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Alfredo Volpi

Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, no dia 14 de abril de 1896. Em 1897, sua família
emigrou para o Brasil e fixou residência na região do Ipiranga, em São Paulo, onde
estabeleceu um pequeno comércio.

Bandeirinhas, Fachadas e Ampulhetas são suas principais características.

Volpi foi aluno da Escola Profissional Masculina do Brás. Em 1911, começou a aprender a
pintar frisos, painéis e murais nas paredes das mansões das famílias da alta sociedade
paulistana.

Em 1925, Volpi participou pela primeira vez de uma mostra coletiva no Palácio das
Indústrias de São Paulo.

Influenciado pela arte italiana da década de 1920, realizou paisagens de cunho realista,
pintando vistas dos bairros pobres da capital paulista ou de cidades do interior de
Santos.

Suas telas apresentam grande sensibilidade para a luz e sutileza no uso das cores,
sendo por isso comparado aos impressionistas. São dessa época: Paisagem com Carro
de Boi e Casinha de Mogi das Cruzes.

Em 1934, Volpi participou de sessões conjuntas de desenho de modelo vivo do grupo


Santa Helena, no ateliê da Praça da Sé. Em 1936, participa da formação do Sindicato
dos Artistas Plásticos de São Paulo e em 1937, expõe com a Família Artística Paulista.
Sua produção é figurativa e destaca-se a série de Paisagens Marinhas, executadas em
Itanhaém, São Paulo.
Em 1940, Volpi ganha o concurso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, com trabalhos baseados nos monumentos das cidades de São Miguel e
Embu, voltando-se também para temas populares e religiosos. Em 1944, Volpi realiza
sua primeira exposição individual, na Galeria Itá, em São Paulo. Em 1953, recebe o
Prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo. Em 1950, viaja
pela primeira vez para a Europa, onde passou quase seis meses. A partir dessa década,
a obra de Volpi começa gradativamente a caminhar para a abstração. Ainda na década
de 50, a pintura de Volpi entrou na fase do abstracionismo geométrico. Ele pintou
diversas séries denominadas: Bandeirinhas, Fachadas e Ampulhetas. A pintura de Volpi
passa a ser a linha, a forma e a cor. Depois de várias exposições, em 1958, recebeu o
Prêmio Guggenheim. No ano seguinte participou de exposição em Nova Iorque e da V
Mostra Internacional em Tóquio. Em 1962, Alfredo Volpi recebe o prêmio da crítica
carioca, como o Melhor Pintor do Ano. Em 1964, participa da Bienal de Veneza. Em
1966, pinta o afresco Dom Bosco, no Itamaraty. Em 1973, Volpi recebeu a Medalha
Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo, a Ordem do Rio Branco no Grau de Grão
Mestre. Em 1986, em comemoração aos 80 anos de Volpi, o MAM – SP organizou uma
retrospectiva, com a apresentação de 193 obras do pintor. Ao longo de sua carreira,
Alfredo Volpi passou por várias fases, recebeu influência de pintores clássicos e
impressionistas, criou sua própria linguagem, evoluindo das representações de cenas
da natureza para representações dominadas pelas cores e pelo seu estilo próprio
representando o abstrato e geométrico. Os seus mais importantes registros desse
estilo são seus casarios e bandeirinhas coloridas, sua marca registrada, sendo chamado
de "mestre das bandeirinhas."  O pintor não fazia uso de tintas industriais, produzia
suas próprias tintas, onde diluía verniz, clara de ovo e pigmentos naturais, como terra,
ferro, óxidos etc. Em 1942, casa-se com Benedita da Conceição (Judith). O pintor
faleceu em São Paulo, São Paulo, no dia 28 de maio de 1988.
Grande Fachada Festiva

Alfred volpi

Fachadas com bareirinhas

Cores predominantes azul branco e vermelho

Linha retas e curvilíneas

Fachadas
Referencias

https://www.ebiografia.com/alfredo_volpi/

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