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Informações gerais
As madeiras verticais comumente distam uma da outra, de face a face, em torno de vinte e cinco
centímetros, enquanto que as horizontais, que são varas finas, mantêm distância de no máximo
quinze centímetros. Podia receber acabamento alisado ou não, permanecendo rústica, ou ainda
receber pintura de caiação.[1]
Com o passar dos anos e com a utilização dessa técnica, transformações e evoluções foram
desenvolvidas. As madeiras deixaram de ser fixadas no solo, pelo fato de apodrecerem rapidamente,
suas amarrações passaram a ser feitas com outros materiais como fibra vegetal e arame
suas amarrações passaram a ser feitas com outros materiais, como fibra vegetal e arame
galvanizado.[1]
Mais recentemente, no Chile, têm surgido construções utilizando uma variação desta técnica, que é
chamada de quincha metálica ou tecnobarro, onde a madeira da "gaiola" é substituída por malha de
ferro, preenchida com barro através de equipamento apropriado.
A madeira e o barro continuaram a ser, durante todo o século XVIII, os principais materiais usados
nas construções em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, enquanto em Pernambuco,
especialmente no Recife, era mais comum o uso do tijolo.[5]
Louis Léger Vauthier descreve em Casas de Residências no Brasil o uso do pau a pique em senzalas
de engenho em Pernambuco e como a falta de reboco tornou as edificações suscetíveis à ação de
intempéries e como, por outro lado, esse fato também tornava possível a existência de aberturas que
permitiam a passagem de luz e ventilação.[6]
Devido à associação desse sistema às condicionantes locais, o pau a pique foi utilizado de formas
diferentes ao longo do período colonial.[4][1]
Referências
1. «Taipa de mão ou Pau a Pique» (http://www.ecoeficientes.com.br/taipa-de-mao-ou-pau-a-pique/).
Ecoeficientes. Consultado em 7 de junho de 2017
2. «Doença de Chagas: sintomas, transmissão e prevenção» (https://www.bio.fiocruz.br/index.php/d
oenca-de-chagas-sintomas-transmissao-e-prevencao). Fiocruz. Consultado em 7 de junho de
2017
3. admin (6 de junho de 2017). «Taipa da antiguidade até os dias atuais entrelaçando construções»
(https://www.coisasdaroca.com/coisas-antigas-da-roca/taipa.html). Consultado em 30 de março
de 2019
4. OLENDER, Monica (2006). «A técnica do pau a pique: subsídios para a sua preservação.» (http
s://web.archive.org/web/20171108093834/http://www.ppgau.ufba.br/node/537). Programa de Pós-
graduação em Arquitetura e Urbanismo. http://www.ppgau.ufba.br/node/537. Consultado em 20
de setembro de 2017. Arquivado do original (http://www.ppgau.ufba.br/node/537) em 8 de
novembro de 2017
5. «Interiores residenciais recifenses» (https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7699/1/arquiv
o7629 1 pdf) (PDF) UFPE Consultado em 28 de abril de 2020
o7629_1.pdf) (PDF). UFPE. Consultado em 28 de abril de 2020
6. VAUTHIER, L.L. Casas de Residência no Brasil. In: Arquitetura Civil I. São Paulo: FAU-USP e
MEC-IPHAN,1975, p.1-94 apud OLENDER, Monica (2006). A técnica do pau a pique: subsídios
para a sua preservação.
Ver também
Arquitetura de terra
Arquitetura vernacular
Bioconstrução
Construção de terra
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