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ANDRESSA QUADRO
Santa Maria
2010
ANDRESSA QUADRO
Santa Maria
2010
ANDRESSA QUADRO
_____________________________________
Profª. Drª Luciana Mielniczuk
(Presidente/Orientador)
_____________________________________
Profª. Stefanie Carlan da Silveira
Mestre em Comunicação e Informação (UFRGS).
_____________________________________
Silvana Dalmaso
Mestranda em Comunicação Midiática (UFSM)
_____________________________________
Maurício Dias Souza
Mestrando em Comunicação Midiática (UFSM)
Fernando Catatau
(Cidadão Instigado)
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
KEY WORDS
INTRODUÇÃO ....................................................................................................9
1. COBERTURA COLABORATIVA ...............................................................11
1.1 O usuário como produtor de conteúdo ...............................................11
1.2 Cobertura................................................................................................15
1.2.1 Apuração ...........................................................................................16
1.2.2 Independência...................................................................................17
1.2.3 Compromisso público........................................................................17
1.3 Exemplos de coberturas .......................................................................18
1.4 Caracterização de cobertura colaborativa ..........................................23
2. PLANEJANDO UMA COBERTURA COLABORATIVA ............................28
2.1 Fase de pré-produção ...........................................................................30
2.2. Fase de produção .................................................................................38
2.3. Fase de avaliação .................................................................................41
3. AVALIAÇÃO DA COBERTURA COLABORATIVA DO 3º FETISM..........43
3.1 Entrevista com os colaboradores ........................................................44
3.2 Descrição e interpretação das categorias...........................................45
3.2.1 Pontos positivos ................................................................................45
3.3.3 Sugestões para suprir os problemas.................................................50
3.3.4 Execução das funções ......................................................................53
3.3.5 Utilização do #comofaz cobertura colaborativa.................................53
3.3.6 Blog ...................................................................................................54
3.3.7. Observações gerais sobre os dados................................................56
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................61
9
INTRODUÇÃO
culturais. Então, por que não cobrir um evento cultural de Santa Maria que
ainda não tivesse o respaldo merecido tanto pela mídia local quanto nacional?
Por isso a opção pela cobertura do 3º Festival de Teatro Independente de
Santa Maria.
O Festival existe desde 2008 e, nas duas primeiras edições, possuía a
característica principal de competição entre espetáculos que eram submetidos
à avaliação de um júri formado por profissionais da área. Em 2010 o Festival se
tornou um evento cujo maior intuito passou a ser o estímulo à circulação de
grupos teatrais da cidade de Santa Maria e também do circuito nacional de
companhias de teatro independente. A terceira edição do FETISM foi realizada
pela Associação de Podutores Culturais Independentes Macondo Coletivo no
Espaço Cultural Victório Faccin e no Theatro Treze de Maio. Além de ocupar
esses dois teatros, o Macondo Coletivo também realizou dentro da
programação do Festival a 1ª Mostra de Teatro de Rua de Santa Maria, que
aconteceu na Praça Saldanha Marinho.
Esse projeto experimental estrutura-se em três capítulos. No primeiro
discorre-se acerca do termo cobertura colaborativa, do contexto em que o
termo está inserido, da atuação do usuário como gerador de conteúdo, da ideia
de inteligência coletiva, e de exemplos de coberturas jornalísticas e
colaborativas. O segundo capítulo é voltado para os procedimentos
metodológicos empregados no planejamento da cobertura colaborativa do 3º
FETISM, são apresentadas as fases de pré-produção, produção e avaliação da
cobertura, que são subdivididas em etapas. Já o terceiro capítulo é totalmente
dedicado à avaliação da cobertura colaborativa. O manual #comofaz
cobertura colaborativa está em anexo e no endereço
andressaquadro.wordpress.com.
Ao final é inferido que uma cobertura colaborativa é adaptável ao tipo de
evento em que se aplica e pode ser desenvolvido tanto por amadores quanto
por profissionais da área da comunicação. Este tipo de prática não compete de
forma alguma com a prática do jornalismo, pelo contrário, ambas podem
coexistir harmoniosamente, pois se propõe a diferentes propostas informativas.
11
1. COBERTURA COLABORATIVA
1
User-generated content
12
2
Todos podemos crear un contenido lo que no implica necesariamente que aquel se
publique en algun sitio. Por lo tanto, un contenido producido por un usuário pasa a
convertirse realmente en UCG, cuando los demás pueden acceder (públicamente) a él, lo
que en teoria implica una voluntad explícita de su creador. (vacas, 2010, p. 48)
13
discorrer a respeito de assuntos sobre os quais não tenha domínio, mas que
deseja divulgar ou simplesmente emitir opinião a respeito (um economista
escrevendo um texto a respeito de um filme que assistiu no cinema, por
exemplo). Esta inferência vai ao encontro das constatações acerca de
inteligência coletiva feitas por Pierre Levy:
1.2 Cobertura
3
http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_c.htm
16
1.2.1 Apuração
1.2.2 Independência
4
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/eleicoes-2010/home,0,6727,Home.html
19
Figura 5 – Post “48 horas de democracia – uma cobertura cidadã das eleições 2010,
Figura 6 – Página do blog Trezentos onde foi veiculada a transmissão ao vivo da mesa
de debates.
5
La credibilidad de los medios convencionales, y por lo tanto su poder para convertirse en
referentes sociales, está más cuestionada que nunca ante la evidencia de miles de pequeños
productores/editores cuyo poder de influencia y acceso directo a la información y el
conocimiento comienza a equiparse al de los antiguos grandes medios.
28
1ª etapa - Participação em
reuniões semanais da organização
do 3º FETISM
2ª etapa - Cadastramento e
divulgação da cobertura
FASE DE PRÉ-
PRODUÇÃO 3ª etapa - Reuniões presenciais e
escala de trabalho/funções
4ª etapa - Desenvolvimento do
blog
PLANEJAMENTO
5ª etapa – Elaboração do
#comofaz cobertura colaborativa
FASE DE
PRODUÇÃO 2ª etapa - Praça Saldanha
Marinho
Vídeo
Repórter / Responsável por pesquisar possíveis pautas, apurar
Entrevistador/ informações, contatar as fontes e realizar entrevistas. Trabalha
em conjunto com o cinegrafista realizando um planejamento
Produtor prévio do que será filmado, através da elaboração de um roteiro
de gravação.
por dia -, a função a ser exercida pelo colaborador (número 2, Figura 13) e o
nome dos colaboradores interligando função e data (número 3, Figura 13).
Figura 13 – Planilha de escala de trabalho criada no Google Docs para que cada
colaborador preenchesse.
6
Elias Maroso é artisa visual graduado pela Universidade Federal de Santa Maria, membro da
Associação de Produtores Culturais Independentes Macondo Coletivo (um dos realizadores do
3º Fetism) e um dos fundadores da Sala Dobradiça, núcleo de ações culturais localizado na
cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, que concebe e viabiliza exposições artísticas
visuais de propositores tanto da região sul quanto de outras localidades do Brasil e exterior.
37
7
André Lemos ao discutir como diversas práticas ciberculturais modificam a comunicação e a
sociedade, declarou que o “princípio que rege a cibercultura é a re-mixagem”. (LEMOS, 2006,
p.52). O remix, a colagem, a recombinação de conteúdos e formas são expressões da idéia de
commons, ou seja, a cultura das redes é um terreno típico dos commons.
8
O local é popularmente conhecido em Santa Maria como TUI, Teatro Universitário
Independente, seu antigo nome.
39
9
Também chamada de rádio via internet ou rádio online.
40
Figura 15 – Post “O dia em que a conversa não foi ao ar”, publicado dia 15 de junho de 2010
no blog fetism.blogspot.com
10
Dos vinte e três colaboradores identificados na aba “autores” no blog
fetism.blogspot.com, todos concederam entrevista informal. De acordo com
Cohen & Manion (2007, p. 353) “nesse tipo de entrevista o pesquisador possui
liberdade para mudar a ordem das perguntas, explicar com outras palavras ou
até ampliá-las”.
Nas entrevistas foi utilizado um roteiro para que fosse assegurada a
abordagem de todos os tópicos importantes com todos os entrevistados. Isto
não significa que o roteiro tenha funcionado como um fator limitador, ele
apenas serviu para lembrar o entrevistador dos aspectos importantes para a
entrevista. Ao longo dos diálogos foram levadas em consideração as
particularidades dos entrevistados como as áreas em que cada um atuou
durante o 3º FETISM e também as experiências que alguns já haviam tido em
outras coberturas colaborativas.
É importante ressaltar que as entrevistas duraram entre três a dez
minutos e que isso variou conforme o envolvimento de cada colaborador
durante a cobertura. Alguns participaram em mais dias e estiveram presentes
nas reuniões que ocorreram antes de iniciar o evento e por isso podem ter visto
o processo de uma maneira diferente e mais ampla de quem atuou em um dia
apenas, por exemplo. Mas ocorreram também situações em que algumas
pessoas que atuaram em apenas um dia mencionaram questões não
observadas por aqueles colaboradores mais assíduos. Também houve
momentos em que perguntas não foram respondidas. Isso aconteceu porque
ou as pessoas não sabiam o que responder ou não vivenciaram a situação
exposta.
Dois colaboradores mereceram especial atenção na hora das entrevistas,
um por ter se agregado à equipe durante o festival exercendo a função de
fotógrafo e cinegrafista e o outro por não fazer parte da equipe em nenhum
momento, mas ter colaborado enviando um texto para ser postado no blog. Nas
entrevistas com esses dois colaboradores algumas perguntas do roteiro não
foram feitas e outras não foram respondidas. Mas possuem igual importância
10
Na aba autores constam os nomes de vinte e quatro colaboradores, mas uma dessas
pessoas é a autora deste projeto, portanto não faria sentido a autora se auto-entrevistar.
45
11
Serviram como referência para esta avaliação as fases da análise de conteúdo definidas por
Laurence Bardin (1977) como a) Preparação das informações e definição da amostra; b)
Transformação do conteúdo em unidades – escolha das unidades e enumeração das
unidades; c) Classificação das unidades em categorias; d) Descrição das categorias; e)
Interpretação.
46
12
Ferramenta de compartilhamento de arquivos que oferece gratuitamente o espaço de até 2
Giga. Disponível em www.dropbox.com.
47
Ao mesmo tempo em que foi um dos mais citados como ponto positivo, a
web rádio também foi alvo da maioria dos comentários negativos,
contabilizando doze no total. Infere-se que este contraponto ocorre porque,
embora o programa “Mamulengo” tenha sido estimulante para quem o fez e
tenha atingido os objetivos propostos no início, ele teve problemas técnicos e
de pré-produção e. Infere-se também que os problemas técnicos ocorreram
devido à junção de diversos fatores mencionados pelos entrevistados como a
falta de conexão com a internet quando o evento aconteceu no Espaço Cultural
Victório Faccin e falha técnica, pelo fato de o equipamento disponível não estar
em boas condições, por alguns dias faltar equipamento (como cabos de áudio,
por exemplo), e por problemas com o software utilizado para a transmissão.
Além disso, como relembra um dos colaboradores que atuou na função de
técnico de rádio, “Fomos emendando uma coisa na outra, não nos
organizamos e pré-produzimos muito bem, fomos resolvendo os problemas
conforme iam aparecendo”.
Problemas relacionados à edição dos vídeos compõem o segundo
48
aspecto negativo mais apontado pelos participantes, foram sete no total. Uma
destas pessoas chamou atenção pelo fato de não ter sido utilizado um roteiro
tanto para as gravações quanto para a edição e outro completou esse ponto
negativo dizendo que “faltou diálogo entre repórter e editor” e citou ainda o
“pouco tempo disponível para a edição dos vídeos”. Outros dois fatores que,
segundo os colaboradores, atrapalharam o trabalho dos editores foram a falta
de um local específico que centralizasse as edições e a demora no upload dos
vídeos.
Outros quatro entrevistados enfatizaram questões categorizadas como
falha de divulgação. O que engloba a pouca divulgação prévia da cobertura
colaborativa e, como afirmou um dos participantes, “Faltou uma divulgação só
para a cobertura colaborativa para que as pessoas soubessem do que se
tratava e tivessem interesse em participar”. Uma pessoa destacou ainda o
pouco uso do twitter como ferramenta de divulgação instantânea do evento, e
disse: “Todos tinham twitter, mas na semana em que estava acontecendo o
evento não utilizaram para fazer divulgação do evento dentro do evento. Isso
aumenta o número de pessoas que são “atingidas”, que ficam sabendo da
existência do FETISM”.
Uma pessoa expôs a opinião a respeito de situações consideradas por
ela como negativas e que dizem respeito ao trabalho em coletivo, “(...) às vezes
podem ocorrer desentendimentos, pessoas disputarem o mesmo espaço, mas
aí não é problema do sistema da cobertura, é problema de que algumas
pessoas não entendem a proposta”.
Um dos participantes chamou a atenção para “a falta de material mais
consistente para a pesquisa, já que muitas vezes é difícil encontrar
informações sobre determinadas peças”. Ao suprir essa falha, outra poderia ter
sido sanada como o aspecto mencionado por apenas um dos entrevistados:
“Eu acho que o que não funcionou foi determinar que alguns textos deveriam
ser feitos, como os das peças, e largar a possibilidade para que quem tivesse
alguma outra ideia de pauta poderia fazer também, sobre o que quisesse”.
Somente uma pessoa não mencionou nenhum ponto negativo, alegando
que não se recordava de nada no momento.
49
(7)
50
*Problemas TUI
Falta de equipamento Equipamento
(7)
Alguns não estavam abertos
à proposta inicial ou não “(...) às vezes podem ocorrer
entenderam 1 desentendimentos, pessoas
disputarem o mesmo espaço,
mas aí não é problema do
sistema da cobertura, é problema
de que algumas pessoas não
entendem a proposta.”
Explorar pautas
“Eu acho que o que não
1 funcionou foi determinar que
alguns textos deveriam ser feitos
(como os das peças) e largar a
possibilidade para que quem
tivesse alguma outra ideia de
pauta poderia fazer também
(sobre o que quisesse)”
13
*Problemas TUI
13
A unidade se encaixa, exclusivamente, às categorias “web rádio” e “equipamento”.
51
muita experiência, se tu já tem uma base acho que ler rapidamente e uma vez
o que cabe à tua função já é o suficiente”, já para outra “Todos os dias eu
levava ele ao teatro e me guiava por ele. Só não consegui utilizar o Dropbox
porque o meu computador é muito lento”. Dos quatro colaboradores que
trabalharam com edição de vídeo, dois deles fizeram uso do manual para
seguir a padronização sugerida de como colocar os créditos. Os outros dois
seguiram o padrão assistindo aos que já haviam sido postados, mas, como
conta um deles, problemas surgiram por isso “Tive que refazer um dos vídeos e
se eu tivesse lido o manual não teria que refazê-lo”.
Das oito pessoas que não leram, uma, que exercia a função de
fotógrafo, foi o único fotógrafo que não utilizou nem o Dropbox nem o Flickr. Os
demais que não leram, disseram que não precisaram postar nada no blog e
que por isso não sentiram falta da leitura do material.
3.3.6 Blog
14
Foi utilizado um usuário apenas para administrar o blog, ou seja, todos, quando fossem
postar algum material acessavam o usuário “fetism”. Isso foi feito para que todos pudessem
postar não somente as suas produções mas também as do restante da equipe, acelerando
o processo de postagem. Os créditos de cada material apareciam no final de cada
postagem (quando se tratava de texto e foto) e no decorrer dos vídeos (quando se tratava
de vídeo).
55
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nome *
E-mail *
Telefone *
RG *
63
#comofaz
cobertura colaborativa
Por @andressaqdro
2
Andressa Quadro
Santa Maria - RS
Novembro de 2010
SUMÁRIO
O início pg. 5
Estrutura pg. 11
COORDENAÇÃO pg. 16
FOTOGRAFIA pg. 17
TEXTO pg. 17
VÍDEO pg. 19
PODCAST pg. 23
Início
Estrutura
• Dropbox
É um sistema de compartilhamento de arquivos que disponibiliza
gratuitamente dois giga de memória para cada usuário cadastrado. Basta
acessar o link https://www.dropbox.com e instalá-lo no computador, criando
um login com o e-mail pessoal. O arquivo é leve e rápido de baixar. Na página
dropbox.com há um vídeo explicando do que se trata e como funciona o
software.
http://www.blogdodiego.net/2009/04/tutorial-dropbox-sincronizacao-
de.html
12
• Blogspot
O Blogspot é uma plataforma de blog, onde é possível publicar e atualizar
seu conteúdo a todo instante, de qualquer lugar do planeta. As postagens
aparecem de forma cronológica, como uma página de notícias ou um jornal
que segue uma linha de tempo com um fato após o outro.
http://tutorialdoblog.blogspot.com/
• Flickr
É um site que disponibiliza a hospedagem e compartilhamento de imagens
fotográficas gratuitamente aos seus usuários. É também considerado com uma
rede social devido a possibilidade de criação de álbuns para o
armazenamento de imagens e entrar em contato com qualquer usuário de
qualquer parte do mundo. Além disso, o Flickr pode ser considerado um fotolog,
pois permite aos usuários não cadastrados visualizarem as fotografias
publicadas e de comentarem as mesmas.
http://oitopassos.com/2007/05/19/flickr-tutorial-mastigado-para-voc-e-muito-
mais/
• Picasa
É um software que o ajuda a encontrar, editar e compartilhar
instantaneamente todas as imagens no PC. Sempre que você abre o Picasa,
ele localiza automaticamente todas as imagens (inclusive aquelas que você
nem lembrava mais) e classifica-as em álbuns visuais organizados por data com
nomes de pastas facilmente reconhecidos.
http://www.baixatudo.com.br/picasa
13
• 4shared
É um site de armazenamento de arquivos. Após enviar seus arquivos o
4Shared permite ainda que você execute-os no próprio site e disponibiliza um
link específico para compartilhamento.
http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=15666
• Google Docs
É um pacote de aplicativos do Google. Funciona totalmente online
diretamente no browser. Os aplicativos são compatíveis com o
OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente compõe-
se de um processador de texto, um editor de apresentações, um editor de
planilhas e um editor de formulários.
http://www.scribd.com/doc/6060057/Tutorial-Google-Docs
• Google Agenda
É um serviço de agenda e calendário online oferecido gratuitamente pelo
Google. Disponível em uma interface web, é possível adicionar, controlar
eventos, compromissos, compartilhar a programação com outras pessoas,
agregar à sua agenda diversas agendas públicas, entre outras funcionalidades.
http://tudodownloads.uol.com.br/tutoriais/google/aq214-
criando_uma_agenda_online_com_o_google_agenda.html
• Wordpress
É uma plataforma semântica de vanguarda para publicação pessoal, com
foco na estética, nos Padrões Web e na usabilidade. O WordPress é ao mesmo
tempo um software livre e gratuito.
http://issuu.com/fabianocc/docs/tutorial_wordpress
14
• Dividindo as funções
COORDENAÇÃO
ATUALIZAÇÃO MULTIMÍDIA
FOTOGRAFIA
TEXTO
Produção de texto
Cabe às pessoas responsáveis pelo texto encontrarem pautas não só
correspondentes à programação do evento (como escrever sobre uma peça
de teatro entrevistando os artistas, por exemplo), mas também no que
acontece ao seu redor (produzindo um texto sobre as reações do público, por
exemplo). O tipo de texto pode variar entre diversos gêneros jornalísticos como
entrevista, matéria factual, perfil, crônica, artigo, texto opinativo, texto literário,
etc. É importante levar em consideração a necessidade ou não de ilustrar o
texto com uma fotografia. Se a fotografia é importante para o texto, é essencial
conversar com os fotógrafos antes de começar o trabalho explicando sobre o
que vai ser escrito. Isso facilitará a produção tanto do texto quanto das fotos.
Depois de pronto é importante que o texto passe por uma revisão, a fim
de evitar equívocos na transmissão das informações e também erros
gramaticais e de digitação. Criar uma padronização para o formato dos textos
pode agilizar essa fase da produção do texto.
Exemplo de padronização:
- Documento Word
- Fonte: Arial, corpo 12
- Indicação de título, subtítulo, local das fotos em vermelho no decorrer do texto
- Legendas nos locais das fotos em itálico
- Indicação de palavras linkadas em negrito
18
Revisão de texto
Faz parte da função do revisor, corrigir erros gramaticais e de digitação e
sugerir ao autor, que alguns trechos sejam reformulados para dar coesão e
coerência ao que se quer informar. O revisor pode alertar o autor para algo
que esteja faltado como, por exemplo, título, legenda, etc, sugerindo ideias
além de verificar se alguma informação está incompleta ou se deve ser melhor
apurada.
VÍDEO
Cinegrafista
O cinegrafista pode trabalhar em conjunto com o produtor do vídeo ou
pode ser o próprio produtor. Podem ser criados vídeos com câmeras
profissionais, mini dv, compactas de vídeo e foto, celulares, etc. Para tornar
mais eficaz a captura de imagens, sem que haja desperdício de tempo e
excesso de material, a solução é realizar um planejamento prévio do que será
filmado, criando um roteiro (modelo na página 16).
O cinegrafista e o produtor do vídeo podem inserir no roteiro os créditos
dos entrevistados especificando os trechos que sugerem serem usados (ver
página 18). Devem colocar também os seus nomes (cinegrafista e produtor) e
entregar ao editor.
Algumas sugestões para as gravações:
− Se a gravação for feita com câmera mini dv, verificar o funcionamento
da fita, do áudio da câmera e do microfone antes de começar a gravar
(o mesmo vale para qualquer tipo de câmera, exceto verificar o
funcionamento da fita).
− Verificar a quantidade de luz ambiente disponível.
− Definir o enquadramento das entrevistas (se aparecerá imagem da
20
4 Entrevista
crédito: André Galarça - Sonora entrevista
Teatro Por Quê Não? (especificar o trecho)
16
Disponível em http://www.fetism.blogspot.com/ e em http://www.youtube.com/watch?v=DH2x-
_30VqA&feature=player_embedded#!
22
Edição de vídeo
O editor é quem escolhe o programa de edição de sua preferência.
Adobe Premiere, Final Cut, Kino e Cinelerra são alguns exemplos.
Cabem aos produtores de vídeo entregar aos editores o material
gravado juntamente com um roteiro e podem acompanhar, colaborar ou até
mesmo realizar a edição.
Para os vídeos é interessante serem criadas, ainda durante o processo de
planejamento da cobertura, vinheta de abertura e de encerramento, além de
um padrão pra exibir os créditos.
Sugestões para a edição:
− O editor pode seguir o roteiro proposto pelos produtores de vídeo, mas
também pode efetuar modificações quando necessário.
− Colocar os créditos dos entrevistados quando os mesmos aparecerem
utilizando o padrão para a exibição dos créditos
− Colocar os créditos do produtor, cinegrafista e editor no decorrer do
vídeo.
− Colocar as vinhetas de abertura e encerramento
− Depois de finalizada a edição pode mostrar o vídeo ao revisor de edição.
− Após ser revisado o vídeo já pode ser veiculado na internet. A ferramenta
sugerida para armazenar os vídeos é o Youtube
− No Youtube, fazer o upload do vídeo através da conta da cobertura
colaborativa ou de alguma previamente escolhida, inserindo as tags, o
título e a descrição do vídeo.
− Sugere-se que os vídeos de cada dia sejam postados antes dos vídeos do
dia posterior. Ou seja, que acompanhem a ordem em que o evento
acontece.
− A postagem dos vídeos pode ser feita pelos editores, produtores ou
revisores, o que pode ser definido pela coordenação em acordo com os
23
envolvidos.
Revisão de edição
O revisor confere se os créditos estão corretos e também se há algum
problema estético a ser corrigido, como áudio e cor da imagem, por exemplo.
O revisor também pode sugerir a retirada de alguma imagem ou entrevista que
ache desnecessária a divulgação.
PODCAST (áudio)
Produção
O produtor de áudio pode procurar pautas que se encaixem a diferentes
gêneros, como entrevista, narração descritiva, boletim (informes ao vivo com
entrevistas), crônica, etc, utilizando qualquer equipamento que possibilite a
gravação de som, como celulares, mp3, mp4, ipod, gravador digital, gravador
analógico, etc.
Edição de podcast
A edição pode ser realizada pelo próprio produtor ou por alguém
específico para exercer essa função, utilizando qualquer programa de edição
de áudio de seu conhecimento. Audacity, Sound Forge, Adobe Audition, FL
Studio e Ardour, são alguns exemplos.
Revisão de podcast
O revisor confere se o nível de áudio está igual do início ao fim do
podcast, se ruídos externos captados durante a gravação interferem na
qualidade do material e se as informações estão corretas e compreensíveis. O
revisor pode sugerir que a edição seja alterada caso detecte algum problema
24
WEB RÁDIO
Técnica
São responsáveis pela instalação dos softwares necessários para a
transmissão do programa e pelo contato com o servidor. Inserem vinheta e
cortina seguindo o script, regulam o áudio de ambas e também os microfones.
Produção
Para cada programa é necessário que pelo menos uma pessoa fique
responsável por centralizar as ações de produção, ou seja, pode haver mais de
uma pessoa encarregada de produzir o programa, mas o “produtor-chefe”
(que pode ser o coordenador de web rádio) deve estar preparado para lidar
com os imprevistos e com a organização geral da transmissão.
O produtor deve auxiliar o apresentador tanto na execução do script
quanto na apresentação e recepção dos entrevistados passando orientações
sobre o programa. É também quem disponibiliza o script para a técnica.
25
Apresentação
Deve estar inteirado das informações acerca do evento e dominar os
assuntos que serão abordados no programa. É responsável pelo script
juntamente com o produtor. O script funciona como um guia, mas o
apresentador deve estar preparado para improvisar caso aconteça algo
inesperado durante a transmissão. Nessa situação é sugerido que se tenha o
máximo de informações anotadas em papel para serem lidas, o que funciona
como uma segurança ao apresentador, não deixando que se perca o ritmo da
transmissão.
26
ANEXO A
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Figura 5 Figura 6
Figura 7 Figura 8
Figura 9 Figura 10
27
Figura 11 Figura 12
Figura 13 Figura 14
Figura 15 Figura 16
28
3) O que, na tua opinião, deveria ter sido feito de diferente para sanar os
problemas que observaste?
7) Tens mais alguma colocação a fazer? Algo a falar que não foi perguntado?