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Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Disciplina: Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho


Professor: Antonio Carlos

ALUNOS:
BEATRIZ CLEMENTINO LINS
CARLOS JOSÉ SOUZA DE GÓES JÚNIOR
TURMA: 12

Caso: João estava furando uma chapa de aço, na metalúrgica JKL. Para executar o serviço, equilibrava-se em cima de quatro caixotes de plásticos (os
caixotes estavam de maneira em pé), sem a utilização de óculos, de luvas e até mesmo de escada. Para realização da atividade, ele utilizava uma
furadeira portátil, ele já havia realizado diversos furos e a broca estava com o fio desgastado; por esta razão João estava forçando a penetração da
mesma. Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saiam do cabo extensão, exatamente onde havia um rompimento
que deixava descoberto os fios condutores de eletricidade. Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo, com a pressão ela
quebrou e, neste instante, ele voltou o rosto para ver o que acontecia, sendo atingido por um estilhaço da bronca em um dos olhos. Com o grito,
largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu. Um acontecimento semelhante ocorrido nesta semana empresa a seis meses
atrás, determinava o uso de óculos de segurança na execução da tarefa. Os óculos que João deveria ter usado estavam sujos e quebrados,
pendurados em um prego. Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos dois meses e o pessoal não gostava de
usar óculos, reclamavam das luvas e nunca receberam treinamento no que se refere a realização da atividade, por esta razão, o supervisor não se
preocupava em recomendar o uso dessas instruções para a execução da tarefa, alegando que tinha coisas mais importantes a fazer.
Matriz de Prioridades GUT

Problemas Gravidade Urgência Tendência GxUxT Classificação

Queda de altura pelo ato inseguro de está


se equlibrando em cima de quatro caixotes,
4 4 4 64 2°
onde deveria ser usada uma escada e
ancoragem.

Lesões envolvendo a broca da furadeira,


devido ao não uso dos óculos e luvas de
4 4 3 48 4°
proteção, e pelo fato da mesma apresentar
desgaste.

Choque elétrico causado por gambiarras uso


de ferramenta inadequada. 4 4 4 64

Falta de treinamento. 5 5 5 125 1°

Cuidado inadequado do EPI. 1 3 4 12



Gravidade
Todos sabemos que um pequeno problema pode evoluir para algo maior e, se não controlado, ser até mesmo uma
das causas da falência da sua empresa. Por isso, o primeiro termo leva em consideração o impacto que o seu
negócio pode sofrer caso aquele problema não seja solucionado.
Basicamente, é o momento de analisar o seu real tamanho e potencial de gerar
impactos negativos na empresa. Pode ser devastador ou, talvez, sequer causar
arranhões.
Para isso, você deve pontuar a gravidade do seu problema em uma escala de 1 a 5.
Urgência
Como o próprio nome sugere, o segundo termo leva em consideração o quão urgente aquele problema/tarefa precisa
ser priorizado para evitar maiores prejuízos. Em escala temporal, você define qual a necessidade de agir para
encontrar uma solução.
É algo que precisa ser resolvido para ontem ou que ainda pode esperar um momento mais
oportuno para ser abordado? Novamente, a pontuação da urgência pode ser feita de 1 a 5,
levando em consideração a seguinte classificação para URGÊNCIA.
Tendência
Por fim, mas não menos importante, é preciso que você avalie a tendência.
Ou seja, estamos falando da probabilidade daquele problema se agravar com o passar do tempo se nada for feito nada para solucioná-lo.

GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA


1 = SEM GRAVIDADE 1 = NÃO TEM PRESSA 1 = NÃO VAI PIORAR
2 = POUCO GRAVE 2 = PODE ESPERAR UM POUCO 2 = VAI PIORAR EM LONGO PRAZO
3 = GRAVE 3 = O MAIS CEDO POSSÍVEL 3 = VAI PIORAR EM MÉDIO PRAZO
4 = MUITO GRAVE 4 = COM ALGUMA URGÊNCIA 4 = VAI PIORAR EM POUCO TEMPO
5 = EXTREMAMENTE GRAVE 5 = AÇÃO IMEDIATA 5 = VAI PIORAR RAPIDAMENTE

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