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Apostila de Estática do Ponto Material. Prof. Dr.

Irval cardoso de Faria 1

APOSTILA DE ESTÁTICA DO
PONTO MATERIAL

Prof. Dr. Irval Cardoso de Faria

2°S de 2017
Apostila de Estática do Ponto Material. Prof. Dr. Irval cardoso de Faria 2

A Estática é a área da mecânica que estuda o equilíbrio dos corpos e pode ser dividida em duas
partes: A ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL e a ESTÁTICA DO CORPO RÍGIDO.

PONTO MATERIAL
Para entendermos a estática do ponto material, primeiramente precisamos saber o que é um
ponto material. Define-se ponto material como sendo um objeto cujas dimensões não são importantes no
estudo do movimento. Note que essa definição não está afirmando que, para ser um ponto material, um
objeto deva ser obrigatoriamente pequeno. Para entender melhor do que se trata, imagine uma carreta bem
grande fazendo uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro. Você deseja estudar a sua velocidade média
durante essa viagem. Isso pode ser feito de maneira bem simples, pois basta fazer a divisão da distância
percorrida pelo tempo de viagem, sem que para isso se precise saber o tamanho da carreta. Dessa maneira
podemos considerar a carreta como um ponto material, pois o tamanho dela nesse estudo não é
importante.

ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL


Agora que já sabemos o que é um ponto material, o que é necessário para que um objeto com
essas características possa ser mantido em equilíbrio estático?
De acordo com a primeira lei de Newton, sabemos que um corpo está em repouso ou em
movimento retilíneo e uniforme se a resultante das forças que atuam sobre ele é nula.
Nesse caso dizemos que o corpo está em equilíbrio, que por sua vez pode ser estático, quando o
corpo está em repouso; ou dinâmico, quando o corpo está em movimento.
A Estática é o capítulo da Mecânica que estuda corpos que não se movem, estáticos. A ausência
de movimento é um caso especial de aceleração nula, ou seja, pelas Leis de Newton, uma situação em que
todas as forças que atuam sobre um corpo se equilibram. Portanto, a soma vetorial de todas as forças que
agem sobre o corpo deve ser nula.

Figura -1-

Então devemos somar todas as forças e a resultante, desta soma deve ser nula.
Note que temo a força F1 de 10 Newtons para a esquerda e uma F2 de 10 Newtons para direita,
logo elas e anulam; sendo assim o corpo não sai do lugar; ou seja está parado = estático.
Representamos este estado por:

⃗ =𝟎
∑𝑭

Note que a fórmula acima mostra que: parar que um corpo esteja parado não significa não termos
forças atuando nele; podemos sim ter várias forças atuantes neste corpo; o importante é que a soma delas
seja nula (zero). È importante notar que ao somarmos forças devemos levar em consideração a direção e
sentido nos quais elas estão atuando:
se no mesmo sentido e direção, devemos somá-las;
se estão em sentido contrário devemos subtraí-las.

E caso não tenhamos forças que estejam dispostas como na figura acima; como devemos
proceder. Como exemplo veja a figura abaixo.
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Figura -2-. Ponto material p em equilíbrio sob a ação de forças

Observe que neste as forças F1 está atuando no eixo X, a força F4 está atuando no eixo Y; mas as
forças F2 e F3 estão atuando em que eixos?
A resposta a esta pergunta é fácil: as forças estão atuando tanto no eixo X quanto no eixo Y. Mas
lembremos das regras da matemática: não podemos somar ou subtrair “coisas”, diferentes; ou seja não
podemos somar diretamente fenômenos que ocorrem no eixo X, com fenômenos que ocorrem no eixo Y.
Então como devemos proceder para, a partir dessas quatro forças, chegarmos a uma única força;
chamada de Força Resultante.
Nestes casos, onde temos forças em todas as direções e sentido (estudo se restringir ao plano)
adotarmos o seguinte procedimento:
Primeiro: adotamos dois eixos (x e y) como referência e estudamos as componentes das forças,
nos respectivos eixos:
⃗⃗⃗⃗𝒙 = ⃗𝟎
∑𝑭 ⃗⃗⃗⃗𝒚 = ⃗𝟎
∑𝑭

Mas por que devemos proceder desta maneira?


Resp. Devemos proceder assim toda a vez que a grandeza em estudo for um vetor

Mas o qual o significado de força ser um vetor?


Note que ao mudarmos o sentido ou a direção da força aplicada ao corpo, muda completamente a
nova posição na qual o corpo se encontrará.
Comecemos por definir uma grandeza escalar.

Grandeza escalar.
Grandeza definida por um valor numérico (módulo) e
unidade de medida.

Algumas vezes necessitamos mais que um número e unidade para representar uma grandeza.
física.
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Grandeza Vetorial
Algumas vezes necessitamos mais que um número e
unidade para representar uma grandeza física. Sendo assim, surgiu
uma representação matemática que expressa outras características
de uma grandeza.....O VETOR:

O que é um Vetor?
 É um ente matemático representado por um segmento de reta orientado. E tem algumas
características básicas.
 Possuí módulo. (Que é o comprimento da reta)
 Tem uma direção.
 E um sentido. (Que é pra onde a “flecha” está apontando).

Representação de uma Grandeza Vetorial

 As grandezas vetoriais são representadas da seguinte forma: a letra que representa a grandeza, e
uma a “flechinha” sobre a letra. Da seguinte forma...

 Comparação entre vetores

Vetores Iguais

Mesmo Módulo

Mesma Direção 𝑎 = 𝑏⃗
Mesmo Sentido
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Vetores Opostos

Sobre os vetores b e c podemos afirmar que têm o


mesmo módulo, mesma direção, mas sentidos opostos.
𝑎 = 𝑏⃗ = −𝑐

Como se faz a Adição de Vetores?

Regra do Polígono.

 É utilizada na adição de qualquer quantidade de vetores.


 Exemplo:

Para isto devemos posicionar cada vetor junto ao outro de


forma que a extremidade de um vetor coloca-se junto à origem
do outro.

E o vetor soma, ou também chamado vetor resultante, será o


vetor que une a origem do primeiro do primeiro com a extremidade do último, formando assim
um polígono.

Exercícios.

1-) Qual é o vetor resultante do sistema de vetores ao lado?

Colocam-se todos os vetores em sequência, ou seja, a origem do


segundo na extremidade do primeiro e assim sucessivamente.

O que ocorre se trocarmos a ordem dos vetores?


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PROJEÇÃO DE VETORES ou DECOMPOSIÇÃO VETORIAL

Fy

x
Fx

Equilíbrio da partícula sujeita a várias forças.

Considere uma partícula no centro de coordenadas da figura abaixo.

Para podermos fazer operações matemáticas com as diferentes forças envolvidas, é necessário
fazer a decomposição destas forças nos eixos x e y.
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Expressão de um Vetor
Depois de calcular as componentes de um vetor, pode-se escrevê-lo em termos delas, por meio
da expressão:

Exemplo

Dado o vetor abaixo, determinar: (a) suas componentes ortogonais. (b) sua expressão vetorial.

(a) suas componentes

(b) sua expressão

ADIÇÃO DE VETORES.
Regra das Componentes

• Decompor o vetor nas componentes horizontal e vertical;


• Efetuar a soma das componentes, separadamente.

Exemplo

Dados os vetores a seguir, determine a soma:

Solução: Escrever cada vetor na forma das componentes:

Somar as componentes:
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Representar o vetor soma:

Módulo de um Vetor.

Dado o vetor:

Seu módulo será dado aplicando-se o Teorema de Pitágoras:

Exemplo

Seja o Vetor S, representado a seguir. Qual seu módulo?

Solução:

Módulo e Direção da Força Resultante.

Módulo da Força Resultante:

∑ ⃗⃗⃗
𝑭 𝑿 = ⃗⃗⃗
𝑭 𝑹𝑿 ∑ ⃗⃗⃗
𝑭 𝒚 = ⃗⃗⃗
𝑭 𝑹𝒚

𝑭𝑹 = √𝑭𝟐𝑹𝒙 + 𝑭𝟐𝑹𝒚

Direção da Força Resultante:


𝑭𝑹𝒚
𝜽 = 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈
𝑭𝑹𝒙
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Exercícios Resolvidos.

1) O elo da figura está submetido as forças F1 e F2,


determine a intensidade e a orientação da força resultante.
Sol.
Decomposição das Forças.
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2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes


e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força
resultante.

Exercícios Propostos.

1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2.


Determine o módulo e a direção da força resultante.
Resp. FR = 298,25N ,

2) Duas lanchas rebocam um barco de


passageiros que se encontra com problemas
em seus motores. Sabendo-se que a força
resultante é igual a 30kN, encontre suas
componentes nas direções AC e BC.
Resp. FAC = 20,52 kN e FCB = 15,96 kN.
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3) Determine a intensidade da força resultante e


indique sua direção.

4) Determine a intensidade da força resultante e indique sua


direção.

5) A chapa está submetida a duas forças FA e FB como mostra a


figura. Se θ = 60º, determine a intensidade da força resultante e sua
intensidade em relação ao eixo horizontal.

6) A caminhonete mostrada é rebocada por duas


cordas. Determine os valores de FA e FB de modo
a produzir uma força resultante de 950N
orientada no eixo x positivo, considere θ = 50º.

7) O parafuso tipo gancho mostrado na figura está sujeito a duas forças


F1 e F2. Determine o módulo e a direção da força resultante.
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8) A tora de madeira é rebocada pelos


dois tratores mostrados, sabendo-se que a
força resultante é igual a 10kN e está
orientada ao longo do eixo x positivo,
determine a intensidade das forças FA e
FB. Considere θ = 15º.

9) O gancho da figura está submetido as forças F1 e F2,


determine a intensidade e a orientação da força resultante.

̂
EXERCÍCIOS SOBRE VETORES NA BASE 𝐢̂, 𝐣̂, 𝐤

1- Os vetores, nos itens abaixo, representam Fy


arc tg
forças. Fx
a-) Obtenha o módulo e a direção destas forças.
b-) Obtenha a força resultante, relativa às forças que é o ângulo formado entre a força e o eixo dos
abaixo. x.
a) 𝐅𝟏 = 𝟐, 𝟓𝐢̂ + 𝟑, 𝟎𝐣̂

b-) 𝐅𝟐 = −𝟓, 𝟎𝐣̂


a-) Para 𝐅𝟏

c-) 𝐅𝟑 = −𝟐, 𝟎𝐢̂ + 𝟒, 𝟐𝐣̂ ⃗ 1 ‖ = √(2,5)2 + (3)2 =√6,25 + 9


Módulo: ‖F
d-) 𝐅𝟒 = −𝟑, 𝟎𝐢̂ − 𝟓, 𝟏𝐣̂ =√15,25 = 3,90 N.

3
Sol. Direção: arc tg = 50,190
2,5

Este exercício procura evidenciar o fato de uma


b-) Para 𝐅𝟐
força ser uma grandeza vetorial e por este motivo
ter módulo, direção e sentido. ⃗ 2 ‖ = √(0)2 + (−5)2 =√25 =5,00N.
Módulo: ‖F
O módulo de um vetor é calculado por:
Direção: como temos, somente a componente y da
força, esta forma um ângulo de 900 graus com o
⃗ ‖ = √(Fx )2 + (Fy )2
‖F eixo dos x.

e a direção vem dada por : c-) Para 𝐅𝟑


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⃗ 3 ‖ = √(−2,0)2 + (4,2)2
Módulo:‖F c-) 𝐅 = 𝟐, 𝟎𝐢̂ + 𝟑, 𝟎𝐣̂

=√4 + 17,64 =√21,64 = 4,65 N. d) 𝐅 = 𝟏, 𝟒𝐢̂ − 𝟒, 𝟑𝐣̂

4,2
Direção: arc tg = 64,530 observe, representando 6-) Obtenha os componentes cartesianos dos
2
esta força no sistema cartesiano, que ela está no ⃗ , ⃗⃗⃗
vetores 𝐀 ⃗ , a seguir, determine o módulo e
𝐁, 𝐂, 𝐃
segundo quadrante e o ângulo também; entre x e y. direção do vetor ⃗ =𝐀
𝐗 ⃗ +𝐁
⃗ − 𝟑𝐂 −
⃗ .
𝟒𝐃
d-) Para 𝐅𝟒
A = 7,0N, B = 10,0N, C = 12,0N, D = 8,0N
Módulo:
⃗ 4 ‖ = √(−3)2 + (−5,1)2 =√9 + 26,01
‖F y
=√9 + 26,01 = 5,92N. C B
0
5,1 0
30
Direção: arc tg = 59,53 observe, representando
3 0
esta força no sistema cartesiano, que ela está no 60 x
terceiro quadrante e o ângulo também; entre x e y. A
0
40
2-) Dados os vetores :
D
⃗ = 𝟓, 𝟎𝐢̂ − 𝟑, 𝟎𝐣̂ e 𝐁
𝐀 ⃗ = −𝟐, 𝟎𝐢̂ + 𝟒, 𝟎 𝐣̂
7-) Os vetores abaixo representam duas forças.
Determine o módulo e direção dos vetores: a-) Obtenha o módulo e a direção destas forças.
b-) Obtenha a força resultante, e sua direção, das
⃗ =𝐀
a-) 𝐃 ⃗ −𝐁
⃗ forças abaixo.
a) 𝐅 = −𝟐, 𝟎𝐢̂ + 𝟑, 𝟎𝐣̂
⃗ =𝐀
b-) 𝐄 ⃗ +𝐁

b-) 𝐅 = 𝟒, 𝟎𝐢̂ + 𝟏, 𝟓 𝐣̂
⃗ −𝐀
c-) 𝐅 = 𝐁 ⃗

3-) Dados os vetores


8-) Uma força intensidade 5,00N atua em um
corpo, numa direção que forma um ângulo de
a) 𝐅 = 𝟓, 𝟎𝐢̂ + 𝟑, 𝟎𝐣̂ 300 com a horizontal. Obtenha as componentes
cartesianas desta força considerando o eixo x na
b-) 𝐅 = −𝟐, 𝟎𝐢̂ − 𝟓, 𝟎 𝐣̂ direção horizontal e o eixo y na direção vertical.

c-) 𝐅 = 𝟒, 𝟎𝐢̂ + 𝟒, 𝟎𝐣̂


𝐅
⃗ =
Determine o Módulo e a direção do vetor 𝐃
⃗ − 𝟑𝐁⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗+ 𝟒, 𝟎𝐂 300
𝟐, 𝟎𝐀

4-) Uma partícula desloca-se 5,0m para leste e, em


seguida, 2,0m para o norte. Qual o deslocamento Sol. Uma vez que temos a força F atuando tanto
resultante? na direção x quanto na direção y, devemos
decompô-la para encontrar as suas componentes;
5) Os vetores abaixo, representam forças que logo devemos montar um diagrama de forças
agem sobre uma partícula. Obtenha seus módulos e utilizando os eixos x e y, ou seja, o sistema
cartesiano
y
direções e represente-os no sistema cartesiano
correspondente
𝐅
𝐅𝐲
a) 𝐅 = −𝟏, 𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟑𝐣̂ 300
𝐅𝐱 x
b-) 𝐅 = −𝟏, 𝟕𝐢̂ − 𝟑, 𝟏𝟎 𝐣̂
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Usando a definição de seno e cosseno, obtemos: Caso seja necessário expressar a força resultante
em função de suas componentes devemos escrevê-
⃗Fx = F cos 300 î e ⃗Fy = F sen 300 ĵ ; assim la da seguinte forma:

⃗ x = F (0,87)î
F ⃗ y = F (0,5)ĵ ; ou
e F 𝐅 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N

⃗ x = 0,87Fî
F ⃗ y = 0,5Fĵ ,
e F

Como o módulo de F = 5,00N, obtemos: Caso seja necessário expressar a força resultante
em função de suas componentes devemos escrevê-
⃗Fx = 0,87(5)î e ⃗Fy = 0,5(5)ĵ , la da seguinte forma:

𝐅𝐱 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ N e 𝐅𝐲 = 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N, 𝐅 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N

Caso seja necessário expressar a força resultante


em função de suas componentes devemos escrevê-
la da seguinte forma: 10-) Uma força intensidade 5,00N atua em um
corpo, numa direção que forma um ângulo de
𝐅 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N 300 com a horizontal. Obtenha as componentes
cartesianas desta força considerando o eixo x na
9-) Uma força intensidade 5,00N atua em um direção horizontal e o eixo y na direção vertical.
corpo, numa direção que forma um ângulo de
F
600 com a vertical. Obtenha as componentes
cartesianas desta força considerando o eixo x na
direção horizontal e o eixo y na direção vertical. 300

F
600 Sol. Uma vez que temos a força F atuando tanto
na direção x quanto na direção y, devemos
decompô-la para encontrar as suas componentes;
logo devemos montar um diagrama de forças
Sol. Uma vez que temos a força F atuando tanto utilizando os eixos x e y, ou seja, o sistema
na direção x quanto na direção y, devemos cartesiano.
decompô-la para encontrar as suas componentes; y
logo devemos montar um diagrama de forças
utilizando os eixos x e y, ou seja, o sistema
𝐅 𝐅𝐲
cartesiano y
300
𝐅𝐢̂ x
0 𝐅
𝐅𝐲 60

𝐅𝐢̂ x Usando a definição de seno e cosseno, obtemos:


Usando a definição de seno e cosseno, obtemos:

⃗Fx = F sen 600 î e ⃗Fy = F cos 600 ĵ ; assim ⃗Fx = F cos 300 î e ⃗Fy = F sen 300 ĵ ; assim

⃗ x = F (0,87)î ⃗ y = F (0,5)ĵ ; ou ⃗Fx = F (0,87)î e ⃗Fy = F (0,5)ĵ ; ou


F e F

⃗ x = 0,87Fî ⃗ y = 0,5Fĵ ⃗ x = 0,87Fî


F ⃗ y = 0,5Fĵ
e F
F e F

Como o módulo de F = 5,00N, obtemos: Como o módulo de F = 5,00N, obtemos:

⃗ x = 0,87(5)î ⃗ y = 0,5(5)ĵ , ⃗ x = 0,87(5)î


F ⃗ y = 0,5(5)ĵ ,
e F
F e F

𝐅𝐱 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ N e 𝐅𝐲 = 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N, 𝐅𝐱 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ N e 𝐅𝐲 = 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N,


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Caso seja necessário expressar a força resultante 𝐅𝐱 = 𝟐𝟎, 𝟖𝟖, 𝟎𝐢̂ N e 𝐅𝐲 = 𝟏𝟐, 𝟎𝟎𝐣̂ N,
em função de suas componentes devemos escrevê-
la da seguinte forma: Caso seja necessário expressar a força resultante
em função de suas componentes devemos escrevê-
𝐅 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N la da seguinte forma:

Caso seja necessário expressar a força resultante 𝐅 = 𝟐𝟎, 𝟖𝟖𝐢̂ + 𝟏𝟐, 𝟎𝟎𝐣̂ N
em função de suas componentes devemos escrevê-
la da seguinte forma: 12-) Três forças 𝐅𝟏 , 𝐅𝟐 e 𝐅𝟑 , coplanares de
intensidade 5,0N, 8,0N, e 3,0N respectivamente
𝐅 = 𝟒, 𝟑𝟓𝐢̂ + 𝟐, 𝟓𝟎𝐣̂ N atuam sobre um corpo. Determine uma quarta
força, que somada às outras três, forneça a
11-) Uma força forma um ângulo de 300 com a resultante nula (corpo em equilíbrio).
horizontal, conforme a figura. A intensidade da
força é variável com o tempo, sendo dada por: F2
F = 5,0t2 + 2,0 (S.I.)

Obtenha as componentes cartesianas desta força. 600


Determine estas componentes nos instante t =
2,0s. 450

y F1
F(t)
F3
13-) A massa do corpo A, na figura é de
MA=10N. Determine o valor do peso e da
300 força de tensão no fio. Dado (g = 9,8 ms-2.
x

Sol. Conforme solução dos exercícios 1, 2 e 3,


devemos projetar esta força nos eixos x e y para
encontrarmos as suas componentes; assim:

Usando a definição de seno e cosseno, obtemos: A

⃗ x = F cos 300 î e F
F ⃗ y = F sen 300 ĵ ; assim 14-) Os pesos dos corpos A e B são P A=
60,0N e PB = 80N. Faça, separadamente, os
⃗ x = F (0,87)î
F ⃗ y = F (0,5)ĵ ; ou
e F diagramas de forças atuantes em cada corpo e
no nó. Calcule a intensidade de cada força
⃗Fx = 0,87Fî e ⃗Fy = 0,5Fĵ , atuante nos corpos e nos fios.

Como o F = 5,0t2 + 2,0, obtemos:

⃗Fx = (𝟓, 𝟎𝐭 𝟐 + 𝟐, 𝟎). 0,87î e


2 5
⃗ y = (𝟓, 𝟎𝐭 𝟐 + 𝟐, 𝟎). 0,5ĵ
F
600 3 450
Para o instante t=2s, temos:

⃗ x = (𝟓, 𝟎(𝟐)𝟐 + 𝟐, 𝟎). 0,87î Nó2


F e 1 4
Nó1
⃗ y = (𝟓, 𝟎(𝟐)𝟐 + 𝟐, 𝟎). 0,5ĵ
F A B
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15-) Dois corpos A e B são ligados por um fio 18-) Um corpo está sob a ação de três forças: F1
que passa por uma roldana, como na figura abaixo. que é uma força de intensidade constante 5,0 N, F2,
O bloco sobe o plano inclinado a uma velocidade que forma um ângulo de 370 com a horizontal, mas
constante. A força de atrito entre o bloco e o plano tem a intensidade variável com o tempo, sendo
inclinado é fat. Determine, separadamente, a dada por F2(t) = 4,0t2 e F3 que forma um ângulo de
resultante das forças que agem sobre cada corpo. 600 com a vertical, de acordo com a figura, e tem
intensidade dada por F3(t) = 1,0 + 2,0t2. Determine
a resultante e calcule seu módulo e direção no
instante t = 1,0s.

A
B Ver

β F2

0
37 Hor
16-) Um corpo de peso P = 10,0N é ligado a fios,
0
como mostra a figura. Obtenha as 60
componentes cartesianas de todas as forças
que agem sobre ele, bem como a força
resultante, escrevendo-a utilizando a base 𝐢̂, 𝐣̂.
F1
0
60 F3

0
29,4N
60 19-) Uma força de intensidade 10,0 N é aplicada a
15,3N um bloco que está apoiado sobre um plano
21,2N inclinado de um ângulo de 450 em relação a
horizontal. Obtenha as componentes as
13,0N
componentes cartesianas desta força,
0 15,5N considerando:
35 0
40
a-) o eixo x horizontal e o eixo x vertical.

b-) o eixo x paralelo ao plano inclinado e o y


17-) As intensidades das forças representadas no
perpendicular ao plano.
diagrama são:

F1 = 3,0 N F2 = 3,0 N F

F3 = 5,0 N F4 = 4,0 N
y A 300

F2
450
450
F1 x
60 0 20-) Os pesos dos corpos A e B são
F3 F4 respectivamente, PA = 100N e PB = 80N.
Determine, separadamente, as componentes
resultantes das forças que agem sobre cada corpo e
cada nó.
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20-) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado


600 700 na figura. Especifique os ângulos diretores
coordenados de F2, de modo que a força resultante
FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha
intensidade de 800N.

A B

18-) O suporte está sujeito as duas forças


mostradas. Expresse cada força como um vetor
cartesiano e depois determine a força resultante,
Sol.:
a intensidade e os ângulos coordenados diretores
dessa força.

19-) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as


três forças mostradas. Expresse cada força na
forma vetorial cartesiana e determine a intensidade
e os ângulos diretores coordenados da força
resultante.
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1) A corda mostrada na figura está presa aos


pontos A e B, determine seu comprimento e sua
direção, medidos de A para B.

Vetor Força Orientado ao Longo de


uma Reta.
Pode-se definir uma força como um vetor
cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma
direção e sentido que o vetor posição orientado do
ponto A para o ponto B na corda, chamado de
vetor unitário 𝐮
⃗.
𝐅 = 𝑭. 𝐮

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2) A placa circular é parcialmente suportada pelo


cabo AB. Sabe-se que a força no cabo em A é
igual a 500N, expresse essa força como um vetor
cartesiano.

3) A estrutura mostrada na figura está submetida a


uma força horizontal. Determine as coordenadas
dos vetorea AB, CB, DB.
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C
4-) A cobertura é suportada por cabos como
mostrado. Determine a intensidade da força
resultante que atua em A.

6) Determine o comprimento da corda AC da


figura, de modo que a luminária de 8kg seja
suspensa na posição mostrada. O comprimento não
deformado da mola é LAB = 0,4m e a mola tem
rigidez KAB = 300N/m.

5) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o


equilíbrio do motor de 250kg mostrado na figura.
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que o deslocamento do anel em relação a parede


seja d =1,5m.

7) Determine a força necessária nos cabos AB e


10) Determine as forças necessárias nos cabos AB
AC para suportar o semáforo de 12kg.
e AC da figura para manter a esfera D de 20kg em
equilíbrio. Dados: F = 300N e d = 1m.

8) Determine a deformação que cada mola deve ter


para equilibrar o bloco de 2kg. As molas
encontram-se em posição de equilíbrio.

11) Os três cabos são usados para suportar a


luminária de 800N. Determine a força
desenvolvida em cada cabo para a condição de
equilíbrio.

9) A mola ABC da figura tem rigidez de 500N/m e


comprimento sem
deformação de 6m. Determine a força horizontal F
aplicada a corda que está presa ao anel B de modo
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12-) Obtenha as componentes cartesianas dos


vetores indicados representados pelos cabos que
fixam a torre de transmissão da figura abaixo.

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