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MATERIAL COMPLEMENTAR N0 1
Para o estudo dos fenômenos químicos é mais comum trabalharmos com os valores relativos de
massa e carga elétrica. Esses valores foram estabelecidos tomando-se o próton como padrão.
Dimensões do núcleo; o diâmetro do núcleo de um átomo varia conforme o número de partículas-
prótons e nêutrons- que ele possui; porém, em média, podemos dizer que o núcleo atômico tem um
diâmetro em torno de 10-14 e 10-15 m ( 10-4 e 10-5Å).
Como a massa de um próton e de um nêutron é aproximadamente 1836 vezes maior que a massa de
um elétron , concluímos que a massa do átomo se concentra basicamente em seu núcleo.
O núcleo localiza-se no centro do átomo e é uma região compacta, maciça e muito densa, embora não seja
indivisível.
Como a massa dos elétrons é desprezível em relação à massa dos prótons e dos nêutrons, concluímos
que a eletrosfera é uma região muito rarefeita.
A eletrosfera é uma região imensa em relação ao núcleo e de densidade muito baixa ( rarefeita); isso
significa que a maior parte do átomo é um grande vazio.
Para termos uma ideia mais exata do que esses valores significam podemos convertê-los para unidades
com as quais estamos mais acostumados, assim, se o núcleo do átomo tivesse o diâmetro de 1 centímetro,
por exemplo, a eletrosfera teria um diâmetro entre 100 metros e 1 quilômetro.
O núcleo atômico é uma região inatingível por meio de fenômenos químicos. Qualquer que seja a reação
química sofrida por uma substância, o núcleo do átomo sempre permanece inalterado, somente a
eletrosfera sofre alterações como na formação de eletrólitos).
Sabemos, no entanto que átomos de mesmo elemento químico podem apresentar massas diferentes
( é o caso dos isótopos) e que essa diferença de massa se deve ao número de n6eutrons existentes no
núcleo.
A partir dessas observações, concluímos que a única partícula constante e que, portanto, é
responsável pelas propriedades químicas de cada elemento é o próton ( como Moseley havia proposto).
Atualmente são conhecidos aproximadamente 118 elementos químicos. O que diferencia um
elemento químico de outro é o número de prótons que ele contém. Por razões históricas, o número de
prótons é denominado número atômico.
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Como praticamente toda a massa do átomo está contida no núcleo denominamos o número de
partículas nucleares ( soma dos prótons e dos nêutrons) de número de massa, cujo símbolo é a letra A.
Note que o número de massa (A) não é uma massa, é apenas um número que indica a quantidade
de partículas do átomo cuja massa é relevante.
O número de massa (A) é um número inteiro que indica o total de partículas ( prótons + nêutrons) do
núcleo de um átomo.
Por convenção, indicamos o número atômico (Z) do elemento subscrito à esquerda do símbolo e o
número de massa (A), sobrescrito à esquerda ( ou eventualmente à direita) do símbolo.
Dado um elemento genérico de símbolo X, teremos:
A
X ou eventualmente ZXA
Z
Praticamente todos os elementos químicos possuem isótopos, naturais e/ou artificiais ( obtidos pelo
bombardeamento de núcleos atômicos com partículas aceleradas). Os diferentes isótopos de um
elemento são diferentes pelo número de massa (A), uma vez que possuem o mesmo número de prótons
(p) mas diferente número de nêutrons (n).
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Os isótopos naturais de um elemento químico são encontrados em proporções praticamente
constantes em qualquer amostra desse elemento na natureza.
A massa atômica oficial de cada elemento químico ( a que se encontra relacionada na tabela
periódica) é a média ponderada das massas atômicas dos isótopos naturais do elemento, multiplicada
pela abundância ( % em massa) de cada isótopo.
Por exemplo: o elemento químico magnésio, Mg, cujo número atômico Z é igual a 12, possui três
isótopos naturais, relacionados na tabela a seguir: