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MÓDULO 3
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• Promover inclusão digital e preparação para uma releitura das
tecnologias por meio dos Laboratórios de Montagem e Manutenção de
Equipamentos de Informática.
• Proporcionar à comunidade a oportunidade de criar e editar conteúdo
multimídia.
• Promover o acesso da população às Unidades Bancárias.
• Promover a divulgação e o acesso aos Programas do Governo Federal por
intermédio das unidades locais do Projeto Casa Brasil e do Portal Casa
Brasil.
Dione Manetti
Diretor
Departamento de Fomento à Economia Solidária
Secretaria Nacional de Economia Solidária
Mi ni sté ri o do Tr abal ho e Em pre go
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A Economia Solidária constrói-se em diálogo permanente com
as diferentes lutas sociais. Para além das questões específicas que marcam
cada uma delas, a disputa do poder econômico é elemento central na
superação de questões de gênero, sexualidade, etnia, geração, entre outras.
1 - Introdução
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e estratégias potencializadoras que estão colocadas como desafios para o
conjunto do movimento da economia solidária.
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de empreendimento que desejamos montar (cooperativa, empreendimento
familiar, “empresa tradicional”), definir estatutos, regimento interno, eleger a
diretoria e a coordenação. Tudo isto é importante e faz parte do processo. Mas
para viabilizar um empreendimento requer também, além do conhecimento
político e ético, um conhecimento técnico para que a sustentabilidade
econômica não seja comprometida.
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realizar uma pesquisa junto ao mercado que queremos atingir. É muito
importante que o grupo consiga criar e desenvolver produtos e serviços
de qualidade que dialoguem com as necessidades e particularidades
diagnosticadas.
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mercado. É bom lembrar que muitos insumos quando comprados em
pequena escala possuem um preço mais elevado e para a produção de
determinados produtos podem ser encontrados materiais alternativos.
Para tanto é necessário saber onde encontrá-los. É importante lembrar
que os empreendimentos que articulam toda uma cadeia de produção,
reduzem significativamente as dificuldades.
• Quem fará?
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temporariamente um profissional habilitado ou realizar uma parceria com uma
entidade que irá auxiliar no processo de capacitação do grupo. Entidades
parceiras que trabalham com economia solidária, centros de tecnologia,
escolas técnicas, universidades, feiras, revistas especializadas, programas de
rádio e televisão podem auxiliar nesse processo.
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Por outro lado, a falta de experiência sobre as estrutura do mercado
restringe as possibilidades. Dar conta do processo de produção e da
comercialização ao mesmo tempo exige um conhecimento ampliado. E quando
ele é apropriado, falta tempo para combinar as diferentes atividades.
4.1 - Feiras
A organização de feiras já é uma prática antiga de Economia Solidária.
Pode-se dizer, a grosso modo, que a comercialização via feiras foi a primeira
forma efetiva de comércio da Economia Solidária. A feira se configura como um
grande ponto de encontro dos grupos para comercializar seus produtos e trocar
experiências. Ela carrega em si algumas potencialidades importantes como:
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É preciso criatividade e profissionalismo na constituição deste tipo de
empreendimento. Um dos desafios é encontrar um posicionamento geográfico
estratégico para funcionamento da loja. Como vantagem, carrega em si a
possibilidade de comercialização regular dos produtos e maior taxa de retorno
financeiro. Todavia, é preciso sustentar uma escala de produção e de venda
para garantir o pagamento das despesas fixas e variáveis, e desta forma
segurar a manutenção do empreendimento. O cumprimento de escala exige
compromisso e parcerias com outros empreendimentos, pois a estruturação
isolada de um espaço para comercialização dos produtos de um só
empreendimento não gera sustentabilidade.
• Visibilidade global;
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Comprar coletivamente, além de garantir muitas vezes um preço mais
acessível dos produtos ao grupo consumidor, é uma ferramenta pedagógica
interessante no que tange as relações associativas. Debaterr coletivamente o
que comprar, onde comprar e por que comprar passa pela discussão do
consumo. Gerenciar recursos coletivamente, garantir a distribuição justa dos
produtos adquiridos e fomentar a transparência faz com que os valores
associativos sejam colocados em prática.
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4.8 - Comércio Justo e Solidário
O tema do Comércio Justo e Solidário ainda é um tema muito novo para a
Economia Solidária. Data de poucos anos a discussão sobre formas de
comercialização e alternativas mais adequadas às necessidades dos
empreendimentos. Muitas vezes este tema é tratado com certo preconceito,
pois a maior parte dos mecanismos de comercialização reflete o domínio do
sistema vigente.
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participação das instituições privadas, mas com garantia da certificação
participativa. Isto permitirá o envolvimento direto dos produtores no processo
de certificação.
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7- Auxiliar os empreendimentos para garantir o aprimoramento das
técnicas de produção e gestão e a definição de estratégias comuns na
área de comercialização.
5 - Finanças Solidárias
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Um outro elemento característico do Banco Comunitário é a moeda
social. Ela é utilizada como forma de manter a renda que é gerada dentro da
própria comunidade. Os Bancos Comunitários realizam convênios com
comerciantes locais para que estes aceitem a moeda social e dêem descontos
para aqueles que a utilizam. Esta moeda está lastreada em moeda nacional
corrente, e pode ser trocada em qualquer Banco Comunitário a qualquer
momento.
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Também é formada uma espécie de comissão que funciona como
coordenadora do processo, fazendo o papel de banco central dessa moeda
solidária. A coordenação é responsável pela emissão, guarda, distribuição,
controle e escrituração da moeda (quanto cada membro do grupo recebeu de
moeda). Quando uma pessoa adere a um clube de troca ela recebe uma
quantidade de moeda social, em troca dos produtos que oferece para troca. De
posse dessa moeda pode transacionar dentro do grupo: comprar e vender.
Logo, o clube de troca é um mecanismo de crédito e capitalização dos micros e
pequenos empresários do setor formal e informal.
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social se chama Palmares. A Associação dos Moradores do Conjunto Palmeiras
criou um banco que faz empréstimos, financia negócios e concede cartão de
crédito para a sua clientela, formada por famílias de baixa renda. Quando teve
início, o Banco Palma$ contava com um capital de R$ 6.500,00 (seis mil e
quinhentos reais) e 77 correntistas. Em meio à alta dos juros provocada pela
crise asiática, o Palma$ cobrava uma taxa de 1,5% ao mês. A área de atuação
do banco, no entanto, é restrita ao Conjunto Palmeiras. A idéia surgiu quando a
associação decidiu eleger a geração de emprego e renda como prioridade. Daí
veio a decisão de criar um banco que estimulasse empreendimentos entre os
moradores e que, ao mesmo tempo, viabilizasse o consumo interno na
comunidade.
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Desses exemplos concluímos que uma rede é um meio de garantir a
sobrevivência, de aumento de produção, de economia de esforço, de unidade,
em suma é um bom modo de utilizar a inteligência. Então, uma Rede é uma
estratégia de sobrevivência.
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• Padronização – é um objetivo a ser perseguido pela rede na medida do
possível. A padronização interna e externa permite redução de custo,
melhor visibilidade, higiene, melhor armazenagem, etc. Por exemplo, só
teremos ganhos em escala na compra de matéria-prima se todos da rede
escolherem (demandarem) a mesma matéria-prima, no caso da produção
da mesma mercadoria.
• Regras claras – a rede tem que ter um código de conduta (oficial), uma
ética interna, um respeito mútuo. A rede tem que se formalizar. Mesmo
que comece informal ela deve buscar sua legalidade e legitimação.
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grupos de produção e serviço que desejam praticar o consumo e a produção
solidária;
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aquelas exploradoras de pessoas e meio ambiente, ou aquelas que beneficiam
de fato os trabalhadores e o ambiente natural, onde eu mesmo gostaria de
trabalhar.
7 - Cadeias Produtivas
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processo se estende até a comercialização e promoção de marcas comuns aos
produtos
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8 - Referências
FRANÇA, Cássio Luiz, Comércio Ético e Solidário. São Paulo: Fundação Friedrich
Ebert, 2202
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