1 ilustra o surgimento de uma fissura por retração (ou contração)
volumétrica em uma massa de concreto devido à secagem do concreto, ou devido a
perda de água para o meio ambiente, do concreto fresco. Destaca-se que a fissura
por retração (ou contração) volumétrica na massa de concreto é causada pelas
tensões de retração e pelas deformações de retração do concreto.
h / 6 P h / 4; e
P 4 cm; e
P D MÁX
em que:
P = profundidade da junta de retração transversal (cm);
h = espessura ou altura da placa de concreto (cm); e
DMÁX = diâmetro máximo do agregado utilizado na produção do concreto do
pavimento (cm).
a) A junta pode ser feita por meio da colocação de um perfil metálico ou de plástico
duro; Quando concreto, ainda, se apresentar plástico (ou moldável); e
b) A junta pode ser feita por meio por meio de uma serra circular com disco
diamantado; Quando o concreto, já passou pela fase do seu endurecimento inicial,
ou seja, a partir de 12 horas após a concretagem.
3 mm Op 10 mm
OBS(s).
a) É muito comum a utilização de juntas transversais de retração com abertura (Op)
igual a 6 mm; e
b) A ranhura da junta, também chamada de reservatório da junta transversal deverá
ser preenchido com material selante.
OBS. A Figura 4.3 é exemplo de uma pista com 4 (quatro) faixas de tráfego; Mas,
pode-se, também, construir pistas simples com duas faixas de tráfego com as placas
de concreto com as dimensões recomendadas na Figura 2.3.
20
i) Introdução
OBS(s).
a) O fato das barras de transferência serem de aço liso e serem pintadas e depois
engraxadas, permitem a movimentação horizontal de uma placa e relação a outra, e
contribui para evitar fissuras nas proximidades da junta de retração das placas de
concreto; e
b) Escalonamento é o deslocamento vertical de uma placa de concreto em relação a
outra placa vizinha.
i) introdução
OBS. A Figura 4.8 é exemplo de uma pista com 4 (quatro) faixas de tráfego; Mas,
pode-se, também, construir pistas simples com duas faixas de tráfego com as placas
de concreto com as dimensões recomendadas na Figura 4.3.
3 mm Oq 8 mm
h / 6 Pq h / 4; e
Pq 4 cm; e
Pq D MÁX
em que:
Pq = profundidade da junta longitudinal (cm);
h = espessura ou altura da placa de concreto (cm); e
DMÁX = diâmetro máximo do agregado utilizado na produção do concreto do
pavimento (cm).
i) Introdução
3.b.f . C .h
As (2.1)
200 .Se
em que:
As = seção de barras de aço necessária, por metro de comprimento da junta
considerada (cm2/m);
b = distância entre a junta longitudinal considerada até junta longitudinal mais
próxima, ou até a borda livre (ou acostamento) da pista (m);
f = coeficiente de atrito entre a placa e a subbase = 1,5 (valor geralmente adotado);
C = peso específico do concreto = 24.000 N/m3;
h = espessura da placa (m); e
Se = tensão de escoamento do aço da barra nervurada de ligação (MPa).
29
OBS(s).
i) De acordo com Botelho e Marchetti (2006), tem-se as seguintes tensões de
escoamento para os diversos tipos de aço:
b) Para o aço CA-25 a tensão de escoamento é igual a 250 MPa;
b) Para o aço CA-50 a tensão de escoamento é igual a 500 MPa; e
c) Para o aço CA-60 a tensão de escoamento é igual a 600 MPa.
ii) Tensão de escoamento é uma tensão de tração que produz deformações
permanentes (ou irreversíveis) no aço, mas não causam a ruptura do aço, quando o
mesmo é submetido à tração.
2.Se.d
L 7,5 (2.2)
3.Tb
em que:
L = comprimento da barra de ligação nervurada, a qual é utilizada como barra de
ligação em uma junta longitudinal com barras de ligação (cm);
d = diâmetro da barra de ligação (cm);
Tb = tensão de aderência entre aço e concreto = 2,45 MPa; e
Se = tensão de escoamento do aço da barra nervurada de ligação (MPa).
h / 6 Pq h / 4; e
Pq 4 cm; e
Pq DMÁX
em que:
Pq = profundidade da junta longitudinal (cm);
h = espessura ou altura da placa de concreto (cm); e
DMÁX = diâmetro máximo do agregado utilizado na produção do concreto do
pavimento (cm).
30
A Figura 4.10 ilustra uma junta longitudinal com barras de ligação nervurada.
OBS. Quando a forma de concretagem, da Figura 4.12, for retirada, e ter início a
concretagem de uma nova placa de concreto; Então, no ponto que estava a forma
será formada uma junta designada de junta transversal de construção de topo,
a qual coincidirá com a junta transversal de retração das duas placas.
Figura 4.12 - Uma forma de concretagem colocada no ponto que coincide com
uma junta transversal de retração (tal procedimento gera uma
junta transversal de construção de topo ou planejada)
OBS(s).
a) As barras de ligação nervuradas ajudam a manter unidas as partes da placa
concretadas antes e depois da junta; e
b) O encaixe tipo macho e ajuda a garantir a transferência da carga do tráfego para
as partes da placa concretadas antes e depois da junta.
OBS. O capuz (ou chepeu) de plástico deve garantir uma extensão no comprimento
da barra de transferência de no mínimo 30 mm (ou 3 cm)
A Figura 4.14 ilustra uma junta de expansão (ou de dilatação) com uma
barra de transferência de carga e um capuz (ou chapeu) de expansão.
L .t.LO (5.1)
em que:
L = dilatação térmica do comprimento do sólido (cm);
= coeficiente de dilatação térmica linear do sólido ( 1/ oC );
L0 = comprimento inicial do sólido (cm);
t = Tf - To = variação de temperatura do sólido (oC);
To = temperatura inicial do sólido (oC); e
Tf = temperatura final do sólido (oC).
OBS(s).
a) Para finalidades de cálculo, pode-se adotar que o coeficiente de dilatação térmica
linear do concreto armado igual ao do aço; e
b) De acordo com Medina (1997), a temperatura máxima que a superfície de um
pavimento alcança, no verão, do Rio de Janeiro é igual a 70 oC.
Referências bibliográficas
ALVARENGA B.; MÁXIMO A. Curso de Física. Volume 2. Ediçao 2. São Paulo - SP:
Harper & Row do Brasil, 1986. 605p. (mais anexos)
1.o) Pede-se dimensionar o espaçamento das barras ligação nervuradas de aço CA-
50 de diâmetro igual a 1,00 cm, que serão colocadas em junta tipo junta longitudinal
com barras de ligação de um pavimento de concreto; Além disso, sabendo que:
i) O peso específico do concreto = 24.000 N/m3;
ii) A distância entre a junta longitudinal considerada até a borda livre (ou
acostamento) da pista é 3,60 m;
iii) O coeficiente de atrito entre a placa de concreto e a subbase = 1,5; e
iv) A espessura da placa do pavimento de concreto é 0,22 m.
OBS(s).
a) Uma barra nervurada de aço CA-50 de diâmetro igual a 1,00 cm tem uma seção
transversal de 0,79 cm2; e
b) A tensão de escoamento para o aço CA-50 é igual a 500 MPa.
Resposta:
A barra de aço CA-50 de diâmetro igual a 1,0 cm tem uma seção transversal
de 0,79 cm2; logo se forem usadas este tipo de barra como barras de ligação na
junta longitudinal tem-se que:
Asd
Espd = (m) (1.2)
As
em que:
Espd = espaçamento de projeto para barra a ser usada na junta (m);
Asd = seção transversal da barra de aço considerada no projeto (cm2); e
As = seção de barras de aço necessária, por metro de comprimento da junta
considerada (cm2/m).
3
0,790 cm 2
Espd = = 0,92 m
0,855 cm 2 / m
Resposta:
Resposta:
em que:
∆L = dilatação térmica do comprimento do sólido (cm);
α = coeficiente de dilatação térmica linear do sólido ( 1/ oC );
Lo = comprimento inicial do sólido (cm);
∆t = Tf - To = variação de temperatura do sólido (oC);
To = temperatura inicial do sólido (oC); e
Tf = temperatura final do sólido (oC).
em que:
Ej = espessura (ou abertura) da junta de dilatação térmica entre a placa de
concreto e o viaduto (cm); e
F = fator de segurança aplicado sobre o valor da dilatação térmica calculado.
Referências bibliográficas
ALVARENGA B.; MÁXIMO A. Curso de Física. Volume 2. Edição 2. São Paulo - SP:
Harper & Row do Brasil, 1986. 605p. (mais anexos)
Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Subleitos e subbases para pavimentos rígidos
2 Coeficiente de recalque
Nos projetos de pavimentos rígidos deve ser dada especial atenção quando
houver ocorrência de solos expansivos e argilas moles no subleito, os quais são
solos problemáticos para finalidades de pavimentação. Pois:
OBS. A expansão do solo é medida no ensaio CBR com sobrecarga de 4,54 Kg, no
caso de pavimentos rígidos, os solos são considerados expansivos, quando
apresentam expansão maior que 2%.
22
21
20
19
18
17
16
15
CBR do subleito (%)
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
10 20 30 40 50 60 70 80
Coeficiente de recalque do subleito (MPa/m)
OBS(s).
a) PLATAFORMA DA ESTRADA é dada pela soma das larguras da pista, dos
acostamentos e das sarjetas; e
b) Solos estabilizados são solos que possuem expansão pequena e elevado CBR;
Um solo expansivo pode ser estabilizado com a utilização de cimento Portland, cal, e
etc.
e) O material da subbase deve ser bem compactado no campo, para evitar que o
tráfego cause a pós-compactação do material da subbase, após o pavimento ter sido
construído.
a) Subbase de solo-cimento;
b) Subbase de solo melhorado com cimento;
c) Subbase de brita graduada tratada com cimento;
d) Subbase de concreto rolado;
e) Subbase de solo-cal;
f) Subbase de solo-asfalto;
g) etc.
a) Solo-cimento;
b) Solo melhorado com cimento;
c) Brita graduada tratada com cimento; e
d) Concreto rolado.
A resistência a compressão simples, aos 7 dias, deverá está entre 1,4 MPa e
2,1 MPa.
2 Coeficiente de recalque
OBS. Subbases de material granular são camadas constituídas por solos, britas de
rochas ou de escória (ou resíduo) de alto fornos. Além disso, as subbases de
material granular podem ser constituídas por mistura de material granular (Por
exemplo: solo-brita).
Figura 2.1 - Ábaco para obter o Coeficiente de Recalque no topo da subbase (k)
de uma mistura solo-cimento, a partir do CBR do subleito e da
espessura da subbase de solo-cimento
9
Com base na NB-1, item 5.2, de forma geral para valores característicos,
tem-se que:
em que:
Fctk = resistência característica do concreto à tração na flexão (MPa);
Fctm = resistência média do concreto à tração na flexão, com base nos corpos-de-
prova rompidos no ensaio (MPa); e
S = desvio padrão da resistência dos corpos-de-prova rompidos no ensaio de
resistência à tração na flexão (MPa).
em que:
Fctk = resistência característica do concreto à tração na flexão (MPa); e
Ftk = resistência característica do concreto à tração por compressão diametral
(MPa).
OBS(s).
a) O Fck, ou resistência característica do concreto a compressão aos 28 dias, é
obtida no laboratório através da ruptura de corpos-de-prova cilíndricos por
compressão, sendo que é utilizado nos corpos-de-prova o mesmo material que será
utilizado na obra; e
b) É comum referir-se ao Fctk como sendo Módulo de Ruptura do Concreto.
4.1 Introdução
OBS(s).
a) Como exemplo de defeitos no pavimento causados pela fadiga em pavimentos
rígidos, devido ao tráfego intenso, pode-se citar as fissuras de canto das placas de
concreto e as fissuras longitudinais nas placas de concreto;
b) Como exemplo de danos por erosão em pavimentos rígidos pode-se citar a
quebra da placa de concreto e o escalonamento de juntas (ou degraus) entre as
placas de concreto, os quais são causados pela expulsão de material da subbase
por bombeamento;
c) Bombeamento é um fenômeno onde são expulsos da subbase água sob pressão
e material fino devido ao efeito do tráfego; e
d) A fadiga do pavimento de concreto pode ser entendida como a diminuição gradual
da resistência do material devido ao efeito de carregamentos repetidos.
OBS. As barras de transferência de carga de uma placa para outra servem para:
a) Combater os degraus na pista, que causam desconforto ao usuário do pavimento;
e
b) Combater a ruína (destruição) do pavimento, que pode ocorrer na região da junta
de retração entre as placas de concreto.
OBS(s).
a) Pavimento de concreto com armadura descontínua e sem função estrutural
são pavimentos em que a armadura distribuída na parte superior da placa de
concreto combate as fissuras por retração do concreto. Neste tipo de pavimento,
a armadura de retração deverá ficar posicionada no terço superior da placa, não
mais de 5 cm da superfície; e
b) Na aula anterior, foi explicado como se dimensiona a armadura de retração.
OBS(s).
a) Pavimento de concreto com armadura contínua e sem função estrutural são
pavimentos em que a armadura distribuída na parte superior da placa de concreto
combate as fissuras por retração do concreto. Neste tipo de pavimento, a
armadura de retração deverá ficar posicionada no terço superior da placa, não mais
de 5 cm da superfície; e
b) Na aula anterior, foi explicado como se dimensiona a armadura de retração.
14
Cada nível de carga por eixo dos veículos que trafegarão sobre o pavimento.
Definir o número de solicitações de cada eixo carregado durante o período de
projeto.
OBS(s).
a) Pode-se utilizar a interpolação linear por meio gráfico para se obter a Tensão
Equivalente (TE), para valores de coeficiente de recalque no topo da subbase (k)
que não constam na tabela que fornece os valores das Tensões Equivalentes (TE).
b) As Tabelas A1 até A4 do ANEXO 1 apresentam Tensões Equivalentes para uma
diversidade de eixos, espessuras de pavimentos, e etc.; e
c) 10 MPa/m 1 kgf/cm2/cm.
A Figura 4.2 mostra o exemplo de uma interpolação linear por meio gráfico
para se obter uma Tensão Equivalente (TE) correspondente a um coeficiente de
recalque igual a 100 MPa/m, para um eixo tandem triplo (ETT), a qual não consta
na tabela das Tensões Equivalentes. Os valores das Tensões Equivalentes iguais a
0,81 e 0,76 para os coeficientes de recalque iguais a 80 e 140, respectivamente, são
tabelados.
18
Figura 4.2 - Exemplo de uma interpolação linear por meio gráfico para se obter
uma Tensão Equivalente (TE) correspondente a um coeficiente de
recalque igual a 100 MPa/m, para um eixo tandem triplo (ETT)
O Fator de Erosão (FE), do método da PCA (1984), mede o poder que uma
certa carga tem de produzir deformação vertical na placa de concreto, sabe-se que
quanto maior a deformação vertical da placa maior a possibilidade de fissuração
e/ou quebra da placa.
e) No tipo de eixo dos veículos do projeto, o qual pode ser: eixo simples, eixo
tandem duplo, ou eixo tandem triplo.
20
OBS(s).
a) Pode-se utilizar a interpolação linear por meio gráfico para se obter o Fator de
Erosão (FE), para valores de coeficiente de recalque no topo da subbase (k) que
não constam na tabela que fornece os valores dos Fatores de Erosão (FE); e
b) As Tabelas B1 até B8 do ANEXO 2 apresentam Fatores de Erosão para uma
diversidade de eixos, espessuras de pavimentos, e etc.; e
c) 10 MPa/m 1 kgf/cm2/cm.
A Figura 4.4 mostra o exemplo de uma interpolação linear por meio gráfico
para se obter o Fator de Erosão (FE) correspondente a um coeficiente de recalque
igual a 100 MPa/m, para um eixo tandem triplo (ETT), o qual não consta na tabela
dos Fatores de Erosão. Os valores dos fatores de erosão iguais a 2,40 e 2,28 para
os coeficientes de recalque iguais a 80 e 140, respectivamente, são tabelados.
21
Figura 4.4 - Exemplo de uma interpolação linear por meio gráfico para se obter
o Fator de Erosão (FE) correspondente a um coeficiente de
recalque igual a 100 MPa/m, para um eixo tandem triplo (ETT)
Nesta fase do projeto, determina-se o Fator de Fadiga (FF) para cada tipo de
eixo de projeto, ou seja, determina-se o FF dos eixos simples (ES), o FF dos eixos
tandem duplo (ETD), e o FF dos eixos tandem triplo (ETT).
OBS. Para cada tipo de eixo analisado no projeto existirá um único fator de fadiga
(FF), ou seja, um FF para os eixos simples, outro FF para os eixos tandem duplos, e
outro FF para os eixos tandem triplos.
22
De posse das cargas dos eixos simples do projeto e do Fator de Fadiga (FF)
para eixos simples; Então, com uso do Ábaco de Fadiga (Figura 4.5), determina-se o
número de repetições de carga admissível, antes da fadiga, para cada carga de eixo
simples de projeto.
No caso de eixos tandem triplos, divide-se a carga do eixo tandem triplo por
3 (três), e então utiliza-se o Ábaco da Fadiga (Figura 4.5) como se o eixo fosse um
eixo simples com carga igual a 1/3 (um terço) da carga do eixo tandem triplo. ou
seja, de posse das cargas de projeto dos eixos tandem triplos; Então:
Percebe-se, no Ábaco da Fadiga, que para um eixo tandem duplo com carga
de 34 toneladas, se o Fator de Fadiga for igual a 0,25; Então o número de repetições
admissíveis de carregamento, antes da fadiga do concreto do pavimento, é igual a
500.000 repetições.
23
OBS(s)
a) Como exemplo de defeitos no pavimento causados pela fadiga em pavimentos
rígidos, devido ao tráfego intenso, pode-se citar as fissuras de canto das placas de
concreto e as fissuras longitudinais nas placas de concreto; e
d) A fadiga do concreto pavimento pode ser entendida como a diminuição gradual
da resistência do material devido ao efeito de carregamentos repetidos.
De posse das cargas dos eixos simples do projeto e do Fator de Erosão (FE)
para eixos simples; Então, com uso do Ábaco de Erosão (Figura 4.6 ou 4.7),
determina-se o número de repetições de carga admissível, antes da erosão, para
cada carga de eixo simples de projeto.
24
No caso de eixos tandem triplos, divide-se a carga do eixo tandem triplo por
3 (três), e então utiliza-se o Ábaco da Erosão (Figura 4.6 ou 4.7) como se o eixo
fosse um eixo simples com carga igual a 1/3 (um terço) da carga do eixo tandem
triplo. Ou seja, de posse das cargas de projeto dos eixos tandem triplos; Então:
NRP
RCF (4.2)
NRAF
em que:
RCF = resistência do pavimento consumida devido à fadiga no período de projeto,
ou consumo de fadiga (%);
NRP = número de repetições de carga previstas (em 20 anos de projeto); e
NRAF = número de repetições admissíveis, em termos de fadiga, para o período de
projeto (20 anos).
27
OBS(s).
a) NRP ou o número de repetições de carga previstas (em 20 anos de projeto) é
calculado com base nos dados do tráfego que atuará sobre o pavimento; e
b) NRAF ou o número de repetições admissíveis, em termos de fadiga, para o
período de projeto (20 anos) é obtido com base no Ábaco da Fadiga da PCA (1984).
OBS(s).
a) NRP ou o número de repetições de carga previstas (em 20 anos de projeto) é
calculado com base nos dados do tráfego que atuará sobre o pavimento; e
b) NRAE ou número de repetições admissíveis, em termos de erosão, para o
período de projeto (20 anos) é obtido com base nos Ábacos da Erosão da PCA
(1984).
OBS(s).
a) Se a soma total das porcentagens de consumo de fadiga, ou da resistência à
fadiga consumida por cada eixo carregado for maior que 100%, então a espessura
do pavimento adotada inicialmente no projeto será rejeitada quanto à fadiga; Então,
será necessário adotar uma nova espessura para o pavimento maior que a adotada
inicialmente e refazer os cálculos do projeto; e
28
b) A Tabela 4.5 ilustra um cálculo final do consumo de fadiga, ou dos danos devido
à fadiga para um projeto de um pavimento rígido de 21 cm.
OBS(s).
a) Se a soma total das porcentagens de consumo por erosão, ou de danos por
erosão causado por cada eixo carregado for maior que 100%, então a espessura do
pavimento adotada inicialmente no projeto será rejeitada quanto à erosão; Então,
será necessário adotar uma nova espessura para o pavimento maior que a adotada
inicialmente e refazer os cálculos do projeto; e
b) A Tabela 4.5 ilustra um cálculo final do consumo por erosão, ou dos danos
devido à erosão para um projeto de um pavimento rígido de 21 cm.
OBS(s)
a) Como exemplo de defeitos no pavimento causados pela fadiga em pavimentos
rígidos, devido ao tráfego intenso, pode-se citar as fissuras de canto das placas de
concreto e as fissuras longitudinais nas placas de concreto; Sabe-se que a
fissuração pode causar a quebra da placa de concreto e buracos na pista; e
d) A fadiga do concreto pavimento pode ser entendida como a diminuição gradual
da resistência do material devido ao efeito de carregamentos repetidos.
OBS(s).
i) A trabalhabilidade do concreto é uma propriedade que se relaciona a mobilidade
da massa de concreto; Pois, a massa de concreto pode se apresentar: úmida (com
pouca mobilidade), plástica (com uma mobilidade razoável) ou fluida (ou massa com
muita mobilidade); e
30
ii) Geralmente, tem-se que: para concreto úmido o slump é de 0 a 20 mm; para
concreto plástico o slump é de 20 a 160 mm; e para concreto fluido o slump é maior
que 160 mm.
OBS(s).
a) O ensaio slump é padronizado pela norma da ABNT MB-256; e
b) Slump é uma palavra inglesa que significa abatimento ou depressão.
Abatimento
Tipo de Pavimento de Concreto Método costrutivo do pavimento
(mm)
Tipo fôrmas-trilho de 60 a 90
Tipo régua vibratória e fôrmas
Pavimento de concreto simples de 60 a 90
laterais desmontáveis
Tipo fôrmas deslizantes de 0 a 40
Tipo fôrmas-trilho de 60 a 90
Tipo régua vibratória e fôrmas
Whitetopping (ou cobertura branca) de 60 a 90
laterais desmontáveis
Tipo fôrmas deslizantes de 0 a 40
Tipo fôrmas-trilho de 60 a 100
Pavimento de concreto com Tipo régua vibratória e fôrmas
de 60 a 90
armadura contínua laterais desmontáveis
Tipo fôrmas deslizantes de 40 a 60
32
ANEXO 1
Tabela A1- Tensões Equivalentes em MPa, para Eixos Simples (ES) e Eixos
Tandem Duplo (ETD) para PSAC (pavimento sem acostamento de
concreto)
ANEXO 2
Tabela B1 - Fatores de Erosão, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplo
(ETD) para JSB (junta sem barra de transferência) e PSAC
(pavimento sem acostamento de concreto)
Tabela B2 - Fatores de Erosão, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para JSB (junta
sem barras de transferência) e PSAC (pavimento sem
acostamento de concreto)
Tabela B3 - Fatores de Erosão, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplo
(ETD) para JSB (junta sem barra de transferência) e PCAC
(pavimento com acostamento de concreto)
Tabela B4 - Fatores de Erosão, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para JSB (junta
sem barras de transferência) e PCAC (pavimento com
acostamento de concreto)
Tabela B5 - Fatores de Erosão, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplo
(ETD) para JCB (junta com barra de transferência) e PSAC
(pavimento sem acostamento de concreto)
Tabela B6 - Fatores de Erosão, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para JCB (junta
com barras de transferência) e PSAC (pavimento sem
acostamento de concreto)
Tabela B7 - Fatores de Erosão, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplo
(ETD) para JCB (junta com barra de transferência) e PCAC
(pavimento com acostamento de concreto)
Tabela B8 - Fatores de Erosão, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para JCB (junta
com barras de transferência) e PSAC (pavimento com
acostamento de concreto)
Referências bibliográficas
Tema:
1.1 Introdução
P
K= (1.1)
W
em que:
K = Coeficiente de Recalque, ou Módulo de Reação ou Módulo de Westergard
(MPa/m) (ou kgf/cm2/cm);
P = pressão transmitida por uma placa carregada à fundação, que pode ser um
subleito ou uma subbase de pavimento rígido (MPa) (ou kgf/cm2); e
W = deslocamento vertical da placa carregada (m) (ou cm).
ii) Subleito
i) Sistema de reação de carga com capacidade de 10 ton (ou 100 KN); O sistema de
reação pode ser o chassi de um caminhão carregado com areia.
iii) Placa de carga de aço, a qual deve ser circular e possuir diâmetro igual a 79,9
cm.
iv) 3 (três) deflectômetros de leitura de deslocamento vertical, com curso máximo (ou
extensão máxima) de 10 mm, e uma precisão de 0,01 mm.
x) Um alicate.
Figura 1.2 - Placa de carga de aço utilizada na prova de carga estática (as cotas
na figura são dadas em cm)
5
A Figura 1.4 mostra uma vista axial (ou superior) do equipamento instalado
no campo para realização da prova de carga estática.
6
Figura 1.4 - Vista axial (ou superior) do equipamento instalado no campo para
realização da prova de carga estática
i) Quando a prova de carga for realizada sobre o subleito da estrada; Então, deve-se
executar uma escavação até a cota onde será realizada a prova de carga, ou até o
greide da estrada.
ii) Para instalação da placa da prova de carga deve ser escavado um círculo com
diâmetro, no mínimo, igual ao dobro do diâmetro da placa da prova de carga (ou
seja com diâmetro ≥ 160 cm).
iii) Na sequência, devem ser niveladas as áreas de apoio das sapatas da viga de
sustentação dos deflectômetros, e também a área onde repousará a placa da prova
de carga.
7
ii) Após assentar a placa de carga, deve-se colocar o sistema de reação (ou
caminhão) na posição adequada para o ensaio, ou seja, colocar o chassi de reação
do caminhão acima da placa. Deve-se deixar um espaço adequado entre a placa e o
sistema de reação para colocação do macaco hidráulico.
a) Duas sapatas;
b) Uma viga de sustentação; e
c) Três hastes (ou barras) de sustentação dos deflectômetros.
5.o (quinto) passo: Aplicar na placa de carga um carregamento que gere no local da
prova de carga uma pressão igual a metade da pressão de adensamento (Pad/2), e
anotar o deslocamento médio da placa de carga (DM), após a aplicação desta
pressão no local da prova de carga.
6.o (sexto) passo: Aplicar um novo carregamento sobre a placa de carga, de modo
que a pressão aplicada pela placa de carga sobre o local da prova de carga esteja
entre 0,15 a 0,20 kgf/cm2; Então, deve-se anotar o deslocamento vertical médio da
placa de carga (DM) correspondente a este carregamento.
7.o (sexto) passo: Aplicar novos carregamentos sobre a placa de carga, de modo a
obter pressões sobre o local da prova de carga correspondentes a: 0,40; 0,60; 0,80;
1,00, 1,20; 1,40; 1,60 e 1,80 kgf/cm2; Além disso, anotar (ou registrar) os
deslocamentos médios verticais da placa de carga (DM) correspondentes a cada
uma das pressões citadas.
9.o (nono) passo: Traça-se a curva pressão versus deslocamento vertical médio da
placa da carga.
9
OBS. A curva pressão versus deslocamento vertical médio da placa de carga possui
no eixo das abscissas o deslocamento vertical médio dos 3 (três) deflectômetros e
no eixo das ordenadas a pressão correspondente a cada deslocamento vertical
médio.
P0,127 − (Pad / 2)
K= (1.3)
W
em que:
K = coeficiente de recalque (kgf/cm2/cm);
P0,127 = pressão correspondente ao deslocamento vertical médio da placa de carga
igual a 0,127 cm, ou 1,27 mm;
Pad/2 = metade do valor da pressão de adensamento (kgf/cm2);
W = 0,127 cm.
Pca
K= (1.4)
Wca
em que:
K = coeficiente de recalque (kgf/cm2/cm);
Pca = pressão característica = 0,703 kgf/cm2; e
Wca = deslocamento vertical médio característico (cm), o qual corresponde a uma
pressão aplicada pela placa, no local da prova de carga, igual a 0,703 kgf/cm2.
ii) Identificar o ponto do ensaio ou prova de carga (Por exemplo: Bordo direito da
pista; na estaca 220E + 11,25 m; no sentido Cravinhos - Esperança).
10
iii) Identificar o tipo de fundação, onde foi realizada a prova de carga (Por exemplo:
Subbase ou subleito).
vi) Descrever as condições climáticas no dia da prova de carga (Por exemplo: dia
nublado ou dia ensolarado).
vii) Etc.
Referências bibliográficas
1.o) Pede-se dimensionar a espessura de um pavimento rígido da cidade de Cravinhos para a cidade
Nova Esperança, pelo método da PCA (1984), sendo dados:
OBS. Transformação de eixos tandem triplos em eixo simples. Î Na Tabela 1.1, as cargas dos eixos
tandem triplos obtidas na pesquisa de tráfego feita na estrada foram divididas por três, e então foram
consideradas como sendo cargas de eixos simples equivalentes; Portanto, para os eixos tandem
triplos, na Tabela 1.1, tem-se que:
a) Para os eixos tandem triplos de 24 ton medidos na estrada; tem-se, na Tabela 1.1, eixos simples
correspondentes com carga igual a 8 ton;
b) Para os eixos tandem triplos de 26 ton medidos na estrada; tem-se, na Tabela 1.1, eixos simples
correspondentes com carga igual a 8,67 ton; e
c) Para os eixos tandem triplos de 28 ton medidos na estrada; tem-se, na Tabela 1.1, eixos simples
correspondentes com carga igual a 9,33 ton.
Tabela 1.1 - Tráfego de projeto obtido pela Engenharia de Tráfego para uma vida útil do
pavimento igual a 20 anos
Resposta:
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento de concreto; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m;
Então, pela Tabela 1.2, a seguir, da norma da PCA (1984), tem-se que a tensão equivalente
para os Eixos Simples deste projeto é 1,21 MPa.
Tabela 1.2 - Tensão Equivalente em MPa, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplos
(ETD) para PCAC (pavimento com acostamento de concreto)
i-b) Determinação da tensão equivalente para os Eixos Tandem Duplos (ETD) do projeto
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento de concreto; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m;
Então, pela Tabela 1.2, anterior, da norma da PCA (1984), tem-se que a tensão equivalente
para os Eixos Tandem Duplos deste projeto é 1,02 MPa.
i-c) Determinação da tensão equivalente para os Eixos Tandem Triplos (ETT) do projeto
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m;
Então, pela Tabela 1.3, a seguir, da norma da PCA (1984), tem-se que a tensão equivalente
para os Eixos Tandem Triplos deste projeto, com base em uma interpolação linear, é 0,793
MPa.
OBS. O processo de interpolação, para obtenção da tensão equivalente para os Eixos Tandem
Triplos para um coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento igual a 100 MPa/m, foi
realizado com base nos seguintes passos:
Passo a: Com base na Tabela 1.3, determinou-se as tensões equivalentes para os Eixos Tandem
Triplos para os coeficientes de recalques mais próximos de 100 MPa/m, os quais são k = 80 MP/m e
k = 140 MPa/m;
Passo b: De posse das tensões equivalentes para os Eixos Tandem Triplos para os coeficientes de
recalques mais próximos de 100 MPa/m, ou seja, 0,81 MPa para k = 80 MP/m e 0,76 MPa para k =
140 MPa/m; Então, construiu-se um gráfico linear tipo Coeficientes de recalque versus Tensões
equivalentes, cujos pontos extremos possuíam coordenadas (80 MP/m; 0,81 MPa) e (140 MPa/m;
0,76 MPa);
4
Figura 1.1 - Interpolação linear realizada para obter a tensão equivalente para os Eixos Tandem
Triplos para um coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento igual
100 MPa/m
Tabela 1.3 - Tensão equivalente em MPa, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para PCAC
(pavimento com acostamento de concreto)
O fator de fadiga para os eixos de projeto é obtido pela razão entre a tensão equivalente do
eixo em análise pela resistência característica do concreto a tração na flexão (FCTK).
iii-a) Determinação do fator de erosão (FE) para os Eixos Simples (ES) do projeto
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento de concreto;
- Um pavimento com juntas com barras de transferência; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m.
Então, pela Tabela 1.4, a seguir, da norma da PCA (1984), tem-se que o fator de erosão
para os Eixos Simples deste projeto é 2,28.
Tabela 1.4 - Fator de erosão, para Eixos Simples (ES) e Eixos Tandem Duplo (ETD) para JCB
(junta com barra de transferência) e PCAC (pavimento com acostamento de
concreto)
iii-b) Determinação do fator de erosão (FE) para os Eixos Tandem Duplos (ETD) do projeto
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento de concreto;
- Um pavimento com juntas com barras de transferência; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m.
Então, pela Tabela 1.4, anterior, da norma da PCA (1984), tem-se que o fator de erosão
para os Eixos Tandem Duplos deste projeto é 2,33.
iii-c) Determinação do fator de erosão para os Eixos Tandem Triplos (ETT) do projeto
Sendo:
- Um pavimento com espessura adotada de 21 cm;
- Um pavimento com acostamento de concreto;
- Um pavimento com juntas com barras de transferência; e
- Coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento (brita tratada com cimento) = 100 MPa/m.
Então, pela Tabela 1.5, a seguir, da norma da PCA (1984), tem-se que o fator de erosão
(FE) para os Eixos Tandem Triplos deste projeto, com base em uma interpolação linear, é 2,36.
OBS. O processo de interpolação, para obtenção do fator de erosão (FE) para os Eixos Tandem
Triplos para um coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento igual a 100 MPa/m, foi
realizado com base nos seguintes passos:
Passo a: Com base na Tabela 1.5, determinou-se os fatores de erosão para os Eixos Tandem Triplos
para os coeficientes de recalques mais próximos de 100 MPa/m, os quais são k = 80 MP/m e k = 140
MPa/m;
Passo b: De posse dos fatores de erosão (FE) para os Eixos Tandem Triplos para os coeficientes de
recalques mais próximos de 100 MPa/m, ou seja, FE = 2,40 para k = 80 MP/m e FE = 2,28 para k =
140 MPa/m; Então, construiu-se um gráfico linear tipo Coeficientes de recalque versus Fatores de
erosão, cujos pontos extremos possuíam coordenadas (80 MP/m; 2,40) e (140 MPa/m; 2,28);
6
Figura 1.2 - Interpolação linear realizada para obter o fator de erosão para os Eixos Tandem
Triplos para um coeficiente de recalque no topo da subbase do pavimento igual
100 MPa/m
Tabela 1.5 - Fatores de erosão, para Eixos Tandem Triplo (ETT) para JCB (junta com barras de
transferência) e PSAC (pavimento com acostamento de concreto)
iv) Determinação do número de repetições admissíveis de carga sobre o pavimento com base
na Fadiga
Î De posse do fator de fadiga de projeto para os Eixos Simples, FF = 0,242; Além disso, de posse
das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Simples; Então, entra-se no Ábaco da Fadiga para
determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo, apresentado
na Figura 1.3, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por Eixo Simples
de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C5 da folha de projeto, ou Tabela 1.6, apresentada no
tópico vi a seguir. Pode-se observar na Figura 1.3 que:
a) Para Eixos Simples com carga de projeto por eixo (CPE) igual a 6 ton e fator de fadiga igual a
0,242, tem-se que o número de repetições admissível de carga é ilimitado; e
b) Para Eixos Simples com carga de projeto por eixo (CPE) igual a 16,8 ton e fator de fadiga igual a
0,242, tem-se que o número de repetições admissível de carga é igual a 1.600.000 repetições.
7
Î De posse do fator de fadiga de projeto para os Eixos Tandem Duplos, FF = 0,204; Além disso, de
posse das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Tandem Duplos; Então, entra-se no Ábaco da
Fadiga para determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo,
apresentado na Figura 1.3, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por
Eixo Tandem Duplo de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C5 da folha de projeto, ou Tabela
1.6, apresentada no tópico vi a seguir.
Î De posse do fator de fadiga de projeto para os Eixos Tandem Triplos, FF = 0,169; Além disso, de
posse das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Tandem Triplos; Então, entra-se no Ábaco da
Fadiga para determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo,
apresentado na Figura 1.3, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por
Eixo Tandem Triplo de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C5 da folha de projeto, ou Tabela
1.6, apresentada no tópico vi a seguir. As Cargas de Projeto por Eixo (CPE) correspondentes aos
Eixos Tandem Triplos devem ser analisadas no ábaco da fadiga como sendo Carga por Eixos
Simples, com base na observação feita no início do exercício. Pode-se observar, na Figura 1.3, que
para Eixos Tandem Triplos com carga de projeto por eixo (CPE) igual a 11,2 ton e fator de fadiga
igual a 0,169, tem-se que o número de repetições admissível é de carga é ilimitado.
Figura 1.3 - Ábaco da fadiga para Eixos Simples, Tandem Duplos e Tandem Triplos
transformados em Eixos Simples, para pavimento rígido com ou sem
acostamento de concreto
Î De posse do fator de erosão de projeto para os Eixos Simples, FE = 2,28; Além disso, de posse
das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Simples; Então, entra-se no Ábaco da Erosão para
determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo, apresentado
na Figura 1.4, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por Eixo Simples
de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C7 da folha de projeto, ou Tabela 1.6, apresentada no
tópico vi a seguir. Pode-se observar, na Figura 1.4, que Para Eixos Simples com carga de projeto por
8
eixo (CPE) igual a 16,8 ton e fator de erosão igual a 2,28, tem-se que o número de repetições
admissível de carga é igual a 800.000 repetições.
Î De posse do fator de erosão de projeto para os Eixos Tandem Duplos, FE = 2,33; Além disso, de
posse das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Tandem Duplos; Então, entra-se no Ábaco da
Erosão para determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo,
apresentado na Figura 1.4, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por
Eixo Tandem Duplo de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C7 da folha de projeto, ou Tabela
1.6, apresentada no tópico vi a seguir.
Î De posse do fator de erosão de projeto para os Eixos Tandem Triplos, FE = 2,36; Além disso, de
posse das Cargas de Projeto por Eixo (CPE) dos Eixos Tandem Triplos; Então, entra-se no Ábaco da
Erosão para determinação do número de repetições de carga admissíveis para cada carga por eixo,
apresentado na Figura 1.4, e determina-se o número de repetições admissível para cada Carga por
Eixo Tandem Triplo de Projeto. Finalmente, preenche-se a coluna C7 da folha de projeto, ou Tabela
1.6, apresentada no tópico vi a seguir. As Cargas de Projeto por Eixo (CPE) correspondentes aos
Eixos Tandem Triplos devem ser analisadas no ábaco da erosão como sendo Carga por Eixos
Simples, com base na observação feita no início do exercício. Pode-se observar, na Figura 1.4, que
para Eixos Tandem Triplos com carga de projeto por eixo (CPE) igual a 11,2 ton e fator de erosão
igual a 2,36, tem-se que o número de repetições admissível de carga é igual a 40.000.000 repetições.
Figura 1.4 - Ábaco da erosão para Eixos Simples, Tandem Duplos e Tandem Triplos
transformados em Eixos Simples, para pavimento rígido com acostamento de
concreto
9
Tabela 1.6 - Quadro de projeto da espessura do pavimento rígido da cidade de Cravinhos para
a cidade Nova Esperança pelo método da PCA (1984)
OBS(s).
a) Como exemplo de defeitos no pavimento causados pela fadiga em pavimentos rígidos, devido ao
tráfego intenso, pode-se citar as fissuras de canto das placas de concreto e as fissuras longitudinais
nas placas de concreto; e
b) Como exemplo de danos por erosão em pavimentos rígidos pode-se citar a quebra da placa de
concreto e o escalonamento de juntas (ou degraus) entre as placas de concreto, os quais são
causados pela expulsão de material da subbase por bombeamento, que é um fenômeno onde são
expulsos da subbase água e material fino devido ao efeito do tráfego.
Referências bibliográficas
BALBO J. T. Pavimentos de concreto. São Paulo - SP: Oficina de Textos, 2009. 472p.
SENÇO W. Manual de técnicas de pavimentação. Volume 1. São Paulo - SP: Pini, 2005. 746p.
1
Tema:
1.1 Introdução
Figura 1.1 - Buraco na pista de concreto, o qual surgiu vizinho a uma junta
3
OBS. Os sólidos considerados incompressíveis que podem penetrar nas juntas são
areia, pequenos pedregulhos, e etc.
2.1 Introdução
O mais comum é que o material selante das juntas dos pavimentos rígidos
esteja sujeito a ciclos de tensões de tração e de compressão, devido as expansões
(ou dilatações) e a retrações, que as placas de concreto sofrem com a temperatura.
i) A fluidez
OBS(s).
a) Fluidos são substâncias líquidas ou gasosas sem resistência ao cisalhamento,
que podem ser bombeadas, e tomam forma do recipiente onde são depositadas.
b) Substância é um composto formado por átomos ou por moléculas; Ex: ouro, ferro,
água, gasolina, ar, gás nitrogênio, e etc..
iii) A adesividade
iv) A elasticidade
v) A resistência à fissuração
a) Os asfaltos;
b) Os asfaltos misturados com borracha (ou selantes termoplásticos); e
c) Os mástiques.
OBS(s).
a) Os mástiques são misturas de um líquido viscoso (como asfalto de baixa
penetração) com cimento Portland, ou cal, ou areia fina, ou etc. A mistura que forma
os mástiques pode ser realizada em indústria ou não; e
b) Viscosidade é atrito interno do fluido, ou a resistência que o fluido oferece ao
movimento.
OBS(s).
a) Elastômero é um material formado por polímeros, e que é capaz de sofrer
grandes deformações elásticas; e
b) Polímero é uma macromolécula (ou grande molécula), ou um composto químico
formado pela aglomeração de um grande número de moléculas.
em que:
Fr = fator forma do reservatório da junta para o material selante;
D = profundidade da junta (mm); e
W = largura da junta (mm).
OBS. D e W são as iniciais das palavras inglesas depth e width, as quais significam
respectivamente profundidade e largura.
9
Referências Bibliográficas
SARDELLA A. Química Sardella. 3. Ed. São Paulo - SP: Ática, 2000. 406p.