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LEGISLAÇÃO DE SAÚDE
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LEI Nº 8.279, DE 31/03/2006
Art. 1º Fica criada a Indenização por Acidente em Serviço, no âmbito da Polícia Militar do
Espírito Santo, do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo e da Polícia Civil em
decorrência de acidente em serviço, nas seguintes condições:
I - se do acidente em serviço resultar afastamento superior a 5 (cinco) dias será devido ao
militar ou ao policial civil, Indenização por Acidente em Serviço, no valor dia/soldo ou
dia/vencimento correspondente aos dias de licença;
II - se do acidente em serviço resultar invalidez total e permanente será devido ao militar
ou ao policial civil, Indenização por Acidente em Serviço, em parcela única, correspondente a
20.000 (vinte mil) Valores de Referência do Tesouro Estadual - VRTEs;
III - se do acidente em serviço resultar morte será devido aos dependentes, Indenização por
Acidente em Serviço, em parcela única, correspondente a 20.000 (vinte mil) Valores de
Referência do Tesouro Estadual - VRTEs.
Art. 2º Considera-se acidente em serviço o dano físico ou mental, sofrido pelo militar ou
policial civil, que se relacione mediata ou imediatamente com o exercício de suas atribuições,
provocando perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho ou
perturbação física que possa vir causar a morte.
§ 1º Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo militar ou policial civil no
exercício de suas atribuições, inclusive quando em viagem para o
desempenho de missão oficial ou objeto de serviço;
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa;
III - sofrido no percurso para o local de refeição ou de volta dele, no intervalo do trabalho.
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica ao acidente sofrido pelo militar ou policial civil que,
por interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado o percurso.
Art. 3º A prova do acidente será feita em processo regular, devidamente instruído, inclusive
acompanhado de declaração das testemunhas do fato, cabendo ao Serviço de Perícia Médica
da Polícia Militar, quando se tratar de militar, ou ao Serviço de Perícia Médica do Instituto de
Previdência e Assistência dos Servidores do Estado do Espírito Santo, quando se tratar de
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policial civil, descrever, circunstanciadamente, o estado geral do acidentado,
mencionando as lesões produzidas e, bem assim, as possíveis consequências que poderão advir do
acidente.
Parágrafo único. Cabe ao comando ou ao chefe imediato do militar ou do policial civil
adotar as providências necessárias para dar início ao processo regular, de que trata este artigo.
CAPÍTULO VI
DO RECURSO
Art. 22 - O AO poderá ser revisto a qualquer tempo e ter a sua solução modificada pelo
Diretor de Saúde, quando eivado de vício que o torne nulo ou anulável, mediante parecer
emitido pela JMS ou JMSS, após inspeção de saúde no acidentado, excluído o AO
solucionado pelo Comandante-Geral ou Chefe do EM.
Parágrafo único - O Comandante-Geral ou o Chefe o EM poderá rever a solução do AO
que houver decidido, na situação descrita no artigo, mediante proposta do Diretor de Saúde,
devidamente instruída com o parecer emitido pela JMS ou JMSS.
Art. 23 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante-Geral das respectivas
corporações.
CAPÍTULO IX
FORMULÁRIOS E RELATÓRIOS
Art. 24 - Integram esta Instrução, os seguintes anexos:
I - Anexo I: Comunicação de Acidente:
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II - Anexo II: Laudo Descritivo da Lesão;
III - Anexo III: Portaria de AO;
IV - Anexo IV: Termo de Autuação;
V - Anexo V: Relatório de Atestado de Origem;
VI - Anexo VI: Relatório Médico de Encaminhamento de Acidentado à JMS.
92 TÍTULO I
DAS INSPEÇÕES DE SAÚDE
Art. 59 São consideradas “pessoas da família” para fins de concessão da Licença para
Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTSPF) aquelas listadas nos artigos 111 e 112 da
Lei nº 2.701, de 16.06.1972 e outros dependentes legais previstos na legislação em vigor.
Art. 60 O policial militar interessado solicitará a concessão da LTSPF ao seu comandante,
chefe ou diretor, que montará processo administrativo com levantamento social sobre a real
necessidade do acompanhamento integral do familiar pelo requerente.
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CAPÍTULO IX DA LICENÇA MATERNIDADE E ADOÇÃO
Art. 62 Será concedida licença maternidade à policial militar gestante por 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos, mediante inspeção médica, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º A licença poderá ser concedida a partir do primeiro dia do nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia do parto.
§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a policial militar será submetida a
exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico, a policial militar terá direito a
trinta dias de licença, contados do evento.
[...]