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SALVADOR-BA
JANEIRO/2015
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SALVADOR-BA
JANEIRO/2015
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AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho primeiramente a Deus por ser essencial em minha vida, autor de
meu destino, meu guia, socorro e presente na hora da angústia e aos meus familiares e amigos.
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RESUMO
Este trabalho teve como temática abordar as vantagens e desvantagens para a Administração
Pública da utilização da modalidade licitatória denominada pregão.
Inicialmente, traçou-se um histórico das licitações no Brasil com base na legislação existente,
depois foram apresentadas as modalidades licitatórias e em seguida foi abordado o pregão e
suas características.
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ABSTRACT
Este trabajo fue la dirección temática de las ventajas y desventajas para la Administración
Pública de la utilización de la licitación llamados modo de comercio.
Inicialmente, remontado a una historia de las ofertas en Brasil sobre la base de la legislación
vigente, se presentaron después de que las bases de licitación y luego se acercó a la sesión y
sus características.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................11
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA......................................................................................14
3 LICITAÇÃO.................................................................................................................15
3.1 MODALIDADES DE LICITAÇÃO..............................................................................17
3.1.1 Concorrência...........................................................................................................18
3.1.2 Concurso.................................................................................................................18
3.1.3 Leilão.......................................................................................................................19
3.1.4 Tomada de Preços .....................................................................................................19
3.1.5 Convite ..................................................................................................................20
3.1.6. Pregão.......................................................................................................................21
3.1.6.1 Pregão Presencial e Pregão Eletrônico....................................................................25
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO PREGÃO........................................36
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................41
REFERÊNCIAS...............................................................................................................42
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1. INTRODUÇÃO
3. LICITAÇÃO
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Licitação é o conjunto de procedimentos administrativo para as compras ou serviços
contratados pelos governos Federal, Estadual ou Municipal, ou seja todos os entes federativos.
De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar e contratar serviços
seguindo regras de lei.
Conforme dispõe a Constituição Federal em seu artigo 37, inciso XXI, a decisão de
contratar para a Administração Pública, acha-se inexoravelmente vinculada à decisão de abrir
licitação, incluindo nas alternativas disponíveis as possibilidades de dispensa e inexigibilidade
do procedimento.
No Brasil existe um extenso acervo normativo, entre Leis e Decretos federais e
estaduais, exigindo dos gestores públicos, constante aprendizado sobre os procedimentos
necessários à realização de uma licitação pública.
A Lei Federal é a Lei 8666 de junho de 1993, que já teve várias alterações, é uma lei
nacional, ou seja, deve ser observada pela União, Estados e Municípios. Depois, em 2002 com
o surgimento do Pregão, que é a sexta modalidade, surgiu a Lei 10.520 que rege os pregões.
As duas leis permitem que os governos façam seus Regulamentos próprios, isso para facilitar
e adequar as regras gerais às particularidades de cada administração pública. Mas atenção,
nenhuma Lei Estadual, Decreto ou Regulamento pode ferir o que ditam as Leis 8666 de 1993
e 10.520 de 2002.
A Lei n.º 8.666/93 prescreve, em seu art. 22, cinco modalidades de licitação, que são
a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. As modalidades de
licitação têm características próprias, destinando-se a determinados tipos de contratação. A
licitação é o gênero, do qual as modalidades são as espécies(3). Desta forma, possível é
aplicar a essas espécies os preceitos genéricos da licitação, enquanto os específicos regem
cada modalidade em particular.
3.1.1 CONCORRÊNCIA
3.1.3 CONVITE
3.1.4 CONCURSO
O concurso deve ser anunciado com ampla divulgação pela imprensa oficial e
particular, através de edital, publicado com uma antecedência mínima legal de 45 dias para a
realização do evento. A qualificação exigida aos participantes será estabelecida por um
regulamento próprio do concurso, que conterá também as diretrizes e a forma de apresentação
do trabalho, bem como as condições de realização e os prêmios a serem concedidos.
O julgamento é feito por uma comissão especial, integrada por pessoas de reputação
ilibada e reconhecido conhecimento da matéria, sejam ou não servidores públicos. Esse
julgamento será realizado com base nos critérios fixados pelo regulamento do concurso.
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3.1.5 LEILÃO
3.1.6 PREGÃO
Esta modalidade foi instituída após a publicação da Lei 8.666/1993. Para descrever
como surgiu o pregão no sistema público brasileiro, foi tomado como base os relatos da
autora Scarpinella (2002).
O pregão surgiu no sistema brasileiro em 1997, através da Lei Geral de
Telecomunicações – LGT, Lei 9.472/1997. A LGT criou uma autarquia federal para
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implementar seus ideais, a Agência Nacional de Telecomunicações, que é integrante da
Administração Pública Federal indireta, submetida a regime especial autárquico, com
vinculação ao Ministério das Comunicações e com função de autoridade reguladora das
telecomunicações. Tendo, portanto, independência administrativa, o que possibilitou
autonomia para criação de novas regras na organização das entidades administrativas públicas
brasileiras.
E neste contexto a LGT constituiu um regime próprio de contratações para a ANATEL.
Foi então que surgiu o pregão como nova modalidade de licitação e de restrita aplicação à
entidade.
Após quase dois anos e meio de resultados positivos na ANATEL, o Governo Federal
optou por ampliar esta modalidade para a Administração Pública. Por meio da Medida
Provisória 2.026 de 04 de maio de 2000, que foi reeditada por dezoito meses e do Decreto
3.555/2000, que possibilitaram a utilização do pregão pela União, até a criação da Lei Federal
10.520/2002 que permitiu à todas as esferas da Administração Pública a utilização do pregão.
De acordo com Ministério do Planejamento, “pregão é a modalidade de licitação para
aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão
pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a
proposta de menor preço”, esclarecendo ainda que bens e serviços comuns são aqueles
oferecidos por diversos fornecedores, cujos padrões podem ser definidos objetivamente.
Para que as aquisições tenham uma descrição que contemple bens e serviços comuns,
sem restrições às empresas é possível realizar um processo de padronização. De acordo com
Filho (2003), a padronização implica na utilização de padrões previamente fixados, sendo
possível à autorização da própria marca.
Com a publicação da Medida Provisória nº 2.026/2000, foi instituída uma nova
modalidade de licitação, chamada pregão. O pregão é uma modalidade de licitação que tem
por objetivo aquisição de bens e serviços comuns, independente do valor de estimação para a
aquisição, sendo que as propostas são efetuadas por meio de lances em sessão pública. Esta
modalidade de licitação vem unir-se às configuração citadas nas modalidades que disciplina a
Lei 8.666/93, já bem conhecidas pela Administração Pública brasileira.
O pregão ocorrerá em uma sessão pública, a disputa entre os licitantes será por meio de
lances, o que se busca é a desburocratização do procedimento da licitação convencional,
daquelas estabelecidas em lei própria. Será duas fases a licitação, uma compreendendo dos
lances das propostas, e aquela que vencer o pregão será analisada a documentação, importante
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frisar, que a documentação será analisada apenas daquela que vencer o pregão, invertendo
assim o procedimento estabelecido na Lei n.º 8.666/93.
5. CONCLUSÃO
Mais que eleger, a Sociedade precisa produzir bons gestores de recursos públicos,
todos com conhecimentos científicos, tecnológicos e considerável sentimento humanitário,
capaz de garantir a sustentação do compromisso social e impregnar de ética à administração
pública.
Uma eficiente gestão não prescinde da adequação dos valores éticos, de forma que
não se pode dissociá-los da Administração e da Cultura da Sociedade.
Em busca de uma solução para maior empreendimento na Administração Pública
consiste em técnicas de fiscalização mais precisa deve ser implementada pelos órgãos
responsáveis pelos controles internos e externos. Neste último, é necessário maior tempo para
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ocorrência dessas técnicas, que podem variar ou combinar todas, sejam: circularização,
confirmação física, acompanhamento e atualização de registro de preços, comparação, entre
outros.
O presente trabalho procurou demonstrar que a lisura e correta formulação dos
contratos administrativos e realização de licitação podem contribuir com economia nas
finanças e transparência na administração pública.
A adoção das medidas norteadas neste trabalho demonstra o respeito aos
contribuintes, razão da existência do serviço público, pois os responsáveis pela sua gerência
pública devem ser obrigados a prestar contas a eles, os verdadeiros financiadores dos gastos
públicos.
A justificativa da pesquisa se resume na possibilidade de contribuir como forma mais
consciente da administração, quer seja federal, estadual ou municipal, ao gerir o erário
público efetuando uma administração mais transparente na realização de contratações e
procedimentos licitatórios onde garantam a aplicação racional dos recursos públicos
priorizando metas pré-estabelecidas, visando melhor economicidade com eficácia e eficiência.
A Administração Pública tem o dever de licitar, visando selecionar entre os
interessados a proposta mais vantajosa, a fim de satisfazer o interesse público.
A Lei n. 8.666/93 e suas posteriores alterações limitaram o poder do administrador e
concedeu maior espaço para que novos fornecedores possam atender a Administração,
trazendo a igualdade entre os licitantes.
Desde a sanção até os dias atuais, a Lei de Licitações vem trazendo discussões e
constantes análises, que tendem a aperfeiçoar seu texto e garantir maior transparência e
celeridade aos processos licitatórios. Fruto disso foi a edição da MP n. 2.026/00, regulada
pelo decreto n. 3.555/00, e posteriormente pela lei n. 10.520/02, que criou nova modalidade
de licitação chamada de pregão.
O procedimento licitatório é de suma importância para afastar contratações ilícitas e
inadequadas para o interesse social e da própria Administração.
Comprar bem requer comparação. E a comparação exige cuidado especial, pois só
estará correta e trará resultados satisfatórios se forem comparados objetos com características
iguais. Para isto, a lei de licitações públicas exige a elaboração de um projeto básico prévio à
licitação. Embora a lei exija o projeto básico apenas para obras e serviços, é conveniente que
os órgãos da Administração também o adotem para as compras, principalmente aquelas de
maior vulto e quantidade.
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A escolha pelos órgãos públicos da melhor opção para comprar deve passar por um
permanente planejamento de médio e longo prazos.
A migração gradativa para o pregão nas suas duas formas de realização, presencial e
eletrônica, é a principal mudança ocorrida no âmbito das licitações. Requer dos usuários
maior dedicação, conhecimento e comprometimento com a "coisa pública", implicando não só
na mudança de procedimentos, como também de postura desses profissionais com a
assimilação de um novo paradigma de negociação com maior responsabilidade para compras
e contratações governamentais abrangidas pelo pregão.
A instituição do pregão como nova modalidade de licitação de caráter obrigatório
para a Administração Pública Federal leva a uma modernização do sistema, com o objetivo de
proporcionar um meio mais econômico, célere e eficaz para as contratações, principalmente,
quando se estabelece o pregão eletrônico como forma de realização preferencial, otimizando o
rito procedimental, aumentando a competitividade entre os licitantes, alcançando fornecedores
de diversas regiões do país, reduzindo os custos e os valores das propostas.
O pregão é o exemplo da aplicação do princípio constitucional da eficiência, com a
agilização e simplificação do procedimento licitatório, através da inversão de fases que lhe
propicia maior e mais efetiva funcionalidade. Isto, na medida em que proporciona, a todos os
participantes do certame, a oportunidade de verem examinadas e discutidas as suas propostas,
sem as prévias barreiras e delongas da habilitação.
O pregão também é de suma importância para o perfeito atendimento do princípio
da economicidade, viabilizando resultados satisfatórios, através da redução significativa dos
valores das ofertas. Além disso, as contratações ocorrem com maior agilidade, devido à
simplificação burocrática do seu rito.
A instituição do pregão representa mais um estágio na consolidação de uma
mentalidade de probidade e responsabilidade nos gastos públicos, a exemplo da Lei
Complementar n. 101/00 - Lei de Responsabilidade Fiscal, buscando cada vez mais a
transparência na gestão pública para preservar o interesse público e coletivo.
Mais informações e transparência nas licitações públicas são, sem dúvida, a garantia
do efetivo acesso e controle popular e do exercício da cidadania.
Constata-se, assim, a importância desse procedimento licitatório para a
Administração Pública como uma forma de controlar as atividades do Administrador na
gestão dos recursos públicos, pautada nos princípios constitucionais da atividade
administrativa, tais como: o da legalidade, moralidade, publicidade etc.
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Não raro o governo brasileiro está envolvido em diversas investigações acerca de
fraudes e corrupções no âmbito das licitações públicas, com o desvendamento de
favorecimentos e da prevalência de interesses particulares travestidos de suposto interesse
público. Como conseqüência, cresce a intensidade das discussões sobre a fragilidade das
modalidades tradicionais de licitação e necessidade de utilização de mecanismos
asseguradores de transparência e maior fiscalização dos gastos de recursos públicos, a
exemplo do pregão, seja ele eletrônico ou presencial.
Quanto mais transparente e democrático for o sistema de compras públicas, menos
espaço haverá para a corrupção. O modelo tradicional permite negociações fraudulentas,
visando superfaturamento de preços e direcionamento das compras para fornecedores
dispostos a corromper.
Mas, apesar da inquestionável melhora em relação ao sistema antigo, o pregão
eletrônico não pode ser tratado como a solução para acabar com a corrupção. É
preciso que os agentes públicos, fornecedores e sociedade em geral tenham consciência sobre
a moralização da gestão pública, baseada nos princípios constitucionais.
É preciso que a sociedade participe mais de perto da administração do dinheiro
público, cobrando mais responsabilidade do Administrador Público e fiscalizando sua perfeita
aplicação.
REFERÊNCIAS
Estudos realizados e estabelecidos pela doutrina e pela prática de pregoeiros, que noticiam
suas experiências, exaltam, na prática dos pregões, além das vantagens decorrentes da adoção
da nova modalidade que, em geral, são: a inversão de fases, habilitando apenas o proponente
melhor classificado, a celeridade da fase externa da licitação, com o estabelecimento de prazo
de publicação de 08 (oito) dias, julgamento instantâneo, apenas uma fase de recurso,
economicidade e transparência; outros benefícios, traçando-se um comparativo entre as
formas de condução do pregão, seja presencial ou através de meio eletrônico.
Da mesma forma que são constatadas vantagens na aplicação da nova modalidade de
licitação, também foram detectadas algumas desvantagens seja na forma presencial ou
eletrônica.
É a modalidade de licitação, tipo menor preço, exclusivamente para aquisição de bens e prestação de serviços comuns,
qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa é feita por meio de propostas e lances sucessivos em
sessão pública, excluídas desta modalidade as contratações de obras e serviços de engenharia, bem como as locações
imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral de Licitação. (Redação dada pela Lei nº. 10.520/2002
e Dec. Est. 47.297/2002).
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Acreditando que o bojo da Lei nº 8.666, atualmente foge aos novos preceitos da
administração gerencial, pois na aplicação de suas modalidades, principalmente em sua fase
externa, engessava o processo licitatório, iniciando o processo com a verificação de
documentação, que abriam precedentes aos recursos, protelando o resultado do certame.
Munidos desta informação e verificando as vantagens obtidas pela modalidade
Pregão, que o Presidente da República (Luis Inácio Lula da Silva), com o propósito de
garantir mais eficiência na utilização dos recursos públicos, que no uso de suas atribuições,
desenvolveu o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que em seu pacote de medidas,
esta o projeto de Lei que traz uma série de alterações na Lei nº 8666.
3.1 O PAC (PLANO DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO) E A NOR
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