Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
http://www.bndes.gov.br/bibliotecadigital
DESLOCAMENTO DE EMPRESAS
PARA OS ESTADOS DO CEARÁ
E DA BAHIA: O CASO DA
INDÚSTRIA CALÇADISTA
,1'Ô675,$&$/d$',67$
Angela Maria Medeiros M. Santos
Abidack Raposo Corrêa
Flávia Menna Barreto Alexim
Gabriel Barros Tavares Peixoto*
Tabela 1
Destino das Exportações Brasileiras de Calçados – 1991/2000
(Em %)
PAÍSES 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Estados Unidos 69,9 71,9 74,0 70,8 67,4 73,4 69,0 68,8 68,6 69,7
Reino Unido 7,0 7,3 5,3 6,3 6,6 6,5 8,2 7,8 8,3 6,5
Argentina 0,2 0,8 0,5 1,0 1,3 2,2 3,7 5,6 6,9 8,0
Canadá 4,1 3,3 2,8 2,5 2,4 2,3 3,1 2,2 2,0 2,2
Alemanha 5,1 3,9 3,6 4,7 3,7 2,8 2,5 0,9 1,3 0,8
Bolívia 0,8 0,6 0,7 0,9 1,5 1,7 2,1 2,3 1,5 1,1
Paraguai 1,0 0,8 1,6 1,6 1,8 1,6 1,7 1,7 1,4 1,4
Países Baixos 2,4 1,9 2,1 1,5 1,3 1,2 1,1 0,7 0,7 0,6
França 3,7 2,4 1,9 1,2 1,3 0,8 0,8 0,6 0,8 0,5
Chile 0,1 0,3 0,7 1,0 1,3 1,4 1,4 1,3 1,2 1,3
Subtotal 94,4 93,3 93,2 91,5 88,6 93,7 93,5 91,8 92,7 92,1
Outros 5,6 6,7 6,8 8,5 11,4 6,3 6,5 8,2 7,3 7,9
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: Secex.
Gráfico 1
Destino das Exportações Brasileiras de Calçados segundo Região
– 1991/2000
(Em %)
100
80
60
40
20
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Tabela 2
Importações Norte-Americanas de Calçados – 1981/98
(Em Mil Pares)
PAÍSES 1981 1983 1995 1996 1997 1998
Gráfico 2
Evolução do Comércio Exterior de Calçados – 1993/2000
Importação
Exportação
60 250
50 200
40
150
30
100
20
10 50
0 0
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Importação Exportação
Características O
s Estados do Ceará e da Bahia representam 26% e
Gerais 12,5% da produção e do emprego da indústria calçadista, respectiva-
mente. O número de empresas e o de empregados têm aumentado nos
últimos anos, principalmente com base em formas de contratação
diferenciadas do Sul e do Sudeste, conforme será observado adiante.
O perfil da produção é heterogêneo, não havendo uma especializa-
ção ou mesmo um segmento que se destaque, como é o caso do
Vale dos Sinos (RS), Franca (SP) e Birigüi (SP), especializados em
calçados femininos, masculinos e infantis, respectivamente. Todavia,
essa diversificação é até normal em uma região que se encontra em
fase inicial de formação e tendo em vista que a política traçada
objetivava o desenvolvimento regional e não a especialização.
Tabela 4
Principais Empresas Produtoras de Calçados do Estado do
Ceará
EMPRESA PRODUÇÃO PARTICIPAÇÃO %
(Mil Pares/Ano)
Tabela 6
Exportações Brasileiras de Calçados por Unidades da Federação – 1997 e 2000
(Em US$ Milhões e Milhões de Pares)
ESTADO 1997 2000
Rio Grande do Sul 1.342 88,1 116 11,6 1.292,0 83,5 121,0 10,7
São Paulo 127 8,3 11 11,5 135,0 8,7 15,0 9,0
Ceará 35 2,3 10 3,5 81,0 5,2 18,0 4,5
Santa Catarina 9 0,6 1 9,0 6,0 0,4 1,0 6,0
Paraíba 4 0,3 3 1,3 17,0 1,1 3,0 5,7
Minas Gerais 4 0,3 – 0,0 6,0 0,4 1,0 6,0
Bahia 0 0 0 0 5,0 0 1 8,93
Subtotal 1.521 99,9 141 10,8 1.542,0 99,4 160,0 9,7
Outros 2 0,1 1 2,0 5,0 0,6 3,0 2,5
Total 1.523 100,0 142 10,7 1.547,0 100,0 163,0 9,5
Fonte: Secex.
Tabela 7
Principais Produtos Exportados pelo Estado do Ceará – 1997
e 2000
(Em US$ Milhões)
PRODUTO 1997 2000
Tabela 8
Produção de Calçados do Estado da Bahia
EMPRESA PRODUÇÃO PARTICIPAÇÃO %
(Mil Pares/Ano)
Tabela 9
Destino da Produção de Calçados do Estado da Bahia
EMPRESA PRODUÇÃO MERCADO INTERNO (%) EXPORTAÇÃO
(Mil Unidades) (%)
Sul/Sudeste Nordeste Bahia
Fatores de A
busca de maior competitividade e maior participação no
Migração da mercado internacional provocou a migração de empresas calçadistas
para o Nordeste, traduzida pela procura de redução de custos de
Indústria produção e de transporte: mão-de-obra de menor custo, incentivos
Calçadista financeiros dos governos estaduais e maior proximidade do mercado
para o americano. A seguir, apresentam-se comentários sobre os principais
fatores que determinaram a ida de empresas do Sul e do Sudeste
Nordeste para os Estados do Ceará e da Bahia.
3
Na década de 90 foram criados programas de atração de Direcionada às empresas
exportadoras e utilizada
investimentos por muitos estados, inclusive o Ceará e a Bahia, que principalmente no Estado do
só surtiram efeito a partir de 1994 com a estabilização da economia, Ceará.
Tabela 10
Empregos e Empresas no Estado do Ceará – 1994/99
VARIÁVEL 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Tabela 11
Empregos e Empresas no Estado da Bahia – 1994/99
VARIÁVEL 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Tabela 12
Desembolsos do Sistema BNDES para o Setor
Coureiro-Calçadista – 1995/2001
(Em R$ Mil)
ANO TOTAL NORDESTE BAHIA/CEARÁ
Gráfico 3
Desembolsos do Sistema BNDES – 1995/2001
140.000 25.000
Nordeste e Bahia/Ceará
120.000
20.000
100.000
Total
80.000 15.000
60.000 10.000
40.000
5.000
20.000
0 0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001a
aEstimativa.
Anexo
Tabela A.1
Dados Econômico-Financeiros das Principais Empresas Calçadistas do Estado do
Ceará – 2000
(Em R$ Mil)
ÍNDICES GRENDENE VULCABRÁS DAKOTA NE GRENDENE DAKOTA DAKOTA
SOBRAL NE CRATO IGUATU RUSSAS
Tabela A.2
Dados Econômico-Financeiros das Principais Empresas
Calçadistas do Estado da Bahia – 2000
(Em R$ Mil)
ÍNDICES PICCADILLY RAMARIM AZALÉIA