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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

José Vilson Bezerra de Albuquerque -RA 1712316


José William Rodrigues Pereira- RA 2004712
Luís Fernando Moura Fernandes Braga-RA 2011286
Marcelo Martins Ribeiro dos Santos-RA 2009113
Michelle Neves de Oliveira L. de Souza-RA 2003009

Desenvolvimento de um sistema de agendamento para recursos tecnológicos


didáticos

Barueri - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Desenvolvimento de um sistema de agendamento para recursos tecnológicos


didáticos

Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de


Projeto Integrador para os cursos de Engenharia da
Computação, Ciência de dados e Tecnologia da informação
da Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).
Barueri - SP
2021

ALBUQUERQUE, José V. B.; PEREIRA, José W. R.; BRAGA, Luís F. M. F.; SANTOS,
Marcelo M. R.; SOUZA, Michelle N. O. L. Desenvolvimento de um sistema de agendamento
para recursos tecnológicos didáticos.10f.Relatório Técnico-Científico. Engenharia da
Computação, Ciência de Dados e Tecnologia da Informação – Universidade Virtual do Estado
de São Paulo. Tutor: SILVA, Cláudia Liciely Barbosa. Polo Barueri, 2021.

RESUMO

Ao longo dos anos trabalhando em escolas públicas temos observado no dia a dia, o modo como
professores e outros profissionais da educação tem evoluído suas técnicas didáticas e
orientações com o uso das tecnologias da informação e a manipulação de dispositivos que a
cada dia mais escolas tem disponibilizado aos profissionais da educação para organizar sua
demanda pedagógica na aprendizagem dos alunos. Isso gera um problema no controle e
organização na retirada e entrega desses dispositivos quando utilizados pelos usuários. Devido
à grande quantidade de dispositivos eletrônicos utilizados diariamente, como chromebooks e
projetores de vídeo, surgem conflitos de agendamento no acesso e na entrega desses
dispositivos. Isso tem ocorrido nas escolas que visitamos, sendo que estas escolas tem grande
número de salas de aula e consequentemente grande número de usuários desses dispositivos.
Neste sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de solução tecnológica
para auxiliar a gestão de distribuição e controle desses equipamentos eletrônicos para os
usuários. A partir dos problemas apresentados em relação ao controle eficiente e prático desses
equipamentos e recursos didáticos da escola e de pesquisas realizadas com professores e alunos,
surgiu a proposta de desenvolvimento de um software de agendamento de dias e horários e
registro de uso de entrada e saída pelo professor responsável. O desenvolvimento desse software
será com um framework web que utilize noções de banco de dados, praticando controle de
versão. O registro de uso será armazenado em um banco de dados. Com base nos resultados
obtidos, o sistema atende a demanda de agendamento e controle dos equipamentos tecnológicos
melhorando as metodologias utilizadas atualmente.

PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia; Dispositivos; Software; Controle.


ALBUQUERQUE, José V. B.; PEREIRA, José W. R.; BRAGA, Luís F. M. F.; SANTOS,
Marcelo M. R.; SOUZA, Michelle N. O. L. Desenvolvimento de um sistema de
agendamento para recursos tecnológicos didáticos. 10f. Relatório Técnico-Científico.
Engenharia da Computação, Ciência de Dados e Tecnologia da Informação – Universidade
Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: SILVA, Cláudia Liciely Barbosa. Polo Barueri, 2021.

ABSTRACT

Over the years working in public schools we have observed on a daily basis, how teachers and
other education professionals have evolved their didactic and guiding techniques with the use
of information technologies and the manipulation of devices that more and more schools have
made available to education professionals to organize their pedagogical demand on their
students' learning, generating an impact on ways of using and appropriating information and
communication technologies. Due to the large amount of electronic devices used daily, such as
chromebooks and video projectors, scheduling conflicts arise in the access and delivery of these
devices. In this sense, this work aims to present a technological solution proposal to help the
management of distribution and control of these electronic devices for the users. From the
problems presented in relation to the efficient and practical control of these equipments and
didactic resources of the school and from researches done with teachers and students, the
proposal of developing a software for scheduling days and times and registering the use of entry
and exit by the responsible teacher emerged. The development of this software will be with a
web framework that uses notions of database, practicing version control. The usage register will
be stored in a database. Based on the results obtained, the system meets the demand for
scheduling and control of technological equipment improving the methodologies currently used.

KEY WORDS: Technology; Devices; Software; Control.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 6
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................... 8
2.1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 8
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................... 8
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........ ......................................................................................... 8
2.4. METODOLOGIA... ................................................................................................................. 13
3. REFERÊNCIAS................................................................................................................... 20
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1.INTRODUÇÃO

Muitos ambientes escolares como laboratórios, salas de informática e até mesmo salas
de vídeo, onde os docentes desenvolvem suas atividades e aulas práticas, envolvem o uso de
equipamentos e materiais utilizados para desenvolverem seus projetos pedagógicos. Outras
vezes, os docentes utilizam esses equipamentos ou dispositivos tecnológicos em sala de aula,
sendo necessário requisitar esses equipamentos e depois devolverem no local, onde são
guardados. Por isso é necessário um controle para agendamento desses recursos e muitas vezes
esse controle é feito de forma manual, fazendo anotações na retirada e entrega desses materiais.
Nas escolas da rede municipal de Barueri existem essas características, principalmente no que
diz respeito ao laboratório de informática, onde estão alocados dezenas de computadores
portáteis, chamados de chromebooks. Esses chromebooks são diariamente utilizados por
professores que requisitam ou agendam esses dispositivos para utilização dos seus alunos em sala
de aula, além dos projetores de vídeos. Foi o que constatamos em duas escolas da rede municipal de
Barueri, onde propusemos o desenvolvimento de um software de agendamento de dias e
horários e registro de uso de entrada e saída pelo professor responsável.
O controle desses equipamentos é realizado de modo manual com anotações feitas em
uma planilha impressa, por um docente responsável pelo laboratório, procedimento esse às
vezes impreciso, pois na correria muitos professores retiram os equipamentos sem anotação
causando alguns problemas de esquecimento na entrega.
Foi realizada uma pesquisa com professores de algumas escolas da rede municipal de
Barueri devido à criticidade do problema vivenciado pelos usuários. Nesta pesquisa,
questionamos a possível aplicação do software a ser desenvolvido e sua real importância para
os professores, principais usuários. Desta forma, podemos confirmar a demanda que já foi
apresentada por um pequeno grupo de professores, já tendo sido alvo de discussões e problemas
nas escolas devido à falta de organização no uso e manejo dos recursos utilizados
A dificuldade em gerenciar a disponibilização dos equipamentos, o controle realizado
de forma escrita, manualmente, a dificuldade na responsabilização em caso de equipamentos
danificados e/ou extraviados, bem como a falta de uma forma adequada, eficiente e simples de
agendar o uso dos recursos motivaram a escolha do tema deste projeto, o qual se correlaciona
com o tema norteador definido pela UNIVESP, porque irá propor e desenvolver um software
com framework web que irá utilizar, por exemplo, o banco de dados de usuários, utilização e
agendamentos para gerenciar a utilização de equipamentos nas escolas. O desenvolvimento será
7

feito de forma colaborativa entre os membros da equipe utilizando ferramenta de


versionamento.
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2.DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos

Objetivo geral:

• Desenvolver um software com framework web utilizando banco de dados de


usuários para gerenciar a utilização e agendamentos de equipamentos nas escolas,
praticando controle de versão.
Objetivos específicos:
• Utilizar o Framework Web Flask para desenvolver uma página web.
• Utilizar o gerenciador de banco de dados MariaDB para integrar a comunicação
(armazenar e recuperar dados) entre sistema e usuário.
• Facilitar o agendamento de equipamentos e outros dispositivos tecnológicos
necessários para a realização de aulas práticas de professores.
• Prover um controle maior na retirada e entrega desses equipamentos
• Facilitar o gerenciamento dos equipamentos quanto à necessidade de manutenção

2.2. Justificativa e delimitação do problema

A utilização de um software que auxilie no gerenciamento dos recursos materiais


disponíveis para os usuários em uma escola ou outra instituição oferece muitos benefícios,
criando um ambiente que promove a colaboração e a responsabilidade.
Diante do problema levantado, “dificuldade em gerenciar a disponibilização dos
equipamentos, o controle realizado de forma escrita manualmente, a dificuldade na
responsabilização em caso de equipamentos danificados e/ou extraviados, bem como a falta de
uma forma adequada, eficiente e simples de agendar o uso dos recursos”, surgiu a pergunta:
Como podemos melhorar o gerenciamento desses recursos tecnológicos de forma segura e
eficaz?
Elaboramos uma pesquisa para ser respondida pelos próprios usuários dos recursos para
levantamento dos requisitos necessários à implementação da solução deste problema. Esta
pesquisa, através das respostas dos usuários, demonstrou claramente a necessidade de se
implementar um software de controle e agendamento dos recursos utilizados.
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2. 3. Fundamentação teórica

2.3.1 Levantamento de requisitos


Podemos entender requisitos como sendo o conjunto de necessidades explicitadas pelo
cliente que deverão ser atendidas para solucionar um determinado problema do negócio no qual
o cliente faz parte (SPÍNOLA, 2008). No caso de requisito de software é o que define os
objetivos e funções que um software precisa executar, bem como as que ele não pode ter.
Segundo a IEEE (1990) a análise de requisitos é um processo que envolve o estudo das
necessidades do usuário para se encontrar uma definição correta ou completa do sistema ou
requisito de software.
Quanto ao levantamento desses requisitos, em Engenharia de requisitos existem várias técnicas
que podem ser utilizadas. Em MORAES, (2009) vamos encontrar que as técnicas de
levantamento de requisitos têm por objetivo superar as dificuldades relativas a esta fase. Todas
as técnicas possuem um conceito próprio e suas respectivas vantagens e desvantagens, que
podem ser utilizadas em conjunto pelo analista”.
A técnica utilizada neste levantamento de requisitos foi a elaboração de um questionário
para os usuários dos recursos a serem gerenciados pelo software. Segundo MORAES, (2009) a
técnica de entrevistas e questionários é uma das técnicas mais simples, mas de grandes
resultados principalmente nas fases iniciais do projeto. Para esta técnica é necessário haver um
plano de entrevista ou questionário bem definido, para que no momento da entrevista não haja
desvios e dispersão do assunto principal, entrevistas longas e cansaço pode acarretar em
prejuízos na coleta de requisitos por esta técnica.

2.3.2 Controle de versões

São ferramentas que gerenciam mudanças em programas de computador, documentos,


web sites, etc. Com essas ferramentas, é possível rastrear alterações no código, combinar
diferentes atualizações, reverter as versões anteriores, etc. Podendo assim obter o histórico de
alterações que foram feitas ao longo do desenvolvimento do programa.

Em nosso projeto foi utilizado o GIT, que é um sistema de controle de versões que
permite gerenciar e rastrear o histórico de alterações no código.

O GIT é um sistema de controle de versão que, pela sua estrutura interna, é uma máquina
do tempo extremamente rápida e é um robô de integração bem competente. Foi criado em 2005
10

por Linus Torvalds, o mesmo criador do Linux, que estava descontente com o Bitkeeper, o
sistema de controle de versão utilizado no desenvolvimento do kernel do Linux. AQUILE e
FERREIRA (2014,pg 3). Abaixo a página da documentação e instalação do GIT:

Figura 1 - Página da documentação e instalação do GIT

Fonte: https://git-scm.com/

O projeto foi armazenado no GitHub que é um serviço de armazenamento em nuvem e


permite gerenciar repositórios criados com o GIT. Criado em 2008 o GitHub é uma aplicação
web que possibilita a hospedagem de GIT, além de servir como como uma rede social para
programadores AQUILE e FERREIRA (2014,pg 3). Abaixo a página do GitHub:

Figura 2 - Página do GitHub

Fonte: https://github.com/
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2.3.3 Python

A linguagem de programação utilizada neste projeto foi a linguagem Python que é uma
linguagem muito popular, utilizada por muitos desenvolvedores para desenvolvimento web e
outras aplicações.

A linguagem Python foi criada no final dos anos 1980 por Guido Van Rossum, no CWI
(Centrum Wiskunde & Informatica) - Centro de Matemática e Ciência da Computação - em
Amsterdã, na Holanda, onde trabalhava na época.

Em MACIEL, (2020, p. 1) encontramos as principais características de Python que são:


• Alto nível — é uma linguagem de alto nível, ou seja, sua sintaxe é,
conceitualmente, mais próxima da linguagem natural que da linguagem de
máquina.
• Interpretada — O código-fonte é rodado por outro programa, o interpretador.
De fato, primeiro o código é convertido para um formato intermediário,
denominado bytecode (tecnicamente, o código é compilado para esse formato).
Os arquivos no formato bytecode têm extensão .pyc. Esse código intermediário é
então convertido pelo interpretador, que é específico para cada sistema
operacional, em chamadas nativas ao S.O. da máquina na qual o programa está
sendo executado. Esse processo tem vantagens e “desvantagens”. A principal
vantagem é a portabilidade de código — código convertido para bytecode de
uma determinada arquitetura deve executar em qualquer interpretador que
implemente a mesma arquitetura. Coloquei a palavra desvantagens entre aspas
porque, de fato, o maior problema dessa abordagem, quando ela surgiu, era o
tempo que a máquina perdia no processo de tradução e execução, porém,
atualmente os computadores são tão rápidos que esse tempo é, quase sempre,
irrelevante (com exceção de sistemas para os quais o tempo de execução é crítico,
mas esses costumam ser desenvolvidos com outras linguagens).
• De script — Pode ser utilizada para escrever pequenos programas (scripts), esse
é um ponto muito forte de Python. É possível automatizar facilmente diversas
tarefas com pouca codificação.
• Multiparadigma — Python não se enquadra em um único paradigma de
linguagem de programação, sendo considerada, ao mesmo tempo, imperativa e 1

funcional. Dentro do paradigma imperativo pode ser classificada,


simultaneamente, como procedural e orientada a objetos.
• Tipagem forte — Uma linguagem de programação é dita fortemente tipada se
os tipos de dados são verificados em todas as operações, seja em tempo de
compilação ou de execução. Ficou confuso? Veja um exemplo:
Em JavaScript, se declarar:
‘2’ + 3 // resultado: ‘23’
5 + True // resultado: 5True
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Pois o interpretador não restringe os tipos permitidos, então você consegue somar uma
string com um número ou um número com um booleano; em Python, tais somas resultariam
em erros de compilação.
• Tipagem dinâmica — Uma linguagem possui tipagem dinâmica se ela infere o
tipo de dados que uma variável armazena com base no valor recebido, sem a
necessidade de o programador declará-lo explicitamente. Nas linguagens
estaticamente tipadas, como é o caso de C e Pascal, por exemplo, o programador
deve especificar o tipo da variável. Além disso, em uma linguagem
dinamicamente tipada, a variável pode mudar o seu tipo de dado em tempo de
execução. Não entenda isso como uma limitação, há tarefas para as quais uma
determinada linguagem é mais indicada que outra.
• Case sensitive — Uma linguagem é case sensitive quando faz distinção entre
maiúsculas e minúsculas. Assim, dois identificadores (nomes), Something1 e
something1 são coisas diferentes para o interpretador Python.
2.3.4 Flask
Flask é um micro framework escrito com a linguagem Python para criar aplicativos Web
de fácil usabilidade. Foi criado e desenvolvido por Armin Ronacher, líder da comunidade de
entusiastas do Python chamada Poocco. O Flask é baseado no kit de ferramentas Werkzeug
WSGI e na biblioteca Jinja2 que são projetos da Poocco (WILLIAN, 2020).
O Flask é instalado no terminal de comando através do Python utilizando o PIP install
e tem versões para MacOs, Linux e Windows . Abaixo a página da documentação e suporte do
Flask.

Figura 3 - Página da documentação do Flask

Fonte: https://flask.palletsprojects.com/en/2.0.x/
13

2.3.5 Maria DB
O MariaDB é um dos bancos de dados relacionais mais conhecidos do mundo, criado
pelos mesmos desenvolvedores do MySQL, que mantiveram a estrutura de código aberto. Sua
principal característica é a rapidez, escalabilidade e robustez de suas ferramentas, plugins e,
claro, capacidade de armazenamento. Isso o fez conseguir usuários de renome, como: Google,
Wikipedia, Blablacar, Nokia e Samsung SOUZA, (2020).
O nome MariaDB seguiu a mesma tradição do MySQL. Como os desenvolvedores do
MySQL e do MariaDB são os mesmos e o nome MySQL vem da primeira filha de Monty
Widenius chamada My, o nome MariaDB é o nome de sua filha mais nova, Maria. Mas esse
nome mudou para Aria e uniu as tecnologias MySQL e MariaDB, como é hoje. Abaixo temos
a página do MariaDB:

Figura 4 - Página do MariaDB

Fonte: https://mariadb.org/
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2.4. Metodologia

2.4.1. Ouvir e Interpretar o Contexto

Dissemos anteriormente que o contexto onde o projeto foi realizado, se deu na Emeief
José Emídio de Aguiar e Emef Ézio Berzagui, duas escolas públicas da rede de ensino da cidade
de Barueri. A necessidade de se ter um controle maior sobre a disponibilização de equipamentos
de informática, áudio e vídeo nestas escolas nos levou à ideia da criação de um aplicativo que
proporcionasse segurança, praticidade e controle no agendamento desses dispositivos que antes
era feito à mão, causando diversos transtornos. Foi realizada uma pesquisa com professores
destas escolas sobre as expectativas e aceitação de se fazer um aplicativo que atendesse a essa
demanda. Utilizamos o formulário Google Forms com perguntas simples e rápidas de responder
indagando sobre a viabilidade desse projeto como se encontra na figura abaixo:
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Figura 5 - Formulário de pesquisa

Fonte: https://forms.gle/mXy71SNqXSWZXmQcA
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De acordo com as respostas inseridas na pesquisa com professores das duas escolas, elaboramos
gráficos representativos por pergunta, que embasaram a necessidade de implementação deste
projeto. Abaixo as figuras dos gráficos relacionados a cada pergunta do questionário.

a) Com relação ao cargo de professor na escola:

Figura 6 – Respostas dos professores (cargo)

Fonte: Disponível nas respostas do formulário https://forms.gle/mXy71SNqXSWZXmQcA

b) Com relação à escola em que leciona:


Figura 7- Respostas dos professores (escola em que leciona)

Fonte: Disponível nas respostas do formulário https://forms.gle/mXy71SNqXSWZXmQcA


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c) Com relação à utilização dos recursos tecnológicos:


Figura 8 – Respostas dos professores (utilização dos recursos tecnológicos)

Fonte: Disponível nas respostas do formulário https://forms.gle/mXy71SNqXSWZXmQcA

d) Com relação ao nível de importância para o uso de um aplicativo de gestão dos


recursos:

Figura 9 – Respostas dos professores (nível de importância no uso de um aplicativo)

Fonte: Disponível nas respostas do formulário https://forms.gle/mXy71SNqXSWZXmQcA


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Com relação às sugestões dadas pelos professores dentre muitas, relacionamos algumas
abaixo que são interessantes e levamos em consideração na implementação do projeto:
• Acho excelente e pode facilitar muito nosso dia a dia;
• Atualização constante das informações, possibilidade de reagendar, alterar data,
cancelar o agendamento e liberar para que outra pessoa possa utilizar sua desistência;
• Trazer praticidade ao trabalho pedagógico;
• Que haja um aviso quando esgotar algum recurso disponível;
• Seria importante que o aplicativo mandasse um alerta sobre o uso (dia / horário);
• Aplicativos que atendam o currículo conforme a BNCC seriam de extrema importância
na educação;
• Um Aplicativo para gestão da lousa digital e do emprego de jogos digitais em sala de
aula;
• Mais ferramentas para os alunos, mas com restrições a algumas páginas;
• Ainda preciso aprender essas ferramentas melhor;
• Seria maravilhoso, ganharíamos tempo e organização;
• Que seja intuitivo.

2.4.2 Criação e Prototipagem

A partir dos problemas e necessidades apresentados pelos professores nas respostas aos
formulários, pudemos avaliar bem os requisitos para então traçar o melhor caminho de
desenvolvimento que atendesse a todas as demandas apresentadas.
Inicialmente nos preocupamos em começar a fazer a parte de front-end, que é a parte do
projeto que vai ter interação com o usuário final através das diversas telas do aplicativo. É por
essas telas que será possível ao usuário navegar entre as opções de datas e dispositivos
disponíveis para agendamento.
O método de desenvolvimento utilizado inicialmente foi a criação de uma página web
com HTML5 e CSS que são a Linguagem de marcação de hipertexto para criar a estrutura da
página e Folhas de estilo em cascata para adicionar estilos à página, respectivamente.
Buscamos seguir as orientações da W3C (https://www.w3c.br/), instituição que
desenvolve especificações técnicas e orientações com o objetivo de garantir um
desenvolvimento alinhado com os requisitos de implementação exigidos de sites modernos e
eficientes. Seguir essas orientações envolve muitas boas práticas que se manifestam em diversas
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etapas do desenvolvimento, por exemplo na organização de pastas, agrupando arquivos de estilo


CSS em uma pasta ‘styles’ e arquivos de manipulação de elementos na pasta ‘scripts’.
Um outro exemplo é uma preocupação com a ideia de “Mobile First”, ou seja, um
desenvolvimento que se inicia partindo do pressuposto de que a maior parte do público-alvo irá
acessar a aplicação web a partir do dispositivo smartfone, desse modo as visualizações devem
ser construídas adaptadas a esse formato de tela para dispositivos móveis. Entretanto, a
aplicação deve também estar otimizada para o acesso em outros tamanhos de telas, como a do
próprio computador, assim foi essencial adotarmos durante a construção da aplicação a ideia de
responsividade, ou seja, a aplicação de diferentes tipos de exibição dependendo do tipo de tela
do usuário.
Um desafio que surgiu durante o desenvolvimento foi em relação a forma de
apresentação do calendário, pois em se tratando de uma aplicação de agendamento de datas, o
calendário acaba se tornando o coração do projeto. Dentre as inúmeras possibilidades
disponíveis, optamos por uma chamada ‘Flatpickr’ (https://flatpickr.js.org/) trata-se de um
selecionador de datas leve e poderoso escrito em javascript e sem qualquer outra dependência.
A grande vantagem deste selecionador de datas em relação aos outros está em sua estrutura
altamente customizável, desde sua aparência para o usuário, até ao formato da data que será
enviada para o banco de dados e até mesmo a possibilidade de criar condições para tornar datas
específicas inacessíveis, algo que será extremamente necessário quando precisarmos indicar
que todos os equipamentos em uma data específica já estão reservados.
Tudo isso nos permitiu criar um esboço daquilo que será o nosso projeto para atender a
demanda necessária para gerenciamento dos recursos tecnológicos das escolas envolvidas na
pesquisa, que foi realizada junto à comunidade escolar.
Para garantir a colaboração e o trabalho em equipe o esboço está armazenado na
plataforma GitHub. Nesse primeiro momento, optamos pela separação entre front-end (tudo
aquilo que envolve a interação do usuário cliente com a aplicação, sua interface gráfica e
comportamentos resultantes dessa interação) e back-end (lado do servidor, os bastidores do
projeto, responsável por receber as requisições dos usuários, verificar as disponibilidades no
banco de dados e entregar as respostas adequadas). Em relação à parte de visualizações o projeto
está hospedado na página do perfil de nosso colega de grupo, Marcelo Martins Ribeiro dos
Santos, no qual todos somos colaboradores e o endereço para acessar o projeto é
https://github.com/marcelo5g/projeto-integrador.
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Por outro lado, a parte de back-end e integração com banco de dados está sendo
desenvolvida pelo colega José William Rodrigues Pereira e pode ser acessado no endereço
https://github.com/JoseWRPereira/pi1-GestaoInteligenteRecursos.
As próximas etapas serão as mais desafiadoras, pois é o momento em que buscaremos
realizar a integração entre as ações dos usuários e o que acontece no banco de dados por meio
da combinação da declaração de condições específicas e consultas ao banco de dados para então
renderizar na página as datas e equipamentos disponíveis ou não. Com isso buscaremos atender
ao máximo as demandas apresentadas pela comunidade escolar nas respostas dos formulários,
como ‘Atualização constante das informações’, ‘Que haja um aviso quando esgotar algum
recurso disponível’ ou ‘Que seja intuitivo’.

2.4.3 Implementação e Testes


Para de fato testar se as nossas soluções são eficazes ou não dependemos da finalização
do projeto, colocando-o em produção por meio de um serviço de hospedagem para que de fato
o nosso público possa utilizá-lo e testá-lo. Entretanto, estamos constantemente retornando às
demandas apresentadas pela comunidade escolar nos formulários e verificando se nossa
aplicação está atendendo a todos os problemas que foram apresentados. O contato direto com a
comunidade nos permite constantemente apresentar pequenos trechos e protótipos da aplicação
isolados e pedimos sugestões sobre detalhes mais específicos, acumulando assim pequenas
críticas e sugestões que não apareceram nos formulários com o intuito de compreender quais
os pontos fracos que podem ser melhorados. Um exemplo disso foi a sugestão de um professor
de que na hora da reserva dos carrinhos de chromebooks, fosse apresentado a quantidade de
máquinas presentes em cada carrinho, algo que pode auxiliar bastante a rotina e a organização.
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3. REFERÊNCIAS

AQUILE, A.; FERREIRA, R. Controlando versões com Git e GitHub. São Paulo: Casa do código,
2014.
MACIEL, F. B. M. Python e Django-Desenvolvimento web moderno e ágil. Rio de Janeiro:
Altabooks, 2020.
IEEE - Instituteof Eletricaland Eletronics Engineers. Standards Glossary of Software
Engineering Terminology: Std 610.12, N.Y.,1990. 84p.

URL

SOUZA, I. MariaDB ou MySQL: saiba qual tecnologia de banco de dados escolher.


Disponível em https://rockcontent.com/br/blog/mariadb/ . Acesso em 04/10/2021
SPÍNOLA, R. O. Introdução à Engenharia de Requisitos. Disponível em
https://www.devmedia.com.br/introducao-a-engenharia-de-requisitos/8034#2. Acesso em
21/09/2021
MORAES, Janaína Bedani Dixon. Engenharia de Software 2 – Técnicas para levantamento
de Requisitos. Disponível em: http://www.devmedia.com.br/engenharia-de-software-2-
tecnicas-para-levantamento-de-requisitos/9151Acesso em: 21/09/2021 Comentado [V1]:

WILLIAN, J. Flask: O que é e como codar com esse micro framework Python. Disponível
em: http://blog.geekhunter.com.br/flask-framework-python/#o-que-e-o-flask Acesso em
29/09/2021

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