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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Ciências Sociais


Faculdade de Ciências Econômicas

GUILHERME DE ALBUQUERQUE SILVEIRA

JAIRO FERREIRA E SILVA NETO

MARIANA SOUZA MONTEIRO

MICHELLE GRAFINO DE ARAUJO

THIAGO TELES CUZATE BORGES

SEGUNDA PROVA DE ECONOMIA POLÍTICA

UERJ/FCE

2021

1)Na “Grande Transformação”, Karl Polanyi afirma que ...


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“Nossa tese é que a ideia de um mercado auto regulável implicava
uma rematada utopia. Uma tal instituição não poderia existir em
qualquer tempo sem aniquilar a substância humana e natural da
sociedade; ela teria destruído fisicamente o homem e transformado
seu ambiente num deserto. Inevitavelmente, a sociedade teria que
tomar medidas para se proteger...” (p.16).
E aduz:
“Durante um século a dinâmica da sociedade moderna foi governada
por um duplo movimento: o mercado se expandia continuamente, mas
esse movimento era enfrentado por um contramovimento que cercava
essa expansão em direções definidas” (161).
a)Como Polanyi fundamenta sua tese da “impossibilidade do mercado
auto regulável”e qual o papel das “mercadorias fictícias”, que o autor
enuncia e discute, desempenham na mesma?
b)Explique a dinâmica dos “movimentos e contramovimentos”
Polanyianos utilizando os próprios argumentos do autor. Dê, pelo menos,
um exemplo para ilustrar sua explicação.
c)Identifique, e explique de forma concisa, três “pontos de convergência”
entre as análises de Polanyi e de Marx.

A economia de mercado é um sistema econômico regulado e


impulsionado pelos preços de mercado. O objetivo dessas políticas e medidas
é garantir a autorregulação do mercado, não devendo ser definidos ou
ajustados seus preços, oferta e demanda. Um mercado autorregulado requer a
divisão institucional da sociedade em duas esferas, econômica e política.
Com o avanço tecnológico precisaram ser criadas uma sequência de
condições que não existiam, a mais essencial foi a de que todos os fatores
primordiais à produção deveriam estar à venda, inclusive a terra, o trabalho e a
moeda. O preço de uma mercadoria fornece renda de quem vende o serviço.
Essa renda é chamada de lucro, na verdade é a diferença entre dois conjuntos
de preços: o preço de mercadoria produzida e seu custo, ou o preço da
mercadoria necessária para obter a mercadoria produzida.

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Ao transformar a terra e o trabalho em mercadorias, faz com que as
atividades humanas e uma parte da natureza tenham valor de mercado, a
moeda que realmente existe é apenas um símbolo de poder de compra, que
normalmente não é produzido, mas é gerado pela criação de bancos ou
instituições financeiras nacionais. Portanto, para produzir trabalho, terra,
moeda à venda: a descrição da mercadoria é completamente fictícia. Polanyi
afirma que o liberalismo econômico está completamente conectado nas
relações sociais, socioeconômicas, culturais e políticas. Para estabelecer um
mercado autorregulado, é necessário que o Estado intervenha na economia e
adote políticas econômicas como trabalho assalariado, taxas de juros e
controles cambiais. Nesse sentido, para ele, o desenvolvimento do mercado
não é um processo natural, ou seja, é inconsistente com a tendência de
autorregulação anterior.
Concluindo, as mercadorias fictícias possuem um mercado real,
indicando que a ficção de bens possui funções sistêmicas. No entanto, o
mercado não pode ser o único regulador do mercado de trabalho, da terra e da
moeda. Portanto, essas mercadorias não podem obedecer à lógica da oferta e
da demanda. Quando isso acontecer, vai gerar conflitos e distorções
econômicas e erosão da estrutura social (insegurança econômica,
desemprego, danos ambientais, inflação ou deflação)
De acordo com essa conclusão, Polanyi identifica as contradições
internas fundamentais do sistema de mercado como o regulador das atividades
sociais e econômicas: o "duplo movimento".
Em seu livro A Grande transformação, lançado em 1944, Polanyi
escreve que “Por um século, as dinâmicas da sociedade moderna foram
governadas por um duplo movimento: o mercado se expandiu continuamente,
mas esse movimento foi respondido por um contramovimento, controlando a
expansão em direções definidas”.
Explicando melhor essa frase do Polanyi, significa que de um lado,
temos o movimento de expansão da natureza social do capitalismo, que visa a
desregulamentação econômica, os direitos de propriedade e a remoção da
proteção social. Por outro, em direção à proteção (contramovimento), onde
tende à regulamentação econômica, proteção social, e não são compatíveis

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com as normas de economia de mercado, porém, Polanyi ainda afirma que
todos os grupos de uma sociedade podem participar do contramovimento. Para
o autor, tanto a liberalização quanto a regulamentação do mercado dependem
do estado, e a reforma do estado.
Um exemplo para ilustrar o duplo movimento, é o mercado financeiro.
Para o mercado financeiro é mais interessante que se tenha um governo liberal
no poder, pois sofreriam menos regulamentações e menos restrições por parte
do Estado. Com isso, seria de costume pensar que o contramovimento teria
uma formatação de políticas de esquerda, porém, os próprios capitalistas
também podem fazer parte do contramovimento. Isso aconteceria no mercado
financeiro quando houvessem incertezas e flutuações produzidas pela
autorregulação, e participariam desse contramovimento pedindo proteções que
ajudariam a aumentar a estabilidade e previsibilidade.
Assim, podemos observar alguns pontos em comum entre Karl Marx e
Polanyi. Ambos evidenciam que a produção capitalista ou nas economias de
mercado não são consequência da natureza humana, criticando a ideia do
mercado auto regulado. Marx ao criar o fetichismo das commodities, e da
criação de riqueza nacional. Enquanto Polanyi revelou a falsidade das
mercadorias fictícias, e através do duplo movimento, tenta comprovar o avanço
da desincrustação econômica, tem um efeito adverso na sociedade,
desencadeando reações de resistência ou autoproteção social.
Além disso, Marx e Polanyi também concordavam tinham o mesmo
pensamento sobre as relações sociais de mercado, mesmo sendo por teses
diferentes. Para eles, a atividade econômica consistia em uma vasta opção de
relações além das que eram características das sociedades de mercado.
Por fim, Polanyi sugere que a economia deveria estar sujeita à uma
autoridade superior, de preferência à democracia, mas também podendo ser
controladas por instituições políticas não necessariamente democráticas, sendo
essa uma crítica totalmente anticapitalista, incluindo economias fortemente
regulamentadas que continuam sendo capitalistas. O que coincide com a
diferenciação feita por Marx entre as formas de produção que visam a
obtenção do valor de uso, e as que visam o valor de troca.

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2)Em setembro de 2008, o banco Lehman Brothers quebrou, com uma
dívida de US$ 768 BI frente à ativos de US$ 639 BI. Caso o Banco Central
e o Tesouro Norte - Americanos não houvessem “entrado em campo” em
seguida, grande parte do sistema financeiro doméstico, e várias
instituições na Europa, teriam perecido.
A Hipótese da fragilidade financeira, de Hyman Minsky, provê uma sólida
moldura conceitual para compreender esses fenômenos: tanto a evolução
da situação do Lehman, e de dezenas de outros bancos e instituições
financeiras nos EUA e na Europa, quanto o “porque” do colapso potencial
não ter ocorrido.
a)Faça um resumo da referida Hipótese, mostrando sua aplicabilidade ao
caso referido.

Em meados de setembro de 2008, o mundo esteve à frente de sua


maior crise econômica desde a Grande Depressão de 1929, decorrida de um
longo processo de interferência no livre mercado ligado ao ramo imobiliário.
Para entendimento deste processo, vale ressaltar as ideias de um economista
pós-Keynesiano - Hyman Minsky.
Na Hipótese da Fragilidade Financeira, existem duas principais frases
que se pode compreender o ocorrido em 2008, sendo uma delas “A
estabilidade cria a instabilidade”. Com a economia norte-americana se
desenvolvendo bem desde a década de 90, o governo sempre quis interferir no
mercado imobiliário, principalmente quando viu uma porcentagem da
população ficando “de fora” do mercado, devido a forma de adquirir crédito.
Como consequência, força-se os bancos a fornecerem créditos e financiamento
de imóveis àqueles que tinham um histórico ruim no mercado, conhecidos
como subprime. Diante deste cenário, foram criadas duas empresas para
fornecer liquidez a este mercado de hipotecas, que comprava esta dívida dos
bancos, bem como os papéis eram vendidos mundo a fora. Este cenário se deu
principalmente pela estabilidade que ocorria na época e que agitou o governo a
interferir para criar esse boom na economia.
Em Minsky, diferentemente da visão de Keynes, acreditava-se que as
situações ditavam o comportamento das pessoas diante do mercado, isto é, as

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situações incentivam os comportamentos. Diante disto, criou-se uma taxonomia
dividida em três comportamentos: (a) Hedge, que projeta o resultado no fluxo
de caixa, do lado da demanda de crédito, resultado apontando condições para
pagar juros e amortização; (b) Especulativa, que projeta um investimento no
fluxo de caixa, em que pagará menos juros, mesmo que não esteja
amortizando, realizando, assim, o investimento; (c) Ponzi, com especulativo
extremo, poderá fazer uma leitura de curto prazo, enxergando a possibilidade
de não pagar juros, nem amortização, acredita-se que no futuro as coisas iram
ser boas.
“Conforme Minsky (1992, p. 7-8), a mistura de finanças
hedge, especulativa e Ponzi em uma economia é o maior
determinante de sua estabilidade. A economia, por meio de seus
regimes de financiamento, passa por períodos de estabilidade e
por períodos de instabilidade, e em períodos de prosperidade
prolongada relações financeiras que se realizam fazem o sistema
passar da estabilidade para a instabilidade.”
Diante deste cenário, essas dívidas compradas eram vendidas para o
mundo a fora, já que empresas de auditoria, controladas pelo governo, ditavam
esses tipos de investimentos sem risco e muito promissor ao rendimento futuro.
Bancos, empresas e civis de todos os continentes compravam essas dívidas,
porém, um fator determinante fez essa bolha inflar.
O atentado de 11 de setembro de 2001 levou ao EUA o caos: as taxas
de juros precisaram ser reduzidas para reanimar a economia e, por isso, o
mercado imobiliário aproveitou o cenário para garantir mais crédito à
população, principalmente aos subprime, e o financiamento a longo prazo de
casas era dado para qualquer pessoa.
“A instabilidade de um regime com predominância de
estruturas de financiamento especulativas ou Ponzi está
relacionada, em grande medida, ao impacto das taxas de juros,
que tendem a se elevar durante o boom. Essa elevação tem
efeitos opostos sobre o preço de demanda e o preço de oferta,
diminuindo a diferença entre eles, podendo mesmo chegar a uma
reversão, o que ocasiona uma interrupção dos investimentos em
nível macro. A queda do investimento provoca mais queda nos
lucros, causando dificuldades para pagar as dívidas acumuladas
anteriormente.”
Porém, no decorrer dos anos, essas prestações foram inflando e, em
2007, o governo dos Estados Unidos decidiu aumentar a taxa de juros para
conter a inflação, e a turma do subprime foi a primeira a deixar acabar,
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começando, assim, um efeito dominó: quem emprestou para o mal pagador
não recebeu e também não tinha mais dinheiro para pagar os investidores. Os
títulos negociados foram despencando e, como consequência, os bancos
começaram a quebrar um a um. Todos os títulos de dívida comprados por todo
o mundo não valiam mais nada

b)Explique por que os desdobramentos da mesma a mesma permitem


compreender a contenção do colapso financeiro em gestação. O que
ocorreu?

As assimetrias do sistema monetário corroboram para diversos


desdobramentos dos países emergentes. Fundamentalmente, os mercados de
câmbio dos países emergentes tem volatilidade intrínseca, porque são
definidos por uma variável exógena. No período de reversão, de alteração na
política monetária ou de preferência pela liquidez, os ativos financeiros
emergentes, por não satisfazer a função de determinados bens e ativos a
preservar seu poder de compra em longo prazo, sendo assim, por
consequência da escassez de reserva, os investidores recorreram ao efeito do
movimento denominado flight to quality.
O fato de ocorrer uma realocação dos fluxos marginais nos países
emergentes, coopera para que haja aumento na volatilidade do mercado
cambial, desta forma, a flutuação das aplicações aumenta, em decorrência dos
ativos do mercado externo em relação ao ativo nacional, esta flutuação instável
pode ser maior caso os efeitos deste impacto seja similar a margem de
demanda dos ativos, em relação a rentabilidade dos investimentos globais.
Outro desdobramento relacionado a condição residual dos fluxos monetários,
convergido aos países emergentes, com efeitos iminentemente
desestabilizadores dos fluxos monetários, em relação ao mercado cambial
significativos, uma vez que, quando relacionado a dimensão destes mercados,
o volume disposto pelos investidores não é marginal.
Os desdobramentos do Sistema de Mercado Financeiro Internacional,
ficam em evidência no auge da crise, especificamente em setembro de 2008,
quando o movimento flight to quality teve consequências desestabilizadoras

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sobre o mercado cambial dos países emergentes. Levando em consideração
as economias avançadas e emergentes, o último trimestre de 2008, as moedas
dos países emergentes estavam em depreciação em relação ao países
avançados que tinham suas moedas valorizadas. Neste período, nem mesmo
as economias com fundamentos macroeconômicos ficaram isentas de
gravidade do contágio da crise. Vale ressaltar que, no auge da crise, todas as
moedas emergentes foram atingidas de forma indiscriminada.

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3)Uma das teses centrais de Schumpeter, no livro Capitalismo,
Socialismo e Democracia, é a seguinte:

“O próprio êxito do capitalismo solapa as instituições que o protegem


e ‘inevitavelmente ‘cria condições em que ele não é capaz de viver e
que apontam com força para o socialismo como seu herdeiro virtual”
(Schumpeter, 1942: p. 87).

a)Faça um resumo dos argumentos que o autor usa para fundamentar sua
tese, e mostre como se conectam.

Schumpeter começa sua tese afim de refutar as críticas ao capitalismo


referentes ao seu desempenho em termos de produção, afirmando que o
mesmo, apesar de tudo, mantem, não só a produção, como um
desenvolvimento crescente, apesar das quedas cíclicas ou o desemprego,
propiciadas pelo próprio sistema. Apesar de começar de tal forma, Schumpeter
deixa claro seu ponto de vista sobre o fim do capitalismo, até mesmo visando
que seu sucessor seria o socialismo, mesmo que talvez não da forma que
conheciam até dado momento.
A tese de Schumpeter surge para relembrar a ideia de uma inexistência
de um mercado de concorrência perfeita, ressaltando que, caso existisse, o
mercado não passaria de um cenário estagnado e sem espaço para inovação e
desenvolvimento, já que não se encontraria mais lucro ao qual valesse o
investimento, ou então, em um cenário fantasioso, onde não se é mais possível
inovar, até mesmo por não existir motivo para tais inovações. Por meio disso,
Schumpeter orquestra suas ideias, demonstrando que o novo sempre sucederá
ao velho, por mais redundante que pareça, de forma com que as inovações
tecnológicas sempre agirão de forma destrutiva as velhas inovações, as
tornando até mesmo irrelevantes ao cenário a que se encontram.
Com base nisso, Schumpeter continua a afirmar que, com o passar do
tempo, a própria base do regime capitalista, os empresários, outrora chamados
de “fenômeno do desenvolvimento econômico”, acabariam perdendo sua
importância, pois perderiam sua função em meio a dissolução causada pelo
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avanço e pela automatização do mercado e de suas empresas. Isso se daria
por causa da “crescente hostilidade do meio e das pra práticas legislativas,
administrativa e jurídicas”. De tal forma, Schumpeter afirma que a própria base
do regime acabaria que se devorando, cria a própria situação onde não pode
mais sobreviver.
Pelas próprias palavras de Schumpeter: “O mesmo processo econômico
que solapa a posição da burguesia, ao reduzir a importância das funções dos
empresários e dos capitalistas, ao destruir as camadas e instituições protetoras
e ao criar uma atmosfera de hostilidade, decompõe também, atuando de
dentro, a própria força motriz do capitalismo”. De tal forma, continuando em seu
ponto de vista, o corpo do antigo regime capitalista serviria como solo fértil para
um regime socialista, o qual ele mesmo diz não saber se seria marxista ou até
mesmo um modelo socialista nunca visto.

b)Mostre, de forma resumida, como as “Contradições culturais do


capitalismo” expostas por Daniel Bell complementam e estendem os
argumentos de Schumpeter.

Voltando ao capítulo 14 do livro de Schumpeter, “Capitalismo,


Socialismo e Democracia”, onde nos damos com uma tentativa de explicação
do porquê da dissolução da camada burguesa de uma forma sociológica, nos
encontramos em uma parede para o capitalismo onde mesmo “sua base
parece se soltar das pernas”, onde sua classe fundadora acaba, de forma
natural, agindo contra seu próprio regime. De tal forma, fica claro, de fato, um
paralelismo entre as duas obras.
Há clara distinção entre o antigo empreendedor, o burguês, e o novo
empreendedor, sendo o da maior importância a disposição para a família da
atualidade para o do modelo passado. No passado uma grande e prospera
família seria o maior desejo de um burguês, o motivo de sua acumulação. Já
na atualidade, o novo empresário quantifica a cada momento custo de seu dia
a dia, há uma preocupação a mais sobre o que gastar e com o que gastar, há
um modelo familiar distinto das duas épocas que se diferenciam pela
preocupação com o presente.

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De forma a definir o comportamento da sociedade capitalista
contemporânea, há um distanciamento no que tange o comportamento do
capitalista ao dos séculos passados. Pelas palavras de Schumpeter, enquanto
o burguês tinha como incentivo de sua acumulação a sua família, o empresário
contemporâneo tem como incentivo uma mentalidade hedonista, visando
somente o seu bem estar.

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BIBLIOGRAFIA

 Joseph A. Schumpeter: “Capitalismo, Socialismo e Democracia”,Diercio


Ferreira: “Joseph Schumpeter: Teoria e Obra”, Jorge MIGLIOLI:
“Schumpeter e o perecimento do capitalismo e da burguesia”, Daniel
Bell: “Contradições culturais do capitalismo”
 wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Bell#:~:text=Em%20As
%20Contradi%C3%A7%C3%B5es%20Culturais%20do,entre%20a
%20popula%C3%A7%C3%A3o%20em%20geral.&text=O%20desejo
%20de%20crescimento%2C%20vindo%20da%20cultura%2C
%20gerando%20turbul%C3%AAncia%20econ%C3%B4mica.
 Jorge Villavisencio: ‘‘As contradições culturais do Capitalismo; Análise e
Crítica.”
 Anotações feitas na aula e Slides;
 Marx, Karl. “O Capital” (Volume I);
 Polanyi, Karl. “A Grande Transformação: As Origens Políticas e
Econômicas do nosso Tempo”;
 A hipótese da instabilidade financeira e suas aplicações para o
ocorrência de ciclos econômicos

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GRUPO
Nome e matrícula:
GUILHERME DE ALBUQUERQUE SILVEIRA
201710015711

Nome e matrícula:
JAIRO FERREIRA E SILVA NETO
201820317111

Nome e matrícula:
MARIANA SOUZA MONTEIRO
201810013511

Nome e matrícula:
MICHELLE GRAFINO DE ARAUJO
201520505111

Nome e matrícula:
THIAGO TELES CUZATE BORGES
201710015411

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