Você está na página 1de 38

Máquinas Elétricas

Prof. Luiz Henrique Alves Pazzini


Universo das Máquinas Elétricas Rotativas
Lei de Faraday

• Em 1831 Michael Faraday


verificou que quando um
condutor “percebe” uma variação
no fluxo magnético ocorre
indução de tensão neste
condutor
• Também verificou que o sentido
de variação do fluxo magnético
influencia no sentido da tensão
induzida
Força de Lorentz
• Hendrik Antoon Lorentz verificou
que um condutor percorrido por
uma corrente elétrica e imerso em
campo magnético com densidade do
fluxo magnético B fica submetido a
uma força F de origem
eletromagnética, cujo valor é
expresso por:

𝐹 =𝐵∗𝐼∗ℓ
• O sentido da força pode ser
determinado pela regra da mão
esquerda
– Indicador: campo
– Dedo médio: corrente
– Polegar: força
Conjugado Eletromagnético

• Se no lugar de apenar um
condutor, inserir-se uma espira
percorrida por corrente elétrica,
percebe-se que surgem forças
sobre ambos os lados da bobina

• Dessa forma, surge um conjugado


eletromagnético que fará a
espira de movimentar

• Caso a espira a espira esteja


conectada a um eixo, irá
descrever um movimento circular
Máquinas Elétricas

• Os fenômenos
eletromagnéticos
apresentados constituem
o núcleo no qual se
construiu a indústria da
conversão eletromecânica
de energia Ação Motora
– Máquinas de corrente
contínua
– Máquinas de corrente
alternada
• Indução
• Síncrona

Ação Geradora
Máquinas de Indução
Esquema de uma máquina de indução
Parte externa fixa onde estão Parte central com os
as bobinas da armadura que enrolamentos em curto-
geram o campo girante circuito e que gira
É chamada de
estator É chamada de
rotor

O eixo que
O estator é fixado girará dentro
por suportes que de rolamentos
amorteçam as
vibrações
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução

https://edisciplinas.usp.br/mod/url/view.php?id=2559261
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução
Máquinas de Indução

https://edisciplinas.usp.br/mod/url/view.php?id=2492192
Máquinas de Indução

A velocidade do campo girante é denominada de velocidade


síncrona, sendo dependente da frequência do sinal aplicado
ao motor, ou produzido pelo gerador e do número de polos da
máquina, associado aos aspectos construtivos da máquina

60 ∗ 𝑓 2𝜋
𝑛𝑠 = 𝜔𝑠 = ∗ 𝑛𝑠
𝑝 60
Sendo:
Sendo: ωs: velocidade síncrona [rad/s]
ns: velocidade síncrona [rpm] ns: velocidade síncrona [rpm]
f: frequência [Hz]
p: número de pares de polos
da máquina
Máquinas de Indução – Princípio de Funcionamento

A figura ao lado apresenta o


rotor em gaiola de um motor
ns de indução. Este tipo de rotor
é praticamente um curto-
circuito.
Ao aplicar-se correntes
trifásicas ao estator, surge
VRotor um campo magnético que
gira com a velocidade
síncrona.

Dessa forma, tem-se um condutor que “percebe”


um campo magnético variável no tempo.
Pela Lei de Faraday, será induzida tensão no condutor (VRotor).
Dai deriva o nome de máquina de indução (motor de indução).
Máquinas de Indução – Princípio de Funcionamento

Como o rotor é curto-


nRotor circuitado, a tensão induzida
ns provoca a circulação de
corrente pelo rotor (IRotor).
FLorentz
IRotor Passa-se a ter um condutor
percorrido por corrente
VRotor imerso em um campo
magnético: surgem as forças
de Lorentz.
FLorentz
O rotor irá girar com velocidade nRotor no mesmo
sentido do campo girante.

Questão ns = nRotor?
Máquinas de Indução – Princípio de Funcionamento

Questão ns = nRotor?
nRotor
ns Resposta: a velocidade no
rotor nunca pode se igualar a
velocidade síncrona do
FLorentz
IRotor campo girante

Se isso acontecer, o
VRotor
condutor passa a “perceber
um campo magnético”
FLorentz constante

Como consequência, não haveria tensão induzida, não haveria


corrente circulando pelo rotor e não haveria as Forças de
Lorentz, ou seja, o motor não iria girar
Máquinas de Indução – Princípio de Funcionamento

Desta forma: ns ≠ nRotor. Dai


nRotor deriva o nome de máquina
ns assíncrona
Define-se escorregamento
FLorentz como sendo a diferença
IRotor entre as velocidades
síncrona e do rotor em
VRotor relação à velocidade
síncrona. Matematicamente:
FLorentz 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 𝜔𝑠 − 𝜔𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑠= 𝑜𝑢 𝑠 =
𝑛𝑠 𝜔𝑠
Sendo:
s: escorregamento
ns: velocidade síncrona [rpm]
nRotor: velocidade do Rotor [rpm]
ωs: velocidade síncrona [rad/s]
ωRotor: velocidade do Rotor [rad/s]
Máquinas de Indução – Tensões no Estator e no Rotor

• Tensões no Estator e no Rotor no instante em que se aplica


tensão no Estator – partida do motor
• No instante em que se aplica tensão no Estator, surge
uma tensão no Rotor. Essas tensões são expressas por:
𝑉𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 = 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘

• Tem-se

𝑉𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘 𝑉𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑁𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟


= ⇒ =
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟

• Portanto, na partida, o motor se comporta como um


transformador
Máquinas de Indução – Frequência do Rotor

• Frequência no Rotor após a partida


• Mostrou-se que a velocidade do Rotor nunca pode se
igualar a velocidade síncrona do campo girante
• Dessa forma, há uma velocidade relativa entre o campo
girante e o Rotor dada por:
𝑛𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑜𝑢 𝜔𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝜔𝑠 − 𝜔𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
• Essa velocidade relativa depende da frequência dos
sinais elétricos que o Rotor passa a apresentar quando
em movimento
Sendo:
nrelativa: velocidade relativa entre a velocidade
60 ∗ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 síncrona e a velocidade do Rotor [rpm]
𝑛𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =
𝑝 ns: velocidade síncrona [rpm]
nRotor: velocidade do Rotor [rpm]
fRotor: frequência dos sinais elétricos do Rotor
[Hz]
p: número de pares de polos da máquina
Máquinas de Indução – Frequência do Rotor

• Frequência no Rotor após a partida

• Tem-se:
60 ∗ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑝
𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = ⟹ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =
𝑝 60

• Lembrando que:
𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 60 ∗ 𝑓
𝑠= ⟹ 𝑠 ∗ 𝑛𝑠 = 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 e 𝑛𝑠 =
𝑛𝑠 𝑝
60 ∗ 𝑓
𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗
𝑝
• Logo:
60 ∗ 𝑓
𝑠∗ ∗𝑝 A frequência do Rotor também é
𝑝 chamada de frequência de
𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = ⟹ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑓
60 escorregamento
Máquinas de Indução – Tensão no Rotor Após a Partida

• Tensão no Rotor após a partida


• No momento da partida, o campo girante apresenta velocidade
síncrona e o rotor velocidade nula
• Dessa forma, o escorregamento é unitário e a tensão no Rotor fica:
𝑛
𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 = 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘
• Após a partida, a velocidade do rotor não é mais nula e a frequência
do Rotor varia com o escorregamento. Tem-se:

𝑛 ≠0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 4,44 ∗ 𝑠 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘
𝑛 ≠0 𝑛 ≠0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 4,44 ∗ 𝑠 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑛 =0 = ⇒ 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0 = 𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 4,44 ∗ 𝑓𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝜙 ∗ 𝑘 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1

• Logo: 𝑉 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ≠0 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0


𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 = 𝑠 ∗ 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1

A tensão do rotor em movimento equivale a um percentual da tensão do rotor na partida


Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
a) A velocidade síncrona do motor;
b) A velocidade do rotor nesta condição de trabalho;
c) A frequência do rotor nesta condição de trabalho;
d) A tensão do rotor nesta condição de trabalho. Considere que a
relação de espiras NEstator:NRotor equivale a 1:0,5.

Lembre-se que:
60 ∗ 𝑓 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑛𝑠 = 𝑠=
𝑝 𝑛𝑠
𝑛 𝑛
𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑓 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1
𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
a) A velocidade síncrona do motor

Resolução

a) A velocidade síncrona é determinada por:

Sendo:
60 ∗ 𝑓 ns: velocidade síncrona [rpm]
𝑛𝑠 = f: frequência [Hz]
𝑝 p: número de pares de polos
da máquina
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
a) A velocidade síncrona do motor

Resolução

a) Para este motor:

60 ∗ 𝑓 60 ∗ 60
𝑛𝑠 = ⟹ 𝑛𝑠 = ⟹ 𝑛𝑠 =1.800 [rpm]
𝑝 2
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
b) A velocidade do rotor nesta condição de trabalho

Resolução
b) A velocidade do rotor pode ser determinada a partir da
equação que permite calcular o escorregamento. Tem-se:

Sendo:
𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 s: escorregamento
𝑠=
𝑛𝑠 ns: velocidade síncrona [rpm]
nRotor: velocidade do Rotor [rpm]
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
b) A velocidade do rotor nesta condição de trabalho

Resolução
b) Logo:

𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑠= ⟹ 𝑠 ∗ 𝑛𝑠 = 𝑛𝑠 − 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑛𝑠

⟹ 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑛𝑠 − 𝑠 ∗ 𝑛𝑠 ⟹ 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑛𝑠 ∗ 1 − 𝑠

⟹ 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 1.800 ∗ 1 − 0,05 ⟹ 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 1.710 [𝑟𝑝𝑚]


Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
c) A frequência do rotor nesta condição de trabalho

Resolução
c) A frequência do Rotor é determinada por:

𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑓

Sendo:
fRotor: frequência do rotor [Hz]
s: escorregamento
f: frequência do sinal elétrico aplicado ao estator do motor Hz]
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
c) A frequência do rotor nesta condição de trabalho

Resolução
c) Tem-se

𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑓 ⟹ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 0,05 ∗ 60

⟹ 𝑓𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 = 3 [𝐻𝑧]
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
d) A tensão do rotor nesta condição de trabalho. Considere que a
relação de espiras NEstator:NRotor equivale a 1:0,5

Resolução
d) Inicialmente deve-se determinar a tensão do rotor no
momento da partida
𝑉𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑁𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟
𝑛 =0 =
𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
Sendo:
VEstator: tensão aplicada [V]
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 : tensão no Rotor na partida [V]
NEstator: número de espiras do Estator
NRotor: número de espiras do Rotor
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
d) A tensão do rotor nesta condição de trabalho. Considere que a
relação de espiras NEstator:NRotor equivale a 1:0,5

Resolução
d) Tem-se:
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0 𝑁𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 = 𝑉𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 ∗
𝑁𝐸𝑠𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟

𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0 0,5
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 = 460 ∗
1
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 = 230 [𝑉]
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
d) A tensão do rotor nesta condição de trabalho. Considere que a
relação de espiras NEstator:NRotor equivale a 1:0,5

Resolução
d) A tensão na condição de trabalho pode ser determinada
a partir da seguinte relação:
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 ≠0 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠 =𝑠∗ 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1

Sendo:
VEstator: tensão aplicada [V]
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 : tensão no Rotor na partida [V]
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1 : tensão no Rotor em uma determinada condição de trabalho [V]
Exemplo
Considere um motor de indução trifásico, 460 V, 60 Hz, 4
polos, atendendo carga de 100 HP com escorregamento de
5%. Determine:
d) A tensão do rotor nesta condição de trabalho. Considere que a
relação de espiras NEstator:NRotor equivale a 1:0,5

Resolução
d) Tem-se:
𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =1.710 𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =0
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=0,05 =𝑠∗ 𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=1

𝑛𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =1.710
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=0,05 = 0,05 ∗ 230

𝑛
𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 =1.710
𝑉𝑅𝑜𝑡𝑜𝑟 |𝑠=0,05 = 11,5 [𝑉]

Você também pode gostar