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2021

Brazilian Applied Science Review

Síntese de Análogo da Curcumina: (1E,4E) -1,5-Bis-(2-metóxi-fenil) -penta-1,4-


dien-3-ona

Synthesis of Curcumin Analogous: (1E, 4E) -1,5-Bis- (2-methoxy-phenyl) -pent-


1,4-dien-3-one

DOI:10.34115/basrv4n3-102

Recebimento dos originais: 20/04/2020


Aceitação para publicação: 22/06/2020

Heriberto Rodrigues Bitencourt


Titulação: Doutor em Química pela Universidade Federal do Pará
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Bairro - Guamá, Belém-PA
E-mail: eriberto@ufpa.br

Andrey Moacir do Rosario Marinho


Titulação: Doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de São Carlos
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Cremação, Belém – PA, Brasil
E-mail: andrey@ufpa.br

André de Oliveira Feitosa


Titulação: Doutor em Química pela Universidade Federal do Pará
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Cremação, Belém – PA, Brasil
E-mail: andrefeitosa2@gmail.com

José Ciríaco Pinheiro


Titulação: Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Correa, 1- Cremação, Belém – PA, Brasil
E-mail: ciriaco@ufpa.br

José Tiago Costa Mendonça


Graduação: Bach. em Química pela Universidade Federal do Pará
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Cremação, Belém – PA, Brasil
E-mail: jtcostam17@hotmail.com

Oscar Augusto Sanchez Romero


Titulação: Ph D em Síntese Orgânica - The British Council
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Cremação, Belém – PA, Brasil
E-mail: oscasanro_79@hotmail.com

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Rômulo Augusto Feio Farias
Titulação: Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Rua Augusto Corrêa, 01 - Cremação, Belém – PA, Brasil
Cep: 66.075-110
E-mail: raff@ufpa.br

Simone Menezes Siqueira Rodrigues


Graduação: Bach. em Química pela Universidade Federal do Pará
Instituição: Universidade Federal do Pará
Endereço: Cidade Nova 5, we-28, no 1001
Cep: 67.133-110
E-mail simonesiqrodrigues@gmail.com

RESUMO
Este trabalho relata a síntese e caracterização de (1E,4E) -1,5-Bis-(2-metóxi-fenil)-penta-1,4-dien-3-ona,
a partir de (3E)-4-(2-metóxi-fenil)-but-3-en-2-ona. Essa substância representa um análogo da
Dibenzalcetona, chamadas de curcuminas. Inicialmente, preparou-se o material de partida em seguida
reagiu-se com orto-anisaldeído, utilizando a reação de condensação de Claisen-Schmidt. As substâncias
foram obtidas em bom rendimento e identificadas por RMN de Hidrogênio e Carbono-13.

Palavras-chave: condensação de Claisen-Schmidt, flavonoides, produtos naturais.

ABSTRACT
This work reports the synthesis and characterization of (1E, 4E)-1,5-Bis-(2-methoxy-phenyl) -penta-1,4-
dien-3-one, starting from (3E)-4 (2-methoxy-phenyl)-but-3-en-2-one. This substance represents an
analogue of Dibenzalketone, called curcumins. Initially, the starting material was prepared and then
reacted with ortho-anisaldehyde, using the Claisen-Schmidt condensation reaction. The substances were
obtained in good yield and identified by Hydrogen and Carbon-13 NMR.

Keywords: Claisen-Schmidt condensation, flavonoids, natural product.

1 INTRODUÇÃO
Diversos medicamentos derivam do metabolismo secundário, que são estudados no que pode ser
chamada de Química de Produtos Naturais. Essas substâncias podem ser obtidas a partir de plantas
(BITENCOURT et al, 2020), fungos (FEITOSA et al, 2016), animais e outras fontes. Isso se deve ao
fato de que novas substâncias químicas podem vir dessas classes de substâncias e a indústria
farmacêutica tem um grande interesse no potencial das plantas para o planejamento racional de fármacos
baseados em Produtos Naturais (MONTANARI e BONZANI, 2001). Diversas estratégias como a
identificação de grupos farmacofóricos presentes na molécula podem permitir a obtenção de novos
análogos mais ativos, com diversas propriedades químicas aplicáveis à farmacologia, viabilizando a
descoberta de novos fármacos e consequentemente a cura ou inibição de algumas doenças, outra
estratégia é a latenciação, na qual se obtém um pró-fármaco que in vivo sofre biotransformação

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promovendo a liberação do pricípio ativo no local de ação ou próximo dele (AVER et al, 2015). Sendo
a Química Medicinal, área baseada na química, que envolve aspectos das ciências biológicas, médica e
farmacêutica, está o planejamento, descoberta, invenção, identificação e preparação de compostos
biologicamente ativos, além do estudo do metabolismo, interpretação do mecanismo de ação a nível
molecular e a construção das relações entre a estrutura química e a atividade farmacológica
(BARREIRO, 2002; VIEGAS et al, 2006).
A curcumina (Figura 1) é uma cetona natural derivada da cúrcuma (Curcuma longa), uma
especiaria utilizada na Ásia que tem sido extensivamente investigada (SUETH-SANTIAGO et al, 2015)
e utilizada em atividades acadêmicas de Laboratório de Química Orgânica, quando se deseja abordar os
procedimentos de extração e purificação por cromatografia (ANDERSON et al, 2000)

Figura 1 – Fórmula estrutura da curcumina.

Diversas atividades biológicas são relatadas a esta planta (MARCHI et al, 2016), em estudos
relacionando a estrutura e atividade de derivados de curcumina a fim de produzir moléculas com melhor
atividade anticancerígena foi verificado que é possível quando a cadeia de 7-carbonos foi diminuída para
5-carbonos (OHORI et al, 2006). Vários derivados têm apresentado atividade antibacteriana, antiviral e
antifúngica (MOGHADAMTOUSI et al, 2014), no teste de microdiluição, demonstrou ter atividade
contra cepas de micoplasma (BOEDER et al, 2018), os extratos etanólicos causaram a diminuição da
área de lesões da aorta, bem como a diminuição dos níveis de lipídeos in vivo (LIN et al, 2020). Ainda
em testes in vivo, também, induziu a angiogenêsis, acelerando dessa forma a cicatrização de lesões
causadas em ratos diabéticos (KANT et al, 2015). Muitos trabalhos investigaram a ação antioxidante da
curcumina, pois essa atividade pode ser atribuída as duas subunidades estruturais: as carbonilas e as
hidroxilas, a atividade antioxidante está relacionada à doação de hidrogênio radicalar da hidroxila
fenólica, que reage com espécies reativas de oxigênio e neutraliza possíveis danos celulares, decorrentes
da presença desses intermediários (BARCLAY et al., 2000) e a síntese e avaliação biológica de análogos
de curcumina com ênfase em estudos relacionados as propriedades quimioterápicas e quimiopreventivas
para o tratamento de vários tipos de câncer (APPIAH-OPONG et al., 2008).
Vários curcuminoides (Figura 2) foram obtidos de origem natural, com dois substituintes
aromáticos iguais e diferentes, com um anel tipo pirânico com uma carbonila (LI et al, 2009) e sintéticos,

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de cadeia aberta (dibenzalcetona), com anel ciclopentanona, cicloexanona e cicloeptanona (NAKANO
ET AL, 1987).

Figura 2- diferentes fórmulas de estruturas químicas do tipo curcuminoides.

A Dibenzalacetona (1,5-difenil-penta-1,4-dien-3-ona) é usada na indústria farmacêutica, bem


como na produção de cosméticos e de protetores solares. A Dibenzalacetona (DBA) é um análogo da
curcumina, sintetizado em alto rendimento, a partir de acetona e benzaldeído, em meio básico à
temperatura ambiente (Figura 3) e tem potencial para tratar diversos tipos de doenças por ter ação anti-
inflamatória e antiparasitária (HSIEH et al, 1998; CUNHA et al, 2017).

Figura 3 – Equação química da reação de síntese da dibenzalacetona.

A sua síntese e de seus análogos são obtidos pelos métodos de síntese clássica e combinatória,
mas também por processos de biotransformação utilizando microorganismos vivos ou isolados
provocando modificações estruturais. Sendo que a principal rota de síntese é feita via reação de
condensação de Claisen-Schmidt entre a acetona (1 mol) e benzaldeído (2 mols), em meio básico sobre
agitação.

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Tomando como base essas referências, esse trabalho teve como objetivo sintetizar a partir de
(3E)-4-(2-metóxi-fenil)-but-3-en-2-ona (1) e orto-anisaldeído, o análogo da dibenzalacetona, (1E,4E)-
1,5-Bis-(2-metóxi-fenil)-penta-1,4-dien-3-ona (2) utilizando a condensação aldólica em meio básico. A
substância 1 é de grande importância pois pode levar a análogos assimétricos da curcumina, já que possui
um grupo metila vizinho a carbonila, que pode em meio básico, condensar com outros derivados do
benzaldeído, como meta-anisaldeído, para-anisaldeído, 3,4,5-tri-metóxi-benzaldeído e outros.

2 METODOLOGIA
2.1 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Espectrômetro de RMN Bruker Ascend 400 (400 MHz) (Pós-Graduação em Química/UFPA)

2.2 REAGENTES E SOLUÇÕES


Os reagentes utilizados foram das marcas Aldrich, Vetec ou Nuclear, todos PA.

2.3 PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS:


(3E)-4-(2-metóxi-fenil)-but-3-en-2-ona (1; Figura 4):
Em um frasco erlenmeyer de 250 mL, foram adicionados 50 mL de acetona (~681 mmols) e 10
mL de hidróxido de sódio (10%) e mantidos sob agitação magnética a temperatura ambiente. Em um
béquer de 50 mL foi pesado 3,67g (26 mmols) de orto-anisaldeído e dissolvido em 30 mL de metanol,
que foi misturado à solução do frasco erlenmeyer e mantido em agitação em temperatura ambiente por
40 minutos, em temperatura ambiente. No decorrer da reação, observou-se uma mudança de coloração
de transparente para amarelo pálido.
Após esse período, a reação foi acidificada com solução de ácido acético 20%, até pH ácido e
transferida para um funil de separação, onde foi feito a extração com clorofórmio, posteriormente, a fase
orgânica foi lavado com água destilada por três vezes consecutivas. Em seguida adicionou-se sulfato de
sódio na solução orgânica para secagem. Após filtração, a solução é evaporada e o sólido resultante é
cristalizado e recristalizado em metanol. Obtendo como produto, cristais amarelo claro com ponto de
fusão de 44°C, rendimento de 83,6%. Mais quantidades foram obtidas utilizando a mesma metodologia.

RMN-1H (400MHz; CDCl3) : 6,90 (d, 1H, H-3; J=8,4Hz), 7,35 (m, 1H, H-4), 6,97 (t, 1H, H-5), 7,52
(d, 1H, J=8,8Hz, H-6), 7,87 (d, 1H, J=16,4Hz, H-7), 6,64 (d, 1H, J=16,4Hz, H-8), 3,88 (s, 3H, C2-OCH3)
e 2,07 (s, 3H, C10-CH3).

RMN-13C (100MHz; CDCl3) : 123,25 (C1), 156,17 (C2), 111,07 (C3), 131,74 (C4), 127,66 (C5),
128,25 (C6), 138,68 (C7), 120,73 (C8), 199,06 (C9), 55,42 (C2-OCH3) e 27,04 (C10-CH3).

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Figura 4 – Fórmula estrutura da substância 1, numerada.

(1E,4E)-1,5-Bis-(2-metóxi-fenil)-penta-1,4-dien-3-ona (2; Figura 5):


Em um frasco erlenmeyer de 250 mL, foram adicionados 2 g (10 mmols) de 1 (material de
partida) e dissolvidos em 10 mL de hidróxido de sódio e 10 mL de metanol, em um béquer foram pesados
1,4g (~10 mmols) de orto-anisaldeído e dissolvido em 10 mL de metanol. As soluções foram misturadas
e mantidas sob agitação magnética por 3 horas. Após esse período, a reação foi mantida sob refrigeração
em geladeira por 24 horas até o aparecimento de cristais, que foram então filtrados, lavados com água
destilada e recristalizados em metanol. O produto foi obtido como cristais amarelo-claro com ponto de
fusão 123°C e rendimento de 78,14%.

RMN-1H (400MHz; CDCl3) : 6,93 (d, 1H, H-3; J=8,4Hz), 7,36 (t, 1H, H-4), 6,98 (t, 1H, H-5), 7,62 (d,
1H, J=7,6Hz, H-6), 8,07 (d, 1H, J=16Hz, H-7), 7,17 (d, 1H, J=16Hz, H-8) e 3,91 (s, 3H, C2-OCH3).

RMN-13C (100MHz; CDCl3) : 123,25 (C1), 158,00 (C2), 111,13 (C3), 131,53 (C4), 126,18 (C5),
128,65 (C6), 138,18 (C7), 120,69 (C8), 189,98 (C9) e 55,42 (C2-OCH3).

Figura 5 – Fórmula estrutura da substância 2 numerada.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No espectro de RMN1H (400 MHz; CDCl3) da substância 1 (Figura 6a), verificam-se os sinais
relativo dos hidrogênios H-7 (δ7,87; 1H; d; J=16,4 Hz) e H-8 (δ6,74; 1H; d; J=16,4 Hz; s) como um
sistema do tipo AB de constante de acoplamento de J=16,4 caracterizando uma conformação trans.
Também, verificam-se os sinais relativos aos demais hidrogênios aromáticos e aqueles relativos aos
hidrogênios da metoxila (δ 3,88; 3H; s) e do grupo metila (δ 2,07; 3H; s).

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Para a substância 2 (Figura 6b), o espectros de RMN1H (400 MHz; CDCl3) indicou um padrão
semelhante ao da substância 1, para a porção oriunda de 1, como o sistema AB do tipo trans para H-7
(δ8,07; 1H; d; J= 16Hz) e H-8 (δ7,17; 1H; d; J= 16Hz), o sinais relativos aos hidrogênios aromáticos H-
3, H-4, H-5 e H-6 e o sinal relativo aos hidrogênios da metoxila (δ3,91), devido ser simétrica, o espectro
só representa a metade dos sinais, devido serem equivalentes.

Figura 6 – Espectros de RMN-1H, a, substância 1, e b, substância 2

No espectro de RMN13C (100M Hz; CDCl3) de 1 (Figura 7a) verificam-se os sinais relativos ao
carbono da carbonila (δ199,06), a esquerda do espectro, e ao carbono da metila (δ27,04), a direita do
espectro, também verifica-se o sinal relativo ao carbono da metoxila (δ55,42), além dos demais sinais.
Já no espectro de RMN13C (100M Hz; CDCl3) de 2 (Figura 7b), verificam-se os sinais relativos
ao carbono da carbonila (δ189,98), a esquerda do espectro, e ao carbono da metoxila (δ55,42), além dos
demais sinais. Devido a simetria da molécula, o espectro só apresenta a metade dos sinais, pois são
equivalentes.

Figura 7 – Espectros de RMN-13C, a, substância 1, e b, substância 2

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4 CONCLUSÃO
O método de obtenção das substâncias em questão, via condensação em meio básico, demonstrou
ser bastante produtivo e a purificação das substâncias via cristalização e recristalização foi bastante
eficiente, sem a necessidade de se fazer colunas de cromatografia clássica, o que pode ser verificado
pelos sinais dos espectros.
Todas as atribuições de RMN de hidrogênio e de Carbono-13, foram feitas, também, com base
em espectros de outras substâncias semelhantes, obtidas em nossos laboratórios.

AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal do Pará e a EMBRAPA- Amazônia Oriental.

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