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RELAÇÕES PÚBLICAS NA

INTERNET
Professoras:
Glayce Coimbra e Lívia Ferrari
Texto em RP – ambiente internet
 Informação: ponto de partida das profissões
midiáticas.

 Diferenças: para RP a informação é


trabalhada tendo como meta a opinião dos
diversos públicos, visando a integração da
instituição. Relações Públicas está a serviço
da instituição.
BENEFÍCIOS DA INTERNET
PARA O RP
 Sua condição de mídia de massa;
 Ferramenta para a comunicação com a imprensa;
 Capacidade de localização do público alvo;
 Presença em tempo integral;
 Eliminação das barreiras geográficas;
 Facilidades que permite a busca da informação;
 Administração da comunicação em situações de
crise.
 “A informação permanece sendo o meio
de desencadear uma ação com objetivo: é
a condição necessária à eficácia dessa
ação” (Le Coadic, 1996, p. 42).

 Se os profissionais sabem quais são suas


necessidades e identificam os mecanismos
para a obtenção de informações
específicas, seu desempenho na realização
das atividades estará adequado.
 Simões (2001) para as Relações Públicas,
a informação é a matéria prima que
organiza o processo na medida em que
reduz incertezas respondendo as questões
inerentes aos interesses institucionais.

 O resultado do uso adequado da


informação é uma ação que favoreça o
conceito adequado da instituição.
A EVOLUÇÃO DOS VEÍCULOS
DE COMUNICAÇÃO
MEIOS DE TEMPO DE
COMUNICAÇÃO ACEITAÇÃO DATAS

Imprensa 400 anos De 1454 ao Século XIX


Telefone 70 anos De 1876 até o período posterior à
Segunda Guerra Mundial
Rádio 40 anos 1895 até o período entre as duas
guerras mundiais
Televisão 25 anos 1925 até os anos 50
Internet 7 anos 1990 até 1997
Pesquisa em Relações Públicas
 Andrade (1978) “uma análise de um mercado ou de opiniões entre
pessoas, grupos ou instituições. – Técnica usada para determinar
ou apreciar o comportamento do público. – Método para avaliar o
valor e a extensão de certos acontecimentos e identificar os seus
fatores determinantes” .

 As fases do processo de Relações Públicas são divididas em:


 1. determinação dos grupos e identificação dos públicos;
 2. apreciação do comportamento dos públicos;
 3. levantamento das condições internas da organização;
 4. revisão e ajustamento da política administrativa;
 5. amplo programa de informação;
 6. avaliação e controle dos resultados. (Andrade, 1978, p. 68).
Definição de Pesquisa - Conferp
 A função Diagnosticar envolve a realização de
investigações classificadas como: auditoria de
opinião; pesquisa de opinião; pesquisa
institucional; e pesquisa de cenário institucional.

 A pesquisa é uma das atividades privativas da


área, descrita como “processo interativo de
levantamento de dados e informações de
interesse de uma organização ”.
A pesquisa em um Portal
 Um Portal pode ser entendido

“como todo e qualquer site que sirva para a


entrada dos usuários na World Wide Web,
a primeira parada a partir da qual os
internautas decidem os passos seguintes
na rede mundial” (Pinho, 2003a, p. 122).
 A internet pode ser usada como veículo para
desenvolver múltiplas atividades de relações
públicas.

 Um survey no site da Web da empresa pode


coletar dos internautas informação instantânea a
respeito de opiniões sobre temas e questões de
interesse.
 O serviço de clipping on-line pode coletar dados
e fatos acerca da companhia, da mesma
maneira que o Web site pode ser uma sala de
imprensa virtual onde os jornalistas obtêm press
releases, fotografias e press kits (PINHO, 2003,
p. 18).
No caso específico de sites de
MÍDIA
 A informação é a matéria-prima a ser trabalhada.

 O portal tem um caráter público por interagir com os


internautas e um caráter corporativo por gerenciar o
processo de relacionamento com os públicos internos e
externos.

 Quanto ao fato de ser uma mídia digital, “os sites


noticiosos devem explorar ao máximo o potencial
interativo da Web. Enquetes e fóruns de discussão são
os recursos mais comuns para estimular a participação
do leitor e, adicionalmente, conquistar sua fidelidade”
(Pinho, 2003a, p. 145).
 A participação do usuário do portal pode
ser avaliada mediante o método de
observação e técnicas de pesquisa
empírica, com questionários e entrevistas
para estabelecer a situação real relativa ao
uso da mídia digital.

 As técnicas de pesquisa permitem que a


organização conheça “as experiências,
opiniões e preferências dos usuários ao
utilizarem um determinado sistema” (DIAS,
2003, p. 66).
 Ao navegar nas várias páginas elencadas foi possível
verificar aspectos em que a informação é necessária à
área de Jornalismo ou à área de Relações Públicas e a a
exposição de informações de interesse público e
institucional.

 Também, conforme o tipo de interatividade proposta


pelo portal, há condições de avaliar as expectativas dos
públicos em relação à organização e as suas opiniões
sobre as ações da empresa.
 Os comentários, sugestões e informações
técnicas para qualquer uma das seções da
empresa são dados necessários para as áreas de
Jornalismo e de Relações Públicas.

 Auxiliam a avaliar o comportamento dos


públicos, captando suas expectativas em uma
ação preventiva, e controlando os resultados de
programas e serviços implantados pela empresa.
Critérios de avaliação de um Portal
 a) as expectativas dos públicos em relação à organização;
 b) a opinião dos públicos sobre as ações da organização;
 c) a informação de interesse institucional;
 d) a informação de interesse público;
 e) a informação necessária à área de Jornalismo;
 f) a informação necessária à área de Relações Públicas;
 g) o conteúdo da informação solicitada;
 h) a informação solicitada a que tipo de usuário.

Assim, a informação de caráter institucional seria avaliada para


ações de interesse interno e externo às organizações.
 É preciso também compreender que
muitos usuários não são totalmente
familiarizados com computadores e com a
web, que seus equipamentos possuem
limitações e que, na maior parte dos
casos, a visita ao site é um meio e não um
fim.
 Muitas empresas, deslumbradas com os recursos de
mídia que a internet pode propiciar, acabam concebendo
sites esteticamente muito bonitos, mas que acabam, em
função de inúmeros recursos gráficos, sendo
extremamente difíceis de carregar e escondendo os
principais conteúdos.

 Por outro lado, no anseio de passar informação para


seus usuários, focam excessivamente na disposição
grandes volumes de conteúdo, e esquecem de estruturá-
lo de uma forma lógica e condizente com a necessidade
de seus clientes.
Características – texto de web
 Navegação intuitiva – texto lógico.
 Estruturar o conteúdo de maneira coerente à
navegação de um site de modo a atender as
diferentes demandas de públicos diferenciados:
um dos principais desafios de um site.
 Diferentes grupos tendem a percorrer diferentes
caminhos na busca de informação. Isto deve ser
analisado e testado antes, durante e após o
desenvolvimento de sites.
 Busca eficiente
 A busca em um site é muito mais que um
recurso ou ferramenta: ele é uma forma de
busca direta por informações.

 O sistema de busca deve trazer resultados


consistentes e de maneira rápida, assim como
oferecer maneiras de se refinar o que se busca
através de seleções específicas de áreas, datas e
tipos de arquivo.
 Manutenção Adequada de Conteúdo

 Um dos principais desafios de um site é


conseguir dar relevância e confiabilidade ao seu
conteúdo. Sites com bom conteúdo precisam ser
atualizados frequentemente e ter o conteúdo
constantemente revisado, evitando que
informações antigas sejam visualizadas como se
fossem novas.
 Textos Adequados para a Web

 Escrever para a Internet exige alguns cuidados não só na


construção dos textos, mas também na maneira como estes são
apresentados.

 Eles devem ser curtos, objetivos e apresentados de forma clara


para o usuário, permitindo que o mesmo navegue pelos textos de
forma a aprofundar seu grau de informação sobre o tema.

 Textos escritos para a Internet devem ser, concisos e objetivos,


evitando o uso exagerado de adjetivos, construções elaboradas e
termos e expressões demasiadamente técnicos fora de conteúdos
específicos.

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