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INSTRUÇÕES GRUNDFOS

NK, NKG
Instruções de instalação e funcionamento
Português (PT) Instruções de instalação e funcionamento
Português (PT)

Tradução da versão inglesa original.


Aviso
Antes da instalação, leia estas instruções de instala-
ÍNDICE
ção e funcionamento. A montagem e o funciona-
Página mento também devem obedecer aos regulamentos
1. Símbolos utilizados neste documento 2 locais e aos códigos de boa prática, geralmente
aceites.
2. Informações gerais 2
3. Recepção do produto 2
3.1 Entrega 2
1. Símbolos utilizados neste documento
3.2 Transporte do produto 2
3.3 Manuseamento 3 Aviso
3.4 Armazenamento do produto 3 Se estas instruções de segurança não forem obser-
4. Identificação 3 vadas pode incorrer em danos pessoais.
4.1 Chapa de características 3
4.2 Código de identificação 4 O não cumprimento destas instruções de segurança
Atenção poderá resultar em mau funcionamento ou danos no
5. Aplicações 6
equipamento.
5.1 Líquidos bombeados 6
6. Condições de funcionamento 7 Notas ou instruções que facilitam o trabalho, garan-
6.1 Temperatura ambiente e altitude Nota
7 tindo um funcionamento seguro.
6.2 Temperatura do líquido 7
6.3 Pressão máxima de funcionamento 7 2. Informações gerais
6.4 Pressão de entrada mínima 7
6.5 Pressão de entrada máxima 7 As bombas NK, NKG são bombas centrífugas de voluta, não
6.6 Caudal mínimo auto-ferrantes, monocelulares, com orifício de aspiração axial e
7
orifício de descarga radial.
6.7 Caudal máximo 7
6.8 Empanques 8 As bombas NK estão de acordo com a directiva EN 733.
7. Instalação mecânica 9 As bombas NKG estão de acordo com a norma ISO 2858.
7.1 Localização da bomba 9
7.2 Maciço e gunitagem de bombas NK, NKG de instala- 3. Recepção do produto
ção horizontal, com base 9
7.3 Alinhamento 12 3.1 Entrega
7.4 Tubagem 15 As bombas são testadas a 100 % antes de saírem da fábrica. O
7.5 Amortecimento de vibrações 15 teste inclui um teste de funcionamento, no qual se mede o rendi-
7.6 Juntas de compensação 16 mento da bomba de forma a assegurar que a bomba cumpre os
7.7 Tubagem da caixa de empanque de cordão 16 requisitos das normas aplicáveis. A Grundfos disponibiliza os
7.8 Caixa de rolamentos 17 certificados dos testes. Após a instalação, o alinhamento da
7.9 Monitorização dos rolamentos 18 bomba e do motor deverá ser verificado novamente. Consulte a
7.10 Manómetro e manovacuómetro 18 secção 7.3 Alinhamento.
7.11 Amperímetro 18
8. Forças e binários da flange 19 3.2 Transporte do produto
9. Ligação eléctrica 20 Transporte a bomba sempre na posição especificada. A bomba
9.1 Protecção do motor 20 deverá ser fixada de forma segura durante o transporte, de forma
9.2 Funcionamento com conversor de frequência 20 a impedir que a vibração excessiva e os solavancos causem
danos no veio e no empanque. A bomba não deve ser elevada
10. Comissionamento e arranque 20
pelo veio.
10.1 Informações gerais 20
10.2 Comissionamento 20 Aviso
10.3 Ferragem 21 Tenha em atenção o peso da bomba e tome precau-
10.4 Verificação do sentido de rotação 21 ções para evitar lesões decorrentes de uma queda
10.5 Arranque 21 acidental da bomba.
10.6 Período de adaptação do empanque 22
10.7 Arranque/paragem do motor 22
10.8 Leituras de referência do equipamento de monitoriza-
ção 22
11. Manutenção 22
11.1 Bomba 22
11.2 Lubrificação dos rolamentos na caixa de rolamentos 23
11.3 Equipamento de monitorização 25
11.4 Motor 25
12. Períodos de inactividade e protecção anticongela-
mento 25
13. Assistência 26
13.1 Kits de reparação 26
14. Características técnicas 26
14.1 Características eléctricas 26
14.2 Nível de pressão sonora 26
14.3 Transmissão por correias 26
14.4 Funcionamento com motor de combustão 26
15. Detecção de avarias 27
16. Eliminação 28

2
3.3 Manuseamento 4. Identificação

Português (PT)
Aviso 4.1 Chapa de características
Os motores de 4 kW e potência superior são forneci-
dos com olhais de elevação que não devem ser utili-
Type
zados para elevar a bomba completa. DK-8850 Bjerringbro, Denmark
1 NKG 200-150-200/210-170 H2 F 3 N KE O 2926
Eleve a bomba recorrendo a cintas e correias de nylon.
2 Model B 98051910 P2 0512 0001
-1
Q 225.5 m3/h H 2.8 m n 960 min

TM05 6007 1215


3 6
p/t 25/120 bar/°CMAX 0(,• 0.70 Ș p 77.1 %

96145329
4
Made in Hungary
5
7 8 9
Fig. 3 Exemplo da chapa de características da NKG

Legenda

TM03 3948 1206


Pos. Descrição
1 Designação do tipo
2 Modelo
Fig. 1 Elevação correcta da bomba
3 Caudal nominal
4 Classificação de pressão ou temperatura máxima
5 País de origem
6 Velocidade nominal
7 Altura manométrica da bomba
8 Índice mínimo de eficiência
Eficiência hidráulica da bomba no ponto eficiência
9
optimizado
TM03 3769 1006

Fig. 2 Elevação incorrecta da bomba

3.4 Armazenamento do produto


A empresa contratante deve inspeccionar o equipamento
aquando da entrega e certificar-se de que o mesmo é armaze-
nado de modo a evitar a corrosão e outro tipo de danos.
Caso o equipamento não seja colocado em funcionamento
durante mais de seis meses, deve considerar-se a hipótese de
aplicar um inibidor de corrosão adequado nas partes internas da
bomba.
Certifique-se de que o inibidor de corrosão utilizado não danifica
as peças de borracha com as quais entra em contacto.
Certifique-se de que o inibidor de corrosão pode ser removido
facilmente.
Para evitar a entrada de água, pó, etc., na bomba, todos os orifí-
cios devem estar tapados até à montagem das tubagens. O custo
de desmantelamento da bomba durante o arranque para proce-
der à remoção de objectos estranhos pode ser muito elevado.

3
4.2 Código de identificação
Português (PT)

Modelo B

Exemplo 1, design da bomba em conformidade com EN 733 NK 32 -125 .1 /142 A1 F 1 A E S BAQE

Exemplo 2, design da bomba em conformidade com ISO 2858 NKG 200 -150 -200 /210-170 H2 F 3 N KE O 2926
Gama do tipo
Diâmetro nominal do orifício de aspiração (DN)
Diâmetro nominal do orifício de descarga (DN)
Diâmetro nominal do impulsor [mm]
Funcionamento reduzido: .1
Diâmetro efectivo do impulsor [mm]
Código da versão da bomba; os códigos podem ser combinados
A1 Versão básica, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento padrão
A2 Versão básica, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento espaçador
B Motor sobredimensionado
Com aprovação ATEX, certificado ou relatório de teste, o segundo carácter do código da versão da bomba
E
é um E
G1 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento standard
G2 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento espaçador
H1 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento standard
H2 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento espaçador
I1 Bomba sem motor, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento standard
I2 Bomba sem motor, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento espaçador
J1 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento standard
J2 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento espaçador
K1 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento standard
K2 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento espaçador
Y1 Bomba de veio livre, design de rolamento standard lubrificado com massa
W1 Bomba de veio livre, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa
Z1 Bomba de veio livre, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo
X Versão especial; utilizada caso haja outras personalizações além das já listadas
Ligação à tubagem
E Flange tabela E
F Flange DIN
G Flange ANSI
J Flange JIS
Classificação da pressão da flange (PN - pressão nominal)
1 10 bar
2 16 bar
3 25 bar
4 40 bar
5 Outras classificações de pressão
Materiais
Corpo da bomba Impulsor Anel de desgaste Veio
A EN-GJL-250 EN-GJL-200 Bronze/latão 1.4021/1.4034
B EN-GJL-250 Bronze CuSn10 Bronze/latão 1.4021/1.4034
C EN-GJL-250 EN-GJL-200 Bronze/latão 1.4401
D EN-GJL-250 Bronze CuSn10 Bronze/latão 1.4401
E EN-GJL-250 EN-GJL-200 EN-GJL-250 1.4021/1.4034
F EN-GJL-250 Bronze CuSn10 EN-GJL-250 1.4021/1.4034
G EN-GJL-250 EN-GJL-200 EN-GJL-250 1.4401
H EN-GJL-250 Bronze CuSn10 EN-GJL-250 1.4401
I 1.4408 1.4408 1.4517 1.4462
PTFE com enchimento
J 1.4408 1.4408 de carbono-grafite 1.4462
(Graflon®)
K 1.4408 1.4408 1.4517 1.4401
L 1.4517 1.4517 1.4517 1.4462
M 1.4408 1.4517 1.4517 1.4401
PTFE com enchimento
N 1.4408 1.4408 de carbono-grafite 1.4401
(Graflon®)

4
Exemplo 1, design da bomba em conformidade com EN 733 NK 32 -125 .1 /142 A1 F 1 A E S BAQE

Português (PT)
Exemplo 2, design da bomba em conformidade com ISO 2858 NKG 200 -150 -200 /210-170 H2 F 3 N KE O 2926
PTFE com enchimento
P 1.4408 1.4517 de carbono-grafite 1.4401
(Graflon®)
PTFE com enchimento
R 1.4517 1.4517 de carbono-grafite 1.4462
(Graflon®)
S EN-GJL-250 1.4408 Bronze/latão 1.4401
T EN-GJL-250 1.4517 Bronze/latão 1.4462
U 1.4408 1.4517 1.4517 1.4462
PTFE com enchimento
W 1.4408 1.4517 de carbono-grafite 1.4462
(Graflon®)
X Versão especial
Partes em borracha na bomba
A primeira letra indica o material dos O-rings da cobertura da bomba e da cobertura do vedante. O O-ring para a cobertura
do vedante aplica-se apenas em disposições de vedante duplo
A segunda letra indica o material do O-ring da caixa do vedante. O O-ring para a caixa do vedante aplica-se apenas em dis-
posições de vedante duplo
E EPDM
F FXM (Fluoraz®)
K FFKM (Kalrez®)
M FEPS (O-ring de silicone revestido de PTFE)
V FKM (Viton®)
X HNBR
Disposição dos empanques
B Caixa de empanque de cordão
C Vedante de cartucho, simples
D Vedante de cartucho, duplo
O Costas com costas, vedante duplo
P Tandem, vedante duplo
S Vedante simples
Empanque(s) na bomba:
Código de letras ou dígitos para o empanque mecânico e peças em borracha do empanque
Empanque mecânico simples, como por exemplo BQQE, ou empanque simples do tipo cartucho, como por exemplo
4 letras:
HBQV
Solução de vedante duplo; por exemplo 2716, em que 27 é DQQV, vedante principal, e 16 é BQQV, vedante secun-
4 dígitos: dário;
vedante de cartucho, por exemplo 5150, em que 51 é HQQU, vedante principal, e 50 é HBQV, vedante secundário
A relação entre as letras e os dígitos dos empanques é descrita na página 6.

O exemplo 1 apresenta uma bomba NK 32-125.1 com as seguin- O exemplo 2 apresenta uma bomba NKG 200-150-200 com as
tes características: seguintes características:

• funcionamento reduzido • impulsor cónico de 210-170 mm


• impulsor de 142 mm • design de rolamento de alta resistência lubrificado com
• design de rolamento standard lubrificado com massa massa

• acoplamento standard • acoplamento espaçador


• flange DIN de acordo com EN 1092-2 para ligação à tuba- • flange DIN de acordo com EN 1092-2 para ligação à tuba-
gem gem

• classificação de pressão da flange de 10 bar • classificação de pressão da flange de 25 bar


• corpo da bomba em ferro fundido, EN-GJL-250 • corpo da bomba em aço inoxidável, EN 1.4408

• impulsor em ferro fundido, EN-GJL-200 • impulsor em aço inoxidável, EN 1.4408

• anel de desgaste em bronze/latão • anel de desgaste de PTFE com enchimento de carbono-gra-


fite (Graflon®)
• veio em aço inoxidável, EN 1.4021/1.4034
• veio de aço inoxidável, EN 1.4401
• O-ring em EPDM para a cobertura da bomba
• O-ring em FFKM para a cobertura da bomba e a cobertura
• disposição de empanque simples do vedante
• empanque BAQE
• O-ring em EPDM para a caixa do vedante
• disposição de empanque duplo costas com costas
• empanque principal: DQQK
• empanque secundário: DQQE

5
4.2.1 Códigos para os empanques
Exemplo: 10 é BAQE B A Q E
Português (PT)

Os dígitos são utilizados apenas para soluções de empanque


duplo. Material, apoio fixo
Carbono, impregnado de metal com antimónio, o
Dígitos Letras Descrição A
qual não é aprovado para água potável
10 BAQE Empanque mecânico simples B Carbono, impregnado de resina
11 BAQV Empanque mecânico simples Q Carboneto de silício
12 BBQE Empanque mecânico simples
Material, empanque secundário e outras peças em
13 BBQV Empanque mecânico simples borracha e compósitas, excepto o anel de des-
14 BQBE Empanque mecânico simples gaste
15 BQQE Empanque mecânico simples E EPDM
16 BQQV Empanque mecânico simples V FKM (Viton®)
17 GQQE Empanque mecânico simples F FXM (Fluoraz®)
18 GQQV Empanque mecânico simples K FFKM (Kalrez®)
19 AQAE Empanque mecânico simples X HNBR
20 AQAV Empanque mecânico simples O-ring dinâmicos em FFKM e O-ring estáticos em
U
21 AQQE Empanque mecânico simples PTFE
22 AQQV Empanque mecânico simples Para uma descrição pormenorizada do tipo de empanques e
23 AQQX Empanque mecânico simples materiais, consulte o catálogo técnico "NB, NBG, NK, NKG, NBE,
NBGE, NKE, NKGE - Custom-built pumps according to EN 733
24 AQQK Empanque mecânico simples and ISO 2858" ("NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE -
25 DAQF Empanque mecânico simples bombas personalizadas de acordo com EN 733 e ISO 2858").
26 DQQE Empanque mecânico simples 4.2.3 Códigos de letras para as caixas de empanque de
27 DQQV Empanque mecânico simples cordão
28 DQQX Empanque mecânico simples
Exemplo: S N E A
29 DQQK Empanque mecânico simples
50 HBQV Empanque do tipo cartucho Tipo de caixa de empanque de cordão
51 HQQU Empanque do tipo cartucho Tipo de enchimento, caixa de empan-
S
52 HAQK Empanque do tipo cartucho que de cordão
SNEA Caixa de empanque de cordão Método de arrefecimento
SNEB Caixa de empanque de cordão Caixa de empanque de cordão não
N
SNEC Caixa de empanque de cordão arrefecida
SNED Caixa de empanque de cordão Líquido vedante
SNOA Caixa de empanque de cordão E Com líquido vedante interno
SNOB Caixa de empanque de cordão F Com líquido vedante externo
SNOC Caixa de empanque de cordão O Sem líquido vedante
SNOD Caixa de empanque de cordão
Material
SNFA Caixa de empanque de cordão
Anéis de vedação de fibra impregnada com PTFE
SNFB Caixa de empanque de cordão A
(Buraflon®) e O-rings em EPDM no corpo da bomba
SNFC Caixa de empanque de cordão Anéis de vedação de composto de grafite-PTFE
B
SNFD Caixa de empanque de cordão (Thermoflon®) e O-ring em EPDM no corpo da bomba
4.2.2 Códigos de letras para os empanques Anéis de vedação de fibra impregnada com PTFE
C
(Buraflon®) e O-ring em FKM no corpo da bomba
Exemplo: 10 é BAQE B A Q E Anéis de vedação de composto de grafite-PTFE
D
(Thermoflon®) e O-ring de FKM no corpo da bomba
Tipo de empanque
Para uma descrição pormenorizada das caixas de empanque de
A Vedante O-ring com guia fixo cordão e dos materiais, consulte o catálogo técnico "NB, NBG,
B Vedante de fole em borracha NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE - Custom-built pumps accor-
D Vedante O-ring, equilibrado ding to EN 733 and ISO 2858" ("NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE,
NKE, NKGE - bombas personalizadas de acordo com EN 733 e
Vedante de fole, tipo B, com faces
G ISO 2858").
reduzidas
Empanque do tipo cartucho, equili- 5. Aplicações
H
brado
Material, face do vedante rotativa 5.1 Líquidos bombeados
Carbono, impregnado de metal com anti- Líquidos limpos, finos e não explosivos sem partículas sólidas ou
fibras. O líquido bombeado não pode atacar quimicamente os
A mónio, o qual não é aprovado para água
materiais da bomba.
potável
B Carbono, impregnado de resina
Q Carboneto de silício

6
6. Condições de funcionamento A pressão de entrada + a pressão da bomba devem ser inferiores
à pressão de funcionamento máxima indicada na chapa de

Português (PT)
6.1 Temperatura ambiente e altitude características da bomba. O funcionamento com uma válvula de
A temperatura ambiente e a altitude de instalação são factores descarga fechada proporciona a temperatura de funcionamento
importantes para a vida útil do motor, uma vez que afectam a mais elevada.
vida útil dos rolamentos e do sistema de isolamento.
6.4 Pressão de entrada mínima
Se a temperatura ambiente exceder a temperatura ambiente
Tenha em atenção a pressão de entrada mínima para evitar cavi-
máxima recomendada ou se a altitude de instalação exceder a
tação. O risco de cavitação é mais elevado nas seguintes situa-
altitude máxima recomendada, acima do nível do mar, consulte a
fig. 4, o motor não deverá ser submetido a carga total, devido à ções:
baixa densidade e consequente redução do efeito de arrefeci- • A temperatura do líquido é elevada.
mento do ar. Nestes casos, poderá ser necessário utilizar um • O caudal é consideravelmente mais elevado do que o caudal
motor de potência superior. nominal da bomba.
• A bomba funciona num sistema aberto com funcionamento
P2 elevatório de aspiração.
[%] 3 • O líquido é aspirado através de tubagens longas.
100 2 • As condições de entrada são deficientes.
90 • A pressão de funcionamento é baixa.
80 1
70 6.5 Pressão de entrada máxima
60 A pressão de entrada + a pressão da bomba devem ser inferiores
à pressão de funcionamento máxima indicada na chapa de

TM04 4914 2209


50
características da bomba. O funcionamento com uma válvula de
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 descarga fechada proporciona a temperatura de funcionamento
t [°C]
mais elevada.
1000 2250 3500 4750 m
6.6 Caudal mínimo
Fig. 4 A potência máxima do motor depende da temperatura
ambiente e da altitude. A bomba não deve funcionar com a válvula de descarga fechada,
uma vez que isso provoca o aumento da temperatura/formação
Legenda de vapor na bomba. Isto poderá causar danos no veio, erosão do
impulsor, redução da vida útil dos rolamentos, danos nas caixas
Pos. Descrição de empanque de cordão ou nos empanques mecânicos, devido
ao esforço ou vibração. O caudal contínuo deve ser, pelo menos,
1 Motores MG de 0,25 - 0,55 kW 10 % do caudal nominal. O caudal nominal está indicado na
Motores MG de 0,75 - 22 kW, IE2/IE3 chapa de características da bomba.
2
Motores MMG-H de 0,75 - 450 kW, IE2
6.7 Caudal máximo
3 Motores Siemens de 0,75 - 462 kW, IE2
O caudal máximo não deve ser excedido, caso contrário existe
Exemplo: Uma bomba com um motor MG IE2 de 1,1 kW: Se a risco de cavitação e sobrecarga, por exemplo.
bomba estiver instalada a 4750 metros acima do nível do mar, o É possível fazer a leitura dos caudais mínimo e máximo nas pági-
motor não pode ser submetido a uma carga superior a 88 % da nas relativas às curvas de desempenho nos catálogos técnicos
potência nominal. A uma temperatura ambiente de 75 °C, o motor relevantes, ou a partir de uma curva para uma bomba específica,
não deve ser submetido a uma carga superior a 78 % da potência seleccionando a mesma no Grundfos Product Center.
nominal. Se a bomba estiver instalada a 4750 metros acima do
nível do mar a uma temperatura ambiente de 75 °C, o motor não
deve ser submetido a uma carga superior a 88 % x 78 % =
68,6 % da potência nominal.

6.2 Temperatura do líquido


-40 - +140 °C.
A temperatura máxima do líquido está indicada na chapa de
Caudal mínimo
características da bomba. Depende do empanque seleccionado.
Para corpos de bomba em ferro fundido EN-GJL-250, é possível
que as regulamentações locais não permitam temperaturas de
líquido superiores a +120 °C.

6.3 Pressão máxima de funcionamento Caudal máximo

Pressão máxima de funcionamento, ou seja, a


pressão acima da pressão atmosférica
TM05 2444 5111

Pressão da bomba
TM04 0062 4907

Fig. 6 Exemplo do Grundfos Product Center ilustrativo do


Pressão de entrada caudal mínimo e máximo

Fig. 5 Pressões na bomba

7
6.8 Empanques
Português (PT)

Empanques mecânicos

É descrita a gama de funcionamento dos empanques para duas apli-


cações principais: bombeamento de água ou bombeamento de líqui-
dos de refrigeração.
Os empanques com uma gama de temperatura igual a 0 °C e superior
são utilizados principalmente para o bombeamento de água, enquanto
os empanques concebidos para temperaturas inferiores a 0 °C se des-
tinam principalmente a líquidos de refrigeração.
Nota: O funcionamento à temperatura máxima e à pressão máxima em
simultâneo não é recomendado, uma vez que isso reduzirá a vida útil
do vedante e levará à ocorrência periódica de ruído.
Diâmetro do empanque [mm] 28, 38 48 55 60

d5 [mm] 24, 32 42 48 60

Faces
Gama de tempe-
Tipo de empanque do Borracha Código Pressão máx. [bar]
ratura
vedante
AQ1 EPDM BAQE 0-120 °C 16 16 16 16
AQ1 FKM BAQV 0-90 °C 16 16 16 16
BQ1 EPDM BBQE 0-120 °C 16 16 16 16
Vedante de fole, tipo B, não equili-
BQ1 FKM BBQV 0-90 °C 16 16 16 16
brado
Q1B EPDM BQBE 0-100 °C 16 - - -
Q7Q 7 EPDM BQQE -25 - +120 °C 16 16 16 16
Q7Q 7 FKM BQQV -10 - +90 °C 16 16 16 16
Vedante de fole, tipo B, não equili- Q1Q 1 EPDM GQQE -25 - +60 °C 16 16 16 16
brado com faces reduzidas Q1Q 1 FKM GQQV -10 - +60 °C 16 16 16 16
Q1A EPDM AQAE 0-120 °C 16 16 16 16
Q1A FKM AQAV 0-90 °C 16 16 16 16
Vedante O-ring, tipo A, não equili- Q1Q 1 EPDM AQQE -25 - +90 °C 16 16 16 16
brado Q1Q 1 FKM AQQV -10 - +90 °C 16 16 16 16
Q1Q 1 HNBR AQQX -15 - +90 °C 16 16 16 16
Q1Q 1 FFKM AQQK 0-90 °C 16 16 16 16
AQ1 FXM DAQF 0-140 °C 25 25 25 25
Q6Q 6 EPDM DQQE -20 - +120 °C 25 25 25 25
Vedante O-ring, tipo D, equilibrado Q6Q 6 FKM DQQV -10 - +90 °C 25 25 25 25
Q6Q 6 HNBR DQQX -15 - +120 °C 25 25 25 25
Q6Q 6 FFKM DQQK 0-120 °C 25 25 25 25
Caixa de empanque de cordão

Código Gama de temperatura Pressão máx. [bar]


Caixa de empanque de cordão sem arrefecimento, com líquido
vedante interno
SNE
Caixa de empanque de cordão sem arrefecimento, sem líquido
SNO -30 - +120 °C 16
vedante
SNF
Caixa de empanque de cordão sem arrefecimento, com líquido
vedante externo

8
7. Instalação mecânica É então possível calcular a altura mínima do maciço, hf:

Português (PT)
7.1 Localização da bomba mbomba × 1,5
hf =
A bomba tem de ser instalada num local bem ventilado mas pro- Lf × Bf × δmaciço
tegido da formação de gelo.
A densidade, δ, do betão é, normalmente, de 2.200 kg/m3.
Aviso Coloque a bomba no maciço e fixe-a. A base tem de ser apoiada
Ao bombear líquidos quentes ou frios, certifique-se em toda a sua superfície. Consulte a fig. 9.
de não é possível o contacto inadvertido com as
superfícies quentes ou frias.
Deixe folgas adequadas para a remoção da bomba ou do motor
em caso de inspecção e reparação.
• As bombas equipadas com motores até 4 kW, inclusive,
requerem uma folga de 0,3 m atrás do motor.
• As bombas equipadas com motores de 5,5 kW e de potência

TM03 3950 1206


superior requerem uma folga de 0,3 m atrás do motor e uma
folga mínima de 1 m acima do motor, para permitir a utilização
de equipamento de elevação.

0,25 - 4 kW
Fig. 9 Maciço correcto

0,3 m

5,5 kW e de potência superior

TM03 4324 1206


1m
TM05 3727 1612

0,3 m Fig. 10 Maciço incorrecto

Fig. 7 Folga atrás do motor

7.2 Maciço e gunitagem de bombas NK, NKG de


instalação horizontal, com base
Recomendamos a instalação da bomba num maciço de betão
plano e rígido que seja suficientemente pesado para facultar um
apoio permanente a toda a bomba. O maciço tem de ser capaz
de absorver qualquer vibração, tensão normal ou choque. Regra
geral, o peso de um maciço de betão deve ser 1,5 vezes o peso

TM03 4587 2206


da bomba.
O maciço deve ser 100 mm maior do que a base nos seus quatro
lados. Consulte a fig. 8.

Fig. 11 Base com orifícios para verter

É importante preparar um bom maciço antes de instalar a bomba.


As bombas NK, NKG com base estão sempre preparadas para a
gunitagem.
Para bombas NK, NKG com motores de 2 pólos de 55 kW ou de
potência superior, é obrigatória a gunitagem da base para impe-
dir a disseminação da energia de vibração do motor rotativo e do
caudal do líquido.

P2 inferior ou igual a P2 igual ou superior a


45 kW 55 kW
2 pólos Gunitagem opcional Gunitagem obrigatória
TM03 3771 1206

4 pólos Gunitagem opcional


6 pólos Gunitagem opcional

Fig. 8 Maciço, X igual a um mínimo de 100 mm

9
7.2.1 Procedimento
Português (PT)

1. Preparação do maciço
2. Nivelamento da base
3. Pré-alinhamento
4. Gunitagem
5. Alinhamento final de acordo com a secção 7.3 Alinhamento.
1: Preparação do maciço
Recomenda-se o seguinte procedimento para assegurar um bom
maciço.

Passo Acção Ilustração


Utilize betão anti-retracção homologado. Contacte o seu
fornecedor de betão para esclarecer eventuais dúvidas.
Encha o maciço sem interrupções até ficar a 19-32 mm
do nível final. Utilize vibradores para assegurar que o
1
betão é distribuído de forma homogénea. A superfície
superior deve estar bem estriada e ranhurada antes de o
betão assentar. Isto proporciona uma superfície de liga-
ção para a argamassa.

Base

5-10 mm
Comprimento
do parafuso
acima da base
Insira os parafusos do maciço no betão. Certifique-se de
Espessura Cunhas e cal-
que o parafuso é suficientemente comprido para chegar
2 da base ços deixados em
à argamassa, aos calços, à base inferior, às porcas e às
posição
anilhas. 19-32 mm de •















• • • •
• • •

• •
• •


• •
• •
• • •
• • •

folga para a
• • •

• •
• • • • •

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• • • •
• •
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• •
• • •
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• •

• •

• • •
• • •

• • •

argamassa

• • •
• •

• • •
• • •




• • • •


• • •

• •

Parte superior do
• •
• •
• • • •


• • • • •


TM03 0190 4707


• •


• •
• •
• •



• •


• • • •





• • •
• • • •
• • •

• •
• • •


• •
• • • •

• •
• • •

maciço com
• •

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• • • •

• •

rugosidades
• • •
• • •
• •
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• • •



• • •

• • •

Anilha Ressalto Manga da tubagem

Deixe o maciço endurecer durante vários dias antes do


3
nivelamento e gunitagem da base.
2: Nivelamento da base

Passo Acção Ilustração

Eleve a base para o nível final de 19-32 mm acima do


maciço de betão e apoie a base através de blocos e cal-
TM04 0488 0708
1
ços tanto nos parafusos do maciço, como a meio, entre
parafusos.

Nivele a base, adicionando ou retirando calços por baixo


TM04 0489 0708

2
da base.

Aperte as porcas dos parafusos do maciço contra a


base. Certifique-se de que as tubagens podem ser ali-
3
nhadas com as flanges da bomba sem provocar tensão
na tubagem ou nas flanges.

10
3: Pré-alinhamento
Aviso

Português (PT)
Aviso Efectue o alinhamento apenas do motor, uma vez
Antes de efectuar quaisquer trabalhos na bomba, que a deslocação da bomba causará tensão na tuba-
certifique-se de que a alimentação foi desligada e de gem.
que não pode ser ligada de novo inadvertidamente. Efectue o alinhamento do motor colocando calços de diferentes
A bomba e o motor são pré-alinhados de fábrica na base. Poderá espessuras sob o mesmo. Se possível, substitua diversos calços
ocorrer deformação da base durante o transporte, sendo essen- finos por um mais espesso.
cial verificar o alinhamento no local da instalação antes da guni- Consulte a secção 7.3 Alinhamento.
tagem final.
4: Gunitagem
Um acoplamento flexível irá compensar apenas pequenos desali-
A gunitagem compensa as irregularidades num maciço, distribui
nhamentos e não pode ser utilizado para compensar o desalinha- o peso da unidade, amortece as vibrações e evita os desvios.
mento excessivo dos veios da bomba e do motor. O alinhamento
Utilize argamassa anti-retracção homologada. Em caso de ques-
incorrecto provoca vibrações e o desgaste excessivo dos rola-
tões ou dúvidas sobre a gunitagem, consulte um especialista.
mentos, veio ou anéis de desgaste.

Passo Acção Ilustração

TM04 0490 0708 - TM04 0491 0708


Mínimo de 20 barras
Insira barras de aço para reforço no maciço utilizando cola
adesiva para ancoragem 2K.
O número de barras de aço depende da dimensão da
1 base, mas é aconselhável distribuir um mínimo de 20 bar-
ras uniformemente ao longo de toda a área da base. A
extremidade livre da barra de aço deve ter 2/3 da altura da
base para garantir uma gunitagem correcta.

Molhe abundantemente a parte superior do maciço de


2
betão e, de seguida, retire a água de superfície.
Escoramento

Assegure-se de que o escoramento em ambas as extremi-


3
dades da base é o correcto.

TM03 4590 2206


Se necessário, verifique novamente o nivelamento da base
antes da gunitagem. Verta argamassa anti-retracção atra-
vés dos orifícios na base, até preencher completamente o Base
espaço por baixo da mesma. Argamassa
5-10 mm

Encha a cofragem com argamassa até ao limite superior


da base. Deixe secar completamente a argamassa antes
de ligar a tubagem à bomba. Se o procedimento de gunita-
gem homologado for cumprido, 24 horas são suficientes. Cunhas de nive-
4 lamento ou cal-
Quando a argamassa estiver completamente firme, verifi- Argamassa
que as porcas dos parafusos do maciço e aperte-as, se de •
• •


ços deixados em
posição
• •
• •
• •

• • •

necessário.



• • •



• • • •

• • • •
• • •

19-32 mm

• •
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• • •

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• • • •


• • • •
• • •
• • •
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• •
• •

• • • •

• •


• • •
• • • •

Cerca de duas semanas após o enchimento com arga-


• •
• •

• •
• • •
• •
TM03 2946 4707

• • •
• •
• •

• •

• • •
• • •

Parte superior do
• • •


• • •
• •

• • •
• • •




• • • •


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• •
• • • •


• • • • •



• •


• •
• •

massa, ou quando esta estiver completamente seca, apli-


• •

Cofragem


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maciço - rugosa

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• • • •

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• • •
• •

que uma tinta à base de óleo nas extremidades expostas,


• •

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• •

• • •



• • •

• • •

para evitar que o ar e a humidade entrem em contacto com


a argamassa.

11
7.3 Alinhamento 7.3.2 Como alinhar a unidade
Português (PT)

7.3.1 Informações gerais É muito importante que o alinhamento de bomba/motor seja exe-
cutado correctamente. Siga o procedimento abaixo.
Quando uma unidade completa é fornecida de fábrica já mon-
tada, as metades do acoplamento já foram correctamente alinha- É possível consultar os valores para ∅ e S2 na tabela seguinte.
das através de lâminas inseridas sob as superfícies de monta- O valor para S1 é 0,2 mm.
gem da bomba e do motor, conforme requerido.
90 °
Uma vez que o alinhamento de bomba/motor pode ser afectado
durante o transporte e a instalação, deverá ser sempre verificado 90 °
antes do arranque da bomba. 90 °
É importante verificar o alinhamento final quando a bomba tiver
atingido a respectiva temperatura de funcionamento em condi- ∅
ções de funcionamento normais. 90 °
S1

TM01 8753 0800


S2

Fig. 12 Alinhamento

Alinhamento da bomba e do motor com uma régua de traçar

Passo Acção Passo Acção

1 5

Efectue um alinhamento
aproximado da bomba e Ajuste a posição do
do motor e aperte os motor. Solte os parafu-
parafusos na base ao sos que fixam o motor
binário correcto. Con- na respectiva posição.

TM03 8321 1007


TM03 8340 1007

sulte a tabela Binários


de aperto na página 15.

2 6

Efectue uma marcação


no acoplamento, por Insira calços com a
exemplo, com um mar- espessura requerida.
TM03 8322 1007

cador.
TM03 8301 1007

3 7

Encoste uma régua de Aperte os parafusos ao


traçar ao acoplamento e binário correcto. Avance
verifique se existem para o passo 3, e verifi-
imprecisões, utilizando que mais uma vez o ali-
TM03 8324 1007
TM03 8300 1007

um apalpa folgas. nhamento.

4 8 Verifique a folga S2,


Rode o acoplamento 90 tanto na vertical como
° e repita a medição na horizontal. Consulte
com a régua de bordo a tabela Largura da
recto e o apalpa folgas. folga S2 na página 15.
Se os valores medidos Se a largura da folga
forem inferiores a 0,2 estiver dentro das tole-
TM03 8325 1007
TM03 8302 1007

mm, o alinhamento está râncias, o alinhamento


completo. Avance para está completo. Caso
o passo 8. contrário, avance para o
passo 6.

12
Alinhamento da bomba e do motor com equipamento laser

Português (PT)
Passo Acção Passo Acção

9 15

Efectue um alinhamento
aproximado da bomba e
do motor e aperte os Meça a distância entre
parafusos na base ao as linhas brancas nas
binário correcto. Con- unidades de laser.

TM03 8309 1007


TM03 8340 1007
sulte a tabela Binários
de aperto na página 15.

10 16

Fixe um suporte de
laser ao acoplamento Introduza a distância.
da bomba.

TM03 8308 1007


TM03 8303 1007

11 17

Meça a distância entre a


Fixe o outro suporte de unidade S e o centro da
laser ao acoplamento folga entre os acopla-
do motor. mentos.

TM03 8310 1007


TM03 8304 1007

12 18

Coloque a unidade de
laser S, fixa, na parte
fixa e a unidade de laser Introduza a distância.
M, móvel, na parte
TM03 8311 1007
TM03 8305 1007

móvel.

13 19

Faça a interligação das


unidades de laser e Meça a distância da uni-
ligue uma unidade de dade S ao primeiro
laser à caixa de termi- parafuso no motor.
TM03 8312 1007
TM03 8306 1007

nais.

14 20

Certifique-se de que as
unidades de laser estão Introduza a distância.
à mesma altura.
TM03 8313 1007
TM03 8307 1007

13
Passo Acção Passo Acção
Português (PT)

21 27

Se os valores medidos
Meça a distância da uni- forem inferiores a 0,1
dade S ao parafuso mm, o alinhamento está
posterior no motor. completo. Avance para

TM03 8314 1007

TM03 8320 1007


o passo 32.

22 28

A caixa de terminais
Ajuste a posição do
mostra que as unida-
motor. Solte os parafu-
des de laser devem ser
sos que fixam o motor
viradas para a posição
na respectiva posição.
TM03 8315 1007

TM03 8321 1007


das 9 horas.

23 29

Vire as unidades de
Insira calços com a
laser para a posição das
espessura requerida.
9 horas.
TM03 8316 1007

TM03 8322 1007


24 30

Aperte novamente os
Confirme na caixa de
parafusos ao binário
terminais.
correcto.
TM03 8319 1007

TM03 8324 1007

25 31

Vire as unidades de Repita o alinhamento


laser para a posição das até que os valores este-
12 horas. jam dentro das tolerân-
Confirme na caixa de cias. Avance para o
TM03 8317 1007

TM03 8320 1007

terminais. passo 22.

26 32

Vire as unidades de
Verifique a folga S2.
laser para a posição das
Consulte a tabela Lar-
3 horas.
gura da folga S2 na
Confirme na caixa de
página 15.
TM03 8318 1007

TM03 8325 1007

terminais.

14
Binários de aperto Certifique-se de que as tubagens têm o apoio adequado o mais
próximo possível da bomba, tanto no lado da aspiração, como no

Português (PT)
Binário de aperto lado da descarga. As contra-flanges têm de estar alinhadas com
Descrição Dimensões
[Nm] as flanges da bomba sem sofrerem pressão, uma vez que isso
causaria danos na bomba.
M6 10 ± 2
M8 12 ± 2,4
M10 23 ± 4,6
Parafuso de
M12 40 ± 8
cabeça sextavada
M16 80 ± 16
M20 120 ± 24
M24 120 ± 24

Largura da folga S2

TM05 3488 1412.


Largura da folga S2
Diâmetro do [mm] ttt tttt tttt tttt tttt ttttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt ttttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt tttt ttttt tttt tttt tttt tttt t ttt tttt tttt tttt tttt tttt ttttt tttt tttt

acoplamento
Acoplamento stan- Acoplamento espaça-
exterior
dard dor Fig. 14 Montagem da tubagem
[mm]
Nominal Tolerância Nominal Tolerância
7.4.2 Bypass
80 - - 4 0/-1
Aviso
95 - - 4 0/-1
A bomba não deve funcionar com a válvula de des-
110 - - 4 0/-1 carga fechada, uma vez que isso provoca o aumento
125 4 0/-1 4 0/-1 da temperatura/formação de vapor na bomba, o que
140 4 0/-1 4 0/-1 poderá danificar a mesma.
160 4 0/-1 4 0/-1 Caso haja o mínimo risco de funcionamento da bomba com uma
válvula de descarga fechada, assegure um caudal mínimo de
200 4 0/-1 6 0/-1
líquido na bomba, ligando um bypass ou um dreno à tubagem de
225 4 0/-1 6 0/-1 descarga. O caudal mínimo tem de ser, pelo menos, 10 % do
250 4 0/-1 8 0/-1 caudal máximo. O caudal e a altura manométrica estão indicados
na chapa de características da bomba.
Meça S2 a toda a volta do acoplamento. O desvio
máximo permitido entre os valores máximos e míni-
7.5 Amortecimento de vibrações
Nota
mos medidos é 0,2 mm. 7.5.1 Eliminação de ruído e vibrações
Caso o acoplamento e o motor não tenham sido fornecidos pela Para obter um funcionamento ideal e um mínimo de ruído e vibra-
Grundfos, siga as instruções do fabricante do acoplamento. ções, aconselhamos o amortecimento de vibrações da bomba.
Em geral, leve sempre isto em consideração para bombas com
Aviso motores de 11 kW e de potência superior. O amortecimento de
A protecção do acoplamento deve estar sempre ins- vibrações é obrigatório para motores de 90 kW e de potência
talada durante o funcionamento. superior. Contudo, motores de potências inferiores podem tam-
bém causar ruídos e vibrações indesejáveis.
7.4 Tubagem O ruído e as vibrações são causados pelas rotações do motor e
da bomba e pelo caudal nas tubagens e ligações. O efeito no
7.4.1 Tubagens
ambiente é subjectivo e depende da correcta instalação e do
Ao instalar as tubagens, assegure-se de que as mesmas não estado do resto do sistema.
exercem pressão sobre o corpo da bomba. A eliminação do ruído e das vibrações é mais eficaz recorrendo a
As tubagens de aspiração e descarga devem ter a dimensão um maciço de betão, a amortecedores de vibrações e a juntas de
adequada, levando em consideração a pressão de entrada da compensação. Consulte a fig. 14.
bomba.
7.5.2 Amortecedores de vibração
Instale as tubagens de forma a evitar que se formem bolsas de
ar, especialmente no lado da aspiração da bomba. Para evitar a transmissão de vibrações aos edifícios, recomenda-
se o isolamento do maciço da bomba da estrutura do edifício
através de amortecedores de vibração.
A selecção do amortecedor de vibrações correcto requer os
seguintes dados:
• as forças transmitidas através do amortecedor
• a velocidade do motor, levando em consideração o controlo
de velocidade, se existente
• o amortecimento necessário em % - o valor sugerido é de 70
TM00 2263 3393

%.
A selecção do amortecedor de vibrações difere de uma instala-
ção para outra. Em certos casos, um amortecedor incorrecto
poderá aumentar o nível de vibrações. Por esse motivo, os amor-
tecedores de vibração têm de ser dimensionados pelo respectivo
Fig. 13 Tubagens fornecedor.
Se instalar a bomba num maciço com amortecedores de vibra-
Instale válvulas de seccionamento em ambos os lados da bomba ções, instale sempre juntas de compensação nas flanges da
para evitar ter de drenar o sistema caso seja necessário limpar bomba. Isto é importante para evitar que a bomba fique "sus-
ou reparar a bomba. pensa" nas flanges.

15
7.6 Juntas de compensação A figura 17 apresenta um exemplo de uma junta de compensação
com foles em metal com tirantes.
Português (PT)

As juntas de compensação apresentam as seguintes vantagens:


• absorção da expansão e contracção térmica das tubagens
provocadas por variações na temperatura do líquido.
• redução das influências mecânicas relacionadas com picos de
pressão na tubagem
• isolamento de ruídos produzidos pela estrutura na tubagem;
aplica-se apenas a juntas de compensação com foles em bor-
racha.

Não instale juntas de compensação para compensar


Nota imprecisões na tubagem, tais como deslocamento
central ou desalinhamento das flanges.
As juntas de compensação devem ser instaladas a uma distância

TM02 4980 1902


mínima de 1 a 1 1/2 diâmetros de tubagem da bomba, tanto no
lado da aspiração como da descarga. Isto evita turbulência nas
juntas, o que resulta em condições ideais de aspiração e numa
perda de pressão mínima no lado da descarga. A velocidades de
caudal superiores a 5 m/s, recomenda-se a instalação de juntas
de compensação de maiores dimensões na tubagem. Fig. 17 Junta de compensação com foles em metal com tiran-
As figuras 15 e 16 apresentam exemplos de juntas de compensa- tes
ção com foles em borracha com ou sem tirantes.
A temperaturas acima dos +100 °C, combinadas com uma pres-
são elevada, é preferível utilizar juntas de compensação com fole
em metal, devido ao risco de ruptura do fole em borracha.

7.7 Tubagem da caixa de empanque de cordão


As bombas com caixa de empanque de cordão têm fugas contí-
nuas durante o funcionamento normal. Recomendamos a ligação
de uma tubagem de drenagem ao orifício de drenagem da caixa
de rolamentos, pos. A, G1/2, para recolher as fugas de líquido.
Para bombas com caixa de empanque de cordão, tipo SNF, e
líquido vedante externo, ligue a tubagem de drenagem ao orifí-
cio, pos. B, G1/8, antes de proceder ao arranque da bomba. O
orifício de saída da tubagem de lavagem externa, pos. C, é de
∅10.
TM02 4979 1902

Fig. 15 Junta de compensação com foles em borracha com


tirantes

A
B
TM02 4981 1902

TM06 3413 0315 - TM06 3414 0315

Fig. 16 Junta de compensação com foles em borracha sem


tirantes

As juntas de compensação com tirantes podem ser utilizadas


para reduzir os efeitos das forças de expansão/contracção na
tubagem. Recomendamos sempre juntas de compensação com
tirantes para flanges superiores a DN 100.
Fixe as tubagens de forma a que não exerçam pressão nas jun-
tas de compensação e na bomba. Siga as instruções do fornece-
Fig. 18 Ligações de tubagem para o funcionamento da caixa
dor e transmita-as aos consultores ou técnicos de instalação da
de empanque de cordão
tubagem.

16
7.8 Caixa de rolamentos Abastecimento com óleo

Português (PT)
7.8.1 Caixa de rolamentos lubrificada a massa

TM05 3612 1612


TM06 1826 3014
Fig. 19 Caixa de rolamentos com válvulas de lubrificação Fig. 22 Abastecimento com óleo

Relubrifique os rolamentos utilizando uma pistola de lubrificação.


Consulte a secção 11.2.1 Rolamentos lubrificados com massa Passo Acção
para obter os intervalos de relubrificação recomendados. 1 Retire o bujão de enchimento.
Incline o lubrificador a óleo de nível constante para
baixo e verta o óleo através do orifício de enchi-
2
mento, até o óleo atingir o nível na curva de ligação.
Consulte 1 na fig. 22.
Abasteça o reservatório do lubrificador a óleo de
nível constante com óleo e encaixe-o novamente na
TM04 5173 3014

posição de funcionamento. Agora a caixa de rola-


3 mentos deverá ser abastecida de óleo. Durante este
processo, poderão ser visíveis bolhas de ar no reser-
vatório. Continue até o nível do óleo correcto ser atin-
gido. Consulte 2 na fig. 22.
Fig. 20 Caixa de rolamentos com lubrificadores a massa auto- Se não surgirem bolhas no reservatório, volte a abas-
máticos 4 tecê-lo e encaixe-o novamente na posição de funcio-
namento. Consulte 3 na fig. 22.
Os lubrificadores são fornecidos em separado. Retire as válvulas
de lubrificação, instale os lubrificadores a massa na parte supe- 5 Coloque o bujão de enchimento.
rior da caixa de rolamentos e configure-os para esvaziarem den-
tro de 12 meses, de acordo com as instruções fornecidas com os Bujão de enchimento
lubrificadores. Lubrificador a
Nível do óleo cor-
óleo de nível
7.8.2 Caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível recto na caixa de
constante cheio
constante rolamentos com
lubrificador a óleo
de nível constante
durante o funcio-
namento
TM04 5174 2709

Nível do óleo no
lubrificador a óleo Nível do óleo
TM04 4773 2009

de nível constante durante o


quando se encon- enchimento
Fig. 21 Caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível Bujão de drena-
tra abastecido com
constante gem
óleo

A caixa de rolamentos não contém óleo aquando da Fig. 23 Abastecimento com óleo
Atenção
entrega.
O nível do óleo na caixa de rolamentos deverá estar
Instale o lubrificador a óleo de nível constante na sempre conforme ilustrado na fig. 23.
caixa de rolamentos antes de abastecer a mesma Atenção
Nota Verifique o nível do óleo regularmente durante o fun-
com óleo. Consulte as instruções na etiqueta do
cionamento e adicione óleo, se necessário. O nível
reservatório.
de óleo deve ser sempre visível através do vidro.
Verificação do nível do óleo
O nível de óleo na caixa de rolamentos estará correcto enquanto
o funcionamento do lubrificador a óleo de nível constante estiver
correcto. Para verificar o funcionamento do lubrificador a óleo de
nível constante, drene lentamente o óleo através do bujão de
drenagem até o lubrificador a óleo de nível constante começar a
funcionar, ou seja, até visualizar bolhas de ar no reservatório.

17
7.9 Monitorização dos rolamentos 7.10 Manómetro e manovacuómetro
Português (PT)

7.9.1 Nível de vibração Para assegurar a monitorização constante do funcionamento,


recomenda-se a instalação de um manómetro no lado da des-
O nível de vibração fornece uma indicação do estado dos rola-
carga e de um manovacuómetro no lado da aspiração. Abra as
mentos.
torneiras de pressão apenas para a realização de testes. A gama
As caixas de rolamentos com lubrificador a óleo de nível cons- de medição dos manómetros deve ser 20 % superior à pressão
tante estão preparadas para a medição da vibração através do de descarga máxima da bomba.
método de choque de impulsos (SPM). Consulte a fig. 24.
Ao realizar a medição com manómetros nas flanges da bomba,
deverá ter-se em consideração que um manómetro não regista a
pressão dinâmica. Em todas as bombas NK e NKG, os diâmetros
das flanges de aspiração e de descarga são diferentes, o que
resulta em velocidades de caudal diferentes nas duas flanges.
Consequentemente, o manómetro na flange de descarga não
apresentará a pressão indicada na documentação técnica, mas
sim um valor que poderá ser até 1,5 bar ou aprox. 15 metros infe-
rior.

TM04 4925 4309


7.11 Amperímetro
Para verificar a carga do motor, recomenda-se a ligação de um
amperímetro.
Fig. 24 Caixa de rolamentos com pontos de medição SPM

As caixas de rolamentos com lubrificadores a massa automáticos


ou válvulas de lubrificação estão preparadas para a instalação de
ligações SPM à posteriori. Os orifícios são tapados de fábrica.
Consulte a fig. 25.

Orifícios tapados para ligações SPM


TM06 3500 0415

Fig. 25 Caixa de rolamentos para posterior instalação de equi-


pamento de medição SPM

7.9.2 Temperatura
As caixas de rolamentos com lubrificadores a massa automáti-
cos, válvulas de lubrificação ou lubrificadores a óleo de nível
constante possuem derivações para sensores Pt100 para moni-
torização da temperatura dos rolamentos.
Estes sensores podem ser instalados de fábrica, mas também é
possível instalá-los posteriormente. Existe um sensor Grundfos
disponível.
TM04 4925 4309

Derivação 1/4" para


sensor Pt100

Fig. 26 Sensores Pt100 instalados na caixa de rolamentos

18
8. Forças e binários da flange

Português (PT)
TM04 5621 3609
Fig. 27 Forças e binários da flange

Ferro fundido cin- Diâmetro Força [N] Binário [Nm]


zento DN Fy Fz Fx ΣF* My Mz Mx ΣM*
32 298 368 315 578 263 298 385 560
40 350 438 385 683 315 368 455 665
50 473 578 525 910 350 403 490 718
65 595 735 648 1155 385 420 525 770
Bomba horizontal, 80 718 875 788 1383 403 455 560 823
eixo-z, orifício de 100 945 1173 1050 1838 438 508 613 910
descarga 125 1120 1383 1243 2170 525 665 735 1068
150 1418 1750 1575 2748 613 718 875 1278
200 2600 2100 2095 4055 805 928 1138 1680
250 3340 2980 2700 5220 1260 1460 1780 2620
300 4000 3580 3220 6260 1720 1980 2420 3560
50 525 473 578 910 350 403 490 718
65 648 595 735 1155 385 420 525 770
80 788 718 875 1383 403 455 560 823
100 1050 945 1173 1838 438 508 613 910
Bomba horizontal,
125 1243 1120 1383 2170 525 665 735 1068
eixo-x, orifício de
150 1575 1418 1750 2748 613 718 875 1278
aspiração
200 2100 1890 2345 3658 805 928 1138 1680
250 2700 3340 2980 5220 1260 1460 1780 2620
300 3220 4000 3580 6260 1720 1980 2420 3560
350 3760 4660 4180 7300 2200 2540 3100 4560

Diâmetro Força [N] Binário [Nm]


Aço inoxidável
DN Fy Fz Fx ΣF* My Mz Mx ΣM*
32 595 735 630 1155 525 595 770 1120
40 700 875 770 1365 630 735 910 1330
50 945 1155 1050 1820 700 805 980 1435
Bomba horizontal,
65 1190 1470 1295 2310 770 840 1050 1540
eixo-z, orifício de
80 1435 1750 1575 2765 805 910 1120 1645
descarga
100 1890 2345 2100 3675 875 1015 1225 1820
125 2240 2765 2485 4340 1050 1330 1470 2135
150 2835 3500 3150 5495 1225 1435 1750 2555
50 1050 945 1155 1820 700 805 980 1435
65 1295 1190 1470 2310 770 840 1050 1540
Bomba horizontal, 80 1575 1435 1750 2765 805 910 1120 1645
eixo-x, orifício de 100 2100 1890 2345 3675 875 1015 1225 1820
aspiração 125 2485 2240 2765 4340 1050 1330 1470 2135
150 3150 2835 3500 5495 1225 1435 1750 2555
200 4200 3780 4690 7315 1610 1855 2275 3360
* ΣF e ΣM são as somas vectoriais das forças e binários.
Se as cargas não atingirem todas o valor máximo permitido, um
desses valores poderá exceder o limite normal. Para mais infor-
mações, contacte a Grundfos.

19
9. Ligação eléctrica Se a bomba for accionada por um conversor de frequência, verifi-
que as seguintes condições de funcionamento:
Português (PT)

A ligação eléctrica deve ser realizada por um electricista qualifi-


cado, de acordo com as regulamentações locais.
Condições de
Acção
Aviso funcionamento
Antes de retirar a tampa da caixa de terminais e de Motores de 2, 4 e
efectuar a desmontagem/desmantelamento da Certifique-se de que um dos rolamentos do
6 pólos, tamanho
motor está electricamente isolado. Contacte
bomba, certifique-se de que a alimentação foi desli- de carcaça 225 e
a Grundfos.
gada. superior
A bomba deve estar ligada a um interruptor geral Instale um filtro de saída entre o motor e o
externo. Aplicações sensí-
conversor de frequência; isto reduz os picos
veis ao ruído
A frequência e tensão de funcionamento estão indicadas na de tensão e, consequentemente, o ruído.
chapa de características. Certifique-se de que o motor é compatí- Aplicações parti-
vel com a alimentação disponível no local de instalação. cularmente sensí- Instale um filtro sinusoidal.
A ligação eléctrica deve ser executada conforme indicado no veis ao ruído
esquema de ligação no interior da tampa da caixa de terminais. Instale um cabo que cumpra as especifica-
Aviso ções definidas pelo fornecedor do conversor
Comprimento do
de frequência. O comprimento do cabo
Sempre que seja utilizado equipamento motorizado cabo
entre o motor e o conversor de frequência
em ambientes explosivos, devem ser respeitadas as
afecta a carga do motor.
regras e regulamentações gerais ou específicas,
impostas pelas autoridades responsáveis ou pelas Tensão de ali- Certifique-se de que o motor é adequado
organizações competentes. mentação até 500 para funcionamento com conversor de fre-
V quência.
9.1 Protecção do motor Instale um filtro sinusoidal entre o motor e o
Os motores trifásicos devem ser ligados a um sistema de protec- Tensão de ali- conversor de frequência, o que permite
ção do motor. mentação entre reduzir os picos de tensão e, consequente-
Todos os motores trifásicos MG e MMG da Grundfos a partir de 3 500 V e 690 V mente, o ruído, ou certifique-se de que o
kW, inclusive, dispõem de um termístor. Consulte as instruções motor tem isolamento reforçado.
na caixa de terminais do motor. Tensão de ali-
Instale um filtro sinusoidal e certifique-se de
Efectue a ligação eléctrica conforme indicado no esquema de mentação de 690
que o motor tem isolamento reforçado.
ligação no interior da tampa da caixa de terminais. V e superior

Aviso 10. Comissionamento e arranque


Antes de iniciar qualquer trabalho de reparação em
motores com um interruptor térmico ou termístores, Não proceda ao arranque da bomba sem que esta
Nota
certifique-se de que os motores não poderão arran- tenha sido abastecida de líquido e purgada.
car automaticamente depois do arrefecimento.
10.1 Informações gerais
9.2 Funcionamento com conversor de frequência
Aviso
Todos os motores trifásicos podem ser ligados a um conversor de
frequência. Em caso de bombeamento de água potável, a
bomba tem de ser lavada com água limpa antes do
O funcionamento com conversor de frequência irá expor o sis-
arranque de modo a remover matéria estranha como
tema de isolamento do motor a uma carga mais elevada e fará
conservantes, líquido de teste ou massa lubrificante.
com que o motor seja mais ruidoso do que o habitual, devido a
correntes de fuga originadas pelos picos de tensão. 10.1.1 Bombas com caixa de empanque de cordão
Um motor de grandes dimensões accionado por um conversor de No caso de bombas com caixa de empanque de cordão, verifique
frequência será carregado por correntes de carga. se a bucha da caixa de empanque de cordão está colocada cor-
rectamente. Deverá ser possível rodar manualmente o veio da
bomba. Se a bomba tiver estado inactiva durante um período
longo, rode-o manualmente para assegurar que não está preso.
Solte a caixa de empanque de cordão ou remova o enchimento.

10.2 Comissionamento
10.2.1 Lavagem do sistema de tubagens

A bomba não foi concebida para bombear líquidos


com conteúdo de partículas sólidas, como detritos de
tubagem e resíduos de soldadura. Antes de proceder
ao arranque da bomba, é necessário limpar e lavar
Atenção cuidadosamente o sistema de tubagens e abastecer
o mesmo de água limpa.
A garantia não cobre danos causados pela lavagem
do sistema de tubagens recorrendo à bomba.

20
10.3 Ferragem 10.4 Verificação do sentido de rotação

Português (PT)
Sistemas fechados ou abertos em que o nível do líquido está
acima da entrada da bomba Aviso
1. Feche a válvula de seccionamento da descarga e abra lenta- A bomba deverá estar totalmente abastecida de
mente a válvula de seccionamento da tubagem de aspiração. líquido durante a verificação do sentido de rotação.
Tanto a bomba como a tubagem de aspiração devem estar O sentido de rotação correcto é indicado por setas no corpo da
completamente abastecidas de líquido. bomba. Visto a partir da extremidade da bomba, o sentido de
2. Solte o bujão de ferragem para purgar a bomba. Quando rotação deverá ser contrário ao dos ponteiros do relógio. Con-
começar a sair líquido, aperte o bujão de ferragem. sulte a fig. 28.
Aviso 10.5 Arranque
Preste atenção à orientação do bujão de ferragem,
Antes do arranque da bomba, abra totalmente a válvula de sec-
para assegurar que a água que sai não causa
cionamento do lado da aspiração da bomba e deixe a válvula de
lesões, nem danifica o motor ou outros componen-
seccionamento do lado da descarga quase fechada.
tes.
Proceda ao arranque da bomba.
Em instalações de líquido quente deverá prestar-se
especial atenção ao risco de lesões resultantes do Purgue a bomba durante o arranque, desapertando o parafuso
líquido a ferver. de purga na cabeça/cobertura da bomba, até sair um fluxo de
líquido constante pelo orifício de purga.
Em instalações de líquido frio deverá prestar-se
especial atenção ao risco de lesões resultantes do Aviso
líquido frio. Preste atenção à orientação do orifício de purga,
Funcionamento de aspiração com válvula de retenção para assegurar que a água que sai não causa
A tubagem de aspiração e a bomba devem ser abastecidas de lesões, nem danifica o motor ou outros componen-
líquido e purgadas antes do arranque da bomba. tes.
1. Feche a válvula de seccionamento da descarga e abra lenta- Em instalações de líquido quente deverá prestar-se
mente a válvula de seccionamento da tubagem de aspiração. especial atenção ao risco de lesões resultantes do
líquido a ferver.
2. Retire o bujão de ferragem, M.
Em instalações de líquido frio deverá prestar-se
3. Verta líquido através do orifício até a tubagem de aspiração e
especial atenção ao risco de lesões resultantes do
a bomba ficarem completamente abastecidas de líquido.
líquido frio.
4. Coloque o bujão de ferragem, M.
Quando a tubagem estiver atestada de líquido, abra lentamente a
A tubagem de aspiração pode ser atestada e purgada através do
válvula de seccionamento do lado da descarga até ficar total-
bujão de ferragem. Consulte a fig. 28. Em alternativa, poderá ins-
mente aberta.
talar-se um dispositivo de ferragem com funil antes da bomba.
Sistemas abertos em que o nível do líquido está abaixo da Caso a bomba esteja equipada com um motor com
entrada da bomba uma saída seleccionada com base num caudal nomi-
Atenção nal máximo específico, o motor pode sofrer uma
1. Caso esteja instalada uma válvula de seccionamento no lado
sobrecarga, se a pressão diferencial for inferior ao
da aspiração da bomba, a válvula tem de estar totalmente
previsto.
aberta.
2. Feche a válvula de seccionamento da descarga e aperte os Verifique se há sobrecarga medindo o consumo de corrente do
bujões de ferragem e de drenagem. motor e comparando o valor com o valor de corrente nominal
indicado na chapa de características do motor. Em caso de
3. Ligue uma bomba de purga manual em vez de um dispositivo
sobrecarga, aperte a válvula do lado da descarga até o motor
de ferragem com funil.
deixar de estar em sobrecarga.
4. Instale uma válvula de corrediça entre a bomba de purga e a
Meça o consumo de corrente do motor sempre durante o arran-
bomba centrífuga, para proteger a bomba de purga de pres-
que.
são excessiva.
5. Logo que a válvula de corrediça na bomba de purga manual No momento do arranque, a corrente de entrada do
seja aberta, purgue a tubagem de aspiração com bombadas motor da bomba é até seis vezes superior à corrente
Nota
curtas e rápidas, até que o líquido comece a escorrer do lado a plena carga indicada na chapa de características
da descarga. do motor.
6. Feche a válvula na bomba de purga.

E Bujão de drenagem
TM03 3935 1206

M Bujão de ferragem

Fig. 28 Bujão de drenagem e de ferragem

21
10.6 Período de adaptação do empanque 11. Manutenção
Português (PT)

As faces do vedante são lubrificadas pelo líquido bombeado, o


Aviso
que significa que pode haver fugas no empanque. Quando a
bomba arranca pela primeira vez, ou quando um novo empanque Antes de iniciar qualquer trabalho no produto, desli-
é instalado, é necessário um período de adaptação antes de a gue a alimentação. Certifique-se de que a alimenta-
fuga ser reduzida a um nível aceitável. O tempo necessário para ção não pode ser ligada inadvertidamente.
tal depende das condições de funcionamento, ou seja, sempre
que as condições de funcionamento mudem, será iniciado um 11.1 Bomba
novo período de adaptação. A bomba não requer manutenção.
Em condições normais, o líquido derramado irá evaporar-se. Por 11.1.1 Empanques mecânicos
conseguinte, não serão detectadas fugas.
Os empanques mecânicos não requerem manutenção, funcio-
Líquidos como o querosene não evaporam e serão visíveis nando praticamente sem quaisquer fugas. Caso ocorra qualquer
gotas, mas não se trata de uma falha no empanque. infiltração considerável e crescente, o empanque mecânico tem
Empanques mecânicos de ser examinado imediatamente. Se as superfícies deslizantes
Os empanques mecânicos são componentes de precisão. Se o forem danificadas, o empanque tem de ser substituído na totali-
empanque mecânico de uma bomba instalada recentemente dade. Os empanques mecânicos devem ser manuseados com o
falhar, é habitual acontecer durante as primeiras horas de funcio- máximo cuidado.
namento. A causa principal deste tipo de avaria é a instalação 11.1.2 Caixa de empanque de cordão
inadequada do empanque ou da tubagem para o líquido vedante
Caso a fuga na caixa de empanque de cordão seja excessiva e
e/ou o manuseamento incorrecto da bomba durante a instalação.
não seja possível apertá-la mais, deverá ser colocado novo
Caixa de empanque de cordão enchimento na caixa de empanque de cordão. Após a remoção,
A bucha da caixa de empanque de cordão não deve estar dema- limpe e verifique a camisa do veio, a câmara e a bucha da caixa
siado apertada durante o arranque, para permitir a lubrificação de empanque de cordão. Para mais informações, consulte os
do veio e dos anéis de vedação com líquido suficiente. Quando o manuais de serviço da NK.
corpo da caixa de empanque de cordão e a bucha da caixa de 11.1.3 Substituição dos anéis de vedação
empanque de cordão tiverem atingido aproximadamente a
mesma temperatura das restantes partes da bomba, o processo
de adaptação da bucha da caixa de empanque de cordão estará
concluído. Caso a fuga na caixa de empanque de cordão seja
excessiva, volte a apertar a bucha ligeiramente e de modo uni-
forme enquanto a bomba está a funcionar. Para garantir uma
lubrificação constante, deverão cair sempre algumas gotas da
caixa de empanque de cordão para proteger os anéis de vedação
ou a camisa do veio. Recomenda-se 40 a 60 gotas/minuto.

10.7 Arranque/paragem do motor

Número máx. de arranques do motor por


hora
Tamanho da
carcaça Número de pólos

2 4 6
56-71 100 250 350
80-100 60 140 160

TM06 3415 3515


112-132 30 60 80
160-180 15 30 50
200-225 8 15 30
3 2 1
250-315 4 8 12
Fig. 29 Vista em corte da caixa de empanque de cordão
10.8 Leituras de referência do equipamento de
monitorização
Pos. Descrição
Recomenda-se a realização de leituras iniciais dos seguintes
parâmetros: 1 Bucha da caixa de empanque de cordão
• nível de vibração - utilize pontos de medição SPM 2 Anel de vedação
• temperatura dos rolamentos - se tiverem sido instalados sen- 3 Anel de distribuição
sores
Siga estes passos aquando da substituição dos anéis de veda-
• pressão de entrada e saída - utilize manómetros.
ção:
As leituras podem ser usadas como referência em caso de fun-
1. Solte a bucha da caixa de empanque de cordão e retire-a.
cionamento anormal.
2. Retire o anel de vedação e o anel de distribuição antigos, se
existentes, e os anéis de vedação por trás do anel de distri-
buição, utilizando um gancho para anéis de vedação.
3. Insira dois anéis de vedação novos, um de cada vez.
Empurre-os com firmeza para a posição correcta, com um
espaçamento de 120 graus entre as juntas.
4. Insira o anel de distribuição, se existente.
5. Para D24/D32, insira um, e para D42/D48/D60, insira mais
dois anéis de vedação, com um espaçamento de 120 graus
entre as juntas. Se não for utilizado um anel de distribuição,
serão necessários dois anéis de vedação adicionais.
6. Volte a instalar a bucha da caixa de empanque de cordão.

22
Proceder ao arranque da bomba com anéis de vedação Bomba com válvulas de lubrificação ou lubrificadores a
novos massa automáticos

Português (PT)
Os anéis de vedação requerem lubrificação. Por esse motivo, a
caixa de empanque de cordão deve sempre poder verter entre 40
a 60 gotas por minuto. Nunca aperte excessivamente a bucha da
caixa de empanque de cordão.
Para aplicações com funcionamento elevatório de aspiração,
poderá ser necessário apertar a bucha com um ligeiro excesso
durante o arranque da bomba, de modo a evitar a entrada de ar
na mesma. Nesta situação, o ar na bomba fará com que a bomba

TM06 1827 3014


não consiga aspirar líquido.
Solte a bucha imediatamente quando a bomba debitar líquido,
permitindo uma fuga de 40 a 60 gotas por minuto. Volte a ajustar
após algumas horas de funcionamento caso a fuga aumente de
volume.
Fig. 31 Caixa de rolamentos com rolamento de rolos aberto e
11.1.4 Substituição da camisa do veio rolamentos de contacto angulares duplos lubrificados
A camisa do veio pode sofrer desgaste, pois a vida útil da mesma por válvulas de lubrificação
depende da aplicação. Quando a fuga é excessiva mesmo nos
casos em que há anéis de vedação novos combinados com um
aperto ligeiramente excessivo, então é necessário substituir a
camisa do veio.

11.2 Lubrificação dos rolamentos na caixa de


rolamentos
11.2.1 Rolamentos lubrificados com massa
Bomba com rolamentos de lubrificação vitalícia

TM06 1828 3014


Fig. 32 Caixa de rolamentos com rolamento de rolos aberto e
rolamentos de contacto angulares duplos lubrificados
por lubrificadores a massa automáticos

Se a bomba tiver válvulas de lubrificação ou lubrificadores a


TM04 4771 3014

massa automáticos, a massa lubrificante nos rolamentos tem de


ser renovada durante toda a vida útil.
Em condições de funcionamento ideais, a vida útil dos rolamen-
tos será de aproximadamente 100.000 horas de funcionamento.
Após esse período, é aconselhável substituir os rolamentos.
Fig. 30 Caixa de rolamentos com rolamentos fechados, de Consulte a secção 13.1 Kits de reparação. Os rolamentos novos
lubrificação vitalícia devem ser abastecidos com massa lubrificante, segundo as
especificações da Grundfos. Limpe a massa lubrificante usada
A caixa de rolamentos com rolamentos fechados, de lubrificação
da caixa de rolamentos antes de colocar o rolamento novo de
vitalícia, está isenta de manutenção. Em condições de funciona-
substituição.
mento ideais, a vida útil dos rolamentos será de aproximada-
mente 17.500 horas de funcionamento. Após esse período, é Lubrificadores a massa automáticos
aconselhável substituir os rolamentos. Consulte a secção Substitua os lubrificadores a cada 12 meses. Ao substituir os
13.1 Kits de reparação. lubrificadores, siga este procedimento:
Para verificar os rolamentos, ouça-os com regulari- 1. retire o bujão de drenagem principal, consulte a fig. 33, no
dade através de uma vareta sólida. Não existem fundo da caixa de rolamentos durante uma hora, durante o
Nota funcionamento, para remover massa lubrificante antiga e em
pontos de medição SPM para este tipo de caixa de
rolamentos. excesso.
2. Instale os lubrificadores novos na parte superior da caixa de
rolamentos e configure-os para esvaziarem dentro de 12
meses, de acordo com as instruções fornecidas com os lubri-
ficadores.
3. Volte a colocar o bujão de drenagem principal no fundo da
caixa de rolamentos.
A Grundfos recomenda os lubrificadores SKF SYSTEM 24, tipo
LAGD 125/HP2 ou LAGD 60/HP2.

Quantidade Código
2 x LAGD 125/HP2 96887371
2 x LAGD 60/HP2 97776374

23
Relubrificação por meio de válvulas de lubrificação A Grundfos recomenda massa lubrificante SKF LGHP2 para a
relubrificação. Consulte a tabela abaixo.
Português (PT)

A Grundfos recomenda os seguintes intervalos de relubrificação


e quantidades de massa lubrificante:
Características principais
Quantidade de massa Código, DIN 51825 K2N-40
Intervalo de lubrificante [g]
Diâmetro do Classe de consistência,
relubrificação 2-3
veio Rolamento NLGI
[horas de fun- Rolamento
[mm] de contacto
cionamento] de rolos Espessante Poliureia (diureia)
angular
Óleo de base Mineral
24 7500 11 15 Temperatura de funciona-
-40 - +150 °C, -40 - +302 °F
32 4500 13 20 mento
42 4500 22 30 Ponto de gotejamento, ISO
240 °C, 464 °F
48 3500 27 38 2176

60 3500 30 41 Densidade, DIN 5175 A 20 °C, 68 °F: 0,85 - 0,95 g/cm 3


Viscosidade do óleo de
O intervalo de relubrificação é um valor estimado, base
válido para uma temperatura de funcionamento até
Atenção
40 °C, 104 °F 96 mm2/s
70 °C. Recomendamos reduzir os intervalos para
metade para cada 15 °C de aumento na temperatura 100 °C, 212 °F 10,5 mm2/s
de funcionamento acima dos 70 °C.
Como renovar a massa lubrificante Em caso de fugas visíveis de massa lubrificante,
aconselhamos abrir a tampa da caixa de rolamentos
Siga este procedimento para renovar a massa lubrificante: Nota
e substituir o V-ring. Consulte a secção 13.1 Kits de
1. Coloque um recipiente adequado sob a caixa de rolamentos reparação.
para recolher a massa lubrificante usada.
2. Retire os bujões de drenagem da massa lubrificante. Con- Se a bomba tiver sido armazenada ou tiver estado
sulte a fig. 33. fora de funcionamento durante mais do que seis
Atenção
3. Abasteça a caixa de rolamentos com a quantidade recomen- meses, recomendamos substituir a massa lubrifi-
dada de massa lubrificante, utilizando uma pistola de lubrifi- cante antes de colocar a bomba em funcionamento.
cação.
Em caso de entrada de agentes contaminantes,
4. Volte a colocar os bujões de drenagem. intervalos de relubrificação mais frequentes do que
os indicados no intervalos de relubrificação poderão
reduzir os efeitos negativos das partículas estra-
nhas. Isto reduzirá os efeitos de danos causados
Atenção
pelo rolamento das partículas. Os contaminantes
líquidos, tais como água ou líquidos de processos,
também requerem intervalos de relubrificação mais
curtos. Em caso de contaminação grave, pondere
realizar relubrificação contínua.

Nunca misture massas lubrificantes de diferentes


espessuras, como massa lubrificante à base de lítio
com massa lubrificante à base de sódio, antes de
TM06 1829 3014

consultar os fornecedores.
Bujão de drenagem principal Atenção Nunca misture óleo mineral com óleo sintético.
Bujões de drenagem da massa Alguns lubrificantes são compatíveis, mas poderá
lubrificante ser difícil determinar a compatibilidade de dois lubri-
ficantes. Regra geral, lubrifique sempre o rolamento
Fig. 33 Renovação da massa lubrificante
com o mesmo lubrificante utilizado originalmente.

24
11.2.2 Rolamentos lubrificados com óleo
Características principais Método de

Português (PT)
Shell Omala 68 teste
Viscosidade:
A 40 °C, 104 °F D 445 68 mm2/s
A 100 °C, 212 °F D 445 8,8 mm2/s
Ponto de inflamação, COC, °F D 92 405
Ponto de fluidez, °F D 97 -15

11.3 Equipamento de monitorização

TM04 4329 1409


É aconselhável realizar leituras semanais dos seguintes parâme-
tros:
• nível de vibração - utilize pontos de medição SPM
• temperatura dos rolamentos - se tiverem sido instalados sen-
Fig. 34 Caixa de rolamentos com rolo lubrificado com óleo e sores
rolamentos de contacto angulares duplos
• pressão de entrada e saída - utilize manómetros.
Em condições de funcionamento ideais, a vida útil dos rolamen- Em alternativa, siga o plano de manutenção definido para a sua
tos de rolo e de contacto angulares duplos será de aproximada- aplicação.
mente 100.000 horas de funcionamento. Após esse período, é
aconselhável substituir os rolamentos. Consulte a secção 11.4 Motor
13.1 Kits de reparação. Verifique o motor a intervalos regulares. É importante manter o
motor limpo para garantir uma ventilação adequada. Caso a
Para monitorizar o estado dos rolamentos, meça bomba esteja instalada num ambiente com pó, deverá ser limpa
regularmente os níveis de vibração utilizando os e verificada com regularidade.
Nota
pontos de medição SPM na caixa de rolamentos.
Consulte a secção 7.9.1 Nível de vibração. 11.4.1 Lubrificação
Os rolamentos são lubrificados com óleo mineral. Os intervalos Os motores com um tamanho de carcaça de até 132, inclusive,
de mudança do óleo, bem como as quantidades necessárias, são contêm rolamentos que não necessitam de manutenção, de lubri-
especificados abaixo. ficação vitalícia.
Os motores com um tamanho de carcaça superior a 132 devem
Temperatura dos Mudança de óleo Mudanças de óleo ser lubrificados de acordo com as indicações da chapa de carac-
rolamentos inicial subsequentes terísticas do motor. Poderão ocorrer derramamentos de massa a
partir do motor.
Até 70 °C A cada 4400 horas
Após 400 horas Especificações da massa lubrificante: Consulte a secção
70-90 °C A cada 2200 horas 11.4.2 Massa lubrificante dos rolamentos.
11.4.2 Massa lubrificante dos rolamentos
Diâmetro do veio Quantidade de óleo
Tipo de rolamento do acoplamento aproximada Deverá ser utilizada massa lubrificante à base de lítio, de acordo
[mm] [ml] com as seguintes especificações:
• NLGI classe 2 ou 3
Rolamentos de rolo 42 850
• viscosidade do óleo de base: 70-150 cSt a +40 °C
e de contacto 48 1700
• gama de temperatura: -30 - +140 °C durante o funcionamento
angulares 60 1350 contínuo.
Mudança do óleo
12. Períodos de inactividade e protecção
Passo Acção anticongelamento
Coloque um recipiente adequado sob a caixa de rola- É preciso drenar as bombas que não são utilizadas durante perí-
1 odos de formação de gelo, de forma a evitar danos.
mentos para recolher o óleo usado.
Retire o bujão de purga/enchimento e o bujão de dre- Remova o bujão de drenagem para drenar a bomba. Consulte a
2 fig. 28.
nagem.
Após a drenagem da caixa de rolamentos, coloque o Não aperte o bujão de ferragem nem substitua o bujão de drena-
bujão de drenagem, e abasteça a caixa de rolamen- gem até a bomba ser novamente utilizada.
3
tos com óleo novo. Consulte a secção 7.8.2 Caixa de Aviso
rolamentos com lubrificador a óleo de nível constante.
É necessário tomar as devidas precauções para
assegurar que o líquido vertido não provoca lesões
Verifique o nível do óleo regularmente durante o fun-
ou danos no motor ou nos outros componentes.
Nota cionamento e adicione óleo, se necessário. O nível
de óleo deve ser sempre visível através do vidro. Em instalações de líquido quente deverá prestar-se
especial atenção ao risco de lesões resultantes do
líquido a ferver.
Características principais Método de
Shell Omala 68 teste Em instalações de líquido frio deverá prestar-se
especial atenção ao risco de lesões resultantes do
Grau de viscosidade ISO 68 líquido frio.
Grau de óleo de engrenagem Caso a bomba tenha de ser drenada antes de um longo período
68
AGMA EP de inactividade, injecte algumas gotas de óleo de silicone no veio
Antigo grau AGMA 2 EP na caixa de rolamentos. Esta operação evitará que as faces do
empanque bloqueiem.

25
13. Assistência
Português (PT)

Aviso
Se uma bomba tiver sido utilizada para um líquido
prejudicial para a saúde ou tóxico, será classificada
como contaminada.
Se for solicitada à Grundfos assistência para uma bomba deste
género, deverão ser fornecidos à Grundfos detalhes sobre o
líquido bombeado, etc. antes da bomba ser entregue para assis-
tência. Caso contrário, a Grundfos poderá recusar-se a aceitar a
bomba para realizar assistência.
Os eventuais custos de devolução da bomba são da responsabi-
lidade do cliente.

13.1 Kits de reparação


Kits de reparação para NK, NKG, consulte o Grundfos Product
Center ou o Catálogo de Kits de Reparação.

14. Características técnicas


14.1 Características eléctricas
Consulte a chapa de características do motor.

14.2 Nível de pressão sonora


Consulte a tabela na página 29.

14.3 Transmissão por correias


Caso a transmissão da unidade seja accionada por correias, não
deverão ser excedidos os seguintes valores:

Potência máx. do motor [kW] para a extre-


midade do veio

Velocidade n
24 32 42 48 60
[min-1]
1000 4 7 11 18 22
1500 5 10 25 32 38
2000 6 14 25 - -
2500 7 17,5 - - -
3000 10 20 - - -

Para potências superiores, instale um veio intermédio com rola-


mentos de apoio.

14.4 Funcionamento com motor de combustão

Aviso
Caso as bombas funcionem com motores a gasolina
ou a gasóleo, certifique-se de que as instruções de
instalação e funcionamento do fabricante são cum-
pridas rigorosamente. O sentido de rotação é espe-
cialmente importante. Vista a partir da extremidade
do veio de transmissão, a bomba roda para a direita,
no sentido dos ponteiros do relógio. Consequente-
mente, visto a partir da extremidade do veio de
transmissão, o motor deverá rodar para a esquerda,
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O
sentido da rotação correcto é indicado pela seta no
corpo da bomba.
Se o motor estiver instalado numa área fechada,
deverá ter-se em atenção os dados do ar de conbus-
tão e também os dados dos gases de escape.
Ao drenar o depósito, certifique-se de que dispõe de
recipientes de tamanho adequado para o efeito.

26
15. Detecção de avarias

Português (PT)
Aviso
Antes de retirar a tampa da caixa de terminais e de
efectuar a desmontagem/desmantelamento da
bomba, certifique-se de que a alimentação foi desli-
gada e que não pode ser ligada de novo inadvertida-
mente.

Avaria Causa Solução


1. A bomba não debita a) Ligação eléctrica incorrecta, por exemplo, Verifique a ligação eléctrica e corrija-a, se necessário.
líquido ou debita duas fases.
muito pouco líquido. b) Sentido de rotação incorrecto. Efectue a troca entre duas fases da alimentação.
c) Ar na tubagem de aspiração. Purgue e abasteça a tubagem de aspiração e a bomba.
d) Contra-pressão demasiado elevada. Configure o ponto de funcionamento de acordo com os
dados técnicos. Verifique se há impurezas no sistema.
e) Pressão de entrada demasiado baixa. Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a
válvula de seccionamento na tubagem de aspiração.
Certifique-se de que são cumpridas todas as condições
indicadas na secção 7.4 Tubagem.
f) Tubagem de aspiração ou impulsor obstruí- Limpe a tubagem de aspiração ou a bomba.
dos por impurezas.
g) A bomba aspira ar devido a danos no Verifique os vedantes da tubagem, as juntas do corpo da
vedante. bomba e os empanques e substitua-os, se necessário.
h) A bomba aspira ar devido a um nível redu- Aumente o nível do líquido do lado da aspiração e man-
zido de líquido. tenha-o tão constante quanto possível.
2. O sistema de protec- a) Bomba obstruída por impurezas. Limpe a bomba.
ção do motor dispa- b) A bomba funciona acima do ponto de funcio- Configure o ponto de funcionamento de acordo com os
rou porque o motor namento nominal. dados técnicos.
está em sobrecarga.
c) A densidade ou viscosidade do líquido é Se um caudal inferior for suficiente, reduza-o no lado da
superior à especificada aquando da enco- descarga. Em alternativa, instale um motor mais
menda. potente.
d) Configuração de sobrecarga do sistema de Verifique a configuração do sistema de protecção do
protecção do motor incorrecta. motor e substitua-o, se necessário.
e) O motor funciona em duas fases. Verifique a ligação eléctrica. Substitua o fusível, caso
esteja danificado.
3. A bomba faz dema- a) Pressão de entrada demasiado baixa, ou Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a
siado ruído. seja, a bomba cavita. válvula de seccionamento na tubagem de aspiração.
A bomba funciona de Certifique-se de que são cumpridas todas as condições
forma irregular e indicadas na secção 7.4 Tubagem.
vibra. b) Ar na tubagem de aspiração ou na bomba. Purgue e abasteça a tubagem de aspiração ou a bomba.
c) Contra-pressão inferior à especificada. Configure o ponto de funcionamento de acordo com os
dados técnicos.
d) A bomba aspira ar devido a um nível redu- Aumente o nível do líquido do lado da aspiração e man-
zido de líquido. tenha-o tão constante quanto possível.
e) Impulsor desequilibrado ou pás do impulsor Limpe e verifique o impulsor.
obstruídas.
f) Peças internas gastas. Substitua as peças danificadas.
g) A bomba sofre pressões da tubagem, cau- Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-
sando ruído no arranque. sões.
Apoie as tubagens.
h) Rolamentos danificados. Substitua os rolamentos.
i) Ventilador do motor danificado. Substitua o ventilador.
j) Acoplamento danificado. Substitua o acoplamento. Alinhe o acoplamento.
Consulte a secção 7.3.2 Como alinhar a unidade.
k) Corpos estranhos na bomba. Limpe a bomba.
l) Funcionamento com conversor de frequência Consulte a secção 9.2 Funcionamento com conversor de
frequência.

27
Avaria Causa Solução
Português (PT)

4. Fuga na bomba, nas a) A bomba sofre pressões da tubagem, cau- Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-
ligações, no empan- sando fugas no corpo da bomba ou nas liga- sões.
que ou na caixa de ções. Apoie as tubagens.
empanque de cordão. b) Juntas do corpo da bomba e juntas nas liga- Substitua as juntas do corpo da bomba ou as juntas nas
ções danificadas. ligações.
c) Empanque mecânico sujo ou colado. Verifique e limpe o empanque mecânico.
d) Empanque mecânico danificado. Substitua o empanque mecânico.
e) Caixa de empanque de cordão danificada. Volte a apertar a caixa de empanque de cordão. Repare
ou substitua a caixa de empanque de cordão.
f) Superfície do veio ou camisa do veio danifi- Substitua o veio ou a camisa do veio. Substitua os anéis
cada. de vedação na caixa de empanque de cordão.
5. Temperatura dema- a) Ar na tubagem de aspiração ou na bomba. Purgue a tubagem de aspiração ou a bomba e reabas-
siado elevada na teça.
bomba ou no motor. b) Pressão de entrada demasiado baixa. Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a
válvula de seccionamento na tubagem de aspiração.
Certifique-se de que são cumpridas todas as condições
indicadas na secção 7.4 Tubagem.
c) Rolamentos com lubrificante insuficiente, em Volte a abastecer, reduza ou substitua o lubrificante.
excesso ou inadequado.
d) Bomba com apoio de rolamento pressionado Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-
pela tubagem. sões. Apoie as tubagens. Verifique o alinhamento do
acoplamento.
Consulte a secção 7.3.2 Como alinhar a unidade.
e) Pressão axial demasiado elevada. Verifique os orifícios de redução do impulsor e os anéis
de fixação no lado da aspiração.
f) Sistema de protecção do motor danificado ou Verifique a configuração do sistema de protecção do
com configuração incorrecta. motor e substitua-o, se necessário.
g) Motor em sobrecarga. Reduza o caudal.
6. Fuga de óleo na caixa a) A caixa de rolamento foi abastecida com óleo Drene o óleo até o lubrificador a óleo de nível constante
de rolamento. em excesso através do orifício de enchi- começar a funcionar, ou seja, até visualizar bolhas de ar
mento, resultando num nível de óleo acima no reservatório.
da parte inferior do veio.
b) Vedantes do óleo danificados. Substitua os vedantes do óleo.
7. Fuga de óleo no a) Roscagens no reservatório danificadas. Substitua o reservatório.
reservatório.

16. Eliminação
Este produto ou as suas peças devem ser eliminadas de forma
ambientalmente segura:
1. Utilize o serviço de recolha de desperdícios público ou pri-
vado.
2. Se tal não for possível, contacte a Grundfos mais próxima de
si ou oficina de reparação.

Sujeito a alterações.

28
Anexo 1

Anexo
Sound pressure levels 60 Hz
The data in this table applies for pump including motor, 2-pole: n = 3500 min-1
(MG, MMG, Siemens and TECO motors). 4-pole: n = 1750 min-1
The values stated are maximum sound pressure levels. Toleran- 6-pole: n = 1170 min-1
ces are according to ISO 4871.
Maximum sound pressure level [dB(A)] - ISO 3743
50 Hz
-1 Motor
2-pole: n = 2900 min Three-phase motor
[kW]
-1
4-pole: n = 1450 min 2-pole 4-pole 6-pole
6-pole: n = 970 min-1 0.25 - - -
0.37 - - -
Maximum sound pressure level [dB(A)] - ISO 3743
Motor 0.55 - - -
Three-phase motors 0.75 - - -
[kW]
2-pole 4-pole 6-pole 1.1 64 51 43
0.25 56 41 - 1.5 64 52 47
0.37 56 45 - 2.2 65 55 52
0.55 57 42 40 3 54 57 63
0.75 56 42 43 4 68 56 63
1.1 59 50 43 5.5 68 62 63
1.5 58 50 47 7.5 73 62 66
2.2 60 52 52 11 70 66 66
3 59 52 63 15 70 66 66
4 63 54 63 18.5 70 63 66
5.5 63 57 63 22 70 63 66
7.5 60 58 66 30 71 65 62
11 60 60 66 37 71 65 63
15 60 60 66 45 75 65 62
18.5 60 63 66 55 75 68 62
22 66 63 66 75 77 71 66
30 71 65 59 90 77 71 66
37 71 66 60 110 81 75 66
45 71 66 58 132 81 75 66
55 71 67 58 160 81 75 69
75 73 70 61 200 81 75 -
90 73 70 61 280 86 - -
110 76 70 61 288 - 77 -
132 76 70 61 353 86 - -
160 76 70 65 362 - 77 -
200 76 70 - 398 81
250 82 73 - 408 - 79 -
315 82 73 - 460 - 79 -
355 77 75 -
400 - 75

29
30
Argentina Finland Malaysia Spain

Empresas Grundfos
Bombas GRUNDFOS de Argentina S.A. OY GRUNDFOS Pumput AB GRUNDFOS Pumps Sdn. Bhd. Bombas GRUNDFOS España S.A.
Ruta Panamericana km. 37.500 Centro Trukkikuja 1 7 Jalan Peguam U1/25 Camino de la Fuentecilla, s/n
Industrial Garin FI-01360 Vantaa Glenmarie Industrial Park E-28110 Algete (Madrid)
1619 Garín Pcia. de B.A. Phone: +358-(0) 207 889 500 40150 Shah Alam Tel.: +34-91-848 8800
Phone: +54-3327 414 444 Telefax: +358-(0) 207 889 550 Selangor Telefax: +34-91-628 0465
Telefax: +54-3327 45 3190 Phone: +60-3-5569 2922
France Telefax: +60-3-5569 2866 Sweden
Australia Pompes GRUNDFOS Distribution S.A. GRUNDFOS AB
GRUNDFOS Pumps Pty. Ltd. Parc d’Activités de Chesnes Mexico Box 333 (Lunnagårdsgatan 6)
P.O. Box 2040 57, rue de Malacombe Bombas GRUNDFOS de México S.A. de 431 24 Mölndal
Regency Park F-38290 St. Quentin Fallavier (Lyon) C.V. Tel.: +46 31 332 23 000
South Australia 5942 Tél.: +33-4 74 82 15 15 Boulevard TLC No. 15 Telefax: +46 31 331 94 60
Phone: +61-8-8461-4611 Télécopie: +33-4 74 94 10 51 Parque Industrial Stiva Aeropuerto
Telefax: +61-8-8340 0155 Apodaca, N.L. 66600 Switzerland
Germany Phone: +52-81-8144 4000 GRUNDFOS Pumpen AG
Austria GRUNDFOS GMBH Telefax: +52-81-8144 4010 Bruggacherstrasse 10
GRUNDFOS Pumpen Vertrieb Ges.m.b.H. Schlüterstr. 33 CH-8117 Fällanden/ZH
Grundfosstraße 2 40699 Erkrath Netherlands Tel.: +41-44-806 8111
A-5082 Grödig/Salzburg Tel.: +49-(0) 211 929 69-0 GRUNDFOS Netherlands Telefax: +41-44-806 8115
Tel.: +43-6246-883-0 Telefax: +49-(0) 211 929 69-3799 Veluwezoom 35
Telefax: +43-6246-883-30 e-mail: infoservice@grundfos.de 1326 AE Almere Taiwan
Service in Deutschland: Postbus 22015 GRUNDFOS Pumps (Taiwan) Ltd.
Belgium e-mail: kundendienst@grundfos.de 1302 CA ALMERE 7 Floor, 219 Min-Chuan Road
N.V. GRUNDFOS Bellux S.A. Tel.: +31-88-478 6336 Taichung, Taiwan, R.O.C.
Boomsesteenweg 81-83 Greece Telefax: +31-88-478 6332 Phone: +886-4-2305 0868
B-2630 Aartselaar GRUNDFOS Hellas A.E.B.E. E-mail: info_gnl@grundfos.com Telefax: +886-4-2305 0878
Tél.: +32-3-870 7300 20th km. Athinon-Markopoulou Av.
Télécopie: +32-3-870 7301 P.O. Box 71 New Zealand Thailand
GR-19002 Peania GRUNDFOS Pumps NZ Ltd. GRUNDFOS (Thailand) Ltd.
Belarus Phone: +0030-210-66 83 400 17 Beatrice Tinsley Crescent 92 Chaloem Phrakiat Rama 9 Road,
Представительство ГРУНДФОС в Telefax: +0030-210-66 46 273 North Harbour Industrial Estate Dokmai, Pravej, Bangkok 10250
Минске Albany, Auckland Phone: +66-2-725 8999
220125, Минск Hong Kong Phone: +64-9-415 3240 Telefax: +66-2-725 8998
ул. Шафарнянская, 11, оф. 56, БЦ GRUNDFOS Pumps (Hong Kong) Ltd. Telefax: +64-9-415 3250
«Порт» Unit 1, Ground floor Turkey
Тел.: +7 (375 17) 286 39 72/73 Siu Wai Industrial Centre Norway GRUNDFOS POMPA San. ve Tic. Ltd. Sti.
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Indonesia Tel.: +351-21-440 76 00 Dubai
Bulgaria PT. GRUNDFOS POMPA Telefax: +351-21-440 76 90 Phone: +971 4 8815 166
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Fax. +359 2 49 22 201 Telefax: +62 21-460 6910 / 460 6901 Phone: +40 21 200 4100 Leighton Buzzard/Beds. LU7 4TL
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Ireland E-mail: romania@grundfos.ro Telefax: +44-1525-850011
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L6H 6C9 Phone: +353-1-4089 800 стр. 1 Olathe, Kansas 66061
Phone: +1-905 829 9533 Telefax: +353-1-4089 830 Тел. (+7) 495 564-88-00 (495) 737-30-00 Phone: +1-913-227-3400
Telefax: +1-905 829 9512 Факс (+7) 495 564 88 11 Telefax: +1-913-227-3500
Italy E-mail grundfos.moscow@grundfos.com
China GRUNDFOS Pompe Italia S.r.l. Uzbekistan
GRUNDFOS Pumps (Shanghai) Co. Ltd. Via Gran Sasso 4 Serbia Grundfos Tashkent, Uzbekistan The Repre-
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