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Hidráulica

Programa:

1. Condutores forçados;
2. Orifícios;
3. Vertedores;
4. Condutores livres.

Laboratório:

1. Analise de um orifício de pequena dimensão;


2. Vertedores.

Bibliografia:

1. Manual de hidráulica.
Autor: Azevedo Neto.

2. Curso de Hidráulica.
Autor: Eurico Trindade Neves.

3. Curso de Hidráulica Geral.


Autor: C. F. Pimente.
Volumes 01 e 02.

4. Hidráulica Geral.
Autor: Paschoal Silvestre.

1O GQ:

1. Condutores forçados;
2. Orifícios;
3. Vertedores.

2O GQ:

1. Condutores livres;
2. Laboratório.
Condutos forçados – Sistemas de recalque.

1. Se quisermos transportar um líquido numa vazão Q de um reservatório inferior para outro


superior, é necessário fornecer por meios mecânicos, uma certa quantidade de energia a
esse líquido,

2. Ao conjunto constituídos pelas canalizações e pelos meios mecânicos se denomina


sistema de recalque, e se destingue:

a) Canalização de sucção;

b) Conjunto moto-bomba, formado por uma bomba que impulsionará o líquido acoplada a
um motor que fornece energia necessária;

c) Canalização de recalque.

3. Quanto à posição do eixo da bomba em relação ao nível de água.

a) Bomba de sucção positiva.


Quando o eixo da bomba situa-se acima do nível do reservatório.

b) Bomba de sucção negativa (submersa ou afogada).


Quando o eixo da bomba situa-se abaixo do nível do reservatório.

4. Altura geométrica.

Para elevar a vazão Q, de um líquido qualquer, do reservatório inferior ao reservatório superior,


é necessário vencer o desnível geométrico, H(g), denominado de altura geométrica ou estática.

A altura geométrica ou estática de elevação pode ser dividida em duas parcelas: altura estática
de sucção H(g) (s) e altura estática de recalque H(g) (r).

Ou seja, altura geométrica é a soma das alturas de sucção e recalque. Fisicamente, é a


quantidade de energia hidráulica que a bomba deverá fornecer à água, para que a mesma seja
recalcada a uma certa altura, vencendo, inclusive, as perdas de carga.
A altura estática de sucção H(g) (s) é a distância vertical do nível da água (N.A) do reservatório
ao eixo da bomba ao ponto de descarga do recalque (se o recalque for afogado, tomamos
como referência o NA do reservatório superior).
5. Altura manométrica.

Quando o sistema de recalque esta operando, verificam-se perdas de carga nas tubulações.

A altura manométrica é definida como sendo a altura geométrica da instalação mais as perdas
de cargas ao longo da trajetória do fluxo.

A altura manométrica do sistema é a soma das alturas manométricas de recalque e sucção.

Instalações de recalque.

Bomba de sucção positiva.


Bomba de sucção negativa.
Perdas de cargas num condutor forçado.
6. Perda de carga.

Perdas de cargas referem-se à energia perdida pela água no seu deslocamento por alguma
tubulação. Esta perda de energia é provocada por atritos entre entre a água e as paredes da
tubulação, devido à rugosidade da mesma.

São classificadas em dois tipos:

Perdas de carga contínuas: São aquelas relativas às perdas ao longo de uma tubulação,
ocasionadas pelo movimento da água na própria tubulação, sendo função do comprimento,
material e diâmetro.

Perdas de cargas acidentais: São aquelas proporcionadas por elementos que compõem a
tubulação, exceto a tubulação propriamente dita. Portanto, são perdas de energia observadas
em peças como, curvas de 45o ou 90o, registros, válculas, luvas, reduções e ampliações.

6.1 Existem varias fórmulas empíricas para o cálculo da perda de carga ao longo das
tubulações.

Pela fórmula universal da perda de carga:

Determinação do fator de resistência (f).

Quando Rey  2.000 o escoamento é dito laminar (fluído de grande viscosidade e pequena
velocidade).

Quando 2.000  Rey  4.000 o escoamento se processa no regime crítico (podendo ser laminar
ou turbulento), deve sempre ser evitado, alterando-se os dados do projeto, e F é determinado
através dos ábacos de Moody e Rouse.

Quando Rey  4.000 o escoamento é dito turbulento, e o coeficiente F é agora também função
da espessura da camada limite (camada líquida aderente, em movimento na superfície interna
da tubulação).
6.2 Determinação da perda de carga acidental ou localizada.

Para o cálculo da perda de carga total, normalmente trabalha-se com o método dos
comprimentos equivalentes, ou seja, através de tabelas, convertendo-se a perda acidental em
perda de carga equivalente a um determinado comprimento de tubulação. Isso significa que,
ficticiamente, seria como substituir, por exemplo, uma curva de 90 o por um comprimento de
tubulação, e a perda contínua nesse comprimento equivalente à perda localizada na curva.

Le (equivalente) =  (peça, diâmetro)

Uma outra maneira é pela fórmula de borda.

Sendo:

V  Velocidade média da tubulação em que se encontra inserida a singularidade em questão


(m/s).
K  Coeficiente cujo valor poder ser determinado experimentalmente, ou tabelado em função
da peça.

Na prática quando 4.000  Rey  107 costuma-se calcular o valor de f pela fórmula de Moody
não se levando em consideração a espessura da camada limite.
Existem vários métodos para o cálculo de perda de carga unitário, entre esses, destaca-se o
método de Hazen-Williams, que é feito através da seguinte expressão:

Sendo:

J  Perda de carga unitária (m/m):


Q  Vazão (m3/s);
C  Constante adimensional de Hazen-Williams (tabela 2);
D  Diâmetro da tubulação (m).

Tabela 2 – Valores de C (Hazen-Williams) para diversos materiais.


Tubos Valores de C
Aço corrugado 60
Aço galvanizado (novos e em uso) 125
Aço rebitado, novo. 110
Aço rebitado, em uso. 85
Aço soldado, novo. 120
Aço soldado, em uso. 90
Aço soldado, com revestimento especial
130
(novos e em uso)
Chumbo 130
Cimento amianto. 135
Cobre. 130
Concreto com acabamento liso. 130
Concreto com acabamento comum. 120
Ferro fundido, novo. 130
Ferro fundido, em uso. 90
Ferro fundido, tubos revestidos de cimento. 110
Grês cerâmico vidrado. (manilha) 110
Latão. 130

7. Potência dos conjuntos elevatórios.

8. Diâmetros econômicos.

8.1 Podem ser obtidos analiticamente os diâmetros da linha de recalque.

9. Diâmetro da tubulação de sucção.

Para evitar o fenômeno da cavitação diminuí-se ao máximo a perda de carga na tubulação de


sucção, isto se consegue aumentando-se o diâmetro.

Na prática costuma-se adotar para diâmetros de sucção o comercialmente encontrado,


imediatamente superior ao de recalque adotado.

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