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TERMOMETRIA ESCALA ABSOLUTA (KELVIN).
A Temperatura é medida, no sistema SI, pela Escala
“ Agitação molecular e temperatura, a associação quente!” Kelvin.
“Equilíbrio térmico <=> temperaturas iguais” A temperatura absoluta é uma medida da energia cinética
translacional média por molécula de um corpo.
TERMOMETRIA. Estuda as maneiras de medir a
temperatura dos objetos e as relações entre as escalas de ESCALAS DE TEMPERATURAS.
temperatura. Normalmente as escalas de temperaturas são feitas a partir da
escolha de um valor para o ponto de fusão do gelo e de
TEMPERATURA. ebulição da água. Abaixo relacionamos várias escalas de
Temperatura é uma medida quantitativa de uma temperaturas. Sendo que a unidade de temperatura no SI o
qualidade macroscópica relacionada com nosso senso de Kelvin.
quente e frio.
DEF 1. Temperatura é a grandeza que nos permite avaliar o
grau de agitação atômicamolecular dos sistemas.
Maior grau de agitação atômicamolecular => maior
temperatura
Menor grau de agitação atômicamolecular => menor
temperatura
DEF 2. A temperatura é uma grandeza que nos permite dizer
se dois ou mais sistemas estão ou não em equilíbrio térmico.
EQUILÍBRIO TÉRMICO.
Dois ou mais sistemas em equilíbrio térmico
apresentam a mesma temperatura, sistemas que não estão em
equilíbrio térmico apresentam temperaturas diferentes. Relação entre as variações de temperaturas.
T(g) = a . g + b
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VBC = dilatação total do líquido
VAB = dilatação do recipiente
VAC = dilatação aparente do líquido
DILATAÇÃO SUPERFICIAL: Alguns objetos tem uma superfície muito
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
grande relativamente ao seu volume. Alguns exemplos são chapas, placas,
telhas e etc. Para esta classe de objetos a variação de sua espessura A água apresenta um comportamento incomum, pois
costuma ser desprezível quando comparada com superficial. diferentemente da maioria das outras substâncias ela se
FÓRMULA: contrai a medida que ela se aproxima da temperatura de 4 oC,
S = S0 . . T isto é na fase líquida, é nesta temperatura e fase que ela
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA : Objetos nos quais as três dimensões
atinge a máxima densidade: 1,0 g/cm3. Já a maioria das
são da mesma ordem, costumam apresentar variações significativas nas três
dimensões, isto é, não dá para desprezar uma e muito menos duas das suas substâncias costumam apresentar sua máxima densidade na
dimensões. Alguns exemplos, são: cubos, paralelepípedos e etc. Para esta fase sólida.
classe de objetos devemos aplicar a dilatação volumétrica.
FÓRMULA: : V = V0 . .T
V = V – V0 = variação de volume.
= coeficiente de dilatação térmica volumétrica.
T = T – T0 = variação de temperatura
RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTE DE DILATAÇÃO PARA
MATERIAS ISOTRÓPICOS:
= 2 = 3
COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR
Substância 106 K1
Gelo 51
Cobre 17
Aço 11
Vidro(comum) 9
Vidro (pirex) 1,2
Invar (ferro+níquel) 0,7
Quartzo fundido 0,5
DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS
Os líquidos e os recipientes sólidos que os contém dilatam.
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CALORIMETRIA A quantidade de calor sensível trocada por um corpo é igual
ao produto de sua massa(m) pelo seu calor específico(c) e a
“CALOR: ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO” correspondente variação de temperatura(T).
CALOR
Calor é um processo de transferência de energia
térmica entre sistemas que estão a temperaturas diferentes.
Sendo o calor um processo ele não fica armazenado no
sistema, isto é, não podemos falar que um dado sistema
possui calor. O calor é o processo de transferência de energia
térmica. O que o sistema adquire em função desse processo é
energia. PRINCÍPIO DAS TROCAS
O calor sempre flui espontaneamente dos corpos de “Se alguém ganhou é porque alguém perdeu”.
maior temperatura para os de menor temperatura. O fluxo de A soma algébrica das quantidades de calor trocadas
calor cessa quando ambos atingem o equilíbrio térmico, isto em um sistema termicamente isolado é nula.
é, a mesma temperatura.
Q1 + Q2 + Q3 + ...+ Qn = 0
UNIDADE DE QUANTIDADE DE CALOR
Sendo calor uma forma de energia, sua unidade no
SI, é o Joule (J). A unidade caloria também é usada.
1 cal = 4,186 J 1 Kcal = 10 3 cal
CALOR SENSÍVEL
Quando um sistema que recebe ou cede calor sofre uma
variação de temperatura, mantendo seu estado de agregação,
dizemos que o calor recebido ou cedido é calor sensível.
CAPACIDADE TÉRMICA
A capacidade térmica, C, de um corpo é o quociente PRINCÍPIO DA TRANSFORMAÇÃO INVERSA.
entre a quantidade de calor ( Q) que o mesmo troca com o “O preço da passagem de ida é o mesmo que a de volta”.
exterior e o correspondente acréscimo de temperatura, T. Se um sistema recebe (cede) uma determinada
C := Q / T quantidade de calor ao sofrer uma transformação, então
cederá (receberá) a mesma quantidade de calor ao sofrer a
CALOR ESPECÍFICO transformação inversa.
É a capacidade térmica por unidade de massa de um
corpo, depende da natureza da substância da qual é
constituido e é definido a uma dada temperatura T, com:
c := Q / m . T
CALOR ESPECÍFICO
substância Cal/g.K J/kg.K
Cobre 0,923 386
Aluminio 0,251 900
Granito 0,19 790
Vidro 0,20 840
Gelo (10oC) 0,530 2220
Mercúrio 0,033 140
Água do mar 0,93 3900
Água 1,00 4190
Vapor de água 0,48 2011
FÓRMULA FUNDAMENTAL DA CALORIMETRIA
Q = m.c . T
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TRANSIÇÕES DE FASES A curva de vaporização termina no ponto crítico, acima do
“Sólido, líquido ou gás? Substância, temperatura e qual desaparece a distinção entre a fase líquida e a fase
pressão?” gasosa.
As substâncias podem se apresentar em três estados de agregação:
sólido, líquido e gasoso
Aplicações.
a)Ventos. Todos os ventos na atmosfera são correntes
convectivas de grandes dimensões.
A transmissão de calor entre sólidos
geralmente é feita por condução. RADIAÇÃO
LEI DE FOURIER “Até mesmo no vácuo o calor se propaga”
A energia térmica (Q) transmitida através de um A radiação de calor é o processo de transmissão de
objeto retângular num certo intervalo de tempo (t) energia através de ondas eletromagnéticas (ex. luz e
é: ondas de rádio etc). Este tipo de transferência de
Q / t = k(T) . A . (T2 – T1) / x energia, também pode ocorrer no vácuo.
Onde x é a espessura do objeto na direção do fluxo - Todos os objetos que estejam acima do zero grau
de calor, A é a área através da qual o calor flui, e T1 e absoluto irradiam energia.
T2 são as temperaturas das superfícies fria e quente, Um corpo, estando em equilÍbrio térmico com suas
respectivamente. A área é perpendicular a direção do vizinhaças, irradia e absorve energia à mesma taxa, e,
fluxo de calor. A constante, K, é a condutividade por isso, a sua temperatura permanece constante.
térmica.
ESTUDO DOS GASES Temperatura constante: T1 = T2 => P1 V1 = P2 V2
“O UNIVERSO É MODELADO COMO UM GÁS (cerca 91% hidrogênio TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (Isovolumétrica)
e 8% de hélio)” Volume constante V1 = V2 => P1 / T1 = P2 / T2
VISÃO MACROSCÓPICA DOS GASES Diagrama PxV
Os gases são fluidos desprovidos de forma própria, facilmente
compressíveis. Eles tendem a ocupar todo o volume do recipiente que o
P
contém.
VISÃO MICROSCÓPICA DOS GASES Isométrica
• Os gases são constituídos de moléculas. P2
• As moléculas do gás não exercem força de atração entre elas. Isotérmica
• O volume ocupado pelas moléculas do gás é desprezível, quando
comparado com o do recipiente que o contém. Isobárica
• O movimento das moléculas de gás é; continuo e caótico(aleatório). P1
UM MODELO DOS GASES REAIS: O GÁS PERFEITO Adiabática V
Para estudarmos os gases reais lançamos mão de um modelo V1 V2
idealizado chamado de gás perfeito
• APROXIMAÇÃO DOS GASES IDEAIS – A – baixa pressão, B –
temperatura alta e C – gás de difícil liquefação. TRABALHO NAS TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
• LEI DE AVOGADRO Volumes iguais de gases quaisquer, nas O trabalho depende do estado inicial, do estado final e dos
mesmas condições de temperatura e pressão, possuem o mesmo estados intermediários.
número de moléculas. A) TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA ( P = constante )
• 1 mol de qualquer gás (n=1 mol) à temperatura de 0 oC e a pressão de O trabalho realizado por uma massa gasosa, numa transformação
1 atm ocupa o volume de 22,4 litros.
isobárica (P = Cte), que teve uma variação de volume (V) é:
W = P V
MOL: A DÚZIA DO QUÍMICO:
V = volume final volume inicial
Um mol de qualquer partícula ou coisa é igual a 6,023 x
1023 desta coisa(ou partícula).
B) TRANSFORMAÇÃO QUALQUER
N0 = 6,023 x 1023 (número de Avogadro)
O trabalho realizado em uma massa gasosa durante uma
CNTP – CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO
transformação qualquer é numericamente igual a área sob a curva
• temperatura de 0 oC
no gráfico PxV.
• pressão de 1 atm.
EQUAÇÃO DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL
Cada estado de equilíbrio em que um gás se apresenta é caracterizado, do
ponto de vista macroscópico, pelas seguintes propriedades macroscópicas,
pressão(p), volume(v) e temperatura(T)(só em graus Kelvin). E a equação
de estado de um gás é:
P V = n R T
n = número de mols do gás
R = constante universal dos gases perfeitos = 0,082 atm.l / mol K ou 8,31
J / mol K
LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS
A Expansão => Vf > Vi => V > 0 => W>0 (positivo)
B Compressão => Vf < Vi => V < 0 => W< 0 (negativo)
CVolume constante => Vf = Vi => V = 0 => W= 0 (nulo)
C) TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA: é a transformação na qual,
após o seu transcurso, as condições finais de pressão, volume e
temperatura são iguais as iniciais.
A ÁREA LIMITADA PELO CICLO NO DIAGRAMA (PxV) MEDE O
P1 V1 / T1 = P2 V2 / T2 TRABALHO REALIZADO NO MESMO.
Estado inicial: P1, V1 e T1 Estado final: P2, V2 e T2
T1 E T2 são as temperaturas em Kelvin
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Os gases quando produzem trabalho numa máquina eles sofrem
transformações de estado, isto é, passam de um estado inicial para
um estado final. Estas transformações podem ocorrer de diversas
maneiras, vamos ver algumas.
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Pressão constante P1 = P2 => V1 / T1 = V2 / T2 O trabalho realizado no ciclo é positivo se ele é percorrido no
sentido horário, e negativo se é percorrido no sentido antihorário.
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
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TEORIA CINÉTICA DOS GASES IV INTERPRETAÇÃO MOLECULAR DA TEMPERATURA.
“TODA MATÉRIA É COMPOSTA DE A temperatura é uma medida da energia cinética molecular média.
MOLÉCULAS(ÁTOMOS), QUE SE ENCONTRAM EM As moléculas mais pesadas se movem com velocidade menor que
CONSTANTE MOVIMENTO TÉRMICO CAÓTICO”. as mais leves, isto é, quanto mais leve mais rápida, para a mesma
temperatura.
A Teoria Cinética dos Gases relaciona as propriedades A temperatura absoluta de um gás ideal está relacionada com a
macroscópicas dos gases (por exemplo, pressão, temperatura etc) energia cinética média de translação por molécula através da
com as propriedades microscópicas dos gases (por exemplo, expressão.
velocidade e energia cinética). T = 2 Ecm / 3 K
onde k é a constante de Boltzmann.
I O MODELO MICROSCÓPICO DA MATÉRIA (SÓLIDOS, CONCLUSÕES
LÍQUIDOS E GASES) Gases diferentes à mesma temperatura tem igual energia
HIPÓTESES cinética média por molécula.
Ø A matéria e constituída por partículas (moléculas). ENERGIA CINÉTICA MÉDIA POR MOLÉCULA
Ø As partículas constituintes da matéria exercem forças de A energia cinética média por molécula é independente da
interação entre elas. natureza do gás.
Ø O número de partículas é muito grande. Ecm = ( 3 K T ) / 2
Ø O movimento das partículas é: continuo e aleatório. A uma dada temperatura T, todas as moléculas do gás não importa
a sua massa tem a mesma energia cinética translacional média, isto
II MODELO MICROSCÓPICO DO GÁS PERFEITO é, 3kT/2. Quando nós medimos a temperatura de um gás, nós
As forças de interação entre as moléculas são desprezíveis a não ser estamos medindo a energia cinética translacional média de suas
durante os choques, isto é, só consideramos as forças de contato. moléculas.
A distância média entre átomos e moléculas é muitas vezes superior V LEI DE JOULE DOS GASES IDEAIS
à dimensão das próprias moléculas. A molécula do gás “A energia interna de uma dada quantidade de gás perfeito é função
monoatômico é uma partícula ideal, tem massa mas não tem exclusiva de sua temperatura”.
dimensões. Nas transformações gasosas, a variação de energia interna ( U) é
sempre acompanhada de variação de temperatura ( T).
A energia total(U) de N moléculas (ou de n mols) de um gás
monoatômico é da por
U = 3NkT/2 = 3nRT / 2
A variação da energia interna de n moles de qualquer gás ideal, que
sofra uma variação de temperatura T, é
U = n Cv T (qualquer processo)
Capacidade calorífica molar, a volume constante = Cv. O valor do
Cv depende do tipo de molécula: monoatômica (Cv=3R/2),
diatômica (Cv=5R/2) e poliatômica (Cv=3R).
ÁTOMO é a menor partícula de um elemento químico. São Obs. A equação acima vale para qualquer processo num gás ideal,
eletricamente neutros. mesmo que o volume não seja constante!
Obs. Numa mudança de fase, a temperatura não varia, mas a
MOLÉCULA é a menor partícula estável de uma dada substância energia interna varia de acordo com a quantidade de calor que o
que possui suas propriedades químicas básicas. sistema recebe ou cede.
MASSA MOLECULAR (M) de um composto é a massa por mol.
n = m / M VI Interpretação cinéticamolecular de alguns fenômenos.
n=número de mols; M= massa molecular; m= massa total do Pressão Efeito contínuo do bombardeio molecular na superfície.
composto. Energia térmica Energia mecânica molecular global associada à
agitação térmica.
Constante de Boltzmann (k); k = R/NA = 1,38.10 23 J/K Calor Trabalho caótico na escala molecular (moléculamolécula
na condução, fótonmolécula na irradiação)
Constante universal dos gases: R=8,31 J/mol. Temperatura Proporcional à energia cinética média de translação
das moléculas.
III MODELO MOLECULAR DA PRESSÃO DE UM GÁS Compressibilidade (expansibilidade) Os espaços
IDEAL. intermoleculares podem ser reduzidos (respectivamente
A pressão exercida por um gás numa dada superfície é devido as aumentados).
colisões das moléculas do gás contra esta superfície. Difusão Movimento caótico das moléculas.
A pressão de N moléculas de um gás ideal, contidas num Liquefação Aproximadas mutuamente as moléculas, a coesão
volume(V), é dada por: molecular tornase importante.
P = (2 N/ 3 V) . (mo <v²> /2) Evaporação As moléculas mais velozes dentro do líquido podem
Energia cinética média de uma molécula = Ecm = mo <v²> / 2 escapar pela superfície livre.
Massa de uma molécula = mo Tensão de vapor (pressão máxima) Equilíbrio dinâmico entre as
Velocidade média quadrática = Vmq moléculas que escapam do líquido e as que reingressam nele.
Fórmula: Vmq = ( (V12+V22+...+Vn2) / N)1/2
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1a LEI DA TERMODINÂMICA U = Q – W
“A ENERGIA TOTAL DO UNIVERSO É IMUTÁVEL”
TERMODINÂMICA No início a termodinâmica era APLICAÇÕES DA 1a LEI DA TERMODINÂMICA
aplicada nos problemas que envolviam a transformação de calor em TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
trabalho. Na atualidade os métodos termodinâmicos se aplicam em 1. TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA.
múltiplas transformações (processos), físicas e químicas, para o Numa transformação cíclica, o sistema volta sempre
estudo das propriedades das substâncias e as radiações.
exatamente ao seu estado inicial.
SISTEMA, VIZINHANÇA E FRONTEIRA.
Portanto: U=0 e W=Q
Uma região do espaço que se quer
2. TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA. Transformações a
estudar denominase SISTEMA e
está separado do resto do universo volume constante( V = constante)
(MEIO EXTERNO ou Calor trocado => Q = m cv T
VIZINHANÇA) através de uma Trabalho => W = 0
superfície real ou imaginária Variação da energia interna => U = m Cv T
denominada FRONTEIRA. Exm: panela de pressão
ESTADO TERMODINÂMICO O estado 3. TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA. Transformações a
termodinâmico de um sistema é caracterizado pela condição desse pressão constante ( P = constante). Quando este processo
sistema, isto é sua energia interna. O estado termodinâmico é ocorre, o calor trocado e o trabalho efetuado são, ambos,
caracterizado por um conjunto de grandezas macroscópicas diferentes de zero. O trabalho efetuado é igual ao produto da
chamadas de variáveis de estado. As quantidades e os tipos de
pressão pela variação de volume.
variáveis que são necessárias para determinar a energia interna de
um dado estado de um sistema, são obtidas experimentalmente. Q = m Cp T
Exemplos de variáveis de estado: pressão, volume, W = P V
temperatura, número de moles etc. U = m Cp T P V
TRANSFORMAÇÃO Quando há uma alteração do Relação de Mayer Cp – Cv = R
estado do sistema disse que houve uma transformação. O modo Cp=calor específico a pressão constante.
como o sistema chegou a esta alteração é denominado PROCESSO. Cv=calor específico a volume constante
ENERGIA INTERNA: É a soma das energias cinéticas de Exm: Processos a céu aberto são a pressão constante e
todas suas partículas constituintes acrescida da soma de todas atmosférica.
as energias potenciais decorrentes das interações entre as 4. TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA. Transformações a
partículas do sistema. Obs. A energia interna não inclui a temperatura constante ( T=cte).
energia potencial decorrente entre o sistema e suas U = 0 => Q = W,
vizinhanças. A variação de energia interna de um sistema não e W = n R T Ln (Vf / Vi)
depende do processo, depende apenas da temperatura inicial 5. TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA. Transformação
e final do mesmo. onde não há troca de calor com o meio externo ( Q = zero)
ENERGIA EXTERNA: energia trocada pelo sistema com o Q = 0
meio externo nas formas de calor e de trabalho, que dependem do W = m Cv T U = m Cv T
processo de transformação, ou seja, não é intrínseca do sistema. = Cp/Cv = coeficiente de Poisson. O coeficiente de Poisson
FUNÇÃO DE ESTADO São aquelas grandezas nas quais tem os seguintes valores: 5/3=1,67 para gases monoatômicos
os valores numéricos de suas variações não dependem do processo. e 7/5=1,40 para gases diatômicos, que com boa aproximação
Elas são função exclusivamente do estado final e inicial.
também se aplica ao ar.
1a LEI DA TERMODINÂMICA Exm: Reações rápidas, onde não há tempo suficiente para
A primeira lei é essencialmente uma extensão do princípio da que haja troca de calor significativa ou quando o sistema está
conservação da energia, a fim de incluir sistemas onde existe isolado termicamente do meio externo, através de fronteiras
fluxo de calor. Historicamente ela marca o reconhecimento adiabáticas.
do calor como uma forma de energia (experiência de Joule). 6. EXPANSÃO LIVRE ADIABÁTICA. A energia interna
Obs. A primeira lei se aplica a todo e qualquer processo
inicial e final de um gás são iguais, quando o gás sofre uma
natural que decorre entre estados de equilíbrio. expansão livre adiabática. Ti=Tf e pi.Vi=pf.Vf
1a LEI DA TERMODINÂMICA
7. PROCESSO DE EBULIÇÃO. Suponhamos que um
ENUNCIADO – Quando uma líquido, de massa m, seja vaporizado à pressão constante P. O
quantidade de calor (Q) é fornecida a volume do líquido, é Vl, e o volume no estado de vapor Vv.
um sistema durante um processo, parte W=P (Vf Vi)
dela (U) fica no sistema sob forma de U = Q – W = m Lv P (Vf Vi)
energia interna e parte (W) deixa o
sistema sob a forma de trabalho
realizado pelo sistema sobre a sua
vizinhança.
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