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A CENTRALIDADE DA BALADA II

Em outro momento já escrevi sobre a centralidade da balada. Hoje dá-me


preguiça ter que escrever novamente sobre esta questão. Apenas diria que a
centralidade da balada não foi superada. Prova disso é o desespero da
esquerdinha que não consegue nem mesmo o mínimo de rigor para limpar as
“coisas” com o objetivo de eliminar o covid-19... Não tem o mínimo de formação
metódica para ficar em casa (pq a esquerda classe média pode sim ficar em
casa!). Ficam desesperados porque não “está podendo” sair para a balada.
Ficam desesperados mesmo! O capital busca atender o desejo de consumo da
família da baladinha... Salve as lives, shows ao vivo... ufa!
Chama os “migos... vamos fazer nossa baladinha em casa, com pouca gente”...
que desgraça.
O desgraçado não tem rigor para se proteger minimamente e ainda fode com a
vida dos outros... e o pior... estou escrevendo sobre um grupo bem específico
de pessoas que se dizem revolucionários e que supostamente querem destruir
a burguesia. Isso é uma desgraça absoluta! Desgraçado por que não tem graça
alguma.
A centralidade da balada é forte e deve ser entendida como uma ideologia da
burguesia e como qual tem a função de dificultar a práxis revolucionária. A
centralidade da balada é real, os revolucionários deveriam saber disso. Que
desgraça.
Tem live de artista hoje?!

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