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A VERDADEIRA PÁSCOA

- A origem da páscoa ocorreu junto à última praga, a dos primogênitos, sobre o Egito. O
termo páscoa em hebraico é pesah e significa: pular além da marca, passar por cima,
poupar.

 A Páscoa Judaica e o Sacrifício do Cordeiro

- A páscoa judaica foi celebrada pela primeira vez, um pouco antes da saída dos hebreus do
Egito, dando início à última praga, a morte dos primogênitos.

- O anjo da morte passaria e ceifaria a vida do filho mais velho de cada família que não
tivesse a marca do sangue do cordeiro (aliança com Deus). Aqueles que tivessem a marca
seriam livres desta praga, assim estabelecendo a Páscoa (Êxodo 12:1- 6).

- No décimo quarto dia desta data, o chefe da família deveria separar um cordeiro, de um
ano, perfeito e oferecê-lo em sacrifício ao Senhor.

- O pai deveria reunir sua família ao redor do Cordeiro e refletir sobre suas obras e a
grandeza de Deus. Todos juntos, ao olhar para o sacrifício deveriam expressar gratidão e
santificação ao Senhor.

- O mais belo na celebração da Páscoa é a unidade.

 O sangue, as ervas e o fogo;

- O sangue do animal possuía importância única em tudo isso. Ele deveria ser passado na
entrada da casa de cada hebreu (Êxodo 12:7,8).

- O sangue mostraria ao Anjo da morte que ali havia uma família que tinha aliança com
Deus e não deveria ser punida.

- Enquanto o juízo de Deus estava sendo derramado sobre os egípcios, o povo de Deus
estavam comendo a carne do Cordeiro, temperado com ervas amargas e pão sem
fermento.

- Isto é, eles estavam se alimentando do sacrifício redentor, lembrando-se das suas aflições
como escravos e o quanto haviam sofrido no Egito. O pão sem fermento nos aponta para
uma vida santa, longe do pecado.

 Tudo deve ser consumido;

- Todo o sacrifício, isto é, o Cordeiro deveria ser consumido completamente. Não apenas as
“partes boas”, mas todo o Cordeiro (Êxodo 12:9,10).
- Devemos reconhecer, provar e viver todo o sacrifício redentor de Cristo. Não apenas a
prosperidade, a saúde ou bem estar, mas tudo. Inclusive as aflições do Senhor Jesus, dessa
maneira, participaremos também da sua glória.

 Prontos para partir;

- Ao comer a Páscoa, os Hebreus deveriam estar prontos para partir. Quando o juízo de
Deus fosse derramado sobre o Egito, eles seriam libertos e começaria sua jornada rumo à
terra prometida. A expectativa deles deveria ser que o Egito era um lugar transitório. As
aflições, dores, angústias eram momentâneas.

 O juízo de Deus;

- Enquanto os hebreus comiam a Páscoa do Senhor e vigiavam sobre os mandamentos, o


Anjo da morte foi enviado para derramar a última praga sobre o Egito (Êxodo 12:12-14).

- Seguir todos os princípios de redenção, estabelecidos pela Páscoa garantiria a segurança


dos hebreus. Aquele ritual deveria ser guardado para sempre.

- Enquanto eles o celebrassem, a redenção estaria em sua memória e seria renovada sobre
suas vidas.

 Significado bíblico da Páscoa;

- A instituição da Páscoa no Antigo Testamento, foi um apontamento da redenção


promovida por Jesus Cristo na sua morte na Cruz.

- Há alguns elementos na Páscoa de Êxodo 12, que fazem referência direta ao Filho de
Deus:

1. A celebração da páscoa era a celebração da graça de Deus – o evento marca a libertação


de um povo não merecedor, de seu estado de escravo para a liberdade como nação. O
mesmo o Senhor Jesus faz por aqueles que creem – “pela graça sois salvos” – conforme
está escrito em Efésios 2.8 – 10.

2. O propósito do sangue – o anjo da morte ao ver o sangue do Cordeiro na porta sabia que
ali havia o sinal da aliança de Deus. Ou seja, o propósito do sangue era remir e poupar da
morte. O mesmo acontece com o sangue de Jesus. Ele nos purifica de todo o pecado e nos
livra do juízo de Deus sobre a humanidade. (Hebreus 9.12)

3. O cordeiro pascoal – este foi o sacrifício exigido por Deus no deserto, o Cordeiro
inocente, sem defeito e de um ano, assumia o lugar dos pecadores hebreus e servia como
propiciação por suas culpas.
Da mesma forma, o inocente Jesus Cristo, sem defeito e sem culpa foi crucificado em nosso
lugar, como sacrifício agradável a Deus e como propiciação pelos nossos pecados (João
1:29).

4. Alimentar-se do Cordeiro – no deserto os hebreus não deviam apenas sacrificar o


Cordeiro, mas alimentar-se dele completamente. Isto é, não poderia sobrar nada, todo o
Cordeiro deveria ser consumido.
Isto nos mostra que Cristo deve ser o nosso alimento. Ele é o Pão da Vida.
Seus ensinos, milagres e vida devem nos inspirar e mostrar a direção que devemos seguir.
(João 6:51)

- Neste ponto, entra a instituição da Santa Ceia. Em que o pão e o suco da videira,
representam o corpo e o sangue do Senhor Jesus.

 Qual o verdadeiro sentido da Páscoa?

- O verdadeiro sentido da Páscoa está ligado à redenção, graça e libertação. Estes três
elementos podem ser observados tanto na celebração da Páscoa no deserto, antes da saída
do Egito, como no sacrifício de Jesus no Calvário.

- A instituição da Santa Ceia e a crucificação de Jesus ocorreram na Páscoa, ou seja, é um


estatuto perpétuo que é celebrado por milhares de cristãos ao longo dos séculos (Lucas
22:15).

- Cristo ao morrer na cruz, realizando o sacrifício expiatório, tornou-se a nossa Páscoa.


Agora, ao olhar para os crentes, Ele vê o sangue do Cordeiro e o sacrifício perpétuo.

- Com isso, quando celebramos a Páscoa devemos refletir, aprender e ser gratos por tudo o
que o Senhor tem feito por nós.

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