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PNE-70-00055
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dúvidas
obs: observações
rfl: reflexões próprias
rsp: respostas gestor
CONTINUAR DA PÁGINA 21
PNE-70-00055
1. PNE-70-00055
1.1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios e dados básicos a serem utilizados na engenharia básica e/ou de detalhamento de
projetos elétricos a serem elaborados para qualquer das unidades industrial (plantas, casas de controle,
laboratórios, oficinas, etc) da BRASKEM no Brasil, assim como aplicável como diretrizes nas engenharias de
manutenção e confiabilidade e demais áreas da Braskem (onde aplicável), independentemente do objeto de
negócio de cada planta
O conteúdo das informações e definições aqui passadas deverá servir de base para o estabelecimento dos
Critérios de Projeto Elétrico específicos do empreendimento, contendo todos os requisitos e a padronização
final adotada.
Nota: Esta norma tem como objetivo principal as instalações em áreas industriais. Para as áreas
administrativas, quando não classificadas, foi dedicado o capítulo 10.
Este padrão será aplicado de acordo a natureza do empreendimento, conforme segue:
Em projetos de todas as novas unidades.
Em projetos de modificação de instalações existentes, preferencialmente deverá ser seguido o padrão.
Caso contrário, deve ser analisado caso a caso através de uma análise de risco.
Os desvios observados nas instalações existentes, com relação a este padrão, devem ser objeto de
análise de risco. E se necessária, a adequação será objeto de projeto de modificação
1.5. Legislação
NR’s
1.6. APLICAÇÃO
O projeto de eletricidade deverá abranger as seguintes instalações, quando requerido:
- Classificação ambiental e de áreas
- Aterramento e sistemas de aterramento
- SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)
- Estudos elétricos
- Subestações primária e secundária
- Geração de energia central e de emergência
- Redes elétricas (eletrovias)
- Distribuição de força e comando
- Distribuição de iluminação e tomadas
- Distribuição de comunicação e redes corporativas
- Circuito fechado de TV (CFTV)
- Sistemas de controle
- Sistemas de sinalização e alarme
- Sistema de detecção e alarme de incêndio
- Pressurização e climatização de salas técnicas
- Proteção passiva de salas técnicas – obs: o que é?
- Proteção catódica
1.7. SISTEMA DE UNIDADES
SI (Sistema Internacional de Medidas)
Dutos, eletrodutos e acessórios devem ser especificados em polegadas, com a indicação em “mm”
entre “parênteses. Ex: Eletroduto de 1" (33 mm).
FORMATO ABNT
ITEM DOCUMENTAÇÃO FABRICANTE/ FORNECEDOR
PROJETISTA
DE QUADRO ELÉTRICO
A1
DIAGRAMA UNIFILAR GERAL SIMPLIFICADO OU
1 (PREFERENCIAL) -
COMPLETO; DIAGRAMA EM BLOCOS (nota 1)
OU A0 (nota 2)
DIAGRAMAS UNIFILARES ESPECÍFICOS A1
2 SIMPLIFICADOS OU COMPLETOS; DIAGRAMAS (PREFERENCIAL) A3
EM BLOCOS (nota 1) OU A0 (NOTA 2)
A1
3 DESENHOS DE INSTALAÇÕES EM GERAL (PREFERENCIAL) -
OU A0 (nota 2)
DIAGRAMAS TRIFILARES, FUNCIONAIS, DE
4 INTERLIGAÇÃO (BORNES), DE LIGAÇÃO, A3 A3
LÓGICOS; LISTAS DE CABOS
5 LISTAS (DOCUMENTOS, CARGAS, MOTORES, A4 -
EQUIPAMENTOS, MATERIAIS DE
INSTALAÇÕES); ESPECIFICAÇÕES E FOLHAS
DE DADOS EM GERAL; MEMORIAIS DE
CÁLCULOS E DESCRITIVOS; RELATÓRIOS,
ESTUDOS E MANUAIS EM GERAL; SIMBOLOGIA
GRÁFICA; DETALHES PADRÕES; OUTROS
LISTAS (DOCUMENTOS, COMPONENTES E
MATERIAIS, ETIQUETAS E PLAQUETAS),
FOLHAS DE DADOS, MEMORIAIS DE CÁLCULOS
E DESCRITIVOS; RELATÓRIOS DE ENSAIOS E
INSPEÇÕES; MANUAIS; SIMBOLOGIA GRÁFICA;
6 - A3
DESENHOS DIMENSIONAIS (EXTERNOS E
INTERNOS; FRONTAL, LATERAL E TRASEIRO);
PLANTAS DE CHUMBADORES E DIVISÃO PARA
TRANSPORTE; DIAGRAMAS ESTÁTICO E
DINÂMICO; OUTROS
O idioma utilizado em projetos de eletricidade deverá ser o português falado no Brasil (Ver exceções).
Quando requerido diagrama em blocos, este deverá substituir o diagrama unifilar simplificado e
constar, em cada bloco, a identificação do equipamento, tensão nominal, número de fases e desenho
do fabricante/fornecedor correspondente. Sua função é representar a arquitetura topológica do sistema
elétrico, complementado com o endereçamento dos diagramas fornecidos pelos
fabricantes/fornecedores.
Excepcionalmente serão aceitos desenhos e diagramas unifilares em formato A1 ou A0 ampliado,
desde que ampliação utilize módulo adicional com formato ABNT padronizado. Ex.: A1 + ampliação
com módulo de formato A4. Para instalações elétricas de pequeno porte, cujo projeto previsto seja de
fácil elaboração e leitura, é aceitável a representação de plantas, cortes, detalhes, diagramas, lista de
materiais e outras informações em um único desenho.
Deverão ser utilizadas, preferencialmente, as seguintes escalas para implantação: 1:500, 1:1000
Deverão ser utilizadas, preferencialmente, as seguintes escalas para desenhos: 1:50, 1:75, 1:100,
1:250
Deverão ser utilizadas, preferencialmente, as seguintes escalas para detalhes: 1:25, 1:50
Toda documentação técnica de engenharia deverá obedecer aos critérios descritos no PNE-00-00101
da BRASKEM.
5. REFERÊNCIAS
A elaboração dos projetos de engenharia básica e de detalhamento, a definição da tecnologia dos materiais de
instalação, o dimensionamento e as especificações de equipamentos e materiais e a execução dos serviços
de montagem, testes e partidas deverão ser regidos pelas normas da ABNT. As principais normas e
recomendações técnicas estão relacionadas a seguir, não devendo ser limitadas ao relacionado:
ABNT NBR IEC 60034-5 – Máquinas Elétricas Girantes - Graus de proteção (Código IP)
ABNT NBR IEC 60079-0 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 0: Requisitos gerais
ABNT NBR-IEC 60079-5 - Atmosferas explosivas - Parte 5: Proteção de equipamentos por imersão em
areia - "q"
ABNT NBR-IEC 60079-13 - Atmosferas explosivas - Parte 13: Construção e utilização de ambientes ou
edificações protegidas por pressurização
ABNT NBR IEC 60079-14 – Projeto, Seleção e Montagem de Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas.
ABNT NBR-IEC 60079-15 - Atmosferas explosivas - Parte 15: Proteção de equipamento por tipo de
proteção "n"
ABNT NBR-IEC 60079-18 - Atmosferas explosivas Parte 18: Proteção de equipamento por
encapsulamento "m"
ABNT NBR-IEC 60079- 25 - Atmosferas explosivas - Parte 25: Sistemas elétricos intrinsecamente
seguros
ABNT NBR-IEC 60079- 26 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de gás - Parte 26:
Equipamento com nível de proteção de equipamento (EPL) Ga
ABNT NBR-IEC 60079- 31 - Atmosferas explosivas - Parte 31: Proteção de equipamentos contra ignição
de poeira por invólucros "t"
ABNT NBR-IEC 60079- 28 - Atmosferas explosivas - Parte 28: Proteção de equipamentos e de sistemas
de transmissão que utilizam radiação óptica
ABNT NBR IEC 61241-0 – Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira combustível -
Parte 0: Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)
ABNT NBR IEC 62444 – Prensa-cabos para instalações elétricas
NBR-ISO/CIE8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior
ABNT NBR NM 243 – Cabos e Cordões Flexíveis para Tensões até 750V
ABNT NBR NM 247-3 – Fios e Cabos com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila para
Tensões até 750V
ABNT NBR NM 60335-1 - Segurança de aparelhos eletrodomésticos e similares
Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR NM ISO7-1 – Rosca para Tubos onde a Vedação é feita pela Rosca
ABNT NBR-5060 – Guia para Instalação e Operação de Capacitores de Potência
ABNT NBR-5101 – Iluminação Pública
ABNT NBR-5261 – Símbolos Gráficos de Eletricidade
ABNT NBR-5282 – Capacitores de Potência
ABNT NBR-5349 – Cabos Nus de Cobre Mole para Fins Elétricos – Especificação
ABNT NBR-5356-1/2/3/4/5 – Transformadores de Potência
ABNT NBR-5382 – Verificação da iluminância de interiores
ABNT NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
ABNT NBR-5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas
ABNT NBR-5422 – Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica
ABNT NBR-5597 – Eletrodutos Rígidos de Aço-carbono e Acessórios com Revestimento Protetor, com
Rosca ANSI/ASME B1.20.1
ABNT NBR-5598 – Eletroduto Rígido de Aço Carbono, com Revestimento Protetor, com Rosca NBR-6414
(BSP)
ABNT NBR-6123 – Forças devidas ao vento em edificações
ABNT NBR-6509 – Eletrotécnica e Eletrônica – Instrumentos de Medição
ABNT NBR-6813 – Fios e Cabos Elétricos – Ensaios de Resistência de Isolamento
ABNT NBR-6881 – Fios e Cabos Elétricos de Potência ou Controle – Ensaio de Tensão Elétrica
ABNT NBR-7117 – Medição da resistividade do solo pelo método dos quatro pontos (Wenner)
ABNT NBR-7195 – Cor na Segurança do Trabalho – Procedimento
ABNT NBR-7270 – Cabos de Alumínio com Alma de Aço para Linhas Aéreas
ABNT NBR-7271 – Cabos de Alumínio com Alma de Aço para Linhas Aéreas
ABNT NBR-7286 – Cabos de Potência com Isolação Extrudada de Borracha Etileno-Propileno (EPR) para
Tensões de 1kV a 35kV – Requisitos de Desempenho
ABNT NBR-7287 – Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Polietileno Reticulado para
Tensões de 1 a 35kV
ABNT NBR-7288 – Cabos de Potência com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) ou
Polipropileno para Tensões de 1 a 6kV
ABNT NBR-7289 – Cabos de Controle com Isolação Extrudada de PE ou PVC para Tensões até 1kV –
Requisitos de Desempenho
ABNT NBR-7480 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado
ABNT NBR-8451 – Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica
ABNT NBR-9116 – Fio telefônico externo FE, isolado com cloreto de polivinila (PVC), polietileno (PE) ou
copolímero – Especificação
ABNT NBR-9124 – Cabo telefônico isolado com termoplástico e núcleo protegido por capa APL –
Especificações
ABNT NBR-9513 – Emendas para Cabos de Potência Isolados para Tensões até 750V
ABNT NBR-10068 – Folhas de Desenhos – Leiaute e Dimensões
ABNT NBR-10151 – Acústica – Avaliação de Ruído em Áreas Habitadas, visando o Conforto da
Comunidade – Procedimento
ABNT NBR-10152 – Níveis de Ruído para Conforto Acústico
ABNT NBR-10300 – Cabos de Instrumentação com Isolação Extrudada de PE ou PVC para Tensões até
300V
ABNT NBR-10636 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo –
Método de ensaio.
ABNT NBR-10898 – Sistema de Iluminação de Emergência
ABNT NBR-11301 – Cálculo da Capacidade de Condução de Corrente de Cabos Isolados em Regime
Permanente (fator de carga 100%)
ABNT NBR-11836 – Detectores Automáticos de Fumaça para Proteção contra Incêndios
ABNT NBR-12693 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
ABNT NBR-13231 – Proteção contra Incêndio em Subestações Elétricas de Geração, Transmissão e
Distribuição
ABNT NBR-13897 – Duto espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade, para uso
metroferroviário - Especificação.
ABNT NBR-13898_Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, para uso
metroferroviário – Método de Ensaio.
ABNT NBR-14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
ABNT NBR-14432 – Exigências de Resistência ao Fogo dos Elementos Construtivos das Edificações
ABNT NBR-15422 – Óleo Vegetal Isolante para Equipamentos Elétricos
ABNT NBR-15465 – Eletrodutos de PVC Rígido
ABNT NBR-15688 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus
ABNT NBR-15751 – Sistemas de Aterramento de Subestações
ABNT NBR-15808 - Extintores de incêndio portáteis
ABNT NBR-15809 - Extintores de incêndio sobre rodas
ABNT NBR-16401-1/2/3 – Instalações de centrais de ar condicionado para conforto
ABNT NBR-17240 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
Internacional e estrangeiras
Nos casos da falta de uma norma específica ou omissão de critério ou dado básico nas normas da ABNT,
deverão ser utilizadas adicionalmente as normas da IEC (International Electrotechnical Commission),
complementadas por normas e recomendações técnicas publicadas por entidades normativas estrangeiras
reconhecidas, as quais são destacadas a seguir, não limitadas ao selecionado:
RP-500A – Recommended practice for classification of locations for electrical installation in petroleum
refineries
RP-500C – Recommended practice for classification of locations for electrical installations at pipeline
transportation facilities
RP-505 – Recommended practice for classification of locations for electrical installations at petroleum
facilities classified as Class I, Zone 0, Zone 1 and Zone 2
RP-540 – Electrical installations in petroleum processing plants
RP-550 – Manual on installation of refinery instruments and control systems
2003 – Protection against ignitions arising out of static, lightning and stray currents
UL (Underwriters Laboratories)
BS (British Standards)
Corpo de Bombeiros
Deverão ser atendidas também, quando exigido e aplicável, as prescrições contidas nas instruções técnicas
estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros do estado da federação onde a unidade está implantada:
5.4. Legislação
6. APLICAÇÃO
7. CONDIÇÕES GERAIS
No caso de dutos e eletrodutos (rígidos ou flexíveis) e seus acessórios, é aceita a sua identificação e de seus
acessórios por diâmetros nominais em polegadas, complementada com a indicação em mm entre parênteses.
O idioma utilizado em projetos de eletricidade deverá ser o português falado no Brasil. Como exceção, é aceita
a língua inglesa, somente nos casos de a documentação ser preparada por fabricantes/fornecedores
estrangeiros.
Os desenhos e documentos deverão ser elaborados somente nos formatos padronizados pelo PNE-00-00069
da BRASKEM, para que a cópia em papel possa ser agrupada em pastas, obedecendo-se aos seguintes
critérios:
FORMATO ABNT
ITEM DOCUMENTAÇÃO FABRICANTE/ FORNECEDOR
PROJETISTA
DE QUADRO ELÉTRICO
A1
DIAGRAMA UNIFILAR GERAL SIMPLIFICADO OU
1 (PREFERENCIAL) -
COMPLETO; DIAGRAMA EM BLOCOS (nota 1)
OU A0 (nota 2)
DIAGRAMAS UNIFILARES ESPECÍFICOS A1
2 SIMPLIFICADOS OU COMPLETOS; DIAGRAMAS (PREFERENCIAL) A3
EM BLOCOS (nota 1) OU A0 (NOTA 2)
A1
3 DESENHOS DE INSTALAÇÕES EM GERAL (PREFERENCIAL) -
OU A0 (nota 2)
DIAGRAMAS TRIFILARES, FUNCIONAIS, DE
4 INTERLIGAÇÃO (BORNES), DE LIGAÇÃO, A3 A3
LÓGICOS; LISTAS DE CABOS
LISTAS (DOCUMENTOS, CARGAS, MOTORES,
EQUIPAMENTOS, MATERIAIS DE
INSTALAÇÕES); ESPECIFICAÇÕES E FOLHAS
5 DE DADOS EM GERAL; MEMORIAIS DE A4 -
CÁLCULOS E DESCRITIVOS; RELATÓRIOS,
ESTUDOS E MANUAIS EM GERAL; SIMBOLOGIA
GRÁFICA; DETALHES PADRÕES; OUTROS
LISTAS (DOCUMENTOS, COMPONENTES E
MATERIAIS, ETIQUETAS E PLAQUETAS),
FOLHAS DE DADOS, MEMORIAIS DE CÁLCULOS
E DESCRITIVOS; RELATÓRIOS DE ENSAIOS E
INSPEÇÕES; MANUAIS; SIMBOLOGIA GRÁFICA;
6 - A3
DESENHOS DIMENSIONAIS (EXTERNOS E
INTERNOS; FRONTAL, LATERAL E TRASEIRO);
PLANTAS DE CHUMBADORES E DIVISÃO PARA
TRANSPORTE; DIAGRAMAS ESTÁTICO E
DINÂMICO; OUTROS
Notas:
1. Todo diagrama unifilar deverá ter sua versão simplificada e/ou completa, seja na fase do projeto básico,
seja no detalhamento. Quando requerido diagrama em blocos, este deverá substituir o diagrama unifilar
simplificado e constar, em cada bloco, a identificação do equipamento, tensão nominal, número de fases
e desenho do fabricante/fornecedor correspondente. Sua função é representar a arquitetura topológica
do sistema elétrico, complementado com o endereçamento dos diagramas fornecidos pelos
fabricantes/fornecedores.
2. Excepcionalmente serão aceitos desenhos e diagramas unifilares em formato A1 ou A0 ampliado, desde
que ampliação utilize módulo adicional com formato ABNT padronizado. Ex.: A1 + ampliação com
módulo de formato A4.
3. Para instalações elétricas de pequeno porte, cujo projeto previsto seja de fácil elaboração e leitura, é
aceitável a representação de plantas, cortes, detalhes, diagramas, lista de materiais e outras
informações em um único desenho.
4. Se o fabricante/fornecedor do quadro for a própria PROJETISTA das instalações, ela deverá seguir os
mesmos critérios a ela destinadas.
5. Toda documentação elaborada em projeto deverá ser fornecida com cópia eletrônica, de modo que,
para
- documentos (textos e planilhas): utilizar programas comerciais Word e Excel, da Microsoft; última
versão;
- desenhos em CAD 2D: utilizar programa Microstation, da Bentley, com extensão dos arquivos em
DGN ou programa AutoCad, da Autodesk, com extensão dos arquivos em DWG, última versão;
- desenhos em CAD 3D (*): utilizar programa PDMS(**), da Aveva, com plataforma CAD própria e
banco de dados proprietário (preferível) ou programa PDS (***), da Bentley, com plataforma CAD do
Microstation.
Legenda:
(*) maquete eletrônica
(**) PDMS = Plant Design Management System
(***) PDS = Plant Design System
7.3.3.3 Diagramas
- Unifilar geral (simplificado ou completo);
- Unifilar(es) específico(s) [simplificado(s) ou completo(s)];
- Trifilar(es) / funcional(ais) / interligações padrão (para motores);
- Trifilar(es) / tabela(s) de cargas (para iluminação);
- Funcionais ou lógicos (para comando e controle);
- Interligações (borne a borne);
- Ligações (motores, transformadores, relés e outros)
Notas:
1. Somente para memoriais, relatórios, estudos e manuais em geral, se previstos.
2. Somente para folhas de dados.
3. Todo documento/desenho final deverá ser liberado conforme sua aplicação e fase de implantação do
empreendimento e ser certificado após sua conclusão, conforme definições do PNE-00-00101.
4. A PROJETISTA deverá cancelar as documentações referentes aos equipamentos que forem
desativados e retirados da área pelo projeto.
Notas:
1.Não confundir o termo “classificação ambiental” com a metodologia “classificação de áreas”, pois esta
última refere-se exclusivamente às áreas sujeitas a incêndio / explosão, devido à presença de produtos
e/ou substâncias inflamáveis e/ou misturas combustíveis que possam gerar atmosfera explosiva.
Conforme definido, a classificação ambiental engloba inclusive a classificação de áreas em questão,
mas não as define segundo Grupo, Zona e correspondente Classe de Temperatura, própria da
classificação de áreas, para as quais, neste caso, deverão ser utilizadas as normas NBR IEC 60079-
14 e 61241-0 e NM-IEC60050-426 (ou NFPA 70/Artigo 500 e 497M/API 500, no caso de unidades
existentes classificadas por esta metodologia).
Quanto às influências externas, os ambientes deverão ser classificados conforme prescrito nos itens 4.3
e 6.1.3 da NBR-5410, referentes às características do meio ambiente (A), utilização pessoal (B) e
construção das edificações (C) e características construtivas dos materiais de instalação.
2.A classificação ambiental das áreas / setores das plantas é função exclusiva das características dos
produtos e substâncias transportadas, transferidas, manuseadas e armazenadas na unidade. Para
substâncias/produtos perigosos, ver os critérios para classificar áreas de risco indicados no item 3.1 –
Classificação de áreas deste documento. Para substâncias / produtos agressivos, a BRASKEM deverá
fornecer a sua relação na fase do projeto básico do empreendimento ou antes, durante o processo
licitatório para a escolha da PROJETISTA.
3.Quando proceder, locais específicos de edificações administrativas ou de apoio, abrigando instalações
sujeitas a atmosfera explosiva e/ou corrosiva, como é o caso de sala de baterias (por exemplo, contendo
acumuladores chumbo-ácidos ventilados), deverão ser enquadrados no Nível I. Nichos semi-abrigados
de botijões e aquecedor(es) a gás combustível, adjacentes a vestiários e cozinha industrial, do mesmo
modo deverão ser classificados como Nível II. Outros locais com riscos similares deverão ser analisados
e justificados como área classificada pela PROJETISTA, mediante estudo e desenhos, antes de
elaborar o projeto de instalação.
O Memorial Descritivo do Projeto Elétrico, referido nesta norma, deverá possuir um item específico sobre
Segurança das Instalações e Serviços, com destaque para os seguintes tópicos:
- situação geral das instalações com as indicações de todas as edificações, com os respectivos nomes e
localização e, outras informações de sistemas de iluminação interna e externa, subestações e cabines,
salas de CCM’s e PLC’s, redes áreas e enterradas de sistemas elétricos, malhas de aterramentos da
empresa, desenhos de esquemas elétricos, quadros e painéis elétricos e de comandos gerais, tabelas,
especificações, memoriais descritivos e de cálculos, dados com os dimensionamentos e características
de cabos elétricos instalados, etc.
- descrição da instalação de dispositivos de seccionamento de ação simultânea à montante dos pontos de
intervenção, que permita individualmente a aplicação do seu travamento na posição desligado, de forma
a serem travados e sinalizados;
- indicação do distanciamento e do espaço seguros, quanto ao dimensionamento e localização
componentes elétricos e às influências ambientais quando da operação e da realização de serviços de
manutenção;
- descrição dos sistemas de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação do condutor neutro e o
de proteção e da conexão à terra de todas as partes e peças condutoras não destinadas à condução da
eletricidade;
- descrição do aterramento temporário, incluindo rotinas de sua instalação e sua supressão, quando da
desenergização dos circuitos elétricos para intervenções;
- descrição das recomendações, restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes
das instalações;
- descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com as instalações elétricas;
- menção sobre a exigência da indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos
(Verde – “D”, desligado e Vermelho – “L”, ligado). Para informação complementar ver o item 9.9.2.3
deste documento;
- descrição da metodologia de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de
manobra, controle, proteção, condutores e os próprios equipamentos e estruturas, esclarecendo como
tais indicações deverão ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
- descrição da adequabilidade das instalações quanto à iluminação e posição de trabalho segura
proporcionada aos trabalhadores.
8. CRITÉRIOS GERAIS
8.1.1.1 Geral
Nas ampliações de sistemas elétricos existentes devem ser considerados os aspectos de eficiência
energética global do sistema e dos equipamentos que o compõem como um dos objetivos principais a
serem alcançados, assim como o atendimento das cargas da unidade com qualidade, confiabilidade,
flexibilidade operacional, segurança e menor custo.
Para o projeto e dimensionamento dos equipamentos elétricos, devem-se verificar as demandas elétricas
com cuidado, para que se especifiquem equipamentos que devem funcionar em seu ponto de maior
rendimento.
Os sistemas de partida de motores elétricos devem ser projetados de forma a minimizar as correntes de
partida e, consequentemente, evitar o sobre-dimensionamento do sistema elétrico.
8.1.14 Distribuição
As subestações devem ser posicionadas o mais próximo possível do centro de gravidade das cargas.
O sistema de distribuição a ser considerado deve ser o que conduzir a menor perda de energia com
alimentadores, devendo ser os mesmos, os mais curtos possíveis para minimizar as perdas por efeito
Joule.
As tensões de distribuição e de utilização devem ser consideradas as maiores dentre as tensões
recomendáveis para a carga a ser atendida, visando minimizar as perdas por dissipação térmica. No
entanto, devem-se considerar os impactos nos custos de implantação, operação e manutenção.
Os centros de controle de motores devem possuir dispositivos sensores de corrente de forma que se
possa conhecer em tempo real os parâmetros de operação dos motores e desta forma propiciar um
controle preciso de processo e da procura do ponto de maior rendimento.
8.1.1.5 Fator de Potência
Os sistemas de correção de fator de potência devem ser preferencialmente automáticos e localizados o
mais próximo possível das cargas. Onde necessário, devem ser projetados filtros de harmônicos.
8.1.1.6 Transformadores
Quando dois ou mais transformadores alimentarem uma instalação, deve-se ajustar a operação dos
mesmos, deixando um ou mais transformadores fora de operação em função da demanda, evitando
operação em baixa carga, desde que esse critério não entre em conflito com a confiabilidade operacional
do projeto.
Deve-se estudar também o uso de um transformador de menor porte para alimentação de iluminação e
serviços auxiliares, o qual permaneceria ligado quando a unidade industrial não estivesse em operação.
Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma que o seu ponto de funcionamento normal
coincida com o seu ponto de melhor rendimento, buscando preferencialmente aqueles que apresentem
alto rendimento e fator de potência.
8.1.1.8 Iluminação
Os projetos industriais devem considerar o maior uso possível da luz natural.
O plano onde são instaladas as luminárias deve ser projetado o mais próximo possível do plano de
trabalho a ser iluminado.
Devem ser especificadas as lâmpadas apropriadas para o ambiente, dentre elas, o conjunto lâmpada-
luminária de melhor eficiência. Selecionar reatores que possuam o maior rendimento e maior fator de
potência. Selecionar o conjunto lâmpada-reator de modo a minimizar a geração de harmônicos, que
podem prejudicar o funcionamento de outros equipamentos.
Devem ser projetados meios de interrupção parcial da iluminação de grandes áreas.
CONFORME DE PARA
NORMAS PERICULOSIDADE MAIOR PERICULOSIDADE MENOR
ZONA 1 (21), ZONA 2 (22) OU
ZONA 0 (20)
ÁREA NÃO CLASSIFICADA
ZONA 2 (22) OU
IEC / ABNT ZONA 1 (21)
ÁREA NÃO CLASSIFICADA
Importante:
Igual cuidado deverá ter-se com relação às instalações sujeitas à agressividade do meio ambiente causador
de corrosão: redução das influências externas pela disciplina, antes da adequação necessária dos
equipamentos e instalações pelas demais disciplinas dos seus efeitos nocivos.
O mesmo deverá acontecer com as partes metálicas com proteção catódica, que devem ser consideradas
como potencialmente perigosas pela PROJETISTA e BRASKEM, especialmente se forem protegidas pelo
método da corrente impressa. Idem com projetos de SPDA, no qual deverão ser previstos meios que evitem
arcos e centelhas passíveis de causar ignição de mistura inflamável.
8.2.4 Fontes de Risco
As áreas aqui apresentadas são aquelas encontradas normalmente nas unidades da BRASKEM, onde
existem equipamentos que operam em condições normais e que possuem proteção contra condições
anormais previstas. Não se consideram aqui possíveis catástrofes tais como ruptura de reservatórios com
liberação incontrolada de material inflamável. Para essas condições são necessárias medidas de controle de
emergência ao tempo da ocorrência e que fogem ao objetivo da classificação de área.
8.2.5 Especificações
Conforme mencionado no item anterior, as especificações dos equipamentos e materiais de instalações
deverão ser feitas levando-se em conta a classificação de áreas e as condições de agressividade do meio
ambiente, se houver no local da instalação. Em locais ao tempo ou abrigadas sujeitos à umidade, deverão
ser previstos ainda drenos nos invólucros dos equipamentos e materiais.
Estas especificações deverão ser reproduzidas nos desenhos na forma da tabulação, na qual sejam
indicados os tipos de equipamentos e materiais elétricos recomendados para cada Zona (Ex-ia, Ex-d, Ex-ib,
Ex-e, Ex-p, Ex-o, Ex-m, Ex-n).
Cada equipamento, material, dispositivo e acessório, próprio para instalação elétrica em atmosferas
potencialmente explosivas, deverá possuir obrigatoriamente o correspondente Certificado de Conformidade
emitido por organismo certificador credenciado pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização, Qualidade Industrial, conforme exigência da portaria N° 179, de 18/05/2010, ou sua última
revisão, e em atendimento ao item 10.9.3 da NR-10, do MTE.
Quando o motor estiver instalado em área classificada e for acionado por inversor de freqüência, mesmo
que o inversor de freqüência esteja na sala elétrica, o conjunto motor/inversor deverá ser certificado em
conjunto.
Deve ser exigido dos fornecedores, além do Certificado de Conformidade completo (não deve ser aceito
apenas o número do certificado), o fornecimento do ensaio comprobatório do grau de proteção do
equipamento (IP), com base nas normas ABNT/IEC.
Os requisitos construtivos deverão atender às exigências das normas ABNT/IEC, adotadas nos projetos.
Quanto aos desenhos dimensionais de classificação de áreas, eles deverão ser gerados ou atualizados,
constando:
1) Todos os equipamentos de processo indicados (tanques, vasos, bombas, torres, silos, manifolds,
compressores, trocadores de calor etc.) e respectivas fontes de risco neles localizadas (respiros, selos,
engates, válvulas, flanges, psv’s, prv’s, canaletas de piso, caixas subterrâneas, drenos, flanges,
mangueiras, tampas e aberturas, local para abertura de sacos, vasilhames contendo materiais perigosos
etc.).
2) Todas as edificações e equipamentos elétricos principais previstos e identificados (subestações, salas
elétrica e de controle, casa de bombas, sala de compressores, motores, rota de leitos e eletrodutos,
dutos subterrâneos, posteamento de iluminação externa e viária etc.) inseridos e adjacentes às áreas
classificadas.
3) Todas as áreas classificadas e não classificadas, identificadas em plantas-baixas e vistas ou cortes
verticais, executadas em escala claramente indicada. Deverão ser elaboradas plantas-baixas para cada
área (ou módulo) e planta-baixa da unidade. As plantas-baixas das áreas deverão ser completas
(inclusive com indicação das fontes de risco, conforme a lista de dados para classificação de área) e a
planta-baixa geral deverá ser simplificada, indicando apenas as maiores extensões de área classificada
originada por cada área a ela pertencente, com indicação de uma nota mencionando que “para
informação detalhada consultar as plantas específicas das áreas”.
4) Todos os detalhes específicos e padrões necessários ao completo entendimento dos desenhos,
preferivelmente inseridas nos desenhos ou anexo ao estudo. Será permitido incluir como detalhe padrão
as figuras constantes nas normas técnicas adotadas como metodologia apenas na fase preliminar do
projeto. Na fase final, todas elas deverão ser substituídas por detalhes que condigam com as
características reais e dimensionais do equipamento / instalação em estudo.
5) As áreas classificadas devido à presença de gases e vapores inflamáveis na atmosfera, conforme NBR
IEC 60079-0: Grupo I, IIA/IIB/IIC, Zona 0/1/2, Classe de temperatura (código).
6) As áreas classificadas devido à presença de pós e poeiras combustíveis na atmosfera, conforme NBR
IEC 61241-0: Zona 20/21/22, Classe de temperatura (°C).
7) As áreas classificadas devido à presença de fibras e partículas leves de fácil ignição suspensas na
atmosfera, conforme NBR IEC 61241-0: Zona 20/21/22, Classe de temperatura (°C).
8) A extensão das áreas classificadas devido à presença de gases e vapores inflamáveis a partir das
fontes de risco, nos planos horizontal e vertical, com as respectivas cotas dadas em metro.
9) A abrangência das áreas classificadas de locais fechados contendo equipamentos de processo
emissores de pós e poeiras combustíveis ou fibras e partículas leves de fácil ignição a partir das fontes
de risco nos planos horizontal, limitadas pelas dimensões internas do ambiente.
10) Caracterização dos desenhos específicos de classificação de áreas:
- vista (corte) das elevações e equipamentos de processo;
- vista (corte) dos níveis que possuem acessos interligados;
- vista (corte) das canaletas e depressões existentes na área ou unidade;
- outros requisitos indicados no item 7.5.3.1 deste documento, incluindo as notas;
- dados constantes no estudo, tais como identificação do(s) grupo(s) a que pertencem as substâncias e
produtos; identificação da classe de temperatura para os equipamentos e materiais Ex recomendáveis
para cada área.
11) Simbologia gráfica distinta para a representação das respectivas áreas classificadas como Zona 0/1/2,
20/21/22 e áreas não classificadas.
12) Limites de bateria (linhas tracejadas para delimitar):
- divisa entre setores (ou áreas) da planta;
- divisa entre desenhos;
- divisa entre áreas existente e nova;
- divisa entre áreas (ou instalações) a manter e áreas (instalações) a serem implantadas ou reformadas;
- escopo PROJETISTA / terceiros / BRASKEM.
13) Por tabulação, as características dos equipamentos/operações geradoras de riscos de
incêndio/explosão, com indicação:
- equipamentos (identificação / descrição / localização);
- materiais perigosos (inflamável / combustível / explosivo / fácil ignição);
- temperatura / pressão / volume de operação;
- ventilação local;
- fontes de risco (descrição / grau);
- distância horizontal em metros entre zonas ou divisões.
14) Por tabulação, as características do processo e locais, com indicação de:
- ventilação do local, número de trocas de ar/hora;
- processo contínuo ou batelada;
- pressão, volume e temperatura dos processos;
- magnitude do risco (grau contínuo, primário, secundário);
- grupo e classe de temperatura das substâncias e/ou produtos perigosos.
15) Por tabulação, os tipos de equipamentos e materiais elétricos recomendados para cada Zona (Ex-de,
Ex-d, Ex-ib, Ex-e, Ex-p, Ex-o, Ex-m, Ex-n) das áreas classificadas.
16) Nos casos de ampliação ou reforma, a indicação de:
- local / área devidamente identificada na planta-chave;
- natureza da obra (civil, arquitetônica, processo, elétrica, instrumentação/automação, tubulação, utilidades,
controle ambiental);
- ocupação do pessoal envolvido no local (operação, manutenção);
- permanência do pessoal no local pré e pós obra (fixa ou temporária);
- parecer sobre segurança (laudo de conformidade).
17) As notas e observações que complementarão as informações e serão úteis ao projeto de detalhamento,
especificações, folha de dados, aquisição de equipamentos e materiais, montagem e instalações. Não
será aceita a inclusão de notas genéricas, contidas nas normas referenciadas, do tipo “as distâncias
mostradas deverão refletir as características e dimensões próprias da instalação sob estudo”. O projeto
deverá ter concepção e execução com caráter conclusivo, apresentando características reais,
particulares e dimensionais do equipamento/instalação em estudo.
18) A relação de pendências (quando houver).
Nota:
Classificação de áreas representada em desenhos CAD-3D será aceita desde que esteja prevista
“maquete eletrônica” no escopo do projeto do empreendimento. Sua finalidade deverá ser a de
complementar a representação da classificação dada em plantas e cortes (CAD-2D). Neste caso, a sua
elaboração deverá ser a título de investigação particular de áreas, seções ou equipamentos específicos.
A representação poderá utilizar sistema PDMS ou PDS. A simbologia gráfica das linhas e curvas que
delimitam as áreas classificadas e extensões deverá ser indicada unicamente por cores distintas.
ZONA - 1
GRUPO II A GRUPO II B GRUPO II C
ZONA - 2
GRUPO II A GRUPO II B GRUPO II C
P -
Notas:
1. No caso de regiões pressurizadas, a classificação da área deverá ser expressa por extenso no
documento, juntamente com o grupo do gás e o código da temperatura de superfície permitida aos
equipamentos Ex designados para o local.
2. Recomenda-se a utilização da cor vermelha para a simbologia apresentada acima.
3. Outros símbolos complementares poderão ser adotados além dos indicados, desde que constem em
todos os desenhos de classificação de áreas e permitam claro reconhecimento, tanto em
representações com cores quanto em preto e branco.
Dispositivo TENSÃO
Transmissão e suprimento de energia elétrica pela
230 kV / 138 kV / 88 kV, 3 fases, 3C, 60 Hz
concessionária
Distribuição de energia elétrica a partir de 15MW de 69 kV 5%, 3 fases, 3C, 60 Hz, neutro
demanda solidamente aterrado
34,5 kV 5%, 3 fases, 3C, 60 Hz, neutro
Distribuição de energia elétrica aterrado por resistor de baixo valor (400 A / 10
s)
Distribuição de energia elétrica, alimentação de 13,8 kV 5%, 3 fases, 3C, 60 Hz, neutro
motores com potência superior a 5152 kW (7000 CV) aterrado por resistor de baixo valor (400 A /
e geração de energia elétrica 10s)
6.900 V 10%, 3 fases, 3C, 60 Hz, neutro
Alimentação de motores com potência superior a 2944
aterrado por resistor de baixo valor (a ser
kW (4000 CV) e abaixo de 5152 kW (7000 CV)
definido)
4.160 V / 2400 V 10%, 3 fases, 3C, 60 Hz,
Alimentação de motores com potência superior a 150
neutro aterrado por resistor de baixo valor (800
kW (200 CV) e abaixo de 2944 kW(4000 CV)
A / 10s)
Alimentação de motores com potência igual ou inferior
a 150 kW (200 CV), válvulas motorizadas, cargas
480 V 10%, 3 fases, 3C, 60 Hz, neutro
resistivas, iluminação de arruamento, tomadas de
aterrado por resistor de alto valor
solda, proteção catódica, retificadores, UPS e geração
de energia elétrica de emergência
Alimentação de resistências de aquecimento de
equipamentos elétricos (disjuntores de alta tensão,
chaves seccionadoras de alta tensão, painéis,
220/127 V 10%, 3 fases, 4/3/2C, 60 Hz,
motores, etc.), aquecedores de óleo, motores abaixo
neutro solidamente aterrado
de 3 kW, Tracing elétrico, iluminação e tomadas de
áreas externas e internas de prédios administrativos
ou de processo
Alimentação de painéis de controle de instrumentação,
208/120 V 10%, 3 fases, 4/3/2C, 60 Hz,
instrumentos, automação de processo, DCS I/O, ESD,
neutro solidamente aterrado, a partir de UPSs
PLC, SDCD, CPD, segurança (CFTV, detecção/alarme
com ou sem estabilizadores de tensão
de incêndio, controle de acesso, etc), comunicação de
estáticos
voz e dados
Nota: As potências motoras podem ter variações, dependendo das capacidades e características do
sistema. Devem ser efetuados modelagem e estudos de estabilidade e partidas de grandes máquinas, com
análise de repercussão em tensão nas barras do sistema.
Dispositivo TENSÃO
Tensão de comando e controle de disjuntores, bobinas
de abertura, fechamento e motor de carregamento das
molas dos disjuntores de baixa, média e alta tensão,
125 Vcc, pólos não aterrados
relés, alarmes e sinalizações da subestação,
iluminação de emergência de subestações, circuitos
de controle de contatores de média tensão
Tensão de comando e controle dos equipamentos e 120 Vac, 1 fase, 60 Hz, neutro solidamente
motores alimentados em baixa tensão aterrado
Painéis de controle de instrumentação, instrumentos,
24 Vcc, pólos não aterrados
automação de processo, DCS I/O, ESD, SDCD
Nota:
Exceto aquelas instalações e componentes que requeiram solução / especificação distinta das
instalações existentes, de modo que possam apresentar desempenho superior no quesito durabilidade,
como é o caso das unidades contendo áreas específicas com condições ambientais altamente
agressivas, resultado da combinação de fontes externas inalteráveis e/ou incontroláveis (p. ex.:
ambientes de instalação ao tempo, sujeitos simultaneamente à atmosfera marinha e atmosfera contendo
gases / vapores corrosivos provenientes de equipamentos / instalações nas imediações). Nestas
condições, materiais especiais deverão ser especificados para suportar os efeitos do meio ambiente. No
caso de dúvida, a BRASKEM deverá ser consultada.
Na conexão ao sistema elétrico da planta, basicamente deverão ser considerados:
- os níveis de tensão adotados na unidade (nominal e efetivo) para força, comando e controle, iluminação e
tomadas, aquecimento interno (equipamentos e motores) em c.a. e em c.c.
- as correntes de curto-circuito trifásico e fase-terra, a componente de corrente contínua (%) e as correntes
de arco elétrico (arcing-fault) previsíveis atuais e futuras nos barramentos previstos, tanto os valores
máximos / mínimos de sua conexão à rede concessionária quanto aqueles decorrentes de sua conexão
à eventual geração própria, ou ainda devido à combinação operacional dos diversos sistemas que
compõem o sistema elétrico existente, a partir da operação conjunta das fontes desta energia;
- a operação coordenada e seletiva dos dispositivos de proteção elétrica previstos na interface dos sistemas
existente e novo, tanto na proteção fase-fase quanto nas proteções fase-neutro e fase-terra;
- os níveis de tensões e correntes harmônicas medidos ou estimados no PAC (Ponto de Acoplamento
Comum), tanto aqueles da conexão concessionária x unidade quanto aqueles dos diversos barramentos
do sistema elétrico da unidade;
- o fator de potência mínimo esperado nos referidos PAC’s, cuja eventual correção por capacitores de
potencia deverá levar em conta a presença de eventuais harmônicos nocivos, sejam eles oriundos da
rede externa ou gerados por cargas elétricas deformantes a serem instaladas no sistema em
implantação;
- o esquema de aterramento do sistema em particular, seja ele “IT” (quando o neutro do secundário de
transformador de potência em AT ou BT estiver aterrado por resistor de aterramento), seja “TN” (quanto
o neutro estiver aterrado diretamente);
- os níveis de surtos elétricos previsíveis advindos da interface com a rede elétrica, para efeito da previsão
de dispositivos e sistemas de proteção contra surtos;
- a necessidade geração de emergência, destinada às cargas consideradas prioritárias (cuja falha
prolongada no recebimento de energia elétrica poderá comprometer a operação dos sistemas de
processo e/ou de segurança);
- a necessidade de energia ininterrupta e estabilizada destinada às cargas essenciais (cuja interrupção
momentânea de energia elétrica poderá comprometer a operação e/ou a segurança).
8.3.3.1 Alimentação
A alimentação de S/E’s das áreas de processo deverá ser dupla, nos níveis em AT (34,5; 13,8; 6,9; 4,16 e
2,4 kV) ou em BT (480 V), as quais deverão ser compostas por painéis de distribuição para uso interno,
associados a transformadores de potência para uso externo ou interno, dimensionados e quantificados de
forma a propiciar uma redundância de 100%.
Os transformadores deverão ser ligados aos painéis secundários por meio de dutos de barras isoladas.
Nos níveis de distribuição em 13,8; 6,9; 4,16 e 2,4 kV e 480 V, os Centros de Cargas deverão ser do tipo
“secundário seletivo redundante”, ou seja, qualquer um dos 2 (dois) transformadores deverá ser capaz de
atender à carga titular total dos 2 (dois) barramentos a eles ligados no seu secundário.
Geralmente, ambos transformadores de potência operam com carga e isolados eletricamente um do outro,
estando os disjuntores das entradas fechados e o de interligação de barramentos de cada Centro de Cargas
aberto, intertravados uns aos outros de modo a permitir operação simultânea com dois (2) disjuntores NF e
um (1) disjuntor NA (operação em “II” ou “L").
Distribuição das cargas
- Nenhuma carga de processo poderá ser ligada em painéis de iluminação nem vice versa.
- Em CCM's: os alimentadores dos motores até 55 kW (inclusive), os transformadores monofásicos de 480-
240/120 V, retificadores, “no-breaks” e demais cargas de 480 V. Deverão existir transformadores para
alimentar exclusivamente os circuitos de iluminação e exclusivamente os circuitos de instrumentação e
controle.
- Os motores maiores que 55 kW até 92 kW (inclusive) com partida direta, os motores maiores que 92 kW
até 370 kW com partida por conversor de freqüência ou por dispositivo de partida suave e demais
cargas maiores que 55 kW até 92 kW (inclusive) serão alimentados diretamente do Centro de Carga de
480 V (PNBT).
- Conversores de freqüência de corrente nominal acima de 100 A (80 kW) até 370 kW deverão ser
alimentados em 480 V diretamente dos PNBTs através de disjuntor power e proteção digital especifica
para conversores de freqüência.
Sistemas com neutro aterrado por resistência de baixo valor (tipo IT):
Neste tipo de sistema, a função do resistor é limitar a corrente de curto-circuito sem deixar de permitir a
sua detecção por relés de sobrecorrente. Neste tipo de sistema as sobretensões também não são um
problema.
- 4.16 kV, 2.4 kV. O resistor deve ser dimensionado para limitar a corrente de curto fase-terra a 600 A ou
800 A.
- 6.9 kV, 13.8 kV. O resistor deve ser dimensionado para limitar a corrente de curto fase-terra a 400 A.
Sistemas com neutro aterrado por resistência de alto valor (tipo IT):
Neste tipo de sistema a falta é fácil de localizar devido ao baixo valor da corrente e permite a
continuidade operacional, porem tomados devem ser tomados conforme descrito a seguir:
- 480 V alimentando motores de processo. O resistor deve ser dimensionado para limitar a corrente de curto
fase terra a 5 A.
- Deve ser previsto a instalação de sistemas de monitoramento e supervisão de correntes de falta a terra
(curtos-circuitos fase-terra e baixa isolação) e pesquisa de curtos fase terra nos sistemas de 480 V
(PNBTs e CCMs), que permitam a rápida localização do circuito defeituoso (ver figura 2).
- Deve ser previsto na isolação dos equipamentos o valor da tensão fase-fase.
- Os sistemas devem ser dimensionados de forma a limitar as sobretensões nas fases sãs na eventual
ocorrência de defeitos fase-terra, como também as correntes fase-neutro e, conseqüentemente, as
sobretensões transitórias devidas a falhas para a terra, originadas a partir de arcos intermitentes, em
níveis compatíveis com o do isolamento dos equipamentos (ver figura 1).
- Pela norma ABNT NBR IEC-60079-14 de instalações elétricas em áreas classificadas, um dispositivo de
monitoramento de isolação deve ser instalado para indicar a primeira falta à terra, pois se a primeira
falta não for removida, a falta subsequente na mesma fase não será detectada, possivelmente levando a
uma situação de risco.
- Pela NBR-5410
Deve ser observado o capitulo 5 “Proteção para garantir segurança” Onde em resumo não é imperativo
o seccionamento automático da alimentação, se satisfeita as condições:
UL, que é a tensão de contato limite, não for atingida;
Seccionamento automático no caso de uma segunda falta;
Deve ser previsto um dispositivo supervisor de isolamento (DSI), para indicar a ocorrência de
uma primeira falta à massa ou à terra. Esse dispositivo deve acionar um sinal sonoro e/ou
visual, que deve perdurar enquanto a falta persistir. Caso existam as duas sinalizações, sonora
e visual, admite-se que o sinal sonoro possa ser cancelado, mas não o visual, que deve
perdurar até que a falta seja eliminada.
CONDIÇÃO P/ OPERAÇÃO: IR IAG + IAB
SUPERVISÃO
QD
P/ SINALIZAÇÃO
480V
CCM
480V
M M OUTRAS
CARGAS
APLICAÇÃO
Sistemas com neutro Isolado:
8.3.3.3 Paralelismo
Não é permitido paralelismo em sistemas de 34,5 kV e 13,8 kV.
Nos níveis de 6,9 kV, 4,16 kV, 2,4 kV e 480 V, somente será permitido paralelismo tipo “momentâneo” dos
transformadores, pelo fechamento dos disjuntores de entrada e de interligação dos centros de cargas ao
mesmo tempo, nas manobras de transferência das cargas de um barramento para outro.
A abertura do disjuntor de entrada correspondente ao transformador a ser desenergizado deverá se dar por
meio de chave seletora manual e botão de acionamento, de modo que possa ocorrer automaticamente a
transferência (manual / automática), cujo tempo deverá ser definido para atender a eventual padrão da
concessionária e/ou as características operacionais dos disjuntores acima referidos, porém não superior a
0,5s (30 ciclos), desde que não esteja atuada nenhuma proteção contra curto-circuito ou sobrecarga
momentânea prolongada em qualquer uma das barras.
O paralelismo momentâneo deverá ser implementada através de lógicas nos relés digitais de proteção das
entradas e interligação, usando para tanto, onde necessário, entradas discretas de dispositivos externos
(relés, chaves, seletoras, contatos auxiliares, etc) para efetivação da lógica do esquema.
A permissão para o paralelismo momentâneo entre as barras deverá ser condicionada a posição de um relé
de cheque de sincronismo (25), dos relés digitais instalados nos painéis, comum a ambas as seções da
subestação.
Uma vez efetuado o paralelismo, deverá ser automaticamente dado o comando de abertura de um dos três
disjuntores do painel, cuja escolha será feita por meio de uma chave (43 LB) de três posições (A/B/C),
exclusiva por painel, correspondendo as seleções locais A/B/C, ou seleção remota via SCADA.
A chave 43LB deverá disponibilizar contatos fechados, os quais permitirão ao sistema SCADA identificar a
posição da chave.
8.3.4.1 Localização
Preferivelmente, as subestações novas deverão ser localizadas em pontos da unidade que permitam:
- Fácil e adequado acesso subterrâneo ou aéreo à rede de distribuição em AT existente na planta;
- Fácil e adequado acesso pessoal e por veículos, incluindo áreas para manobra;
- Fácil e rápido acesso pessoal às rotas de fuga nas redondezas;
- Fácil e rápido acesso a equipamentos de combate a incêndio localizados nas redondezas;
- A disposição das salas dos transformadores de potência voltadas para a face sul magnética,
independentemente da localização da unidade no país;
- A localização afastada ou adequadamente isolada por paredes corta-fogo, de equipamentos e instalações
de fontes alternativas de emergência contendo equipamentos estáticos de Sistema de Energia
Ininterrupta (UPS, carregadores de bateria e baterias) e/ou equipamentos dinâmicos de Sistema de
Geração de Emergência (grupos moto-geradores);
- A localização da sala de bateria(s) e de gerador(es) de emergência nas extremidades internas da
edificação e adjacente à área externa (para permitir iluminação e ventilação naturais e facilitar as
instalações do sistema de VAC e o combate a eventual incêndio);
- A localização da bateria de cilindros de CO2 próxima à sala ou ao local dos painéis de AT (para o
monitoramento / combate a eventuais arcos elétricos ocorridos nestes equipamentos pelo sistema de
inundação total por CO2);
- Imunidade contra inundações e impermeabilidade a lençol freático;
- O arejamento, com vistas a evitar a formação de água condensada, bolor e mofo no interior da edificação;
- A construção da edificação em terreno consolidado por suas qualidades topográfica e geológica;
- Expansão construtiva e/ou espaço externo livre para instalação anexa de futuros equipamentos auxiliares
pertinentes à subestação, incluindo inclusive a ampliação de bandejamentos subterrâneos e/ou aéreos
adjacentes (isto é válido também para o espaço interno livre nas salas técnicas quanto à previsão de
ampliações futuras);
- Haver distância segura das fontes emissoras de poluentes agressivos e/ou fontes de risco próprias de
áreas classificadas nas proximidades (visando a desclassificação da subestação);
- Haver distância segura das áreas de segurança e áreas de risco, que não poderão ficar sujeitas a
eventual incêndio / explosão proveniente da própria subestação;
- A localização da subestação a favor dos ventos predominantes (para não ficar sujeita às emanações de
produtos e substâncias perigosas ou agressivas na atmosfera, emitidas por equipamentos / instalações
vizinhas);
- A localização baricêntrica da subestação (eqüidistante das maiores cargas ou grupo(s) de cargas
elétricas).
Nota:
(*) Excluindo o espaço livre ao redor dos equipamentos.
Em função da periculosidade e/ou agressividade da atmosfera próxima e externa à subestação e da
temperatura da região, as salas contendo painéis elétricos deverão ser pressurizadas e/ou climatizadas:
- Porão / sala(s) de cabos fechada(s) deverá(rão) ser pressurizada(s) (sistema de pressurização conforme a
norma NFPA-496);
- As salas dos equipamentos de AT e BT deverão ser climatizadas;
- A tomada de ar deverá ser previamente filtrada (filtro de ar seco ou químico), cuja entrada evidentemente
deverá ser fora da área classificada ou de poluente agressivo.
Nota:
Para outras informações sobre pressurização e climatização de salas elétricas, ver o item 5.4.7 deste
documento.
Deverá ser mantida uma distância livre mínima ao redor dos equipamentos:
- Painéis de AT e CDC’s em 480V:
Face contendo equipamentos removíveis 1500 mm
Demais faces 1000 mm
- CCM’s em 480V 1000 mm
- Transformadores de potência (a partir da parte mais afastada da linha de centro,
como radiadores e caixas de proteção das buchas):
Lado da caixa de AT 1200 mm
Demais faces 1000 mm
- Resistores de aterramento 1000 mm
Deverá ser mantida uma distância vertical livre mínima de 1000mm entre o topo do equipamento interno
mais alto e o ponto mais baixo do teto da subestação (incluindo as vigas), assim como a parede das celas
dos transformadores, a 400mm acima do topo deste equipamento, referente ao seu ponto mais alto.
Independentemente da natureza do meio isolante dos transformadores de potência, estes equipamentos
deverão ser instalados em celas individuais com paredes tipo corta-fogo de altura padronizada, baseando-se
no ponto mais alto da maior unidade.
As bases de concreto para os equipamentos externos da subestação deverão ter uma altura mínima de 150
mm acima do solo, já considerando os recobrimentos finais. O piso das celas de transformadores, assim
como os trilhos que os sustentam, deverão estar neste mesmo nível.
As áreas do piso ao redor dos painéis, utilizadas para remoção de equipamentos, deverão ficar no mesmo
nível do equipamento a ser removido. No caso de equipamentos extraíveis com montagem elevada, deverá
ser fornecido mecanismo adequado para a extração do componente no seu nível de montagem. Num
mesmo piso no interior da subestação, em hipótese alguma não poderá haver desnível entre as salas.
Deverá ser garantido pela construtora da edificação o nivelamento exato do piso de salas elétricas,
especialmente daquelas onde serão montados painéis auto-suportados modulares e acopláveis entre si.
PERIGO
Painel: P-9591 (Painel de 480Vca da
Oficina)
Categoria 3
4
8
0 Perigo de Choque
com Tampa
V Removida
A
C
1
0
6
Zona Controlada
7
(NFPA70E 51)
m
m
3
0
5 Zona de Risco de
Choque Elétrico
m
m
2
5
Zona Proibida
(Linha Viva)
m
m
8.4.4 Aterramento
8.4.4.2 Dimensionamento
Somente como referência, as malhas de terra deverão ser dimensionadas segundo a norma IEEE 80, com
características próprias que permitam dispersar para a terra propriamente dita as sobretensões e
sobrecorrentes de curto-circuito fase-terra, de falhas de isolação dos sistemas de BT e AT existentes no
sistema elétrico a ser implantado e de descargas atmosféricas.
Para efeito de verificação, o dimensionamento destes sistemas deverá ser tal que os potenciais de toque e
de passo, em qualquer ponto do sistema elétrico por eles atendidos, resultem em valores dentro das faixas
admissíveis estabelecidas na norma acima referida. As características de agressividade do solo (umidade,
Ph) deverão ser consideradas na definição dos materiais a serem empregados na sua constituição.
Os dimensionamentos deverão ser elaborados somente com os dados colhidos via medição exclusiva das
resistividades do terreno onde a malha será implantada.
No dimensionamento, deverá ser adotado um tempo de eliminação da falha compatível superior aos tempos
de atuação dos dispositivos de proteção a serem utilizados no sistema de alimentação elétrica em AT e BT.
Para o dimensionamento de um sistema de aterramento, recomenda-se a medição prévia da resistividade
do solo pelo método dos 4 (quatro) pontos (método geral de Wenner), que deverá ser realizada em 2 (dois)
sentidos de direção por ponto, após 5 dias de estiagem no mínimo, utilizando-se de terrômetro aferido.
Após a instalação da malha de terra projetada, deverá ser realizada a medição da resistência de contato
entre a malha e o solo, bem como a medição de continuidade entre os pontos de aterramento e as hastes,
utilizando-se do método dos 3 (três) pontos, com terrômetro aferido. No relatório de medição, deverão
constar, além dos valores de medição das resistividades do terreno, os valores de medição acima referida.
Se a resistência de malha exceder a 5 Ohm, conforme prescrito na NBR-7117, deverão ser instaladas
hastes adicionais e/ou hastes mais profundas ou ainda aumentado o reticulado interno da malha de terra
para que o seu comprimento total seja maior, de modo a ser atendido este requisito da norma. Somente em
último caso, a malha poderá ser corrigida com tratamento químico, bentonita ou sal. Em hipótese alguma,
este atendimento poderá ser conseguido pela interligação com a malha geral de aterramento da planta.
Os cabos de malha de terra deverão ser instalados a 600 mm de profundidade e a 450 mm na passagem de
ruas, não devendo haver cortes nem emendas. Deverão ser previstos cabos de aterramento ao longo dos
“envelopes” de dutos subterrâneos.
16 S 35 16 35
S 35 S/2 70
- Os motores de AT (4,16 ou 2,4 kV) deverão ser aterrados internamente por cabo isolado e externamente
por dois (2) cabos de cobre nu (para áreas não agressivas) ou isolados (para áreas agressivas) de
seção 70mm², independentemente da sua potência nominal ou se a área é classificada ou não.
Notas:
1. Para áreas agressivas, o conector de aterramento externo dos motores deverá ser devidamente
coberto com produto protetor (massa asfáltica, graxa, silicone, epóxi ou outro produto).
2. Os cabos das fases deverão ser tripolares até a seção de 120mm² e unipolares a partir desta seção,
independentemente da classe de tensão.
Aterramento da blindagem de cabos
- Cabos de AT: aterramento de uma única extremidade (lado da origem; lado dos TC´s de proteção) quando
houver proteção tipo “ground-sensor” (50 ou 51GS) no alimentador; caso não houver esta proteção,
aterramento de ambas extremidades;
- Cabo de controle (inclusive PT100): aterramento de uma única extremidade (lado da origem).
Generalidades
- Tanques de armazenamento, torres e equipamentos de grande porte deverão ser sempre aterrados em
dois (2) pontos diametralmente opostos;
- Tubulações de processo conduzindo material sólido, como polímeros, para a eliminação de eletricidade
estática;
- Tubulações metálicas conduzindo líquidos inflamáveis ou não inflamáveis geram também eletricidade
estática. Portanto para estações de carga / descarga deverão ser previstas chapeiras para o
aterramento temporário de caminhões ou outros veículos de transporte de substâncias e produtos
perigosos.
- Dispositivos elétricos operando com tensão ≤ 250V, tais como luminárias, tomadas de utilização geral etc.,
são considerados suficientemente aterrados pelo próprio eletroduto e pelo cabo terra instalado no seu
interior;
- Deverá ser observada cuidadosamente a continuidade elétrica de eletrodutos, leitos, eletrocalhas e
estruturas metálicas;
- Os eletrodutos deverão ter pelo menos um dos seus extremos rigidamente interligado ao sistema de
aterramento, exceto quando originados em equipamentos aterrados e com entradas rosqueadas;
- A continuidade elétrica dos leitos e eletrocalhas deverá ser garantida através de "jumper" entre as peças e
entre os vários níveis quando superpostos uns aos outros;
- A conexão entre os próprios cabos da malha de terra e entre estes e estruturas ou equipamentos fixos
(como vasos e tanques), deverá ser feita através de solda exotérmica. As conexões à hastes, painéis ou
quaisquer equipamentos passíveis de remoção, deverão ser feitas através de conectores mecânicos
apropriados;
- A partir da barra de terra da S/E e ao longo de todos os dutos subterrâneos para cabos, deverá ser
instalado um cabo de aterramento de seção 70mm², no qual serão interligadas as peças metálicas, os
leitos e eletrocalhas próprios das caixas de passagem subterrâneas;
- O aterramento externo da carcaça de motores, das demais cargas não motoras, de equipamentos,
estruturas e peças metálicas em geral deverá ser executado no eletrodo da malha de terra, situado o
mais próximo possível;
- O cabo de interligação desse condutor e os equipamentos deverá ser em cobre nu, têmpera meio-dura,
encordoamento Classe 2, com seção compatível às características do elemento a ser aterrado (ver do
documento PNE-70-00060 - Requisitos mínimos para especificação de equipamentos e materiais
elétricos);
- Caso um ramal de aterramento atenda a mais de um equipamento, este deverá formar uma malha para
assegurar o aterramento de todos os equipamentos através de dois (2) pontos. A seção mínima a ser
adotada nos ramais de aterramento de equipamentos elétricos deverá ser de 16mm²;
- As partes metálicas dos leitos e eletrocalhas não deverão ser consideradas unicamente como condutoras
de aterramento. Poderá ser previsto também, como opção, um cabo terra por bandejamento,
independentemente da sua seção transversal. Para leitos e eletrocalhas em fibra de vidro, este cabo
deverá ser previsto em toda a sua extensão (proteção contra eletricidade estática);
- A continuidade elétrica de eletrodutos em “pull-points” deverá ser garantida através da interligação, por
meio de cabo de cobre nu, seção mínima de 16mm², entre todos os eletrodutos que chegam ou saem
dos “pull-points”, incluindo os reservas;
- O aterramento de sistemas elétricos com fonte alternativa (rede x gerador) deverá ser previsto com
características que atendam ao modo de aterramento do neutro do transformador e gerador(es)
alimentando cargas 3F+N+T e 3F+T, prioritárias e não prioritárias:
a) Neutros solidamente aterrados
REDE x GERADOR / CARGAS 3F+N+T
REDE x (2) GERADORES / CARGAS 3F+N+T
REDE x GERADOR / TRANSFORMADOR ISOLADOR
REDE x GERADOR / CARGAS 3F+T
Notas:
1. Prever relé de proteção de falta à terra neste ponto.
2. Este diagrama é válido também para fonte alternativa tipo rede x no-break, no caso substituindo-se o
gerador por no-break em série com transformador isolador delta-estrela aterrada.
3. Resistor de aterramento de alta impedância não é permitido caso a tensão FN 150V.
A MTRS deverá se localizar no interior de cada sala técnica que contenha equipamentos eletrônicos
sensíveis e ser feita de uma das quatro (4) maneiras:
- Preferivelmente de chapa em aço galvanizado, espessura 0,5 mm e com dimensões externas
equivalentes à área interna da sala;
- Malha feita de fita ou cordoalhas de cobre estanhado, seção de 20x0,5mm, com reticulado (trama) de lado
máximo 500mm e com dimensões externas equivalentes à área interna da sala, sendo os nós
devidamente soldados com solda latão;
- Malha feita de cabos de cobre estanhado, seção de 6 a 16 mm², com reticulado de lado máximo 500mm e
com dimensões externas equivalentes à área interna da sala, sendo os nós devidamente soldados com
solda latão;
- Malha feita de tela de arame soldado, em aço galvanizado (ca 60, conforme nbr-7480) e revestido em pvc
(espessura de 0,3 mm mínima), fios com diâmetro 10 BWG, com reticulado retangular de 100x50 mm e
com dimensões externas equivalentes à área interna da sala.
A MTRS deverá ser instalada preferivelmente sob os EES’s a serem aterrados, afastada de uma distância
máxima igual ao lado do seu reticulado (≤ 500 mm). Para tanto, poderá ser utilizada uma das seguintes
soluções:
- Sob piso falso, com a MTRS montada entre ele e o piso acabado da sala técnica que abriga tais
equipamentos (esta malha deverá ser executada antes da instalação dos cabos de sinais);
- Suspensa escondida, fixada adequadamente por conectores nos macaquinhos de suportação dos pisos
falsos (quando estes forem existentes, já com os cabos de sinais instalados);
- Suspensa aparente, fixada adequadamente por conectores apropriados no teto do piso/andar existente
logo abaixo da sala técnica que abriga EES’s.
- Embutida na superfície do piso acabado da sala, acima do piso estrutural (pontos de conexão à MTRS
deverão ser previstos e conectados às “barras eletrônicas” comuns anteriormente mencionadas);
A interligação do “terra lógico” dos EES’s às “barras eletrônicas” e destas à MTRS deverá ser através da
tecnologia do “aterramento por ponto único” (distribuição radial). As “barras eletrônicas” não deverão ser
interligadas umas às outras para serem evitados “loops” de correntes espúrias via MTRS.
A MTRS deverá ser ligada à malha de terra da edificação e/ou à malha geral de aterramento da planta com
fim também de equalização de potencial, apenas por questão de segurança pessoal. A interligação destas
malhas deverá feita ser por meio de duas (2) vias no mínimo, com cabo de cobre isolado, seção máxima de
50 mm², capa de cor verde.
As conexões à MTRS das “barras eletrônicas” dos equipamentos e painéis acima mencionados, incluindo-se
o “terra lógico” dos componentes, deverão ser feitas preferivelmente com fita ou cordoalha curta de cobre
isolada, seção de 20x5mm, cujo comprimento máximo não poderá exceder ao comprimento do lado do
reticulado da MTRS (≤500mm). Quando o comprimento desta interligação for superior ao comprimento
referido, deverá ser utilizada fita ou cordoalha com largura ≥ 40mm.
A “barra eletrônica” com montagem em parede poderá ser uma ou mais peças, em função das dimensões
da sala técnica e/ou quantidade de equipamentos eletrônicos sensíveis previstos no ambiente. Deverá ser
construída com uma barra chata em cobre estanhado, seção de 20x0,5mm, e ser fixada à parede por meio
de isoladores tipo bujão, a uma distância da MTRS não mais que o comprimento do lado do seu reticulado
(≤500mm) e situar-se preferencialmente sob pisos falsos facilmente acessíveis.
Em sistemas elétricos com esquema de aterramento “TN-S”, especial atenção deverá ser dada à
distribuição necessariamente separada dos condutores neutro e de proteção (PE), desde as tomadas
tripolares (F+N+T) até suas conexões às respectivas barras nos painéis alimentadores, para evitar possíveis
inversões de funções (neutro fazendo papel de terra e vice-versa).
Nota:
A distribuição dos condutores de proteção (PE) pelas tomadas deverá ser radial, sem formar “loops” de
correntes.
Faz parte do projeto e da instalação de sistemas de aterramento para sistemas e equipamentos eletro-
eletrônicos sua imunidade contra os efeitos causados por Interferências Eletromagnéticas (IEM), tensões e
correntes harmônicas e descargas atmosféricas. A imunidade deverá ser obtida
- Pelo seu esquema de aterramento elétrico, considerando sua topologia (configuração projetada para evitar
acoplamento resistivo pelo aterramento) e “loops” de corrente,
- Pela previsão de DPS - Dispositivos de Proteção contra Surtos apropriados, instalados junto a estes
sistemas e equipamentos eletro-eletrônicos,
de modo a atender, ao mesmo tempo, aos requisitos exigidos na proteção contra surtos previstos no
SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, conforme a norma NBR-5419, e de
Compatibilidade Eletromagnética (CEM).
A projetista deverá aterrar em apenas uma das extremidades dos condutores é a técnica mais simples de
aterramento da blindagem e consiste no aterramento único das blindagens dos três condutores de fase
em apenas um ponto, comum, ao longo de toda a rota do cabo. Neste tipo de instalação, uma tensão é
induzida na blindagem dos cabos, durante a operação normal, sendo que esta aumenta gradativamente
conforme se distância do ponto de aterramento, atingindo o máximo na extremidade oposta do cabo.
Neste caso as blindagens devem possuir isolação adequada para a tensão induzida nas mesmas, e uma
vez que não há um caminho para circulação de correntes, as perdas causadas por estas são eliminadas.
A utilização deste método é preferida para cabos não muito longos, quando não há emendas no circuito,
e sua aplicação é limitada pelo comprimento do circuito tendo em vista os limites de tensão de segurança
estabelecidos nas normas de referência.
A utilização deste método é preferida para cabos não muito longos, quando não há emendas no circuito,
e sua aplicação é limitada pelo comprimento do circuito tendo em vista os limites de tensão de segurança
estabelecidos nas normas de referência. A projetista deverá considerar a tensão induzida gerada em
situação de curto circuito no sistema com valor máximo de 50 Vca.
Vale ressaltar que é recomendada a instalação de um quarto condutor a fim conduzir a corrente de
sequência zero em casos de faltas envolvendo a terra à jusante do condutor.
Este condutor adicional deve ser aterrado em ambas as extremidades, deve possuir uma seção
adequada para o nível de curto-circuito considerado e deve estar espaçado o suficiente dos demais
condutores de tal forma a limitar as tensões induzidas pela corrente de defeito quando da ocorrência de
uma falta monofásica.
O esquema de ligação da blindagem, indicando os limitadores de tensão é apresentado na Figura abaixo.
8.4.4.6.2 Aterramento em ambas as extremidades (Both End)
O aterramento transposto consiste em efetuar a transposição das blindagens dos condutores nas
emendas dos cabos, sendo que deve haver ao menos 3 (três) lances iguais de cabos para formar uma
seção completa de transposição, de forma a minimizar a tensão induzida ao longo desta seção.
Em condições ideais não haverá circulação de corrente induzida na seção, logo as perdas por circulação
de corrente na blindagem podem ser desprezadas. No caso de desequilíbrio entre os trechos menores
haverá indução de corrente, conforme a proporção de comprimento dos trechos, podendo afetar a
capacidade de condução dos cabos.
As blindagens dos cabos são sujeitas a tensões induzidas devido à circulação de corrente nos
condutores. Esta tensão é dependente tanto da corrente conduzidas nos condutores, a qual irá
gerar um campo magnético no local, como quanto da distância em que as blindagens se
encontram de tais condutores. Conforme apresentado na IEEE Std 575, a tensão induzida por
um condutor " j " em um condutor " i " que percorra paralelamente à este, pode ser calculada
por:
Para o caso específico de circuitos trifásicos compostos por 3 (três) cabos unipolares dispostos
na horizontal e cujos condutores das extremidades estão igualmente espaçados do condutor
central por uma distância s, a tensão induzida nos condutores pode ser determinado por:
Onde Ea,Eb e Ec são as tensões induzidas nas blindagens de cada fase, dado em V/m, quando os
condutores estão carregando respectivamente as correntes Ia, Ib e Ic, e ds é o diâmetro médio da
blindagem.
Sabe-se que picos de tensão podem ser verificados nas blindagens quando estas são aterradas em
apenas uma extremidade ou são transpostas de modo a reduzir ou eliminar a corrente induzida nas
mesmas. Os limitadores de tensão da blindagem (Sheath Voltage Limiters - SVL) são utilizados para
proteger as blindagens das tensões elevadas induzidas quando da ocorrência de um curto-circuito,
transitórios de chaveamentos e descargas atmosféricas em caso de linhas aéreas.
Conforme citado anteriormente o aterramento das blindagens pelo método de transposição ("cross-bonded")
visa reduzir ou até eliminar a circulação de corrente nas blindagens em condições normais de operação. A
eliminação total da corrente de blindagem só ocorrerá caso os trechos de transposição tenham exatamente
o mesmo comprimento, o circuito não sofra interferência de alimentadores próximos e os condutores das
três fases estejam instalados equidistantes uns dos outros.
Assim, o cálculo da corrente induzida nas blindagens deve considerar a tensão induzida em
cada um dos trechos de transposição, as impedâncias próprias e mútuas dos condutores e as
diferenças entre os comprimentos de cada trecho no caso da instalação com transposição,
sendo calculada através da resolução do seguinte sistema matricial:
Onde [∆E] é a matriz de diferença de potencial em volts dada entre dois pontos distintos, [Z] é a matriz de
impedâncias dada em ohms (incluindo as impedâncias próprias e mútuas entre condutores e blindagens
para o trecho em questão), [ I ] é a matriz de correntes dada em Ampères e j é a quantidade de condutores
(núcleo e blindagem).
Aplicação de DPS´s
Especificamente com relação aos DPS’s, deverá ser empregada a técnica de proteção por CEM –
Compatibilidade Eletromagnética, não detalhada ainda pela norma brasileira /acima referida, mas definida
pela IEC, que utiliza o conceito de ZPR’s – Zonas de Proteção contra Raios (conforme consta na norma IEC
61312-1) e prescreve os limites das classes de Sobretensão das Instalações (conforme está estabelecido na
norma IEC 60364-1).
Classes de sobretensão
Deverão ser adotadas as quatro (4) Classes de Sobretensão das Instalações definidas na norma IEC 60364-
1 (IV, III, II e I), correspondendo cada uma delas à tensão suportável de impulso (NBI) entre fase e neutro
(em Volt), com forma de onda 1,2/50 s, as quais, quando as instalações ficarem sujeitas a surtos elétricos,
não poderão sofrer perfuração da isolação nem descarga disruptiva externa sob determinadas condições
(dependerão dos equipamentos a serem protegidos).
Por exemplo, o valor do NBI de cada classe, para os níveis de tensão 127/220V, é o seguinte:
IV 4
III 2,5
II 1,5
I 0,8
Notas:
1. Sob a óptica da proteção por CEM, pára-raios tipo estação de AT e relés de sobrecorrente / fusíveis
de proteção instalados na entrada de um sistema elétrico podem ser considerados DPS’s de Classe
IV. Os pára-raios de BT são também enquadrados nesta classe.
2. Se os equipamentos e/ou aparelhos a serem protegidos não forem capazes de suportar os valores
estipulados, deverão então ser instalados DPS´s e/ou sistemas de DPS´s que eliminem, reduzam,
bloqueiem ou isolem adequadamente os EES’s de surtos (pulsos elétricos de origem atmosférica ou
decorrentes de manobras em equipamentos elétricos) e de ruídos elétricos (trânsito de correntes
elétricas de natureza indefinida, chamadas de correntes espúrias, entre sistemas de aterramento e
equipamentos / componentes dos EES´s).
Zonas de proteção contra raios
As ZPR´s deverão ser limitadas por sistemas de prevenção (barreiras físicas), representados por
encapsulamentos metálicos (fachadas metálicas, invólucros metálicos etc.), conforme ilustrado na figura
abaixo:
As zonas de proteção deverão ser indicadas por números de 0 a 3, acompanhadas ou não da classificação
dos DPS´s, sendo:
Zona 0A
Local onde poderá haver incidência direta da descarga atmosférica e, em conseqüência, a irradiação de
campos eletromagnéticos. Exemplo de local: local externo ao volume a proteger.
Zona 0B
Local que não receberá incidência direta da descarga atmosférica, porém poderá sofrer os efeitos de
severos campos eletromagnéticos. Exemplo de local: local interno ao volume a proteger.
Enquadramento da proteção
Com base nas Classes de Sobretensão e nas ZPR’s, todas as instalações que possuam sistemas e/ou
equipamentos eletrônicos sensíveis nas unidades da BRASKEM, tais como inversores de freqüência,
UPS’s, centrais telefônicas, equipamentos de segurança, equipamentos tipo ETI etc., deverão ter
enquadramento da proteção, conforme definido nas normas da IEC, devidamente indicado no projeto.
Exemplo 1: Instrumento instalado em campo aberto
Enquadramento: Classe III, Zona 0A
Exemplo 2: EES montado em transformador de potência adjacente de subestação
Enquadramento: Classe III, Zona 0B
Exemplo 3: EES montado no interior de painel de AT instalado em sala elétrica de subestação
Enquadramento: Classe IV, Zona 3
A escolha técnica de proteção contra surtos deverá ser feita com base nas características operacionais
intrínsecas dos elementos que compõem os DPS’s ou sistemas de DPS’s, em função das características do
sistema ou equipamento a ser protegido (elétrico, comunicação de voz ou dados).
Qualquer solução adotada deverá considerar como primordial o atendimento aos seguintes requisitos:
- Adequabilidade e confiabilidade na proteção proposta
- Velocidade de drenar sobrecorrentes (ou energia)
- Grau mínimo de imunidade intrínseca (recomendada pelas normas IEC) do protegido e da proteção
- Baixo custo de implantação da proteção [baixa relação custo da proteção / custo do sistema (ou
equipamento) a ser protegido]
Importante:
O grau de imunidade requerido para qualquer sistema (ou equipamentos) a ser protegido por um sistema de
proteção contra surtos elétricos deverá ser definido não só pela imunidade intrínseca normativa do protegido
e na adequabilidade / eficiência da proteção, mas também, e principalmente, por procedimentos profiláticos
de projeto e montagem que considerem os princípios de CEM – Compatibilidade Eletromagnética, sem os
quais os DPS’s ou sistemas de DPS’s não terão nenhuma eficácia.
II) Filtros
- Poderão ser indutores e/ou resistores, associados ou não a capacitores
- Poderão ter formato em “L” ou “π”
III) Proteção secundária
- Deverá possuir maior velocidade de resposta que a proteção primária
- Deverá apresentar nível de atuação (tensão de disparo) preciso e compatível com o nível de
suportabilidade de tensão do sistema (ou equipamento) a proteger
- Normalmente tem baixa capacidade de condução de corrente
- DPS´s normalmente utilizados: diodos zener (associados ou não a ponte de diodos), Tranzorbs e
varistores de ZnO ou SAD
Notas:
1. A atuação dos sitemas de DPS´s deverá se processar no sentido da proteção secundária para a
primária, de modo que, primeiramente, atua a mais rápida (iniciando a drenagem para terra da
corrente de surto), embora tenha menor capacidade de escoamento. Para que esta parte do sistema
não se danifique, deverão agir os filtros retardando o seu disparo, de modo a defasar e dividir a
tensão da corrente em um tempo suficiente para permitir a atuação da parte secundária, até que
ocorra atuação da parte primária (polarização do centelhador), pois ela deverá ter maior capacidade
de escoamento.
2. Colocada de outra maneira, a operação de um sistema de DPS´s deverá ser a seguinte:
- Na ocorrência de um surto elétrico, os semicondutores deverão atuar primeiramente (devido à sua
baixa tensão de corte e alta velocidade);
- Uma vez atuados, sua resistência interna deverá cair praticamente a 1 ohm, fazendo com que a
corrente do surto alcance a terra, através dos próprios semicondutores e da impedância do
cabeamento inserido entre eles;
- À medida que a corrente do surto aumentar, a tensão “vista” pelos eletrodos do centelhador deverá
aumentar proporcionalmente, pois estes deverão estar em paralelo com a impedância resultante
da referida impedância do cabeamento em série com os semicondutores;
- se a corrente chegar a um valor suficiente para provocar o aparecimento de tensão nos eletrodos
do centelhador, ele irá disparar e atuar drenando todo o excesso de energia para a terra e, assim,
fornecer a proteção extra necessária para que os semicondutores não se danifiquem.
Especificações de DPS´s, conforme as normas IEC 61643-1 e 61000-4-5:
Nas unidades da BRASKEM, deverão ser utilizados DPS´s próprios para as Classes I e II, em sistema com
tensão nominal até 440V, com as seguintes características:
GRANDEZ
ITEM VALORES
A
TENSÃO NOMINAL DO
V 127 127/220 220/254
SISTEMA
APLICAÇÃO - F-N, F-PE-F-PEN F-N, F-PE-F-PEN F-N, F-PE-F-PEN
MÁXIMA TENSÃO DE
V 127 127/220 220/254
OPERAÇÃO
TENSÃO DE
GRAMPEAMENTO V 455 710 1240
@ 8/20 ΜS
MÁXIMA TENSÃO DE
KV 0,7 1,2 1,8
OPERAÇÃO
NÍVEL DE PROTEÇÃO KV 0,8 1,5 2,0
CORRENTE NOMINAL DE
KA 30 30 30
DESCARGA @ 8/20 ΜS
MÁXIMA CORRENTE DE
KA 60 60 60
DESCARGA @ 8/20 ΜS
MÁXIMA SUBSEQUENTE
KA 5 5 5
DE IINTERRUPÇÃO
< 25 ns (ZnO) < 25 ns (ZnO) < 25 ns (ZnO)
TEMPO DE RESPOSTA -
< 1 ps (SAD) < 1 ps (SAD) < 1 ps (SAD)
8.4.6.1 Aplicação
Em todas as edificações fechadas, existentes nas unidades da BRASKEM, consideradas relevantes à sua
operação e segurança, deverão ser previstos sistemas completos de detecção e alarme de incêndio,
constituídos de detectores automáticos, acionadores manuais, painel central de alarme e indicadores visuais
e audiovisuais.
Em ambientes abertos, considerados de igual relevância, independentemente de estarem ou não
localizados em área classificada, deverão ser previstos sistemas constituídos de sistema de detecção de
gás perigosos específicos e acionadores manuais, atuando no painel central de alarmes e em indicadores
visuais e audiovisuais.
Notas:
1. Entendem-se como detectores automáticos todos os sensores de temperatura, termo-velocímetros e
de fumaça. As especificações destes elementos, assim como as dos indicadores visuais e
audiovisuais, deverão ser compatíveis com as condições ambientais dos locais em que serão
instalados.
2. Os indicadores e o painel de alarme poderão ser existentes na área onde os detectores e
acionadores serão instalados (na sala de controle da área). Neste caso, estes elementos deverão
ser compatíveis e similares entre si para o desempenho adequado dos sistemas de detecção e
alarme de incêndio como um todo para garantir a sua performance.
8.4.6.2 Características básicas dos sistemas
Os sistemas deverão ser projetados utilizando-se da melhor técnica e considerando-se as condições de
cada local e suas variáveis, tais como:
- Limpeza;
- Prioridade operacional;
- Velocidade e variação da velocidade de ar;
- Trocas de ar no ambiente;
- Dificuldade de acesso para combater incêndio.
Preferencialmente, os sistemas deverão obedecer ao circuito de detecção Classe A, conforme a NBR-9441,
para o qual deverá haver fiação de retorno dos detectores e acionadores à central de alarmes com trajeto
distinto da fiação proveniente da central, de forma que uma eventual interrupção em qualquer ponto deste
circuito não implique na paralisação seja parcial ou total do seu funcionamento.
O sistema deverá prever ainda protocolo aberto de comunicação, próprio para futura expansão e/ou
interligação com sistemas supervisórios remotos existentes na planta.
O tipo de sistema de detectores deverá ser o de laços cruzados em todos os ambientes, onde houver
previsão de Sistema de Ventilação e Ar Condicionado (detecção / alarme de incêndio com desligamento do
sistema de VAC). Para outras informações a respeito, ver o item “Sistema de pressurização e climatização
de subestações e salas técnicas” no item 8.4.7 a seguir deste documento.
Todos os equipamentos e partes do sistema deverão ser adequadamente aterrados via “barra de terra
eletrônica”, que, por sua vez, deverá estar conectada à malha de terra da edificação pela técnica de
“aterramento por ponto único”.
Em salas de turbo-geradores e geradores de emergência, deverá ser previsto em cada uma delas um
sistema que detecte o princípio de incêndio na condição de equipamento em repouso e em funcionamento à
plena carga.
O sistema de detecção e alarme de incêndio deverá operar, sem alteração no seu funcionamento, com a
rede de alimentação sob Distorção Harmônica Total da Tensão (THD) em 5%. Deverá também suportar
transientes rápidos que eventualmente surgirem na referida rede ou em cabos de comunicação, conforme a
norma IEC-61000-4-4.
O painel central de alarmes deverá controlar todos os detectores, acionadores e indicadores visuais e
audiovisuais e ter capacidade de transmitir ao sistema supervisório central da planta, no mínimo, os
seguintes eventos:
- Funcionamento normal;
- Avaria geral;
- Avaria na rede de alimentação;
- Avaria em laço;
- Incêndio por laço.
Quando um detector ou acionador for ativado, ele deverá emitir um sinal ao painel central de alarmes que,
por sua vez, enviará um sinal tanto ao sistema de VAC desligando-o quanto aos indicadores audiovisuais
(além do próprio detector ou acionador atuado).
O mecanismo de operação do alarme deverá ser capaz de repetir o código de alarme designado quantas
vezes foi requerido pelos padrões da BRASKEM. O sistema de alarme deverá ter recursos que permitam
testes periódicos, incluindo o da fiação.
A comunicação entre o painel central e o supervisório central deverá ser por cabo de fibra óptica. Este cabo
deverá ser previsto para evitar interferências eletromagnéticas e/ou cargas residuais provenientes de
descargas atmosféricas e, consequentemente, evitar eventuais danos, falhas e falsos alarmes. O
supervisório Central deverá ser instalado em local com presença humana 24 horas x 7 dias (isto é, sob
vigilância humana constante), enquanto o Painel Central de Alarmes deverá estar em local cuja presença
humana é esporádica, basicamente pelo pessoal de manutenção. Nele, a comunicação dos sinistros
remotos deverá ser feita por meio de um quadro sinótico de todas as áreas protegidas por este tipo de
sistema.
O sistema de alarme local, a ser instalado nas áreas de processos e/ou externamente à edificação de
sala(s) de controle, deverá ser composto de 2 (dois) conjuntos audiovisuais, dispostos preferivelmente
próximos às suas portas de acesso principal. Nas áreas de processo, a localização dos alarmes deverá ser
definida na fase de projeto.
Todas as aberturas e furações necessárias para a passagem de eletrodutos deste sistema por paredes e
lajes das Salas Elétricas, Porão/ Salas de Cabos e Salas de Controle deverão ser adequadamente vedadas
por terceiros, a cargo da BRASKEM, com material anti-chama (proteção passiva).
As sinalizações visuais (“leds”) a serem incorporados ao painel central de alarmes, detectores e acionadores
deverão atender ao seguinte critério de cores:
- Vermelho = ativado;
- Verde = atuado;
- Amarelo = falha.
Circuitos do sistema
- Quando forem utilizados fios condutores de par trançados, com blindagem eletrostática, esta deverá ser
interligada ao Painel Central, no ponto de aterramento comum do sistema. Fica então proibida a
utilização de vários pontos de aterramento nos distribuidores do sistema instalado;
- A distância entre os cabos de energia de 220 / 117V e os eletrodutos que contêm a fiação do sistema de
detecção / alarme deverá ser de no mínimo 20 cm, para se evitar indução eletromagnética;
- Eletrodutos, cabos e/ou fios deverão ser de uso exclusivo do sistema e independentes das demais
instalações elétricas previstas na edificação. As ligações entre eletrodutos e conduletes / caixas de
passagem deverão ter vedação interna com a finalidade de impedir a eventual passagem de gases e a
umidade formada por condensação interna;
- Os eletrodutos deverão ser metálicos, com rosca NPT (5 fios) e identificados por anéis pintados na cor
vermelha (2 cm de largura, pintados a cada 1 metro), conforme a NBR-9441. Próximo ao detector de
incêndio, deverá constar a inscrição do laço a que pertence e o seu respectivo endereço. As caixas de
passagem também deverão ter as tampas pintadas na mesma cor do eletroduto;
- A interligação entre eletrodutos e qualquer dispositivo deverá ser executada através de eletroduto rígido
ou flexível roscado nas extremidades. A fixação deverá ser realizada adequadamente nos tetos e/ou
paredes. No caso em que conduletes ou caixas de passagem conterem componentes como sirenes,
detectores, acionadores manuais etc., estes deverão ser fixados ao eletroduto de tal modo que o
componente possa suportar uma força de 75 kgf;
- Os detectores e sirenes deverão ser montados de maneira segura para resistir a eventuais impactos
mecânicos (apoio acidental do pessoal da instalação, atividade de manutenção ou de combate a
incêndio etc.);
- A utilização de qualquer dispositivo de seccionamento ou bloqueio nos circuitos de detecção, alarme e
comandos auxiliares fica condicionada à existência de sinalização adequada na Central;
- Todas as interligações de fiações e componentes deverão ser executadas com terminais ou conectores
apropriados. Para facilitar a manutenção, sem a necessidade de desligar individualmente os fios ou
cabos nos terminais dos distribuidores, todos os circuitos deverão ser interligados eletricamente via
bornes terminais apropriados;
- Não será permitida emenda dos fios ou cabos dos circuitos de detecção / alarme mas, se for inevitável,
esta deverá ser executada com terminais apropriados, dentro das caixas de passagem e em locais de
fácil acesso;
- Todos os circuitos deverão ser devidamente identificados no Painel Central e em todas as caixas de
distribuição, devendo conter os bornes de ligação indicando o tipo, o número da linha, a polaridade e a
direção do sinal.
Conexões
- Para a conexão dos cabos no Painel Central, deverão ser utilizados conectores múltiplos, blocos terminais
ou terminais, assegurando-se, em cada caso, a identificação do terminal, pino ou dispositivo de
conexão;
- Tal identificação deverá corresponder-se fielmente à identificação dos condutores e terminais indicada nos
diagramas elétrico e funcional;
- Cada régua ou bloco de terminais deverá possuir uma reserva mínima de 20% do número total de
terminais utilizados e não menos do que duas (2) peças. Em hipótese alguma, poderá ser empregado
mais de um condutor ligado em uma única terminação;
- A variedade dos tipos de conectores deverá ser limitada ao mínimo possível, cuja seção deverá ser
adequada à seção do condutor;
- Os conectores de cabos, circuitos impressos e conjuntos modulares de encaixe (“plug-in”) deverão ser
resistentes a desgastes e à deterioração provocada pelas condições ambientais locais e não deverão
ser submetidos à ação da fadiga ou oxidação;
- Neste caso, os cabos e conexões, bem como as próprias unidades removíveis do equipamento, deverão
ser protegidas contra danos provocados pela eventual remoção, efetuados com equipamento ligado;
- Possuir identificação individual e exclusiva, de acordo com a localização da instalação;
- Detectores instalados fora do campo visual deverão possuir sinalização paralela, para permitir facilmente a
visualização de sua atuação e funcionamento;
- Todas as bases de suporte de detectores deverão ser aparentes; portanto, montadas sobre um adaptador
com os furos para passagem dos eletrodutos e dos cabos. Este adaptador deverá ser fixado diretamente
nas lajes de concreto ou sobre as caixas de passagem de alumínio, no caso de instalação aparente;
- A base deverá ter encaixe para fácil substituição ou manutenção dos detectores.
Acionadores manuais
Os acionadores manuais deverão atender aos seguintes requisitos:
- Serem confeccionados com carcaça rígida, que impeça danos mecânicos aos dispositivos de
acionamento, possuir sinalização de alarme (“led” pisca-pisca) e funcionamento de acordo com as
normas NBR-9441 e NBR-11836. No caso de carcaças metálicas, a isolação entre a fiação e a carcaça
deverá atender à norma NBR NM 60335-1;
- Conterem instruções de operação impressa em português no próprio corpo, de forma clara e em lugar
facilmente visível;
- Terem dispositivos que dificultem o acionamento acidental, porém facilmente destrutível no caso de
operação intencional;
- Serem do tipo “Quebre-o-Vidro”, permitindo a identificação do acionador, operando de modo que o rearme
seja feito no próprio acionador e no Painel Central;
- Terem vida útil de no mínimo cinco (5) anos, para as condições ambientais do local onde serão instalados;
- Serem previstos em locais acessíveis, para facilitar a sua identificação após a instalação;
- Facilitar a realização de ensaios de funcionamento, sem que seja necessária a sua desmontagem.
Fiação
- Poderão ser utilizados cabos ou preferivelmente fios condutores trançados em pares com blindagem
eletrostática nos diversos circuitos dos sistemas a serem fornecidos;
- Todos os cabos ou chicotes previstos nos equipamentos e entre estes e os componentes externos
deverão ser identificados.
Interfaces elétricas
Os limites de bateria do sistema de detecção e alarme de incêndio deverão ser os seguintes:
- Terminais de entrada do dispositivo geral de proteção e manobra do Painel Central de alarmes, que
deverá estar no escopo de fornecimento da PROJETISTA;
- Bornes terminais de controle exclusivo para intertravamento / sinalização remota em sistemas de
pressurização e climatização de salas elétricas cobertos pelo referido sistema de detecção e alarme.
Controle de ar
- O Sistema de Ventilação deverá ser dimensionado para prover ao ambiente dez (10) trocas de ar/hora;
- A velocidade do ar no ambiente não deverá exceder a 0,3 m/s.
Alimentação elétrica
- Motores: 440V / 3F / 60Hz ou 220V / 3F / 60Hz
- Aquecedores: potência 2 kw: 220V / 1F / 60Hz
potência 2 kw: 220V / 3F / 60Hz
- Instrumentos: 120V / 1F / 60Hz ou 24Vcc
Na fase de projeto de detalhamento das instalações de VAC, elétricas e de tubulações, a BRASKEM ficará
encarregada de fornecer:
- Os pontos de eletricidade e a drenagem da água de condensação, conforme as necessidades requeridas
pelo sistema de ar condicionado projetado;
- Dados técnicos como carga térmica dos equipamentos e cabos elétricos a serem previstos nos
respectivos porão de cabos e salas elétricas, condições ambientais da área na qual o edifício será
construído e outros itens de interesse, serão fornecidos e confirmados por ocasião do início dos
trabalhos.
Interfaces elétricas:
Os limites de bateria dos sistemas de VAC são os seguintes:
- Terminais de entrada do dispositivo geral de proteção e manobra do painel de distribuição de força, que
deverão estar no o escopo de fornecimento da contratada pelo fornecimento dos Sistemas de VAC;
- Bornes terminais de controle próprios para cabos de fibra óptica exclusivos para intertravamento /
sinalização remota no sistema de detecção de alarme de incêndio da área ou planta.
Características
Este sistema deverá prover as seguintes facilidades:
- Varredura temporizada e automática das imagens nos vários monitores;
- Seleção manual de câmeras para projeção no monitor principal;
- Gravação de imagens em fita de vídeo, cd ou dvd, por operação automática ou manual. A gravação
automática deverá ser operada via sistema supervisório principal (provido pela braskem), a partir de
alarme ou ocorrências que deverão ser definidas no projeto de detalhamento;
- Computador profissional dedicado, com microprocessador, disco rígido, cd-rom, placa de vídeo,
conversação e rede, memória ram e demais periféricos; deverá ser atualizado em relação ao melhor
disponível no mercado na época da implantação do sistema;
- O “software” do sistema deverá permitir a monitoração, gravação, seleção de câmeras e monitor(es) e
todos os recursos necessários ao perfeito desempenho do sistema;
- Controle remoto de monitoração do cftv, funcionando através de recursos tais como zoom de imagens,
varredura horizontal e vertical (pan-tilt) e outros, via painel de controle instalado em um console de
operador supervisório;
- Detector de movimentos que analisa as variações nas imagens, gerando sinais de alarmes luminosos e
sonoros e comando para ligar o gravador de vídeo e matriz de seleção.
O sistema de cftv deverá ser provido de no mínimo os seguintes componentes, com as características
básicas descritas abaixo. No entanto, as características finais deverão ser definidas de acordo com a
necessidade de cada projeto.
- Câmeras coloridas de alta resolução, velocidade 24 quadros/s, com CCD (Charge Couple Dividers),
sensores de imagens em estado sólido, iris automático, zoom (10x), pan-tilt, sensibilidade adequada à
iluminação das áreas visualizadas e limpadores de lentes das câmeras com spray e tanque de água.
Nota:
Em áreas de fornos, deverá haver uma câmera para cada forno, com o propósito de visualizar os
queimadores para acompanhamento efetivo da queima e da faiscação, ar excedente, desalinhamento
dos queimadores, monitoração do impacto das chamas nos tubos, monitoração do acendimento dos
queimadores, defeitos na tubulação (empenamento, dilatação etc.)
- Monitor(es) colorido(s) de alta definição, nível profissional, com 17 polegadas ou maior(es);
- Todos os equipamentos instalados na área industrial deverão ser apropriados para o ambiente onde estão
instalados (área classificada, com atmosfera altamente corrosiva etc.) E deverão ter no mínimo grau de
proteção ip-66;
Além das características descritas nos parágrafos anteriores, as seguintes recomendações deverão ser
observadas quando da preparação do projeto e da especificação dos componentes:
- O sistema deverá permitir expansão futura, em termos de câmeras e monitores (cada monitor deverá
apresentar no máximo dezesseis (16) quadrículas por tela;
- O sistema de seleção de imagem deverá permitir que o operador selecione qualquer câmera de qualquer
seletor;
- O painel de controle deverá indicar no display o número da câmera e do monitor selecionado;
- O(s) monitor(es) e respectivo(s) controle(s) deverão estar em harmonia estética com os consoles
supervisórios e ergonometricamente apropriados à sua operação;
- A posição das câmeras, a definição da área, do equipamento ou da operação a ser supervisionada, o
arranjo dos monitores e unidades de controle remoto deverão ser definidos durante o projeto de
detalhamento;
- Os equipamentos deverão ser alimentados em 220v por fonte alternativa confiável (sistema de energia
ininterrupta e sistema de geração de emergência);
- A fonte conversora c.a./c.c. De cada câmera deverá ser instalada junto a cada unidade, dentro de caixa
apropriada ao ambiente e alimentada preferivelmente de modo individual a partir de painel de iluminação
da área ou de painel específico para este sistema;
- Todos os cabos deverão ser alojados em eletrodutos de aço galvanizado a fogo (78 microns) e pintados
de acordo com as normas aplicáveis; os cabos de sinal e os cabos elétricos deverão ocupar eletrodutos
distintos.
Constituição e aplicação
O material do isolamento térmico poderá ser sólido e líquido:
- Quando sólido, deverá ser fabricado sob forma de flocos, mantas e placas (fibras cerâmicas sílico-
aluminadas); tijolos, massas e argamassas, espumas e selantes intumescentes, elastomérico e acrílico;
Aplicação: fechamento de aberturas em lajes e paredes ao redor do conduto passante.
- Quando líquido, deverá ser aplicado como pintura intumescente (para áreas internas) e ablativa (para
áreas externas).
Aplicação: diretamente sobre o bandejamento e cabos (no caso de leitos e eletrocalhas), tanto interna
quanto externamente às aberturas em lajes e paredes (proteção complementar à proteção sólida).
Externamente recomenda-se sua aplicação ao longo de um trecho de 5m aproximadamente e
internamente num trecho mínimo de 3 m.
Notas:
1. Caso o limite de resistência a fogo de lajes e paredes não atender aos requisitos de segurança, a
PROJETISTA deverá propor solução no sentido de adequar esta situação às prescrições
estabelecidas nas normas referidas acima.
2. Em função das necessidades, condições ambientais e características específicas das instalações
locais da unidade, o atendimento normativo da proteção passiva requerida poderá ser distinto
daquele acima indicado, desde que seja mais eficaz e/ou mais adequada, justificada prévia e
tecnicamente pela PROJETISTA.
Especificações básicas
Conforme requerido, todos os materiais de isolamento aplicados na proteção passiva deverão ter
capacidade de proteção contra a ação do fogo (característica corta-fogo ou “fire-stop”), contra a propagação
de fumaça, chamas e gases tóxicos quentes e tóxicos (característica de vedação) e mais as seguintes
características:
- F-rating (integridade) = 3h (limitada à resistência da laje ou parede);
- T-rating (isolamento) = 1/2h (limitada à resistência da laje ou parede);
- Resistência a choques térmicos e temperatura limite de 1260°C;
- Ser isento de asbestos solventes inflamáveis ou tóxicos e não produzir gases inflamáveis ou tóxicos
durante a secagem ou processo de cura;
- Garantir estanqueidade à passagem de gases, fumaça, água, óleo e umidade (em locais sujeitos a
intempéries e umidade);
- Em locais sujeitos a intempéries, o selo deverá ser provido de acabamento também resistente a elas;
- Não requerer manutenção periódica;
- Permitir a passagem de novos cabos/dutos, sem afetar a aplicação já efetuada;
- Possuir baixa condutividade térmica;
- Ser de fácil aplicação (não requerer a utilização de nenhum equipamento ou ferramenta especial);
- Manter a performance operacional dos cabos protegidos;
- Ser inofensivo ao material isolante dos cabos;
- Ter resistência ao fogo, comprovada através de testes e metodologias padronizadas, realizados por
laboratórios nacionais e estrangeiros reconhecidos;
- Ter resistência à corrosão causada por ambientes agressivos, se solicitado;
- Ter certificado de testes de envelhecimento para comprovar a manutenção de suas propriedades por
determinado período de tempo;
- Ter certificação compatível com a aplicação a que se destina (certificação de conformidade);
- Relativo às funções de proteção contra fogo (especificações técnicas, características e tipos de materiais
a serem utilizados, ensaios, facilidades de instalação, inspeção e efeitos do longo tempo de exposição),
deverá atender à norma API 2218;
- Relativo à propagação de fumaça, chamas e gases tóxicos quentes (selantes, revestimentos ou bolsas
intumescentes, argamassa corta-fogo, massa moldável e tijolos refratários), deverá atender às normas
UL 1479 e UL 2079;
Para bandejamentos metálicos utilizados com condutor de aterramento, deverão ser previstas cordoalhas
nos trechos descontínuos para a garantia da continuidade elétrica.
Para que haja movimento longitudinal livre de contração e expansão térmica do bandejamento, no trecho
protegido por manta, a suportação deverá ser livre de fixação pelo uso de suporte-guia (nos demais trechos,
apenas fixação rígida em um dos suportes).
DESENHO N° 1
PROTEÇÃO PASSIVA
DESENHO N° 2
PROTEÇÃO PASSIVA
DESENHO N° 3
PROTEÇÃO PASSIVA
Legenda:
1– Bandejamento
2– Cabos
3– Malha em fio galvanizado com largura de 1200 mm (2kg/m²)
4– Duas camadas de manta com densidade # 8 e espessura 25 mm
5– Junta de vedação longitudinal 75 mm a 150 mm com fitas de alumínio
6– Cinta de amarração em aço inoxidável 316, com 20 mm de largura e 0,4mm de espessura mínima
8.4.10.1Considerações gerais
A alimentação principal do sistema deve ser em 440 Vca, porém os circuitos de campo dos traços em 127
ou 220 Volts, 1 fase, 60 Hz.
Devem ser consolidados com os suários os requisitos do projeto: tipo do controle (I, II ou III), número de
circuitos, dados do processo, sinalizações em SDCD, redundâncias, etc..
As aplicações de traço elétrico aqui abordado se aplicam para: Linha de processo, válvulas, flanges,
bombas, instrumentos, amostras de analisadores, Instrumento de tubulação, tubulações e outros.
As plantas industriais Braskem devem ter suas instalações elétricas (subestações, sistemas de distribuição,
gerações e cargas), modeladas em softwares de engenharia.
As modelagens viabilizam massa de dados organizadas e de fácil acesso para extratos, verificações e
revisões, rápidas e confiáveis simulações, cálculos e resultados. Permitem avaliações de impactos em
estudo de projetos e/ou operação e/ou manutenção, obter de forma instantânea novos valores para falhas,
carregamentos de equipamentos, tempos de atuação das proteções para diferentes topologias e mesmo em
diferente contingência, verificar se adequadas as atuações ocorridas de proteções em eventos e breve
obtenção de dados para relatórios de ocorrências, entre outras várias vantagens.
Para plantas novas os trabalhos já devem ser efetuados com estas ferramentas, porém para plantas antigas
deve ser previsto trabalhos de migração conforme viabilidade e porte do trabalho.
a) As modernizações por estas ferramentas se justificam cada vez mais, isto face a constante e
progressiva desatualização dos estudos, em papel difíceis de revisões, inconsistência entre estudo e
físico agravado por necessidade inerente dos “retrofits” de painéis, com novas capacidades, TC´s e
reles, assim com alterações de valores de curto da concessionária.
b) Em plantas e subestações existentes, onde Memórias de Cálculos, simulações e banco de dados
(informações) são ainda em papel ou planilhas eletrônicas, estas devem gradativamente serem
convertidas em uma das ferramentas de modelagem e seus estudos emitidos com os recursos e em
acordo com normas ABNT vigente ou na ausência destas, em normas internacionais (IEC, IEEE,
ANSI, etc.) aplicáveis.
c) Para instalações muito antigas e/ou trabalhos maiores, antes do início dos trabalhos devem ser
consolidar quais informações demandarão de levantamento e verificação de “As Built”, muito provável
para boa parte das demandas. Esta ação é preponderante para “confiabilidade” requerida.
Abaixo os estudos mínimos recomendados:
Curto-Circuito;
Fluxo de Carga;
Coordenação e Seletividade;
Energia Incidente (Arco Elétrico);
Partida de grandes máquinas.
d) Quando compra de novos equipamentos (painéis, TC´s, transformadores, grandes motores, etc.),
“obrigatoriamente” após consolidação dos desenhos em “Certificados”, deve-se revisar os estudos e
redefinido os ajustes. Esta ação deve ocorrer antes das atividades Teste de Aceitação de Campo
(TAC) e comissionamento.
a) Plantas “novas” inerentemente apresentam em seus dados de projeto elevado grau de incertezas
(grande parte dos ativos e instalações projetadas). As características elétricas não são as “finais e
consolidadas” (reais). Como exemplo temos que os cabos podem não ser as seções, comprimentos
e/ou condições de instalações do primeiro estudo. Painéis, Motores e geradores com projetos
específicos para a Braskem e ainda não tiveram finalizados seu Testes de Aceitação de fabrica
(TAF), logo sem valores finais de capacidades, temperaturas finais, suportabilidades, impedâncias,
etc.
b) As questões acima, mesmo que projeto congelado, adicionalmente podem ter possivelmente
alteração de topologias ou forma de operação, que todas somadas, trazem variações que podem se
significativa nos cálculos e definições de ajustes e/ou definições, e mesmo limitações nas condições
operacionais.
c) Face ao acima exposto, para “Emissão Final” dos estudos, estes somente podem ser de forma
confiável, após rodado os programas com valores de ensaios e garantidos. Antes desta fase os
estudos devem ser emitidos como “Emissão Preliminar”.
d) Importante então rodarmos os programas com massas de dados atualizados (reais) e não previstos.
e) Abaixo (de forma simplificada) os estudos mínimos recomendados:
Curto-Circuito;
Aterramento;
Fluxo de Potencia;
Coordenação e Seletividade;
Energia Incidente (Arco Elétrico);
Partida de grandes máquinas.
Seletividade e proteção para cargas de media tensão
f) Para plantas com cogeração adicionalmente recomendado os estudos abaixo:
Estabilidade;
Confiabilidade;
Transitório eletromagnéticos;
Rejeição de cargas;
Reaceleração.
Nota: Dependendo de particularidades como por exemplo aplicação de máquinas síncronas, sistemas
desequilibrados, cargas significativas não lineares, aplicações de banco de capacitores, muitos outros
estudos podem ser demandados como a de Harmônicas.
c) Fator de potência: Memória de cálculo do fator de potência real e de deslocamento dos painéis
elétricos de entrada da unidade. Este estudo deverá contemplar ainda as alternativas de solução para
mitigação de baixo fator de potência, a especificação e dimensionamento de dispositivos internos à
unidade, que cumpram este objetivo. Caso seja necessária a instalação de tais equipamentos, o estudo
de interferência harmônica deverá incluir as análises relativas à ocorrência de possíveis ressonâncias
no sistema em questão;
a) Para estudos de coordenação de coordenação de proteções e seletividade utilizar a norma IEEE Standard
242 - IEEE Recommended Practice for Protection and Coordination of Industrial and Commercial
Power Systems
b) O estudo deve contemplar todos os dispositivos de proteção do sistema elétrico, com suas curvas
características (instantânea e temporizada), permitindo e viabilizar caso necessários função de
seletividade lógica, curvas e valores de limites de operação seguro dos equipamentos, tabelas de ajustes
dos diversos relés e dispositivos relativos à condição operacional normal e possíveis senários de
contingências operacionais. Deve conter todos os parâmetros de ajustes para cada dispositivo de
proteção. Diagramas de blocos das funções entre reles em uma seletividade logica.
b) Distâncias do trabalhador: Devem ser consideradas a partir do ponto de origem do arco até o ponto em
que a tarefa será executada:
Notas:
1) Ambas normas NFPA 70E e IEEE 1584 define como distância segura de aproximação a distância
da fonte do arco na qual uma energia de calor de 1,2 (cal/cm²), ou 5,0 (J/cm²), incide sobre uma
pessoa sem equipamento de proteção, causando-lhe queimadura de segundo grau.
2) As distâncias típicas de trabalho utilizadas para os cálculos de energia incidente são:
Painel de média tensão (acima de 600 V): 910 mm
Painel e CCM´s de baixa tensão (até 600 V): 455 ou 610 mm
c) Vestimentas: Estudos que venham a resultar em vestimenta superior a nível 2, deve ser avaliado coma
Braskem soluções. Para casos de roupa acima de 4 (inclusive) deve ser recomendado, em capitulo
especificou nas “Conclusões” recomendações de quais modificações resultariam em solução, a exemplo
de fusíveis ou sensores de arco.
d) Tempos de eliminação de falta: Devem ser automaticamente calculados a partir dos ajustes de proteção
definidos para os equipamentos de disjunção (disjuntores) ou de interrupção (fusíveis) devido ao nível de
curto-circuito equivalente do arco-elétrico. Serão acrescidos a estes tempos de atuação, os tempos de
acionamento dos disjuntores ou no caso dos fusíveis, o tempo de extinção.
Fusíveis:
Será utilizado os tempos de fusão e extinção caso seja informado nas curvas dos fabricantes.
Caso contrário será acrescido aos tempos médios, 15% até 2 ciclos e 10% acima de 2 ciclos. Caso a
corrente de arco-elétrico for superior ao tempo total de ½ ciclo, então será utilizado 10ms.
Disjuntores:
Para entrada dos paneis de baixa tensão será considerado o tempo de abertura, 3 ciclos ou 50ms.
Para media tensão na ausência de valores reais poderá ser adotado conservativamente 5 ciclos ou
80ms.
a) Para cada painel (condições para cada barra), prever estudo de aceleração para o maior motor, (PN
QF, CCM de baixa ou média tensão). Devem ser simulados partida para condições nominais e outras
contingências operacionais previamente discutidas com a Braskem. Avaliar impacto em AVR no
sistema de geração considerando variação de carga na máquina.
b) Nas condições citadas devem ser avaliadas as condições de subtensão não somente nesta barra (mesma
em motor partindo) mas demais barras do sistema, ou seja, nas condições mais críticas que o sistema
pode apresentar.
8.5.3.6.1 O estudo deve avaliar e atender os requisitos da concessionária local para acesos a rede.
8.5.3.6.2 A empresa de consultoria deve “garantir através de seus estudos a estabilidade do sistema
elétrico” e, no caso de cogeração ou geração termelétrica, a estabilidade do sistema térmico
associado.
8.5.3.6.3 Deve ser efetuado avaliações de estabilidade para condições: geração isolada (em ilha) e com e
geração em paralelismo com concessionária.
8.5.3.6.4 Estudos de estabilidade dinâmica (transitória), este deve ser previsto para caso de geração própria
e motores síncronos. Para esta simulação deve ser rodado o programa com as tolerâncias
possíveis para a piores situações, avaliar a estabilidade no mínimo para as contingências abaixo:
a) Perda de geração:
Com demanda máxima no sistema, a perda de uma das gerações, por problema “não” elétrico
(acionador), nesta situação ocorrendo descarte de cargas (rejeição) e avaliando impactos no sistema
resultante, outros geradores e cargas ainda em operação.
Com demanda máxima no sistema, a perda de uma das gerações, por problema “exclusivamente
elétrico” (no gerador), nesta situação ocorrendo descarte de cargas (rejeição) e avaliando impactos
no sistema resultante, outros geradores e cargas ainda em operação.
c) Partidas, degrau positive de cargas: Avaliar efeitos e estabilidade na partida e reaceleração de motores
assíncronos (motores de indução).
d) Perda da concessionária (abertura de paralelo): com descarte interno (na planta ou plantas) com
reacelerações necessárias para estabilidade.
a) Este estudo deve contemplar todas as instalações até entrada de painéis de 480 Vca. Exceto informado
pela Braskem, para esta avaliação utilizar valores e taxas do IEEE.
b) Avaliar das principais topologias escolhidas com a Braskem. Recomendação da melhor relação custo
benefício no diagrama e topologia do sistema, assim como estabelecer as melhores formas de operação
para as contingencias definidas em conjunto com a Braskem.
c) Avaliação e recomendação das condições para a partida do primeiro gerador, posto em paralelo com a
concessionária, assim como na sequência, a partidas e paralelo dos demais geradores com o sistema já
em paralelo, primeiro gerador com concessionaria, (“black starting”).
b) Eliminação de faltas e determinação das TRV´s (Tensões Transitórias de Recuperação) associadas aos
disjuntores.
c) Estudo dos valores esperados para as TRV´s, impostas aos meios isolantes dos equipamentos de
interrupção de média tensão e sugestão da alteração da tensão nominal destes equipamentos, de modo a
suportar os parâmetros obtidos através deste estudo.
e) Chaveamento dos geradores e motores de média tensão e determinação das características adequadas dos
dispositivos de proteção, contra surtos para esses equipamentos.
f) Primeiramente a empresa de engenharia (projetista) deve avaliar a real necessidade de implantar sistema
de rejeição de cargas.
g) Em função se estudo de estabilidade das máquinas e características obtidas nas simulações, (modelos
matemáticos da máquinas e controles) definir grupos de cargas e capacidades requeridas a serem
rejeitadas de formas a manter maior parte do sistema ou mais importantes, com base nas várias ilhas de
geração próprias do sistema.
h) Avaliação dos processos, cargas suas funções, de evitar à máxima a perda de produção, mas em especial
a segurança dos processos e pessoas.
i) Para pior situação, prover uma parada segura das instalações e;/ou manter sistema em hibernação e
reduzindo os tempos de recomposição dos sistemas.
j) Cuidados especiais devem ser tomados com cargas muitas vezes pequenas, mas nobres e com funções
imprescindíveis tais como: lubrificação de mancais, sistemas de segurança de processo, iluminação de
emergências, etc.
a) Avaliação e simulações sobre a modelagem (considerados modelos matemáticos das gerações, seus
controles e excitatrizes), recomendando os grupos, montantes e respectivos intervalos de tempos de
forma garantir para manter a estabilidade da geração.
b) Avaliações profundas de processo industrial, cargas e suas funções são intrínsecos ao sucesso e sucesso
prático da aplicação da reaceleração em plantas industriais.
c) São importantes para as definições informações tais como: tempos de inercia de ventiladores após
desenergização de motores, posições de damper´s, condições de processo (pressões, temperaturas),
vazões mínimas requeridas, para uma reaceleração de cargas válidas ao processo.
a) Trabalhos de consultoria e/ou engenharia, assim como revisões internas, devem atender aos itens aqui
mencionados:
b) Somente devem ser contratados serviços mediante compromisso de manutenção de nossos arquivos
magnéticos atualizados e no SGE.
d) Para o software somente poderão ser contratados serviços com entrega a Braskem de sua massa de dados
e nos formatos pré-estabelecidos. Massa de dados, arquivos gerados nos softwares assim como
relatórios, simulações e estudos são de propriedade exclusivas da Braskem.
e) Geração de Banco de Dados: Devem ser gerados e/ou revisados massa de dados confiável e atualizados
permanentemente, conforme segue:
Dados com principais parâmetros e modelos elétricos de cada componente do sistema deve ser gerado
e/ou revisado. Estes requeridos para viabilizar tecnicamente todos estudos, simulações e memória de
cálculo. Este deve ser atualizado permanentemente a cada alteração do projeto ou modificação em
campo.
Listas e/ou tabelas com critério relevantes ou base para “descarte de cargas” de cada unidade de
processo e/ou utilidades especificas para descarte total da planta e parâmetros/regras para implementar
o controle
f) Valores para simulações e admissíveis, utilizados em cálculos, exceto claros bem definidos em
normas, devem ter valores pré-acordados com a engenharia da Braskem. Estes valores devem ser
padronizados com os de referência já adotados na mesma instalação, com exceção de particularidades da
planta e/ou equipamento.
g) Relatórios serão em aplicativos conhecidos, de acesso a qualquer técnico Braskem sem necessidade do
aplicativos, este somente em Microsoft (Word e Excel).
h) Valores do estudos que causem necessidade de alterações nos ativos e/ou forma de operação, que
comprometam segurança pessoal, integridade de equipamento ou perda de produção, devem ter capítulo
especifico, em lista de ações e alterações, preferencialmente com tabelas “De Para”, de forma a
estabelecer “clara e objetivamente” lista de serviços.
Notas:
1) Como exemplo, alterações de ajustes, novos valores de energia incidente (placas), vestimenta
superior anterior, recomendações operacionais
Áreas classificadas:
Todos os dutos deverão ser em aço galvanizado a fogo (≥78 microns).
A menos que indicado em contrário, os dutos em aço galvanizado deverão ser com costura e rosca ANSI
B1.20.1 (NBR-5597), da série pesada (schedule 40), conforme a norma NBR-5598. Os dutos em PVC
deverão ser próprios para eletricidade (conforme a NBR-6150) e envelopados em concreto, ao longo de todo
o trajeto, e os dutos corrugados (conforme a NBR-13897) somente nas travessias de ruas e onde circule
veículos com ou sem carga pesada. Nestes locais, os envelopes de concreto deverão ser suficientemente
armados, com vistas a absorverem os esforços provenientes das sobrecargas que porventura ocorrerem
durante as fases de construção e operação.
Dependendo do material utilizado, todo banco de dutos subterrâneos deverá ser devidamente identificado:
- Quando aparente, por placas de segurança do tipo “Perigo de Morte” afixada ao duto (travessia sobre
tubovias);
- quando subterrâneo, por marco com placa de identificação (aço inoxidável AISI 316), afixada em
cantoneiras de aço galvanizado ou chumbada diretamente na superfície de pisos pavimentados, ao
longo de todos os percursos, complementado por pigmentação vermelha (vermelhão) na face superior
dos envelopes de concreto dos dutos não metálicos e das lajotas de proteção dos dutos metálicos e
corrugados, a qual poderá ser dispensada nos trechos do trajeto onde o piso será concretado ou
pavimentado posteriormente.
Mesmo assim, recomenda-se que todas as redes de banco de dutos sejam devidamente sinalizadas e
perpetuadas, tanto na superfície de terrenos abertos quanto nas áreas onde houver previsão de piso
pavimentado.
A formação dos bancos de dutos deverá seguir os seguintes critérios:
- Os envelopes de concreto deverão ser construídos com formação retangular ou quadrada e conter no
máximo vinte e cinco (25) dutos, com diâmetro mínimo de Ø1” (33 mm) para duto em aço galvanizado e
para duto não-galvanizado Ø2” (60 mm);
- Deverá haver dutos exclusivos e distintos para:
- Cabos elétricos de força, comando e controle
- Cabos de iluminação e tomadas de uso corrente
- Cabos de instrumentação e automação
- Cabos de comunicação e intercomunicação
- Cabos de sistemas de segurança
- Deverá haver quatro (4) categorias de caixas de passagem subterrâneas e caixas de passagem “pull-box”:
- Caixa comum para cabos elétricos de força, comando e controle
- Caixa comum para cabos de instrumentação e automação
- Caixa comum para cabos de comunicação, intercomunicação e segurança
- Caixa comum para cabos de iluminação de uso corrente
Notas:
1. As caixas de passagem comuns de iluminação (externa e viária) e de tomadas de uso corrente são
pequenas (dimensões internas máximas AxLxC = 300X300X300mm). A rota destes circuitos
geralmente é distinta da rota dos demais circuitos (tanto a rede principal quanto a rede secundária),
pois necessariamente corre ao longo das vias internas da unidade e na periferia de áreas abertas e
pátios em geral. Eventualmente, poderão correr, em pequenos trechos, junto à rota dos demais
circuitos.
2. As caixas de passagem comuns dos demais circuitos são maiores (dimensões internas máximas
AxLxC = 3000x5000x3000mm com pescoço de 1000mm para “manhole” e 1000x1000x1000mm para
“handhole”). A rota da rede principal praticamente é única, pois parte de fontes localizadas em
pontos próximos entre si e chegam a pontos circunscritos em uma mesma área.
- Os dutos dos sistemas de instrumentação e comunicação deverão se situar na parte superior do envelope;
- Os dutos ocupados por cabos de força deverão se situar na periferia do envelope;
- Deverá ser observada a posição do duto com relação à direção de sua ramificação, tendo em vista evitar
cruzamentos e interferências, principalmente no caso dos “pull-points”;
- Em qualquer ponto do percurso, a seção reta do envelope deverá ser regular, sem dentes, para manter a
formação retangular ou quadrada, pela disposição e quantidade de dutos, com fim de evitar o perfil
recortado desta seção.
Os dutos deverão ser assentados com espaçadores de madeira em intervalos de dois (2) metros, para
permitir paralelismo entre os dutos e a inclinação necessária de uma caixa para outra.
As extremidades dos dutos deverão ser tamponadas adequada e provisoriamente na fase de construção e
definitivamente na liberação das instalações com peças padronizadas pelo fabricante dos dutos, a fim de
não permitir a entrada de entulhos da construção, objetos estranhos, roedores ou insetos.
Em nenhuma hipótese, será permitido reparo em dutos. Toda peça danificada, em qualquer fase da
construção, deverá ser totalmente substituída.
Dutos de reserva
Como critério de reserva técnica, além dos dutos efetivamente a serem ocupados, deverão ser previstos no
projeto no mínimo os seguintes dutos por envelope:
- Vinte por cento (20%) de dutos reservas para envelopes contendo três (3) ou mais dutos ocupados
- Quatro (4) para sistemas em 2,4, 4,16, 13,8 e 34,5 kv
- Dois (2) para os outros sistemas (iluminação, comunicação, comando/controle etc.), com diâmetro
equivalente ao dos dutos ocupados
Os dutos reservas deverão ser projetados e executados sob os mesmos critérios e cuidados dos demais.
A princípio, estes critérios deverão ser atendidos ao longo de todos bancos de dutos principais, desde a
extremidade final até a subestação da área ou unidade envolvida, aflorando de forma distribuída no seu
interior.
Caminhamento
No caminhamento da rede de dutos principais, além de atender aos critérios pertinentes dados no subitem
6.1.2 anterior, deverá considerar a utilização de caixas de passagem tipo “manhole” (para cabos elétricos) e
tipo “handhole” (distintas para cabos de instrumentação, comunicação etc.).
No caminhamento da rede de dutos secundários, deverá atender ao que foi mencionado acima, exceto no
que se refere ao uso de somente caixas de passagem tipo “handhole” (distintas para cabos elétricos,
instrumentação, comunicação etc.).
A distância mínima entre bancos de dutos adjacentes entre si deverá ser de 500 mm.
A distância horizontal entre a parede da vala a ser construído o banco de dutos e as redes de esgoto,
drenagem e tubulações subterrâneas e as fundações de edificações não deverá ser inferior a 300 mm,
assim como não deverá ser inferior a 600 mm a distância do envelope de concreto pronto às referidas
instalações e construções.
A profundidade mínima do topo dos envelopes de concreto deverá ser de 600 mm em relação à superfície
do terreno, sendo admitida excepcionalmente a profundidade de 450mm nos casos da necessidade de
eliminação de interferências físicas.
A distância máxima permitida entre caixas de passagem consecutivas da rede principal deverá ser de 100 m
para trechos retos e de 60 m para trechos curvos e ainda 60 m para redes secundárias. Distância maior que
100 m para as redes principais são permitidas desde que previamente justificadas pela PROJETISTA
mediante memória de cálculo.
O procedimento de cálculo para determinação dos esforços de puxamento dos cabos a ser utilizado é o
estabelecido pelo “Underground Reference Book to Edson Electric Institute”.
A localização das caixas de passagem tipo “manhole” (M) e “handhole” (H) deverá ocorrer preferivelmente
em pontos distintos no trajeto dos bancos de dutos compartilhados. Nestes casos, os dutos de
instrumentação e automação (I) e os dutos de comunicação e intercomunicação e segurança (CS) deverão
ser desviados para estas caixas de forma tal que as curvas sejam suaves e em concordância geométrica,
com relação aos dutos elétricos de força, comando, controle e iluminação (E), conforme os seguintes
esquemas:
CS CS
H H
E E E
M
I H I H I H
No caso de dutos elétricos, de instrumentação e de comunicação adjacentes entre si, o espaçamento entre
as suas faces externas deverá ser no mínimo de 100 mm.
No caso de travessia aparente sobre tubovias, o banco de dutos deverá aflorar e passar acima do dormente
da tubovia a 1600 mm, no mínimo (medida entre a parte superior deste dormente e a parte inferior da
estrutura em concreto de sustentação do banco de dutos).
Os bancos de dutos deverão ser projetados de maneira a não haver acúmulo de água no interior das caixas
de passagem subterrâneas e nos próprios dutos. Para tanto, não deverá haver pontos baixos no trajeto de
bancos de dutos interligando duas (2) caixas de passagem subterrâneas consecutivas, como também
deverá ser verificado o tipo mais apropriado de sistema de drenagem das caixas.
As declividades mínima e máxima deverão ser de 0,25% a 20%, respectivamente. Por outro lado, a
extremidade dos eletrodutos de afloramento não deverá ficar num nível mais baixo que a caixa de onde
parte o segmento do banco de dutos.
A soma de todas as deflexões previstas no trecho do envelope compreendido entre duas (2) caixas de
passagem subterrâneas consecutivas não deverá ultrapassar a 270°. Os esforços de tração no puxamento e
o esforço lateral decorrentes deverão ser também previamente verificados por cálculo.
Aterramento:
O sistema de aterramento dos bancos de dutos metálicos e das ferragens previstas nas caixas de
passagem subterrâneas deverá utilizar de um cabo de cobre, lançado diretamente no solo, na mesma
profundidade dos envelopes (parte inferior), correndo externamente aos envelopes em concreto. As
interligações com as caixas de passagem deverão ser através de haste de aterramento com poço de terra.
Nota:
Dois (2) ou três (3) cabos unipolares em formação plana ou em trifólio deverão ser tratados como um
único cabo para efeito de atendimento aos valores acima, considerando-se os espaçamentos dos cabos
de fases distintas mais próximos entre si.
O afloramento dos cabos deverá ser feito unicamente por meio de eletroduto metálico embutido em
envelope de concreto.
Notas:
1. Os cabos deverão ser cobertos com areias naturais com granulometrias distintas, indicando-as em
projeto, de modo que misturadas umas às outras permitam alto grau de compactação do solo e com
elevada densidade a seco, mesmo que protegida por lajotas de concreto. Acima destas lajotas,
deverá ser depositada areia compactada até o nível do terreno ou do piso.
2. Cabos de aterramento utilizados para interligação à malha de terra poderão correr na mesma vala
dos cabos isolados, porém deverão ser dispostos nos cantos inferiores. Não é permitido o
lançamento nas valas dos cabos integrantes da própria malha de terra.
Nos casos da necessidade de redução da profundidade da vala dos cabos, poderão ser utilizadas lajotas de
proteção de concreto a eles sobrepostas. Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação, tendo-se o
cuidado de mantê-las afastadas entre si no mínimo 150 mm: para cada 50 mm de espessura da lajota, a
profundidade poderá ser reduzida de 150 mm.
Nota:
A profundidade máxima da vala deverá ser de 1200 mm. O recobrimento deverá obedecer às cotas
indicadas nas tabelas n° 300-5 e 710-4 da norma NFPA 70.
A rota dos cabos diretamente enterrados deverá ser identificada ao longo do percurso, por marcos afastados
no máximo de 30 m uns dos outros.
Notas:
1. Nos trechos em que os cabos passarem sob pisos pavimentados, os marcos poderão ser
substituídos por placas em aço inoxidável (AISI 316), diretamente chumbadas na superfície do piso
acabado, com as mesmas características da placa indicada no desenho referido acima.
2. Nas placas dos marcos afixadas em pedestal ou chumbadas no piso, deverão constar no mínimo: o
número de identificação da placa, identificação do cabo (n°, tipo e tensão), dimensões da vala
(largura e profundidade) e sentidos de direção (para frente, para trás, para esquerda, para direita),
todas gravadas por punção.
3. Os marcos e placas deverão ser previstos também em todos os pontos de derivação.
Notas:
1.O comprimento de 6000 mm poderá ser empregado somente em caso excepcional, como por exemplo
lances retos 60 m, quando a necessidade da rapidez de montagem justificar o seu emprego.
2.Especificações básicas do sistema de bandejamentos:
a) Aço carbono galvanizado
Chapas dobradas, conforme a norma ASTM A36, com limite de resistência de 370 N/mm² (MPa).
Galvanização a quente por imersão após a fabricação de acordo com a norma ASTM A123.
Densidade média de disposição da película de massa de zinco para chapas e componentes com
espessura:
- < 3 mm = 400 g/m² (espessura de 50 m)
- 3 mm = 600 g/m² (espessura de 78 m)
b) Aço inoxidável
Chapas dobradas, fabricadas conforme as normas ASTM A240, A480 e A666.
Ambientes não-agressivos: tipo AISI 304, com limite de resistência de
515 N/mm² (MPa).
Ambientes agressivos: tipo AISI 316, com resistência de 515 N/mm² (MPa).
c) Alumínio
Chapas dobradas, fabricadas conforme a norma ASTM B221, com liga 6063, tipo “cooper free”.
d) Ferro de construção
Vergalhões dobrados, fabricados conforme a norma ASTM A35, tipo CA-25 (NBR-7480), diâmetro
mínimo de Ø1/4” (6 mm).
9.4.2 Aplicação
Sistemas de distribuição por leitos e/ou eletrocalhas poderão ser utilizados nos seguintes locais:
- Porão de cabos de subestações, salas técnicas (elétricas, controle, instrumentação);
- Interior de galerias de cabos, caixas de passagem subterrâneas (“manholes” e “handholes”), canaletas de
piso para cabos e sob pisos falsos;
- Em áreas não classificadas e classificadas (ver nota 1), não agressivas ou agressivas (corrosivas) [ver
nota 2], abrigadas e ao tempo;
- Compartilhadas com outras instalações, tanto sobre estruturas tipo “pipe-rack” e “pipe-way” quanto
suportações metálicas exclusivas, desde que com salvaguardas (ver o item 3.4.4.3 a seguir).
Notas:
i. Desde que os cabos utilizados sejam adequados à área classificada.
ii. Desde que a instalação dos cabos utilizados seja apropriada à agressividade do
ambiente.
Os locais onde não deverão ser utilizados sistemas de distribuição por leitos e/ou eletrocalhas são os
seguintes:
3. Áreas de içamento de cargas ou em locais onde o bandejamento poderá sofrer severos danos físicos,
como por exemplo local de passagem de veículos;
4. Dentro de dutos e câmaras projetadas para sistemas de vac;
5. Locais sujeitos à luz solar para os quais o bandejamento em fibra de vidro não está certificado;
6. Locais sujeitos à temperatura ambiente acima daquela certificada para bandejamento em fibra de vidro;
7. Ambientes agressivos para os quais o bandejamento em fibra de vidro não é adequado;
8. Áreas classificadas para as quais os cabos não são adequados.
A utilização destes bandejamentos é permitida como sistema de suportação para cabos de circuitos de:
9. Força para alimentadores e ramais em AT e BT;
10. Comando e controle em c.a. E c.c.;
11. Serviços auxiliares (fontes alternativas em c.a. E c.c., estabilizadas ou não, ininterruptas ou não);
12. Instrumentação e automação (sinal analógico de 4-20 ma, sinal de termopares e outros sinais);
13. Sistemas de luz de emergência e intertravamentos críticos – ver notas 1 e 2;
14. Sistemas de comunicação e intercomunicação – ver notas 1 e 2;
15. Sistemas de segurança (detecção/alarme de incêndio, controle de acesso, sinalização e alarme, CFTV)
– ver notas 1 e 2.
Notas:
i. Instalados em bandejamento exclusivo ou compartilhado com circuitos de outras
funções permitidas no mesmo conduto, porém separados entre si por septo divisor.
ii. Instalados em eletrodutos exclusivos, fixados embaixo do corpo do bandejamento e
correndo ao longo do seu trajeto.
É permitida a instalação dos seguintes tipos de cabos em ambos os tipos de bandejamento (ver notas):
16. Cabos isolados multipolares (potência, controle e sinal);
17. Cabos isolados blindados (controle e sinal);
18. Cabos isolados armados (instrumentação);
19. Cabos com isolamento mineral e capa metálica;
20. Cabos de comunicação (voz e dados);
21. Cabos de fibra óptica;
22. Cabos de cobre nu (aterramento);
23. Outros.
Notas:
i. Em áreas onde as condições de manutenção e supervisão asseguram acesso somente
a pessoal qualificado, poderão ser utilizados os tipos de cabos relacionados acima em leitos abertos
e eletrocalhas perfuradas abertas, como é o caso de porão de cabos.
ii. Em áreas com alto risco de incêndio, como por exemplo parque de bombas para
produtos perigosos e equipamentos com grandes inventários, somente deverão ser utilizados cabos
com características retardantes à propagação de chama, compatíveis com os ensaios prescritos nas
normas IEC 60332-1 e 60332-3.
iii. Em locais fechados, sob ventilação considerada insuficiente, como é o caso de galeria
de cabos sem ventilação / exaustão mecânica, os cabos deverão ter isolação não-halogenada.
iv. Leitos e eletrocalhas deverão ter identificação conforme critérios descritos no item 6.8.3
deste documento. Leitos de cabos de AT adicionalmente deverão ter faixa “zebrada” pintada,
conforme mencionado neste mesmo item.
Caixas de areia
O caminhamento do bandejamento através de aberturas em paredes que separem áreas classificadas de
áreas não classificadas deverá ser efetuado por meios físicos selantes que impeçam a passagem de gases
e vapores perigosos para a área não classificada, conforme requerido na norma IEC 60079-14 (como é o
caso das subestações e salas técnicas), nas quais deverão ser empregadas caixas de areia (preferível),
MCT (Multi Cable Transit) ou outra solução para se resolver o problema de isolamento entre essas áreas,
desde que haja aprovação prévia da BRASKEM.
Quando utilizadas, as caixas de areia deverão ser fabricadas com chapas e perfis em aço galvanizado a
fogo (78 microns).
A definição do local adequado para a construção e instalação das caixas de areia na parede, em relação ao
teto, preferivelmente deverá ser em ponto alto, de fácil acesso, visando facilitar posterior remoção da areia
para a passagem de novos cabos.
O projeto e a instalação das caixas de areia deverão observar os seguintes itens:
- Em ambos os lados, externo e interno, deverá ser prevista portinhola ou flange com tampa deslizante na
parte inferior, localizada em ponto afastado dos cabos passantes, para permitir a drenagem e a remoção
da areia, quando necessário. As dimensões desta portinhola deverão ser de 150x150 mm.
Internamente, deverá ficar afastada de painéis elétricos;
- A disposição física dos cabos passantes, no lado externo da caixa (com relação à construção), deverá ser
tal que a água de chuva que escorrer pelos cabos goteje externamente a ela, bem como o estado seco
da areia não seja prejudicado por eventual entrada de água (o lado externo da caixa deverá ser
protegido por pingadeira);
- Todas as partes e peças metálicas deverão ser aterradas;
- Preferivelmente, o lançamento dos cabos deverá ser de fora para dentro da edificação;
- Os cabos passantes deverão ser instalados com afastamento mínimo de 20 mm em relação às laterais da
caixa;
- A caixa de areia deverá ser preenchida com areia até a borda superior das paredes laterais; a areia
deverá ser seca, limpa e isenta de impurezas, composta de quartzo fino, com granulometria abaixo de
0,5 mm;
- Após o lançamento dos cabos, a carga de areia deverá ser introduzida na caixa com percussão, de modo
a deixá-la compactada no seu interior (espaços vazios e lacunas entre grãos praticamente preenchidos).
9.4.4 Dimensionamento
a) Leitos e eletrocalhas
A largura de leitos e eletrocalhas deverá ser definida com base nos seguintes critérios:
- A cota superior da lateral interna do bandejamento deverá estar acima da do plano superior do cabo de
maior diâmetro;
- Os cabos de potência deverão ser dispostos no fundo do bandejamento em camada única; cabos
unipolares de fases distintas de um mesmo circuito trifásico deverão ser unidos em formação triangular
(trifólio) e posicionados como se fossem um cabo tripolar para efeito de atendimento ao critério de
camada única.
- Atender às prescrições dos itens 318-8 e 318-9 da norma ansi c1 (nec);
- Prever ampliação mínima de 20% do espaço ocupado pelos cabos efetivos;
- As derivações deverão atender aos raios de curvatura dos cabos transportados:
- Cabos não armados (8x) o diâmetro externo do cabo
- Cabos armados (12x) o diâmetro externo do cabo
b) Cabos a serem instalados em leitos e eletrocalhas
A capacidade de condução de corrente dos cabos (ampacidade) deverá ser determinada a partir das
prescrições dadas nas normas:
- NBR-5410 = para circuitos com tensão < 1 kV
- NBR-14039 = para circuitos com tensão entre 1 e 3,6 kV
Os métodos de instalação aceitáveis são:
- NBR-5410 = 12, 13, 14, 16, 31, 32, 31A, 32A, 35 36
- NBR-14039 = A, B
Os critérios para determinação da ampacidade dos cabos e dos fatores de correção deverão estar de
acordo com os métodos de instalação citados nas normas acima.
Notas:
i. Para circuitos com tensão > 36,2 kV, os critérios de ampacidade deverão ser definidos
em conjunto entre a PROJETISTA e a BRASKEM.
ii. Cabos a serem expostos a raios solares diretos deverão ser especificados e possuírem
marcação na capa externa atestando sua resistência à radiação ultravioleta.
9.4.5 Aterramento
O aterramento de leitos e eletrocalhas poderá ser feito de uma das duas (2) maneiras:
28. Utilizando o próprio bandejamento quando metálico como condutor de aterramento
29. Preferivelmente, utilizando cabo terra ao longo de todo o seu percurso.
Independentemente da técnica adotada, tanto o bandejamento metálico utilizado como condutor de
aterramento quanto o cabo terra, ambos deverão ser interligados à malha de aterramento da área nas
extremidades e em intervalos de 20m, ao longo do trajeto. Adicionalmente, todos os suportes metálicos dos
bandejamentos deverão ser interligados ao próprio bandejamento ou ao cabo terra. O mesmo é válido com
todas as tampas do conduto. Para sistemas e bandejamentos em níveis, o aterramento deverá atingir a
todos os bandejamentos dos níveis no mesmo ponto.
Sistema de bandejamentos em fibra de vidro deverá, por sua vez, ser também aterrados pela técnica do
cabo terra ao longo do percurso. A finalidade é drenar para terra eventual eletricidade eletrostática nela
acumulada.
a) Para utilizar a própria ferragem do leito e eletrocalha como condutor, dois (2) requisitos deverão ser
atendidos:
1°) a seção transversal livre do bandejamento deverá ser igual ou maior ao indicado na Tabela I abaixo:
TABELA I
MÁXIMA CORRENTE NOMINAL DO FUSÍVEL
SEÇÃO TRANSVERSAL LIVRE MÍNIMA
AJUSTE DE DISPARO DO DISJUNTOR DO BANDEJAMENTO METÁLICO (mm²)
AJUSTE DE DISPARO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
PARA FALTA À TERRA EM QUALQUER CIRCUITO ALUMÍNIO
DO BANDEJAMENTO AÇO
(VER NOTA)
(A)
60 130 130
100 260 130
200 450 130
400 650 260
600 670 260
1000 - 390
1200 - 650
1600 - 970
2000 - 1290
Legenda:
SEÇÃO TRANSVERSAL
LIVRE DE LEITO
SEÇÃO TRANSVERSAL
LIVRE DE ELETROCALHA
Nota:
Dado passado apenas como referência
Importante:
Nos pontos de conexão do aterramento, o sistema de pintura ou de cobertura similar não condutora
deverá ser adequadamente removida para garantir o contato metal a metal dos elementos utilizados no
aterramento. Este cuidado deverá abranger roscas, pontos e superfícies planas de contato, a não ser
que se usem acessórios que tornem tal remoção desnecessária.
Casos as peças e acessórios em cobre sejam agredidos pelas condições ambientais, devido a
substâncias corrosivas na atmosfera, os pontos sujeitos ao ataque deverão ser devidamente protegidos
por massa epoxídica, graxa, silicone ou outro material apropriado.
2°) os módulos e peças unidas entre si, formando o bandejamento, deverão ser adicionalmente
interligados uns aos outros por cordoalhas ou cabos de cobre nu, em ambos os lados e ao longo de
todo o trajeto, para garantir a continuidade elétrica de todo o conjunto. Para a especificação da
seção mínima das cordoalhas, deverão ser utilizados os valores indicados na Tabela II abaixo:
TABELA II
MÁXIMO VALOR DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE SEÇÃO TRANSVERSAL DA
PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE À MONTANTE CORDOALHA OU
DO CIRCUITO CABO EM COBRE NU
(A) (mm²)
15-300 26
400 35
500 35
600 50
800 70
1000 70
1200 95
1600 120
2000 150
2500 185
3000 240
4000 300
5000 400
6000 400
Nota:
Bandejamentos do tipo leito aramado não deverão ser utilizados como condutor de aterramento.
Se a seção transversal livre do leito ou eletrocalha não for superior aos valores de corrente indicados para o
dispositivo de proteção, o sistema de bandejamentos não deverá ser utilizado como condutor de
aterramento. Neste caso, um cabo terra em separado deverá ser lançado conforme descrito no subitem (b) a
seguir.
Notas:
i. Bandejamentos de aço não deverão ser utilizados como condutor de aterramento para
circuitos com dispositivo de proteção contra falta à terra > 600 A (ou > 2000A);
ii. Nas plaquetas de identificação de bandejamentos, deverá ser indicada a área da sua
seção transversal livre;
iii. Desde que seja garantida a continuidade elétrica do bandejamento pelos meios
descritos acima, é permitida a utilização do sistema de bandejamentos como condutor de
aterramento para circuitos de instrumentação / automação, comunicação / intercomunicação,
segurança, comando / controle para sistemas elétricos aterrados por resistor de alta impedância;
iv. Em junções rígidas de bandejamentos em aço inoxidável (se empregado), deverão ser
utilizadas cordoalhas de aterramento tipo isolada, nua ou trançada.
b) Para aterramento de leitos e eletrocalhas por cabo terra ao longo de todo o trajeto, deverão ser
atendidos os seguintes critérios:
30. todos os módulos e peças que compõem o bandejamento deverão ser fixadas individualmente ao
cabo terra por conectores de aterramento adequados;
31. a seção nominal mínima do cabo terra deverá ser aquela indicada na Tabela II anterior.
Nota:
Dispensam-se cordoalhas de aterramento nas junções caso seja garantida a conexão do cabo terra em
todos os módulos e peças de bandejamento metálico.
c) Para o aterramento de leitos e eletrocalhas em fibra de vidro, por cabo terra ao longo de todo o trajeto,
deverão ser atendidos os seguintes critérios:
32. Todos os módulos deverão ser aterrados através da sua própria suportação metálica de maneira
alternada, i.e. a cada dois (2) suportes, um (1) suporte deverá ser utilizado para aterramento. O
ponto de conexão entre bandejamento, suporte e cabo terra deverá ser executado o mais
perfeitamente possível, inclusive o acabamento final do suporte metálico refeito;
33. o cabo terra de cobre nu deverá ter seção mínima de 25 mm².
Notas:
i. Evidentemente, suportes em fibra de vidro não são aceitos como pontos de aterramento
de sistemas com bandejamentos deste material.
ii. Evidentemente, dispensam-se cordoalhas de aterramento nas junções de
bandejamentos em fibra de vidro.
Os sistemas de bandejamento instalados em área classificada, suscetíveis a descargas atmosféricas,
deverão possuir requisitos de proteção que atendam às prescrições da norma IEC 60079-25.
Tanto tirantes quanto mensolas, deverão atender ao esforço mecânico somado à carga de trabalho segura,
como também à ação dos ventos e das interferências mecânicas.
Sistema de suportação tipo pedestal não deverá ser instalado em áreas reservadas para a expansão de
“pipe-rack” e/ou “pipe-way” ou ainda em tubovias.
Não é permitido(a):
34. Que leitos e/ou eletrocalhas, assim como seus suportes, se apóiem sobre tubulações de processo;
35. A instalação de bandejamentos diretamente sobre piso acabado ou paredes, sendo obrigatório o uso de
perfilados galvanizados a fogo como suporte, inclusive em canaletas de piso e pisos falsos.
A localização de suportes em trechos curvos de bandejamentos deverá ser da seguinte maneira:
36. Curva horizontal
Suporte de curva 90°/60°/45°/30° = no ponto de arco 45°/30°/22,5°/15° respectivamente
Suporte de junção = a 600 mm no máximo de cada elemento de junção da curva
37. Curva “t” horizontal
Suporte em cada face do “t”, formando um triângulo
Suporte de junção = a 600 mm no máximo de cada elemento de junção do “t”
38. Curva “x” horizontal
Suporte em cada face do “x”, formando um quadrado (ou retângulo)
Suporte de junção = a 600 mm no máximo de cada junção do “x”
39. Curva “y” horizontal
Suporte na bissetriz do maior ângulo do “y”
Suporte de junção = a 600mm no máximo de cada junção do “y”
40. Curva “t” vertical
Suporte de junção = a 600mm no máximo de cada junção
Todos os cabos deverão ser fixados ao leito ou eletrocalha a cada metro de percurso, por meio de
abraçadeiras de aço inox sem cantos vivos, específicas para esta finalidade. Em toda amarração, deverá ser
colocado um anteparo sobre o cabo para a sua proteção no ponto de contato.
Os cabos multipolares deverão ser fixados individualmente no bandejamento. Os cabos multipolares dos
circuitos trifásicos de potência deverão ser encaminhados e fixados em trifólio no fundo do bandejamento.
Os cabos deverão ser identificados conforme relacionado na lista de cabos, nas extremidades de cada
circuito e ao longo do trajeto, pelo menos a cada 5 m dentro da subestação e salas elétricas e a cada 15 m
dentro da área de processo. Em percursos verticais, a cada 450 mm. O critério de identificação dos circuitos
é aquele descrito no item 9.6.3 deste documento.
Nota:
A amarração dos cabos deverá ser executada mantendo-se o afastamento constante entre os cabos
para confiná-los dentro de uma área restrita e evitar, nos cabos de potência, os movimentos devidos a
forças magnéticas durante uma eventual falta.
Nos trechos de descidas longas, para que o peso próprio do cabo não exceda a sua capacidade máxima de
tração, deverão ser instalados suportes intermediários para que haja divisão do peso em vários segmentos.
Estes suportes deverão ser previstos nos leitos e nas eletrocalhas antes do lançamento dos cabos.
O lançamento dos cabos nos bandejamentos deverá ser efetuado mediante planejamento prévio das
dificuldades a serem contornadas ao longo do percurso, visando evitar retrabalhos e eventuais danos nos
próprios cabos e nos bandejamentos devido a eventuais remoções e relançamentos posteriores. Esta
notação deverá ser indicada no projeto.
Os comprimentos dos lances indicados na lista de cabos deverão ser confirmados antes do corte. Esta
notação deverá ser indicada no projeto e na referida lista.
A instalação de cabos dos circuitos de diversas aplicações em bandejamentos instalados em níveis deverá
obedecer à seguinte seqüência, de cima para baixo, válida em qualquer ponto das instalações na planta:
41. Circuitos de potência de AT.
42. Circuitos de potência de BT, comando, controle, proteção e serviços auxiliares (iluminação e tomadas);
43. Circuitos do sistema de segurança (iluminação de emergência, intertravamentos críticos,
detecção/alarme de incêndio, controle de acesso, sinalização e alarme, CFTV);
44. Circuitos de comunicação / intercomunicação (usar apenas eletrocalhas metálicas com tampa);
45. Circuitos de instrumentação / automação (usar apenas eletrocalhas metálicas com tampa);
O espaçamento mínimo entre níveis de bandejamentos consecutivos deverá ser de 300 mm, para facilitar o
acesso aos cabos.
Eletrocalhas para cabos de sinal deverão estar afastados a uma distância mínima de 1,5m de fontes de
ruído e interferências (motores, geradores e transformadores de AT). Caso estes cabos sejam instalados em
eletrodutos metálicos, esta distância poderá ser reduzida à metade.
Notas:
1. Cabos de circuitos de AT e BT não deverão ser instalados juntos no mesmo conduto, exceto se for
adotado um dos seguintes procedimentos:
46. Uso de septo divisor (barreira de separação), dividindo o bandejamento em duas (2) partes para
que os circuitos de mesma tensão ocupem uma única parte; cabos de AT com blindagem
metálica (juntas entre si porém separados dos cabos de BT, sem septo-divisor).
2. Não é permitida a instalação direta de cabos de qualquer aplicação na face inferior do conduto,
exceto se eles forem instalados em eletrodutos metálicos devidamente fixados a ele.
3. Instalação de cabos adicionais em bandejamentos existentes deverá ser precedida de verificação
particular do espaço interno disponível, cuidando para que o nível do plano do cabo mais alto não
ultrapasse a altura interna disponível do bandejamento e que o peso a ser adicionado não ultrapasse
a capacidade de suportação do sistema de suportes.
O espaçamento entre bandejamentos metálicos com tampa para cabos de potência e eletrocalhas
metálicas fechadas e com tampa para cabos de sinal do tipo par trançado, com ou sem blindagem,
deverá atender aos valores indicados na Tabela III abaixo. Não deverá ser concebidas instalações com
bandejamentos metálicos ou não metálicos, com ou sem tampa, para cabos de sinal instalados nas
vizinhanças de equipamentos elétricos, eletrodutos ou bandejamentos para cabos de potência.
NÃO ACEITÁVEL ACEITÁVEL
SISTEMAS PARA INSTALAÇÃO DE CABOS DE SINAL
TABELA III
ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTOS
TENSÃO DOS P/ CABOS DE POTÊNCIA E ELETROCALHAS DE SINAL (mm)
CABOS DE POTÊNCIA
SINAIS DE BAIXO NÍVEL (mV) SINAIS DE MÉDIO NÍVEL (mA)
O espaçamento entre eletrodutos para cabos de potência e eletrocalhas para cabos de sinal (tipo par
trançado com blindagem eletrostática), assim como leitos e eletrocalhas para cabos de potência e
eletrodutos para cabos de sinal (tipo par trançado com blindagem eletrostática), deverá atender aos valores
indicados na Tabela IV abaixo:
TABELA IV
ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTOS E ELETRODUTOS P/
TENSÃO DOS CABOS DE POTÊNCIA E ELETROCALHAS DE SINAL (mm)
CABOS DE POTÊNCIA
SINAIS DE BAIXO NÍVEL (mV) SINAIS DE MÉDIO NÍVEL (mA)
Legenda:
1. Sinais de baixo nível
47. Sinais de termopares;
48. Sinais de saída de ponte do tipo “strain gauge”;
49. Sinais de pulsos digitais, próprios de rede de transmissão de voz e dados e de CFTV
b) Sinais de médio nível
b) Sinais analógicos tipo 4-20ma (ou tipo 10-50V);
c) Sinais de instrumentos eletrônicos em c.c., sensores de temperatura por resistência (RTD), circuitos
de sinalização ou chaveamento em tensão 28 Vcc.
Recomenda-se que o agrupamento do cabeamento dos circuitos de sinal seja feito por tipo de circuito e
nível de sinal. Os sinais de baixo nível deverão ficar o mais distante possível dos circuitos de potência.
A partir dos sinais de baixo nível, deverá ser adotada a seguinte ordem:
d) Sinais analógicos de 4-20 ma;
e) Sinais de alarme em 24 Vcc;
f) Sinais de alarme em 120 V;
g) Sinais para solenóides e válvulas de controle.
Nos sistemas de bandejamento em áreas classificadas, é permitida a utilização de cabos com capa com as
seguintes especificações:
h) Capa metálica e isolamento mineral;
i) Capa de material termoplástico;
j) Capa de material termofixo;
k) capa de material elastomérico.
O cabeamento dos circuitos de instrumentação de campo e o cabo terra de bandejamentos conectados a
sistemas intrinsicamente seguros deverão atender às prescrições da IEC 60079-25.
9.6.1 Aplicação
Todos os circuitos de distribuição (cabos e respectivos condutores ou veias) de sistemas de potência (AT e
BT), incluindo comando, controle, iluminação e tomadas, sistemas de comunicação (voz e dados) e
sistemas de segurança (alarme de incêndio, CFTV, controle de acesso e outros), em c.a e c.c, deverão ser
identificados.
Deverão ter identificação todos os circuitos efetivamente utilizados (energizados ou ativos), os circuitos
reservas (não energizados ou não ativos) e os circuitos desativados (existentes não utilizados e não
removidos), sejam eles unipolares ou multipolares, instalados em linha, trifólio ou camadas.
A codificação dos circuitos e cabos deverá ser alfanumérica e a codificação das veias tanto numérica quanto
alfanumérica, combinada ou não com condutores com isolação colorida ou numerada, devendo a
codificação, contudo, ser idêntica àquela indicada na(s) lista(s) de cabos, exceto as veias de cabos de
controle multipolares, cuja identificação de circuitos e cabos deverá ser a mesma em ambas extremidades.
As fases (A,B,C), o neutro (N) e o terra (PE, “eletrônico”) de circuitos elétricos de potência, formados
individualmente com um ou mais cabos unipolares ou inseridos em cabos multipolares coloridos ou
numerados, deverão ter também marcação exclusiva em complemento à marcação do circuito como um
todo, nas extremidades e ao longo do percurso.
A identificação dos circuitos, cabos e veias deverá seguir o padrão adotado na unidade. Em plantas novas
ou ampliações, deverão ser utilizados os critérios descritos a seguir.
Exemplo 1: CCM1103A-GAM1410-01F
Significado: circuito de força n° 01, proveniente do CCM-1103ª, alimentando o GAM-
1410.
Exemplo 2: PNBT3101A-GBM1900-04C
Significado: circuito de comando n° 04, proveniente da barra “A” do painel PNBT-
3101, do GBM-1900
T – telefonia
IC – intercomunicação
D – transmissão de dados
Quando se tratar de circuitos gerais, alimentando vários pontos de utilização, não deverá ser incluído o
painel/equipamento de destino.
Exemplo 1: DG01-01T
Significado: circuito telefônico n° 01, proveniente do Distribuidor Geral da
concessionária.
Exemplo 2: CPCT-01T
Significado: circuito telefônico n° 01, proveniente do Distribuidor Geral da Central
Privada de Comutação Telefônica
Exemplo 3: DG01-CS07-17T
Significado: circuito telefônico n° 17, proveniente do Distribuidor Geral DG-01,
interligando à Caixa de Saída CS-07.
Exemplo 4: CD01-03D
Significado: circuito de transmissão de dados n° 03, proveniente da Caixa de
Distribuição de Dados CS01
Exemplo 1: PN01-01SI
Significado: circuito de detecção/alarme de incêndio n° 01, proveniente do Painel de
Alarme de Incêndio PN-01
Exemplo 2: PN-01ST
Significado: circuito de CFTV n° 01, proveniente do painel PN
Exemplo 3: CD07-02ST
Significado: circuito de CFTV n° 02, proveniente da caixa de distribuição CD-07do
sistema de CFTV
Exemplo 4: PN-01SA
Significado: circuito de controle de acesso n°01, proveniente do painel de controle de
acesso do sistema
Exemplo 5: PN0070103-CS09-03SA
Significado: circuito de controle de acesso n° 03, proveniente do painel PN-0070-103
até a caixa de saída do sistema CS-09.
9.7.1 Subterrâneas
Composição: conjunto alfanumérico composto por três (3) campos separados por hífen (x-xx-xx), sendo:
1° campo: letra maiúscula indicativa do bloco do desenho da planta baixa onde está
localizada a caixa.
3° campo: seqüencial numérico iniciado por 01, representando cada caixa contida naquele
bloco.
Exemplo 1: A-ME-01
Significado: primeira caixa da elétrica, tipo “manhole”, localizada no bloco “A” da
planta baixa
Exemplo 2: B-HT-03
Significado: terceira caixa de comunicação, tipo “handhole”, localizada no bloco “B” da
planta baixa
9.7.2 Aparentes
Composição: idem item “a”, exceto o 2° campo, no qual a 1° letra deverá ser substituída pelas letras PB
(“pull-box“)
Exemplo: G-PBE-07
Significado: sétima caixa da elétrica, tipo “pull-box”, localizada no bloco “G” da planta
chave
Notas:
1. Para ambos os tipos de caixas, deverá ser apresentada a relação completa dessas caixas um
documento chamado Listas de Caixas Subterrâneas, no caso das caixas subterrâneas, ou Listas de
Caixas Aparentes, no caso de “pull-points”.
2. Toda vez que uma nova caixa for colocada numa planta baixa, a respectiva lista deverá ser
atualizada.
3. Para facilitar na identificação de caixas de passagem subterrâneas, ao lado da tampa de acesso,
deverá ser afixada no concreto uma (1) placa de identificação de 50 x 100 mm, em aço inoxidável
(AISI 316), com o seu código correspondente. Está preocupação deverá ser estendida ao seu
interior, em local facilmente visível. Para as caixas “pull-box”, uma plaqueta menor, de 25 x 50 mm,
do mesmo material, deverá ser afixada na parte superior interna do corpo de cada caixa. Caixas
situadas nas proximidades de área corrosiva, sujeitas aos efeitos de produto(s) agressivo(s)
presente(s) na atmosfera, identificadas com placas feitas com material anticorrosivo compatível ou
pintadas com tintas apropriadas.
Exemplo 2: T-09
Significado: Duto Telefônico n° 09
Exemplo 3: D-17
Significado: Duto de Dados n° 17
Exemplo 4: SI-03
Significado: Duto de Alarme de Incêndio n° 03
Exemplo 5: ST-01
Significado: Duto de CFTV n° 01
Exemplo 6: SE-04
Significado: Duto de Controle de Acesso n° 04
3. Circuitos que passarem por dutos subterrâneos, deverão ser listados num documento chamado LR-
Lista de Secções, conforme o modelo abaixo:
DESENHO
DUTO SUBTERRÂNEO CIRCUITO N° EQUIPAMENTO
N° DA N°
SECÇÃO N° COMPR.
N° TIPO
ANTERIOR (m)
H-01 11 4” AG 90 PN01-01F MB-1270A X
J-03 T09 2” PVC 45 DG-01T CPCT-01T XX
1”
M-08 ST01 10 1103-C5-30ST CAM 01 XXX
PEAD
Onde:
1° campo: número da secção indicada no desenho de secções (desenho n° x)
2° ao 5° campo: dados do duto
2° campo: número do duto indicado no desenho de secções acima, antecedido pela letra que define a
função do circuito (no caso de duto de elétrica, indicar somente o número seqüencial)
3° campo: utilizado quando for duto existente renomeado.
4° campo: diâmetro e sigla do material do duto
5° campo: distância do percurso entre caixas de passagem
6° campo: número(s) do(s) circuito(s) que passa(m) pelo duto
7° campo: identificação do equipamento em que o circuito está ligado
8° campo: número do desenho X
CIRCUITO DESENHO
CONDUTO EQUIPAMENTO
N° N°
N° DA
SECÇÃO DIM.
COMPR.
N° (mmxmm TIPO
(M)
)
BL-02 01 300x100 AG 50 CI-10IC AP-1344 X
BL-02 02 200x100 AG 30 CD01-03D EQ 907 Y
CCM01-
BL-02 05 600x100 AG 70
G11F-01C
PI-101 Z
Para quantificação dos circuitos de tomadas, deverão ser considerados os seguintes tópicos:
- Nas áreas de processo, as tomadas deverão ser distribuídas de modo que cada uma possa cobrir um raio
15 metros;
- Mínimo de duas (2) tomadas em áreas industriais;
- As tomadas em áreas industriais deverão ser alimentadas por circuitos exclusivos e as tomadas para
cargas 1500 va, além do circuito exclusivo, deverão ser polarizadas. Cada circuito deverá comportar
no máximo oito (8) tomadas;
- As tomadas em áreas industriais deverão ser fixadas em colunas, plataformas de vasos e torres que dão
acesso às bocas de visitas, plataformas de pátios de bombas e áreas externas de subestações elétricas;
- Raio de ação igual ou inferior a 1,5 m em instalações prediais;
- Em recinto de prédios de escritórios (instalação predial administrativa), com área inferior a 37 m² , deverá
ser prevista pelo menos uma tomada para cada três (3) metros lineares de parede;
- Em recinto com área superior a 37 m², deverão ser previstas oito (8) tomadas para os primeiros 37 m² de
área e mais três (3) tomadas para cada 37 m² ou fração adicional;
- Em auditórios e salas congêneres, deverá ser prevista pelo menos uma (1) tomada em cada parede;
- As tomadas de uso corrente deverão ter as seguintes características:
- Nas áreas de processo = 15 a, 3 polos (2 fios+terra) sendo o polo de terra ligado à barra de terra do
respectivo painel de distribuição. O suprimento deverá ser em 220 v;
- Nas subestações e salas técnicas = 15 a, 3 polos, tipo universal e suprimento em 220 v e 120 v.
- As tomadas que atenderem às instalações sujeitas à presença de água deverão ter seus circuitos
protegidos por DR’s - dispositivos de proteção diferencial-residual, conforme nbr-5410;
- As tomadas, luminárias e equipamentos auxiliares de partida deverão ser aterrados através de cabos
isolados, nas cores verde-amarela, para que a continuidade elétrica do sistema de distribuição seja
assegurada;
- Deverá ser previsto balizamento aeronáutico nas estruturas ou equipamentos mais elevados da unidade.
Este balizamento deverá ser alimentado por sistema de emergência. A instalação deverá atender
também às prescrições técnicas indicadas no Capítulo V da Portaria n° 1141/GHS, publicada no D.O.U
– Diário Oficial da União, em 08/12/87, referente às zonas de proteção/planos básicos da zona de
proteção aérea.
O sistema de iluminação industrial, incluindo subestações, salas técnicas e demais prédios de uso industrial,
deverá partir de sistema trifásico (3 fases+neutro).
A tensão de alimentação para os sistemas de iluminação das áreas de processo e administrativa deverá ser
em 220 V, 2 fases. A tensão de alimentação para o sistema de iluminação de vias internas deverá ser,
preferencialmente, em 220 V, 3 fases. Dependendo da viabilidade técnico-econômica, poderá ser utilizada a
tensão 440 V e, neste caso, em cada luminária ou poste, deverá ser instalado um transformador ou
autotransformador conjugado, relação 440-220 V.
A alimentação do sistema deverá ser obtida a partir de transformadores secos, imersos em massa
"compound" ou epóxi, com ligações triângulo no primário e estrela com neutro solidamente aterrado no
secundário. As tensões deverão ser 480-220/127 V, com derivações de 2x2,5% no primário e a potência
nominal deverá ser de 15, 30 ou 45 kVA cada um.
Os painéis de distribuição destinados à iluminação / tomadas deverão ser supridos através destes
transformadores, os quais deverão ser alimentados individualmente a partir de um compartimento exclusivo
do CDC em 480 V, Estes painéis deverão possuir um disjuntor geral e um disjuntor para cada circuito
terminal. As cargas deverão ser distribuídas de forma equilibrada pelas três fases.
O transformador e o seu respectivo painel de distribuição deverão estar próximos um do outro e localizados
dentro da área de processo para atender a iluminação externa ou dentro do prédio para atender ao mesmo.
Preferivelmente, quando possível, ambos sistemas deverão ser localizados dentro da subestação da área,
em sala específica de BT.
Sempre que o porte da instalação exigir, deverão ser previstos transformadores e painéis de iluminação
exclusivos para uma determinada instalação ou sistema (Casa de Bombas, Casa de Compressores ou
prédio industrial).
A distribuição para iluminação industrial deverá ser aparente, em eletrodutos preferivelmente em alumínio,
com trechos subterrâneos envelopados em aço galvanizado a fogo ( 78 microns), exceto. Onde necessário,
deverão ser previstos drenos nos pontos baixos da instalação, conforme já foi mencionado anteriormente.
Nota:
O uso de eletrodutos em alumínio não deverá ser aplicado em Torres de Refrigeração e Estações de
Tratamento D’água nem em áreas corrosivas, nas quais deverão ser instalados eletrodutos em fibra de
vidro, suportação em aço galvanizado a fogo (78 microns) pintado, ou ainda onde a BRASKEM assim
definir.
Para iluminação de áreas classificadas, as luminárias deverão ser certificadas para a respectiva área onde
elas serão instaladas. Somente serão aceitas certificações de protótipos similares àquelas especificadas em
projeto, compostas dos correspondentes certificados e relatórios de testes emitidos por laboratórios
credenciados pelo INMETRO. O mesmo é válido para luminárias importadas, cujo funcionamento deverá ser
assegurado com uso de lâmpadas encontradas no mercado nacional.
Em áreas de processo classificadas como Grupo II, Zona 2, T3, utilizar luminárias certificadas do tipo “Ex-n”
ou “Ex-de”, tipo LED ou com lâmpadas Vapor de Sódio ou Metálico, fluorescente tubular ou compacta,
alimentadas em 220 V, para iluminação normal. Para iluminação de emergência, utilizar luminária tipo LED
ou com lâmpadas fluorescentes compactas de 15 ou 22 W, em 127 V.
9.10.4 Condições específicas
10.1 OBJETIVO
Este documento estabelece os critérios e dados básicos a serem utilizados na engenharia básica e/ou de
detalhamento de projetos elétricos a serem elaborados para qualquer das unidades Administrativas do
grupo BRASKEM, independentemente do objeto de negócio de cada planta.
Entende-se por áreas administrativas as edificações em baixa tensão que não tenham áreas
classificadas e cuja maioria das cargas são monofásicas. Ex: salas de engenharia, salas de
suprimentos, ambulatórios, clubes, vestiários, salas de reunião, pequenos laboratórios, auditórios,
salas de estudo,
O conteúdo das informações e definições aqui definidas deverá servir de base para o estabelecimento dos
Critérios de Projeto Elétrico específicos do empreendimento.
10.3.3 Memoriais
A PROJETISTA deve apresentar durante as diversas fases do desenvolvimento do projeto executivo de
elétrica, no mínimo o Memorial Descritivo de:
10.4.3 Equipotencialização
Todas as massas de uma instalação devem estar vinculadas a equipotencialização principal da
edificação.
Fator de potência
Correntes iniciais ou de energização
Desequilíbrio de fases
Harmônicas
10.7.5 Aterramento
Todas as unidades administrativas da BRASKEM deverão possuir sistemas de aterramento exclusivos
(proteção e funcional), na forma de malha, anel ou linhas, calculada e dimensionada de acordo com as
normas NBR-5410 e NBR-5419.